SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 5
Downloaden Sie, um offline zu lesen
3. Cinemática dos fluidos:


3.1 - Regimes ou movimentos variado e permanente:


       Regime permanente é aquele em que as propriedades do fluido são invariáveis em
cada ponto : com passar do tempo. Note-se que as propriedades do fluido podem variar
de ponto para ponto,desde que não haja variações com o tempo. Isso significa que,
apesar de um certo fluido estar em movimento, a configuração de suas propriedades em
qualquer instante permanece a mesma. Um exemplo prático disso será o escoamento pela
tubulação do tanque da Figura abaixo, desde que o nível dele seja mantido constante:




                                      Figura 3.1


      Nesse tanque, a quantidade de água que entra em (1) é idêntica à quantidade de
água que sai por (2); nessas condições, a configuração de todas as propriedades do
fluido, como velocidade, massa específica, pressão etc., será, em cada ponto, a mesma
em qualquer instante. Note-se que em cada ponto a velocidade, por exemplo, é diferente,
assim como a pressão o será, pela lei de Stevin.
     Regime variado é aquele em que as condições do fluido em alguns pontos ou regiões
de pontos variam com o passar do tempo. Se no exemplo da Figura 3. l não houver
fornecimento de água por (1), o regime será variado em todos os pontos.
    Denomina-se reservatório de grandes dimensões um reservatório do qual se extrai ou
no qual se admite fluido, mas devido à sua dimensão transversal muito extensa, o nível
não varia sensivelmente com o passar do tempo.
    Em um reservatório de grandes dimensões, o nível mantém-se aproximadamente
constante com o passar do tempo, de forma que o regime pode ser considerado
aproximadamente permanente.
     A Figura 3.2a mostra um reservatório de grandes dimensões, em que, apesar de haver
uma descarga do fluido, o nível não varia sensivelmente com o passar do tempo, e o
regime pode ser considerado permanente.

    A Figura 3.2b mostra um reservatório em que a seção transversal é relativamente
pequena em face da descarga do fluido. Isso faz com que o nível dele varie sensivelmente
com o passar do tempo, havendo uma variação sensível da configuração do sistema,
caracterizando um regime variado.




‡…Ÿ‹…ƒ †‘• Ž—‹†‘•                                            ‡Ø‡‘• †‘• ”ƒ•’‘”–‡•
3.2 Escoamentos laminar e Turbulentos:
       No dia a dia é comum fazermos uso de expressões do tipo “(...) o avião
enfrentou muita turbulência (...)”, “(...) as águas do rio estavam turbulentas (...)” etc.,
no sentido de transmitir a ideia de um movimento caótico e desordenado de um fluido.
Essa caracterização do movimento turbulento é, contudo, apenas qualitativa e, até
certo ponto, subjetiva, carecendo de melhor conceituação.
       O movimento turbulento de um fluido foi claramente definido a partir de 1883,
quando Reynolds publicou os resultados do clássico experimento em duto.
A Figura abaixo apresenta o esquema do aparato experimental utilizado por Reynolds,
extraído do seu artigo de 1883.




     Seja, por exemplo, um reservatório que contém água. Um tubo transparente é ligado
ao reservatório e, no fim deste, uma válvula permite a variação da velocidade de descarga
da água. No eixo do tubo é injetado um líquido corante do qual se deseja observar o
comportamento (Figura 3.3). Nota-se que ao abrir pouco a válvula, portanto para pequenas
velocidades de descarga, forma-se um filete reto e contínuo de fluido colorido no eixo do
tubo (3). Ao abrir mais a válvula (5), o filete começa a apresentar ondulações e finalmente
desaparece a uma pequena distância do ponto de injeção. Nesse último caso, como o nível
(2) continua descendo, conclui-se que o fluido colorido é injetado, mas, devido a movimentos

‡…Ÿ‹…ƒ †‘• Ž—‹†‘•                                               ‡Ø‡‘• †‘• ”ƒ•’‘”–‡•
transversais do escoamento, é totalmente diluído na água do tubo (3). Esses fatos
denotam a existência de dois tipos de escoamentos separados por um escoamento de
transição.




     No primeiro caso, em que é observável o filete colorido reto e contínuo, conclui-se que
as partículas viajam sem agitações transversais, mantendo-se em lâminas concêntricas,
entre as quais não há troca macroscópica de partículas.
    No segundo caso, as partículas apresentam velocidades transversais importantes, já
que o filete desaparece pela diluição de suas partículas no volume de água.

     Escoamento laminar é aquele em que as partículas se deslocam em lâminas
individualizadas, sem trocas de massa entre elas.
     Escoamento turbulento é aquele em que as partículas apresentam um movimento
aleatório macroscópico, isto é, a velocidade apresenta componentes transversais ao
movimento geral do conjunto do fluido.
     O escoamento laminar é o menos comum na prática, mas pode ser visualizado por
todos, num filete de água de uma torneira pouco aberta ou no início da trajetória seguida
pela fumaça de um cigarro, já que a uma certa distância dele notam-se movimentos
transversais.
     Reynolds verificou que o fato de o movimento ser laminar ou turbulento depende do
valor do número adimensional dado por:



                                  ρvD vD
                             Re =    =
                                   µ   υ
    Essa expressão se chama número de Reynolds e mostra que o tipo de escoamento
depende do conjunto de grandezas v, D e v, e não somente de cada uma delas.

     Reynolds verificou que, no caso de tubos, seriam observados os seguintes valores:




‡…Ÿ‹…ƒ †‘• Ž—‹†‘•                                               ‡Ø‡‘• †‘• ”ƒ•’‘”–‡•
Note-se que o movimento turbulento é variado por natureza, devido às flutuações da
velocidade em cada ponto. Pode-se, no entanto, muitas vezes, considerá-lo permanente,
adotando em cada joto a média das velocidades em relação ao tempo. Esse fato é
comprovado na prática, já que somente aparelhos muito sensíveis conseguem indicar as
flutuações dos valores das propriedades em cada ponto.

    A maioria dos aparelhos, devido ao fato de que apresentam uma certa inércia na
medição, indicará um valor permanente em cada ponto que corresponderá exatamente à
média citada anteriormente (Figura 3.4).




                                      Figura 3.4


      Assim, mesmo que o escoamento seja turbulento, poderá, em geral, ser admitido
 como permanente em média nas aplicações.

 Para realização dos exercícios pode ser necessário o uso das tabelas abaixo:




 Tabela da viscosidade dinâmica:

‡…Ÿ‹…ƒ †‘• Ž—‹†‘•                                             ‡Ø‡‘• †‘• ”ƒ•’‘”–‡•
Exercícios:

   1) Calcular o número de Reynolds e identificar se o escoamento é laminar
      ou turbulento sabendo-se que em uma tubulação com diâmetro de 4cm
      escoa água com uma velocidade de 0,05m/s.

   2) Calcular o número de Reynolds e identificar se o escoamento é laminar
      ou turbulento sabendo-se que em uma tubulação com diâmetro de 4cm
      escoa água com uma velocidade de 0,2m/s.


   3) Um determinado líquido, com ρ=1200 kg/m³, escoa por uma tubulação
      de diâmetro 3cm com uma velocidade de 0,1m/s, sabendo se que o
      número de Reynolds é 9544,35. Determine qual a viscosidade dinâmica
      do líquido.


   4) Benzeno escoa por uma tubulação em regime turbulento com um
      número de Reynolds de 5000. Determine o diâmetro do tubo em mm
      sabendo-se que a velocidade do escoamento é de 0,2m/s.




‡…Ÿ‹…ƒ †‘• Ž—‹†‘•                                   ‡Ø‡‘• †‘• ”ƒ•’‘”–‡•

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Fenômeno do transporte aula 01
Fenômeno do transporte aula 01Fenômeno do transporte aula 01
Fenômeno do transporte aula 01Diomedes Manoel
 
Perda De Carga Transparencias
Perda De Carga TransparenciasPerda De Carga Transparencias
Perda De Carga TransparenciasDiego Lopes
 
Apostila hidráulica
Apostila hidráulicaApostila hidráulica
Apostila hidráulicaOuatt Brasil
 
Aula 05 cinematica
Aula 05 cinematicaAula 05 cinematica
Aula 05 cinematicaThales Hatem
 
Etf escoamento dos fluidos
Etf escoamento dos fluidosEtf escoamento dos fluidos
Etf escoamento dos fluidosAdriano Azevedo
 
Ta534 balanco-de-quantidade-de-movimento-situacoes-simples-2
Ta534 balanco-de-quantidade-de-movimento-situacoes-simples-2Ta534 balanco-de-quantidade-de-movimento-situacoes-simples-2
Ta534 balanco-de-quantidade-de-movimento-situacoes-simples-2Luis Follegatti
 
2051 exercicios_mec_fluidos_nova versao - manometria exercicio 25
2051  exercicios_mec_fluidos_nova versao - manometria exercicio 252051  exercicios_mec_fluidos_nova versao - manometria exercicio 25
2051 exercicios_mec_fluidos_nova versao - manometria exercicio 25SHEILA VIVIANE MARIA DOS SANTOS
 
Apostila de-mecânica-dos-fluidos
Apostila de-mecânica-dos-fluidosApostila de-mecânica-dos-fluidos
Apostila de-mecânica-dos-fluidosPaulino Macedo
 
Relatório experimental
Relatório experimentalRelatório experimental
Relatório experimentalInês Mota
 
Fisica 02 - Fluidos
Fisica 02 - FluidosFisica 02 - Fluidos
Fisica 02 - FluidosWalmor Godoi
 
Estática dos fluidos Aula 4
Estática dos fluidos Aula 4Estática dos fluidos Aula 4
Estática dos fluidos Aula 4Alessandro Lisboa
 

Was ist angesagt? (18)

Fenômeno do transporte aula 01
Fenômeno do transporte aula 01Fenômeno do transporte aula 01
Fenômeno do transporte aula 01
 
Condutos forçados
Condutos forçadosCondutos forçados
Condutos forçados
 
Perda De Carga Transparencias
Perda De Carga TransparenciasPerda De Carga Transparencias
Perda De Carga Transparencias
 
Relatório i de fluidos
Relatório i de fluidosRelatório i de fluidos
Relatório i de fluidos
 
Escoamento aula01
Escoamento aula01Escoamento aula01
Escoamento aula01
 
Hidráulica - Hidrodinamica
Hidráulica - HidrodinamicaHidráulica - Hidrodinamica
Hidráulica - Hidrodinamica
 
Apostila hidráulica
Apostila hidráulicaApostila hidráulica
Apostila hidráulica
 
Aula 05 cinematica
Aula 05 cinematicaAula 05 cinematica
Aula 05 cinematica
 
Etf escoamento dos fluidos
Etf escoamento dos fluidosEtf escoamento dos fluidos
Etf escoamento dos fluidos
 
Ta534 balanco-de-quantidade-de-movimento-situacoes-simples-2
Ta534 balanco-de-quantidade-de-movimento-situacoes-simples-2Ta534 balanco-de-quantidade-de-movimento-situacoes-simples-2
Ta534 balanco-de-quantidade-de-movimento-situacoes-simples-2
 
Capítulo 6
Capítulo 6Capítulo 6
Capítulo 6
 
Lista 1 a
Lista 1 a Lista 1 a
Lista 1 a
 
2051 exercicios_mec_fluidos_nova versao - manometria exercicio 25
2051  exercicios_mec_fluidos_nova versao - manometria exercicio 252051  exercicios_mec_fluidos_nova versao - manometria exercicio 25
2051 exercicios_mec_fluidos_nova versao - manometria exercicio 25
 
Apostila de-mecânica-dos-fluidos
Apostila de-mecânica-dos-fluidosApostila de-mecânica-dos-fluidos
Apostila de-mecânica-dos-fluidos
 
Ifsp dinâmica dos fluidos
Ifsp dinâmica dos fluidosIfsp dinâmica dos fluidos
Ifsp dinâmica dos fluidos
 
Relatório experimental
Relatório experimentalRelatório experimental
Relatório experimental
 
Fisica 02 - Fluidos
Fisica 02 - FluidosFisica 02 - Fluidos
Fisica 02 - Fluidos
 
Estática dos fluidos Aula 4
Estática dos fluidos Aula 4Estática dos fluidos Aula 4
Estática dos fluidos Aula 4
 

Andere mochten auch

Medicao de vazao senai - mg
Medicao de vazao   senai - mgMedicao de vazao   senai - mg
Medicao de vazao senai - mgBianca Medeiros
 
Marco para la buena enseñanza
Marco para la buena enseñanza Marco para la buena enseñanza
Marco para la buena enseñanza Fabián Cuevas
 
2012 08-25-30 & 09-1- aulas 06-08 - segmentação
2012 08-25-30 & 09-1- aulas 06-08 - segmentação2012 08-25-30 & 09-1- aulas 06-08 - segmentação
2012 08-25-30 & 09-1- aulas 06-08 - segmentaçãoFernando Monteiro D'Andrea
 
12 erros que os pais cometem
12 erros que os pais cometem12 erros que os pais cometem
12 erros que os pais cometemmarileneaamaral
 
A importância da família para o processo da aprendizagem escolar por flávia...
A importância da família para o processo da aprendizagem escolar   por flávia...A importância da família para o processo da aprendizagem escolar   por flávia...
A importância da família para o processo da aprendizagem escolar por flávia...Psicanalista Santos
 
Ficha 488956 497405 497426_administracion del soporte tecnico
Ficha 488956 497405 497426_administracion del soporte tecnicoFicha 488956 497405 497426_administracion del soporte tecnico
Ficha 488956 497405 497426_administracion del soporte tecnicoSebastian Marin
 
Modelo gesti n_por_competencias
Modelo gesti n_por_competenciasModelo gesti n_por_competencias
Modelo gesti n_por_competenciaslvive
 
Unam fesc planeación de ventas doc
Unam fesc planeación de ventas docUnam fesc planeación de ventas doc
Unam fesc planeación de ventas docJerry Arketype
 
Reporte proyecto formativo 773907 - 752363
Reporte proyecto formativo   773907 - 752363Reporte proyecto formativo   773907 - 752363
Reporte proyecto formativo 773907 - 752363Duban Jaraba Mendez
 
Cálculo Diferencial - Curso Completo
Cálculo Diferencial - Curso CompletoCálculo Diferencial - Curso Completo
Cálculo Diferencial - Curso CompletoAndres Mendoza
 
Resultados prueba ortográfica
Resultados prueba ortográficaResultados prueba ortográfica
Resultados prueba ortográficaCentrofusagasuga
 
32 ways to make your blog suck less
32 ways to make your blog suck less32 ways to make your blog suck less
32 ways to make your blog suck lessScott Hanselman
 
Estrategias competitivas básicas
Estrategias competitivas básicasEstrategias competitivas básicas
Estrategias competitivas básicasLarryJimenez
 

Andere mochten auch (20)

Trajetóri..
Trajetóri..Trajetóri..
Trajetóri..
 
Medicao de vazao senai - mg
Medicao de vazao   senai - mgMedicao de vazao   senai - mg
Medicao de vazao senai - mg
 
Marco para la buena enseñanza
Marco para la buena enseñanza Marco para la buena enseñanza
Marco para la buena enseñanza
 
2012 08-25-30 & 09-1- aulas 06-08 - segmentação
2012 08-25-30 & 09-1- aulas 06-08 - segmentação2012 08-25-30 & 09-1- aulas 06-08 - segmentação
2012 08-25-30 & 09-1- aulas 06-08 - segmentação
 
Módulo I - Curso juventud, cultura de paz y democracia
Módulo I - Curso juventud, cultura de paz y democraciaMódulo I - Curso juventud, cultura de paz y democracia
Módulo I - Curso juventud, cultura de paz y democracia
 
12 erros que os pais cometem
12 erros que os pais cometem12 erros que os pais cometem
12 erros que os pais cometem
 
Secuencia didáctica
Secuencia didácticaSecuencia didáctica
Secuencia didáctica
 
A importância da família para o processo da aprendizagem escolar por flávia...
A importância da família para o processo da aprendizagem escolar   por flávia...A importância da família para o processo da aprendizagem escolar   por flávia...
A importância da família para o processo da aprendizagem escolar por flávia...
 
Ficha 488956 497405 497426_administracion del soporte tecnico
Ficha 488956 497405 497426_administracion del soporte tecnicoFicha 488956 497405 497426_administracion del soporte tecnico
Ficha 488956 497405 497426_administracion del soporte tecnico
 
Proyecto Formativo
Proyecto FormativoProyecto Formativo
Proyecto Formativo
 
Modelo gesti n_por_competencias
Modelo gesti n_por_competenciasModelo gesti n_por_competencias
Modelo gesti n_por_competencias
 
Unam fesc planeación de ventas doc
Unam fesc planeación de ventas docUnam fesc planeación de ventas doc
Unam fesc planeación de ventas doc
 
Reporte proyecto formativo 773907 - 752363
Reporte proyecto formativo   773907 - 752363Reporte proyecto formativo   773907 - 752363
Reporte proyecto formativo 773907 - 752363
 
Historia iii medio
Historia iii medioHistoria iii medio
Historia iii medio
 
Cálculo Diferencial - Curso Completo
Cálculo Diferencial - Curso CompletoCálculo Diferencial - Curso Completo
Cálculo Diferencial - Curso Completo
 
Resultados prueba ortográfica
Resultados prueba ortográficaResultados prueba ortográfica
Resultados prueba ortográfica
 
32 ways to make your blog suck less
32 ways to make your blog suck less32 ways to make your blog suck less
32 ways to make your blog suck less
 
Estrategias competitivas básicas
Estrategias competitivas básicasEstrategias competitivas básicas
Estrategias competitivas básicas
 
El anime japones
El anime japonesEl anime japones
El anime japones
 
Comandos elétricos
Comandos elétricosComandos elétricos
Comandos elétricos
 

Ähnlich wie Cinemátic..

Conceitos básicos de hidráulica
Conceitos básicos de hidráulicaConceitos básicos de hidráulica
Conceitos básicos de hidráulicaMateus Dezotti
 
Aula 4 - Hidrodinâmica.pptx
Aula 4 - Hidrodinâmica.pptxAula 4 - Hidrodinâmica.pptx
Aula 4 - Hidrodinâmica.pptxricadaCruzAraujo
 
Aula 07 - Fen Transp 2012 05.pdf
Aula 07 - Fen Transp 2012 05.pdfAula 07 - Fen Transp 2012 05.pdf
Aula 07 - Fen Transp 2012 05.pdfsandra468841
 
Golpe ariete
Golpe ariete Golpe ariete
Golpe ariete ociam
 
Apostilaescoamentoemcondutosforados 120822120337-phpapp02
Apostilaescoamentoemcondutosforados 120822120337-phpapp02Apostilaescoamentoemcondutosforados 120822120337-phpapp02
Apostilaescoamentoemcondutosforados 120822120337-phpapp02Cleide Soares
 
Apostilaescoamentoemcondutosforados 120822120337-phpapp02
Apostilaescoamentoemcondutosforados 120822120337-phpapp02Apostilaescoamentoemcondutosforados 120822120337-phpapp02
Apostilaescoamentoemcondutosforados 120822120337-phpapp02Lucia Eto
 
Aulas 05 e 06 hidraulica condutos livres
Aulas 05 e 06 hidraulica  condutos livresAulas 05 e 06 hidraulica  condutos livres
Aulas 05 e 06 hidraulica condutos livresMarcos Santiago
 
Escoamento sob carga variável
Escoamento sob carga variávelEscoamento sob carga variável
Escoamento sob carga variávelKamilla Rodrigues
 
hidráulica hidrologia
hidráulica hidrologia hidráulica hidrologia
hidráulica hidrologia Douglas Urbano
 
tipos de escoamentos em tubulaçoes fechadas.pdf
tipos de escoamentos em tubulaçoes fechadas.pdftipos de escoamentos em tubulaçoes fechadas.pdf
tipos de escoamentos em tubulaçoes fechadas.pdfAroldoMenezes1
 
51291688 hidrodinamica
51291688 hidrodinamica51291688 hidrodinamica
51291688 hidrodinamicaafpinto
 
Medidores vazão fenomenos de transporte
Medidores vazão   fenomenos de transporteMedidores vazão   fenomenos de transporte
Medidores vazão fenomenos de transporteWallas Borges
 

Ähnlich wie Cinemátic.. (20)

Conceitos básicos de hidráulica
Conceitos básicos de hidráulicaConceitos básicos de hidráulica
Conceitos básicos de hidráulica
 
Aula 4 - Hidrodinâmica.pptx
Aula 4 - Hidrodinâmica.pptxAula 4 - Hidrodinâmica.pptx
Aula 4 - Hidrodinâmica.pptx
 
Aula 07 - Fen Transp 2012 05.pdf
Aula 07 - Fen Transp 2012 05.pdfAula 07 - Fen Transp 2012 05.pdf
Aula 07 - Fen Transp 2012 05.pdf
 
Reynolds
Reynolds Reynolds
Reynolds
 
Golpe ariete
Golpe ariete Golpe ariete
Golpe ariete
 
Apostilaescoamentoemcondutosforados 120822120337-phpapp02
Apostilaescoamentoemcondutosforados 120822120337-phpapp02Apostilaescoamentoemcondutosforados 120822120337-phpapp02
Apostilaescoamentoemcondutosforados 120822120337-phpapp02
 
Apostilaescoamentoemcondutosforados 120822120337-phpapp02
Apostilaescoamentoemcondutosforados 120822120337-phpapp02Apostilaescoamentoemcondutosforados 120822120337-phpapp02
Apostilaescoamentoemcondutosforados 120822120337-phpapp02
 
Trabalho
TrabalhoTrabalho
Trabalho
 
Aulas 05 e 06 hidraulica condutos livres
Aulas 05 e 06 hidraulica  condutos livresAulas 05 e 06 hidraulica  condutos livres
Aulas 05 e 06 hidraulica condutos livres
 
Escoamento sob carga variável
Escoamento sob carga variávelEscoamento sob carga variável
Escoamento sob carga variável
 
01 canais
01 canais01 canais
01 canais
 
Unidade i física 12
Unidade i física 12Unidade i física 12
Unidade i física 12
 
hidráulica hidrologia
hidráulica hidrologia hidráulica hidrologia
hidráulica hidrologia
 
mecanica dos fluidos
mecanica dos fluidosmecanica dos fluidos
mecanica dos fluidos
 
tipos de escoamentos em tubulaçoes fechadas.pdf
tipos de escoamentos em tubulaçoes fechadas.pdftipos de escoamentos em tubulaçoes fechadas.pdf
tipos de escoamentos em tubulaçoes fechadas.pdf
 
51291688 hidrodinamica
51291688 hidrodinamica51291688 hidrodinamica
51291688 hidrodinamica
 
Leito fixo
Leito fixoLeito fixo
Leito fixo
 
Medidores vazão fenomenos de transporte
Medidores vazão   fenomenos de transporteMedidores vazão   fenomenos de transporte
Medidores vazão fenomenos de transporte
 
Hidráulica apostila 1
Hidráulica   apostila 1Hidráulica   apostila 1
Hidráulica apostila 1
 
Relatório viscosidade
Relatório viscosidade Relatório viscosidade
Relatório viscosidade
 

Mehr von Benhur Demetrius de oliveira cruz (20)

Drawing2 layout2 (1)
Drawing2 layout2 (1)Drawing2 layout2 (1)
Drawing2 layout2 (1)
 
Benhurkkk
BenhurkkkBenhurkkk
Benhurkkk
 
Drawing4 layout2 (1)
Drawing4 layout2 (1)Drawing4 layout2 (1)
Drawing4 layout2 (1)
 
N 03 rel 1 cdi.pdf
N 03 rel 1 cdi.pdfN 03 rel 1 cdi.pdf
N 03 rel 1 cdi.pdf
 
Teste 1
Teste 1Teste 1
Teste 1
 
Produto acabado
Produto acabadoProduto acabado
Produto acabado
 
Montagem
MontagemMontagem
Montagem
 
Mola
MolaMola
Mola
 
Matriz superior
Matriz superiorMatriz superior
Matriz superior
 
Matriz inferior
Matriz inferiorMatriz inferior
Matriz inferior
 
Coluna
ColunaColuna
Coluna
 
Bucha
BuchaBucha
Bucha
 
Blank
BlankBlank
Blank
 
Base superior
Base superiorBase superior
Base superior
 
Base inferior
Base inferiorBase inferior
Base inferior
 
Montagem
MontagemMontagem
Montagem
 
11 professor de soliworks indaiatuba
11 professor de soliworks indaiatuba11 professor de soliworks indaiatuba
11 professor de soliworks indaiatuba
 
10 professor de cad indaiatuba
10 professor de cad indaiatuba10 professor de cad indaiatuba
10 professor de cad indaiatuba
 
9 engenharia civil
9 engenharia civil9 engenharia civil
9 engenharia civil
 
8 projetos arquitetura
8 projetos arquitetura8 projetos arquitetura
8 projetos arquitetura
 

Kürzlich hochgeladen

ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéisines09cachapa
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTailsonSantos1
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfcomercial400681
 
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxSlide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxedelon1
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdf
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdfatividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdf
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdfLuizaAbaAba
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxApresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxLusGlissonGud
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecniCleidianeCarvalhoPer
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesFabianeMartins35
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfEmanuel Pio
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfHELENO FAVACHO
 

Kürzlich hochgeladen (20)

ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxSlide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdf
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdfatividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdf
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxApresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 

Cinemátic..

  • 1. 3. Cinemática dos fluidos: 3.1 - Regimes ou movimentos variado e permanente: Regime permanente é aquele em que as propriedades do fluido são invariáveis em cada ponto : com passar do tempo. Note-se que as propriedades do fluido podem variar de ponto para ponto,desde que não haja variações com o tempo. Isso significa que, apesar de um certo fluido estar em movimento, a configuração de suas propriedades em qualquer instante permanece a mesma. Um exemplo prático disso será o escoamento pela tubulação do tanque da Figura abaixo, desde que o nível dele seja mantido constante: Figura 3.1 Nesse tanque, a quantidade de água que entra em (1) é idêntica à quantidade de água que sai por (2); nessas condições, a configuração de todas as propriedades do fluido, como velocidade, massa específica, pressão etc., será, em cada ponto, a mesma em qualquer instante. Note-se que em cada ponto a velocidade, por exemplo, é diferente, assim como a pressão o será, pela lei de Stevin. Regime variado é aquele em que as condições do fluido em alguns pontos ou regiões de pontos variam com o passar do tempo. Se no exemplo da Figura 3. l não houver fornecimento de água por (1), o regime será variado em todos os pontos. Denomina-se reservatório de grandes dimensões um reservatório do qual se extrai ou no qual se admite fluido, mas devido à sua dimensão transversal muito extensa, o nível não varia sensivelmente com o passar do tempo. Em um reservatório de grandes dimensões, o nível mantém-se aproximadamente constante com o passar do tempo, de forma que o regime pode ser considerado aproximadamente permanente. A Figura 3.2a mostra um reservatório de grandes dimensões, em que, apesar de haver uma descarga do fluido, o nível não varia sensivelmente com o passar do tempo, e o regime pode ser considerado permanente. A Figura 3.2b mostra um reservatório em que a seção transversal é relativamente pequena em face da descarga do fluido. Isso faz com que o nível dele varie sensivelmente com o passar do tempo, havendo uma variação sensível da configuração do sistema, caracterizando um regime variado. ‡…Ÿ‹…ƒ †‘• Ž—‹†‘• ‡Ø‡‘• †‘• ”ƒ•’‘”–‡•
  • 2. 3.2 Escoamentos laminar e Turbulentos: No dia a dia é comum fazermos uso de expressões do tipo “(...) o avião enfrentou muita turbulência (...)”, “(...) as águas do rio estavam turbulentas (...)” etc., no sentido de transmitir a ideia de um movimento caótico e desordenado de um fluido. Essa caracterização do movimento turbulento é, contudo, apenas qualitativa e, até certo ponto, subjetiva, carecendo de melhor conceituação. O movimento turbulento de um fluido foi claramente definido a partir de 1883, quando Reynolds publicou os resultados do clássico experimento em duto. A Figura abaixo apresenta o esquema do aparato experimental utilizado por Reynolds, extraído do seu artigo de 1883. Seja, por exemplo, um reservatório que contém água. Um tubo transparente é ligado ao reservatório e, no fim deste, uma válvula permite a variação da velocidade de descarga da água. No eixo do tubo é injetado um líquido corante do qual se deseja observar o comportamento (Figura 3.3). Nota-se que ao abrir pouco a válvula, portanto para pequenas velocidades de descarga, forma-se um filete reto e contínuo de fluido colorido no eixo do tubo (3). Ao abrir mais a válvula (5), o filete começa a apresentar ondulações e finalmente desaparece a uma pequena distância do ponto de injeção. Nesse último caso, como o nível (2) continua descendo, conclui-se que o fluido colorido é injetado, mas, devido a movimentos ‡…Ÿ‹…ƒ †‘• Ž—‹†‘• ‡Ø‡‘• †‘• ”ƒ•’‘”–‡•
  • 3. transversais do escoamento, é totalmente diluído na água do tubo (3). Esses fatos denotam a existência de dois tipos de escoamentos separados por um escoamento de transição. No primeiro caso, em que é observável o filete colorido reto e contínuo, conclui-se que as partículas viajam sem agitações transversais, mantendo-se em lâminas concêntricas, entre as quais não há troca macroscópica de partículas. No segundo caso, as partículas apresentam velocidades transversais importantes, já que o filete desaparece pela diluição de suas partículas no volume de água. Escoamento laminar é aquele em que as partículas se deslocam em lâminas individualizadas, sem trocas de massa entre elas. Escoamento turbulento é aquele em que as partículas apresentam um movimento aleatório macroscópico, isto é, a velocidade apresenta componentes transversais ao movimento geral do conjunto do fluido. O escoamento laminar é o menos comum na prática, mas pode ser visualizado por todos, num filete de água de uma torneira pouco aberta ou no início da trajetória seguida pela fumaça de um cigarro, já que a uma certa distância dele notam-se movimentos transversais. Reynolds verificou que o fato de o movimento ser laminar ou turbulento depende do valor do número adimensional dado por: ρvD vD Re = = µ υ Essa expressão se chama número de Reynolds e mostra que o tipo de escoamento depende do conjunto de grandezas v, D e v, e não somente de cada uma delas. Reynolds verificou que, no caso de tubos, seriam observados os seguintes valores: ‡…Ÿ‹…ƒ †‘• Ž—‹†‘• ‡Ø‡‘• †‘• ”ƒ•’‘”–‡•
  • 4. Note-se que o movimento turbulento é variado por natureza, devido às flutuações da velocidade em cada ponto. Pode-se, no entanto, muitas vezes, considerá-lo permanente, adotando em cada joto a média das velocidades em relação ao tempo. Esse fato é comprovado na prática, já que somente aparelhos muito sensíveis conseguem indicar as flutuações dos valores das propriedades em cada ponto. A maioria dos aparelhos, devido ao fato de que apresentam uma certa inércia na medição, indicará um valor permanente em cada ponto que corresponderá exatamente à média citada anteriormente (Figura 3.4). Figura 3.4 Assim, mesmo que o escoamento seja turbulento, poderá, em geral, ser admitido como permanente em média nas aplicações. Para realização dos exercícios pode ser necessário o uso das tabelas abaixo: Tabela da viscosidade dinâmica: ‡…Ÿ‹…ƒ †‘• Ž—‹†‘• ‡Ø‡‘• †‘• ”ƒ•’‘”–‡•
  • 5. Exercícios: 1) Calcular o número de Reynolds e identificar se o escoamento é laminar ou turbulento sabendo-se que em uma tubulação com diâmetro de 4cm escoa água com uma velocidade de 0,05m/s. 2) Calcular o número de Reynolds e identificar se o escoamento é laminar ou turbulento sabendo-se que em uma tubulação com diâmetro de 4cm escoa água com uma velocidade de 0,2m/s. 3) Um determinado líquido, com ρ=1200 kg/m³, escoa por uma tubulação de diâmetro 3cm com uma velocidade de 0,1m/s, sabendo se que o número de Reynolds é 9544,35. Determine qual a viscosidade dinâmica do líquido. 4) Benzeno escoa por uma tubulação em regime turbulento com um número de Reynolds de 5000. Determine o diâmetro do tubo em mm sabendo-se que a velocidade do escoamento é de 0,2m/s. ‡…Ÿ‹…ƒ †‘• Ž—‹†‘• ‡Ø‡‘• †‘• ”ƒ•’‘”–‡•