3. Bett Show é reconhecida como o ponto de encontro mundial dos profissionais de
educação para troca idéias, compras e aprendizado sobre o que há de melhor em
produtos e soluções educacionais.
O evento é indispensável para qualquer pessoa apaixonada sobre o poder transformador
da tecnologia de aprendizagem. É uma marca de renome internacional que simboliza a
inovação e inspiração em tecnologia da educação.
Próximo Bett Show, em Londres, acontecerá de 20 a 23 de Janeiro de 2016.
Visite o site: http://www.bettshow.com/
4. A Bett Brasil Educar é reconhecida o ponto de
encontro dos profissionais de educação
brasileiros.
Dos dias 20 a 24 de Maio de 2015, o evento em
São Paulo reune cerca de 200 expositores com
as mais inovadoras soluções educacionais, com
conteúdo abrangente e ferramentas de ensino
e aprendizagem, de dados e ferramentas de
gestão e uma vasta gama de equipamentos,
aparelhos e infra-estrutura. Com
oportunidades de experimentar e explorar
como a tecnologia pode melhorar e melhorar a
aprendizagem, os participantes se beneficiam
de networking e uma variedade de workshops
e seminários
Visite o site: http://www.bettbrasileducar.com.br/
5. Congresso Educador traz nesta edicão 196
sessões, entre palestras, workshops e talk
shows.
Nosso objetivo é o aperfeiçoamento
profissional dos professores e gestores,
ampliando e o compartilhando conhecimentos
entre expositores, palestrantes e o público
sobre recursos e práticas nas áreas de ensino e
aprendizagem e de gestão educacional,
A discussão de estudos de caso nacionais e
internacionais, que possam inspirar outras
iniciativas, é um dos principais enfoques da
programação
Visite o site: http://bettbrasileducar.com.br/page.cfm/link=319
6. O Q U E V A M O S A P R E S E N T A R ?
EDUCAÇÃO FORA DA CAIXA
CONTEXTO
1
METACONHECIMENTO
2
KEY TAKE AWAYS
3
8. U M S E N S O C O M U M :
O S E N S O D E E V O L U Ç Ã O
1 9 5 0 X 2 0 1 5
CONTEXTO
9. C O M P A R A T I V O T V
1 9 5 0 X 2 0 1 5
CONTEXTO
X
10. C O M P A R A T I V O T E L E F O N E
1 9 5 0 X 2 0 1 5
CONTEXTO
X
11. C O M P A R A T I V O E S C O L A
1 9 5 0 X 2 0 1 5
CONTEXTO
X
12. A MAIOR PARTE DAS ESCOLAS
CONTINUAM IGUAIS DESDE QUE
FORAM INVENTADAS
CONTEXTO
13. A N T I G A M E N T E , A E S C O L A E R A A
Ú N I C A P R O V E D O R A D E I N F O R M A Ç Ã O
H O J E , O G O O G L E E U M A
I N F I N I D A D E D E V E Í C U L O S T A M B É M
S Ã O P R O V E D O R E S D E I N F O R M A Ç Ã O
*
CONTEXTO
14. OS MEIOS MUDARAM
AS CRIANÇAS MUDARAM
OS JOVENS MUDARAM
AS CIDADES MUDARAM
A ESCOLA NÃO
CONTEXTO
15. POR ANO, MAIS DE 3 MIL PROFESSORES DESISTEM
DE DAR AULA EM ESCOLAS ESTADUAIS EM SÃO
PAULO
(8/DIA)*
CONTEXTO
* Dados MEC 2012
16. DE CADA QUATRO ALUNOS QUE INICIAM A EDUCAÇÃO
FUNDAMENTAL NO BRASIL, UM ABANDONA A ESCOLA
ANTES DE FINALIZAR O ÚLTIMO ANO*
*Relatório do desenvolvimento de 2012 PNUD
CONTEXTO
17. 65% DOS ALUNOS DE HOJE ACABARÃO EM
EMPREGOS QUE AINDA NÃO FORAM INVENTADOS
CONTEXTO
18. P O R T U D O I S S O , A L G U M A S P E S S O A S C O M E Ç A M
A B U S C A R N O V O S F L U X O S D E A P R E N D I Z A D O
P E R S O N A L I Z A D O S , E S T I M U L A N T E S E C R I A T I V O S
N O L U G A R D E F O R M A S T R A D I C I O N A I S
CONTEXTO
20. M E T A C O N H E C I M E N T O =
U M A N O V A F O R M A D E
P E N S A R E M
E D U C A Ç Ã O
METACONHECIMENTO
21. U M M O V I M E N T O Q U E
V A L O R I Z A A
C R I A T I V I D A D E E A
F O R M A C O L A B O R A T I V A
D E A P R E N D E R , S E J A
A T R A V É S D E N O V A S
P L A T A F O R M A S O U
D E N T R O D E E S C O L A S
D E E D U C A Ç Ã O
T R A D I C I O N A L
METACONHECIMENTO
22. • O documentário de julho de 2014,
“Quando sinto que já sei” registra
práticas educacionais inovadoras que
estão ocorrendo pelo Brasil. A obra
reúne depoimentos de pais, alunos,
educadores e profissionais de diversas
áreas sobre a necessidade de
mudanças no tradicional modelo de
escola.
Q U A N D O S I N T O
Q U E J Á S E I
METACONHECIMENTO
Assista o filme completo: https://www.youtube.com/watch?v=HX6P6P3x1Qg
23. Situada em Estocolmo, Suécia, as salas de
aula não têm nenhum tipo de divisão e no
lugar das tradicionais mesas e carteiras,
existe uma caverna e vários “cantos” para
os momentos individuais de concentração,
um laboratório para explorar cores,
materiais e formas e um palco para
apresentar descobertas.
Toda essa liberdade é gratuita, aberta para
matrícula durante todo o ano letivo, sem
deixar para trás o currículo e as provas. A
escola recebe crianças de 6 a 11 anos.
V I T T R A
T E L E F O N P L A N
METACONHECIMENTO
24. METACONHECIMENTO
“Nós temos uma variedade de espaços e
apostamos nisso para potencializar o
aprendizado. Acreditamos que pedagogia
e design têm que andar juntos”, diz Ante
Runnquist, diretor de pesquisa e
desenvolvimento da rede Vittra, que
além da Telefonplan tem outras 34
escolas na Suécia com um total de 8 mil
estudantes matriculados, do ensino
infantil ao médio.
V I T T R A
T E L E F O N P L A N
Visite o site: http://vittra.se/
25. A escola possui salas que estimulam o contato entre as crianças de diferentes
idades e os alunos são incentivados a pensar por si, com o objetivo de se
desenvolverem de forma autônoma. Nesta escola, são levados em conta os
interesses de cada estudante, bem como seu ritmo e limitações.
E S C O L A P O L I T É I A
METACONHECIMENTO
26.
27. E S C O L A P O L I T É I A
METACONHECIMENTO
Uma das alunas da escola
decidiu pesquisar sobre
animais abandonados na
rua;
O estudo sobre o assunto
a levou a conhecer a
cadela russa Laika, que foi
enviada ao espaço.
A curiosidade sobre o
tema fez com que ela
descobrisse o contexto da
experiência, a Guerra Fria,
e o entendimento sobre
todos os conceitos
políticos envolvidos.
Um exemplo de como esse novo mindset funciona na prática…
Visite o site: http://escolapoliteia.com.br/
28. • Em Piracanga, no sul da Bahia, há
uma escola que dispensa a lousa, os
uniformes, o caderno e a chamada.
Diferente de qualquer escola a qual
estamos acostumados, a Escola Livre
se baseia na criatividade espontânea
e permite que a criança escolha as
atividades que deseja desenvolver –
seja a pintura, o teatro, a marcenaria
ou uma soneca.
E D U C A Ç Ã O V I V A
METACONHECIMENTO
Visite o site: http://www.escolaviva.com.br/
29. O recreio das crianças da Swanson Primary School, em
Auckland, Nova Zelândia, tem uma política incomum:
não há regras!
“Nós queremos que as crianças estejam seguras e
queremos cuidar delas, mas acabamos embrulhando-as
em algodão enquanto que elas deveriam poder cair“, diz
o diretor da escola ao criticar a forma com que tratamos
as crianças. A ideia é que ao dar às crianças a
responsabilidade de cuidar de si mesmas, dá-se também
a oportunidade de aprenderem com seus próprios erros.
E S C O L A “ S E M
R E G R A S ”
METACONHECIMENTO
Visite o site: http://www.swanson.school.nz/
30. Nós.vc é uma plataforma que propõe o Crowdlearning, onde qualquer um
pode ser o professor e qualquer um pode ser o aluno. O usuário manda a sua
proposta de encontro/palestra/ensino e as pessoas votam se querem ou não
aquele tema. A vencedora tem apoio da comunidade para que a aula/palestra
seja realizada.
N Ó S . V C
METACONHECIMENTO
Visite o site: nos.vc/
31.
32. A Escola com Asas é um projeto inovador de educação fora das escolas cuja
missão é: Apoiar crianças, jovens, adultos e famílias na realização dos seus
sonhos através do empreendedorismo social, estimulando sua capacidade de
transformação e inovação, de forma colaborativa e livre.
E S C O L A C O M A S A S
METACONHECIMENTO
Visite o site: http://www.escolacomasas.com/
33. A escola inspirada na famosa saga de Harry Potter, é para alunos da quinta à oitava série e, além
dos conhecimentos comuns, quer fornecer experiências aos adolescentes, através de situações
que muitos não vivenciariam em suas vidas fora do espaço. Ron Clark diz que o objetivo é que
eles se transformem em adultos auto-confiantes, capazes de enfrentar qualquer situação sem
medo de errar (um problema que aprisiona muitos durante os tempos de escola). Por isso, a
capacidade de falar em público é outra das caraterísticas valorizadas.
R O N C L A R K A C A D E M Y
METACONHECIMENTO
Visite o site: http://www.ronclarkacademy.com/
34. Quest to Learn ou Q2L é uma escola
pública experimental na cidade de Nova
York para estudantes entre o sexto ano
do ensino fundamental e o terceiro do
ensino médio. É a primeira escola do
mundo que tem seu currículo baseado
em jogos.
Q U E S T T O L E A R N
METACONHECIMENTO
Visite o site: http://q2l.org/
35. Para aproveitar a familiaridade dos alunos nativos digitais com a tecnologia, a coordenadora
pedagógica Gisele Cordeiro idealizou o projeto de monitoria tecnológica: 36 alunos da escola CIEP
Adão Pereira Nunes, do 2º ao 5º ano, são tutores dos colegas e dos professores. Eles ajudam a
criar blogs, perfis em redes sociais e grupos de discussão.
Com essa medida, cerca de 80% dos professores possuem hoje blogs que fazem parte da troca de
informação entre eles e seus alunos.
A L U N O S E N S I N A M P R O F E S S O R E S E M
E S C O L A D O R J
METACONHECIMENTO
36. HPSS é uma escola localizada em Hobsonville Point, Auckland, Nova Zelândia.
Com espaços educativos abertos e flexíveis, cada aluno tem seu plano
individual de estudos que reflete seus interesses pessoais, objetivos, pontos
fortes, e áreas para se aperfeiçoar. Desta forma, os alunos traçam um
caminho mais estimulante, integrado e desafiador através de todas as áreas
do currículo escolar.
H O B S O N V I L L E S C H O O L
METACONHECIMENTO
Visite o site: http://www.hobsonville.school.nz/
37. Ao entender que é sempre melhor aprender pela experiência, a agência FCB Brasil e a rede de
ensino de idiomas CNA lançam em parceria o projeto Speaking Exchange, que une estudantes
brasileiros da escola a americanos que vivem em lares destinados à terceira idade. Esse encontro
é realizado por meio de uma ferramenta digital exclusiva, que coloca os alunos da escola frente a
frente com os americanos via videochat.
C N A S P E A K I N G E X C H A N G E
METACONHECIMENTO
Assista o video completo: http://www.cna.com.br/speakingexchange/
Antes de começar a falar de educação vamos pensar em evolução. Sei que essa é uma comparação que muitos já fazem quando falamos de escola, mas quero começar essa apresentação construindo a mesma ideia em todos vocês. Quando pensamos nos anos 50 comparado a 2015, conseguimos claramente ter um senso de evolução de praticamente todas as coisas. Vou dar dois exemplos, para entendermos na prática do que eu estou falando….
O primeiro é a TV
Antes, sem cores, não era 24hs, era local, poucos canais, imagem ruim
Hoje, digital, infinitas opções de canais, imagem em HD
Praticamente 100% diferente!
O telefone a mesma coisa. Antes o telefone só ligava, hoje faz tudo…é uma forma de te conectar com o mundo de um jeito diferente
Quando começamos a falar da escola da massa, percebemos que são pouquíssimas as diferenças entre as escolas de antigamente e a escola de hoje.
Agora, vamos passar por alguns dados do nosso contexto…
Pesquisas recentes indicam que 65% dos alunos acabarão em empregos que ainda não foram inventados, esses são as Profissões do Futuro.
O documentário de julho de 2014, “Quando sinto que já sei” registra práticas educacionais inovadoras que estão ocorrendo pelo Brasil. A obra reúne depoimentos de pais, alunos, educadores e profissionais de diversas áreas sobre a necessidade de mudanças no tradicional modelo de escola.
Projeto independente, o filme partiu de questionamentos em relação à escola convencional, da percepção de que valores importantes da formação humana estavam sendo deixados fora da sala de aula.
Durante dois anos, os realizadores visitaram iniciativas em oito cidades brasileiras – projetos que estão criando novas abordagens e caminhos para uma educação mais próxima da participação cidadã, da autonomia e da afetividade. A etapa final do projeto foi financiada com a colaboração de 487 apoiadores pela plataforma de financiamento coletivo Catarse.
> http://www.quandosintoquejasei.com.br/
A escola Vittra Telefonplan está situada na cidade Sueca de Estocolmo. As salas de aula não têm nenhum tipo de divisão e no lugar das tradicionais mesas e carteiras, existe uma caverna e vários cantinhos para os momentos individuais de concentração, um laboratório para explorar cores, materiais e formas e um palco para apresentar descobertas.
Toda essa liberdade é gratuita, aberta para matrícula durante todo o ano letivo, sem deixar para trás o currículo e as provas.
A escola recebe crianças de 6 a 11 anos.
> http://porvir.org/porcriar/escola-sueca-aproxima-pedagogia-design/20120921
Nós temos uma variedade de espaços e apostamos nisso para potencializar o aprendizado. Acreditamos que pedagogia e design têm que andar juntos”, diz Ante Runnquist, diretor de pesquisa e desenvolvimento da rede Vittra, que além da Telefonplan tem outras 34 escolas na Suécia com um total de 8 mil estudantes matriculados, do ensino infantil ao médio. “É claro que esses ambientes diferentes de aprendizagem não causam estranheza na educação infantil, mas é possível ter espaços alternativos para crianças mais velhas e jovens”, disse.
A escola democrática Politeia, que fica na zona oeste da cidade, é referência nacional em inovação e ensino democrático. Em salas que estimulam o contato entre as crianças de diferentes idades, os alunos são incentivados a pensar por si, com o objetivo de se desenvolverem de forma autônoma. Na Escola Politeia, são levados em conta os interesses de cada estudante, bem como seu ritmo e limitações. Valores democráticos e éticos também estão presentes nas interações do dia a dia, ao dar prioridade ao trabalho em grupo e às responsabilidades de cada aluno. Segundo a escola, ao assumir compromissos e arcar com as consequências, a criança aprende a valorizar e a participar das decisões da vida em comunidade, algo que é fundamental para todo cidadão.
O video é muito grande, é legal ver um trecho que você mais goste….
Um bom exemplo da escola politeia é a história de uma das alunas que decidiu pesquisar sobre animais abandonados na rua. O estudo sobre o assunto a levou a conhecer a cadela russa Laika, que foi enviada ao espaço. A curiosidade sobre o tema fez com que ela descobrisse o contexto da experiência, a Guerra Fria, e o entendimento sobre todos os conceitos políticos envolvidos. Por que dividir o ensino em matérias quando o mundo está conectado?
Em Piracanga, no sul da Bahia, há uma escola que dispensa a lousa, os uniformes, o caderno e a chamada. Com a proposta de uma Educação Viva, em que a criança vive em um ambiente protegido em que pode ser livre, a Escola Viva Inkiri dá suporte à educação de cerca de 30 crianças.
“O intuito é manter a criança concentrada em si mesma, consciente do que quer e do que está fazendo aqui, neste planeta“, afirma a escola, que leva espiritualidade a sério e acredita que cada criança já nasce com tudo aquilo que precisa para viver: da felicidade às habilidades.
Diferente de qualquer escola a qual estamos acostumados, a Escola Livre se baseia na criatividade espontânea e permite que a criança escolha as atividades que deseja desenvolver – seja a pintura, o teatro, a marcenaria ou uma soneca. “Fica evidente a importância de não propor tarefas, sejam elas aulas olhando para o quadro ou uma atividade artística. A vontade deve vir da criança“, afirma a escola. A metodologia usada pela escola é radicalmente diferente dos modelos tradicionais, o que nos faz repensar sobre o padrão lousa-caderno. “Na escola, o aprendizado está enxugado e limitado dentro de uma casinha, com um professor, um quadro e colegas com folhas em branco para responder. Mas a gente não aprende só quatro horas. Aprende o tempo inteiro. Como fica o resto do dia?“, questiona a educadora.
> https://www.facebook.com/EscolaVivaInkiri/timelineProjeto independente, o filme partiu de questionamentos em relação à escola convencional, da percepção de que valores importantes da formação humana estavam sendo deixados fora da sala de aula.
Durante dois anos, os realizadores visitaram iniciativas em oito cidades brasileiras – projetos que estão criando novas abordagens e caminhos para uma educação mais próxima da participação cidadã, da autonomia e da afetividade. A etapa final do projeto foi financiada com a colaboração de 487 apoiadores pela plataforma de financiamento coletivo Catarse.
> http://www.quandosintoquejasei.com.br/
O recreio das crianças da Swanson Primary School, em Auckland, Nova Zelândia, tem uma política incomum: não há regras!
“Nós queremos que as crianças estejam seguras e queremos cuidar delas, mas acabamos embrulhando-as em algodão enquanto que elas deveriam poder cair“, diz o diretor da escola ao criticar a forma com que tratamos as crianças. A ideia é que ao dar às crianças a responsabilidade de cuidar de si mesmas, dá-se também a oportunidade de aprenderem com seus próprios erros.
Ao manter as crianças livres para se divertir e sem se preocupar com o que é ou não permitido, foram registrados menos acidentes, casos de bullying e vandalismo, enquanto que a concentração das crianças nas aulas e a vontade de ir à escola aumentaram.
> http://www.hypeness.com.br/2015/01/conheca-a-escola-sem-regras-e-seu-impacto-na-vida-dos-estudantes/
“Aprenda e ensine ao lado de pessoas apaixonadas pelas mesmas coisas que você.” Esta é a proposta da Nós.vc, uma plataforma que propõe o Crowdlearning, onde o usuário manda a sua proposta de encontro/palestra/ensino e as pessoas votam. A vencedora tem apoio da comunidade para que seja realizada.
A Escola com Asas é um projeto inovador de educação fora das escolas cuja missão é: “Apoiar crianças, jovens, adultos e famílias na realização dos seus sonhos através do empreendedorismo social, estimulando sua capacidade de transformação e inovação, de forma colaborativa e livre.”
Não é fácil expllicar o conceito de educação fora das escolas, pois a cultura brasileira está muito focada no modelo educacional rígido. Para simplificar o entendimento, imagine um índio chegar em uma grande cidade e descobrir que todos os dias as crianças ficam longe dos seus pais e se encontram apenas a noite. Assistem televisão ou ficam no computador e não compartilham um aprendizado juntos. As famílias são cada vez mais núcleos isolados onde cada uma defende o seu “território” e compartilha muito pouco com os vizinhos. Será que isso é “normal”?
Vemos pessoas parando de reclamar do governo, das escolas e de colocar a culpa dos problemas da educação em outras pessoas e assumindo o papel de protagonistas na educação das crianças. A filosofia da Escola com Asas é criar uma rede de alta confiança onde os pais e educadores poderão criar e se apropriar de espaços (físicos ou online) para educar a todos, não apenas as crianças.
> http://www.escolacomasas.com
É difícil de explicar a Ron Clark Academy“, diz o co-fundador do espaço, Ron Clark. E ele tem razão: a escola, localizada em um edifício de 50 mil metros quadrados em Atlanta, EUA, parece ter sido retirada de um dos livros da famosa saga de Harry Potter.
“Eu queria criar uma escola em que se sentisse o espírito, queria crianças entrando nesta escola e dizendo ‘Eu amo vir aqui‘.” E, pelo visto, conseguiu.
Aqui, as matérias comuns são apenas uma parte do currículo, que também envolve o aprendizado sobre manter contato visual ou promover a competição saudável, por forma a motivar os alunos. Tal como nos livros e em Hogwarts (a escola de magia de Harry Potter), os alunos se dividem por “equipes” e vão ganhando pontos conforme o desempenho acadêmico e outros parâmetros. Para complementar, cada sala de aula é temática, o que inclui desde dragões até mesmo um bungee jump de dois andares.
A escola é para alunos da quinta à oitava série e, além dos conhecimentos comuns, quer fornecer experiências aos adolescentes, através de situações que muitos não vivenciariam em suas vidas fora do espaço. Ron Clark diz que o objetivo é que eles se transformem em adultos auto-confiantes, capazes de enfrentar qualquer situação sem medo de errar (um problema que aprisiona muitos durante os tempos de escola). Por isso, a capacidade de falar em público é outra das caraterísticas valorizadas.
Os alunos fazem, ao longo do ano, mais de 30 viagens de campo pelos EUA, além de visitarem todos os outros continentes. Nesses eventos, eles devem também criar músicas e danças com o conteúdo que aprenderam nas aulas.
Cada um sabe que está ali para viver uma experiência diferente – e é isso que os deixa mais motivados. Fundada em 2007 por Clark e Kim Bearden, a escola é privada, mas não possui fins lucrativos. Apesar disso, nem tudo são flores na instituição, que possui um código de conduta com 55 itens, que incluem apertos de mão, manter o contato visual e responder a perguntas com frases completas.
Quest to Learn ou Q2L é uma escola pública experimental na cidade de Nova York para estudantes entre o sexto ano do ensino fundamental e o terceiro do ensino médio. É a primeira escola do mundo que tem seu currículo baseado em jogos.
O modelo curricular imita os princípios de design de jogos e considera cada parte como uma missão que envolve estratégias de jogo, como colaboração, perfil de jogador e simulação. A escola incentiva a solução de problemas e é projetada para promover a aprendizagem de habilidades do século XXI. Os alunos não só jogam nas salas de aula, mas aprendem a fazer os jogos, a fim de demonstrar os seus sistemas de habilidades de pensamento.
> http://pt.wikipedia.org/wiki/Quest_to_Learn
Para aproveitar a familiaridade dos alunos nativos digitais com a tecnologia, a coordenadora pedagógica Gisele Cordeiro idealizou o projeto de monitoria tecnológica: 36 alunos da escola CIEP Adão Pereira Nunes, do 2º ao 5º ano, são tutores dos colegas e dos professores. Eles ajudam a criar blogs, perfis em redes sociais e grupos de discussão.
Com essa medida, cerca de 80% dos professores possuem hoje blogs que fazem parte da troca de informação entre eles e seus alunos.
> http://revistaescola.abril.com.br/formacao/video-tecnologia-educacao-conheca-alunos-monitores-ciep-adao-pereira-nunes-rio-janeiro-694597.shtml
“Eu queria criar uma escola em que se sentisse o espírito, queria crianças entrando nesta escola e dizendo ‘Eu amo vir aqui‘.” E, pelo visto, conseguiu.
Aqui, as matérias comuns são apenas uma parte do currículo, que também envolve o aprendizado sobre manter contato visual ou promover a competição saudável, por forma a motivar os alunos. Tal como nos livros e em Hogwarts (a escola de magia de Harry Potter), os alunos se dividem por “equipes” e vão ganhando pontos conforme o desempenho acadêmico e outros parâmetros. Para complementar, cada sala de aula é temática, o que inclui desde dragões até mesmo um bungee jump de dois andares.
A escola é para alunos da quinta à oitava série e, além dos conhecimentos comuns, quer fornecer experiências aos adolescentes, através de situações que muitos não vivenciariam em suas vidas fora do espaço. Ron Clark diz que o objetivo é que eles se transformem em adultos auto-confiantes, capazes de enfrentar qualquer situação sem medo de errar (um problema que aprisiona muitos durante os tempos de escola). Por isso, a capacidade de falar em público é outra das caraterísticas valorizadas.
Os alunos fazem, ao longo do ano, mais de 30 viagens de campo pelos EUA, além de visitarem todos os outros continentes. Nesses eventos, eles devem também criar músicas e danças com o conteúdo que aprenderam nas aulas.
Cada um sabe que está ali para viver uma experiência diferente – e é isso que os deixa mais motivados. Fundada em 2007 por Clark e Kim Bearden, a escola é privada, mas não possui fins lucrativos. Apesar disso, nem tudo são flores na instituição, que possui um código de conduta com 55 itens, que incluem apertos de mão, manter o contato visual e responder a perguntas com frases completas.
HPSS é uma escola localizada em Hobsonville Point, Auckland, Nova Zelândia. Com espaços educativos abertos e flexíveis, cada aluno tem seu plano individual de estudos que reflete seus interesses pessoais, objetivos, pontos fortes, e áreas para se aperfeiçoar. Desta forma, os alunos traçam um caminho mais estimulante, integrado e desafiador através de todas as áreas do currículo escolar.
A escola recebe alunos do 1º ao 10º ano, e pretende abrir para até o 13º ano até 2018.
> http://tvnz.co.nz/seven-sharp/schools-ditch-pens-and-paper-cutting-edge-technology-video-6040727
> http://www.hpss.school.nz/
Não é fácil expllicar o conceito de educação fora das escolas, pois a cultura brasileira está muito focada no modelo educacional rígido. Para simplificar o entendimento, imagine um índio chegar em uma grande cidade e descobrir que todos os dias as crianças ficam longe dos seus pais e se encontram apenas a noite. Assistem televisão ou ficam no computador e não compartilham um aprendizado juntos. As famílias são cada vez mais núcleos isolados onde cada uma defende o seu “território” e compartilha muito pouco com os vizinhos. Será que isso é “normal”?
Vemos pessoas parando de reclamar do governo, das escolas e de colocar a culpa dos problemas da educação em outras pessoas e assumindo o papel de protagonistas na educação das crianças. A filosofia da Escola com Asas é criar uma rede de alta confiança onde os pais e educadores poderão criar e se apropriar de espaços (físicos ou online) para educar a todos, não apenas as crianças.
> http://www.escolacomasas.com
Inspirada por uma entrevista do José Pacheco para BETTBLOG e por todos esses cases que vimos aqui….vamos finalizar com alguns aprendizados
"Acompanho a construção de um currículo “do futuro”, que é, simultaneamente, subjetivo, formal e comunitário, mas que está sendo concebido e desenvolvido já no presente, e sempre estará em fase instituinte. Quando o professor reelaborar sua cultura pessoal e profissional, o resto mudará. Talvez, então, a escola possa se reorganizar operando uma definitiva ruptura com o velho paradigma, quando forem eliminando erros do modelo atual de formação, que continua imerso em equívocos. Palavras-chave de projetos do século XXI, como comunidade, rede e círculo, são incompatíveis com a manutenção de órgãos unipessoais e hierarquias burocratizadas. É necessário passar de uma cultura de solidão para uma cultura de equipe, de corresponsabilização. Sozinhos, os professores nunca conseguirão ensinar tudo a todos."
"Talvez o currículo não mude porque as escolas colocam o medo no lugar de uma ousadia prudente, mas a maior responsabilidade pelo drama educacional é ministerial. Talvez devamos apelar ao bom senso dos titulares do poder público, pedir-lhes que estejam atentos a excelentes práticas que muitos educadores vêm produzindo. A velha escola há de parir uma nova educação, mas as dores do parto serão intensas enquanto as “naturalizações”, as “certezas”, as crenças ministeriais, a tecnocracia e a burocracia continuarem a prevalecer em domínios onde deveria prevalecer a pedagogia."
"Com ou sem novas tecnologias de informação e comunicação, a escola precisa ser reinventada. Mas do modo como as novas tecnologias estão sendo introduzidas nas escolas temo que se transformem em panaceias, que apenas sirvam para congelar aulas em computadores, aulas que os alunos, acostumados ao imediatismo e à velocidade dessas tecnologias, acriticamente consumam, sem resquícios de cooperação com o aluno vizinho, dependentes de vínculos afetivos precários, estabelecidos com identidades virtuais. Os professores do "futuro" irão manter-se ancorados em aulas obsoletas servidas por lousas digitais, ou irão atualizar-se? Irão replicar aulas congeladas no YouTube e em tablets, ou irão usar o digital ao serviço da humanização da escola?"
"É preciso experimentar um novo modo de organização, em equipes de pessoas autônomas e responsáveis, todas cuidando de si mesmas e de todo o resto, numa escola realmente “pública”. Não negando o potencial da razão e da reflexão, juntar-lhe as emoções, os sentimentos, as intuições e as experiências de vida. E uma escuta que, para além do seu significado metodológico, terá de ser humanamente significativa e de assentar numa deontologia de troca “ganha-ganha”. Que se perceba que a aprendizagem não está centrada no professor, nem no aluno, mas na relação. E que da qualidade da relação depende uma boa qualidade educacional."
4- Extrapolar o conceito de escola"Venho repetindo que a profissão de professor não é um ato solitário, mas solidário. Que o trabalho em equipe pressupõe um permanente convívio, estabilidade e lealdade a valores e princípios de um projeto. Isso não acontece numa escola de tempo parcial.
Por que 50 (ou duas vezes 45) minutos de aula, se a aprendizagem acontece 24 horas por dia? Por que 200 dias letivos, se nos educamos nos 365 (ou 366) dias de cada ano, em todos os tempos e espaços: o edifício da escola, a rua, a praça, a igreja, a empresa, o centro cultural, o lar, a biblioteca pública, a internet...