Jesus encarnou como homem para ser o modelo perfeito de caráter para a humanidade. Ele demonstrou humildade, compaixão e amor mesmo diante das fraquezas humanas, sem pecar. Sua morte e ressurreição garantem a salvação daqueles que crêem. Seu caráter deve ser a referência para a Igreja.
5. Mt 1.18 - Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: Estando
Maria, sua mãe, desposada com José, antes de se ajuntarem,
achou-se ter concebido do Espírito Santo.
21 - E ela dará à luz um filho, e lhe porás o nome de Jesus,
porque ele salvará o seu povo dos seus pecados.
22 - Tudo isso aconteceu para que se cumprisse o que foi dito
da parte do Senhor pelo profeta, que diz:
23 - Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e ele
será chamado pelo nome de EMANUEL. (EMANUEL traduzido
é: Deus conosco).
Mt 3.16 - E, sendo Jesus batizado, saiu logo da água, e eis que
se lhe abriram os céus, e viu o Espírito de Deus descendo
como pomba e vindo sobre ele.
17 - E eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho
amado, em quem me comprazo.
7. INTRODUÇÃO
• Jesus deve ser nosso modelo e referência.
• Que possamos seguir sempre os seus passos,
glorificando o seu nome.
• Jesus, o Homem de caráter perfeito.
• Jesus, um Deus entre nós, o Emanuel (Mt 1.23) e o
remidor da humanidade.
10. 1. Sua origem humana
Ele nasceu como homem no tempo (gr kairós) de Deus. Paulo diz: "Mas,
vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de
mulher, nascido sob a lei, para remir os que estavam debaixo da lei, a
fim de recebermos a adoção de filhos" (Gálatas 4.4-5).
O apóstolo João escreveu sua primeira epístola a fim de combater um
ensino herético (docetismo) que negava a encarnação de Jesus. Ele teria
apenas aparência de ser humano, mas não era material. João percebeu
logo a verdadeira intenção dessa doutrina anti-cristã: negar a
humanidade de Jesus era negar a possibilidade da Salvação (1 Jo 4.2-3)
Nisto reconheceis o Espírito de Deus: todo espírito que confessa que
Jesus Cristo veio em carne é de Deus; 3 e todo espírito que não
confessa a Jesus não procede de Deus; pelo contrário, este é o espírito
do anticristo, a respeito do qual tendes ouvido que vem e,
presentemente, já está no mundo.
Jesus se fez homem a fim de remir o homem perdido, através do
mistério da encarnação (João 1.14 E o Verbo se fez carne e habitou
entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como
do unigênito do Pai).
11. 2. Sua entrada no mundo
Primeiro argumento: Jesus nasceu.
Ele não desceu do céu como um homem já feito. Ele foi concebido no
ventre de uma mãe humana e nutrido pelo cordão umbilical como
qualquer outro ser humano. Sua concepção foi sobrenatural, mas todo o
Seu desenvolvimento a partir daí foi natural.
Segundo argumento: Jesus teve família.
Ele esteve ligado biologicamente a seus ancestrais e recebeu deles uma
herança genética como qualquer pessoa normal. Certamente trazia em
Seu corpo e em Seu semblante os traços e aparência de sua mãe, tios,
primos e avós.
Terceiro argumento: Jesus Se desenvolveu
Lucas, em seu evangelho (2.52) dá grande ênfase à humanidade perfeita
de Jesus dizendo, por exemplo, que Ele crescia “em sabedoria, estatura e
graça diante de Deus e dos homens”. O “crescimento” a que se refere não
é apenas em sabedoria e graça, mas também em “estatura”, isto é, físico.
O seu nascimento foi profetizado: Isaías 7.14 Portanto, o Senhor
mesmo vos dará um sinal: eis que a virgem conceberá e dará à luz um
filho e lhe chamará Emanuel.
12. 3. Seu desenvolvimento humano e espiritual
Jesus Cristo, enquanto homem teve de aprender tudo aquilo que é
necessário para Se tornar pessoa normal, madura e equilibrada. E nesse
processo de desenvolvimento experimentou todas as dificuldades que um
aprendizado acarretam. Hb 5.7,8. Ele, Jesus, nos dias da sua carne, tendo
oferecido, com forte clamor e lágrimas, orações e súplicas a quem o podia
livrar da morte e tendo sido ouvido por causa da sua piedade, 8 embora
sendo Filho, aprendeu a obediência pelas coisas que sofreu
Jesus atravessou todas as etapas de desenvolvimento pelas quais
passamos. Lucas 2.52. Conforme crescia, Jesus ia crescendo também em
sabedoria, e tanto Deus como as pessoas gostavam cada vez mais dele. O
fato de sabermos que Ele “crescia em estatura” confirma que Seu corpo
precisou se desenvolver, como o de qualquer pessoa. Ele não veio como
um “Super-Homem à prova de balas”.
Aos 12 anos discutia com os mestres do templo, demonstrando sua
dedicação com as Escrituras. Dos doze aos trinta anos, Jesus exerceu
o ofício de carpinteiro
13. Sua resistência era limitada
Jesus ficava cansado: Jo 4.6. Estava ali a fonte de Jacó. Cansado da
viagem, assentara-se Jesus junto à fonte, por volta da hora sexta.
Sentia sono: Mt 8.24. Mas os discípulos vieram acordá-lo, clamando:
Senhor, salva-nos! Perecemos!
Sentia fome: Mt 4.2. E, depois de jejuar quarenta dias e quarenta noites,
teve fome
Sentia Sede: Jo 4.6,7. (Jo 21.18) Estava ali a fonte de Jacó. Cansado da
viagem, assentara-se Jesus junto à fonte, por volta da hora sexta. 7 Nisto,
veio uma mulher samaritana tirar água. Disse-lhe Jesus: Dá-me de beber.
Sentia fraqueza: Mt 4.2. E, depois de jejuar quarenta dias e quarenta
noites, teve fome.
Sentia dor: (1 Pe 4.1 Ora, tendo Cristo sofrido na carne, armai-vos
também vós do mesmo pensamento; pois aquele que sofreu na carne
deixou o pecado,) Hb 13.12 Por isso, foi que também Jesus, para
santificar o povo, pelo seu próprio sangue, sofreu fora da porta.
15. Filho do Homem era primeiramente um título messiânico. Fora usado
por Daniel com referência a um que viria nas nuvens, interpretado como
sendo o Messias (Daniel 7.13). Nos lábios de Jesus, porém, o título vai
mais longe, identificando o Messias com a própria humanidade. A
palavra “filho” é um hebraísmo, uma forma própria de expressão dos
semitas que identifica as qualidades de uma pessoa. Por isso, uma série
de expressões é usada com a palavra filho: “filho do reino” (Mateus
8.12); “filho da perdição” (João 17.12); “filho da ressurreição” (Lucas
20.36), e assim por diante
A genealogia de Jesus evidencia quão grande é a misericórdia e a
(compaixão de nosso Senhor Jesus Cristo) "Sendo rico, fez-se pobre por
amor de vós" (2 Co 8:9) e abrindo mão de Sua glória foi capaz de Se
humilhar e habitar entre nós • em semelhança de homens ... " (Fp 2:7).
17. 1. O caráter exemplar de Jesus
• Humildade e mansidão:
• Se permitiu ser batizado por João Batista (Mt 3.13-15);
• Despojou de seus atributos divinos e se tornou servo (Fp
2.6-8);
• Lavou os pés de seus discípulos, um trabalho escravo
(Jo 13.3-5);
• Tinha condições de se apresentar como “estudo de caso”
de humildade e mansidão (Mt 11.28-31).
• Misericórdia e compaixão:
• Ele teve compaixão das multidões, que andavam
desgarradas como ovelhas sem pastor (Mt 9.36);
• Curou muitos que sofriam com enfermidades (Mt 14.14);
• Ele se compadeceu das pessoas famintas (Mt 15.32).
18. 1. O caráter exemplar de Jesus
ESPÍRITO PACIFICADOR
Ele não cometeu pecado algum, e nenhum engano foi encontrado em
sua boca". 23 Quando insultado, não revidava; quando sofria, não fazia
ameaç as, mas entregava-se àquele que julga com justiça. 1 Pedro
2.23. Jesus conhecia bem a natureza humana sujeita a desavenças e
desentendimentos. Em João 2.24 Mas Jesus não se confiava a eles,
pois conhecia a todos. O contexto de diz que creram em seu nome por
causa dos sinais.
Jesus, no que dependia dele, mantinha um bom relacionamento com
seus liderados, bem como seus inimigos;
Advertiu que a desavença pode ser motivo para perdição e impede a
participação na ceia (Mt 5.23,24);
No que depender de nós, devemos ter paz com todos (Rm 12.8; Hb
12.14 Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá
o Senhor, ) Mt 5.8. bem-aventurados os limpos de coração, porque eles
verão a Deus;
19. 2. Na prática
• Ele demonstrou o seu imenso amor pelos pecadores.
• Os fariseus queriam matar a mulher adúltera. Jesus a
perdoou e ordenou que não pecasse mais (Jo 8.11).
• Ele amava os seus discípulos e os incentiva a permanecer
no mesmo amor (Jo 15.9 Como o Pai me amou, também eu
vos amei a vós; permanecei no meu amor).
• Ele ensinou amava o Pai acima de tudo (Mt 22.34-40).
• O amor é "a marca do cristão" (Jo 13.34,35).
20. 3. Seu caráter é referência para a Igreja
• Ele disse: "Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz,
façais vós também" (Jo 13.15).
• Em seu aspecto espiritual, como corpo de Cristo, a Igreja não tem
defeito (Ef 5.27).
• No aspecto humano, porém, como organização existem as
"igrejas", formadas por homens mortais, falíveis e sujeitos a erros
e pecados.
• Independente do comportamento destas “igrejas” dentro da Igreja,
OLHE para Jesus, pois ele é o verdadeiro referencial (Jo 14.6).
23. 1. A morte de Cristo, exemplo supremo de amor
• O significado de sua morte pode ser resumido no que Ele próprio
disse a Nicodemos:
"Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho
unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas
tenha a vida eterna" (Jo 3.16).
• A sua morte expiatória permitiu a reconciliação do ser humano
com Deus (Hb 2.17 Pelo que convinha que, em tudo, fosse
semelhante aos irmãos, para ser misericordioso e fiel sumo
sacerdote naquilo que é de Deus, para expiar os pecados do povo).
• Na cruz, Ele revelou o auge de seu caráter amoroso e perdoador:
"E dizia Jesus: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem
[...]" (Lc 23.34).
24. 2. A ressurreição de Jesus
• Na ressurreição, o caráter humano foi absorvido pelo caráter
divino.
• Se para fazer-se homem despojou-se de sua glória, na
ressurreição retomou a plenitude de sua grandeza divina (1 Co
15.19-26).
• A ressurreição de Jesus é a garantia da vitória do cristão.
25. SÍNTESE DO TÓPICO
Jesus veio ao mundo, morreu,
ressuscitou e voltará novamente para
buscar aqueles que são seus.
27. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Nesta lição nós aprendemos que:
1. Jesus é o maior e mais excelente personagem da História.
2. O exemplo de Jesus deve ser o nosso referencial de vida.
3. Se seguirmos e exemplo de Cristo teremos garantia proporcionada
pela eficácia de sua morte, a vida eterna com Deus.