SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 10
História da Música Popular  4. Joaquim Antônio da Silva Calado
Joaquim Antônio da Silva Callado, flautista e compositor,  nasceu em 11 de julho de 1848 no Rio de Janeiro e faleceu em 20 de março de 1880. É considerado o pai dos chorões e foi o mais popular músico do Rio de Janeiro imperial. Começou estudando flauta e piano em casa com seu pai, que era mestre da Banda Sociedade União de Artista, e aos oito anos já aprendia composição e regência com Henrique Alves de Mesquita. Antes de completar 18 anos, já se apresentava em bailes e saraus familiares. Pouco depois, fez sua primeira apresentação em concerto, como flautista, para a família imperial. Flor Amorosa
Sua composição de estréia, "Querosene", foi feita em 1863, aos 15 anos, e o primeiro sucesso em 1867, uma quadrilha chamada "Carnaval". No mesmo dia do lançamento, 19 de junho, seu pai faleceu de endocardite aos 52 anos. No dia 13 de janeiro de 1869, a sua primeira polca foi publicada, chamada “Querida por todos”, dedicada à Chiquinha Gonzaga. Em 1873, Callado compôs “Lundu Característico”, que foi o primeiro lundu apresentado num concerto. Este fez tanto sucesso que ele foi nomeado para a cadeira de flauta do Império no Conservatório de Música. Em 1875, foram publicadas as polcas “Como é bom” e “Cruzes, minha prima!”.  Cruzes, Minha Prima!
Neste mesmo período, Callado criou o primeiro grupo de choro. Inicialmente composto por dois violões, uma flauta e um cavaquinho. O grupo começou adotando a polca-de-serenata, que trazia passagens modulantes em ritmo acelerado. No começo, o choro possuía improvisações, em que os violões criavam o ambiente para a flauta solar e o cavaquinho fazia um papel intermediário entre eles. Callado foi parceiro de Viriato Figueira da Silva, Ismael Correia, Lequinho e outros chorões. Era amigo do compositor de modinhas Chiquinho Albuquerque e do flautista belga Matheus André Reichert, que D. Pedro II contratou para animar os Saraus do Paço em 1859. Em 1879, Callado recebeu a mais alta condecoração do Império: A Ordem da Rosa. Um ano depois, no dia 20 de março de 1880, falece de meningo-encefalite perniciosa. Querida por Todos
Depois de onze dias, foi colocada à venda sua última composição, a polca Flor amorosa. No dia 17 de dezembro de 1883, alguns músicos organizaram um festival e com a renda construíram um único mausoléu no cemitério de São Francisco Xavier para unir os restos mortais de Callado e Viriato Figueira da Silva, que faleceu em 1883. A transferência dos restos foi realizada no dia 27 de julho de 1885
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
O Choro O "choro" é o gênero criado a partir da mistura de elementos das danças de salão européias (como o schottisch, a valsa, o minueto e, especialmente, a polca) e da música popular portuguesa, com influências da música africana. De início, era apenas uma maneira mais emotiva, chorosa, de interpretar uma melodia, cujos praticantes eram chamados de chorões. Como gênero, o choro só tomou forma na primeira década do século 20, mas sua história começa em meados do século XIX, época em que as danças de salão passaram a ser importadas da Europa. A abolição do tráfico de escravos, em 1850, provocou o surgimento de uma classe média urbana (composta por pequenos comerciantes e funcionários públicos, geralmente de origem negra), segmento de público que mais se interessou por esse gênero de música.
Em termos de estrutura musical, o choro costuma ter três partes (ou duas, posteriormente), que seguem a forma rondó (sempre se volta à primeira parte, depois de passar por cada uma). A origem do termo choro já foi explicada de várias maneiras. Para o folclorista Luís da Câmara Cascudo, esse nome vem de xolo, um tipo de baile que reunia os escravos das fazendas; de xoro, o termo teria finalmente chegado a choro. Por outro lado, Ary Vasconcelos sugere que o termo liga-se à corporação musical dos choromeleiros, muito atuantes no período colonial. José Ramos Tinhorão defende outro ponto de vista: explica a origem do termo choro por meio da sensação de melancolia transmitida pelas baixarias do violão (o acompanhamento na região mais grave desse instrumento). Já o músico Henrique Cazes, autor do livro Choro – Do Quintal ao Municipal, a obra mais completa já publicada até hoje sobre esse gênero, defende a tese de que o termo decorreu desse jeito marcadamente sentimental de abrasileirar as danças européias.
 
Veja documentário sobre choro feito em 1974 por Antonio Carlos Fortura. Disponível no Site

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt? (20)

Música estilo musical
Música   estilo musicalMúsica   estilo musical
Música estilo musical
 
Musica classica
Musica classicaMusica classica
Musica classica
 
Estilos Musicais
Estilos MusicaisEstilos Musicais
Estilos Musicais
 
Música Portuguesa
Música PortuguesaMúsica Portuguesa
Música Portuguesa
 
Curso de Música
Curso de MúsicaCurso de Música
Curso de Música
 
Modinha e lundu
Modinha e lunduModinha e lundu
Modinha e lundu
 
António vivaldi
António vivaldiAntónio vivaldi
António vivaldi
 
História da música clássica
História da música clássicaHistória da música clássica
História da música clássica
 
Dança maxixe
Dança maxixeDança maxixe
Dança maxixe
 
Folheto heitor villa lobos
Folheto heitor villa lobosFolheto heitor villa lobos
Folheto heitor villa lobos
 
Música Brasil
Música BrasilMúsica Brasil
Música Brasil
 
Música, Artes Visuais, Dança e Teatro - Idade Média, Renascimento e Barroco
Música, Artes Visuais, Dança e Teatro - Idade Média, Renascimento e BarrocoMúsica, Artes Visuais, Dança e Teatro - Idade Média, Renascimento e Barroco
Música, Artes Visuais, Dança e Teatro - Idade Média, Renascimento e Barroco
 
Zeca afonso
Zeca afonsoZeca afonso
Zeca afonso
 
Historia do fado 65
Historia do fado 65Historia do fado 65
Historia do fado 65
 
Carnaval ppt 2017
Carnaval ppt 2017Carnaval ppt 2017
Carnaval ppt 2017
 
Origem dos Estilos de músicas do Brasil.
Origem dos Estilos de músicas do Brasil.Origem dos Estilos de músicas do Brasil.
Origem dos Estilos de músicas do Brasil.
 
Dança renascentista
Dança renascentista  Dança renascentista
Dança renascentista
 
9.1917 1920
9.1917 19209.1917 1920
9.1917 1920
 
Música clássica
Música clássicaMúsica clássica
Música clássica
 
Seminário sobre a historia da música brasileira
Seminário sobre a historia da música brasileiraSeminário sobre a historia da música brasileira
Seminário sobre a historia da música brasileira
 

Andere mochten auch

Música Popular Brasileira
Música Popular BrasileiraMúsica Popular Brasileira
Música Popular Brasileiraluzilson44
 
Canção de protesto
Canção de protestoCanção de protesto
Canção de protestoJonas Freitas
 
MúSica Popular Na Republica
MúSica Popular Na RepublicaMúSica Popular Na Republica
MúSica Popular Na RepublicaClaudio Sant Ana
 
Da música popular portuguesa ao PopRock
Da música popular portuguesa ao PopRockDa música popular portuguesa ao PopRock
Da música popular portuguesa ao PopRockJoão Pinto
 
Mpb manuela corrigido
Mpb manuela corrigidoMpb manuela corrigido
Mpb manuela corrigidoElô Ribeiro
 
Manifestação sócio cultural
Manifestação sócio culturalManifestação sócio cultural
Manifestação sócio culturalJunior Onildo
 
" A LÍNGUA DE EULÁLIA"
" A LÍNGUA DE EULÁLIA"" A LÍNGUA DE EULÁLIA"
" A LÍNGUA DE EULÁLIA"roxanessavivi
 
Artigo-História da Música
Artigo-História da MúsicaArtigo-História da Música
Artigo-História da Músicajoohnfer
 
História da Música Brasileira
História da Música BrasileiraHistória da Música Brasileira
História da Música BrasileiraCarlos Zaranza
 
História da Música no Brasil
História da Música no BrasilHistória da Música no Brasil
História da Música no BrasilLeonardo Brum
 

Andere mochten auch (12)

Música Popular Brasileira
Música Popular BrasileiraMúsica Popular Brasileira
Música Popular Brasileira
 
Canção de protesto
Canção de protestoCanção de protesto
Canção de protesto
 
Mpb 1917 1928
Mpb 1917 1928Mpb 1917 1928
Mpb 1917 1928
 
MúSica Popular Na Republica
MúSica Popular Na RepublicaMúSica Popular Na Republica
MúSica Popular Na Republica
 
21.samba cancao
21.samba cancao21.samba cancao
21.samba cancao
 
Da música popular portuguesa ao PopRock
Da música popular portuguesa ao PopRockDa música popular portuguesa ao PopRock
Da música popular portuguesa ao PopRock
 
Mpb manuela corrigido
Mpb manuela corrigidoMpb manuela corrigido
Mpb manuela corrigido
 
Manifestação sócio cultural
Manifestação sócio culturalManifestação sócio cultural
Manifestação sócio cultural
 
" A LÍNGUA DE EULÁLIA"
" A LÍNGUA DE EULÁLIA"" A LÍNGUA DE EULÁLIA"
" A LÍNGUA DE EULÁLIA"
 
Artigo-História da Música
Artigo-História da MúsicaArtigo-História da Música
Artigo-História da Música
 
História da Música Brasileira
História da Música BrasileiraHistória da Música Brasileira
História da Música Brasileira
 
História da Música no Brasil
História da Música no BrasilHistória da Música no Brasil
História da Música no Brasil
 

Ähnlich wie 4.joaquin antoniocallado

MÚSICA – Gêneros e movimentos diversos da música brasileira.ppt
MÚSICA – Gêneros e movimentos diversos da música brasileira.pptMÚSICA – Gêneros e movimentos diversos da música brasileira.ppt
MÚSICA – Gêneros e movimentos diversos da música brasileira.pptFernandaBorges359180
 
MÚSICA – Gêneros e movimentos diversos da música brasileira.ppt
MÚSICA – Gêneros e movimentos diversos da música brasileira.pptMÚSICA – Gêneros e movimentos diversos da música brasileira.ppt
MÚSICA – Gêneros e movimentos diversos da música brasileira.pptMariaMarques385773
 
Tudo de Viola Caipira
Tudo de Viola CaipiraTudo de Viola Caipira
Tudo de Viola CaipiraLuccas Frade
 
A Bossa Dançante do Sambalanço - Tárik de Souza
A Bossa Dançante do Sambalanço - Tárik de SouzaA Bossa Dançante do Sambalanço - Tárik de Souza
A Bossa Dançante do Sambalanço - Tárik de SouzaalfeuRIO
 
A Orquestra
A OrquestraA Orquestra
A OrquestraHOME
 
A HistóRia Da MúSic1
A HistóRia Da MúSic1A HistóRia Da MúSic1
A HistóRia Da MúSic1HOME
 
Os Concertos De Vivaldi
Os Concertos De VivaldiOs Concertos De Vivaldi
Os Concertos De VivaldiHOME
 
Violino, Formas Musicais Etc
Violino, Formas Musicais EtcViolino, Formas Musicais Etc
Violino, Formas Musicais EtcHOME
 
Powerpoint musica antiga - barroco i
Powerpoint   musica antiga - barroco iPowerpoint   musica antiga - barroco i
Powerpoint musica antiga - barroco iRicardo Catete
 
Biografia Fernando Lopes Graça.docx
Biografia Fernando Lopes Graça.docxBiografia Fernando Lopes Graça.docx
Biografia Fernando Lopes Graça.docxMary59609
 
Historia da música clássica
Historia da música clássicaHistoria da música clássica
Historia da música clássicaUmberto Pacheco
 
História da música i – 11ª aula
História da música i – 11ª aulaHistória da música i – 11ª aula
História da música i – 11ª aulaLeonardo Brum
 

Ähnlich wie 4.joaquin antoniocallado (20)

GENEROS.pptx
GENEROS.pptxGENEROS.pptx
GENEROS.pptx
 
Dia nacional do choro
Dia nacional do choroDia nacional do choro
Dia nacional do choro
 
MÚSICA – Gêneros e movimentos diversos da música brasileira.ppt
MÚSICA – Gêneros e movimentos diversos da música brasileira.pptMÚSICA – Gêneros e movimentos diversos da música brasileira.ppt
MÚSICA – Gêneros e movimentos diversos da música brasileira.ppt
 
MÚSICA – Gêneros e movimentos diversos da música brasileira.ppt
MÚSICA – Gêneros e movimentos diversos da música brasileira.pptMÚSICA – Gêneros e movimentos diversos da música brasileira.ppt
MÚSICA – Gêneros e movimentos diversos da música brasileira.ppt
 
Tudo de Viola Caipira
Tudo de Viola CaipiraTudo de Viola Caipira
Tudo de Viola Caipira
 
A Bossa Dançante do Sambalanço - Tárik de Souza
A Bossa Dançante do Sambalanço - Tárik de SouzaA Bossa Dançante do Sambalanço - Tárik de Souza
A Bossa Dançante do Sambalanço - Tárik de Souza
 
A Orquestra
A OrquestraA Orquestra
A Orquestra
 
A HistóRia Da MúSic1
A HistóRia Da MúSic1A HistóRia Da MúSic1
A HistóRia Da MúSic1
 
Os Concertos De Vivaldi
Os Concertos De VivaldiOs Concertos De Vivaldi
Os Concertos De Vivaldi
 
Flamenco 3º manhã
Flamenco 3º  manhãFlamenco 3º  manhã
Flamenco 3º manhã
 
Violino, Formas Musicais Etc
Violino, Formas Musicais EtcViolino, Formas Musicais Etc
Violino, Formas Musicais Etc
 
A história do carnaval
A história do carnavalA história do carnaval
A história do carnaval
 
[Danca][26 05][2a]gabarito (1)
[Danca][26 05][2a]gabarito (1)[Danca][26 05][2a]gabarito (1)
[Danca][26 05][2a]gabarito (1)
 
Powerpoint musica antiga - barroco i
Powerpoint   musica antiga - barroco iPowerpoint   musica antiga - barroco i
Powerpoint musica antiga - barroco i
 
Biografia Fernando Lopes Graça.docx
Biografia Fernando Lopes Graça.docxBiografia Fernando Lopes Graça.docx
Biografia Fernando Lopes Graça.docx
 
Historia da música clássica
Historia da música clássicaHistoria da música clássica
Historia da música clássica
 
A música barroca
A música barrocaA música barroca
A música barroca
 
História da música i – 11ª aula
História da música i – 11ª aulaHistória da música i – 11ª aula
História da música i – 11ª aula
 
Tutorial para Ukulele
Tutorial para UkuleleTutorial para Ukulele
Tutorial para Ukulele
 
Powerpoint bibliomusica
Powerpoint bibliomusicaPowerpoint bibliomusica
Powerpoint bibliomusica
 

Mehr von Claudio Sant Ana (20)

Cantores
CantoresCantores
Cantores
 
30.1990
30.199030.1990
30.1990
 
27.bregas7080
27.bregas708027.bregas7080
27.bregas7080
 
26.mpb tropicalismo
26.mpb tropicalismo26.mpb tropicalismo
26.mpb tropicalismo
 
25.mpbfestivais
25.mpbfestivais25.mpbfestivais
25.mpbfestivais
 
22.pre bossanova
22.pre bossanova22.pre bossanova
22.pre bossanova
 
24.mpb 1965-1969 jovemguarda
24.mpb 1965-1969 jovemguarda24.mpb 1965-1969 jovemguarda
24.mpb 1965-1969 jovemguarda
 
23.mpb 1958 1964 bossa
23.mpb 1958 1964 bossa23.mpb 1958 1964 bossa
23.mpb 1958 1964 bossa
 
19.1946 1950
19.1946 195019.1946 1950
19.1946 1950
 
20.baiao
20.baiao20.baiao
20.baiao
 
18.1943 1945
18.1943 194518.1943 1945
18.1943 1945
 
17.1940 1942
17.1940 194217.1940 1942
17.1940 1942
 
14.1938 1939
14.1938 193914.1938 1939
14.1938 1939
 
13.1935 1937
13.1935 193713.1935 1937
13.1935 1937
 
12.1932 1934
12.1932 193412.1932 1934
12.1932 1934
 
11.1929 1931
11.1929 193111.1929 1931
11.1929 1931
 
10.1920 1928
10.1920 192810.1920 1928
10.1920 1928
 
8.1906 1916
8.1906 19168.1906 1916
8.1906 1916
 
7.catuloe pernambuco
7.catuloe pernambuco7.catuloe pernambuco
7.catuloe pernambuco
 
6.ernestonazarethanacletomedeiros
6.ernestonazarethanacletomedeiros6.ernestonazarethanacletomedeiros
6.ernestonazarethanacletomedeiros
 

Kürzlich hochgeladen

421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdfLeloIurk1
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇJaineCarolaineLima
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesFabianeMartins35
 
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimentoBNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimentoGentil Eronides
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéisines09cachapa
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfmaurocesarpaesalmeid
 
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobreAULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobremaryalouhannedelimao
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSOLeloIurk1
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteVanessaCavalcante37
 
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdfBlendaLima1
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOAulasgravadas3
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 

Kürzlich hochgeladen (20)

421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimentoBNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
 
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobreAULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 

4.joaquin antoniocallado

  • 1. História da Música Popular 4. Joaquim Antônio da Silva Calado
  • 2. Joaquim Antônio da Silva Callado, flautista e compositor, nasceu em 11 de julho de 1848 no Rio de Janeiro e faleceu em 20 de março de 1880. É considerado o pai dos chorões e foi o mais popular músico do Rio de Janeiro imperial. Começou estudando flauta e piano em casa com seu pai, que era mestre da Banda Sociedade União de Artista, e aos oito anos já aprendia composição e regência com Henrique Alves de Mesquita. Antes de completar 18 anos, já se apresentava em bailes e saraus familiares. Pouco depois, fez sua primeira apresentação em concerto, como flautista, para a família imperial. Flor Amorosa
  • 3. Sua composição de estréia, "Querosene", foi feita em 1863, aos 15 anos, e o primeiro sucesso em 1867, uma quadrilha chamada "Carnaval". No mesmo dia do lançamento, 19 de junho, seu pai faleceu de endocardite aos 52 anos. No dia 13 de janeiro de 1869, a sua primeira polca foi publicada, chamada “Querida por todos”, dedicada à Chiquinha Gonzaga. Em 1873, Callado compôs “Lundu Característico”, que foi o primeiro lundu apresentado num concerto. Este fez tanto sucesso que ele foi nomeado para a cadeira de flauta do Império no Conservatório de Música. Em 1875, foram publicadas as polcas “Como é bom” e “Cruzes, minha prima!”. Cruzes, Minha Prima!
  • 4. Neste mesmo período, Callado criou o primeiro grupo de choro. Inicialmente composto por dois violões, uma flauta e um cavaquinho. O grupo começou adotando a polca-de-serenata, que trazia passagens modulantes em ritmo acelerado. No começo, o choro possuía improvisações, em que os violões criavam o ambiente para a flauta solar e o cavaquinho fazia um papel intermediário entre eles. Callado foi parceiro de Viriato Figueira da Silva, Ismael Correia, Lequinho e outros chorões. Era amigo do compositor de modinhas Chiquinho Albuquerque e do flautista belga Matheus André Reichert, que D. Pedro II contratou para animar os Saraus do Paço em 1859. Em 1879, Callado recebeu a mais alta condecoração do Império: A Ordem da Rosa. Um ano depois, no dia 20 de março de 1880, falece de meningo-encefalite perniciosa. Querida por Todos
  • 5. Depois de onze dias, foi colocada à venda sua última composição, a polca Flor amorosa. No dia 17 de dezembro de 1883, alguns músicos organizaram um festival e com a renda construíram um único mausoléu no cemitério de São Francisco Xavier para unir os restos mortais de Callado e Viriato Figueira da Silva, que faleceu em 1883. A transferência dos restos foi realizada no dia 27 de julho de 1885
  • 6.
  • 7. O Choro O "choro" é o gênero criado a partir da mistura de elementos das danças de salão européias (como o schottisch, a valsa, o minueto e, especialmente, a polca) e da música popular portuguesa, com influências da música africana. De início, era apenas uma maneira mais emotiva, chorosa, de interpretar uma melodia, cujos praticantes eram chamados de chorões. Como gênero, o choro só tomou forma na primeira década do século 20, mas sua história começa em meados do século XIX, época em que as danças de salão passaram a ser importadas da Europa. A abolição do tráfico de escravos, em 1850, provocou o surgimento de uma classe média urbana (composta por pequenos comerciantes e funcionários públicos, geralmente de origem negra), segmento de público que mais se interessou por esse gênero de música.
  • 8. Em termos de estrutura musical, o choro costuma ter três partes (ou duas, posteriormente), que seguem a forma rondó (sempre se volta à primeira parte, depois de passar por cada uma). A origem do termo choro já foi explicada de várias maneiras. Para o folclorista Luís da Câmara Cascudo, esse nome vem de xolo, um tipo de baile que reunia os escravos das fazendas; de xoro, o termo teria finalmente chegado a choro. Por outro lado, Ary Vasconcelos sugere que o termo liga-se à corporação musical dos choromeleiros, muito atuantes no período colonial. José Ramos Tinhorão defende outro ponto de vista: explica a origem do termo choro por meio da sensação de melancolia transmitida pelas baixarias do violão (o acompanhamento na região mais grave desse instrumento). Já o músico Henrique Cazes, autor do livro Choro – Do Quintal ao Municipal, a obra mais completa já publicada até hoje sobre esse gênero, defende a tese de que o termo decorreu desse jeito marcadamente sentimental de abrasileirar as danças européias.
  • 9.  
  • 10. Veja documentário sobre choro feito em 1974 por Antonio Carlos Fortura. Disponível no Site