A região de Roraima é dominada por interesses estrangeiros, principalmente americanos. Os americanos controlam o acesso às reservas indígenas e exploram seus recursos naturais, como petróleo e minérios, sem restrições. Isto levanta preocupações de que os EUA eventualmente anexarão parte da Amazônia brasileira.
1. DESABAFO DE QUEM ESTÁ LÁ Segue um relato de uma pessoa conhecida e séria, que passou recentemente em um concurso público federal e foi trabalhar em Roraima:
2. Trata-se de um Brasil que a gente não conhece. As duas semanas em Manaus foram interessantes para conhecer um Brasil um pouco diferente, mas chegando em Boa Vista (RR) não pude resistir a fazer um relato das coisas que tenho visto e escutado por aqui. Conversei com algumas pessoas nesses três dias , desde engenheiros até pessoas com um mínimo de instrução. Pra começar o mais difícil de se encontrar por aqui é roraimense. Pra falar a verdade, acho que a proporção de um roraimense para cada 10 pessoas é bem razoável; tem gaúcho, carioca, cearense, amazonense, piauiense, maranhense e por aí vai. Na única rodovia que existe em direção ao Brasil (liga Boa Vista a Manaus, cerca de 800 Km), existe um trecho de aproximadamente 200Km (reserva indígena de Waimiri Atroari) por onde você só passa entre 6:00 da manhã e 6:00 da tarde. Nas outras 12 horas a rodovia é fechada pelos índios (com autorização da FUNAI e dos americanos), para que os mesmos não sejam incomodados.
3. DETALHE: Você não passa se for brasileiro. O acesso é livre aos americanos, europeus e japoneses.
4. Dos 70% de território indígena, diria que em 90% dele ninguém entra sem uma grande burocracia e autorização da FUNAI.
5. DETALHE: Americanos entram na hora que quiserem; se você não tem uma autorização da FUNAI, mas tem dos americanos, então você pode entrar. A maioria dos índios fala a língua nativa além do inglês ou francês, mas quase ninguém fala português. É comum na entrada das reservas encontrarem-se hasteadas bandeiras americanas ou inglesas.
6. É comum se encontrar por aqui americanos tipo nerds caçando borboletas e joaninhas para catalogá-las, mas, pasmem: Se você quiser montar uma empresa para exportar plantas e frutas típicas como cupuaçú, açaí, camu-camu, etc., medicinais ou componentes para fabricação de remédios, Pode se preparar para pagar Royalties para empresas japonesas e americanas que já patentearam a maioria dos produtos típicos da amazônia .