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Prof. Gerson Heidrich
Preparatório ENADE 2012
Psicologia Social
Comunitária
Kurt LEWIN – PSICÓLOGO ALEMÃO
(1890 – 1947) – Psicologia Social
 O homem social é consciente, inteligente, capaz de
representar a realidade do ambiente no qual está
inserido.
 elabora metodologia investigação –ação (action-
research), buscando investigar o grupo em sua
dinâmica.
 Lewin deu importância às percepções, motivações,
avaliações e maneiras dos sujeitos se relacionarem
socialmente (Gestalt).
Psicologia Social
 Duas tendências deterministas delinearam o
entendimento do ser humano na psicologia: o
biológico (o indivíduo como causa e efeito de si
mesmo) e o social (o indivíduo considerado como
produto do meio).
 Superando esses determinismos, a abordagem
Histórico-Cultural ou Sócio-Histórica aponta para a
construção do psiquismo mediante a interação do
indivíduo com a história da sociedade (de forma
dialética).
Destacam-se como objeto de estudo
 A interação social, a interdependência entre os
indivíduos que compõem determinada sociedade
e o encontro social (Bock,2005)
 Olhar voltado para os Arranjos construídos para o
bom funcionamento de uma sociedade.
 Busca aprofundamento na investigação do
psiquismo humano, porque as relações sociais são
base para a constituição do indivíduo a partir da
apropriação dos significados culturais
construídos pelo próprio homem.
Conceito fundamentais
 Percepção Social = processo motivado por um estímulo
que, por sua vez, é significado pelo indivíduo.
 Comunicação = processo que implica a codificação e
decodificação de uma mensagem verbal ou não verbal. A
psicologia social estuda “o processo de interdependência e
de influência entre as pessoas que se comunicam” (Bock,
2005, p.136).
Atitude = “informações com forte carga afetiva, que
predispõem o indivíduo para uma determinada ação”.
“nós não tomamos atitudes (comportamento ação), nós
desenvolvemos atitudes (crenças, valores, opiniões) em
relação aos objetos do meio social” (Bock, 2005, p.137).
Processo de socialização
 Engajamento do indivíduo nas crenças, nos valores,
nas regras que compõem as significações sociais
construídas no sentido de manter o funcionamento
social mais próximo de certa harmonia.
 Entre a amplitude social e o indivíduo estão os grupos
sociais (entendidos como pequenas organizações de
indivíduos com objetivos comuns) que atuam como
mediadores dessa socialização
Papéis Sociais
 Prescritos:
comportamento que se espera de determinado indivíduo
em determinada posição.
 Desempenhado:
que pode ou não estar de acordo com o comportamento
esperado, isto é, com o que está prescrito socialmente.
 Favorecem aprendizagem do papel complementar
Teoria do Campo - LEWIN
 Entendida como um método de análise das relações de
causas e de construção cientifica, pressupondo:
a) construções e não classificação;
b) interesse pelos aspectos dinâmicos dos
acontecimentos;
c) perspectiva psicológica e não física;
d) análise de toda a situação;
 Conceitua o “espaço de vida” nas ideias fundamentais
da teoria da Gestalt, comportando as investigações do
campo da vontade, da afetividade e personalidade.
DINÂMICA DE GRUPO
 Novo membro no grupo proporciona mudanças,
alterando equilíbrios.
 Quanto mais atrativo o grupo, maior a pressão sobre os
membros.
 Grupo surge mediante dificuldades em resolver tarefas
coletivas.
 Desenvolve finalidades e padrões de ação comuns
(coesão).
 Interdependência dos indivíduos mantém o grupo.
Tipos de Liderança
 Democrática: participação ativa do grupo no sentido
de tomar decisões em conjunto. O líder tem uma
atitude de apoio e de não imposição.
 Autoritária: decisões são tomadas pelo líder, sem
prévia consulta ao grupo. Há produtividade mas pouca
satisfação na realização das tarefas.
 Permissiva: o líder só intervém quando solicitado.
Geralmente a produtividade é pouca, acompanhada de
baixa satisfação, quando o grupo não tem a capacidade
de auto-organização.
Pichon-Rivière- (Suiça, 25/06/1907 – Psicanalista)
 Dinâmica de Grupo – década de 40 – Séc. XX
 GrupoOperativo: pessoas reunidas com objetivo
comum.
 “grupo centrado na tarefa que tem por finalidade
aprender a pensar em termos de resolução das
dificuldades criadas e manifestadas no campo grupal.”
Características Grupo Operativo
a) Grupo Centrado na Tarefa.
b) Porta-Voz, bode expiatório, líder e sabotados .
c) Coordenador e Observador: função assimétrica em
relação aos componentes do grupo;
d) Vetores que constituem a escala de avaliação do
processo grupal: seus indicadores.
“permitem analisar a relação entre conteúdos
explícitos e implícitos do grupo.”
ECRO
Esquema Conceitual, Referencial e Operativo
 “Apreensão da realidade a ser estudada”
 Níveis articulares no grupo: inserção da pessoa.
 Verticalidade: referente à vida pessoal de cada
membro do grupo;
 Horizontalidade: história grupal que surge a partir
das histórias compartilhadas no processo grupal.
 Visão de Homem:
O homem tem necessidades internas que mobilizam
ações no universo externo.
 “Interjogo dialético entre mundo interno e
mundo externo.”
CAMPOS,R.H.deF.(org.). Psicologia Social Comunitária: da
solidariedade à autonomia. 9ª edição. Petrópolis, RJ: Vozes, 2003. Prof.Gerson Heidrich
Introdução: Regina Campos (p.9-34)
 Comunidade: lugar em que grande parte da vida cotidiana é vivida.
 Anos 60: a utilização de teorias e métodos da psicologia em trabalhos
em comunidades de baixa renda foi denominada “Psicologia
Comunitária” ou “Psicologia na comunidade”. Visava deselitizar a
psicologia e melhorar as condições de vida da população trabalhadora
(favelas, associações bairro, bairros populares etc.)
 Anos 70: reação à opressão política e dominação econômica e
ideológica do período militar.(Silvia Lane)
 Anos 80 e 90: a psicologia na comunidade passa à psicologia da
comunidade, tomando como unidade de análise o grupo comunitário, e
a psicologia comunitária, que toma como objeto de análise o sujeito
construído sócio-historicamente.
Busca
 A busca do desenvolvimento da consciência crítica, da
ética da solidariedade e de práticas cooperativas ou
mesmo autogestionárias, a partir da análise dos
problemas cotidianos da comunidade, marca a
produção teórica e prática da psicologia social
comunitária.
Enfatiza
a) em termos teóricos: o conhecimento se produz na
interação entre o profissional e os sujeitos da investigação;
b) em termos de metodologia: utiliza a metodologia da
pesquisa participante. Pesquisador e os sujeitos da pesquisa
trabalham juntos em todo o processo.
c) em termos de valores: enfatiza-se a ética da
solidariedade, os direitos humanos e a busca da melhoria
de vida da população. Compromisso ético político:
ético, no sentido de estabelecer condições apropriadas
para o exercício da cidadania, da democracia e da igualdade
entre os pares; político, ao questionar todas as formas de
opressão e de dominação.
Definição de Psicologia Comunitária (Góis,1993)
 Uma área da psicologia social que estuda a atividade do
psiquismo decorrente do modo de vida do lugar/comunidade;
estuda o sistema de relações e representações, identidades, níveis
de consciência identificação e pertinência dos indivíduos ao
lugar/comunidade e aos grupos comunitários. Visa o
desenvolvimento da consciência dos moradores como sujeitos
históricos e comunitários, através de um esforço interdisciplinar
que perpassa o desenvolvimento dos grupos e da comunidade.
(...) Seu problemas central é a transformação do indivíduo em
sujeito.
Citando novamente Góis (1990)
 Fazer psicologia comunitária é estudar as condições
(internas e externas) ao homem que o impedem de ser
sujeito e as condições que o fazem sujeito numa
comunidade, ao mesmo tempo que, no ato de
compreender, trabalhar com esse homem a partir
dessas condições, na construção de sua
personalidade, de sua individualidade crítica, da
consciência de si (identidade) e de uma nova realidade
social.(p.32)
 A psicologia social comunitária estuda as formas
de relações e representações, bem como a
identificação e sentido de pertencimento a
determinado grupo.
 Busca desenvolver a consciência dos moradores
como sujeitos históricos e comunitários, mediante
proposta de trabalho interdisciplinar capaz de
interagir como indivíduo no sentido de
constituição do sujeito.
Um olhar abreviado
Noção Território
 Na prática, deve-se considerar o território com um
lugar de potencialidades, constituindo-se mediante a
ação do sujeito que nele se inscreve.
 Em detrimento da fixação na escassez, a atuação
profissional deve objetivar o desenvolvimento das
potencialidades locais, individuais e coletivas,
buscando beneficiar o todo.
Território de Exclusão Social
Dificuldade ou falta
de acesso aos serviços básicos de:
SAÚDE
TRANSPORTE
EDUCAÇÃO
LAZER
CULTURA
TRABALHO
REDE DE ESGOTO...
Recursos Metodológicos
 Norteada por orientação teórico, a prática cotidiana
requer a construção contínua de metodologias:
trabalho socioeducativo.
Referência Bibliográfica
 BLEGER,J. Temas de psicologia: entrevista e grupos. São Paulo: Martins
Fontes,2001.
 BOCK,A.M.B. Psicologias. São Paulo: Ed. Saraiva, 2005.
 CAMPOS,R.H.de F. (org.).Psicologia Social Comunitária: da solidariedade à
autonomia. 9ª ed. Petrópolis, RJ: Ed. Vozes, 2003.
 LUCHESSE,R.; BARROS,S. Grupo operativo como estratégia pedagógica
em um curso graduação em enfermagem: um continente para as vivências
dos alunos quartanistas. Ver Esc Enfer USP 2002; 36 (1): 66-74.
 PICHON-RIVIÈRE,E. O processo grupal. São Paulo: Matins Fontes, 2009.
 SAWAIA, B.(Org.). As artimanhas da exclusão: análise psicossocial e ética da
desigualdade social. Petrópolis, RJ: Editora Vozes, 2002.
 SILVA, G.H.da. A construção de identidade do educador social na sua
prática cotidiana: a pluralidade de um sujeito singular. Dissertação de
mestrado. São Paulo: FEUSP, 2008.
 STREY,M.N. | et al. |. Psicologia social contemporânea. 6ª edição.
Petrópolis, RJ: Vozes, 2002.
Questão 36 – ENADE 2009
 O psicólogo que trabalha com grupos atendidos
pelo Programa de Atenção Integral à Família
(PAIF), do Centro de Referência e Assistência
Social (CRAS), atua no atendimento à população
em situação de vulnerabilidade social. Os
objetivos do PAIF são: a prevenção e o
enfrentamento de situações de risco social;
fortalecimento dos vínculos familiares e
comunitários; promoção de aquisições sociais e
materiais às famílias, visando fortalecer o
protagonismo e a autonomia das famílias e de
comunidades.
 É CORRETO afirmar que, nesse programa, cabe ao
psicólogo a análise
respostas
a) da demanda; caracterização do grupo; planejamento conjunto das atividades;
escolha de técnicas de dinâmica de grupo que estimulem a participação;
acompanhamento e avaliação das atividades grupais; e avaliação do programa
social.
B) da integração regional das ações, no campo do micro e macrossistema de
atendimento às populações em situação de vulnerabilidade, compatibilizando
ações no campo da psicologia social e intervenções econômicas.
C) da normatização das atividades de atendimento às populações em situação de
vulnerabilidade social e das contribuições dos movimentos sociais,
identificando alternativas psicológicas de intervenção.
D) de políticas públicas dirigidas para o setor, conhecimento das características do
bairro para definir o público-alvo; análise do cronograma de desembolso
financeiro dos órgãos de fomento e definição de proposta avaliativa.
E) dos trabalhos desenvolvidos nos ambulatórios que dão suporte para a saúde da
população atendida, bem como sua articulação com o planejamento de
atividades.
Comunidade?

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Psicologia Social Comunitária

  • 1. Prof. Gerson Heidrich Preparatório ENADE 2012 Psicologia Social Comunitária
  • 2. Kurt LEWIN – PSICÓLOGO ALEMÃO (1890 – 1947) – Psicologia Social  O homem social é consciente, inteligente, capaz de representar a realidade do ambiente no qual está inserido.  elabora metodologia investigação –ação (action- research), buscando investigar o grupo em sua dinâmica.  Lewin deu importância às percepções, motivações, avaliações e maneiras dos sujeitos se relacionarem socialmente (Gestalt).
  • 3. Psicologia Social  Duas tendências deterministas delinearam o entendimento do ser humano na psicologia: o biológico (o indivíduo como causa e efeito de si mesmo) e o social (o indivíduo considerado como produto do meio).  Superando esses determinismos, a abordagem Histórico-Cultural ou Sócio-Histórica aponta para a construção do psiquismo mediante a interação do indivíduo com a história da sociedade (de forma dialética).
  • 4. Destacam-se como objeto de estudo  A interação social, a interdependência entre os indivíduos que compõem determinada sociedade e o encontro social (Bock,2005)  Olhar voltado para os Arranjos construídos para o bom funcionamento de uma sociedade.  Busca aprofundamento na investigação do psiquismo humano, porque as relações sociais são base para a constituição do indivíduo a partir da apropriação dos significados culturais construídos pelo próprio homem.
  • 5. Conceito fundamentais  Percepção Social = processo motivado por um estímulo que, por sua vez, é significado pelo indivíduo.  Comunicação = processo que implica a codificação e decodificação de uma mensagem verbal ou não verbal. A psicologia social estuda “o processo de interdependência e de influência entre as pessoas que se comunicam” (Bock, 2005, p.136). Atitude = “informações com forte carga afetiva, que predispõem o indivíduo para uma determinada ação”. “nós não tomamos atitudes (comportamento ação), nós desenvolvemos atitudes (crenças, valores, opiniões) em relação aos objetos do meio social” (Bock, 2005, p.137).
  • 6. Processo de socialização  Engajamento do indivíduo nas crenças, nos valores, nas regras que compõem as significações sociais construídas no sentido de manter o funcionamento social mais próximo de certa harmonia.  Entre a amplitude social e o indivíduo estão os grupos sociais (entendidos como pequenas organizações de indivíduos com objetivos comuns) que atuam como mediadores dessa socialização
  • 7. Papéis Sociais  Prescritos: comportamento que se espera de determinado indivíduo em determinada posição.  Desempenhado: que pode ou não estar de acordo com o comportamento esperado, isto é, com o que está prescrito socialmente.  Favorecem aprendizagem do papel complementar
  • 8. Teoria do Campo - LEWIN  Entendida como um método de análise das relações de causas e de construção cientifica, pressupondo: a) construções e não classificação; b) interesse pelos aspectos dinâmicos dos acontecimentos; c) perspectiva psicológica e não física; d) análise de toda a situação;  Conceitua o “espaço de vida” nas ideias fundamentais da teoria da Gestalt, comportando as investigações do campo da vontade, da afetividade e personalidade.
  • 9. DINÂMICA DE GRUPO  Novo membro no grupo proporciona mudanças, alterando equilíbrios.  Quanto mais atrativo o grupo, maior a pressão sobre os membros.  Grupo surge mediante dificuldades em resolver tarefas coletivas.  Desenvolve finalidades e padrões de ação comuns (coesão).  Interdependência dos indivíduos mantém o grupo.
  • 10. Tipos de Liderança  Democrática: participação ativa do grupo no sentido de tomar decisões em conjunto. O líder tem uma atitude de apoio e de não imposição.  Autoritária: decisões são tomadas pelo líder, sem prévia consulta ao grupo. Há produtividade mas pouca satisfação na realização das tarefas.  Permissiva: o líder só intervém quando solicitado. Geralmente a produtividade é pouca, acompanhada de baixa satisfação, quando o grupo não tem a capacidade de auto-organização.
  • 11. Pichon-Rivière- (Suiça, 25/06/1907 – Psicanalista)  Dinâmica de Grupo – década de 40 – Séc. XX  GrupoOperativo: pessoas reunidas com objetivo comum.  “grupo centrado na tarefa que tem por finalidade aprender a pensar em termos de resolução das dificuldades criadas e manifestadas no campo grupal.”
  • 12. Características Grupo Operativo a) Grupo Centrado na Tarefa. b) Porta-Voz, bode expiatório, líder e sabotados . c) Coordenador e Observador: função assimétrica em relação aos componentes do grupo; d) Vetores que constituem a escala de avaliação do processo grupal: seus indicadores. “permitem analisar a relação entre conteúdos explícitos e implícitos do grupo.”
  • 13. ECRO Esquema Conceitual, Referencial e Operativo  “Apreensão da realidade a ser estudada”  Níveis articulares no grupo: inserção da pessoa.  Verticalidade: referente à vida pessoal de cada membro do grupo;  Horizontalidade: história grupal que surge a partir das histórias compartilhadas no processo grupal.  Visão de Homem: O homem tem necessidades internas que mobilizam ações no universo externo.  “Interjogo dialético entre mundo interno e mundo externo.”
  • 14. CAMPOS,R.H.deF.(org.). Psicologia Social Comunitária: da solidariedade à autonomia. 9ª edição. Petrópolis, RJ: Vozes, 2003. Prof.Gerson Heidrich Introdução: Regina Campos (p.9-34)  Comunidade: lugar em que grande parte da vida cotidiana é vivida.  Anos 60: a utilização de teorias e métodos da psicologia em trabalhos em comunidades de baixa renda foi denominada “Psicologia Comunitária” ou “Psicologia na comunidade”. Visava deselitizar a psicologia e melhorar as condições de vida da população trabalhadora (favelas, associações bairro, bairros populares etc.)  Anos 70: reação à opressão política e dominação econômica e ideológica do período militar.(Silvia Lane)  Anos 80 e 90: a psicologia na comunidade passa à psicologia da comunidade, tomando como unidade de análise o grupo comunitário, e a psicologia comunitária, que toma como objeto de análise o sujeito construído sócio-historicamente.
  • 15. Busca  A busca do desenvolvimento da consciência crítica, da ética da solidariedade e de práticas cooperativas ou mesmo autogestionárias, a partir da análise dos problemas cotidianos da comunidade, marca a produção teórica e prática da psicologia social comunitária.
  • 16. Enfatiza a) em termos teóricos: o conhecimento se produz na interação entre o profissional e os sujeitos da investigação; b) em termos de metodologia: utiliza a metodologia da pesquisa participante. Pesquisador e os sujeitos da pesquisa trabalham juntos em todo o processo. c) em termos de valores: enfatiza-se a ética da solidariedade, os direitos humanos e a busca da melhoria de vida da população. Compromisso ético político: ético, no sentido de estabelecer condições apropriadas para o exercício da cidadania, da democracia e da igualdade entre os pares; político, ao questionar todas as formas de opressão e de dominação.
  • 17. Definição de Psicologia Comunitária (Góis,1993)  Uma área da psicologia social que estuda a atividade do psiquismo decorrente do modo de vida do lugar/comunidade; estuda o sistema de relações e representações, identidades, níveis de consciência identificação e pertinência dos indivíduos ao lugar/comunidade e aos grupos comunitários. Visa o desenvolvimento da consciência dos moradores como sujeitos históricos e comunitários, através de um esforço interdisciplinar que perpassa o desenvolvimento dos grupos e da comunidade. (...) Seu problemas central é a transformação do indivíduo em sujeito.
  • 18. Citando novamente Góis (1990)  Fazer psicologia comunitária é estudar as condições (internas e externas) ao homem que o impedem de ser sujeito e as condições que o fazem sujeito numa comunidade, ao mesmo tempo que, no ato de compreender, trabalhar com esse homem a partir dessas condições, na construção de sua personalidade, de sua individualidade crítica, da consciência de si (identidade) e de uma nova realidade social.(p.32)
  • 19.  A psicologia social comunitária estuda as formas de relações e representações, bem como a identificação e sentido de pertencimento a determinado grupo.  Busca desenvolver a consciência dos moradores como sujeitos históricos e comunitários, mediante proposta de trabalho interdisciplinar capaz de interagir como indivíduo no sentido de constituição do sujeito. Um olhar abreviado
  • 20. Noção Território  Na prática, deve-se considerar o território com um lugar de potencialidades, constituindo-se mediante a ação do sujeito que nele se inscreve.  Em detrimento da fixação na escassez, a atuação profissional deve objetivar o desenvolvimento das potencialidades locais, individuais e coletivas, buscando beneficiar o todo.
  • 21. Território de Exclusão Social Dificuldade ou falta de acesso aos serviços básicos de: SAÚDE TRANSPORTE EDUCAÇÃO LAZER CULTURA TRABALHO REDE DE ESGOTO...
  • 22. Recursos Metodológicos  Norteada por orientação teórico, a prática cotidiana requer a construção contínua de metodologias: trabalho socioeducativo.
  • 23. Referência Bibliográfica  BLEGER,J. Temas de psicologia: entrevista e grupos. São Paulo: Martins Fontes,2001.  BOCK,A.M.B. Psicologias. São Paulo: Ed. Saraiva, 2005.  CAMPOS,R.H.de F. (org.).Psicologia Social Comunitária: da solidariedade à autonomia. 9ª ed. Petrópolis, RJ: Ed. Vozes, 2003.  LUCHESSE,R.; BARROS,S. Grupo operativo como estratégia pedagógica em um curso graduação em enfermagem: um continente para as vivências dos alunos quartanistas. Ver Esc Enfer USP 2002; 36 (1): 66-74.  PICHON-RIVIÈRE,E. O processo grupal. São Paulo: Matins Fontes, 2009.  SAWAIA, B.(Org.). As artimanhas da exclusão: análise psicossocial e ética da desigualdade social. Petrópolis, RJ: Editora Vozes, 2002.  SILVA, G.H.da. A construção de identidade do educador social na sua prática cotidiana: a pluralidade de um sujeito singular. Dissertação de mestrado. São Paulo: FEUSP, 2008.  STREY,M.N. | et al. |. Psicologia social contemporânea. 6ª edição. Petrópolis, RJ: Vozes, 2002.
  • 24. Questão 36 – ENADE 2009  O psicólogo que trabalha com grupos atendidos pelo Programa de Atenção Integral à Família (PAIF), do Centro de Referência e Assistência Social (CRAS), atua no atendimento à população em situação de vulnerabilidade social. Os objetivos do PAIF são: a prevenção e o enfrentamento de situações de risco social; fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários; promoção de aquisições sociais e materiais às famílias, visando fortalecer o protagonismo e a autonomia das famílias e de comunidades.  É CORRETO afirmar que, nesse programa, cabe ao psicólogo a análise
  • 25. respostas a) da demanda; caracterização do grupo; planejamento conjunto das atividades; escolha de técnicas de dinâmica de grupo que estimulem a participação; acompanhamento e avaliação das atividades grupais; e avaliação do programa social. B) da integração regional das ações, no campo do micro e macrossistema de atendimento às populações em situação de vulnerabilidade, compatibilizando ações no campo da psicologia social e intervenções econômicas. C) da normatização das atividades de atendimento às populações em situação de vulnerabilidade social e das contribuições dos movimentos sociais, identificando alternativas psicológicas de intervenção. D) de políticas públicas dirigidas para o setor, conhecimento das características do bairro para definir o público-alvo; análise do cronograma de desembolso financeiro dos órgãos de fomento e definição de proposta avaliativa. E) dos trabalhos desenvolvidos nos ambulatórios que dão suporte para a saúde da população atendida, bem como sua articulação com o planejamento de atividades.