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  VIII Bienal Internacional do Livro de Pernambuco<br />Comunicado<br />A Bienal Internacional do Livro de Pernambuco, realizada há cinco edições e quase dez anos pela Cia de Eventos, é uma iniciativa privada que tem como objetivos a divulgação, disseminação e estímulo da leitura e da literatura, em sintonia com as políticas públicas vigentes em âmbito nacional e o interesse maior do povo pernambucano, que se encanta e se envolve mais com o universo do livro a cada edição.<br />Ao longo desta década, após a determinação, o trabalho e a dedicação de muitos, a Bienal se consolidou no calendário cultural do Nordeste e do Brasil, e hoje é considerada a terceira maior do País, atrás somente de suas congêneres em São Paulo e no Rio de Janeiro.<br />Vale a pena recordar esta história, que alça Pernambuco a uma posição de destaque no cenário internacional de eventos literários.<br />Em 1997, a I Feira Internacional do Livro de Pernambuco foi idealizada por Evaldo Costa, então presidente da Companhia Editora de Pernambuco (CEPE), e atual secretário de imprensa do governo estadual, depois de conversa com o editor José Cortez, cuja biografia é finalista deste ano do Prêmio Jabuti. <br />A I Feira se deu no Sport Clube do Recife, em uma área de cerca de 2 mil metros quadrados, que reuniu público reduzido, de 15 mil pessoas. Dois anos mais tarde, a Feira foi realizada pela Secretaria estadual de Cultura, comandada então pelo <br />jornalista Carlos Garcia. A II Feira já foi no Centro de Convenções, em uma área de 3 mil metros quadrados, tendo público de aproximadamente 60 mil pessoas. A viabilização do evento se deu graças ao Sistema de Incentivo à Cultura (SIC), com recursos da ordem de R$ 200 mil para a realização e divulgação. Com pouca estrutura, a Feira não agradou aos expositores, nem ao público.<br />Em março de 2001, a Cia de Eventos foi convidada para assumir a Feira. Para este fim, a Cia de Eventos, naquele momento com mais de quinze anos de experiência em eventos de porte, entendeu que era necessária a articulação com as políticas estaduais e municipais de difusão da cultura literária. O caminho seria a formação de aliança entre o setor público e a iniciativa privada.<br />Se foram muitos esforços compartilhados, a desconfiança e a má vontade ali também despontavam, da mesma fonte. O presidente da Associação dos Distribuidores e Editores do Nordeste (Adene – atual Andelivros), dizia que o empreendimento não viria a existir, e se houvesse, seria um vexame. A feira não somente foi feita, como foi um verdadeiro sucesso, com patrocínio da Chesf e da Eletrobras, com expositores de todo o Brasil e do exterior. Foi o marco inicial do êxito que se pode observar hoje.<br />Em 2003, o evento se expandiu, e se transformou em Bienal do Livro, tendo início a política de distribuição de bônus pelo governo estadual aos professores da rede pública de ensino, graças à articulação da Cia de Eventos. Em 2005, em franco crescimento, a Bienal contou com as críticas da Adene, que nunca deixou de participar e lucrar com o evento, apesar de criticá-lo. Em 2007, a entrada de diversas prefeituras deu novo fôlego à Bienal, que atingiu 550 mil visitantes, enquanto a Adene reformulava-se e se tornava Andelivros, inspirada sob o mesmo espírito desagregador que sempre, infelizmente, a caracterizou.<br />Em 2009, a Bienal do Livro de Pernambuco obtinha, em sua sétima edição, números que impressionaram o País: foram 600 mil pessoas em onze dias de evento, com a movimentação de mais de R$ 30 milhões e uma rica programação de debates, com escritores, livreiros e editores de vários cantos do mundo. <br />Em 2011, ao testemunhar o enorme sucesso da Bienal, consensualmente um case de produção cultural em Pernambuco, a Andelivros tem utilizado de todas as formas para embotar e desprestigiar o evento que conquistou os pernambucanos, e se reveste de cada vez maior importância para o Estado. Com a avidez e a insensibilidade que a caracterizam, a entidade que se diz representante e não possui currículo de atuação alguma, chegou ao cúmulo de propor uma repartição de 50% com a Cia de Eventos, sem ter contribuído em nada com a sua concepção e produção, das articulações e parcerias com as instituições apoiadoras à formação da maior e melhor grade de programação de palestras, seminários e debates no Brasil.<br />Pelo exposto, queremos externar a nossa indignação com a postura desta entidade, cuja disposição travestida de democratização do acesso, na polêmica da cobrança de ingressos – prática usual em grandes eventos em outros estados e em Pernambuco – em nada colabora para o esforço conjunto que resultou no carinho crescente demonstrado pelo público. Vale lembrar que os valores de R$ 4 e de R$ 2, instituídos este ano para proporcionar as melhorias que o público merece, não estavam sendo cobrados aos professores e alunos da rede pública, turmas de escolas privadas agendadas, idosos com mais de 65 anos, e imprensa credenciada.<br />Reiteramos o compromisso da Cia de Eventos com a real democratização de acesso ao conhecimento promovida pela Bienal do Livro, ao tempo em que informamos que iremos recorrer até a última instância pelo restabelecimento do direito justo e da verdade dos fatos.<br />A todos que aí estão<br />Atravancando meu caminho<br />Vocês passarão,<br />eu passarinho.<br />Mario Quintana<br />(Uma homenagem da VIII Bienal Internacional do Livro de Pernambuco ao poeta gaúcho e sua grande reflexão sobre a vida.)<br />318960590170           Rogério Robalinho            Coordenador Geral00           Rogério Robalinho            Coordenador Geral<br /> 19971999200120032005200720092011LocalSport Clube RecifeCentro de Convenções de PECentro de Convenções de PECentro de Convenções de PECentro de Convenções de PECentro de Convenções de PECentro de Convenções de PECentro de Convenções de PERealizadorCEPESecretaria de Cultura (Gov. PE)Cia de EventosCia de EventosCia de EventosCia de EventosCia de EventosCia de EventosPatrocíniosGov. Estado PESICEletrobrás Chesf Petrobrás CelpeFurnas Rapidão Cometa Gov. Estado Telemar NE Segurança Petrobrás Banco do NE CHESF Empetur TAM Banco do NE Eletrobrás Pitú Cimento Poty Centro Cultural Banco do Brasil Lei de incentivo - Ministério da CulturaPetrobrás Eletrobrás Caixa Econômica BNDES Governo do Estado de PE FunculturaPetrobrás BNDES Gráfica Santa Marta Caixa Econômica EletrobrásPetrobrás BNDES BNB Caixa Econômica Prefeitura do Recife Banco do Brasil Empetur Lei de incentivo - Ministério da CulturaPetrobrás Lei de incentivo - Ministério da Cultura BNDES EMPETUR Governo do Estado de PE Prefeitura da Cidade do Recife OiÁrea Útil (m²)2.0003.0005.000 6.0006.200 20.200 22.50025.000Nº Visitantes15.00060.000160.000270.000350.000550.000610.000 <br />
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VIII Bienal Internacional do Livro de Pernambuco<br />Comunicado<br />A Bienal Internacional do Livro de Pernambuco, realizada há cinco edições e quase dez anos pela Cia de Eventos, é uma iniciativa privada que tem como objetivos a divulgação, disseminação e estímulo da leitura e da literatura, em sintonia com as políticas públicas vigentes em âmbito nacional e o interesse maior do povo pernambucano, que se encanta e se envolve mais com o universo do livro a cada edição.<br />Ao longo desta década, após a determinação, o trabalho e a dedicação de muitos, a Bienal se consolidou no calendário cultural do Nordeste e do Brasil, e hoje é considerada a terceira maior do País, atrás somente de suas congêneres em São Paulo e no Rio de Janeiro.<br />Vale a pena recordar esta história, que alça Pernambuco a uma posição de destaque no cenário internacional de eventos literários.<br />Em 1997, a I Feira Internacional do Livro de Pernambuco foi idealizada por Evaldo Costa, então presidente da Companhia Editora de Pernambuco (CEPE), e atual secretário de imprensa do governo estadual, depois de conversa com o editor José Cortez, cuja biografia é finalista deste ano do Prêmio Jabuti. <br />A I Feira se deu no Sport Clube do Recife, em uma área de cerca de 2 mil metros quadrados, que reuniu público reduzido, de 15 mil pessoas. Dois anos mais tarde, a Feira foi realizada pela Secretaria estadual de Cultura, comandada então pelo <br />jornalista Carlos Garcia. A II Feira já foi no Centro de Convenções, em uma área de 3 mil metros quadrados, tendo público de aproximadamente 60 mil pessoas. A viabilização do evento se deu graças ao Sistema de Incentivo à Cultura (SIC), com recursos da ordem de R$ 200 mil para a realização e divulgação. Com pouca estrutura, a Feira não agradou aos expositores, nem ao público.<br />Em março de 2001, a Cia de Eventos foi convidada para assumir a Feira. Para este fim, a Cia de Eventos, naquele momento com mais de quinze anos de experiência em eventos de porte, entendeu que era necessária a articulação com as políticas estaduais e municipais de difusão da cultura literária. O caminho seria a formação de aliança entre o setor público e a iniciativa privada.<br />Se foram muitos esforços compartilhados, a desconfiança e a má vontade ali também despontavam, da mesma fonte. O presidente da Associação dos Distribuidores e Editores do Nordeste (Adene – atual Andelivros), dizia que o empreendimento não viria a existir, e se houvesse, seria um vexame. A feira não somente foi feita, como foi um verdadeiro sucesso, com patrocínio da Chesf e da Eletrobras, com expositores de todo o Brasil e do exterior. Foi o marco inicial do êxito que se pode observar hoje.<br />Em 2003, o evento se expandiu, e se transformou em Bienal do Livro, tendo início a política de distribuição de bônus pelo governo estadual aos professores da rede pública de ensino, graças à articulação da Cia de Eventos. Em 2005, em franco crescimento, a Bienal contou com as críticas da Adene, que nunca deixou de participar e lucrar com o evento, apesar de criticá-lo. 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Vale lembrar que os valores de R$ 4 e de R$ 2, instituídos este ano para proporcionar as melhorias que o público merece, não estavam sendo cobrados aos professores e alunos da rede pública, turmas de escolas privadas agendadas, idosos com mais de 65 anos, e imprensa credenciada.<br />Reiteramos o compromisso da Cia de Eventos com a real democratização de acesso ao conhecimento promovida pela Bienal do Livro, ao tempo em que informamos que iremos recorrer até a última instância pelo restabelecimento do direito justo e da verdade dos fatos.<br />A todos que aí estão<br />Atravancando meu caminho<br />Vocês passarão,<br />eu passarinho.<br />Mario Quintana<br />(Uma homenagem da VIII Bienal Internacional do Livro de Pernambuco ao poeta gaúcho e sua grande reflexão sobre a vida.)<br />318960590170 Rogério Robalinho Coordenador Geral00 Rogério Robalinho Coordenador Geral<br /> 19971999200120032005200720092011LocalSport Clube RecifeCentro de Convenções de PECentro de Convenções de PECentro de Convenções de PECentro de Convenções de PECentro de Convenções de PECentro de Convenções de PECentro de Convenções de PERealizadorCEPESecretaria de Cultura (Gov. PE)Cia de EventosCia de EventosCia de EventosCia de EventosCia de EventosCia de EventosPatrocíniosGov. Estado PESICEletrobrás Chesf Petrobrás CelpeFurnas Rapidão Cometa Gov. Estado Telemar NE Segurança Petrobrás Banco do NE CHESF Empetur TAM Banco do NE Eletrobrás Pitú Cimento Poty Centro Cultural Banco do Brasil Lei de incentivo - Ministério da CulturaPetrobrás Eletrobrás Caixa Econômica BNDES Governo do Estado de PE FunculturaPetrobrás BNDES Gráfica Santa Marta Caixa Econômica EletrobrásPetrobrás BNDES BNB Caixa Econômica Prefeitura do Recife Banco do Brasil Empetur Lei de incentivo - Ministério da CulturaPetrobrás Lei de incentivo - Ministério da Cultura BNDES EMPETUR Governo do Estado de PE Prefeitura da Cidade do Recife OiÁrea Útil (m²)2.0003.0005.000 6.0006.200 20.200 22.50025.000Nº Visitantes15.00060.000160.000270.000350.000550.000610.000 <br />