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Energia e
                                 Competitividade:
                                Mercado de Energia
                                 Elétrica no Brasil



Paulo Pedrosa, Abraceel
Belo Horizonte, 13 de Maio de 2009.
Associados da Abraceel
• Reflexão sobre a liberdade, o poder de escolha e
  sua força transformadora (transparência, melhorias).
• Plataforma regulatória, governança setorial       e
  responsabilidade dos agentes de mercado           e
  consumidores.
• Processo de construção de um ambiente de
  mercado baseado na confiança e liquidez –
  modicidade e segurança.
“Porque Liberdade é o
segundo nome de
Minas”
1983, Tancredo Neves,
em seu discurso de
posse como governador
eleito, da varanda do
Palácio da Liberdade.
The Economic Freedom of the World Index




www.freetheworld.com relatório de 2008
The Economic Freedom of the World Index




Brasil: 96/141
The Economic Freedom of the World Index
Brasil: 125/181

http://portugues.doingbusiness.org/EconomyRankings/default.aspx
Uma reflexão de 30 minutos


• 10 anos de mercado livre – 5 do novo modelo.
• Processo complexo de evolução. Sucessos, crises,
  aprendizado, esquecimentos...
• Paralisação,        intervenção,      racionamento,
  sobreoferta, self dealing, VN, implantação do
  mercado incentivado, experiências variadas de
  exportação e importação, leilões, retirada das
  térmicas da pilha, stress de janeiro de 2008 -
  inadimplências, crise global....mudanças no ICMS....
• Pontos positivos: boa base com Aneel, CCEE, ONS,
  EPE...
Mercado brasileiro


• Tradição de “comando e controle” e “aluguel de
  capacidade” de produção de transporte de energia,
  com remuneração garantida, de “proteção” do
  consumidor.
• O setor contribui para a competitividade do País
  conforme seu potencial?
Proteção do consumidor


• Mix de longo prazo, reajustes anuais, CVAs,
  diferimentos tarifários.
• Repasse do PLD na frustração de compra nos leilões.
• Repasse do risco de submercado e da sobre-
  contratação
• Subsídios para geradores, CCC, CDE...
• Compra compulsória: Itaipú, Proinfa...
• Contratação por capacidade, com repasse dos custos
  de combustível.
• Contratação de energia de reserva.
• Acionamento de térmicas por decisão do CMSE, CAR e
  níveis meta.
Proteção do consumidor



• Será mesmo necessária
  toda essa proteção aos
  consumidores?
• A quem serve a proteção
  que oferecemos?
• Que custo ela tem?
Energia Elétrica: panorama mundial
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                 África do Sul                     Alemanha                   Canadá           México
                 Coréia do Sul                     Estados Unidos             Rússia             Brasil

Câmbio 2007        R$ 2,11/US$ - Inclui impostos                    Fonte: Abrace - EIA/DOE - ANEEL- BACEN
http://www.iea.org/textbase/nppdf/free/2007/Key_Stats_2007.pdf
Tarifa industrial
                                  brasileira:


                                  ~1,5 a 2x Estados
                                  Unidos, Austrália,
                                  França, Coréia,
                                  Dinamarca, Nova
                                  Zelândia, Canadá,
                                  Noruega, Grécia....




http://www.iea.org/textbase/nppdf/free/2007/Key_Stats_2007.pdf
Tarifas industriais de energia elétrica
(Fonte: Abrace - Estudo Advisia)




                       US$/MWh
                              2002
                              2007
                                                                                                  138




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                                               49   49                                       52
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                                                                        31




                              Alemanha    Canadá    Estados   França    Noruega   México     Brasil
                                                    Unidos
Carga Tributária sobre Tarifas
(Fonte: Estudo Advisia)




                                 Brasil                                    51,6%


                                  Itália                           23,3%


                            Alemanha                              22,0%


                              Noruega                            21,6%


                               França                     17,4%


                               Bélgica                   15,7%


                             Espanha              9,9%


                              Portugal        7,9%


                          Reino Unido      4,5%
Encargos

                              2008
           Encargo         (R$ Milhão)
    CCC                     3.523,37
    RGR*                    1.446,16
    TFSEE                    366,44
    P&D*                    1.331,00
    CDE*                    2.483,69
    PROINFA                  895,75
    ESS                     2.354,41
    CFURH*                  1.368,73
    ONS*                     11,09
    TOTAL                  13.780,65
    *Valores provisórios
Fluxos financeiros do setor elétrico




  G         T        D/C         Consumo
Fluxos financeiros do setor elétrico

                                                     Proinfa    ESS      RTE /
      CDE        ESS         CCC       RGR
                                                     Etapa I    seg.     Percee

 UBP
                 TF

                                                                                  • Baixa Renda
             G                T                D/C                Consumo         • Eletrificação
                                                                                    Rural
RGR                                                                               • Cooperativas
                                                                                  • Transporte
                       P&D             ONS
       CF                                                      ICMS
                                       RGR


                                                                                  CIP
                      CPMF, PIS/Confins, CSLL, IR


Municípios                   Governo Federal                   Estados
Fluxos financeiros do setor elétrico

                                            Proinfa    ESS      RTE /
   CDE       ESS        CCC       RGR
                                            Etapa I    seg.     Percee

 UBP
             TF
   • Desperdício, ineficiências, sobrecustos.
                                                                     • Baixa Renda
   • TransformaçãoTem curso, D/C
         G                   processo com idas e
                                          Consumo                    • Eletrificação
                                                                       Rural
RGR vindas, mas avançando a partir da força dos                      • Cooperativas
     consumidores.
              P&D       ONS
                                                                     • Transporte

     CF                                               ICMS
   • Contestação – competição, inovação,
                        RGR
     questionamento.
                                                                         CIP
                  CPMF, PIS/Confins, CSLL, IR


Municípios             Governo Federal                Estados
Mercado brasileiro

• Transparência: Infra-estrutura ou mecanismo de
  transferência de renda, arrecadação fiscal e
  condução de políticas?
• Alinhamento dos riscos e oportunidades com os
  interesses gerais. Criados os sócios da
  ineficiência?     Agentes    transformados em
  “terceirizados” da ação do Governo?
• Promoção da diversidade, da individualidade, da
  inovação e da criatividade.
• Setor protegido das pressões competitivas que
  transformaram outras indústrias?
O que compramos ao pagar por MWHs?

• Iluminação,
• Frio e Calor
• Transporte
• Movimento (motores)
• Conforto, diversão (TVs...)
• MWh (eletrólise...)
• Energia tem valor e utilidade diferentes para cada
 consumidor.
• O que quer o consumidor de MWh? Como gerar valor
 em sua cadeia produtiva?
O que compramos ao pagar por MWHs?


• O que importa é a necessidade do cliente.
•O poder de escolha do consumidor transforma o
  mercado.
•O produto em si evolui.
Foco nas necessidades dos clientes



• Condições de fornecimento, preço, prazo e liquidez da
  contratação, financiamento... devem se adaptar às
  condições da demanda.
Aprendizado

• Grande aprendizado acumulado por agentes de
  produção, comercialização e consumo.
• O mercado amadureceu. Está pronto para contribuir
  cada vez mais para o planejamento, a regulação e a
  operação do sistema.
• Consumidores podem assumir papel de maior
  liberdade e responsabilidade. Podem reagir aos
  sinais de preço da energia. Desenvolveram
  conhecimento e são seletivos. Estão prontos para
  participar mais ativamente do mercado, inclusive da
  expansão.
Aprendizado

• Boa Plataforma Regulatória – Maior desafio está na
  compreensão da lógica dos agentes do mercado e
  na promoção de corretos incentivos que alinhem
  interesses individuais aos do sistema.
• Contestação – Setor precisa de contestação pela
  competição, pela inovação. Precisa de vencedores e
  também de perdedores.
• Quanto maior for o mercado, mais líquido e diverso,
  quanto mais poder tiverem os consumidores e mais
  informação estiver disponível, mais eficiente ele será.
Aprendizado

•Liquidez:
Ampliação da oferta. Reaproveitamento do lastro
desperdiçado por distribuidoras e consumidores,
energia interruptível, certificados de energia.
Ampliação da demanda. Redução dos limites para
mercado livre, integração dos vários mercados.
Valorização do papel do comercializador.
Baixa liquidez reduz o apetite pela contratação de
longo prazo.
Mercado Livre de Energia Elétrica


•Para o consumidor:
Competitividade, previsibilidade de custos, gestão
própria do insumo, gestão do risco, oportunidades
de sinergias.
•Para o setor elétrico:
Eficiência, modicidade, segurança.
•Para o País:
Desenvolvimento, emprego, produtividade e renda.
Agenda Geral
                                              Setor
                                              Elétrico

• Participação na expansão.
• Aperfeiçoamento da formação de preços.
• Ampliação do mercado livre.
• Integração com mercado de gás.
• Maior liquidez, venda de sobras de contratos por
  consumidores.
• Alterações no ICMS/SP.
• Tratamento da renovação das concessões.
• Liquidez + confiança = mercado seguro e eficiente.
Futuro do mercado de energia
Obrigado!




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www.abraceel.com.br
(61) 3223-0081

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Palestra: Energia e Competitividade: Mercado de Energia Elétrica no Brasil. Palestrante: Paulo Pedrosa

  • 1. Energia e Competitividade: Mercado de Energia Elétrica no Brasil Paulo Pedrosa, Abraceel Belo Horizonte, 13 de Maio de 2009.
  • 3.
  • 4. • Reflexão sobre a liberdade, o poder de escolha e sua força transformadora (transparência, melhorias). • Plataforma regulatória, governança setorial e responsabilidade dos agentes de mercado e consumidores. • Processo de construção de um ambiente de mercado baseado na confiança e liquidez – modicidade e segurança.
  • 5. “Porque Liberdade é o segundo nome de Minas” 1983, Tancredo Neves, em seu discurso de posse como governador eleito, da varanda do Palácio da Liberdade.
  • 6. The Economic Freedom of the World Index www.freetheworld.com relatório de 2008
  • 7. The Economic Freedom of the World Index Brasil: 96/141
  • 8. The Economic Freedom of the World Index
  • 10. Uma reflexão de 30 minutos • 10 anos de mercado livre – 5 do novo modelo. • Processo complexo de evolução. Sucessos, crises, aprendizado, esquecimentos... • Paralisação, intervenção, racionamento, sobreoferta, self dealing, VN, implantação do mercado incentivado, experiências variadas de exportação e importação, leilões, retirada das térmicas da pilha, stress de janeiro de 2008 - inadimplências, crise global....mudanças no ICMS.... • Pontos positivos: boa base com Aneel, CCEE, ONS, EPE...
  • 11. Mercado brasileiro • Tradição de “comando e controle” e “aluguel de capacidade” de produção de transporte de energia, com remuneração garantida, de “proteção” do consumidor. • O setor contribui para a competitividade do País conforme seu potencial?
  • 12. Proteção do consumidor • Mix de longo prazo, reajustes anuais, CVAs, diferimentos tarifários. • Repasse do PLD na frustração de compra nos leilões. • Repasse do risco de submercado e da sobre- contratação • Subsídios para geradores, CCC, CDE... • Compra compulsória: Itaipú, Proinfa... • Contratação por capacidade, com repasse dos custos de combustível. • Contratação de energia de reserva. • Acionamento de térmicas por decisão do CMSE, CAR e níveis meta.
  • 13. Proteção do consumidor • Será mesmo necessária toda essa proteção aos consumidores? • A quem serve a proteção que oferecemos? • Que custo ela tem?
  • 14. Energia Elétrica: panorama mundial 160 140 120 100 US$/MWh 80 60 40 20 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 19 19 19 19 19 19 20 20 20 20 20 20 20 20 África do Sul Alemanha Canadá México Coréia do Sul Estados Unidos Rússia Brasil Câmbio 2007 R$ 2,11/US$ - Inclui impostos Fonte: Abrace - EIA/DOE - ANEEL- BACEN
  • 16. Tarifa industrial brasileira: ~1,5 a 2x Estados Unidos, Austrália, França, Coréia, Dinamarca, Nova Zelândia, Canadá, Noruega, Grécia.... http://www.iea.org/textbase/nppdf/free/2007/Key_Stats_2007.pdf
  • 17. Tarifas industriais de energia elétrica (Fonte: Abrace - Estudo Advisia) US$/MWh 2002 2007 138 102 84 79 64 56 56 49 49 52 48 39 37 31 Alemanha Canadá Estados França Noruega México Brasil Unidos
  • 18. Carga Tributária sobre Tarifas (Fonte: Estudo Advisia) Brasil 51,6% Itália 23,3% Alemanha 22,0% Noruega 21,6% França 17,4% Bélgica 15,7% Espanha 9,9% Portugal 7,9% Reino Unido 4,5%
  • 19. Encargos 2008 Encargo (R$ Milhão) CCC 3.523,37 RGR* 1.446,16 TFSEE 366,44 P&D* 1.331,00 CDE* 2.483,69 PROINFA 895,75 ESS 2.354,41 CFURH* 1.368,73 ONS* 11,09 TOTAL 13.780,65 *Valores provisórios
  • 20. Fluxos financeiros do setor elétrico G T D/C Consumo
  • 21. Fluxos financeiros do setor elétrico Proinfa ESS RTE / CDE ESS CCC RGR Etapa I seg. Percee UBP TF • Baixa Renda G T D/C Consumo • Eletrificação Rural RGR • Cooperativas • Transporte P&D ONS CF ICMS RGR CIP CPMF, PIS/Confins, CSLL, IR Municípios Governo Federal Estados
  • 22. Fluxos financeiros do setor elétrico Proinfa ESS RTE / CDE ESS CCC RGR Etapa I seg. Percee UBP TF • Desperdício, ineficiências, sobrecustos. • Baixa Renda • TransformaçãoTem curso, D/C G processo com idas e Consumo • Eletrificação Rural RGR vindas, mas avançando a partir da força dos • Cooperativas consumidores. P&D ONS • Transporte CF ICMS • Contestação – competição, inovação, RGR questionamento. CIP CPMF, PIS/Confins, CSLL, IR Municípios Governo Federal Estados
  • 23. Mercado brasileiro • Transparência: Infra-estrutura ou mecanismo de transferência de renda, arrecadação fiscal e condução de políticas? • Alinhamento dos riscos e oportunidades com os interesses gerais. Criados os sócios da ineficiência? Agentes transformados em “terceirizados” da ação do Governo? • Promoção da diversidade, da individualidade, da inovação e da criatividade. • Setor protegido das pressões competitivas que transformaram outras indústrias?
  • 24. O que compramos ao pagar por MWHs? • Iluminação, • Frio e Calor • Transporte • Movimento (motores) • Conforto, diversão (TVs...) • MWh (eletrólise...) • Energia tem valor e utilidade diferentes para cada consumidor. • O que quer o consumidor de MWh? Como gerar valor em sua cadeia produtiva?
  • 25. O que compramos ao pagar por MWHs? • O que importa é a necessidade do cliente. •O poder de escolha do consumidor transforma o mercado. •O produto em si evolui.
  • 26. Foco nas necessidades dos clientes • Condições de fornecimento, preço, prazo e liquidez da contratação, financiamento... devem se adaptar às condições da demanda.
  • 27. Aprendizado • Grande aprendizado acumulado por agentes de produção, comercialização e consumo. • O mercado amadureceu. Está pronto para contribuir cada vez mais para o planejamento, a regulação e a operação do sistema. • Consumidores podem assumir papel de maior liberdade e responsabilidade. Podem reagir aos sinais de preço da energia. Desenvolveram conhecimento e são seletivos. Estão prontos para participar mais ativamente do mercado, inclusive da expansão.
  • 28. Aprendizado • Boa Plataforma Regulatória – Maior desafio está na compreensão da lógica dos agentes do mercado e na promoção de corretos incentivos que alinhem interesses individuais aos do sistema. • Contestação – Setor precisa de contestação pela competição, pela inovação. Precisa de vencedores e também de perdedores. • Quanto maior for o mercado, mais líquido e diverso, quanto mais poder tiverem os consumidores e mais informação estiver disponível, mais eficiente ele será.
  • 29. Aprendizado •Liquidez: Ampliação da oferta. Reaproveitamento do lastro desperdiçado por distribuidoras e consumidores, energia interruptível, certificados de energia. Ampliação da demanda. Redução dos limites para mercado livre, integração dos vários mercados. Valorização do papel do comercializador. Baixa liquidez reduz o apetite pela contratação de longo prazo.
  • 30. Mercado Livre de Energia Elétrica •Para o consumidor: Competitividade, previsibilidade de custos, gestão própria do insumo, gestão do risco, oportunidades de sinergias. •Para o setor elétrico: Eficiência, modicidade, segurança. •Para o País: Desenvolvimento, emprego, produtividade e renda.
  • 31. Agenda Geral Setor Elétrico • Participação na expansão. • Aperfeiçoamento da formação de preços. • Ampliação do mercado livre. • Integração com mercado de gás. • Maior liquidez, venda de sobras de contratos por consumidores. • Alterações no ICMS/SP. • Tratamento da renovação das concessões. • Liquidez + confiança = mercado seguro e eficiente.
  • 32. Futuro do mercado de energia