O documento discute as áreas verdes de Londrina, incluindo praças, fundos de vale, florestas urbanas e parques. Ele fornece detalhes sobre a importância dessas áreas para o equilíbrio ambiental e qualidade de vida, além de discutir a evolução populacional da cidade e impactos nas áreas verdes. Leis municipais relacionadas também são listadas.
1. Áreas Verdes de Londrina
Aspectos ambientais e diagnóstico populacional
2. Áreas Verdes
São Espaços físicos aonde se tem a predominância de
vegetação arbórea com a finalidade de promover o
equilíbrio ambiental da cidade e a qualidade de vida da
população.
Neste seminário abordaremos a Floresta Urbana, Fundos
de Vale, Praças e Parques da área urbana da cidade de
Londrina, seus aspectos geográficos, evolução e medidas
de mitigação aos problemas.
3. Praças
São espaços públicos dentro da área urbana geralmente arborizados. Sua
função é oferecer um espaço de lazer para a comunidade. As espécies arbóreas
que nelas se encontram são importantes do ponto de vista estético de uma
cidade, além de conferirem um maior conforto térmico às pessoas.
Fundos de vale
São caracterizados pela presença de córregos e muitas vezes de nascentes
de rios. A mata ciliar, que é a vegetação que protege os rios, dada a sua
importância, é considerada uma APP. Todos os fundos de vale em Londrina são
protegidos sendo a habitação no local prática ilegal. Os fundos de vale em
Londrina protegem seus mais de 90 cursos d'água.
Floresta Urbana e Parques
São encontrados na zona urbana e na zona rural, e são protegidos para
preservação da biodiversidade e dos serviços ambientais que proporcionam. A
constituição de corredores ecológicos buscam interligar as matas permitindo o
fluxo da fauna e flora.
4. A cidade cinza
Nos dias de hoje, preservar e cuidar de nossas matas é obrigação de cada
cidadão.
Devido ao crescimento populacional e do número de moradias construídas
Londrina se torna cada dia mais cinza. Pense nisso!
11. Áreas Verdes
Londrina conta com 7.711.227,31 m² de área verde, quase o dobro de área
verde recomendado pela ONU (Organização das Nações Unidas), e 241 praças
públicas.
12.
13.
14. Leis Municipais
LEI MUNICIPAL Nº 8.834, de 01/07/2002
Extingue a Autarquia Municipal do Ambiente e, em substituição, institui a
Secretaria Municipal do Ambiente e dá outras providências.
LEI MUNICIPAL Nº 8.563, de 05/10/2001
Dispõe sobre a substituição das espécies de arborização pública que menciona e dá
outras providências.
LEI MUNICIPAL Nº 8.490, de 22/08/2001
Implanta a Agenda 21 do Município de Londrina e dá outras providências.
LEI MUNICIPAL Nº 8.414, de 31/05/2001
Autoriza as pessoas físicas e jurídicas a erradicar e a remover galharias ou árvores,
sem ônus para o Município, na forma que menciona.
LEI MUNICIPAL Nº 8.274, de 24/11/2000
Regulamenta as atividades dos recolhedores de resíduos sólidos e entulhos no
Município de Londrina.
.
15. LEI MUNICIPAL Nº 8.256, de 05/10/2000
Estabelece normas para poda, erradicação e/ou substituição de árvores nos locais
que menciona.
LEI MUNICIPAL Nº 8.054, de 04/01/2000
Cria o Programa Municipal de Reflorestamento.
LEI MUNICIPAL Nº 6.521, de 18/04/1996
Regulamenta a colocação de recipientes, para fins de despejo de entulhos nos
bairros do Município de Londrina.
LEI MUNICIPAL Nº 6.360, de 14/11/1995
Estabelece normas para a execução de música ao vivo em bares, lanchonetes e
similares.
LEI MUNICIPAL Nº 5.127, DE 22/07/1992
Dispõe sobre o plantio de árvores frutíferas ou florais nas vias públicas do
Município.
LEI MUNICIPAL Nº 4.806, de 10/10/1991
“Política Municipal do Meio Ambiente” - Trata da composição do Conselho
Municipal do Meio Ambiente, instituiu o Fundo Municipal do Meio Ambiente e dá
outras providências
17. Praças
Londrina tem perto de 250 praças e apenas uma pequena parte pode ser
considerada o “coração” das comunidades e vizinhança onde estão inseridas.
Pesquisa de mestrado elaborada em conjunto entre a UEL e a UEM mostra o
desafio de envolver poder público e população na manutenção desses
espaços.
Hoje, as praças de Londrina não recebem qualquer tipo de tratamento
especial ou atenção específica pela Prefeitura. As áreas verdes disputam o
mesmo sistema de varrição e limpeza executado nas ruas. Equipes da
Secretaria de Obras, Secretaria do Meio Ambiente e Companhia Municipal de
Trânsito e Urbanização (CMTU) dividem-se entre pequenos serviços e
adequações nestes espaços, mas as intervenções não fazem parte de uma
ação contínua voltada para a boa qualidade dos espaços verdes da cidade.
19. Hidrografia
Os fundos de vale espalhados por toda a cidade ajudam a manter o equilíbrio
e a água de abastecimento para essas áreas verdes.
Mesmo com o crescimento populacional e o desenvolvimento econômico, o
londrinense mantém sua relação afetiva com a natureza, consolidando uma
autêntica cultural ambiental, principalmente em relação aos rios, córregos, lagos,
ribeirões e nascentes.
20. O Rio da minha rua
Em Londrina, bem pertinho de cada um de nós, sempre tem um rio. Somente na área urbana
são 84 cursos d'água.
Mesmo com o crescimento populacional e desenvolvimento econômico, o londrinense mantém
sua relação afetiva com a natureza, consolidando uma autêntica cultura ambiental,
principalmente em relação aos rios, córregos, lagos, ribeirões e nascentes.
Para fortalecer este vínculo, a Prefeitura de Londrina está realizando O Rio da Minha Rua. É
um novo e moderno conceito de educação e gestão ambiental, pioneiro no Brasil, que abre
um inédito ciclo de conscientização comunitária.
A transformação começa pela identificação das micro bacias, levando-se em conta as
nascentes, os córregos, os rios e os lagos como referência de localização. Assim, cada pessoa,
empresa, escola, igreja, associação de moradores ou outro tipo de organização terá o seu rio.
O importante é que cada cidadão fortaleça os laços de afetividade com o rio da sua rua e
passe a realizar ações positivas, que levem à preservação e recuperação dos rios. Por isso, a
Prefeitura de Londrina convida você a conhecer o rio da sua rua e cuidar dele com muito
carinho. Localize no mapa, o rio da sua rua. Vamos ajudar a preservar o planeta.
28. Jardim Botânico de Londrina
O Jardim Botânico de Londrina é uma das mais importantes unidades de
pesquisa e conservação de espécies nativas e exóticas no Paraná. O Jardim
Botânico é um espaço voltado à proteção e cultivo de espécies silvestres
raras, ameaçadas de extinção, ou econômica e ecologicamente importantes
para a restauração e reabilitação de ecossistemas.
Com mais de 1 milhão de metros quadrados de mata nativa, nascentes e rios,
o Jardim Botânico de Londrina foi criado pela Secretaria de Estado do Meio
Ambiente e Recursos Hídricos – 70 hectares pelo Instituto Agronômico do
Paraná (IAPAR) e de 20 hectares por parte da Associação Brasileira de SEMA,
em 2006, devido à cessão de Educação e Cultura (ABEC), mantenedora do
Colégio Marista, e das famílias Brito, Carbalall, Sant´Ana, Fecchio, Candoti e
Kantor.
29. Floresta Urbana e Parques
A Fazenda Figueira (Mata do Barão), de propriedade da FEALQ
(Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz), contém grandes
remanescentes de fragmentos florestais nativos, protegidos na forma de
Reserva Particular do Patrimônio Natural(RPPN), sendo a Mata do Barão
uma RPPN. Está localizada no distrito de Paiquerê, em Londrina.
A FEALQ, a Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (USP/ESALQ) /
Departamento de Ciências Biológicas e a Universidade Estadual de Londrina (UEL)
/ Departamento de Biologia, por meio de convênio, elaboraram o “Programa de
Adequação Ambiental das Atividades Produtivas da Fazenda Figueira”, realizando
um diagnóstico ambiental da caracterização florística dos remanescentes
naturais e um plano de recuperação para a restauração florestal das áreas de
preservação permanente. Também foram criadas trilhas ecológicas com
marcação no campo de espécies florestais caracterizadoras de cada um dos tipos
florestais ocorrentes na propriedade, além da marcação de matrizes de espécies
arbóreas nativas para produção de mudas, ocorrendo assim a implantação de um
viveiro de produção de mudas de espécies nativas regionais que fornecerá as
mudas para os plantios florestais.
30. Mata dos Godoy
A Mata dos Godoy está localizada na Fazenda Santa Helena – Distrito de
Espírito Santo, a 15 Km do centro de Londrina. Possui 675,70 ha de floresta
subtropical, estando inserida no bioma Mata Atlântica, na qual se encontram
aproximadamente 200 espécies de árvores. Considerada um das principais
áreas de preservação ambiental do Estado e uma das mais ricas reservas
genéticas do Sul do País, abriga espécies raras como peroba, angico, cedro,
figueira, pau-marfim, além de 180 espécies de aves silvestres, entre outros
importantes representantes de nossa fauna.
O Parque Estadual Mata dos Godoy é uma das últimas reservas naturais de
mata nativa do norte do Paraná, sendo assim uma Unidade de Conservação
Integral. Pertenceu à família Godoy até 1989, quando foi transformada em
Parque Estadual. Conforme o projeto do plano de manejo do Instituto
Ambiental do Paraná (IAP) e da Universidade Estadual de Londrina, vem sendo
aberta ao público 10% da área para visitação com portais, trilhas
interpretativas, opções de lazer contemplativo e programas de educação
ambiental. Os outros 90% são destinados à pesquisa ambiental. Atualmente as
visitas são mediante autorização do IAP.
31. Arthur Thomas
Foi assim que em 1975 criou-se, através da Lei no 2.564 de 17 de setembro,
o “Parque Mr. Thomas”. Essa lei sancionou o recebimento de uma área de
61,72 ha por doação da Companhia Melhoramentos Norte do Paraná,
destinada à implantação de local de lazer, devendo ser preservada
ecologicamente pelo Município.
Em 10 de dezembro de 1987, o Parque é efetivamente e aberto ao público.
A infraestrutura montada para os visitantes contava com: lago artificial,
pedalinhos, estacionamento, acessos pavimentados, restauração da Usina
Cambé, ponte, alojamento para a Polícia Florestal, lanchonete, zoológico,
mirante, área para descanso, portal de entrada, viveiros de mudas e
sanitários.
Em abril de 1994, o município de Londrina, encaminhou ao Instituto
Ambiental do Paraná (IAP) um parecer, solicitando o cadastramento do Parque
Arthur Thomas como unidade de conservação municipal, para fins de
recebimento do ICMS Ecológico e outorgado no mês subsequente.
Atualmente o Parque está sob a administração da Secretaria Municipal do
Ambiente (SEMA), a qual se encontra instalada dentro do Parque, assim,
como a Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento.
32. Daysaku Ikeda (Usina 3 bocas)
O Parque está localizado à aproximadamente 12 Km do centro de Londrina, na Rodovia
João Alves da Rocha, estrada para o distrito de Maravilha, às margens do Ribeirão Três
Bocas. Sua área total abrange 51, 28 alqueires e preserva como ponto turístico a antiga
Usina Três Bocas, segunda usina hidrelétrica do município de Londrina, implantada em
1943 pela Companhia Paranaense de Energia Elétrica e desativada em 1983. O parque
conta ainda com quiosque, parque infantil e um mirante. A SEMA é responsável pelo
projeto de revitalização da área, pelo monitoramento da fauna e flora local, além do
desenvolvimento de programas de Educação Ambiental. Em 10 de dezembro de 1987,
o Parque é efetivamente e aberto ao público. A infraestrutura montada para os
visitantes contava com: lago artificial, pedalinhos, estacionamento, acessos
pavimentados, restauração da Usina Cambé, ponte, alojamento para a Polícia Florestal,
lanchonete, zoológico, mirante, área para descanso, portal de entrada, viveiros de
mudas e sanitários.
A cobertura vegetal é composta principalmente por matas nativas. Quanto à fauna,
foram identificadas 96 espécies de aves na área do parque, dentre elas socós, garças,
patos, galinhas d'água, maçaricos, martins-pescador, bem-te-vis, sabiás, papagaios,
pica-paus, entre outras. Entre os mamíferos, 12 espécies foram encontradas, sendo os
principais representantes as capivaras,cutias, ratos-do-mato, gambás-de-orelha-branca,
tatus-galinha, cachorros-do-mato. Estima-se ainda que ocorra no local 32 espécies de
répteis, sendo 3 espécies de cágados, 23 de serpentes, 5 de lagartos e uma anfisbena.
34. Medidas de mitigação
Aumento na fiscalização
Criação e divulgação de políticas públicas funcionais
Incentivo a visitação aos parques públicos e conscientização dos usuários
Educação Ambiental
35. Educação Ambiental
A Educação Ambiental é um processo permanente no qual os indivíduos e a
comunidade tomam consciência do seu ambiente e adquirem conhecimentos,
valores, habilidades, experiências e determinação que os tornem aptos a agir
e resolver os problemas ambientais presentes e futuros.
Levar a população à compreensão dos processos que compreendem o Meio
Ambiente, bem como as transformações que o mesmo vem sofrendo ao longo
do tempo, e com isso sensibilizar a comunidade em geral sobre a importância
de proteger o ambiente em que vive, ressaltando que qualquer dano
provocado ao meio consequentemente pode gerar uma alteração direta na
vida das pessoas.
36. Divisão da educação Ambiental
Conhecimento: deve contribuir para que todos os indivíduos tenham conhecimento
do meio ambiente e dos problemas que o afetam;
Conscientização: deve ajudar a sociedade a adquirir a consciência do meio
ambiente global e a sensibilidade por essa questão;
Comportamento: deve auxiliar os indivíduos a comprometerem-se com a causa
ambiental, motivando-os à participação ativa na proteção do meio ambiente;
Habilidades: deve ajudar a coletividade a obter habilidades necessárias para
determinar e resolver os problemas ambientais;
Participação: deve proporcionar aos indivíduos a possibilidade de participarem
ativamente nas tarefas que têm por objetivo resolver os problemas ambientais.