apostila filosofia 1 ano 1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
Biossegurança em laboratórios de análises clínicas 2014
1.
2. O que é biossegurança?
É um conjunto de ações voltadas para
preservação, minimização ou eliminação de
riscos.
3. Tipos de riscos:
• Físico
• Químico
• Biológicos
• Acidentes
Risco 1
O risco individual e para a comunidade e baixa,são agentes biológicos, que
tem a probabilidade nula ou baixa de provocar infecções no homem ou em
animal sadio.
Risco 2
O risco individual é moderado, aplica-se a agentes biológicos que provocam
infecções no homem, onde o risco de propagação na comunidade é limitado.
Risco 3
Agentes biológicos que provocam infecções, graves.
Risco 4
O risco da comunidade é elevado,de fácil propagação.
4. Níveis de biossegurança:
•Nível 1
É adequado ao trabalho que envolva agentes bem
caracterizados e conhecidos por não provocarem doenças em
seres humanos e que possuam mínimo risco pessoal do
laboratório e meio ambiente.
•Nível 2
É semelhante ao nível 1 de biossegurança e é adequado ao
trabalho que envolva agentes de risco moderado para as pessoas
e para o meio ambiente.
5. •Nível 3
É aplicável para laboratórios clínicos,de diagnóstico,ensino e
pesquisa ou de produção onde o trabalho com agentes exóticos
possa causar doenças serias com potencialmente fatais como
resultando de exposição para inalação.
• Nível 4
É indicado para o trabalho que envolve agentes exóticos e
perigosos que exponham o indivíduo a um alto risco de
contaminação de infecções que podem ser fatais,além de
apresentarem em potencial relevado de transmissão por
aerossóis.
7. Níveis de biossegurança
• Práticas microbiológicas exigidas
• Práticas laboratoriais especiais
• Equipamentos de contenção exigidos
• Instalações laboratoriais
8. Nível 1 de Biossegurança (NB-1)
Adequado ao trabalho que envolva agente com menor grau de risco (Classe de Risco I) para profissionais do
laboratório e para o meio ambiente:
• Aplicação das BPLs e utilização de EPIs.
•O trabalho geralmente e conduzido em bancadas abertas, não exigindo equipamentos especiais de contenção.
•Os profissionais deverão ter treinamento especifico nos procedimentos realizados e trabalhar sob supervisão.
•O acesso ao laboratório será limitado ou restrito de acordo com definição do responsável e não será permitida a
entrada de animais e crianças.
• Procedimentos técnicos e administrativos descritos.
•O laboratório não esta separado das demais dependências do edifício.
•Deve possuir uma pia especifica para lavar as mãos.
Nível 2 de Biossegurança (NB-2)
Adequado ao trabalho que envolve agentes de risco moderado para os profissionais e para o meio ambiente, em geral
agentes causadores de doenças infecciosas (Classe de Risco II).
As instalações exigidas devem atender as especificações estabelecidas para o NB-1 acrescidas das seguintes exigências:
•Autoclave disponível para descontaminação no interior ou próxima ao laboratório de modo a permitir a
descontaminação de todo o material antes do seu descarte;
•Cabine de Segurança Biológica Classe I ou II e centrifuga com caçapa protegida sempre que houver manipulação de
materiais em que possa existir a formação de aerossóis.
•Os profissionais deverão ter treinamento especifico no manejo de agentes patogênicos, ser orientados sobre os
possíveis riscos e trabalhar sob supervisão.
•O acesso ao laboratório será limitado durante os procedimentos operacionais.
9. Nível 3 de Biossegurança (NB-3)
Adequado ao trabalho com microrganismos com elevado risco infeccioso (Classe de Risco III)
podendo causar doenças sistêmicas serias e potencialmente letais como Mycobacterium
tuberculosis, Coxiella burnetti e Brucella spp, entre outros:
•Barreiras de proteção individual devem ser utilizadas e toda manipulação realizada em cabine de
segurança biológica classe II ou III, com filtro HEPA.
•Oferecer treinamento especifico aos funcionários no manejo de agentes patogênicos e
potencialmente letais, orientar sobre os possíveis riscos e trabalhar sob supervisão.
• Quando não houver condições especificas para o NB-3 e instalações laboratoriais sem área de
acesso especificam, com ambientes selados ou fluxo de ar unidirecional, as atividades de rotina e
operações repetitivas podem ser realizadas em laboratório com instalação NB-2, acrescidas de
equipamentos de contenção e das praticas recomendadas para NB-3.
•Cabe ao pesquisador principal a decisão de programar essas modificações, comunicando-as a CIBio
e CTNBio (Biosseguranca em Laboratório de Saúde Publica – Oda, Leila, Avila, Suzana et al.
Brasilia).
•O acesso ao laboratório será controlado. Menores de idade não serão permitidos dentro do
laboratório.
Nível 4 de Biossegurança (NB-4)
Representa o nível Maximo de segurança. Adequado ao manuseio de agentes infecciosos que
possuem alto risco de infecção individual e de transmissão pelo ar e sempre que o trabalho envolver
OGM resultante de organismo receptor ou parenteral classificado como classe de risco NB-4.
Responsável técnico tem a responsabilidade final no controle do acesso ao laboratório
19. Luvas de látex (Borracha)
Luvas de vinil
Luvas de alta temperatura (Kevlar)
20. Máscaras de Proteção Respirador descartável -
equipamento está aprovado para
classe PFF1 (poeiras e névoas)
Máscara KSN - PFF2 VO C/ Válvula
Indicado para proteção das vias respiratórias
contra odores incômodos de vapores
orgânicos, poeiras tóxicas como: poeiras de
grãos, névoas, e fumos metálicos
22. • Classe I, o ar que sai passa através de um filtro especial
denominado de HEPA e é eliminado no ambiente livre das
partículas contaminadas, esse tipo de cabine protege o
manipulador e o ambiente, porém não evita a contaminação
do material que está sendo manipulado.
23. Classe II, o ar é filtrado em filtros HEPA, antes de entrar e antes
de sair da cabine, protegendo o manipulador, o ambiente e o
material; essas duas cabines possuem abertura frontal
24. Classe III o ar é estéril, essa cabine é completamente fechada, o
que impede a troca de ar com o ambiente e funciona com
pressão negativa, ela oferece total segurança ao manipulador, e
os recipientes e o material a serem manipulados entram e saem
por meio de câmaras de desinfecção.
27. • Programa de Prevenção de Risco Ambiental (PPRA) avaliado
anualmente (NR-32 MTE).
•„Exame pré-admissional e periódico (Clínico e Laboratorial) –
Programa de Controle
• Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) anual.
•„Programa de Vacinação atualizado.
•„Registro de doenças e acidentes de trabalho.
•„BPLCs (Boas Práticas em Laboratório Clínico) implantadas e
seguidas.
•„Acesso limitado ao laboratório.
28. BPLCs. .
•Proibido comer, beber, fumar, guardar alimentos e aplicar cosméticos na
área técnica.
•Prender os cabelos e evitar o uso de bijuterias.
•É vedado o uso de calçados abertos (chinelos e sandálias).
•Toda amostra biológica deve ser considerada potencialmente
contaminada.
•Obrigatório o uso de EPIs.
•Proibido pipetar com a boca.
• Obrigatória a descontaminação das bancadas de trabalho antes e após o
desenvolvimento das atividades.
• Proibido reencapar e entortar agulhas após o uso.
• Nunca manipular materiais não identificados.
•Segregar e acondicionar adequadamente resíduos biológicos, químicos e
ionizantes.
• Depositar todo material contaminado em recipientes apropriados para
autoclavação.
•Higienizar sempre as mãos.
29. Transporte de Amostras.
•Utilizar caixas rígidas preferencialmente providas de tampas
higienizáveis, contendo estantes que permitam que os frascos
permaneçam na posição vertical, evitando acidente por
derramamento. Devem ser resistentes a desinfetante químico ou calor.
• Devem ser lavadas frequentemente sempre que derramada.
30. Utilização de Cabines de Segurança.
• Ligar a cabine e a luz 10 a 15 minutos antes do uso
• Fechar as portas do laboratório e evitar circulação de pessoas durante o uso da
cabine.
•Colocar os equipamentos, meios de cultura, vidrarias etc. no plano de atividade da
área de trabalho.
• Limpar todos os objetos antes de introduzi-los na cabine e organizar os materiais
de modo que não se misturem os itens limpos e contaminados.
•Bicos de Bunsen não devem ser utilizados dentro da cabine, pois o calor pode
acarretar danos ao filtro HEPA e interromper o fluxo laminar de ar, causando
turbulência.
• Usar pipetador automático.
•Conduzir as manipulações no centro da cabine e minimizar os movimentos
dentro da mesma.
• Ao termino, a superfície de trabalho da cabine deve ser limpa com desinfetante
apropriado.
• Deixar a cabine ligada 10 a 15 minutos antes de desligá-la.
• Fazer controle da contagem de tempo do uso das lâmpadas UV, e de utilização da
cabine para fim de manutenção e troca do pré-filtro.
31. Controle da Geração de Aerossóis.
A manipulação de microrganismos, sangue, fluídos orgânicos, pó e
substâncias químicas poderá levar à formação de aerossóis, podendo
contribuir para ocorrência de enfermidades ocupacionais. Algumas
operações contribuem para formação de aerossóis.
• Uso de agitadores.
• Remoção de tampas de borracha, de rosca ou de algodão de tubos de
ensaio.
• Flambagem de alças de maneira inadequada.
• Inoculação de culturas com pipeta ou alça de forma inadequada.
• Remoção de meio de cultura líquido com seringa e agulha.
• Destampar frasco de cultivo ou suspensão de líquidos imediatamente
após agitá-lo.
• Romper células com ultrassom.
• Soprar a última gota de cultivo ou substância química de uma pipeta.
• Não vedar adequadamente frascos de substâncias tóxicas voláteis.
32. Regras gerais para preparação de aulas práticas nos laboratórios
• Uso obrigatório de bata branca (gola de padre, manga longa com punho sanfonado) e
calçado fechado;
• As mãos devem ser lavadas antes e após a realização dos procedimentos;
• Observar as rotinas e procedimentos do respectivo laboratório;
• Nunca levar nada à boca ou inspirar produtos; a pipetagem deve ser realizada com
dispositivo apropriado, nunca com a boca;
• Descartar o material segundo as normas legais técnicas vigentes – usar
apropriadamente os depósitos para material biológico e pérfuro-cortantes;
• Recomenda-se a utilização de luvas em caso de rachaduras ou ferimentos na pele das
mãos, ou quando houver contato com material infeccioso;
• Óculos protetores deverão ser usados na execução de procedimentos que produzam
borrifos de microorganismos ou de materiais perigosos;
• Todos os procedimentos devem ser realizados cuidadosamente a fim de minimizar a
criação de borrifos ou aerossóis;
• Deve-se sempre tomar uma enorme precaução em relação a qualquer objeto cortante,
incluindo seringas e agulhas, lâminas, pipetas, tubos capilares e bisturis, nos
laboratórios em que ocorre manipulação de materiais ou substâncias com elevado
potencial de criação de aerossóis ou borrifos infecciosos como centrifugação, trituração,
homogeneização, agitação vigorosa, misturas, ruptura por sonificação, abertura de
recipientes contendo materiais infecciosos, entre outros, deverá ser utilizada cabine de
segurança ou capela para tais procedimentos;
• As batas/jalecos utilizados durante os procedimentos no laboratório devem ser
retirados antes de sair para locais de convivência (alimentação, biblioteca, escritórios,
etc.).
33. Regras gerais para uso dos laboratórios durante as aulas práticas.
•Usar sempre óculos de proteção ao trabalhar no laboratório.
•É obrigatório o uso de avental nos trabalhos de laboratório e expressamente proibido o uso de
bermudas, chinelos e roupa de tecido sintético. Usar de preferência calçados fechados de
couro ou similar.
•Em casos de cabelos compridos, prendê-los para evitar. Não usar lentes de contato e / ou
adornos.
•Durante a permanência no laboratório deve-se evitar passar os dedos na boca, nariz e
ouvidos.
•Não consumir alimentos ou bebidas, não fumar nem mascar chicletes;
•Não aplicar cosméticos ou perfumes (maquiagem, cremes, ou outros).
•Não superlotar o laboratório – respeitar a capacidade máxima de cada laboratório definida
pelo Responsável do setor.
•Não pegar em vidrarias ou outros materiais do laboratório, nem ligar ou manusear
equipamentos;
•Não levar nada à boca, nariz ou olhos;
•Não inspirar (cheirar) nenhuma substância ou material exposto;
•Se comportar de maneira adequada para evitar danos e/ou acidentes dentro do laboratório.
•OBS: Para utilizar os produtos químicos ou equipamentos, é
necessário autorização de professores, técnicos ou estagiários.
34.
35.
36.
37. Higienização dos
laboratórios
Esta Norma Técnica Especial tem por finalidade, melhorar a
qualidade dos serviços de segurança e resultados prestados
pelos Laboratórios de Análises Clínicas e Postos de Coleta
de material
38. Limpeza e Desinfecção
Para o espaço físico dos laboratórios clínicos, é importante que a desinfecção de pisos,
paredes, vidraças, bancadas e superfícies não metálicas, seja feita com hipoclorito e sódio
0,5% e para superfícies metálicas, álcool etílico 70%, o piso deve ser limpo duas vezes por dia e
o lixo retirado nessa frequência também.
•Todos os funcionários deverão usar avental de mangas compridas, cor clara, fechado ou
abotoado na frente.
•Fazer lavagem do material, limpeza e desinfecção em geral, manuseio com o lixo, só poderá
ser realizado por funcionário protegido com avental, luvas de borracha e botas de borracha.
•O preparo e manipulação de reativos que possuam ou produzam gases tóxicos e irritantes
deverão ser feitos em capelas.
•Após o expediente de trabalho, ou quando se fizer necessário, deve ser feita a limpeza e
desinfecção de balcões, superfícies, paredes e pisos com solução desinfetante (de acordo com a
Portaria do MS nº 196 de 24/06/83).
39. Higienização das mãos
Mãos contaminadas podem ser as principais vias de transmissão de infecção
O simples ato de lavar as mãos com água e sabão liquido, visando a remoção de
bactérias transitórias e algumas residentes, como também células descamativas,
pelos suor, sujidades e oleosidade da pele, contribui para a diminuição do risco de
infecção:
Abrir a torneira e molhar as mãos sem encostar-se a pia.
Ensaboar as mãos com sabão liquido. Friccionar as mãos por cerca de 30 segundos,
realizando todos os movimentos a seguir:
a) friccione circularmente palma com palma;
b) friccione circularmente dorso com palma;
c) lavar os espaços interdigitais deslizando uma mão sobre a outra;
d) friccione as articulações de uma mão sobre a palma da outra;
e) lave o polegar com auxilio da outra mão;
40. Acidente com derramamento de Material Biológico
•Isolar a área atingida.
•Impedir a manipulação no local por pelo menos 30 minutos.
•Usar EPIs.
•Colocar papel toalha sobre o material derramado e sobre o mesmo, solução de hipoclorito de
sódio a 2%, ou cloro ativo, aguardar 15 minutos.
•Recolher em recipiente com saco para resíduo infectante ou saco autoclavavel as toalhas de
papel, luvas e todo material usado na descontaminação.
•Estilhaços de vidro ou plástico deverão ser recolhidos em caixa de perfuro cortante.
•Refazer a descontaminação da área com solução de hipoclorito de sódio a 2%.
Acidente com derramamento de Produtos Químicos
•Utilizar EPIs.
•Conter o liquido derramado em área reduzida.
•Cobrir o resíduo com vermiculina ou areia e aguardar sua absorção.
•Recolher todo o resíduo e o material utilizado para limpar a área em saco plástico preto para
posterior descarte.
41. Resíduos
Os Resíduos de Serviços de Saúde (RSS), segundo a RDC no 306 de 2004 da Anvisa, são
classificados em cinco grupos, a saber:
Grupo A: resíduos com a possível presença de agentes biológicos que, por suas características,
podem apresentar risco de infecção.
Grupo B: resíduos contendo substancias químicas que podem apresentar risco a saúde publica
ou ao meio ambiente, dependendo de suas características de inflamabilidade, corrosividade,
reatividade e toxicidade.
Grupo C: quaisquer materiais resultantes de atividades que contenham radionuclideos em
quantidades superiores ao nível de isenção estabelecida pelas normas da Comissão Nacional
de Energia Nuclear (CNEN).
Grupo D: resíduos que não apresentam risco biológico químico ou radiológico podendo ser
equiparado a resíduo domestico passível de segregação para reciclagem.
Grupo E: materiais perfuro cortantes ou escarificantes.
42. 3.5.1. Coleta interna I
De acordo com a Norma NBR 12807, a coleta interna I é a operação de
transferência dos recipientes do local de geração, para a sala de resíduo temporário.
Consiste no recolhimento do lixo das lixeiras, no fechamento do saco e no seu
transporte até a sala de resíduos, local de armazenamento temporário. Obs.:
Durante o período de transporte, os elevadores são bloqueados e destinados
exclusivamente para descida dos resíduos, desta forma evitando o cruzamento de
material limpo com material sujo. Os mesmo são higienizados após cada término
da coleta.
A coleta I é realizada para os resíduos do grupo A,D e E .
3.5.2. Coleta interna II
A Coleta interna II é definida como a operação de transferência dos recipientes do
armazenamento temporário para o armazenamento externo. Consiste no
recolhimento dos resíduos em contêineres de acordo com a especificidade até
abrigo externo. É estabelecida:
A destinação final para cada grupo de resíduos adotado pelos órgãos públicos
municipais é:
3.6.1. Resíduos do grupo A e E – descontaminação;
3.6.2. Resíduos do grupo B – incinerador;
3.6.3. Resíduos do grupo D – aterro sanitário.
43. LIXO
Todo o material proveniente da bacteriologia deverá ser autoclavado antes de ser
eliminado.
Todo o material utilizado que será desprezado deverá ser acondicionado em sacos
de polietileno, ou sacos duplos, segregados de outros resíduos não contaminados,
com uma cruz vermelha ou a palavra "Contaminada" inscrita na embalagem.
Este lixo deverá ser transportado cuidadosamente e a disposição final deve ser
adequada (incineração, aterro, coleta especial ou outro processo de destruição que
não contamine o ambiente e manipuladores).
V – POSTO DE COLETA DE MATERIAL
48. Devemos sempre estar atentos e observar bem os rótulos dos
produtos e manuais de equipamentos contidos nos laboratórios.
Nos rótulos das substâncias químicas constam especificações
sobre a composição e os perigos que estas podem oferecer.
Muitas vezes, essas informações se apresentam simbolizadas,
seguindo um padrão pré-estabelecido.
A seguir, apresentam-se a simbologia padrão constante nesses
produtos, a que estão associados e algumas precauções que
devem ser adotadas para utilização e armazenamento dos
mesmos.
49. Facilmente Inflamável (F)
- Classificação: determinados peróxidos orgânicos; líquidos com pontos de
inflamação inferior a 21ºC, substâncias sólidas que são fáceis de inflamar, de
continuar queimando por si só; liberam substâncias facilmente inflamáveis por
ação de umidade.
-Precaução: evitar contato com o ar, a formação de misturas inflamáveis gás-ar e
manter afastadas de fontes de ignição.
Extremamente inflamável (F +)
- Classificação: líquidos com ponto de inflamabilidade inferior a 0ºC e o ponto
máximo de ebulição 35ºC; gases, misturas de gases (que estão presentes em forma
líquida) que com o ar e a pressão normal podem se inflamar facilmente.
-Precauções: manter longe de chamas abertas e fontes de ignição.
50. Tóxicos (T)
- Classificação: inalação, ingestão ou absorção através da pele, provoca
danos à saúde na maior parte das vezes, muito graves ou mesmo letais.
-Precaução: evitar qualquer contato com o corpo humano e observar
cuidados especiais com produtos cancerígenos, teratogênicos ou
mutagênicos.
Muito Tóxico (T+)
- Classificação: inalação, ingestão ou absorção através da pele, provoca
danos à saúde na maior parte das vezes, muito graves ou mesmo letais.
- Precaução: evitar qualquer contato com o corpo humano e observar
cuidados especiais com produtos cancerígenos, teratogênicos ou
mutagênicos.
51. Oxidante (O)
- Classificação: substâncias comburentes podem inflamar substâncias
combustíveis ou acelerar a propagação de incêndio.
-Precaução: evitar qualquer contato com substâncias combustíveis.
Perigo de incêndio. O incêndio pode ser favorecido dificultando a sua
extinção.
Nocivo (Xn)
-Classificação: em casos de intoxicação aguda (oral, dermal ou por
inalação), pode causar danos irreversíveis à saúde.
- Precaução: evitar qualquer contato com o corpo humano, e observar
cuidados especiais com produtos cancerígenos, teratogênicos ou
mutagênicos.
52. Irritante (Xi)
- Classificação: este símbolo indica substâncias que podem desenvolver uma
ação irritante sobre a pele, os olhos e as vias respiratórias.
-Precaução: não inalar os vapores e evitar o contato com a pele e os olhos.
Explosivo (E)
- Classificação: indica substâncias que podem explodir sob determinadas
condições.
-Precaução: evitar atrito, choque, fricção, formação de faísca e ação do calor.
- Corrosivo (C)
- Classificação: por contato, estes produtos químicos destroem o tecido vivo,
bem como vestuário.
- Precaução: não inalar os vapores e evitar o contato com a pele, os olhos e
vestuário.