O documento discute a violência contra a mulher ao longo da história, desde a antiguidade até os dias atuais. Apesar de alguns avanços nos direitos das mulheres ao longo dos séculos, ainda há preconceitos e desigualdades de gênero, com a violência doméstica sendo um grande problema no Brasil.
1. VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER
A sujeição da mulher em relação ao homem vem desde a
antigüidade. Mas o movimento feminista organizou-se desde a
Revolução Francesa. Naquele conturbado período,
arregimentaram-se sociedades populares feministas que
encaminharam à Assembléia Constituinte diversas
petições, pleiteando a extensão as mulheres dos direitos concedidos aos homens. Houve quem defendesse
a tese de igualdade dos sexos, porém esses projetos foram rejeitados em 1793. Concomitantemente, foi
ordenado o fechamento das associações femininas. Esse fato demonstra que a Revolução Francesa não foi
tão revolucionária como a história alardeia.
No século XIX a Inglaterra se tornou o centro das reivindicações fundamentais do feminismo, no referente
à igualdade econômica, jurídica e política entre os sexos, culminado com a concessão do voto feminino em
1945. Observamos ao longo da história, nos últimos 100 anos, que a mulher mantém uma atitude
ambivalente ante seu ideal de emancipação social. Por isso só uma minoria tem conseguido realizar-se
totalmente, na esfera da feminilidade e na área sócio-cultural. Isso depende, em grande parte, do
preconceito ainda reinante de que existe uma incompatibilidade entre a cidadã e a mãe de família.
Não há dúvida que está em marcha um processo revolucionário em favor dos direitos da mulher. Embora
persistam incertezas e desacordos, por isso não se possa falar ainda numa emancipação plena, a não ser
num ou noutro setor, contudo tem havido progresso quanto a posição econômica, social, política,
intelectual, artística, técnica e científica.
Muitas são as formas de violência contra a mulher. Algumas são visíveis, outras não. E as que não vemos a
olho nu, trazem verdadeiro prejuízos e sofrimentos para a s vítimas. Entre elas está a violência verbal, que
muitas vezes faz com que as pessoas deixem inclusive de produzir, tenham baixa auto-estima e se sintam
envergonhadas, pois as palavras têm poder para fazer com que as pessoas se sintam importante ou
totalmente inexpressiva, sem vontade de viver.
A mulher que é vitima da violência, talvez se sinta intimidada e tenham medo para romper o silêncio.
Muitos autores, na área da sociologia da família, procuram enfatizar que no momento atual, a família
atravessa uma crise, tudo por causa das injunções sócio –econômico- políticas de cada momento histórico.
As estatísticas mostram que 70% dos registros de violência contra a mulher aconteceram dentro de casa.
Em quase todos os casos, o criminoso é o próprio marido ou amante. E mais de 40% dos abusos incluem
lesões corporais graves, causadas por socos, tapas, chutes e espancamentos.
No Brasil um homem que mata a esposa por suspeita de adultério pode ser absolvido pelos tribunais, sob o
argumento de que agiu em legítima defesa da honra. O perfil dos opressores é muito variado: são ricos
,pobres, brancos, negros, cultos ou não. A violência doméstica não é subproduto da miséria: 147.000
vítimas deram queixa em delegacias da mulher até outubro de 2000. No Brasil, existem 275 Delegacias da
Mulher, presentes em 5% dos municípios.
2. A CONQUISTA DA MULHER
No século dezenove, alguns pensadores já cogitavam a idéia de que no
futuro, teríamos uma sociedade, governada pelas mulheres, sociedade
matriarcal, que desbancaria a sociedade da época, sociedade patriarcal,
governada por homens, na qual, as mulheres tinham pouco ou nenhum valor. Às mulheres cabiam
basicamente, as atribuições de afazeres domésticos, trabalharem na lavoura e a maternidade. Não lhes era
reconhecido o direito ao trabalho e muito menos ao salário, que quando era pago, era muito inferior ao
salário dos homens.
Algumas civilizações antigas, da Península Ibérica, tinham por costume, e o tem até hoje, de colocar o
nome da mãe em último lugar no nome dos filhos, o que nos dá uma prova de que pode mesmo ter havido
uma sociedade matriarcal, na antiguidade. Reflexões da antiguidade à parte, o mundo moderno, já
apresenta uma relevante predominância do mundo feminino sobre o mundo masculino. Antigamente havia
empregos e serviços para “homens” e “mulheres”, hoje, as mulheres já fazem todo tipo de serviço, muitas
vezes com melhor qualidade que os próprios homens.
É comum, ver-se mulheres nos tribunais, exercendo com maestria a profissão de advogadas, promotoras,
juízas, profissões que eram antigamente, exclusivamente “para” os homens, vemos hoje mulheres ao
volante de enormes carretas e ônibus, executando o serviço com mais habilidade e segurança do que
muitos homens. Há a presença feminina em todos os níveis executivos das empresas e do governo, muitos
países têm na presença feminina, seus primeiros mandatários, que, diga-se de passagem, exercem esses
cargos com muita competência, as forças de segurança, federais, estaduais e municipais, todas, já têm
grande número de mulheres exercendo inclusive, cargos de alto comando.
As mulheres são muito mais sensíveis que os homens, por exemplo, aos problemas sociais, são mais duras
de serem corrompidas, têm mais pudor em corromper, administram com equidade e equilíbrio, empresas
administradas por mulheres, são em geral bem sucedidas. Parabéns às nossas mulheres, a todas elas, pela
conquista que fizeram, pelos degraus que foram galgados em muitos anos de lutas. Porém, segundo
Newton, toda ação incorre numa reação, todas as conquistas adquiridas pelas mulheres, impõe-lhes
conseqüências.
Elas estão muito mais competentes e desenvolvidas, adquiriram direitos praticamente iguais aos dos
homens, porém, perderam muito. A sensualidade, a feminilidade, a sensibilidade, foram sentidos
colocados na mulher, por Deus, mas elas abriram mão desses atributos, as que ainda os demonstram, são
artificiais, tudo gira hoje em torno da praticidade. As mulheres estão tornando muitos homens, relaxados,
preguiçosos e alguns até efeminados, já há muitas famílias em que a mulher trabalha e o homem cuida da
casa e das crianças, isso não diminui os homens, apenas assoberba as mulheres ainda mais, pois, além de
cumprir com as tarefas de ser o provedor da família, ainda precisam ser esposas e mães.
Estas conquistas obtidas pelas mulheres deixaram-nas mais, duras, menos responsáveis conseguem e com
os filhos e conseqüentemente com marido, aquelas que têm maridos, obviamente, pois, o número de
mulheres que vivem sozinhas aumentou, e muito. Junto com as conquistas vieram também outras coisas.
As mulheres hoje em dia, querem agir como os homens, adquiriram hábitos masculinos, como fumar,
beber, embriagar-se mesmo, usar drogas, tatuagens, falar palavrões, agir pelas mais pelas emoções e
menos pelas razões, e muitas outras coisas. Sexualmente falando, as mulheres perderam muito, o sexo
3. para elas tornou-se uma coisa banal e rotineira, podendo ser feito mesmo fora do relacionamento
conjugal. Num ímpeto de revanchismo para com os homens, as mulheres passaram a trair
exacerbadamente, por tudo e por nada. O sexo nada mais significa para elas, quando o fazem é feito
mecanicamente, nos casamentos mais antigos, sem nenhuma emoção, apenas pra cumprir com suas
obrigações conjugais.
Envolvimento emocional é um terno proibido no dicionário da maioria das mulheres. Sexo é feito
desbragadamente, sem nenhum critério, apenas movido pela vontade, pela quantidade de bebida ingerida
ou por algum outro motivo banal. As mulheres entregam-se ao sexo simplesmente porque é liberado, para
mostrar que são iguais aos homens, principalmente às com menos cultura. Em resumo, as mulheres
ganharam e perderam, o mundo ganhou e perdeu, mas, não podemos deixar de nos confraternizar com
todas as mulheres por suas conquistas, importantes conquistas. Sinceros parabéns àquelas que:
endureceram, mas não perderam a ternura. Quanto a uma futura sociedade matriarcal, seria pouco
provável, as mulheres detêm a competência, mas infelizmente, como em todos os tempos, os homens
detêm o poder.