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Projeto  Educativo  
  
  
  
  
  
  
  
  
2013/2017  
  
 
  
  
Projeto  Educativo  2013/2017      1  
1.   INTRODUÇÃO  .............................................................................................................................................  3  
2.   CARACTERIZAÇÃO  DA  COMUNIDADE  ........................................................................................................  4  
Localização  .....................................................................................................................................................  4  
Aspetos  socioeconómicos  ..............................................................................................................................  4  
Ocupação  profissional  ................................................................................................................................  4  
Habitação  ...................................................................................................................................................  5  
Serviços  comunitários  ................................................................................................................................  5  
Indústrias  ...................................................................................................................................................  6  
Comércio  ....................................................................................................................................................  6  
Aspetos  culturais  e  educacionais  ...................................................................................................................  6  
Nível  de  escolaridade  .................................................................................................................................  6  
Vida  cultural  e  educacional  ........................................................................................................................  6  
Principais  festividades  ................................................................................................................................  7  
Problemas  mais  sentidos  pela  comunidade  ..............................................................................................  7  
3.   CARACTERIZAÇÃO  DO  AGRUPAMENTO  .....................................................................................................  8  
Identificação  ...................................................................................................................................................  8  
Recursos  .........................................................................................................................................................  8  
Humanos  ....................................................................................................................................................  8  
Materiais  ..................................................................................................................................................  11  
O  Agrupamento  e  o  Centro  de  Formação  de  Associação  das  Escolas  de  Matosinhos  ................................  12  
Unidade  Local  de  Saúde  de  Matosinhos  ......................................................................................................  12  
Comissão  Social  de  Freguesia  ......................................................................................................................  12  
O  Agrupamento  e  o  movimento  associativo  local  .......................................................................................  12  
4.   CARACTERIZAÇÃO  DA  SITUAÇÃO  EDUCATIVA  .........................................................................................  13  
Foram  apontadas  os  seguintes  aspetos  positivos:  ......................................................................................  13  
Foram  apontados  como  mais  problemáticos  os  seguintes  aspetos:  ...........................................................  14  
Resultado  das  Aprendizagens  ......................................................................................................................  15  
Taxas  de  sucesso  e  de  abandono  .............................................................................................................  15  
5.   PROPOSTA  EDUCATIVA  ............................................................................................................................  16  
Princípios  ideológicos  de  atuação  ................................................................................................................  16  
Metas  e  objetivos  .........................................................................................................................................  16  
Melhoria  dos  índices  do  sucesso  .............................................................................................................  17  
Qualidade  do  Sucesso  -­‐  Evolução  das  aprendizagens  /  Melhoria  da  qualidade  ......................................  18  
As  bibliotecas  como  polos  dinamizadores  do  Agrupamento,  em  articulação  com  os  diferentes  saberes  
e  as  diferentes  áreas  curriculares  ............................................................................................................  20  
 
  
  
Projeto  Educativo  2013/2017      2  
Prevenção  do  abandono  escolar  ..............................................................................................................  20  
Aumento  da  participação  das  famílias  .....................................................................................................  21  
Diversificação  da  oferta  educativa  ...........................................................................................................  21  
Promoção  da  frequência  da  Educação  Pré-­‐escolar;  ................................................................................  22  
Melhoria  do  desempenho  profissional  ....................................................................................................  22  
Promoção  de  uma  formação  multifacetada  ............................................................................................  22  
Uma  melhor  divulgação  e  articulação  entre  os  diferentes  instrumentos  estratégicos  do  Agrupamento  
(Projeto  Educativo/Plano  de  Atividades)  .................................................................................................  23  
ÁREAS  PRIORITÁRIAS  DE  INTERVENÇÃO/  ESTRATÉGIAS  DE  ATUAÇÃO  .......................................................  24  
Socialização  e  a  resolução  adequada  de  problemas................................................................................  24  
Aprendizagem  da  Língua  Materna  ...........................................................................................................  24  
Aprendizagem  das  Línguas  Estrangeiras  ..................................................................................................  24  
Aprendizagem  da  Matemática  .................................................................................................................  24  
História  e  Cultura  Locais  ..........................................................................................................................  24  
Ensino  Experimental  ................................................................................................................................  25  
Promoção  das  Artes  e  Expressões  ao  serviço  da  comunidade  ................................................................  25  
Promoção  de  hábitos  de  vida  saudável  ...................................................................................................  25  
Desenvolvimento  profissional  do  pessoal  docente  e  não  docente  .........................................................  25  
6.   AVALIAÇÃO...............................................................................................................................................  26  
Referenciais  da  avaliação  .............................................................................................................................  26  
Processo  .......................................................................................................................................................  26  
Instrumentos  de  avaliação  ...........................................................................................................................  26  
Momentos  de  avaliação  ...............................................................................................................................  26  
Participantes  ................................................................................................................................................  26  
Memória  do  Projeto  .....................................................................................................................................  27  
Resultados  da  avaliação  ...............................................................................................................................  27  
Informação/Divulgação  ................................................................................................................................  27  
7.   ANEXO  -­‐  Projeto  Curricular  de  Agrupamento  ..........................................................................................  28  
     
 
  
  
Projeto  Educativo  2013/2017      3  
1. INTRODUÇÃO  
A  legislação  em  vigor  permite  às  escolas,  no  âmbito  da  respetiva  autonomia,  apresentar  
propostas   de   gestão   curricular   flexível.   Mantendo   os   núcleos   essenciais   das   aprendizagens,  
tornou-­‐se  possível  introduzir  componentes  locais  e  regionais  de  acordo  com  as  características  e  
contextos  de  cada  escola,  bem  como  os  saberes  e  as  experiências  dos  alunos  e  das  suas  famílias.  
O  Projeto  Educativo  é  um  instrumento  de  gestão  coerente,  que  aponta   uma  identidade  
única.  Pretende,  portanto,  ser  um  guia  orientador/  regulador  da  vida  do  Agrupamento  enquanto  
comunidade   educativa.   O   nosso   Projeto   Educativo   pretende   integrar   e   potenciar   uma   cultura  
própria,   isto   é,   um   conjunto   de   valores,   de   visões   e   de   formas   de   estar   e   de   intervir   na  
comunidade   interna   e   na   comunidade   envolvente.   Esta   cultura,   que   transita   de   ano   para   ano,  
reforça-­‐se   e   expande-­‐se,   com   os   novos   intervenientes   que,   em   cada   novo   ano,   se   integram   e  
interagem   nesta   nossa   comunidade   com   cariz   familiar.   Procuramos,   assim,   construir   a   nossa  
própria  identidade  sempre  com  base  nos  valores  universais  que  alicerçam  qualquer  comunidade.  
Pretendemos   desenvolver   toda   a   nossa   atividade   pedagógica,   auscultando   as   necessidades   da  
nossa   comunidade,   cooperando   mutuamente   com   vista   à   aprendizagem   e   enriquecimento   de  
todos  os  seus  atores.  Saber/Saber  Fazer  e  Saber  Ser/  Saber  Estar  são  pilares  fundamentais  deste  
projeto  que  visa  o  desenvolvimento  de  cidadãos  responsáveis  e  participativos.  Sendo  os  discentes  
o  nosso  principal  destinatário  do  processo  de  ensino-­‐aprendizagem,  pretendemos  incutir-­‐lhes  a  
consciência   de   que   é   imprescindível   o   empenho   e   a   participação   sempre   responsável   na  
construção  da  sua  formação  enquanto  cidadãos  de  pleno  direito.    
A  nossa  intencionalidade  educativa  pressupõe  a  reflexão  dos  valores  que  nos  orientam,  dos  
quais  destacamos:  
Responsabilidade  
Solidariedade  
Liberdade  
Autonomia  
Ética  
Justiça  
Honestidade  
 
  
  
Projeto  Educativo  2013/2017      4  
Igualdade  
  
Dando  continuidade  ao  Projeto  Educativo  iniciado  anteriormente,  construímos  este  projeto  
caracterizado,   no   essencial,   por   um   conjunto   de   atividades   dirigidas   a   finalidades   claras   que  
correspondem  às  necessidades  e  interesses  sentidos  pela  comunidade  educativa  de  Lavra.    
Caberá   a   toda   a   comunidade   educativa   proceder   à   avaliação   permanente   da  
implementação  deste  Projeto  Educativo,  para  que  a  qualidade  das  aprendizagens  realizadas  seja  
salvaguardada.  Deste  modo,  e  embora  este  seja  um  Projeto  para  o  quadriénio  2013-­‐2017,  deve  ter  
um   caráter   dinâmico   e   aberto   a   sugestões,   opções   e   finalidades,   tendo   em   conta   a   evolução,  
modificação  e  necessidade  de  toda  a  comunidade  educativa  que  interage  neste  projeto.    
  
2.   CARACTERIZAÇÃO  DA  COMUNIDADE    
Localização    
Lavra   é   uma   das   dez   freguesias   do   concelho   de   Matosinhos.   Situa-­‐se   no   Noroeste   de  
Portugal,  confinando  a  Oeste  com  o  Oceano  Atlântico,  a  Norte  e  a  Este  respetivamente  com  as  
freguesias  de  Labruge  e  Aveleda,  do  concelho  de  Vila  do  Conde,  e  Vila  Nova  da  Telha,  do  concelho  
da  Maia,  e  a  Sul  com  a  freguesia  de  Perafita.    
Desta   freguesia   fazem   parte   oito   lugares:   Angeiras,   Antela,   Avilhoso,   Cabanelas,   Lavra,  
Paiço,  Pampelido  e  Praia  de  Angeiras.    
Esta  freguesia  é  constituída  por  10  033  habitantes,  estando  recenseados  9  000,  segundo  os  
censos  de  2011.    
  
Aspetos  socioeconómicos  
Ocupação  profissional    
Uma   população,   outrora   dedicada   à   pesca   e   à   agricultura   local,   deu   lugar   a   uma   outra,  
maioritariamente   ligada   ao   trabalho   de   produção,   ao   comércio   e   a   serviços   fora   da   freguesia.  
Regista-­‐se  um  acréscimo  da  percentagem  de  reformados  e  desempregados.    
  
  
 
  
  
Projeto  Educativo  2013/2017      5  
Habitação    
Predominam  as  residências  unifamiliares.  Contudo,  ainda  há  algumas  famílias  a  residir  em  
casas  sem  condições  mínimas  de  habitabilidade  e  começam  a  surgir  focos  de  habitação  vertical  
nas  zonas  junto  ao  litoral.    
  
Serviços  comunitários    
A  nível  da  assistência  na  doença,  existe  uma  Unidade  de  Saúde  Familiar,  quatro  clínicas,  
três   clínicas   dentárias,   dois   laboratórios   de   análises   clínicas,   duas   farmácias   e   uma   clínica  
veterinária.    
Ao   nível   da   assistência   social,   a   freguesia   dispõe   do   Centro   Social   Padre   Ramos   (com  
creche,  jardim  de  infância  e  ATL,  centro  de  dia,  centro  de  convívio,  serviço  de  apoio  domiciliário  e  
lar  da  3.ª  idade),  de  quatro  jardins-­‐de-­‐infância  do  Agrupamento  de  Escolas  Dr.  José  Domingues  dos  
Santos  e  de  uma  creche  da  Associação  Social  e  Recreativa  de  Guerra  Junqueiro  (ASRGJ),  de  uma  
Associação   Lavrense   de   Apoio   ao   Diminuído   Intelectual   (ALADI),   com   uma   valência   de   lar  
residencial  e  outra  de  Centro  de  Atividades  Ocupacionais,  de  uma  Conferência  Vicentina  e  de  uma  
Comissão  Social  de  Freguesia,  onde  está  representada  toda  a  comunidade  lavrense,  através  de  
instituições  e  associações,  onde  se  discutem  as  situações  problemáticas  e  se  procura,  em  rede,  
encontrar  soluções  para  elas.    
Lavra  dispõe,  ainda,  de  vários  equipamentos  coletivos:  dois  pavilhões  gimnodesportivos,  
um   campo  de  futebol,  um   mercado,   uma   lota  de   pescado,   um   parque   de   campismo,   o  Museu  
Lítico  e  de  Arte  Sacra,  o  Museu  de  Tanques  de  Salga  e  Casas  do  Mar,  o  Museu  Etnográfico  da  
Escola  Básica  de  Lavra,  um  núcleo  de  pesca  artesanal,  uma  cooperativa  agrícola,  cinco  agências  
bancárias   e,   sediados   na   Junta,   um   posto   de   correios,   um   gabinete   de   Apoio   Psicossocial   que  
abrange  as  áreas  do  emprego,  com  AT  (RSI  e  AS),  assim  como  as  áreas  de  psicologia,  de  terapia  da  
fala,  de  apoio  jurídico  e  outras  vertentes  sociais.  Para  além  da  Igreja  Paroquial  de  Lavra,  existe,  
ainda,  um  Salão  das  Testemunhas  de  Jeová  no  lugar  de  Antela  e  uma  capela  particular  no  lugar  de  
Cabanelas,  dedicada  a  Sto.  António  e  outra  na  ALADI.    
  
  
  
 
  
  
Projeto  Educativo  2013/2017      6  
Indústrias    
   Há  uma  exígua  zona  destinada  à  indústria,  mas  o  tecido  empresarial  é  sobretudo  composto  
por  pequenas  e  médias  empresas  do  tipo  familiar.  Vários  empresários  desta  freguesia  viram-­‐se  
obrigados  a  transferir  as  suas  empresas  para  freguesias  vizinhas,  tais  como  Labruge,  Modivas  e  
Aveleda,  por  falta  de  espaços  condignos  que  respondessem  ao  seu  próprio  desenvolvimento  e  aos  
requisitos  impostos  pela  lei.    
  
Comércio    
   Predomina  o  comércio  retalhista,  que  dá  resposta  às  necessidades  básicas.    
  
Aspetos  culturais  e  educacionais  
Nível  de  escolaridade    
A   população   lavrense   possui   maioritariamente   o   equivalente   ao   2.°   ciclo   (6.º   ano),  
havendo,  ainda,  uma  taxa  muito  residual  de  analfabetismo.  Tem  vindo  a  aumentar  a  percentagem  
dos  que  frequentaram  o  3.º  ciclo  e  o  ensino  secundário,  bem  como  a  dos  que  concluíram  um  curso  
médio  ou  superior.  
  
Vida  cultural  e  educacional    
Para  além  do  Agrupamento  de  Escolas  Dr.  José  Domingues  dos  Santos,  existem  ainda  dois  
infantários/jardim-­‐de-­‐infância   integrados   em   Instituições   Particulares   de   Solidariedade   Social,  
existem  cursos  de/e  formação  profissional  na  Inforcity  e  na  Junta  de  Freguesia.  Podemos  ainda  
encontrar  várias  associações  culturais,  desportivas  e  sociais,  tais  como  a  TurisLavra  (Cooperativa  
de   Turismo  de   Lavra),   o   Rancho  das   Sargaceiras   e   Marítimos   de   Angeiras,   o   Centro  de   Recreio  
Popular  da  Freguesia  de  Lavra,  o  Centro  Social  Padre  Ramos,  a  Associação  Social  e  Recreativa  de  
Guerra  Junqueiro  (ASRGJ),  a  Associação  de  Trabalho  Social  e  Voluntário  de  Lavra  (ATSVL),  o  Clube  
de  Desporto  C+S  de  Lavra,  a  União  Desportiva  Lavrense  (UDL),  a  Associação  Lavrense  de  Apoio  ao  
Diminuído   Mental   (ALADI),   a   Associação   Desportiva   dos   Unidos   de   Paiço,   a   Associação   dos  
Moradores   da   Praia   de   Angeiras,   a   Associação   Mútua   dos   Armadores   de   Pesca   de   Angeiras,   a  
Associação   de   Nadadores   Salvadores   de   Angeiras,   a   Cooperativa   de   Solidariedade   Social   e   de  
 
  
  
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Trabalho  Cooperativo  Multissectorial,  a  Associação  Recreativa  e  Cultural  de  Angeiras  (A.R.C.A.),  o  
Ascensão  F.C.  e  a  Conferência  Vicentina  do  Divino  Salvador  de  Lavra.    
     A  comunidade  conta,  também,  com  sede  em  Lavra,  com  dois  jornais  mensais,  "O  Futuro"  e  
Centro  Social  Padre  Ramos,  uma  Escola  de  Música,  a  
Biblioteca  Padre  Silva  Lopes  e  o  Auditório  Mário  Rodrigues  Pereira.    
  
Principais  festividades    
As  principais  festividades  são  de  caráter  religioso:  Festa  do  Divino  Salvador,  padroeiro  da  
Paróquia   de   Lavra,   alternando   com   Nossa   Senhora   de   Fátima   (de   dois   em   dois   anos,   no   2.   °  
domingo  de  agosto),  Mártir  S.  Sebastião  (último  domingo  de  Janeiro),  Santa  Rita  (domingo  mais  
próximo  do  dia  22  de  maio),  Primeira  Comunhão  durante  o  mês  de  junho  e  Comunhão  Solene  em  
fins   de   maio.   Para   além   destas,   têm   relevo   as   Jornadas   de   Música   de   Lavra,   organizadas   pela  
Escola  de  Música,  o  Corso  Carnavalesco  no  Domingo  Gordo,  as  Marchas  Populares  no  sábado  mais  
próximo  do  dia  de  S.  João,  organizadas  pela  Turislavra,  a  Festa  da  Sardinha  no  segundo  sábado  de  
julho  e  a  Desfolhada  no  último  sábado  de  setembro,  organizadas  pelo  Rancho  das  Sargaceiras  e  
Marítimos  de  Angeiras  (RSMA).    
  
Problemas  mais  sentidos  pela  comunidade    
   São  apontados  como  principais  problemas  desta  comunidade  os  seguintes  aspetos:    
-­‐  poucos    eventos  culturais;    
-­‐  perda  gradual  de  referências;    
-­‐  fraco  envolvimento  juvenil  no  meio  associativo;    
-­‐  insegurança  relacionada  com  problemas  de  droga:  tráfico  e  consumo;  consumo  de  álcool;    
-­‐  problemas  sociais  com  um  protagonismo  crescente,  nomeadamente  o  desemprego;    
-­‐  fraco  tecido  empresarial  incapaz  de  gerar  emprego  para  fixar  a  população  e  recursos  para  os  
movimentos  associativos;    
-­‐  pouca  sensibilidade  relativamente  à  saúde  e  ao  ambiente,  havendo,  contudo,  nesta  última,  uma  
melhoria  progressiva.  
-­‐  pouca  participação  voluntária  dos  pais  e  encarregados  de  educação  na  vida  do  Agrupamento;  
 
  
  
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-­‐  carências  alimentares  ou  hábitos  alimentares  pouco  saudáveis.  
  
3. CARACTERIZAÇÃO  DO  AGRUPAMENTO    
Identificação  
A  1  de  Janeiro  de  2013,  a  denominação  foi  alterada  para  Agrupamento  de  Escolas  Dr.  José  
Domingues   dos   Santos,   com   sede   na   Escola   Básica   Dr.   José   Domingues   dos   Santos,   Cabanelas,  
Matosinhos.  Este  Agrupamento  é  constituído  pela  Escola  Básica  Dr.  José  Domingues  dos  Santos,  
Escola  Básica  de  Agudela,  Escola  Básica  de  Cabanelas,  Escola  Básica  de  Praia  de  Angeiras  e  Jardim  
de  Infância  de  Praia  de  Angeiras.  
O  parque  escolar  é  constituído  por  dois  edifícios  que  datam  dos  anos  90  (Escola  Básica  de  
Agudela  e  a  escola  sede)  e  por  duas  de  construção  tipo  plano  centenário.  As  escolas  Básicas  de  
Praia  de  Angeiras  e  de  Cabanelas  foram  objeto  de  remodelações/ampliações  recentes;   a  Escola  
Básica  de  Angeiras,  outrora  desativada,  foi  também  remodelada  e  ampliada,  funcionando,  desde  
há  dois  anos,  como  uma  ampliação  do  Jardim  de  Infância  de  Praia  de  Angeiras.  
A   Escola   Básica   de   Lavra,   que   entrou   em   funcionamento   no   ano   letivo   1991/1992,   foi  
objeto  de  uma   intervenção   de   restauro   no   exterior   do   edifício   em   agosto  de  2008.   Também  o  
Pavilhão  Gimnodesportivo  foi  objeto  de  um  significativo  restauro  em  junho  de  2013.    
A  escola  sede  apresenta  um  aspeto  cuidado,  aprazível,  resultante  de  esforços  conjuntos  de  
toda  a  comunidade  educativa,  dos  órgãos  de  gestão,  da  autarquia  e  do  MEC  na  manutenção  e  
reformulação  dos  espaços.  
  
Recursos  humanos  
Docentes  
  A  maioria  dos  docentes  é  do  quadro  e  com  mais  de  três  anos  de  serviço  nas  escolas  do  
Agrupamento.  Podemos,  pois,  considerar  que  existe  um  corpo  docente  estável,  que  proporciona  
as  condições  para  a  continuidade  pedagógica  das  turmas,  dos  projetos  implementados  e  para  a  
melhoria  das  relações  escola/comunidade  envolvente.  
É  de  relevar  a  crescente  insegurança  e  desmotivação  do  corpo  docente  face  às  condições  
adversas   das   políticas   educativas   e   económicas,   com   repercussão   efetiva   nas   condições   de  
 
  
  
Projeto  Educativo  2013/2017      9  
trabalho  e  com  consequências  gravosas  para  a  qualidade  da  escola  pública  e  das  aprendizagens  
dos  alunos.  
  
Serviços  especializados  de  apoio  educativo  
a) Educação  especial  
Existe  um  serviço  especializado  com  cinco  docentes  de  Educação  Especial.    
Pretende-­‐se,  com  este  serviço:    
-­‐   proporcionar   a   igualdade   de   acesso   e   de   sucesso   de   todas   as   crianças   e   jovens,  
independentemente  das  diferenças  individuais,  sejam  de  natureza  física,  psicológica,  cognitiva  ou  
social;    
-­‐  adequar  as  aprendizagens  às  necessidades  específicas  das  crianças  e  dos  jovens;    
-­‐  sensibilizar,  envolver  e  dinamizar  a  comunidade  educativa  sobre  os  direitos  das  crianças  e  dos  
jovens  com  NEE;    
-­‐  organizar  e  planear  os  apoios  em  articulação  direta  com  os  docentes  e  com  outros  serviços  e  
entidades.    
  
b) Psicólogo  
No  quadro  dos  recursos  humanos  do  Agrupamento  não  existe  o  técnico  psicólogo;  todavia,  
em  setembro  de  2013  foram-­‐nos  concedidas  20  horas  para  o  exercício  desta  função.    
Pretende-­‐se,  com  este  serviço:    
  
c) Mediadores   para   a   Capacitação   para   o   Sucesso   Escolar   (EPIS)   -­‐   Escola   Básica   Dr.   José  
Domingues  Santos  
A  colaboração  entre  a  escola  e  a  autarquia  com  a  Associação  Empresários  pela  Inclusão  Social  
articula-­‐se  em  três  vertentes:  
-­‐     é  trabalhado  diretamente  entre  as  direções  das  escolas  e  a  EPIS.  
Permite  o  debate  e  troca  de  boas  práticas  e  sua  organização  e  apresentação;    
 
  
  
Projeto  Educativo  2013/2017      10  
-­‐  
Câmara   Municipal   de   Matosinhos,   em   parceria   com   a   Associação   EPIS,   tem   como   alvo   de  
intervenção  alunos  que  frequentem  o  3º  ciclo  de  escolaridade,  com  idades  padrão  entre  os  13  e  
15  anos,  e  que  apresentem  risco  de  insucesso  e/ou  abandono  escolares.  As  equipas  técnicas  são  
constituídas  por  mediadores,  com  formação  especializada  para  trabalhar  neste  âmbito  do  sucesso  
escolar  e  o  projeto  inclui  na  sua  metodologia  duas  partes  fundamentais:      
  
1º)  Um  sistema  de  sinalização  de  fatores  de  risco  de  insucesso  escolar,  organizados  em  quatro  
grupos:   aluno,   família,   escola   e   território.   Noutras   situações,   são   os   diretores   de   turma   que  
sinalizam  os  casos  que  lhes  parecem  melhor  enquadrados  para  integrarem  o  projeto;  
2º)   A   seleção   de   métodos   de   intervenção   específicos   para   cada   uma   destas   categorias   que  
permitem  a  construção  de  planos  individuais  de  acompanhamento  próximo  e  regular.  
  
A   metodologia   de   intervenção   utilizada   foi   construída   por   diversos   especialistas  
universitários  das  áreas  educativas,  da  psicologia,  da  sociologia  e  outras  áreas  das  ciências  sociais.  
Todas   as   estratégias   propostas   são   baseadas   em   investigação   empiricamente   fundamentada   e  
relevante.  
O  acompanhamento  incide,  sobretudo,  numa  ótica  de  intervenção  individual,  com  sessões  
regulares  com  o  aluno  em  que,  numa  fase  inicial,  se  avaliam  as  causas  do  insucesso  ou  abandono  
e,  ao  longo  dos  anos,  trabalha-­‐se  no  sentido  da  superação  destas  dificuldades,  em  conjunto  com  a  
família   e   a   escola.   Por   sua   vez,   são   realizados   diversos   encontros   com   os   encarregados   de  
educação,  com  o  intuito  de  enfatizar  a  importância  do  papel  parental  na  construção  do  percurso  
de  sucesso  escolar  dos  seus  educandos.  
Uma   das   vertentes   inovadoras   deste   projeto   é   precisamente   o   permitir   criar   novas  
sinergias  entre  os  vértices  aluno  -­‐  família  -­‐  escola,  resultando  num  potenciar  do  desenvolvimento  
integral  e  adequado  destes  jovens,  tanto  a  nível  académico  com  a  nível  de  competências  sociais  e  
pessoais.   Fora   do   âmbito   escolar,   há   articulação   frequente   com   as   redes   sociais,   tais   como:  
Segurança  Social,  a  CPCJ,  Adeima,  a  Casa  da  Juventude,  Centro  de  Saúde,  Hospital,  etc.  
  
 
  
  
Projeto  Educativo  2013/2017      11  
Objetivos      São   definidos   como   objetivos   principais   de   intervenção:   a   aquisição   de  
competências  e  hábitos  de  estudo,  aumentar  o  interesse,  iniciativa  e  motivação  consistente  em  
relação  à  escola  e  à  aprendizagem  e  procurar,  junto  dos  educadores,  estabelecer  estratégias  de  
forma  a  contribuir  para  um  melhor  desempenho  escolar.    
Por  outro  lado,  o  acompanhamento  permite  também  criar  um  espaço,  onde  o  aluno  pode  
viver  os  seus  sentimentos,  em  relação  ao  que  o  rodeia,  à  família  e  a  si  próprio,  de  forma  a  manter  
um  equilíbrio  saudável  entre  atingir  os  objetivos  escolares,  as  necessidades  sociais  e  emocionais  
face  ao  esperado  para  a  sua  faixa  etária.  
  
Não  docentes  
O  número  de  elementos  do  pessoal  não  docente  é  de   49  funcionários,  sendo  que  7  são  
administrativos.  As  habilitações  literárias  variem  entre  o  4.ºano  (21%),  6.ºano  (29%),  9.ºano  (10%)  
e  12.ºano  (40%).  
No   entanto,   o   Agrupamento,   através   da   Câmara   Municipal,   sente   ainda   necessidade   de  
recorrer   ao   Centro   de   Emprego   para   dar   resposta   às   necessidades   ao   nível   de   assistentes  
operacionais,  sobretudo  por  causa  do  número  de  alunos  com  necessidades  educativas  especiais  
profundas,  provenientes  de  unidades  de  ensino  estruturado  e  multideficiência  que   procuram  o  
nosso  Agrupamento.  
  
Recursos  materiais  
Todas  as  escolas  do  1.º  ciclo  estão  dotadas  com  materiais  pedagógicos  e  o  seu  empréstimo  
é   possível   entre   as   escolas   do   Agrupamento,   de   acordo   com   a   disponibilidade.   Existem   3  
bibliotecas/centro  de  recursos,  integradas  na  rede  de  Bibliotecas  Escolares.  Estão  bem  equipadas  
e  são  fundamentais  para  o  desenvolvimento  integral  dos  alunos.  
A  Escola  Básica  Dr.  José  Domingues  dos  Santos  possui  já  uma  ampla  variedade  de  material  
audiovisual   capaz   de   dar   resposta   às   metodologias   diversificadas   nas   salas   de   aula.   A   nível   de  
material  informático,  existe  1  sala  de  informática  bem  equipada.  É  necessário  fazer,  aos  poucos,  
um   reforço   de   material   laboratorial,   de   material   para   Educação   Musical   e   para   as   áreas   de  
Educação  Visual  e  de  Educação  Tecnológica.  
 
  
  
Projeto  Educativo  2013/2017      12  
Todas   as   escolas   estão   ligadas   à   Internet.   Os   alunos   do   2.º   e   3.º   ciclos   têm   um   e-­‐mail  
personalizado  pela  escola,  bem  como  todos  os  professores,  através  do  qual  podem  contactar  e  
trabalhar.  Os  encarregados  de  educação  podem,  através  da  plataforma  GIAE-­‐  Gestão  Integrada  da  
Administração   Escolar,   controlar   refeições,   horas   de   entrada   e   de   saída   na   escola,   gastos   dos  
cartões  e  faltas  dos  seus  educandos.  
  
O  Agrupamento  e  o  Centro  de  Formação  de  Associação  das  Escolas  de  Matosinhos    
O   Agrupamento   integra   o   grupo   de   escolas   associadas   ao   Centro   de   Formação   de  
Associação  de  Escolas  de  Matosinhos.  
  
Unidade  Local  de  Saúde  de  Matosinhos    
O   Agrupamento   desenvolve   projetos   na  área  da   saúde   em   articulação  com   a   equipa   de  
Saúde   Escolar,   do   Centro   de   Saúde   de   Leça   da   Palmeira,   integrados   na   Rede   de   Escolas  
Promotoras   de   Saúde.   A   Unidade   de   Saúde   Familiar   de   Lavra,   que   se   situa   perto   da   sede   do  
Agrupamento,   não   tem   equipa   disponível   para   estabelecer   parceria   com   o   Agrupamento,  
colaborando  apenas  pontualmente.  
  
Comissão  Social  de  Freguesia    
Esta  Comissão  tem  como  grandes  objetivos  a  resolução  dos  problemas  sociais  a  nível  local  
e  a  promoção  do  desenvolvimento  social  em  articulação  e  parceria  com  as  várias  organizações  
locais.  
  
O  Agrupamento  e  o  movimento  associativo  local    
No  Agrupamento  de  Escolas  de  Lavra  existem  quatro  associações  de  pais:  a  Associação  de  
Pais  da  Escola  Básica  de  Agudela,  a  Associação  de  Pais  da  Escola  Básica  de  Praia  de  Angeiras,  a  
Associação  de  Pais  da  Escola  Básica  de  Cabanelas  e  a  Associação  de  Pais  da  Escola  Básica  Dr.  José  
Domingues  dos  Santos.  
  O   Agrupamento   tem   desenvolvido   atividades   em   colaboração   com   as   seguintes  
associações  locais:  
 
  
  
Projeto  Educativo  2013/2017      13  
-­‐  ALADI  -­‐  Associação  Lavrense  de  Apoio  ao  Diminuído  Intelectual    
-­‐  ATSVL  -­‐  Associação  de  Trabalho  Voluntário  e  Social  de  Lavra  
-­‐  Associação  Social  e  Recreativa  de  Guerra  Junqueiro  
-­‐  Centro  de  Recreio  Popular  de  Pampelido  
-­‐  Clube  de  Desporto  C  +  S  de  Lavra  
-­‐  Rancho  das  Sargaceiras  e  Marítimos  de  Angeiras  
-­‐  União  Desportiva  Lavrense  
-­‐  ARCA     Associação  Recreativa  e  Cultural  de  Angeiras  
-­‐  Centro  Social  Padre  Ramos  
  
4. CARACTERIZAÇÃO  DA  SITUAÇÃO  EDUCATIVA  
Foram  apontadas  os  seguintes  aspetos  positivos:    
o a  existência  de  critérios  de  atuação  a  nível  de  saber  estar;  
o a  articulação  vertical  entre  ciclos,  a  articulação  entre  departamentos  e  entre  conselhos  de  
docentes;    
o os  recursos  materiais  existentes;    
o a  existência  de  um  museu  etnográfico  na  escola;    
o um  grupo  de  docentes  estável  e  que  dá  respostas  à  continuidade  pedagógica;  
o um  grupo  de  pessoal  não  docente  motivado;    
o o  dinamismo  do  Agrupamento:  atividades  e  projetos,  empenho  e  competência  na  docência;  
o o  desenvolvimento  de  projetos  de  promoção  de  sucesso  escolar;  
o o  bom  relacionamento  entre  professores,  alunos  e  funcionários.  
  
  
  
 
  
  
Projeto  Educativo  2013/2017      14  
Foram  apontados  como  mais  problemáticos  os  seguintes  aspetos:    
o algum  insucesso  nas  disciplinas  de  Matemática,  Línguas  Estrangeiras,  Português  e  História;    
o dificuldades  na  expressão  e  comunicação;    
o fraco  envolvimento  dos  alunos  no  processo  conducente  às  suas  aprendizagens;    
o discrepância  entre  a  linguagem,  regras  e  valores  por  parte  da  escola  e  da  família;  
o pouca  valorização  do  papel  da  escola  por  parte  das  famílias;    
o dificuldade   dos   encarregados   de   educação   (disponibilidade,   falta   de   autoridade)   em  
colaborar  com  os  professores  na  resolução  de  problemas  dos  seus  educandos;    
     
 
  
  
Projeto  Educativo  2013/2017      15  
Resultado  das  Aprendizagens  
Taxas  de  sucesso  e  de  abandono  
1.º  Ciclo  
    
Transição   Sucesso  Perfeito   Sucesso  Imperfeito   Abandono  
2010/11   2011/12   2012/13   2010/11   2011/12   2012/13   2010/11   2011/12   2012/13   2010/11   2011/12   2012/13  
1.º  Ano  
n  
97   94   93   93   91   87   4   3   6   0   0   0  
%  1.º  Ano  
100   100   100   95,9   96,8   93,5   4,1   3,2   6,5   0   0   0  
2.º  Ano  
n  
72   89   96   66   78   92   6   11   4   0   0   0  
%  2.º  Ano  
93,5   94,7   96   91,7   87,6   95,8   8,3   12,4   4,2   0   0   0  
3.º  Ano  
n  
91   70   81   77   68   77   14   2   4   0   0   0  
%  3.º  Ano  
97,8   98,6   95,3   84,6   97,1   95,1   15,4   2,9   4,9   0   0   0  
4.º  Ano  
n  
105   84   68   94   74   66   11   10   2   0   0   0  
%  4.º  Ano  
98,1   97,7   100   89,5   88,1   97,1   10,5   11,9   2,9   0   0   0  
1.º  Ciclo  
n  
365   337   338   330   311   322   35   26   16   0   0   0  
%  1.º  Ciclo  
97,6   97,7   97,7   90,4   92,3   95,3   9,6   7,7   4,7   0   0   0  
  
2.º  Ciclo  
  
Transição   Sucesso  Perfeito   Sucesso  Imperfeito   Abandono  
2010/11   2011/12   2012/13   2010/11   2011/12   2012/13   2010/11   2011/12   2012/13   2010/11   2011/12   2012/13  
5.º  Ano  
n  
99   89   106   74   65   75   25   24   30   0   0   1  
%  1.º  Ano  
97,1   90,8   99,1   74,7   73   70,8   25,3   27   28,3   0   0   1  
6.º  Ano  
n  
111   95   86   79   79   63   32   16   23   0   0   0  
%  2.º  Ano  
95,7   91,3   84,3   71,2   83,2   73,3   28,8   16,8   26,7   0   0   0  
2.º  Ciclo  
n  
210   184   192   153   144   138   57   40   53   0   0   1  
%  1.º  Ciclo  
96,3   91,1   91,9   72,9   78,3   71,9   27,1   21,7   27,6   0   0   1  
  
3.º  Ciclo  
  
Transição   Sucesso  Perfeito   Sucesso  Imperfeito   Abandono  
2010/11   2011/12   2012/13   2010/11   2011/12   2012/13   2010/11   2011/12   2012/13   2010/11   2011/12   2012/13  
7.º  Ano  
n  
82   106   86   46   67   56   36   39   30   0   0   0  
%  1.º  Ano  
80,4   83,5   78,9   56,1   63,2   65,1   43,9   36,8   34,9   0   0   0  
8.º  Ano  
n  
98   65   106   63   40   58   35   25   49   0   0   0  
%  2.º  Ano  
94,2   80,2   86,9   64,3   61,5   54,7   35,7   38,5   46,2   0   0   0  
9.º  Ano  
n  
70   68   58   43   39   27   27   29   31   0   0   0  
%  4.º  Ano  
89,7   66,7   73,4   61,4   57,4   46,6   38,6   42,6   53,4   0   0   0  
3.º  Ciclo  
n  
250   239   250   152   146   141   98   93   110   0   0   0  
%  1.º  Ciclo  
88   77,1   80,6   60,8   61,1   56,4   39,2   38,9   44   0   0   0  
  
  
 
  
  
Projeto  Educativo  2013/2017      16  
5. PROPOSTA  EDUCATIVA  
  
Princípios  ideológicos  de  atuação  
O  Agrupamento  orienta-­‐se  pelos  seguintes  princípios:  
-­‐  coeducação,  através  da  partilha  e  da  responsabilização  de  todos  os  elementos  da  comunidade  no  
processo  educativo;  
-­‐  colaboração  direta  com  a  família,  dado  que  esta  é  o  pilar  em  que  assenta  a  formação  global;  
  -­‐  respeito  pela  diferença;  
-­‐  pluralismo  ideológico  e  cultural;  
-­‐  desenvolvimento  de  atitudes  de  curiosidade,  de  investigação  e  de  reflexão  crítica  como  suporte  
da  formação  e  da  aquisição  das  aprendizagens;  
-­‐  valorização  de  uma  cultura  colaborativa  entre  os  diversos  agentes  da  comunidade  educativa;  
-­‐   desenvolvimento   de   processos   de   avaliação   que   envolvam   pessoal   docente,   não   docente   e  
discentes   sustentados   nos   princípios   da   transparência,   da   justiça,   do   rigor,   da   equidade,   da  
partilha  e  da  solidariedade;  
-­‐  valorização  de  atitudes  saudáveis  e  sustentáveis  como  suporte  de  um  projeto  de  vida;  
-­‐   promoção   de   uma   educação   inclusiva   que   vise   a   equidade   educativa,   garantindo   a   igualdade  
quer  no  acesso,  quer  nos  resultados.  
  
Metas  e  objetivos  
Melhoria  do  serviço  educativo,  considerando:  
-­‐  melhoria  dos  índices  do  sucesso;  
-­‐  melhoria  da  qualidade  das  aprendizagens;  
-­‐  centros  de  recursos/bibliotecas  como  polos  dinamizadores  do  Agrupamento,  em  articulação  com  
os  diferentes  saberes  e  as  diferentes  áreas  curriculares;  
-­‐  prevenção  do  abandono  escolar;  
-­‐  maior  participação  das  famílias;  
 
  
  
Projeto  Educativo  2013/2017      17  
-­‐  aumento  da  oferta  educativa;  
-­‐  promoção  da  frequência  da  Educação  Pré-­‐escolar;  
-­‐  melhoria  do  desempenho  profissional;  
-­‐  promoção  de  uma  formação  multifacetada;  
-­‐  melhor  divulgação  e  articulação  entre  os  diferentes  documentos  estratégicos  do  Agrupamento;  
-­‐    articulação  entre  o  Agrupamento  e  instituições  de  solidariedade  social.      
  
Melhoria  dos  índices  do  sucesso  
Objetivo:  Manter  a  taxa  de  transição  acima  de:  
  -­‐1.º  ciclo:  95%  
-­‐  2.º  ciclo:  93%  
-­‐  3.º  ciclo:  81%  
Observação:   serão   considerados   como   indicadores   de   medida   a   taxa   de   transição   por   ano,  
calculada  a  partir  das  pautas  dos  resultados  finais  do  3.º  período  (após  os  exames  do  4.º,  6.º  e  9.º  
anos).  
  
Medidas  de  ação:    
-­‐  definir  em  Conselho  Pedagógico  os  critérios  gerais  para  a  avaliação  dos  alunos,  depois  de  ouvidos  
os   departamentos   curriculares   e  tendo  em   atenção   a   especificidade  de   cada  disciplina   ou   área  
curricular;    
-­‐   definir   procedimentos,   ao   nível   do   Conselho   Pedagógico,   que   garantam   a   coordenação   e   a  
transparência  no  processo  de  avaliação  dos  alunos;      
-­‐  dar  continuidade  ao  Plano  Nacional  de  Leitura  ;  
-­‐  promover  atividades  de  apoio  que  possam  dar  resposta  a  alunos  com  mais  dificuldades;  
-­‐  promover  grupos  de  nível  temporários;  
-­‐  
de  ação  imediatos;    
 
  
  
Projeto  Educativo  2013/2017      18  
-­‐  
,   para   o   efeito,   todos   os   recursos   disponíveis,   nomeadamente   o  
Conselho  de  Turma  (CT),  o  Diretor  de  Turma  (DT),  Aulas  de  Apoio  Educativo  (AE),  os  docentes  da  
Educação  Especial,  a  Família,  o  Professor  Tutor,  a  Direção,  a  Rede  Social  e  a  Comissão  de  Proteção  
de  Crianças  e  Jovens  (CPCJ);    
-­‐  promover  o  trabalho  docente  em  equipa;  
-­‐  constituir  as  turmas,  devendo  ter  em  conta  a  heterogeneidade  dos  alunos,  podendo,  no  entanto,  
atender-­‐se   a   outros   critérios   definidos   pelo   Conselho   Pedagógico   conducentes   ao   sucesso  
educativo  e  ao  combate  do  abandono  escolar,  tais  como    a  continuidade  do  grupo  de  alunos,  a  
distribuição   equitativa   dos   alunos   retidos,   a   existência   de   alunos   com   necessidades   educativas  
especiais,  bem  como  as  indicações/sugestões  devidamente  fundamentadas  do  professor  titular  de  
turma/conselho  de  turma.  
  
Melhoria  da  qualidade  das  aprendizagens  
Os  objetivos  operacionais  na  avaliação  interna  são:    
-­‐  manter  ou  melhorar  os  resultados  da  avaliação  interna;  
-­‐  manter  ou  melhorar  os  resultados  da  avaliação  externa;    
  -­‐  apresentar  resultados  dentro  da  média  nacional;  
-­‐  aproximar  os  resultados  das  avaliações  interna  e  externa.  
  
Os  objetivos  operacionais  na  avaliação  externa  são:  
-­‐  melhorar  o  sucesso  nas  provas  finais  de  Português  e  Matemática;  
-­‐  
departamentos   assim   decidam   e   considerem   pertinente   como   medida   de   regulação   das  
aprendizagens.  
  
Medidas  de  ação:  
-­‐  consolidar  mecanismos  de  articulação  pedagógica  e  curricular  vertical  e  horizontal;  
-­‐  sistematizar  os  processos  de  monitorização  das  aprendizagens  e  resultados;  
 
  
  
Projeto  Educativo  2013/2017      19  
-­‐  melhorar  a  comunicação  e  a  atuação  das  estruturas  de  gestão  intermédias;  
-­‐   aprofundar   a   cooperação   com   a   família,   no   sentido   de   uma   participação   mais   sustentada   e  
consistente;  
-­‐   mobilizar   as   BE/CRE   como   polos   dinamizadores   do   Agrupamento,   em   articulação   com   os  
diferentes  saberes  e  as  diferentes  áreas  curriculares;  
-­‐  promover  apoios  necessários  à  implementação  dos  planos  educativos  individuais  dos  alunos  com  
NEE;  
-­‐   diversificar   e   ajustar   os   currículos   dos   alunos   abrangidos   pelo   DL   3/2008   com   a   medida   de  
currículo  específico  individual  (CEI);  
-­‐   diversificar   a   oferta   educativa,   criando   cursos   de   educação      formação   de   jovens,   cursos  
vocacionais,  2.º  e  3.º  ciclo  e  cursos  de  educação  e  formação  de  adultos,  sempre  que  exista  público  
alvo  e  de  acordo  com  a  legislação  em  vigor;  
-­‐  diversificar  processos  e  instrumentos  de  avaliação  dos  alunos,  adequando-­‐os  a  cada  disciplina  ou  
área  curricular;    
-­‐  fomentar  a  valorização  dos  processos  para  além  dos  resultados;    
-­‐   desenvolver   um   ensino   de   qualidade,   baseado   no   cumprimento   integral   dos   critérios   de  
avaliação  previamente  estipulados,  fazendo  registo  em   apósita  documentação  da  avaliação  das  
medidas  educativas  adotadas;  
-­‐  disponibilizar/  oferecer  atividades  extracurriculares  que  contribuam  para  reforçar  a  motivação  e  
o  gosto  dos  jovens  pela  escola;    
-­‐   elevar   os   níveis   de   literacia   dos   nossos   alunos   através   da   participação   no   Plano   Nacional   de  
Leitura;    
-­‐   promover   a   experimentação      no   ensino   das   Ciências   Naturais   e   das   Ciências   Físico-­‐Química  
através  de  aulas  práticas  e  do  desdobramento  de  turmas  no  terceiro  ciclo;  
-­‐   promover   estratégias   de   diferenciação   pedagógica,   quer   no   que   respeita   à   avaliação   dos  
conteúdos,  quer  no  que  respeita  à  definição  de  conteúdos  considerados  prioritários;  
-­‐    implementar    medidas  de  promoção  do  sucesso  escolar  através  da  oferta  de  apoios  aos  alunos  
que  transitam  com  nível  negativo  nas  disciplinas  de  Português,  Matemática  e  Inglês.;    
-­‐  valorizar  o  mérito;  
-­‐  promover  a  segurança.  
 
  
  
Projeto  Educativo  2013/2017      20  
  
Centros   de   Recursos/Bibliotecas   como   polos   dinamizadores   do   Agrupamento,   em  
articulação  com  os  diferentes  saberes  e  as  diferentes  áreas  curriculares    
Objetivos:  
-­‐   desenvolver   competências   e   hábitos   de   trabalho   baseados   na   consulta,   no   tratamento   e   na  
produção  de  informação,  nomeadamente  pesquisa  seleção,  análise  crítica,  produção  e  utilização  
de  documentos  em  diferentes  suportes;    
-­‐   dotar   as   escolas   de   uma   coleção   adequada   às   necessidades   curriculares   e   interesses   dos  
utilizadores;    
-­‐  apoiar  as  atividades  de  âmbito  curricular  disciplinar  e  não  disciplinar;    
-­‐  criar  e  manter  nas  crianças/jovens  o  hábito  e  o  prazer  da  leitura,  da  aprendizagem  e  da  utilização  
das  bibliotecas  ao  longo  da  vida;    
-­‐   difundir   o   conceito   de   que   a   liberdade   intelectual   e   o   acesso   à   informação   são   essenciais   à  
construção  de  uma  cidadania  efetiva  e  responsável  e  à  participação  na  democracia.    
  
Medidas  de  ação:    
-­‐  desenvolver  ações  que  estimulem  o  prazer  da  leitura  e  da  aprendizagem  de  modo  a  elevar  os  
níveis  de  literacia;    
-­‐   desenvolver   projetos,   parcerias   e   atividades   livres   e   de   abertura   à   comunidade   (semana   da  
leitura,  feira  do  livro  e  requisição  de  livros);    
  
Prevenção  do  abandono  escolar    
Objetivo:  manter  a  taxa  de  abandono  em  0%.    
Medidas  de  ação:    
-­‐  fortalecer  as  parcerias  com  entidades  que  promovam  uma  mediação  Escola/Família  e  ajudem  a  
combater  direta  ou  indiretamente  o  abandono  escolar  (CPCJ,  EPIS,  Rede  Social,  ULS,  Escola  Segura,  
entre  outros),  
  -­‐  diversificar  a  oferta  educativa;  
 
  
  
Projeto  Educativo  2013/2017      21  
-­‐  proporcionar  oportunidades  para  os  alunos  participarem  em  iniciativas  culturais,  desportivas  e  
ambientais,  tendo  em  vista  promover  atitudes  ativas  de  participação  e  cidadania  fomentando  o  
gosto  pela  Escola.  
  
Maior  participação  das  famílias  
Objetivo:  criar  condições  que  promovam  a  presença  dos  encarregados  de  educação  na  escola,  no  
mínimo,  uma  vez  por  período.    
  
Medidas  de  ação:  
-­‐  oferecer  atividades  potenciadoras  da  presença  dos  pais/encarregados  da  educação  (abertura  do  
ano   letivo,   colóquios,   eventos   desportivos,   exposições,   divulgação   das  atividades   desenvolvidas  
pelos  alunos,  espetáculos,  arraiais  e  cerimónias  festivas).    
  
Aumento  da  oferta  educativa  
O  Agrupamento  oferece  permanentemente  o  ensino  pré-­‐escolar,  1º,  2º  e  3º  ciclos.  
Objetivo:  alargar  a  oferta  educativa  do  Agrupamento.    
Medidas  de  ação:    
-­‐   definir   as   ofertas   curriculares,   nomeadamente,   com   a   abertura   de   turmas   de   percursos  
curriculares  alternativos,    cursos  vocacionais  como  resposta  concreta  às  situações/problema  dos  
alunos  do  Agrupamento  e  da  comunidade,  com  base  em  fundamentação  e  parecer  do  Conselho  
Pedagógico  e  em  articulação  com  a  Direção  Geral  dos  Estabelecimentos  Escolares;  
-­‐   implementar   projetos,   experiências   e   inovações   pedagógicas,   em   função   dos   recursos  
disponíveis;  
-­‐  estimular  as  relações  do  Agrupamento  com  o  meio  local  envolvente,  nomeadamente  através  de  
parcerias  onde  os  nossos  alunos  possam  estagiar;  
-­‐  estabelecer  protocolos  com  instituições  de  ensino  superior  com  vista  à  formação  contínua  do  
pessoal  docente  e  não  docente;  
-­‐  estabelecer  parcerias  com  instituições  do  concelho,  no  domínio  do  desporto,  cultura  e  artes;    
  
 
  
  
Projeto  Educativo  2013/2017      22  
Promoção  da  frequência  da  Educação  Pré-­‐escolar;  
Objetivo:  garantir,  a  todas  as  crianças  com  mais  de  3  anos,  o  acesso  à  educação  pré-­‐  escolar.  
Medidas  de  ação:    
-­‐   sensibilizar   a   comunidade   educativa   para   a   importância   da   frequência   da   educação   para   a  
infância;  
-­‐   dotar   o   Agrupamento,   em   colaboração   com   a   Câmara   Municipal,   das   condições   materiais   e  
humanas  que  permitam  a  todas  as  crianças  a  frequência  dos  jardins  de  infância.  
  
Melhoria  do  desempenho  profissional    
Objetivos:  
-­‐   mobilizar   os   Planos   de   Desenvolvimento   Profissional   para   a   melhoria   da   qualidade  
ensino/aprendizagem;    
-­‐  elaborar  um  plano  de  formação  que  vá  de  encontro  às  necessidades  do  Agrupamento;  
-­‐  propor  ao  centro  de  formação  a  concretização  do  plano  de  formação.    
Medidas  de  ação:  
-­‐  proceder  a  uma  distribuição  de  serviço  que  garanta  uma  melhor  eficácia  organizacional;  
-­‐   fomentar   o   desenvolvimento   profissional   dos   funcionários,   através   da   identificação   de  
necessidades  de  formação  a  considerar  na  elaboração  dos  planos  de  formação.    
  
Promoção  de  uma  formação  multifacetada  
Objetivos:    
-­‐  desenvolver  aptidões  naturais  nos  domínios  cultural,  artístico  e  desportivo;  
-­‐  articular  os  diversos  projetos/atividades  desenvolvidos  no  Agrupamento.    
Medidas  de  ação:    
-­‐  desenvolver  ações  sobre  temas  fundamenta
  
 
  
  
Projeto  Educativo  2013/2017      23  
-­‐   estabelecer   parcerias   com   instituições   ou   profissionais   com   competência   especializada   neste  
âmbito;    
-­‐  promover  a  articulação  transdisciplinar  na  abordagem  dos  temas  atrás  referidos;    
-­‐  fomentar  hábitos  de  frequência  de  espaços  lúdico/pedagógicos  (Biblioteca/Centro  de  Recursos,  
Desporto  Escolar,  Jornal  Escolar,  Rádio  Escola,  Clube  da  Proteção  Civil).    
-­‐  promover  o  trabalho  colaborativo  e  a  formação  de  equipas.  
  
Melhor   divulgação   e   articulação   entre   os   diferentes   instrumentos   estratégicos   do  
Agrupamento  (Projeto  Educativo/Plano  de  Atividades)  
Objetivos:    
-­‐  promover  ações  facilitadoras  do    conhecimento  dos  documentos  orientadores  das  políticas  do  
Agrupamento  junto  da  comunidade  educativa;    
-­‐  promover  a  articulação  entre  os  diferentes  instrumentos  estratégicos  do  Agrupamento.    
Medidas  de  ação:    
-­‐  monitorizar,  através  da  autoavaliação,  o  serviço  prestado  pelo  Agrupamento;      
-­‐  proceder  a  uma  reflexão  nos  conselhos  de  turma,  nos  departamentos  curriculares,  no  conselho  
pedagógico  e    no  conselho  geral  sobre  o  sucesso  educativo  dos  alunos  e  apontar  caminhos  a  seguir  
para  a  sua  melhoria;    
-­‐   constituir   uma   secção   do   Plano   de   Atividades   que   acompanhe   todo   o   processo   de  
implementação   das   atividades,   de   modo   a   ser   possível   proceder   a   uma   reflexão   sobre   a   sua  
relevância  para  a  melhoria  da  oferta  educativa  do  Agrupamento.  
  
Articulação  entre  o  Agrupamento  e  instituições  de  solidariedade  social      
Objetivos:  
-­‐   valorizar   a   participação   e   o   intercâmbio   das   diferentes   instituições   nas   atividades   do  
Agrupamento.  
Medidas  de  ação:  
-­‐  conhecer  o  Plano  de  Atividades  das  instituições  ;  
-­‐  desenhar  atividades  que  promovam  o  intercâmbio  entre  o  Agrupamento  e  as  instituições.  
 
  
  
Projeto  Educativo  2013/2017      24  
ÁREAS  PRIORITÁRIAS  DE  INTERVENÇÃO/  ESTRATÉGIAS  DE  ATUAÇÃO  
  
Socialização  e  a  resolução  adequada  de  problemas    
promovendo  a  apropriação  consciente  dos  espaços  escolares  por  parte  dos  alunos;    
promovendo  a  consciencialização  para  a  escola  inclusiva  e  o  respeito  pela  diferença;  
consolidando  práticas  pedagógicas  favoráveis  à  qualidade  e  sucesso  educativo,  bem  como  
à  articulação  Escola/Comunidade.  
  
Aprendizagem  da  Língua  Materna    
centrando  esforços  no  desenvolvimento  da  língua  materna  como  suporte  básico  de  todas  
as  aprendizagens;    
valorizando  práticas  pedagógicas  e  outras  atividades  que  estimulem  o  prazer  da  leitura  e  
da  aprendizagem  de  modo  a  elevar  os  níveis  de  literacia  dos  alunos;  
proporcionando  apoios  suplementares  aos  alunos  que  transitam  com  nível  inferior  a  3  à  
disciplina.  
  
Aprendizagem  das  Línguas  Estrangeiras    
promovendo  a  aprendizagem  do  Inglês  desde  o  primeiro  ano  de  escolaridade;  
desenvolvendo   capacidades/competências   para   comunicar   e   interagir   em   situações   do  
quotidiano  e  para  apropriação  de  informação;  
proporcionando  apoios  suplementares  aos  alunos  que  transitam  com  nível  inferior  a  3  à  
disciplina  de  inglês.  
  
Aprendizagem  da  Matemática    
desenvolvendo  capacidades/competências  de  usar  a  Matemática  para  analisar  e  resolver  
situações  problemáticas,  para  raciocinar  e  comunicar;    
proporcionando  apoios  suplementares  aos  alunos  que  transitam  com  nível  inferior  a  3  à  
disciplina.  
  
História  e  Cultura  Locais    
desenvolvendo  processos  e  estratégias  que  potenciem  o  conhecimento  e  o  envolvimento  
nas  vivências  da  cultura  local;    
 
  
  
Projeto  Educativo  2013/2017      25  
promovendo,  através  do  Museu,  uma  intervenção  ativa  na  preservação  e  promoção  de  
valores  identitários  em  que  a  comunidade  se  reconhece.    
  
Ensino  Experimental    
criando   no   3.º   ciclo   espaços/tempos   que   potenciem   a   aprendizagem   experimental   nas  
disciplinas  de  Ciências  Naturais  e  Ciências  Físico-­‐Química,  através  do  desdobramento  das  
turmas;  
dando  destaque  às  tecnologias  de  informação  e  comunicação.    
  
Promoção  das  Artes  e  Expressões  ao  serviço  da  comunidade  
desenvolvendo   projetos   que   fomentem   a   criatividade   dos   alunos   e   promovam   a   sua  
cultura  geral;  
desenvolvendo  projetos  que  potenciem  atitudes  de  colaboração  entre  a  escola,  a  família  
e  a  comunidade  envolvente.  
  
Promoção  de  hábitos  de  vida  saudável    
desenvolvendo   projetos   que   promovam   a   educação   cívica,   a   educação   ambiental   e   a  
educação  para  a  saúde;    
proporcionando  espaços/tempos  de  prática  desportiva  através  do  Desporto  Escolar.  
  
Desenvolvimento  profissional  do  pessoal  docente  e  não  docente    
promovendo  espaços/tempos  de  auto  e  heteroavaliação;    
promovendo  a  partilha  de  experiências;    
promovendo  projetos  de  formação  centrados  no  Agrupamento;    
atualizando   a   oferta   documental   impressa   e   não   impressa   na   Biblioteca/Centro   de  
Recursos.  
     
 
  
  
Projeto  Educativo  2013/2017      26  
6. AVALIAÇÃO  
  
Referenciais  da  avaliação    
A  avaliação  será  orientada  por  cada  um  dos  seguintes  referenciais  de  avaliação:    
-­‐  eficácia  -­‐  do  grau  de  consecução  dos  objetivos;    
-­‐  coerência  -­‐  da  articulação  entre  os  princípios  ideológicos,  metas  e  objetivos  e  medidas  de  ação;    
-­‐  conformidade/consistência  -­‐  do  desenvolvimento  das  ações  planeadas;    
-­‐  eficiência  -­‐  da  adequação  dos  recursos;    
-­‐  pertinência  -­‐  da  adequação  das  estratégias  desenvolvidas;    
-­‐  justiça     na  forma  contextualizada  de  toda  a  intervenção.    
  
Processo  
Este   processo   é   previamente   determinado   pelos   órgãos   da   escola   (Direção,   Conselho   Geral,  
Conselho  Pedagógico),  respeitando  orientações  e  prazos  e  sendo  objeto  de  atenção  sistemática  da  
Comissão  de  Autoavaliação  da  Escola  (C.A.A.E.).    
  
Instrumentos  de  avaliação  
Guiões,  questionários,  grelhas,  entrevistas  semiestruturadas  e  relatórios  (análise  documental).    
  
Momentos  de  avaliação  
No  final  do  ano  letivo.  
  
Participantes    
Deve   envolver   toda   a   comunidade   educativa,   sendo   da   responsabilidade   dos   coordenadores   a  
apresentação  de  relatórios  das  atividades  desenvolvidas.    
  
 
  
  
Projeto  Educativo  2013/2017      27  
Memória  do  Projeto  
O   balanço   final   do   Projeto   Educativo   (P.E.)   deverá   constar   em   documento   próprio.   Deverão  
igualmente  ser  arquivados  os  registos  de  todas  as  atividades  desenvolvidas  (arquivo  fotográfico,  
  
  
Resultados  da  avaliação  
Os  resultados  da  avaliação  serão  discutidos  e  divulgados  pela  comunidade  educativa.  Os  mesmos  
deverão  ser  tidos  em  conta  na  organização  do  ano  letivo  seguinte.    
  
Informação/Divulgação  
O  Projeto  Educativo,  bem  como  o  Plano  de  Atividades  serão  divulgados  pelas  estruturas  da  Escola,  
página  da  Internet  e  plataformas  e  ainda  disponibilizados  para  consulta  nas  bibliotecas  e  papelaria  
escolar.
 
  
  
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7. ANEXO  -­‐  Projeto  Curricular  de  Agrupamento  
     
O  Projeto  Curricular  de  Agrupamento  é  um  anexo  ao  Projeto  Educativo  e  deve  ser  entendido  
como   um   conjunto   de   processos/ações   de   construção   coletiva   que   concretizam   as   orientações  
curriculares   de   âmbito   nacional   em   propostas   globais   de   intervenção   pedagógico-­didáticas  
adequadas  ao  nosso  Agrupamento,  tendo  sempre  presente  os  princípios  consignados  no  Projeto  
Educativo  da  Escola.  
Assim,  o  presente  PCA  concretiza  e  atualiza  a  oferta  educativa  do  agrupamento  e  exprime  as  
linhas   de   orientação   de   gestão   pedagógica   definidas   nos   órgãos   próprios,   promovendo   um  
desenvolvimento   do   processo   de   ensino-­aprendizagem   mais   homogéneo   e   equitativo.   Promove,  
ainda,   uma   maior   homogeneização   dos   instrumentos   de   trabalho   a   utilizar   pelos   docentes   das  
diferentes  disciplinas  e  nas  diversas  instâncias  onde  estão  enquadrados.  
Pretende-­se  assim  que  este  PCA  se  constitua  como  um  documento  pedagógico  destinado  a  
enquadrar  o  que  se  produz  no  Agrupamento,  em  termos  de  regulamentação  didático-­pedagógica,  
de  forma  a  torná-­la  coerente  e  eficaz  para  todos  os  intervenientes.  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
 
  
  
Projeto  Educativo  2013/2017      29  
1. Aspetos  organizacionais  /  funcionais    
1.1  Horários  de  funcionamento
Horário  de  funcionamento  dos  Jardins  de  Infância  
Manhã  
Início  às  9:00h  
Intervalo:  10:30h  às  11:00h  
Término:  12:30h  
Almoço   A  interrupção  para  o  almoço  é  de  1:30h  
Tarde  
Início:  14:00h  
Término:  15:30h  
Prolongamento:  15:30h  às  17:30h  
O   horário   de   funcionamento   dos   Jardim-­de-­infância   é   dado   a   conhecer,   no   início   do   ano  
letivo,  em  reunião  de  pais  e  encarregados  de  educação.  
Todos  os  Jardins-­de-­infância  oferecem  componente  socioeducativa,  nomeadamente  o  serviço  
de  refeições  e  o  prolongamento  de  horário  até  às  17:30horas.  
Horário  de  funcionamento  das  Escolas  EB1    
Manhã  
Início  às  9:00h  
Intervalo:  10:30h  às  11:00h  
Término:  12:30h    
Almoço   A  interrupção  para  o  almoço  é  de  1:30h  
Tarde  
Início:  14:00h  
Término:  17:30  
  
As  atividades  escolares  decorrem  de  segunda  a  sexta-­feira  em  regime  normal.  
  
  
 
  
  
Projeto  Educativo  2013/2017      30  
Horário  de  funcionamento  da  Escola  Dr.  José  Domingues  dos  Santos  
O   horário   de   funcionamento   da   escola   é   das   7:30h   às   19:00h,   decorrendo   as   atividades  
letivas   das   8:15h   às   16:45h.   Todas   as   turmas   desenvolvem   as   suas   atividades   letivas  
preferencialmente  no  turno  da  manhã.  Contudo,  anualmente  podem  ter  que  ser  feitas  adequações  
nalguns  anos.    
Os  horários  das  turmas  são  construídos  tendo  em  vista  a  organização  mais  vantajosa  para  o  
aluno.    
As  atividades  letivas  organizam-­se  em  períodos  correspondentes  a  45  minutos.  
  
1.2. Organização  dos  horários  
Os  horários  dos  alunos  são  organizados  de  acordo  com  a  legislação  em  vigor  e  o  Projeto  
Educativo  do  Agrupamento,  desenvolvendo-­se  preferencialmente  no  turno  da  manhã.  
O  limite  máximo  admissível  entre  aulas  de  dois  turnos  distintos  do  dia  é  de  150  minutos.  A  
distribuição  da  carga  horária  das  diferentes  disciplinas,  incluindo  as  Línguas  estrangeiras,  far-­se-­á  
sempre  em  dias  interpolados,  evitando  que,  aquelas  cuja  carga  horária  é  de  2  tempos  fiquem  à  2.ª  
e  à  6:ª  feira.  
Poderá   existir   uma   alteração   pontual   aos   horários   para   efeitos   de   substituição   de   aulas  
resultante  de  ausência  de  docentes  
Os   diferentes   apoios   a   proporcionar   aos   alunos   far-­se-­ão   preferencialmente   em   turno  
contrário  ao  dos  horários  dos  alunos.    
O   intervalo   de   almoço   respeitará   o   limite   mínimo   da   legislação   em   vigor,   60   minutos,  
evitando  a  acumulação  de  alunos,  sem  ocupação  a  esta  hora.  
As   aulas   de   45   minutos   de   educação   física   nunca   desdobram   com   outra   disciplina,   desta  
forma  será  possível  garantir  a  utilização  de  todo  o  tempo  na  prática  da  disciplina    
A  fim  de  possibilitar  o  ensino  experimental  far-­se-­á  desdobramento  num  bloco  de  45  minutos  
nas  disciplinas  de  Física  e  Química  e  Ciências.  
As  aulas  de  TIC  e  de  Educação  Musical,  nos  7.º  e  8.ºanos,  funcionam  em  regime  semestral,  
  
  
  
 
  
  
Projeto  Educativo  2013/2017      31  
1.3  Critérios  para  a  distribuição  do  serviço  docente    
  
A  distribuição  de  serviço  docente  terá  em  conta  a  formação  dos  docentes  o  respetivo  grupo  
disciplinar   e   a   gestão   eficiente   e   eficaz   dos   recursos   disponíveis   de   acordo   com   os   seguintes  
princípios  orientadores:  
possibilitar   a   cada   professor   o   acompanhamento   dos   seus   alunos   ao   longo   dos  
diferentes   anos   de   escolaridade  do   mesmo   ciclo,   desde  que   não   haja  motivos  que  
aconselhem  o  contrário;;    
respeitar    a  graduação  na  docência  (habilitação  profissional    e  tempo  de  serviço);;  
atribuir   o   cargo   de   diretor   de   turma   prioritariamente   a   professores   do   quadro   do  
Agrupamento;;  
manter  a  direção  de  turma  ao  longo  de  cada  ciclo  de  estudos,  desde  que  não  haja  
motivos  de  ordem  legal  ou  outros  que  o  impeçam  ou  desaconselhem.  
A  atribuição  do  cargo  de  D.T  para  além  de  ter  em  conta  o  acompanhamento  da  turma  ao  
longo   do   ciclo   atenderá   à   necessidade   de   libertar   deste   cargo   os   docentes   indispensáveis   à  
implementação  das  medidas  de  promoção  do  sucesso  escolar.  
A   atribuição   dos   cargos   de   coordenador   de   departamento,   coordenador   dos   diretores   de  
turma,   coordenador   do   conselho   de   docentes,   coordenador   de   estabelecimento,   diretor   de  
instalações  e  coordenador  de  projetos  respeita  os  procedimentos  legais.    
Nos   grupos   bidisciplinares,   cada   professor,   sempre   que   possível,   deve   lecionar   duas  
disciplinas  diferentes;;  
As  atividades  de  coordenação  e  planificação  levadas  a  cabo  pelos  departamentos  e  grupos  
disciplinares  são  canalizadas  para  os  fins  de  tarde  uma  vez  que  as  atividades  letivas  terminam  às  
16:45h.  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
 
  
  
Projeto  Educativo  2013/2017      32  
1.4    Substituições  /  permutas/  compensações    
    
          1.4.1  Substituição  
   Esta  atividade  traduz-­se  na  substituição,  de  um  professor  que  está  a  faltar  à  sua  aula,  por  
outro   professor.   Nas   atividades   de   substituição   o   professor   titular   da   turma   tem   sempre   falta.  
Podem  ocorrer  dois  tipos  de  substituição:  
-­  substituição  do  professor    isto  é,  a  aula  é  dada  por  outro  professor  do  mesmo  grupo  
disciplinar   ou   com   formação   adequada,   recorrendo,   neste   caso,   aos   professores   com  
horário  incompleto.  A  aula  é  sumariada  e  numerada  pelo  docente  que  o    substitui;;  
-­  atividade  de  substituição  da  aula  (ocorre  quando  não  é  possível  encontrar  um  docente  
do  mesmo  grupo  disciplinar  ou  com  formação  adequada  com  disponibilidade  para  dar  a  
aula  nessa  disciplina).  Neste  caso,  não  é  o  professor  que  é  substituído,  mas  sim  a  aula  
que  é  substituída  por  outras  atividades.  Deste  modo,  recorre-­se  aos  tempos  constantes  
nos   horários   dos   professores   pondo   em   prática   o   definido   para   a   ocupação   plena   dos  
tempos   escolares   dos   alunos.   Aqui,   como   a   aula   é   substituída   por   outras   atividades  
(biblioteca   
  
  
      1.4.2  Permuta  
Uma   permuta   é   a   troca   de   serviço   entre   dois   professores.   Neste   caso   não   há   lugar   a  
marcação  de  falta  porque  o  docente  trocou  o  serviço  com  outro.  A  aula  prevista  será  lecionada  
noutra  altura  conforme   decorre  a  permuta.  A  troca  de  serviço  (permuta)  pode  ocorrer  de  duas  
formas:  
-­  entre  professores  do  mesmo  conselho  de  turma,  ou  seja,  trata-­se  de  uma  troca  de  
aulas,  de  disciplinas  diferentes,  na  mesma  turma;;    
-­   entre   professores   do   mesmo   grupo   disciplinar   ,ou   seja,   trata-­se   de   uma   troca   de  
aulas,  constantes  nos  horários  de  dois  professores,  com  turmas  diferentes;;    
  
  
  
  
  
 
  
  
Projeto  Educativo  2013/2017      33  
      1.4.3  Compensações  
  A  compensação  é  a  reposição  de  uma  aula  prevista  que,  por  qualquer  razão  não  foi  dada  e  
o  docente  pretende  recuperar.  Uma  vez  que  esta  compensação  irá  decorrer  fora  do  horário  normal  
da   turma   e   se   traduz   numa   sobrecarga   do   horário   semanal   da   mesma,   esta   aula   deverá   ser  
planificada   com   revisão   de   matérias   já   dadas   e   nunca   poderá   servir   para   introduzir   conteúdos  
novos   com   o   intuito   de   cumprir   o   programa.   A   ideia   é   compensar   e   não   acrescentar.   A  
compensação   deve   ocorrer   no   mesmo   período   letivo   o   mais   próximo   possível   à   falta.   A   fim   de  
evitar  a  sobrecarga  do  horário  dos  alunos,  cada  turma  só  pode  ter  uma  aula  de  compensação  por  
semana,  os  encarregados  de  educação  devem  sempre  ser  avisados  ,  via  caderneta,  do  dia  ,  hora  e  
disciplina  que  vai  ser  compensada.  
Cada  professor  pode  recorrer  à  compensação  apenas  uma  vez  por  período  e  por  turma.    
As  modalidades  acima  referidas  visam  sempre,  por  ordem  de  prioridade:  
  -­proporcionar  condições  para  que  os  alunos  beneficiem  das  aulas  curriculares  previstas;;  
-­  a  ocupação  plena  dos  tempos  escolares  dos  alunos;;  
-­  evitar  a  falta  do  docente.  
As  modalidades  a  adotar  pelos  docentes  devem  ser  intencionais,  isto  é,  previstas,  planeadas  
e  devidamente  requeridas  à  diretora.  
  
1.5  Critérios  para  a  constituição  de  turmas  
A  constituição  das  turmas  cumpre  a  legislação  em  vigor  relativamente  ao  número  de  alunos,  
à   integração   dos   alunos   com   necessidades   educativas   especiais   e   à   distribuição   equitativa   dos  
alunos  retidos.  
Em  consonância  com  o  regulamento  interno,  o  grupo  turma  manterá  os  mesmos  alunos  do  
ano   letivo   anterior,   salvaguarda-­se,   no   entanto,   os   anos   de   mudança   de   ciclo   (do   4.º   para   o  
5.ºano  e  do  6.º  para  o  7.º  ano)  que  serão  alterados  nas  turmas  onde  se  verificar  problemas  de  
comportamento.  
A   opção   por   estes   critérios   tem   como   pressuposto   a   criação   de  condições   de  igualdade   a  
todos  os  alunos,  ao  longo  do  seu  percurso  escolar.  
  
 
  
  
Projeto  Educativo  2013/2017      34  
  
1.6  Funcionamento  dos  Conselhos  de  Turma    
No  início  do  ano  letivo,  todos  os  conselhos  de  turma  reúnem  para  fazer  uma  primeira  análise  
da   turma   e   estabelecer   estratégias   de   intervenção   ajustadas   às   características   dos   alunos.   Os  
diretores   de   turma   fazem   a   caraterização   das   turmas   com   base   nos   elementos   recolhidos   nos  
processos  e,  eventualmente,  com  as  colegas  titulares  de  turma,  no  caso  dos  5.ºanos.  
Ao   longo   do   ano   letivo,   os   conselhos   de   turma   reúnem   ordinariamente   no   final   de   cada  
período   e   em   reunião   intercalar   a   meio   de   cada   período,   sempre   que   necessário,   para   análise,  
avaliação  e  reajuste  do  plano  de  turma  e  do  percurso  de  cada  aluno.    
  
1.7  Ocupação  Plena  dos  Alunos    
   Procurando  minimizar  as  consequências  de  eventuais  faltas  de  professores  estão  marcadas  
nos  horários  dos  docentes  horas  para  acompanhamento  de  alunos.    
Esta  atividade  decorrerá  de  acordo  com  as  seguintes  regras:  
-­  Os  docentes  estarão  distribuídos  pela  sala  de  estudo  e  pela  Biblioteca  e  serão  chamados,  
por  um  funcionário,  à  sala  onde  falte  o  professor;;  
-­  os  alunos  são  encaminhados  para  a  sala  de  estudo  onde  está  um  professor  presente.  
Este  docente  poderá  orientar  os  alunos  no  estudo  da  disciplina,  se  pertencer  ao  grupo  do  
professor   em   falta   ou   poderá   proceder   à   leitura   de   uma   das   obras   indicadas   para   o   ano   de  
escolaridade  em  causa.  Se  este  docente  pertencer  ao  grupo  de  História  a  atividade  a  desenvolver  
será  orientada  para  o  conhecimento  da  organização  do  Estado  e  das  Instituições  democráticas.        
  
2.  Aspetos  do  ensino  e  da  aprendizagem    
                2.1.  Oferta  educativa  -­  planos  curriculares    
        2.1.1  -­  Educação  Pré-­Escolar  
A  educação  Pré-­escolar  é  a  primeira  etapa  da  educação  básica  no  processo  de  educação  ao  
longo  da  vida,  sendo  complementar  da  ação  educativa  da  família,  com  a  qual  deve  estabelecer  
estreita  relação,  favorecendo  a  formação  e  o  desenvolvimento  equilibrado  da  criança,  tendo  em  
vista  a  sua  plena  inserção  na  sociedade  como  ser  autónomo,  livre  e  solidário.  
 
  
  
Projeto  Educativo  2013/2017      35  
Na  Educação  Pré-­Escolar  não  existe  um  currículo  formal,  mas  um  conjunto  de  princípios  e  
orientações   (OCEPE)   para   ajudar   os   educadores   na   sua   prática   pedagógica.   O   educador   é   o  
responsável  pela  adequação  desses  princípios  aos  desejos,  interesses,  saberes  e  necessidades  das  
crianças.   Deste   modo,   deve   conceber,   desenhar,   desenvolver   e   avaliar   o   projeto  
educativo/pedagógico  do  Jardim  de  Infância,  adequando-­o  ao  contexto  onde  se  desenvolve  a  ação  
educativo/pedagógica;;   planificar   as   atividades,   articulando   de   forma   coerente   e   consistente  
finalidades,   objetivos   e   estratégias   inerentes   às   diferentes   Áreas   de   Conteúdo;;   construir   e  
desenvolver   uma   articulação   curricular   com   o   1º   CEB;;   articular   a   atividade   pedagógica   com   os  
docentes   das  
desenvolvimento  do  projeto  pedagógico  e  nas  atividades  que  o  corporizam;;  mobilizar,  sempre  que  
possível,  os  recursos  existentes  na  comunidade  local.  
  
Desenho  Curricular  
  
  
  
  
  
    Áreas  de  Conteúdos   Atividade  não  letiva  no  estabelecimento  
Área  da  Formação  Pessoal  e  Social  
Área  de  Expressão  e  Comunicação  
Motora  
Dramática  
Plástica  
Musical  
Domínio   da   Linguagem   Oral   e   da  
Abordagem  à  Escrita  
Domínio  da  Matemática  
  Área  do  Conhecimento  do  Mundo  
Atendimento  a  Pais/EE.  
Supervisão   da   componente   de   apoio   à  
família    
Planificação   e   organização   de  
atividades/projetos.  
  
Total:  25  horas   2  horas  
 
  
  
Projeto  Educativo  2013/2017      36  
  
2.1.2     Ensino  Básico  /  1º  ciclo  
Desenho  Curricular  -­  1.º  Ciclo  do  Ensino  Básico  
Carga  Semanal  dos  alunos  
   Carga  horária  semanal   Carga  diária  
40  
X  
45min  
P.T.T.  
  
  
  
  
  
  
  
  
Prof.  A.E.C.  
  
  
  
  
2.1.3  Ensino  Básico  /    2.º  e  3.º  ciclos  
  
Desenho  Curricular  -­  2.º  Ciclo  do  Ensino  Básico  
Componentes  do  Currículo   Carga  horária  semanal  (minutos)  
Áreas  Curriculares     5.º  Ano   6.º  Ano  
  Português   90+90+90   90+90+90  
Língua  Estrangeira  (Inglês)   90+45   90+45  
História  e  Geografia  de  Portugal   90+45   90+45  
Matemática     90+90+90   90+90+90  
Ciências  da  Natureza   90+45   90+45  
Educação  Visual   90   90  
 
  
  
Projeto  Educativo  2013/2017      37  
Educação  Tecnológica   90   90  
Educação  Musical   90   90  
Educação  Física   90+45   90+45  
Apoio  ao  Estudo   5x  45   5x45  
EDCSA   45   45  
Educação  Moral  e  Religiosa  Católica   45   45  
  
Desenho  Curricular  -­  3.º  Ciclo  do  Ensino  Básico  
Componentes  do  Currículo   Carga  horária  semanal  (minutos)  
Áreas  Curriculares     7.º  Ano   8.º  Ano   9.º  Ano  
  Português   90+90+45   90+90+45   90+90+45  
Língua  Estrangeira  I  (Inglês)   90+45   90   90+45  
Língua  Estrangeira  II  (Francês)   90+45   90+45   90  
História   90+45   90+45   90+45  
Matemática     90+90+45   90+90+45   90+90+45  
Ciências  Naturais   90+45   90+45   90+45  
Ciências  Físico-­Químicas   90+45   90+45   90+45  
Geografia   90+45   90   90  
Educação  Visual     90   90   90+45    
Educação  Física   90+45   90+45   90+45  
TIC   45   45     
Educação  Musical   45   45     
EDCSA   45   45   45  
  
  
  
 
  
  
Projeto  Educativo  2013/2017      38  
2.2 Planificação  Pedagógica  
2.2.1     Áreas  curriculares  disciplinares    
No  início  de  cada  ano  escolar,  cada  departamento  elabora  a  planificação  das  suas  atividades  
curriculares  e  extracurriculares.  
Na   planificação   das   atividades   curriculares   deve   constar   os   conteúdos   a   abordar;;   as  
competências   a   desenvolver,   os   objetivos   a   atingir,   as   estratégias,   recursos   e   modalidades   de  
avaliação  a  privilegiar  e  a  calendarização.  
  
2.2.2  Articulação  curricular  
Com  o  sentido  de  potenciar  a  continuidade  e  o  efeito  das  aprendizagens  precedentes,  tendo  
por  base  uma  lógica  de  sequencialidade  progressiva,  a  articulação  curricular  é  promovida  através  
da  realização  de  reuniões  entre  os  docentes  do  pré-­escolar  e  do  1.º  ciclo,  docentes  a  lecionarem  
Inglês   no   1º.   Ciclo   e   docentes   de   Inglês   do   2.º   ciclo,   docentes   do   1º.   Ciclo   e   docentes   de  
Matemática   do   2.º   ciclo,   docentes   a   lecionarem   Expressões   no   1.º   ciclo   e   docentes   do   2º   e  
3.ºciclos  da  mesma  área,  e  entre  docentes  de  cada  disciplina  representada  em  departamento  e  
cuja   sequencialidade   o   justifique.   O   trabalho   a   realizar   no   âmbito   da   articulação   vertical   do  
currículo  deverá  incluir,  entre  outras,  reflexão  e  partilha  de  informações  relativas  aos  conteúdos  
lecionados   e   às   dificuldades   sentidas   pelos   alunos;;   definição   de   um   plano   de   ação   conjunto;;  
promoção  de  troca  de  materiais  referentes  à  planificação  das  atividades  letivas  e  à  avaliação  dos  
alunos.  
A   articulação   curricular   horizontal   é   promovida,   ao   longo   do   ano   letivo,   pelos   diferentes  
departamentos/grupos  disciplinares  e  em  Conselho  de  Turma,  no  âmbito  do  plano  de  turma.  
  
2.2.3  Plano  de  turma  
É   ao   nível   do   Plano   de   Turma   que   o   conjunto   das   experiências   de   aprendizagem   que   se  
proporcionam  aos  alunos  ganha  coerência  e  que  a  articulação  entre  as  diversas  áreas  do  currículo  
se  torna  realidade.  
O  Plano  de  turma  é  elaborado  pelo  conselho  de  turma  que  reúne  especificamente  para  o  
efeito.   Estas   reuniões   têm   lugar   no   início   e   no   final   de   cada   ano   letivo   e/ou   sempre   que   os  
professores  as  considerem  necessárias.  
  
 
  
  
Projeto  Educativo  2013/2017      39  
2.3      Apoio  às  aprendizagens    
        2.3.1-­  Apoios  Educativos    
A   fim   de   proporcionar   a   todos   os   alunos   condições   que   potenciem   o   sucesso   a   escola  
disponibiliza  os  seguintes  apoios:  
-­  90  minutos  semanais  às  disciplinas  de  Inglês,  Português  e  Matemática  para    os  alunos  dos  
6.º,7.º,8.ºe  9.º  anos  que  transitaram  com  nível  negativo  a  essas  disciplinas.  Este  apoio  
incidirá  sobre  os  conteúdos  do  ano  anterior;;  
-­  45  minutos  semanais  às  disciplinas  de    Português  e  de  Matemática,  para  os  alunos  do  9.º  
ano,  para  preparação  do  exame  nacional;;  
-­  sala  de  estudo  onde  estão  presentes  professores  de  várias  áreas  disciplinares.  A  frequência  
desta   sala   pode   ser   de   caráter   facultativo   ou   por   indicação   do   conselho   de   turma  
existindo,  neste  caso,  um  plano  de  estudo  a  cumprir  pelo  aluno.  
  
    2.3.2  Apoios  enquadrados  no  Decreto-­Lei  n.º  3/2008    
  
O  Apoio  Educativo  Especializado  consiste  na  adaptação  das  condições  em  que  se  processa  o  
ensino-­aprendizagem  dos  alunos  com  necessidades  educativas  específicas.    
De  acordo  com  a  Lei,  os  apoios  destinados  a  alunos  enquadrados  no  Decreto-­Lei  n.º  3/2008,  
alterado  pela  Lei  n.º  21/2008,  são  atribuídos  prioritariamente  e,  sempre  que  possível,  é  definida  a  
sua  aplicação  no  ano  letivo  anterior.    
2.3.3  Plano  de  Acompanhamento  Pedagógico  Individual    
Visando   dar   cumprimento   ao   artigo   20.º   do   Despacho   normativo   n.º   24-­A/2012,   os  
conselhos   de   turma   definem   as   estratégias   a   desenvolver   no   âmbito   dos   planos   de  
acompanhamento.  
Estes   planos   são   avaliados   de   forma   contínua,   participada   e   formativa,   nos   conselhos   de  
turma.    
  
  
  
  
 
  
  
Projeto  Educativo  2013/2017      40  
2.3.4  Apoio  ao  Estudo    
O  Apoio  ao  Estudo  visa  uma  maior  autonomia  na  realização  de  aprendizagens,  através  da  
apropriação  por  parte  dos  alunos  de  métodos  e  técnicas  de  estudo.  
No  1.º  ciclo,  compete  ao  professor  titular  da  turma  acompanhar  os  seus  alunos  no  apoio  ao  
estudo,  preocupando-­se  especialmente  com  as  dificuldades  de  aprendizagem  que  os  seus  alunos  
manifestam  nas  diferentes  áreas.  
No  2º  ciclo,  esta  área  é  distribuída,  no  5.º  ano,  a  um  professor  de  História  e  Geografia  de  
Portugal  e  a  um  professor  de  Matemática  e,  no  6.º  ano,  a  um  professor  de  Língua  Portuguesa  e  
outro  de  Matemática,  uma  vez  que  o  Agrupamento  definiu  estas  áreas  como  prioritárias.  
  
2.4     Educação  para  a  Cidadania  Saúde  e  Ambiente  (  EDCSA)  
Educação  para  a  cidadania,  saúde  e  Ambiente  é  a  oferta  de  escola  e  constitui-­se  um  espaço  
privilegiado  para  o  desenvolvimento  dos  temas  galvanizadores  do  PE  através  do  diálogo  e  reflexão  
sobre  temas  relevantes  da  comunidade  e  da  sociedade.  
No  1.º  ciclo,  o  professor  titular  de  turma  é  o  responsável  pela  sua  organização  e  gestão.  
Nos   2.º   e   3.º   ciclos,   deve   ser   discutida   e   planificada   em   Conselho   de   Turma,   cabendo   a  
responsabilidade  da  sua  operacionalização  se  possível  ao  diretor  de  turma.  
  
2.5  Atividades  de  enriquecimento  curricular  /componente  de  apoio  à  família  
De  acordo  com  a  legislação  em  vigor  e  no  âmbito  da  promoção  da  escola  a  tempo  inteiro  são  
desenvolvidas   atividades   de   enriquecimento   curricular   para   os   alunos   do   1.º   ciclo   que   visem   a  
possibilidade  dos  alunos  permanecerem  nas  escolas  das  9  às  17:30  horas.  Considerando  a  oferta  
educativa  da  Câmara,  as  AEC  são  quatro:  Inglês;;  Atividade  física  e  desportiva,  Ensino  da  Música  e  
Expressão  Plástica,  com  a  duração  de  1:30  hora  cada  o  que  resulta  em  6  horas.  Por  este  motivo  o  
nosso  plano  de  AEC  ultrapassa  em  1  hora  o  que  está  legalmente  estipulado.  
No  Pré-­escolar,  a  componente  de  apoio  à  família  destina-­se  às  crianças  inscritas  nos  Jardins  
de  Infância  deste  Agrupamento  e  integram  todos  os  períodos  que  estejam  para  além  das  25  horas  
letivas  de  acordo  com  a  legislação.  
  
  
 
  
  
Projeto  Educativo  2013/2017      41  
2.6.  AVALIAÇÃO  
De  acordo  com  a  legislação  em  vigor,  a  avaliação  é  um  elemento  integrante  e  regulador  de  
todo   o   processo   de   ensino   aprendizagem   que   visa   promover   o   sucesso   educativo   de   todos   os  
alunos,  fornecendo-­lhes  pistas  para  melhorarem  o  seu  desempenho.    
Desta   forma,   a   avaliação   deve   atender   aos   diferentes   ritmos   de   desenvolvimento   e  
progressão   dos   alunos,   deve   ser   diversificada   potenciando   das   suas   diferentes   modalidades  
(diagnóstica,   formativa   e   sumativa),   ser   partilhada   por   todos   os   elementos   da   comunidade  
educativa,  professores,  alunos  e  encarregados  de  educação  e,  deve  ser  um  processo  transparente,  
nomeadamente  através  da  clarificação  e  explicitação  dos  critérios  adotados.  
  
2.6.1 Critérios gerais de avaliação
No  processo  de  avaliação,  serão  valorizados   o  SABER/  SABER  FAZER  e  o  SER/SABER  
ESTAR,   tendo   como   referência   as   Metas   curriculares   estabelecidas   e   a   sua   operacionalização  
transversal,  bem  como  os  objetivos  gerais  e  específicos  definidos  no  conselho  de  docentes  de  ano,  
nos  departamentos  curriculares,  interpretados  e  concretizados  nos  planos  de  turma.  
Os  critérios  e  os  procedimentos  de  avaliação  de  caráter  geral  e  os  de  caráter  específico  serão  
divulgados  a  todos  os  alunos  e  respetivos  pais  e  encarregados  de  educação.  
No  processo  de  avaliação  do  aluno,  serão  privilegiados  os  seguintes  aspetos:  
o  uso  correto  do  Português  nos  domínios  da  compreensão  oral  e  escrita  e  na  expressão  
oral  e  escrita;;  
  o  desenvolvimento  das  capacidades    e  os  objetivos  atingidos;;  
a   atenção,   a   concentração   e   a   participação   nas   aulas   e   a   apresentação   de      todo   o  
material  necessário  para  as  mesmas;;  
a  assiduidade  e  a  pontualidade;;  
o  interesse  e  o  empenho  demonstrados  na  realização    das  tarefas  propostas;;  
o  espírito  de  iniciativa,  a  criatividade  e  o  sentido  crítico;;  
o  domínio  gradual  de  métodos  de  trabalho  e  de  estudo;;  
o  desenvolvimento  gradual  de  atitudes  autónomas  e  responsáveis;;  
a  capacidade  de  adoção  de  estratégias  para  a  resolução  de  problemas  e  a  tomada  de  
decisões;;  
 
  
  
Projeto  Educativo  2013/2017      42  
a   capacidade   de   cooperar   com   os   outros   no   desenvolvimento   de   tarefas   e   projetos  
comuns;;  
o   domínio   progressivo   de   competências   na   área   das   tecnologias   de   informação   e  
comunicação,  de  acordo  com  os  recursos  humanos  e  os  materiais  existentes;;  
o  cumprimento  das  normas  estipuladas  no  Regulamento  Interno.    
    2.6.1  Nomenclatura  
A  nomenclatura  a  utilizar  em  todos  os  registos  de  avaliação  (testes,  trabalhos  escritos,  fichas  
de  informação  aos  diretores  de  turma  ou  encarregados  de  educação)  é  a  seguinte:  
Ciclo   Nomenclatura  
1.º  ciclo   Insuficiente   Insuficiente   Suficiente   Bom   Muito  Bom  
4:ºano  
2.º  e  3.º  
ciclos  
Insuficiente   Insuficiente   Suficiente   Bom   Muito  Bom  
Nível            1  
0%  -­19%  
Nível              2  
20%  -­  49%  
Nível                3  
50%-­  69%  
Nível              4  
70%  -­  89%  
Nível              5  
90%  -­  100%  
  
  
2.6.2    Peso  da  avaliação  a  atribuir  aos  diferentes  domínios  
  
   Conhecimentos/  
capacidades  
Saber/Saber  Fazer  
Atitudes/  
comportamento  
Ser/Saber  estar  
1.ºcicl
o  
Áreas  curriculares  
disciplinares  
70%   30%  
2.º  e  3.º    ciclos  
Línguas   70%   30%  
Ciências  Sociais  e  Humanas   70%   30%  
Ciências  Exatas  e  
Experimentais  
70%   30%  
Expressões     60%   40%  
Educação  Física   10%+60%   30%  
Projeto educativo 2013 2017
Projeto educativo 2013 2017
Projeto educativo 2013 2017
Projeto educativo 2013 2017
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  • 1.    +7     Projeto  Educativo                   2013/2017    
  • 2.       Projeto  Educativo  2013/2017     1   1.   INTRODUÇÃO  .............................................................................................................................................  3   2.   CARACTERIZAÇÃO  DA  COMUNIDADE  ........................................................................................................  4   Localização  .....................................................................................................................................................  4   Aspetos  socioeconómicos  ..............................................................................................................................  4   Ocupação  profissional  ................................................................................................................................  4   Habitação  ...................................................................................................................................................  5   Serviços  comunitários  ................................................................................................................................  5   Indústrias  ...................................................................................................................................................  6   Comércio  ....................................................................................................................................................  6   Aspetos  culturais  e  educacionais  ...................................................................................................................  6   Nível  de  escolaridade  .................................................................................................................................  6   Vida  cultural  e  educacional  ........................................................................................................................  6   Principais  festividades  ................................................................................................................................  7   Problemas  mais  sentidos  pela  comunidade  ..............................................................................................  7   3.   CARACTERIZAÇÃO  DO  AGRUPAMENTO  .....................................................................................................  8   Identificação  ...................................................................................................................................................  8   Recursos  .........................................................................................................................................................  8   Humanos  ....................................................................................................................................................  8   Materiais  ..................................................................................................................................................  11   O  Agrupamento  e  o  Centro  de  Formação  de  Associação  das  Escolas  de  Matosinhos  ................................  12   Unidade  Local  de  Saúde  de  Matosinhos  ......................................................................................................  12   Comissão  Social  de  Freguesia  ......................................................................................................................  12   O  Agrupamento  e  o  movimento  associativo  local  .......................................................................................  12   4.   CARACTERIZAÇÃO  DA  SITUAÇÃO  EDUCATIVA  .........................................................................................  13   Foram  apontadas  os  seguintes  aspetos  positivos:  ......................................................................................  13   Foram  apontados  como  mais  problemáticos  os  seguintes  aspetos:  ...........................................................  14   Resultado  das  Aprendizagens  ......................................................................................................................  15   Taxas  de  sucesso  e  de  abandono  .............................................................................................................  15   5.   PROPOSTA  EDUCATIVA  ............................................................................................................................  16   Princípios  ideológicos  de  atuação  ................................................................................................................  16   Metas  e  objetivos  .........................................................................................................................................  16   Melhoria  dos  índices  do  sucesso  .............................................................................................................  17   Qualidade  do  Sucesso  -­‐  Evolução  das  aprendizagens  /  Melhoria  da  qualidade  ......................................  18   As  bibliotecas  como  polos  dinamizadores  do  Agrupamento,  em  articulação  com  os  diferentes  saberes   e  as  diferentes  áreas  curriculares  ............................................................................................................  20  
  • 3.       Projeto  Educativo  2013/2017     2   Prevenção  do  abandono  escolar  ..............................................................................................................  20   Aumento  da  participação  das  famílias  .....................................................................................................  21   Diversificação  da  oferta  educativa  ...........................................................................................................  21   Promoção  da  frequência  da  Educação  Pré-­‐escolar;  ................................................................................  22   Melhoria  do  desempenho  profissional  ....................................................................................................  22   Promoção  de  uma  formação  multifacetada  ............................................................................................  22   Uma  melhor  divulgação  e  articulação  entre  os  diferentes  instrumentos  estratégicos  do  Agrupamento   (Projeto  Educativo/Plano  de  Atividades)  .................................................................................................  23   ÁREAS  PRIORITÁRIAS  DE  INTERVENÇÃO/  ESTRATÉGIAS  DE  ATUAÇÃO  .......................................................  24   Socialização  e  a  resolução  adequada  de  problemas................................................................................  24   Aprendizagem  da  Língua  Materna  ...........................................................................................................  24   Aprendizagem  das  Línguas  Estrangeiras  ..................................................................................................  24   Aprendizagem  da  Matemática  .................................................................................................................  24   História  e  Cultura  Locais  ..........................................................................................................................  24   Ensino  Experimental  ................................................................................................................................  25   Promoção  das  Artes  e  Expressões  ao  serviço  da  comunidade  ................................................................  25   Promoção  de  hábitos  de  vida  saudável  ...................................................................................................  25   Desenvolvimento  profissional  do  pessoal  docente  e  não  docente  .........................................................  25   6.   AVALIAÇÃO...............................................................................................................................................  26   Referenciais  da  avaliação  .............................................................................................................................  26   Processo  .......................................................................................................................................................  26   Instrumentos  de  avaliação  ...........................................................................................................................  26   Momentos  de  avaliação  ...............................................................................................................................  26   Participantes  ................................................................................................................................................  26   Memória  do  Projeto  .....................................................................................................................................  27   Resultados  da  avaliação  ...............................................................................................................................  27   Informação/Divulgação  ................................................................................................................................  27   7.   ANEXO  -­‐  Projeto  Curricular  de  Agrupamento  ..........................................................................................  28      
  • 4.       Projeto  Educativo  2013/2017     3   1. INTRODUÇÃO   A  legislação  em  vigor  permite  às  escolas,  no  âmbito  da  respetiva  autonomia,  apresentar   propostas   de   gestão   curricular   flexível.   Mantendo   os   núcleos   essenciais   das   aprendizagens,   tornou-­‐se  possível  introduzir  componentes  locais  e  regionais  de  acordo  com  as  características  e   contextos  de  cada  escola,  bem  como  os  saberes  e  as  experiências  dos  alunos  e  das  suas  famílias.   O  Projeto  Educativo  é  um  instrumento  de  gestão  coerente,  que  aponta   uma  identidade   única.  Pretende,  portanto,  ser  um  guia  orientador/  regulador  da  vida  do  Agrupamento  enquanto   comunidade   educativa.   O   nosso   Projeto   Educativo   pretende   integrar   e   potenciar   uma   cultura   própria,   isto   é,   um   conjunto   de   valores,   de   visões   e   de   formas   de   estar   e   de   intervir   na   comunidade   interna   e   na   comunidade   envolvente.   Esta   cultura,   que   transita   de   ano   para   ano,   reforça-­‐se   e   expande-­‐se,   com   os   novos   intervenientes   que,   em   cada   novo   ano,   se   integram   e   interagem   nesta   nossa   comunidade   com   cariz   familiar.   Procuramos,   assim,   construir   a   nossa   própria  identidade  sempre  com  base  nos  valores  universais  que  alicerçam  qualquer  comunidade.   Pretendemos   desenvolver   toda   a   nossa   atividade   pedagógica,   auscultando   as   necessidades   da   nossa   comunidade,   cooperando   mutuamente   com   vista   à   aprendizagem   e   enriquecimento   de   todos  os  seus  atores.  Saber/Saber  Fazer  e  Saber  Ser/  Saber  Estar  são  pilares  fundamentais  deste   projeto  que  visa  o  desenvolvimento  de  cidadãos  responsáveis  e  participativos.  Sendo  os  discentes   o  nosso  principal  destinatário  do  processo  de  ensino-­‐aprendizagem,  pretendemos  incutir-­‐lhes  a   consciência   de   que   é   imprescindível   o   empenho   e   a   participação   sempre   responsável   na   construção  da  sua  formação  enquanto  cidadãos  de  pleno  direito.     A  nossa  intencionalidade  educativa  pressupõe  a  reflexão  dos  valores  que  nos  orientam,  dos   quais  destacamos:   Responsabilidade   Solidariedade   Liberdade   Autonomia   Ética   Justiça   Honestidade  
  • 5.       Projeto  Educativo  2013/2017     4   Igualdade     Dando  continuidade  ao  Projeto  Educativo  iniciado  anteriormente,  construímos  este  projeto   caracterizado,   no   essencial,   por   um   conjunto   de   atividades   dirigidas   a   finalidades   claras   que   correspondem  às  necessidades  e  interesses  sentidos  pela  comunidade  educativa  de  Lavra.     Caberá   a   toda   a   comunidade   educativa   proceder   à   avaliação   permanente   da   implementação  deste  Projeto  Educativo,  para  que  a  qualidade  das  aprendizagens  realizadas  seja   salvaguardada.  Deste  modo,  e  embora  este  seja  um  Projeto  para  o  quadriénio  2013-­‐2017,  deve  ter   um   caráter   dinâmico   e   aberto   a   sugestões,   opções   e   finalidades,   tendo   em   conta   a   evolução,   modificação  e  necessidade  de  toda  a  comunidade  educativa  que  interage  neste  projeto.       2.  CARACTERIZAÇÃO  DA  COMUNIDADE     Localização     Lavra   é   uma   das   dez   freguesias   do   concelho   de   Matosinhos.   Situa-­‐se   no   Noroeste   de   Portugal,  confinando  a  Oeste  com  o  Oceano  Atlântico,  a  Norte  e  a  Este  respetivamente  com  as   freguesias  de  Labruge  e  Aveleda,  do  concelho  de  Vila  do  Conde,  e  Vila  Nova  da  Telha,  do  concelho   da  Maia,  e  a  Sul  com  a  freguesia  de  Perafita.     Desta   freguesia   fazem   parte   oito   lugares:   Angeiras,   Antela,   Avilhoso,   Cabanelas,   Lavra,   Paiço,  Pampelido  e  Praia  de  Angeiras.     Esta  freguesia  é  constituída  por  10  033  habitantes,  estando  recenseados  9  000,  segundo  os   censos  de  2011.       Aspetos  socioeconómicos   Ocupação  profissional     Uma   população,   outrora   dedicada   à   pesca   e   à   agricultura   local,   deu   lugar   a   uma   outra,   maioritariamente   ligada   ao   trabalho   de   produção,   ao   comércio   e   a   serviços   fora   da   freguesia.   Regista-­‐se  um  acréscimo  da  percentagem  de  reformados  e  desempregados.        
  • 6.       Projeto  Educativo  2013/2017     5   Habitação     Predominam  as  residências  unifamiliares.  Contudo,  ainda  há  algumas  famílias  a  residir  em   casas  sem  condições  mínimas  de  habitabilidade  e  começam  a  surgir  focos  de  habitação  vertical   nas  zonas  junto  ao  litoral.       Serviços  comunitários     A  nível  da  assistência  na  doença,  existe  uma  Unidade  de  Saúde  Familiar,  quatro  clínicas,   três   clínicas   dentárias,   dois   laboratórios   de   análises   clínicas,   duas   farmácias   e   uma   clínica   veterinária.     Ao   nível   da   assistência   social,   a   freguesia   dispõe   do   Centro   Social   Padre   Ramos   (com   creche,  jardim  de  infância  e  ATL,  centro  de  dia,  centro  de  convívio,  serviço  de  apoio  domiciliário  e   lar  da  3.ª  idade),  de  quatro  jardins-­‐de-­‐infância  do  Agrupamento  de  Escolas  Dr.  José  Domingues  dos   Santos  e  de  uma  creche  da  Associação  Social  e  Recreativa  de  Guerra  Junqueiro  (ASRGJ),  de  uma   Associação   Lavrense   de   Apoio   ao   Diminuído   Intelectual   (ALADI),   com   uma   valência   de   lar   residencial  e  outra  de  Centro  de  Atividades  Ocupacionais,  de  uma  Conferência  Vicentina  e  de  uma   Comissão  Social  de  Freguesia,  onde  está  representada  toda  a  comunidade  lavrense,  através  de   instituições  e  associações,  onde  se  discutem  as  situações  problemáticas  e  se  procura,  em  rede,   encontrar  soluções  para  elas.     Lavra  dispõe,  ainda,  de  vários  equipamentos  coletivos:  dois  pavilhões  gimnodesportivos,   um   campo  de  futebol,  um   mercado,   uma   lota  de   pescado,   um   parque   de   campismo,   o  Museu   Lítico  e  de  Arte  Sacra,  o  Museu  de  Tanques  de  Salga  e  Casas  do  Mar,  o  Museu  Etnográfico  da   Escola  Básica  de  Lavra,  um  núcleo  de  pesca  artesanal,  uma  cooperativa  agrícola,  cinco  agências   bancárias   e,   sediados   na   Junta,   um   posto   de   correios,   um   gabinete   de   Apoio   Psicossocial   que   abrange  as  áreas  do  emprego,  com  AT  (RSI  e  AS),  assim  como  as  áreas  de  psicologia,  de  terapia  da   fala,  de  apoio  jurídico  e  outras  vertentes  sociais.  Para  além  da  Igreja  Paroquial  de  Lavra,  existe,   ainda,  um  Salão  das  Testemunhas  de  Jeová  no  lugar  de  Antela  e  uma  capela  particular  no  lugar  de   Cabanelas,  dedicada  a  Sto.  António  e  outra  na  ALADI.          
  • 7.       Projeto  Educativo  2013/2017     6   Indústrias       Há  uma  exígua  zona  destinada  à  indústria,  mas  o  tecido  empresarial  é  sobretudo  composto   por  pequenas  e  médias  empresas  do  tipo  familiar.  Vários  empresários  desta  freguesia  viram-­‐se   obrigados  a  transferir  as  suas  empresas  para  freguesias  vizinhas,  tais  como  Labruge,  Modivas  e   Aveleda,  por  falta  de  espaços  condignos  que  respondessem  ao  seu  próprio  desenvolvimento  e  aos   requisitos  impostos  pela  lei.       Comércio       Predomina  o  comércio  retalhista,  que  dá  resposta  às  necessidades  básicas.       Aspetos  culturais  e  educacionais   Nível  de  escolaridade     A   população   lavrense   possui   maioritariamente   o   equivalente   ao   2.°   ciclo   (6.º   ano),   havendo,  ainda,  uma  taxa  muito  residual  de  analfabetismo.  Tem  vindo  a  aumentar  a  percentagem   dos  que  frequentaram  o  3.º  ciclo  e  o  ensino  secundário,  bem  como  a  dos  que  concluíram  um  curso   médio  ou  superior.     Vida  cultural  e  educacional     Para  além  do  Agrupamento  de  Escolas  Dr.  José  Domingues  dos  Santos,  existem  ainda  dois   infantários/jardim-­‐de-­‐infância   integrados   em   Instituições   Particulares   de   Solidariedade   Social,   existem  cursos  de/e  formação  profissional  na  Inforcity  e  na  Junta  de  Freguesia.  Podemos  ainda   encontrar  várias  associações  culturais,  desportivas  e  sociais,  tais  como  a  TurisLavra  (Cooperativa   de   Turismo  de   Lavra),   o   Rancho  das   Sargaceiras   e   Marítimos   de   Angeiras,   o   Centro  de   Recreio   Popular  da  Freguesia  de  Lavra,  o  Centro  Social  Padre  Ramos,  a  Associação  Social  e  Recreativa  de   Guerra  Junqueiro  (ASRGJ),  a  Associação  de  Trabalho  Social  e  Voluntário  de  Lavra  (ATSVL),  o  Clube   de  Desporto  C+S  de  Lavra,  a  União  Desportiva  Lavrense  (UDL),  a  Associação  Lavrense  de  Apoio  ao   Diminuído   Mental   (ALADI),   a   Associação   Desportiva   dos   Unidos   de   Paiço,   a   Associação   dos   Moradores   da   Praia   de   Angeiras,   a   Associação   Mútua   dos   Armadores   de   Pesca   de   Angeiras,   a   Associação   de   Nadadores   Salvadores   de   Angeiras,   a   Cooperativa   de   Solidariedade   Social   e   de  
  • 8.       Projeto  Educativo  2013/2017     7   Trabalho  Cooperativo  Multissectorial,  a  Associação  Recreativa  e  Cultural  de  Angeiras  (A.R.C.A.),  o   Ascensão  F.C.  e  a  Conferência  Vicentina  do  Divino  Salvador  de  Lavra.         A  comunidade  conta,  também,  com  sede  em  Lavra,  com  dois  jornais  mensais,  "O  Futuro"  e   Centro  Social  Padre  Ramos,  uma  Escola  de  Música,  a   Biblioteca  Padre  Silva  Lopes  e  o  Auditório  Mário  Rodrigues  Pereira.       Principais  festividades     As  principais  festividades  são  de  caráter  religioso:  Festa  do  Divino  Salvador,  padroeiro  da   Paróquia   de   Lavra,   alternando   com   Nossa   Senhora   de   Fátima   (de   dois   em   dois   anos,   no   2.   °   domingo  de  agosto),  Mártir  S.  Sebastião  (último  domingo  de  Janeiro),  Santa  Rita  (domingo  mais   próximo  do  dia  22  de  maio),  Primeira  Comunhão  durante  o  mês  de  junho  e  Comunhão  Solene  em   fins   de   maio.   Para   além   destas,   têm   relevo   as   Jornadas   de   Música   de   Lavra,   organizadas   pela   Escola  de  Música,  o  Corso  Carnavalesco  no  Domingo  Gordo,  as  Marchas  Populares  no  sábado  mais   próximo  do  dia  de  S.  João,  organizadas  pela  Turislavra,  a  Festa  da  Sardinha  no  segundo  sábado  de   julho  e  a  Desfolhada  no  último  sábado  de  setembro,  organizadas  pelo  Rancho  das  Sargaceiras  e   Marítimos  de  Angeiras  (RSMA).       Problemas  mais  sentidos  pela  comunidade       São  apontados  como  principais  problemas  desta  comunidade  os  seguintes  aspetos:     -­‐  poucos    eventos  culturais;     -­‐  perda  gradual  de  referências;     -­‐  fraco  envolvimento  juvenil  no  meio  associativo;     -­‐  insegurança  relacionada  com  problemas  de  droga:  tráfico  e  consumo;  consumo  de  álcool;     -­‐  problemas  sociais  com  um  protagonismo  crescente,  nomeadamente  o  desemprego;     -­‐  fraco  tecido  empresarial  incapaz  de  gerar  emprego  para  fixar  a  população  e  recursos  para  os   movimentos  associativos;     -­‐  pouca  sensibilidade  relativamente  à  saúde  e  ao  ambiente,  havendo,  contudo,  nesta  última,  uma   melhoria  progressiva.   -­‐  pouca  participação  voluntária  dos  pais  e  encarregados  de  educação  na  vida  do  Agrupamento;  
  • 9.       Projeto  Educativo  2013/2017     8   -­‐  carências  alimentares  ou  hábitos  alimentares  pouco  saudáveis.     3. CARACTERIZAÇÃO  DO  AGRUPAMENTO     Identificação   A  1  de  Janeiro  de  2013,  a  denominação  foi  alterada  para  Agrupamento  de  Escolas  Dr.  José   Domingues   dos   Santos,   com   sede   na   Escola   Básica   Dr.   José   Domingues   dos   Santos,   Cabanelas,   Matosinhos.  Este  Agrupamento  é  constituído  pela  Escola  Básica  Dr.  José  Domingues  dos  Santos,   Escola  Básica  de  Agudela,  Escola  Básica  de  Cabanelas,  Escola  Básica  de  Praia  de  Angeiras  e  Jardim   de  Infância  de  Praia  de  Angeiras.   O  parque  escolar  é  constituído  por  dois  edifícios  que  datam  dos  anos  90  (Escola  Básica  de   Agudela  e  a  escola  sede)  e  por  duas  de  construção  tipo  plano  centenário.  As  escolas  Básicas  de   Praia  de  Angeiras  e  de  Cabanelas  foram  objeto  de  remodelações/ampliações  recentes;   a  Escola   Básica  de  Angeiras,  outrora  desativada,  foi  também  remodelada  e  ampliada,  funcionando,  desde   há  dois  anos,  como  uma  ampliação  do  Jardim  de  Infância  de  Praia  de  Angeiras.   A   Escola   Básica   de   Lavra,   que   entrou   em   funcionamento   no   ano   letivo   1991/1992,   foi   objeto  de  uma   intervenção   de   restauro   no   exterior   do   edifício   em   agosto  de  2008.   Também  o   Pavilhão  Gimnodesportivo  foi  objeto  de  um  significativo  restauro  em  junho  de  2013.     A  escola  sede  apresenta  um  aspeto  cuidado,  aprazível,  resultante  de  esforços  conjuntos  de   toda  a  comunidade  educativa,  dos  órgãos  de  gestão,  da  autarquia  e  do  MEC  na  manutenção  e   reformulação  dos  espaços.     Recursos  humanos   Docentes    A  maioria  dos  docentes  é  do  quadro  e  com  mais  de  três  anos  de  serviço  nas  escolas  do   Agrupamento.  Podemos,  pois,  considerar  que  existe  um  corpo  docente  estável,  que  proporciona   as  condições  para  a  continuidade  pedagógica  das  turmas,  dos  projetos  implementados  e  para  a   melhoria  das  relações  escola/comunidade  envolvente.   É  de  relevar  a  crescente  insegurança  e  desmotivação  do  corpo  docente  face  às  condições   adversas   das   políticas   educativas   e   económicas,   com   repercussão   efetiva   nas   condições   de  
  • 10.       Projeto  Educativo  2013/2017     9   trabalho  e  com  consequências  gravosas  para  a  qualidade  da  escola  pública  e  das  aprendizagens   dos  alunos.     Serviços  especializados  de  apoio  educativo   a) Educação  especial   Existe  um  serviço  especializado  com  cinco  docentes  de  Educação  Especial.     Pretende-­‐se,  com  este  serviço:     -­‐   proporcionar   a   igualdade   de   acesso   e   de   sucesso   de   todas   as   crianças   e   jovens,   independentemente  das  diferenças  individuais,  sejam  de  natureza  física,  psicológica,  cognitiva  ou   social;     -­‐  adequar  as  aprendizagens  às  necessidades  específicas  das  crianças  e  dos  jovens;     -­‐  sensibilizar,  envolver  e  dinamizar  a  comunidade  educativa  sobre  os  direitos  das  crianças  e  dos   jovens  com  NEE;     -­‐  organizar  e  planear  os  apoios  em  articulação  direta  com  os  docentes  e  com  outros  serviços  e   entidades.       b) Psicólogo   No  quadro  dos  recursos  humanos  do  Agrupamento  não  existe  o  técnico  psicólogo;  todavia,   em  setembro  de  2013  foram-­‐nos  concedidas  20  horas  para  o  exercício  desta  função.     Pretende-­‐se,  com  este  serviço:       c) Mediadores   para   a   Capacitação   para   o   Sucesso   Escolar   (EPIS)   -­‐   Escola   Básica   Dr.   José   Domingues  Santos   A  colaboração  entre  a  escola  e  a  autarquia  com  a  Associação  Empresários  pela  Inclusão  Social   articula-­‐se  em  três  vertentes:   -­‐    é  trabalhado  diretamente  entre  as  direções  das  escolas  e  a  EPIS.   Permite  o  debate  e  troca  de  boas  práticas  e  sua  organização  e  apresentação;    
  • 11.       Projeto  Educativo  2013/2017     10   -­‐   Câmara   Municipal   de   Matosinhos,   em   parceria   com   a   Associação   EPIS,   tem   como   alvo   de   intervenção  alunos  que  frequentem  o  3º  ciclo  de  escolaridade,  com  idades  padrão  entre  os  13  e   15  anos,  e  que  apresentem  risco  de  insucesso  e/ou  abandono  escolares.  As  equipas  técnicas  são   constituídas  por  mediadores,  com  formação  especializada  para  trabalhar  neste  âmbito  do  sucesso   escolar  e  o  projeto  inclui  na  sua  metodologia  duas  partes  fundamentais:         1º)  Um  sistema  de  sinalização  de  fatores  de  risco  de  insucesso  escolar,  organizados  em  quatro   grupos:   aluno,   família,   escola   e   território.   Noutras   situações,   são   os   diretores   de   turma   que   sinalizam  os  casos  que  lhes  parecem  melhor  enquadrados  para  integrarem  o  projeto;   2º)   A   seleção   de   métodos   de   intervenção   específicos   para   cada   uma   destas   categorias   que   permitem  a  construção  de  planos  individuais  de  acompanhamento  próximo  e  regular.     A   metodologia   de   intervenção   utilizada   foi   construída   por   diversos   especialistas   universitários  das  áreas  educativas,  da  psicologia,  da  sociologia  e  outras  áreas  das  ciências  sociais.   Todas   as   estratégias   propostas   são   baseadas   em   investigação   empiricamente   fundamentada   e   relevante.   O  acompanhamento  incide,  sobretudo,  numa  ótica  de  intervenção  individual,  com  sessões   regulares  com  o  aluno  em  que,  numa  fase  inicial,  se  avaliam  as  causas  do  insucesso  ou  abandono   e,  ao  longo  dos  anos,  trabalha-­‐se  no  sentido  da  superação  destas  dificuldades,  em  conjunto  com  a   família   e   a   escola.   Por   sua   vez,   são   realizados   diversos   encontros   com   os   encarregados   de   educação,  com  o  intuito  de  enfatizar  a  importância  do  papel  parental  na  construção  do  percurso   de  sucesso  escolar  dos  seus  educandos.   Uma   das   vertentes   inovadoras   deste   projeto   é   precisamente   o   permitir   criar   novas   sinergias  entre  os  vértices  aluno  -­‐  família  -­‐  escola,  resultando  num  potenciar  do  desenvolvimento   integral  e  adequado  destes  jovens,  tanto  a  nível  académico  com  a  nível  de  competências  sociais  e   pessoais.   Fora   do   âmbito   escolar,   há   articulação   frequente   com   as   redes   sociais,   tais   como:   Segurança  Social,  a  CPCJ,  Adeima,  a  Casa  da  Juventude,  Centro  de  Saúde,  Hospital,  etc.    
  • 12.       Projeto  Educativo  2013/2017     11   Objetivos     São   definidos   como   objetivos   principais   de   intervenção:   a   aquisição   de   competências  e  hábitos  de  estudo,  aumentar  o  interesse,  iniciativa  e  motivação  consistente  em   relação  à  escola  e  à  aprendizagem  e  procurar,  junto  dos  educadores,  estabelecer  estratégias  de   forma  a  contribuir  para  um  melhor  desempenho  escolar.     Por  outro  lado,  o  acompanhamento  permite  também  criar  um  espaço,  onde  o  aluno  pode   viver  os  seus  sentimentos,  em  relação  ao  que  o  rodeia,  à  família  e  a  si  próprio,  de  forma  a  manter   um  equilíbrio  saudável  entre  atingir  os  objetivos  escolares,  as  necessidades  sociais  e  emocionais   face  ao  esperado  para  a  sua  faixa  etária.     Não  docentes   O  número  de  elementos  do  pessoal  não  docente  é  de   49  funcionários,  sendo  que  7  são   administrativos.  As  habilitações  literárias  variem  entre  o  4.ºano  (21%),  6.ºano  (29%),  9.ºano  (10%)   e  12.ºano  (40%).   No   entanto,   o   Agrupamento,   através   da   Câmara   Municipal,   sente   ainda   necessidade   de   recorrer   ao   Centro   de   Emprego   para   dar   resposta   às   necessidades   ao   nível   de   assistentes   operacionais,  sobretudo  por  causa  do  número  de  alunos  com  necessidades  educativas  especiais   profundas,  provenientes  de  unidades  de  ensino  estruturado  e  multideficiência  que   procuram  o   nosso  Agrupamento.     Recursos  materiais   Todas  as  escolas  do  1.º  ciclo  estão  dotadas  com  materiais  pedagógicos  e  o  seu  empréstimo   é   possível   entre   as   escolas   do   Agrupamento,   de   acordo   com   a   disponibilidade.   Existem   3   bibliotecas/centro  de  recursos,  integradas  na  rede  de  Bibliotecas  Escolares.  Estão  bem  equipadas   e  são  fundamentais  para  o  desenvolvimento  integral  dos  alunos.   A  Escola  Básica  Dr.  José  Domingues  dos  Santos  possui  já  uma  ampla  variedade  de  material   audiovisual   capaz   de   dar   resposta   às   metodologias   diversificadas   nas   salas   de   aula.   A   nível   de   material  informático,  existe  1  sala  de  informática  bem  equipada.  É  necessário  fazer,  aos  poucos,   um   reforço   de   material   laboratorial,   de   material   para   Educação   Musical   e   para   as   áreas   de   Educação  Visual  e  de  Educação  Tecnológica.  
  • 13.       Projeto  Educativo  2013/2017     12   Todas   as   escolas   estão   ligadas   à   Internet.   Os   alunos   do   2.º   e   3.º   ciclos   têm   um   e-­‐mail   personalizado  pela  escola,  bem  como  todos  os  professores,  através  do  qual  podem  contactar  e   trabalhar.  Os  encarregados  de  educação  podem,  através  da  plataforma  GIAE-­‐  Gestão  Integrada  da   Administração   Escolar,   controlar   refeições,   horas   de   entrada   e   de   saída   na   escola,   gastos   dos   cartões  e  faltas  dos  seus  educandos.     O  Agrupamento  e  o  Centro  de  Formação  de  Associação  das  Escolas  de  Matosinhos     O   Agrupamento   integra   o   grupo   de   escolas   associadas   ao   Centro   de   Formação   de   Associação  de  Escolas  de  Matosinhos.     Unidade  Local  de  Saúde  de  Matosinhos     O   Agrupamento   desenvolve   projetos   na  área  da   saúde   em   articulação  com   a   equipa   de   Saúde   Escolar,   do   Centro   de   Saúde   de   Leça   da   Palmeira,   integrados   na   Rede   de   Escolas   Promotoras   de   Saúde.   A   Unidade   de   Saúde   Familiar   de   Lavra,   que   se   situa   perto   da   sede   do   Agrupamento,   não   tem   equipa   disponível   para   estabelecer   parceria   com   o   Agrupamento,   colaborando  apenas  pontualmente.     Comissão  Social  de  Freguesia     Esta  Comissão  tem  como  grandes  objetivos  a  resolução  dos  problemas  sociais  a  nível  local   e  a  promoção  do  desenvolvimento  social  em  articulação  e  parceria  com  as  várias  organizações   locais.     O  Agrupamento  e  o  movimento  associativo  local     No  Agrupamento  de  Escolas  de  Lavra  existem  quatro  associações  de  pais:  a  Associação  de   Pais  da  Escola  Básica  de  Agudela,  a  Associação  de  Pais  da  Escola  Básica  de  Praia  de  Angeiras,  a   Associação  de  Pais  da  Escola  Básica  de  Cabanelas  e  a  Associação  de  Pais  da  Escola  Básica  Dr.  José   Domingues  dos  Santos.    O   Agrupamento   tem   desenvolvido   atividades   em   colaboração   com   as   seguintes   associações  locais:  
  • 14.       Projeto  Educativo  2013/2017     13   -­‐  ALADI  -­‐  Associação  Lavrense  de  Apoio  ao  Diminuído  Intelectual     -­‐  ATSVL  -­‐  Associação  de  Trabalho  Voluntário  e  Social  de  Lavra   -­‐  Associação  Social  e  Recreativa  de  Guerra  Junqueiro   -­‐  Centro  de  Recreio  Popular  de  Pampelido   -­‐  Clube  de  Desporto  C  +  S  de  Lavra   -­‐  Rancho  das  Sargaceiras  e  Marítimos  de  Angeiras   -­‐  União  Desportiva  Lavrense   -­‐  ARCA    Associação  Recreativa  e  Cultural  de  Angeiras   -­‐  Centro  Social  Padre  Ramos     4. CARACTERIZAÇÃO  DA  SITUAÇÃO  EDUCATIVA   Foram  apontadas  os  seguintes  aspetos  positivos:     o a  existência  de  critérios  de  atuação  a  nível  de  saber  estar;   o a  articulação  vertical  entre  ciclos,  a  articulação  entre  departamentos  e  entre  conselhos  de   docentes;     o os  recursos  materiais  existentes;     o a  existência  de  um  museu  etnográfico  na  escola;     o um  grupo  de  docentes  estável  e  que  dá  respostas  à  continuidade  pedagógica;   o um  grupo  de  pessoal  não  docente  motivado;     o o  dinamismo  do  Agrupamento:  atividades  e  projetos,  empenho  e  competência  na  docência;   o o  desenvolvimento  de  projetos  de  promoção  de  sucesso  escolar;   o o  bom  relacionamento  entre  professores,  alunos  e  funcionários.        
  • 15.       Projeto  Educativo  2013/2017     14   Foram  apontados  como  mais  problemáticos  os  seguintes  aspetos:     o algum  insucesso  nas  disciplinas  de  Matemática,  Línguas  Estrangeiras,  Português  e  História;     o dificuldades  na  expressão  e  comunicação;     o fraco  envolvimento  dos  alunos  no  processo  conducente  às  suas  aprendizagens;     o discrepância  entre  a  linguagem,  regras  e  valores  por  parte  da  escola  e  da  família;   o pouca  valorização  do  papel  da  escola  por  parte  das  famílias;     o dificuldade   dos   encarregados   de   educação   (disponibilidade,   falta   de   autoridade)   em   colaborar  com  os  professores  na  resolução  de  problemas  dos  seus  educandos;        
  • 16.       Projeto  Educativo  2013/2017     15   Resultado  das  Aprendizagens   Taxas  de  sucesso  e  de  abandono   1.º  Ciclo       Transição   Sucesso  Perfeito   Sucesso  Imperfeito   Abandono   2010/11   2011/12   2012/13   2010/11   2011/12   2012/13   2010/11   2011/12   2012/13   2010/11   2011/12   2012/13   1.º  Ano   n   97   94   93   93   91   87   4   3   6   0   0   0   %  1.º  Ano   100   100   100   95,9   96,8   93,5   4,1   3,2   6,5   0   0   0   2.º  Ano   n   72   89   96   66   78   92   6   11   4   0   0   0   %  2.º  Ano   93,5   94,7   96   91,7   87,6   95,8   8,3   12,4   4,2   0   0   0   3.º  Ano   n   91   70   81   77   68   77   14   2   4   0   0   0   %  3.º  Ano   97,8   98,6   95,3   84,6   97,1   95,1   15,4   2,9   4,9   0   0   0   4.º  Ano   n   105   84   68   94   74   66   11   10   2   0   0   0   %  4.º  Ano   98,1   97,7   100   89,5   88,1   97,1   10,5   11,9   2,9   0   0   0   1.º  Ciclo   n   365   337   338   330   311   322   35   26   16   0   0   0   %  1.º  Ciclo   97,6   97,7   97,7   90,4   92,3   95,3   9,6   7,7   4,7   0   0   0     2.º  Ciclo     Transição   Sucesso  Perfeito   Sucesso  Imperfeito   Abandono   2010/11   2011/12   2012/13   2010/11   2011/12   2012/13   2010/11   2011/12   2012/13   2010/11   2011/12   2012/13   5.º  Ano   n   99   89   106   74   65   75   25   24   30   0   0   1   %  1.º  Ano   97,1   90,8   99,1   74,7   73   70,8   25,3   27   28,3   0   0   1   6.º  Ano   n   111   95   86   79   79   63   32   16   23   0   0   0   %  2.º  Ano   95,7   91,3   84,3   71,2   83,2   73,3   28,8   16,8   26,7   0   0   0   2.º  Ciclo   n   210   184   192   153   144   138   57   40   53   0   0   1   %  1.º  Ciclo   96,3   91,1   91,9   72,9   78,3   71,9   27,1   21,7   27,6   0   0   1     3.º  Ciclo     Transição   Sucesso  Perfeito   Sucesso  Imperfeito   Abandono   2010/11   2011/12   2012/13   2010/11   2011/12   2012/13   2010/11   2011/12   2012/13   2010/11   2011/12   2012/13   7.º  Ano   n   82   106   86   46   67   56   36   39   30   0   0   0   %  1.º  Ano   80,4   83,5   78,9   56,1   63,2   65,1   43,9   36,8   34,9   0   0   0   8.º  Ano   n   98   65   106   63   40   58   35   25   49   0   0   0   %  2.º  Ano   94,2   80,2   86,9   64,3   61,5   54,7   35,7   38,5   46,2   0   0   0   9.º  Ano   n   70   68   58   43   39   27   27   29   31   0   0   0   %  4.º  Ano   89,7   66,7   73,4   61,4   57,4   46,6   38,6   42,6   53,4   0   0   0   3.º  Ciclo   n   250   239   250   152   146   141   98   93   110   0   0   0   %  1.º  Ciclo   88   77,1   80,6   60,8   61,1   56,4   39,2   38,9   44   0   0   0      
  • 17.       Projeto  Educativo  2013/2017     16   5. PROPOSTA  EDUCATIVA     Princípios  ideológicos  de  atuação   O  Agrupamento  orienta-­‐se  pelos  seguintes  princípios:   -­‐  coeducação,  através  da  partilha  e  da  responsabilização  de  todos  os  elementos  da  comunidade  no   processo  educativo;   -­‐  colaboração  direta  com  a  família,  dado  que  esta  é  o  pilar  em  que  assenta  a  formação  global;    -­‐  respeito  pela  diferença;   -­‐  pluralismo  ideológico  e  cultural;   -­‐  desenvolvimento  de  atitudes  de  curiosidade,  de  investigação  e  de  reflexão  crítica  como  suporte   da  formação  e  da  aquisição  das  aprendizagens;   -­‐  valorização  de  uma  cultura  colaborativa  entre  os  diversos  agentes  da  comunidade  educativa;   -­‐   desenvolvimento   de   processos   de   avaliação   que   envolvam   pessoal   docente,   não   docente   e   discentes   sustentados   nos   princípios   da   transparência,   da   justiça,   do   rigor,   da   equidade,   da   partilha  e  da  solidariedade;   -­‐  valorização  de  atitudes  saudáveis  e  sustentáveis  como  suporte  de  um  projeto  de  vida;   -­‐   promoção   de   uma   educação   inclusiva   que   vise   a   equidade   educativa,   garantindo   a   igualdade   quer  no  acesso,  quer  nos  resultados.     Metas  e  objetivos   Melhoria  do  serviço  educativo,  considerando:   -­‐  melhoria  dos  índices  do  sucesso;   -­‐  melhoria  da  qualidade  das  aprendizagens;   -­‐  centros  de  recursos/bibliotecas  como  polos  dinamizadores  do  Agrupamento,  em  articulação  com   os  diferentes  saberes  e  as  diferentes  áreas  curriculares;   -­‐  prevenção  do  abandono  escolar;   -­‐  maior  participação  das  famílias;  
  • 18.       Projeto  Educativo  2013/2017     17   -­‐  aumento  da  oferta  educativa;   -­‐  promoção  da  frequência  da  Educação  Pré-­‐escolar;   -­‐  melhoria  do  desempenho  profissional;   -­‐  promoção  de  uma  formação  multifacetada;   -­‐  melhor  divulgação  e  articulação  entre  os  diferentes  documentos  estratégicos  do  Agrupamento;   -­‐    articulação  entre  o  Agrupamento  e  instituições  de  solidariedade  social.         Melhoria  dos  índices  do  sucesso   Objetivo:  Manter  a  taxa  de  transição  acima  de:    -­‐1.º  ciclo:  95%   -­‐  2.º  ciclo:  93%   -­‐  3.º  ciclo:  81%   Observação:   serão   considerados   como   indicadores   de   medida   a   taxa   de   transição   por   ano,   calculada  a  partir  das  pautas  dos  resultados  finais  do  3.º  período  (após  os  exames  do  4.º,  6.º  e  9.º   anos).     Medidas  de  ação:     -­‐  definir  em  Conselho  Pedagógico  os  critérios  gerais  para  a  avaliação  dos  alunos,  depois  de  ouvidos   os   departamentos   curriculares   e  tendo  em   atenção   a   especificidade  de   cada  disciplina   ou   área   curricular;     -­‐   definir   procedimentos,   ao   nível   do   Conselho   Pedagógico,   que   garantam   a   coordenação   e   a   transparência  no  processo  de  avaliação  dos  alunos;       -­‐  dar  continuidade  ao  Plano  Nacional  de  Leitura  ;   -­‐  promover  atividades  de  apoio  que  possam  dar  resposta  a  alunos  com  mais  dificuldades;   -­‐  promover  grupos  de  nível  temporários;   -­‐   de  ação  imediatos;    
  • 19.       Projeto  Educativo  2013/2017     18   -­‐   ,   para   o   efeito,   todos   os   recursos   disponíveis,   nomeadamente   o   Conselho  de  Turma  (CT),  o  Diretor  de  Turma  (DT),  Aulas  de  Apoio  Educativo  (AE),  os  docentes  da   Educação  Especial,  a  Família,  o  Professor  Tutor,  a  Direção,  a  Rede  Social  e  a  Comissão  de  Proteção   de  Crianças  e  Jovens  (CPCJ);     -­‐  promover  o  trabalho  docente  em  equipa;   -­‐  constituir  as  turmas,  devendo  ter  em  conta  a  heterogeneidade  dos  alunos,  podendo,  no  entanto,   atender-­‐se   a   outros   critérios   definidos   pelo   Conselho   Pedagógico   conducentes   ao   sucesso   educativo  e  ao  combate  do  abandono  escolar,  tais  como    a  continuidade  do  grupo  de  alunos,  a   distribuição   equitativa   dos   alunos   retidos,   a   existência   de   alunos   com   necessidades   educativas   especiais,  bem  como  as  indicações/sugestões  devidamente  fundamentadas  do  professor  titular  de   turma/conselho  de  turma.     Melhoria  da  qualidade  das  aprendizagens   Os  objetivos  operacionais  na  avaliação  interna  são:     -­‐  manter  ou  melhorar  os  resultados  da  avaliação  interna;   -­‐  manter  ou  melhorar  os  resultados  da  avaliação  externa;      -­‐  apresentar  resultados  dentro  da  média  nacional;   -­‐  aproximar  os  resultados  das  avaliações  interna  e  externa.     Os  objetivos  operacionais  na  avaliação  externa  são:   -­‐  melhorar  o  sucesso  nas  provas  finais  de  Português  e  Matemática;   -­‐   departamentos   assim   decidam   e   considerem   pertinente   como   medida   de   regulação   das   aprendizagens.     Medidas  de  ação:   -­‐  consolidar  mecanismos  de  articulação  pedagógica  e  curricular  vertical  e  horizontal;   -­‐  sistematizar  os  processos  de  monitorização  das  aprendizagens  e  resultados;  
  • 20.       Projeto  Educativo  2013/2017     19   -­‐  melhorar  a  comunicação  e  a  atuação  das  estruturas  de  gestão  intermédias;   -­‐   aprofundar   a   cooperação   com   a   família,   no   sentido   de   uma   participação   mais   sustentada   e   consistente;   -­‐   mobilizar   as   BE/CRE   como   polos   dinamizadores   do   Agrupamento,   em   articulação   com   os   diferentes  saberes  e  as  diferentes  áreas  curriculares;   -­‐  promover  apoios  necessários  à  implementação  dos  planos  educativos  individuais  dos  alunos  com   NEE;   -­‐   diversificar   e   ajustar   os   currículos   dos   alunos   abrangidos   pelo   DL   3/2008   com   a   medida   de   currículo  específico  individual  (CEI);   -­‐   diversificar   a   oferta   educativa,   criando   cursos   de   educação     formação   de   jovens,   cursos   vocacionais,  2.º  e  3.º  ciclo  e  cursos  de  educação  e  formação  de  adultos,  sempre  que  exista  público   alvo  e  de  acordo  com  a  legislação  em  vigor;   -­‐  diversificar  processos  e  instrumentos  de  avaliação  dos  alunos,  adequando-­‐os  a  cada  disciplina  ou   área  curricular;     -­‐  fomentar  a  valorização  dos  processos  para  além  dos  resultados;     -­‐   desenvolver   um   ensino   de   qualidade,   baseado   no   cumprimento   integral   dos   critérios   de   avaliação  previamente  estipulados,  fazendo  registo  em   apósita  documentação  da  avaliação  das   medidas  educativas  adotadas;   -­‐  disponibilizar/  oferecer  atividades  extracurriculares  que  contribuam  para  reforçar  a  motivação  e   o  gosto  dos  jovens  pela  escola;     -­‐   elevar   os   níveis   de   literacia   dos   nossos   alunos   através   da   participação   no   Plano   Nacional   de   Leitura;     -­‐   promover   a   experimentação     no   ensino   das   Ciências   Naturais   e   das   Ciências   Físico-­‐Química   através  de  aulas  práticas  e  do  desdobramento  de  turmas  no  terceiro  ciclo;   -­‐   promover   estratégias   de   diferenciação   pedagógica,   quer   no   que   respeita   à   avaliação   dos   conteúdos,  quer  no  que  respeita  à  definição  de  conteúdos  considerados  prioritários;   -­‐    implementar    medidas  de  promoção  do  sucesso  escolar  através  da  oferta  de  apoios  aos  alunos   que  transitam  com  nível  negativo  nas  disciplinas  de  Português,  Matemática  e  Inglês.;     -­‐  valorizar  o  mérito;   -­‐  promover  a  segurança.  
  • 21.       Projeto  Educativo  2013/2017     20     Centros   de   Recursos/Bibliotecas   como   polos   dinamizadores   do   Agrupamento,   em   articulação  com  os  diferentes  saberes  e  as  diferentes  áreas  curriculares     Objetivos:   -­‐   desenvolver   competências   e   hábitos   de   trabalho   baseados   na   consulta,   no   tratamento   e   na   produção  de  informação,  nomeadamente  pesquisa  seleção,  análise  crítica,  produção  e  utilização   de  documentos  em  diferentes  suportes;     -­‐   dotar   as   escolas   de   uma   coleção   adequada   às   necessidades   curriculares   e   interesses   dos   utilizadores;     -­‐  apoiar  as  atividades  de  âmbito  curricular  disciplinar  e  não  disciplinar;     -­‐  criar  e  manter  nas  crianças/jovens  o  hábito  e  o  prazer  da  leitura,  da  aprendizagem  e  da  utilização   das  bibliotecas  ao  longo  da  vida;     -­‐   difundir   o   conceito   de   que   a   liberdade   intelectual   e   o   acesso   à   informação   são   essenciais   à   construção  de  uma  cidadania  efetiva  e  responsável  e  à  participação  na  democracia.       Medidas  de  ação:     -­‐  desenvolver  ações  que  estimulem  o  prazer  da  leitura  e  da  aprendizagem  de  modo  a  elevar  os   níveis  de  literacia;     -­‐   desenvolver   projetos,   parcerias   e   atividades   livres   e   de   abertura   à   comunidade   (semana   da   leitura,  feira  do  livro  e  requisição  de  livros);       Prevenção  do  abandono  escolar     Objetivo:  manter  a  taxa  de  abandono  em  0%.     Medidas  de  ação:     -­‐  fortalecer  as  parcerias  com  entidades  que  promovam  uma  mediação  Escola/Família  e  ajudem  a   combater  direta  ou  indiretamente  o  abandono  escolar  (CPCJ,  EPIS,  Rede  Social,  ULS,  Escola  Segura,   entre  outros),    -­‐  diversificar  a  oferta  educativa;  
  • 22.       Projeto  Educativo  2013/2017     21   -­‐  proporcionar  oportunidades  para  os  alunos  participarem  em  iniciativas  culturais,  desportivas  e   ambientais,  tendo  em  vista  promover  atitudes  ativas  de  participação  e  cidadania  fomentando  o   gosto  pela  Escola.     Maior  participação  das  famílias   Objetivo:  criar  condições  que  promovam  a  presença  dos  encarregados  de  educação  na  escola,  no   mínimo,  uma  vez  por  período.       Medidas  de  ação:   -­‐  oferecer  atividades  potenciadoras  da  presença  dos  pais/encarregados  da  educação  (abertura  do   ano   letivo,   colóquios,   eventos   desportivos,   exposições,   divulgação   das  atividades   desenvolvidas   pelos  alunos,  espetáculos,  arraiais  e  cerimónias  festivas).       Aumento  da  oferta  educativa   O  Agrupamento  oferece  permanentemente  o  ensino  pré-­‐escolar,  1º,  2º  e  3º  ciclos.   Objetivo:  alargar  a  oferta  educativa  do  Agrupamento.     Medidas  de  ação:     -­‐   definir   as   ofertas   curriculares,   nomeadamente,   com   a   abertura   de   turmas   de   percursos   curriculares  alternativos,    cursos  vocacionais  como  resposta  concreta  às  situações/problema  dos   alunos  do  Agrupamento  e  da  comunidade,  com  base  em  fundamentação  e  parecer  do  Conselho   Pedagógico  e  em  articulação  com  a  Direção  Geral  dos  Estabelecimentos  Escolares;   -­‐   implementar   projetos,   experiências   e   inovações   pedagógicas,   em   função   dos   recursos   disponíveis;   -­‐  estimular  as  relações  do  Agrupamento  com  o  meio  local  envolvente,  nomeadamente  através  de   parcerias  onde  os  nossos  alunos  possam  estagiar;   -­‐  estabelecer  protocolos  com  instituições  de  ensino  superior  com  vista  à  formação  contínua  do   pessoal  docente  e  não  docente;   -­‐  estabelecer  parcerias  com  instituições  do  concelho,  no  domínio  do  desporto,  cultura  e  artes;      
  • 23.       Projeto  Educativo  2013/2017     22   Promoção  da  frequência  da  Educação  Pré-­‐escolar;   Objetivo:  garantir,  a  todas  as  crianças  com  mais  de  3  anos,  o  acesso  à  educação  pré-­‐  escolar.   Medidas  de  ação:     -­‐   sensibilizar   a   comunidade   educativa   para   a   importância   da   frequência   da   educação   para   a   infância;   -­‐   dotar   o   Agrupamento,   em   colaboração   com   a   Câmara   Municipal,   das   condições   materiais   e   humanas  que  permitam  a  todas  as  crianças  a  frequência  dos  jardins  de  infância.     Melhoria  do  desempenho  profissional     Objetivos:   -­‐   mobilizar   os   Planos   de   Desenvolvimento   Profissional   para   a   melhoria   da   qualidade   ensino/aprendizagem;     -­‐  elaborar  um  plano  de  formação  que  vá  de  encontro  às  necessidades  do  Agrupamento;   -­‐  propor  ao  centro  de  formação  a  concretização  do  plano  de  formação.     Medidas  de  ação:   -­‐  proceder  a  uma  distribuição  de  serviço  que  garanta  uma  melhor  eficácia  organizacional;   -­‐   fomentar   o   desenvolvimento   profissional   dos   funcionários,   através   da   identificação   de   necessidades  de  formação  a  considerar  na  elaboração  dos  planos  de  formação.       Promoção  de  uma  formação  multifacetada   Objetivos:     -­‐  desenvolver  aptidões  naturais  nos  domínios  cultural,  artístico  e  desportivo;   -­‐  articular  os  diversos  projetos/atividades  desenvolvidos  no  Agrupamento.     Medidas  de  ação:     -­‐  desenvolver  ações  sobre  temas  fundamenta  
  • 24.       Projeto  Educativo  2013/2017     23   -­‐   estabelecer   parcerias   com   instituições   ou   profissionais   com   competência   especializada   neste   âmbito;     -­‐  promover  a  articulação  transdisciplinar  na  abordagem  dos  temas  atrás  referidos;     -­‐  fomentar  hábitos  de  frequência  de  espaços  lúdico/pedagógicos  (Biblioteca/Centro  de  Recursos,   Desporto  Escolar,  Jornal  Escolar,  Rádio  Escola,  Clube  da  Proteção  Civil).     -­‐  promover  o  trabalho  colaborativo  e  a  formação  de  equipas.     Melhor   divulgação   e   articulação   entre   os   diferentes   instrumentos   estratégicos   do   Agrupamento  (Projeto  Educativo/Plano  de  Atividades)   Objetivos:     -­‐  promover  ações  facilitadoras  do    conhecimento  dos  documentos  orientadores  das  políticas  do   Agrupamento  junto  da  comunidade  educativa;     -­‐  promover  a  articulação  entre  os  diferentes  instrumentos  estratégicos  do  Agrupamento.     Medidas  de  ação:     -­‐  monitorizar,  através  da  autoavaliação,  o  serviço  prestado  pelo  Agrupamento;       -­‐  proceder  a  uma  reflexão  nos  conselhos  de  turma,  nos  departamentos  curriculares,  no  conselho   pedagógico  e    no  conselho  geral  sobre  o  sucesso  educativo  dos  alunos  e  apontar  caminhos  a  seguir   para  a  sua  melhoria;     -­‐   constituir   uma   secção   do   Plano   de   Atividades   que   acompanhe   todo   o   processo   de   implementação   das   atividades,   de   modo   a   ser   possível   proceder   a   uma   reflexão   sobre   a   sua   relevância  para  a  melhoria  da  oferta  educativa  do  Agrupamento.     Articulação  entre  o  Agrupamento  e  instituições  de  solidariedade  social       Objetivos:   -­‐   valorizar   a   participação   e   o   intercâmbio   das   diferentes   instituições   nas   atividades   do   Agrupamento.   Medidas  de  ação:   -­‐  conhecer  o  Plano  de  Atividades  das  instituições  ;   -­‐  desenhar  atividades  que  promovam  o  intercâmbio  entre  o  Agrupamento  e  as  instituições.  
  • 25.       Projeto  Educativo  2013/2017     24   ÁREAS  PRIORITÁRIAS  DE  INTERVENÇÃO/  ESTRATÉGIAS  DE  ATUAÇÃO     Socialização  e  a  resolução  adequada  de  problemas     promovendo  a  apropriação  consciente  dos  espaços  escolares  por  parte  dos  alunos;     promovendo  a  consciencialização  para  a  escola  inclusiva  e  o  respeito  pela  diferença;   consolidando  práticas  pedagógicas  favoráveis  à  qualidade  e  sucesso  educativo,  bem  como   à  articulação  Escola/Comunidade.     Aprendizagem  da  Língua  Materna     centrando  esforços  no  desenvolvimento  da  língua  materna  como  suporte  básico  de  todas   as  aprendizagens;     valorizando  práticas  pedagógicas  e  outras  atividades  que  estimulem  o  prazer  da  leitura  e   da  aprendizagem  de  modo  a  elevar  os  níveis  de  literacia  dos  alunos;   proporcionando  apoios  suplementares  aos  alunos  que  transitam  com  nível  inferior  a  3  à   disciplina.     Aprendizagem  das  Línguas  Estrangeiras     promovendo  a  aprendizagem  do  Inglês  desde  o  primeiro  ano  de  escolaridade;   desenvolvendo   capacidades/competências   para   comunicar   e   interagir   em   situações   do   quotidiano  e  para  apropriação  de  informação;   proporcionando  apoios  suplementares  aos  alunos  que  transitam  com  nível  inferior  a  3  à   disciplina  de  inglês.     Aprendizagem  da  Matemática     desenvolvendo  capacidades/competências  de  usar  a  Matemática  para  analisar  e  resolver   situações  problemáticas,  para  raciocinar  e  comunicar;     proporcionando  apoios  suplementares  aos  alunos  que  transitam  com  nível  inferior  a  3  à   disciplina.     História  e  Cultura  Locais     desenvolvendo  processos  e  estratégias  que  potenciem  o  conhecimento  e  o  envolvimento   nas  vivências  da  cultura  local;    
  • 26.       Projeto  Educativo  2013/2017     25   promovendo,  através  do  Museu,  uma  intervenção  ativa  na  preservação  e  promoção  de   valores  identitários  em  que  a  comunidade  se  reconhece.       Ensino  Experimental     criando   no   3.º   ciclo   espaços/tempos   que   potenciem   a   aprendizagem   experimental   nas   disciplinas  de  Ciências  Naturais  e  Ciências  Físico-­‐Química,  através  do  desdobramento  das   turmas;   dando  destaque  às  tecnologias  de  informação  e  comunicação.       Promoção  das  Artes  e  Expressões  ao  serviço  da  comunidade   desenvolvendo   projetos   que   fomentem   a   criatividade   dos   alunos   e   promovam   a   sua   cultura  geral;   desenvolvendo  projetos  que  potenciem  atitudes  de  colaboração  entre  a  escola,  a  família   e  a  comunidade  envolvente.     Promoção  de  hábitos  de  vida  saudável     desenvolvendo   projetos   que   promovam   a   educação   cívica,   a   educação   ambiental   e   a   educação  para  a  saúde;     proporcionando  espaços/tempos  de  prática  desportiva  através  do  Desporto  Escolar.     Desenvolvimento  profissional  do  pessoal  docente  e  não  docente     promovendo  espaços/tempos  de  auto  e  heteroavaliação;     promovendo  a  partilha  de  experiências;     promovendo  projetos  de  formação  centrados  no  Agrupamento;     atualizando   a   oferta   documental   impressa   e   não   impressa   na   Biblioteca/Centro   de   Recursos.      
  • 27.       Projeto  Educativo  2013/2017     26   6. AVALIAÇÃO     Referenciais  da  avaliação     A  avaliação  será  orientada  por  cada  um  dos  seguintes  referenciais  de  avaliação:     -­‐  eficácia  -­‐  do  grau  de  consecução  dos  objetivos;     -­‐  coerência  -­‐  da  articulação  entre  os  princípios  ideológicos,  metas  e  objetivos  e  medidas  de  ação;     -­‐  conformidade/consistência  -­‐  do  desenvolvimento  das  ações  planeadas;     -­‐  eficiência  -­‐  da  adequação  dos  recursos;     -­‐  pertinência  -­‐  da  adequação  das  estratégias  desenvolvidas;     -­‐  justiça    na  forma  contextualizada  de  toda  a  intervenção.       Processo   Este   processo   é   previamente   determinado   pelos   órgãos   da   escola   (Direção,   Conselho   Geral,   Conselho  Pedagógico),  respeitando  orientações  e  prazos  e  sendo  objeto  de  atenção  sistemática  da   Comissão  de  Autoavaliação  da  Escola  (C.A.A.E.).       Instrumentos  de  avaliação   Guiões,  questionários,  grelhas,  entrevistas  semiestruturadas  e  relatórios  (análise  documental).       Momentos  de  avaliação   No  final  do  ano  letivo.     Participantes     Deve   envolver   toda   a   comunidade   educativa,   sendo   da   responsabilidade   dos   coordenadores   a   apresentação  de  relatórios  das  atividades  desenvolvidas.      
  • 28.       Projeto  Educativo  2013/2017     27   Memória  do  Projeto   O   balanço   final   do   Projeto   Educativo   (P.E.)   deverá   constar   em   documento   próprio.   Deverão   igualmente  ser  arquivados  os  registos  de  todas  as  atividades  desenvolvidas  (arquivo  fotográfico,       Resultados  da  avaliação   Os  resultados  da  avaliação  serão  discutidos  e  divulgados  pela  comunidade  educativa.  Os  mesmos   deverão  ser  tidos  em  conta  na  organização  do  ano  letivo  seguinte.       Informação/Divulgação   O  Projeto  Educativo,  bem  como  o  Plano  de  Atividades  serão  divulgados  pelas  estruturas  da  Escola,   página  da  Internet  e  plataformas  e  ainda  disponibilizados  para  consulta  nas  bibliotecas  e  papelaria   escolar.
  • 29.       Projeto  Educativo  2013/2017     28   7. ANEXO  -­‐  Projeto  Curricular  de  Agrupamento       O  Projeto  Curricular  de  Agrupamento  é  um  anexo  ao  Projeto  Educativo  e  deve  ser  entendido   como   um   conjunto   de   processos/ações   de   construção   coletiva   que   concretizam   as   orientações   curriculares   de   âmbito   nacional   em   propostas   globais   de   intervenção   pedagógico-­didáticas   adequadas  ao  nosso  Agrupamento,  tendo  sempre  presente  os  princípios  consignados  no  Projeto   Educativo  da  Escola.   Assim,  o  presente  PCA  concretiza  e  atualiza  a  oferta  educativa  do  agrupamento  e  exprime  as   linhas   de   orientação   de   gestão   pedagógica   definidas   nos   órgãos   próprios,   promovendo   um   desenvolvimento   do   processo   de   ensino-­aprendizagem   mais   homogéneo   e   equitativo.   Promove,   ainda,   uma   maior   homogeneização   dos   instrumentos   de   trabalho   a   utilizar   pelos   docentes   das   diferentes  disciplinas  e  nas  diversas  instâncias  onde  estão  enquadrados.   Pretende-­se  assim  que  este  PCA  se  constitua  como  um  documento  pedagógico  destinado  a   enquadrar  o  que  se  produz  no  Agrupamento,  em  termos  de  regulamentação  didático-­pedagógica,   de  forma  a  torná-­la  coerente  e  eficaz  para  todos  os  intervenientes.                              
  • 30.       Projeto  Educativo  2013/2017     29   1. Aspetos  organizacionais  /  funcionais     1.1  Horários  de  funcionamento Horário  de  funcionamento  dos  Jardins  de  Infância   Manhã   Início  às  9:00h   Intervalo:  10:30h  às  11:00h   Término:  12:30h   Almoço   A  interrupção  para  o  almoço  é  de  1:30h   Tarde   Início:  14:00h   Término:  15:30h   Prolongamento:  15:30h  às  17:30h   O   horário   de   funcionamento   dos   Jardim-­de-­infância   é   dado   a   conhecer,   no   início   do   ano   letivo,  em  reunião  de  pais  e  encarregados  de  educação.   Todos  os  Jardins-­de-­infância  oferecem  componente  socioeducativa,  nomeadamente  o  serviço   de  refeições  e  o  prolongamento  de  horário  até  às  17:30horas.   Horário  de  funcionamento  das  Escolas  EB1     Manhã   Início  às  9:00h   Intervalo:  10:30h  às  11:00h   Término:  12:30h     Almoço   A  interrupção  para  o  almoço  é  de  1:30h   Tarde   Início:  14:00h   Término:  17:30     As  atividades  escolares  decorrem  de  segunda  a  sexta-­feira  em  regime  normal.      
  • 31.       Projeto  Educativo  2013/2017     30   Horário  de  funcionamento  da  Escola  Dr.  José  Domingues  dos  Santos   O   horário   de   funcionamento   da   escola   é   das   7:30h   às   19:00h,   decorrendo   as   atividades   letivas   das   8:15h   às   16:45h.   Todas   as   turmas   desenvolvem   as   suas   atividades   letivas   preferencialmente  no  turno  da  manhã.  Contudo,  anualmente  podem  ter  que  ser  feitas  adequações   nalguns  anos.     Os  horários  das  turmas  são  construídos  tendo  em  vista  a  organização  mais  vantajosa  para  o   aluno.     As  atividades  letivas  organizam-­se  em  períodos  correspondentes  a  45  minutos.     1.2. Organização  dos  horários   Os  horários  dos  alunos  são  organizados  de  acordo  com  a  legislação  em  vigor  e  o  Projeto   Educativo  do  Agrupamento,  desenvolvendo-­se  preferencialmente  no  turno  da  manhã.   O  limite  máximo  admissível  entre  aulas  de  dois  turnos  distintos  do  dia  é  de  150  minutos.  A   distribuição  da  carga  horária  das  diferentes  disciplinas,  incluindo  as  Línguas  estrangeiras,  far-­se-­á   sempre  em  dias  interpolados,  evitando  que,  aquelas  cuja  carga  horária  é  de  2  tempos  fiquem  à  2.ª   e  à  6:ª  feira.   Poderá   existir   uma   alteração   pontual   aos   horários   para   efeitos   de   substituição   de   aulas   resultante  de  ausência  de  docentes   Os   diferentes   apoios   a   proporcionar   aos   alunos   far-­se-­ão   preferencialmente   em   turno   contrário  ao  dos  horários  dos  alunos.     O   intervalo   de   almoço   respeitará   o   limite   mínimo   da   legislação   em   vigor,   60   minutos,   evitando  a  acumulação  de  alunos,  sem  ocupação  a  esta  hora.   As   aulas   de   45   minutos   de   educação   física   nunca   desdobram   com   outra   disciplina,   desta   forma  será  possível  garantir  a  utilização  de  todo  o  tempo  na  prática  da  disciplina     A  fim  de  possibilitar  o  ensino  experimental  far-­se-­á  desdobramento  num  bloco  de  45  minutos   nas  disciplinas  de  Física  e  Química  e  Ciências.   As  aulas  de  TIC  e  de  Educação  Musical,  nos  7.º  e  8.ºanos,  funcionam  em  regime  semestral,        
  • 32.       Projeto  Educativo  2013/2017     31   1.3  Critérios  para  a  distribuição  do  serviço  docente       A  distribuição  de  serviço  docente  terá  em  conta  a  formação  dos  docentes  o  respetivo  grupo   disciplinar   e   a   gestão   eficiente   e   eficaz   dos   recursos   disponíveis   de   acordo   com   os   seguintes   princípios  orientadores:   possibilitar   a   cada   professor   o   acompanhamento   dos   seus   alunos   ao   longo   dos   diferentes   anos   de   escolaridade  do   mesmo   ciclo,   desde  que   não   haja  motivos  que   aconselhem  o  contrário;;     respeitar    a  graduação  na  docência  (habilitação  profissional    e  tempo  de  serviço);;   atribuir   o   cargo   de   diretor   de   turma   prioritariamente   a   professores   do   quadro   do   Agrupamento;;   manter  a  direção  de  turma  ao  longo  de  cada  ciclo  de  estudos,  desde  que  não  haja   motivos  de  ordem  legal  ou  outros  que  o  impeçam  ou  desaconselhem.   A  atribuição  do  cargo  de  D.T  para  além  de  ter  em  conta  o  acompanhamento  da  turma  ao   longo   do   ciclo   atenderá   à   necessidade   de   libertar   deste   cargo   os   docentes   indispensáveis   à   implementação  das  medidas  de  promoção  do  sucesso  escolar.   A   atribuição   dos   cargos   de   coordenador   de   departamento,   coordenador   dos   diretores   de   turma,   coordenador   do   conselho   de   docentes,   coordenador   de   estabelecimento,   diretor   de   instalações  e  coordenador  de  projetos  respeita  os  procedimentos  legais.     Nos   grupos   bidisciplinares,   cada   professor,   sempre   que   possível,   deve   lecionar   duas   disciplinas  diferentes;;   As  atividades  de  coordenação  e  planificação  levadas  a  cabo  pelos  departamentos  e  grupos   disciplinares  são  canalizadas  para  os  fins  de  tarde  uma  vez  que  as  atividades  letivas  terminam  às   16:45h.                    
  • 33.       Projeto  Educativo  2013/2017     32   1.4    Substituições  /  permutas/  compensações                  1.4.1  Substituição     Esta  atividade  traduz-­se  na  substituição,  de  um  professor  que  está  a  faltar  à  sua  aula,  por   outro   professor.   Nas   atividades   de   substituição   o   professor   titular   da   turma   tem   sempre   falta.   Podem  ocorrer  dois  tipos  de  substituição:   -­  substituição  do  professor    isto  é,  a  aula  é  dada  por  outro  professor  do  mesmo  grupo   disciplinar   ou   com   formação   adequada,   recorrendo,   neste   caso,   aos   professores   com   horário  incompleto.  A  aula  é  sumariada  e  numerada  pelo  docente  que  o    substitui;;   -­  atividade  de  substituição  da  aula  (ocorre  quando  não  é  possível  encontrar  um  docente   do  mesmo  grupo  disciplinar  ou  com  formação  adequada  com  disponibilidade  para  dar  a   aula  nessa  disciplina).  Neste  caso,  não  é  o  professor  que  é  substituído,  mas  sim  a  aula   que  é  substituída  por  outras  atividades.  Deste  modo,  recorre-­se  aos  tempos  constantes   nos   horários   dos   professores   pondo   em   prática   o   definido   para   a   ocupação   plena   dos   tempos   escolares   dos   alunos.   Aqui,   como   a   aula   é   substituída   por   outras   atividades   (biblioteca            1.4.2  Permuta   Uma   permuta   é   a   troca   de   serviço   entre   dois   professores.   Neste   caso   não   há   lugar   a   marcação  de  falta  porque  o  docente  trocou  o  serviço  com  outro.  A  aula  prevista  será  lecionada   noutra  altura  conforme   decorre  a  permuta.  A  troca  de  serviço  (permuta)  pode  ocorrer  de  duas   formas:   -­  entre  professores  do  mesmo  conselho  de  turma,  ou  seja,  trata-­se  de  uma  troca  de   aulas,  de  disciplinas  diferentes,  na  mesma  turma;;     -­   entre   professores   do   mesmo   grupo   disciplinar   ,ou   seja,   trata-­se   de   uma   troca   de   aulas,  constantes  nos  horários  de  dois  professores,  com  turmas  diferentes;;              
  • 34.       Projeto  Educativo  2013/2017     33        1.4.3  Compensações    A  compensação  é  a  reposição  de  uma  aula  prevista  que,  por  qualquer  razão  não  foi  dada  e   o  docente  pretende  recuperar.  Uma  vez  que  esta  compensação  irá  decorrer  fora  do  horário  normal   da   turma   e   se   traduz   numa   sobrecarga   do   horário   semanal   da   mesma,   esta   aula   deverá   ser   planificada   com   revisão   de   matérias   já   dadas   e   nunca   poderá   servir   para   introduzir   conteúdos   novos   com   o   intuito   de   cumprir   o   programa.   A   ideia   é   compensar   e   não   acrescentar.   A   compensação   deve   ocorrer   no   mesmo   período   letivo   o   mais   próximo   possível   à   falta.   A   fim   de   evitar  a  sobrecarga  do  horário  dos  alunos,  cada  turma  só  pode  ter  uma  aula  de  compensação  por   semana,  os  encarregados  de  educação  devem  sempre  ser  avisados  ,  via  caderneta,  do  dia  ,  hora  e   disciplina  que  vai  ser  compensada.   Cada  professor  pode  recorrer  à  compensação  apenas  uma  vez  por  período  e  por  turma.     As  modalidades  acima  referidas  visam  sempre,  por  ordem  de  prioridade:    -­proporcionar  condições  para  que  os  alunos  beneficiem  das  aulas  curriculares  previstas;;   -­  a  ocupação  plena  dos  tempos  escolares  dos  alunos;;   -­  evitar  a  falta  do  docente.   As  modalidades  a  adotar  pelos  docentes  devem  ser  intencionais,  isto  é,  previstas,  planeadas   e  devidamente  requeridas  à  diretora.     1.5  Critérios  para  a  constituição  de  turmas   A  constituição  das  turmas  cumpre  a  legislação  em  vigor  relativamente  ao  número  de  alunos,   à   integração   dos   alunos   com   necessidades   educativas   especiais   e   à   distribuição   equitativa   dos   alunos  retidos.   Em  consonância  com  o  regulamento  interno,  o  grupo  turma  manterá  os  mesmos  alunos  do   ano   letivo   anterior,   salvaguarda-­se,   no   entanto,   os   anos   de   mudança   de   ciclo   (do   4.º   para   o   5.ºano  e  do  6.º  para  o  7.º  ano)  que  serão  alterados  nas  turmas  onde  se  verificar  problemas  de   comportamento.   A   opção   por   estes   critérios   tem   como   pressuposto   a   criação   de  condições   de  igualdade   a   todos  os  alunos,  ao  longo  do  seu  percurso  escolar.    
  • 35.       Projeto  Educativo  2013/2017     34     1.6  Funcionamento  dos  Conselhos  de  Turma     No  início  do  ano  letivo,  todos  os  conselhos  de  turma  reúnem  para  fazer  uma  primeira  análise   da   turma   e   estabelecer   estratégias   de   intervenção   ajustadas   às   características   dos   alunos.   Os   diretores   de   turma   fazem   a   caraterização   das   turmas   com   base   nos   elementos   recolhidos   nos   processos  e,  eventualmente,  com  as  colegas  titulares  de  turma,  no  caso  dos  5.ºanos.   Ao   longo   do   ano   letivo,   os   conselhos   de   turma   reúnem   ordinariamente   no   final   de   cada   período   e   em   reunião   intercalar   a   meio   de   cada   período,   sempre   que   necessário,   para   análise,   avaliação  e  reajuste  do  plano  de  turma  e  do  percurso  de  cada  aluno.       1.7  Ocupação  Plena  dos  Alunos       Procurando  minimizar  as  consequências  de  eventuais  faltas  de  professores  estão  marcadas   nos  horários  dos  docentes  horas  para  acompanhamento  de  alunos.     Esta  atividade  decorrerá  de  acordo  com  as  seguintes  regras:   -­  Os  docentes  estarão  distribuídos  pela  sala  de  estudo  e  pela  Biblioteca  e  serão  chamados,   por  um  funcionário,  à  sala  onde  falte  o  professor;;   -­  os  alunos  são  encaminhados  para  a  sala  de  estudo  onde  está  um  professor  presente.   Este  docente  poderá  orientar  os  alunos  no  estudo  da  disciplina,  se  pertencer  ao  grupo  do   professor   em   falta   ou   poderá   proceder   à   leitura   de   uma   das   obras   indicadas   para   o   ano   de   escolaridade  em  causa.  Se  este  docente  pertencer  ao  grupo  de  História  a  atividade  a  desenvolver   será  orientada  para  o  conhecimento  da  organização  do  Estado  e  das  Instituições  democráticas.           2.  Aspetos  do  ensino  e  da  aprendizagem                    2.1.  Oferta  educativa  -­  planos  curriculares            2.1.1  -­  Educação  Pré-­Escolar   A  educação  Pré-­escolar  é  a  primeira  etapa  da  educação  básica  no  processo  de  educação  ao   longo  da  vida,  sendo  complementar  da  ação  educativa  da  família,  com  a  qual  deve  estabelecer   estreita  relação,  favorecendo  a  formação  e  o  desenvolvimento  equilibrado  da  criança,  tendo  em   vista  a  sua  plena  inserção  na  sociedade  como  ser  autónomo,  livre  e  solidário.  
  • 36.       Projeto  Educativo  2013/2017     35   Na  Educação  Pré-­Escolar  não  existe  um  currículo  formal,  mas  um  conjunto  de  princípios  e   orientações   (OCEPE)   para   ajudar   os   educadores   na   sua   prática   pedagógica.   O   educador   é   o   responsável  pela  adequação  desses  princípios  aos  desejos,  interesses,  saberes  e  necessidades  das   crianças.   Deste   modo,   deve   conceber,   desenhar,   desenvolver   e   avaliar   o   projeto   educativo/pedagógico  do  Jardim  de  Infância,  adequando-­o  ao  contexto  onde  se  desenvolve  a  ação   educativo/pedagógica;;   planificar   as   atividades,   articulando   de   forma   coerente   e   consistente   finalidades,   objetivos   e   estratégias   inerentes   às   diferentes   Áreas   de   Conteúdo;;   construir   e   desenvolver   uma   articulação   curricular   com   o   1º   CEB;;   articular   a   atividade   pedagógica   com   os   docentes   das   desenvolvimento  do  projeto  pedagógico  e  nas  atividades  que  o  corporizam;;  mobilizar,  sempre  que   possível,  os  recursos  existentes  na  comunidade  local.     Desenho  Curricular                Áreas  de  Conteúdos   Atividade  não  letiva  no  estabelecimento   Área  da  Formação  Pessoal  e  Social   Área  de  Expressão  e  Comunicação   Motora   Dramática   Plástica   Musical   Domínio   da   Linguagem   Oral   e   da   Abordagem  à  Escrita   Domínio  da  Matemática    Área  do  Conhecimento  do  Mundo   Atendimento  a  Pais/EE.   Supervisão   da   componente   de   apoio   à   família     Planificação   e   organização   de   atividades/projetos.     Total:  25  horas   2  horas  
  • 37.       Projeto  Educativo  2013/2017     36     2.1.2    Ensino  Básico  /  1º  ciclo   Desenho  Curricular  -­  1.º  Ciclo  do  Ensino  Básico   Carga  Semanal  dos  alunos     Carga  horária  semanal   Carga  diária   40   X   45min   P.T.T.                   Prof.  A.E.C.           2.1.3  Ensino  Básico  /    2.º  e  3.º  ciclos     Desenho  Curricular  -­  2.º  Ciclo  do  Ensino  Básico   Componentes  do  Currículo   Carga  horária  semanal  (minutos)   Áreas  Curriculares     5.º  Ano   6.º  Ano    Português   90+90+90   90+90+90   Língua  Estrangeira  (Inglês)   90+45   90+45   História  e  Geografia  de  Portugal   90+45   90+45   Matemática     90+90+90   90+90+90   Ciências  da  Natureza   90+45   90+45   Educação  Visual   90   90  
  • 38.       Projeto  Educativo  2013/2017     37   Educação  Tecnológica   90   90   Educação  Musical   90   90   Educação  Física   90+45   90+45   Apoio  ao  Estudo   5x  45   5x45   EDCSA   45   45   Educação  Moral  e  Religiosa  Católica   45   45     Desenho  Curricular  -­  3.º  Ciclo  do  Ensino  Básico   Componentes  do  Currículo   Carga  horária  semanal  (minutos)   Áreas  Curriculares     7.º  Ano   8.º  Ano   9.º  Ano    Português   90+90+45   90+90+45   90+90+45   Língua  Estrangeira  I  (Inglês)   90+45   90   90+45   Língua  Estrangeira  II  (Francês)   90+45   90+45   90   História   90+45   90+45   90+45   Matemática     90+90+45   90+90+45   90+90+45   Ciências  Naturais   90+45   90+45   90+45   Ciências  Físico-­Químicas   90+45   90+45   90+45   Geografia   90+45   90   90   Educação  Visual     90   90   90+45     Educação  Física   90+45   90+45   90+45   TIC   45   45     Educação  Musical   45   45     EDCSA   45   45   45        
  • 39.       Projeto  Educativo  2013/2017     38   2.2 Planificação  Pedagógica   2.2.1    Áreas  curriculares  disciplinares     No  início  de  cada  ano  escolar,  cada  departamento  elabora  a  planificação  das  suas  atividades   curriculares  e  extracurriculares.   Na   planificação   das   atividades   curriculares   deve   constar   os   conteúdos   a   abordar;;   as   competências   a   desenvolver,   os   objetivos   a   atingir,   as   estratégias,   recursos   e   modalidades   de   avaliação  a  privilegiar  e  a  calendarização.     2.2.2  Articulação  curricular   Com  o  sentido  de  potenciar  a  continuidade  e  o  efeito  das  aprendizagens  precedentes,  tendo   por  base  uma  lógica  de  sequencialidade  progressiva,  a  articulação  curricular  é  promovida  através   da  realização  de  reuniões  entre  os  docentes  do  pré-­escolar  e  do  1.º  ciclo,  docentes  a  lecionarem   Inglês   no   1º.   Ciclo   e   docentes   de   Inglês   do   2.º   ciclo,   docentes   do   1º.   Ciclo   e   docentes   de   Matemática   do   2.º   ciclo,   docentes   a   lecionarem   Expressões   no   1.º   ciclo   e   docentes   do   2º   e   3.ºciclos  da  mesma  área,  e  entre  docentes  de  cada  disciplina  representada  em  departamento  e   cuja   sequencialidade   o   justifique.   O   trabalho   a   realizar   no   âmbito   da   articulação   vertical   do   currículo  deverá  incluir,  entre  outras,  reflexão  e  partilha  de  informações  relativas  aos  conteúdos   lecionados   e   às   dificuldades   sentidas   pelos   alunos;;   definição   de   um   plano   de   ação   conjunto;;   promoção  de  troca  de  materiais  referentes  à  planificação  das  atividades  letivas  e  à  avaliação  dos   alunos.   A   articulação   curricular   horizontal   é   promovida,   ao   longo   do   ano   letivo,   pelos   diferentes   departamentos/grupos  disciplinares  e  em  Conselho  de  Turma,  no  âmbito  do  plano  de  turma.     2.2.3  Plano  de  turma   É   ao   nível   do   Plano   de   Turma   que   o   conjunto   das   experiências   de   aprendizagem   que   se   proporcionam  aos  alunos  ganha  coerência  e  que  a  articulação  entre  as  diversas  áreas  do  currículo   se  torna  realidade.   O  Plano  de  turma  é  elaborado  pelo  conselho  de  turma  que  reúne  especificamente  para  o   efeito.   Estas   reuniões   têm   lugar   no   início   e   no   final   de   cada   ano   letivo   e/ou   sempre   que   os   professores  as  considerem  necessárias.    
  • 40.       Projeto  Educativo  2013/2017     39   2.3      Apoio  às  aprendizagens            2.3.1-­  Apoios  Educativos     A   fim   de   proporcionar   a   todos   os   alunos   condições   que   potenciem   o   sucesso   a   escola   disponibiliza  os  seguintes  apoios:   -­  90  minutos  semanais  às  disciplinas  de  Inglês,  Português  e  Matemática  para    os  alunos  dos   6.º,7.º,8.ºe  9.º  anos  que  transitaram  com  nível  negativo  a  essas  disciplinas.  Este  apoio   incidirá  sobre  os  conteúdos  do  ano  anterior;;   -­  45  minutos  semanais  às  disciplinas  de    Português  e  de  Matemática,  para  os  alunos  do  9.º   ano,  para  preparação  do  exame  nacional;;   -­  sala  de  estudo  onde  estão  presentes  professores  de  várias  áreas  disciplinares.  A  frequência   desta   sala   pode   ser   de   caráter   facultativo   ou   por   indicação   do   conselho   de   turma   existindo,  neste  caso,  um  plano  de  estudo  a  cumprir  pelo  aluno.        2.3.2  Apoios  enquadrados  no  Decreto-­Lei  n.º  3/2008       O  Apoio  Educativo  Especializado  consiste  na  adaptação  das  condições  em  que  se  processa  o   ensino-­aprendizagem  dos  alunos  com  necessidades  educativas  específicas.     De  acordo  com  a  Lei,  os  apoios  destinados  a  alunos  enquadrados  no  Decreto-­Lei  n.º  3/2008,   alterado  pela  Lei  n.º  21/2008,  são  atribuídos  prioritariamente  e,  sempre  que  possível,  é  definida  a   sua  aplicação  no  ano  letivo  anterior.     2.3.3  Plano  de  Acompanhamento  Pedagógico  Individual     Visando   dar   cumprimento   ao   artigo   20.º   do   Despacho   normativo   n.º   24-­A/2012,   os   conselhos   de   turma   definem   as   estratégias   a   desenvolver   no   âmbito   dos   planos   de   acompanhamento.   Estes   planos   são   avaliados   de   forma   contínua,   participada   e   formativa,   nos   conselhos   de   turma.            
  • 41.       Projeto  Educativo  2013/2017     40   2.3.4  Apoio  ao  Estudo     O  Apoio  ao  Estudo  visa  uma  maior  autonomia  na  realização  de  aprendizagens,  através  da   apropriação  por  parte  dos  alunos  de  métodos  e  técnicas  de  estudo.   No  1.º  ciclo,  compete  ao  professor  titular  da  turma  acompanhar  os  seus  alunos  no  apoio  ao   estudo,  preocupando-­se  especialmente  com  as  dificuldades  de  aprendizagem  que  os  seus  alunos   manifestam  nas  diferentes  áreas.   No  2º  ciclo,  esta  área  é  distribuída,  no  5.º  ano,  a  um  professor  de  História  e  Geografia  de   Portugal  e  a  um  professor  de  Matemática  e,  no  6.º  ano,  a  um  professor  de  Língua  Portuguesa  e   outro  de  Matemática,  uma  vez  que  o  Agrupamento  definiu  estas  áreas  como  prioritárias.     2.4    Educação  para  a  Cidadania  Saúde  e  Ambiente  (  EDCSA)   Educação  para  a  cidadania,  saúde  e  Ambiente  é  a  oferta  de  escola  e  constitui-­se  um  espaço   privilegiado  para  o  desenvolvimento  dos  temas  galvanizadores  do  PE  através  do  diálogo  e  reflexão   sobre  temas  relevantes  da  comunidade  e  da  sociedade.   No  1.º  ciclo,  o  professor  titular  de  turma  é  o  responsável  pela  sua  organização  e  gestão.   Nos   2.º   e   3.º   ciclos,   deve   ser   discutida   e   planificada   em   Conselho   de   Turma,   cabendo   a   responsabilidade  da  sua  operacionalização  se  possível  ao  diretor  de  turma.     2.5  Atividades  de  enriquecimento  curricular  /componente  de  apoio  à  família   De  acordo  com  a  legislação  em  vigor  e  no  âmbito  da  promoção  da  escola  a  tempo  inteiro  são   desenvolvidas   atividades   de   enriquecimento   curricular   para   os   alunos   do   1.º   ciclo   que   visem   a   possibilidade  dos  alunos  permanecerem  nas  escolas  das  9  às  17:30  horas.  Considerando  a  oferta   educativa  da  Câmara,  as  AEC  são  quatro:  Inglês;;  Atividade  física  e  desportiva,  Ensino  da  Música  e   Expressão  Plástica,  com  a  duração  de  1:30  hora  cada  o  que  resulta  em  6  horas.  Por  este  motivo  o   nosso  plano  de  AEC  ultrapassa  em  1  hora  o  que  está  legalmente  estipulado.   No  Pré-­escolar,  a  componente  de  apoio  à  família  destina-­se  às  crianças  inscritas  nos  Jardins   de  Infância  deste  Agrupamento  e  integram  todos  os  períodos  que  estejam  para  além  das  25  horas   letivas  de  acordo  com  a  legislação.      
  • 42.       Projeto  Educativo  2013/2017     41   2.6.  AVALIAÇÃO   De  acordo  com  a  legislação  em  vigor,  a  avaliação  é  um  elemento  integrante  e  regulador  de   todo   o   processo   de   ensino   aprendizagem   que   visa   promover   o   sucesso   educativo   de   todos   os   alunos,  fornecendo-­lhes  pistas  para  melhorarem  o  seu  desempenho.     Desta   forma,   a   avaliação   deve   atender   aos   diferentes   ritmos   de   desenvolvimento   e   progressão   dos   alunos,   deve   ser   diversificada   potenciando   das   suas   diferentes   modalidades   (diagnóstica,   formativa   e   sumativa),   ser   partilhada   por   todos   os   elementos   da   comunidade   educativa,  professores,  alunos  e  encarregados  de  educação  e,  deve  ser  um  processo  transparente,   nomeadamente  através  da  clarificação  e  explicitação  dos  critérios  adotados.     2.6.1 Critérios gerais de avaliação No  processo  de  avaliação,  serão  valorizados   o  SABER/  SABER  FAZER  e  o  SER/SABER   ESTAR,   tendo   como   referência   as   Metas   curriculares   estabelecidas   e   a   sua   operacionalização   transversal,  bem  como  os  objetivos  gerais  e  específicos  definidos  no  conselho  de  docentes  de  ano,   nos  departamentos  curriculares,  interpretados  e  concretizados  nos  planos  de  turma.   Os  critérios  e  os  procedimentos  de  avaliação  de  caráter  geral  e  os  de  caráter  específico  serão   divulgados  a  todos  os  alunos  e  respetivos  pais  e  encarregados  de  educação.   No  processo  de  avaliação  do  aluno,  serão  privilegiados  os  seguintes  aspetos:   o  uso  correto  do  Português  nos  domínios  da  compreensão  oral  e  escrita  e  na  expressão   oral  e  escrita;;    o  desenvolvimento  das  capacidades    e  os  objetivos  atingidos;;   a   atenção,   a   concentração   e   a   participação   nas   aulas   e   a   apresentação   de     todo   o   material  necessário  para  as  mesmas;;   a  assiduidade  e  a  pontualidade;;   o  interesse  e  o  empenho  demonstrados  na  realização    das  tarefas  propostas;;   o  espírito  de  iniciativa,  a  criatividade  e  o  sentido  crítico;;   o  domínio  gradual  de  métodos  de  trabalho  e  de  estudo;;   o  desenvolvimento  gradual  de  atitudes  autónomas  e  responsáveis;;   a  capacidade  de  adoção  de  estratégias  para  a  resolução  de  problemas  e  a  tomada  de   decisões;;  
  • 43.       Projeto  Educativo  2013/2017     42   a   capacidade   de   cooperar   com   os   outros   no   desenvolvimento   de   tarefas   e   projetos   comuns;;   o   domínio   progressivo   de   competências   na   área   das   tecnologias   de   informação   e   comunicação,  de  acordo  com  os  recursos  humanos  e  os  materiais  existentes;;   o  cumprimento  das  normas  estipuladas  no  Regulamento  Interno.        2.6.1  Nomenclatura   A  nomenclatura  a  utilizar  em  todos  os  registos  de  avaliação  (testes,  trabalhos  escritos,  fichas   de  informação  aos  diretores  de  turma  ou  encarregados  de  educação)  é  a  seguinte:   Ciclo   Nomenclatura   1.º  ciclo   Insuficiente   Insuficiente   Suficiente   Bom   Muito  Bom   4:ºano   2.º  e  3.º   ciclos   Insuficiente   Insuficiente   Suficiente   Bom   Muito  Bom   Nível            1   0%  -­19%   Nível              2   20%  -­  49%   Nível                3   50%-­  69%   Nível              4   70%  -­  89%   Nível              5   90%  -­  100%       2.6.2    Peso  da  avaliação  a  atribuir  aos  diferentes  domínios       Conhecimentos/   capacidades   Saber/Saber  Fazer   Atitudes/   comportamento   Ser/Saber  estar   1.ºcicl o   Áreas  curriculares   disciplinares   70%   30%   2.º  e  3.º    ciclos   Línguas   70%   30%   Ciências  Sociais  e  Humanas   70%   30%   Ciências  Exatas  e   Experimentais   70%   30%   Expressões     60%   40%   Educação  Física   10%+60%   30%