1. Agrupamento de Escolas Sá da Bandeira - Santarém - Curso Profissional de Tec. Apoio
Gestão Desportiva PAFD – Módulo 2 – Metodologia do Treino
Evolução do Processo de Treino
1º - PERÍODO DA ARTE – Civilização Grega;
2º - PERÍODO DA IMPROVISAÇÃO – 1896 a 1920;
3º - PERÍODO DA SISTEMATIZAÇÃO – 1920 a 1939;
4º - PERÍODO PRÉ-CIENTÍFICO – 1939 a 1960;
5º - PERÍODO CIENTÍFICO – Depois de 1956.
Adaptado da disciplina de Metodologia do Treino – Faculdade de Motricidade Humana – Universidade Técnica de Lisboa, ano Lectivo 1993/1994; Não Editado.
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Evolução do Processo de Treino
1º - PERÍODO DA ARTE – Civilização Grega
Antes do século VI a.C., o magistrado Sólon (639-559) legislou e
promulgou as leis que regulamentavam a função do Treinador.
• Para Filostratos (século II d. C.) o treinador deveria conhecer
tudo sobre o atleta e ter noções de fisiologia, dietética e bom
intuito psicológico para organizar o treino de cada atleta –
treino individualizado.
• Pugnou por uma melhor formação dos treinadores, afirmando
que a vitória nas actividades atléticas dependia não tanto do
atleta mas do treinador.
Costa, J. (2006) – Educação Física 7º/8º/9º - Jogo Limpo – 1ª Parte. Porto Editora.
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Evolução do Processo de Treino
1º - PERÍODO DA ARTE – Civilização Grega;
Podemos considerar que os gregos já tinham conhecimentos sobre a arte do
treino:
• Distinguiam preparação geral da específica, tinham noção da fase do
aquecimento, da parte principal do treino e do retorno à calma, incluindo o
banho e a massagem;
• Davam grande importância ao repouso e à alimentação;
• A preparação psicológica era sustentada com sofrimento. Tentavam habituar os
atletas à fadiga, induzindo os atletas ao máximo esforço.
• Percebiam a necessidade de adaptação às condições climatéricas específicas
dos locais das competições;
• Davam grande ênfase à hereditariedade;
• Utilizavam já um ciclo de treino, chamado “tetras”, que se aplicava em períodos
de quatro dias.
• Para melhoria do rendimento físico, utilizavam diferentes cargas (peso do
companheiro, halteres e bolas pesadas).
Adaptado da disciplina de Metodologia do Treino – Faculdade de Motricidade Humana – Universidade Técnica de Lisboa, ano Lectivo 1993/1994; Não Editado.
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Evolução do Processo de Treino
2º - PERÍODO DA IMPROVISAÇÃO – 1896 a 1920
• 1913: Murphy – Treino de 8 a 10 semanas (o
atleta não se deve submeter a treino mais
prolongado).
• 1917: Kotov – Treino contínuo (actividade
durante todo o ano, com desportos de verão e
de inverno).
• Treino dividido em ciclos - Três períodos : Geral;
Preparatório; Especial.
Adaptado da disciplina de Metodologia do Treino – Faculdade de Motricidade Humana – Universidade Técnica de Lisboa, ano Lectivo 1993/1994; Não Editado.
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Evolução do Processo de Treino
•
3º - PERÍODO DA SISTEMATIZAÇÃO – 1920 a 1939
1922: Gorinevski – Treino como processo pedagógico plural.
Opõem-se ao “universalismo desportivo”, que impede a formação
individual em toda a sua profundidade.
•
1928: Mang – A formação do desportista (geral, especial e
técnica) realiza-se paralela e não sucessivamente.
•
•
1930:
Pihkala – Carácter ondulatório da carga (dias, semanas, meses e
anos);
P. Nurmi (escola Finlandesa)– Aumento progressivo da
intensidade e diminuição do volume. – Divisão da época em
quatro períodos: Preparação; Primavera; Verão; Recuperação.
•
Adaptado da disciplina de Metodologia do Treino – Faculdade de Motricidade Humana – Universidade Técnica de Lisboa, ano Lectivo 1993/1994; Não Editado.
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Evolução do Processo de Treino
3º - PERÍODO DA SISTEMATIZAÇÃO – 1920 a 1939
1930/40:
Holmer/Olander – “Fartlek”.
(G. Haegg) – Escola Sueca.
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1930: Osolin – Treino durante todo o ano, na mesma
modalidade, na U.R.R.S. (atletismo).
Adaptado da disciplina de Metodologia do Treino – Faculdade de Motricidade Humana – Universidade Técnica de Lisboa, ano Lectivo 1993/1994; Não Editado.
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4º - PERÍODO PRÉ-CIENTÍFICO – 1939 a 1960
•
1939: Gerschler – Início do “intervall training” (treino com cargas
intervaladas, distâncias curtas e elevada intensidade.
•
1939: Grantyn – Periodização do treino semelhante à proposta de
Matweyev.
•
1949/57: Kutz; Zatopeck – Repetições de 200 e 400m, redução da
pausa e aumento do volume (100x400m).
•
1945: Início do “weight-training” nos EUA, na URSS e nos países
de leste.
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Evolução do Processo de Treino
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5º - PERÍODO CIENTÍFICO – Depois de 1956.
1954/56: Gerschler/Reindell – Aperfeiçoamento do Intervalltraining. Frequência Cardíaca (Fc) como controlo do treino.
1960/70:
Cerutty – Treino com grande volume e elevada intensidade (até
ao esgotamento).
Elliot e Ron Clarc – Musculação na areia (dunas).
Lydiard – Longas distâncias 160 Km/semana.
Depois de 1970: Acentua-se a cientificação do treino:
Laboratórios; Teorização; Especificidade; Profissionalização.
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Evolução do Processo de Treino
FACTORES DETERMINANTES DA MELHORIA DOS
RESULTADOS DESPORTIVOS EM FUNÇÃO DA
EVOLUÇÃO DA METODOLOGIA DO TREINO
1. Aumento do volume de treino;
2. Adequação do treino aos objectivos (>especialização);
3. Desenvolvimento de novos meios de treino e competição;
4. Aperfeiçoamento da organização do treino (cientificação).
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Evolução do Processo de Treino
CAUSAS DETERMINANTES DA EVOLUÇÃO DA
METODOLOGIA DO TREINO
O que deu origem à evolução da
forma de treinar?
FATORES DE NATUREZA SÓCIOCULTURAL E POLÍTICA
INDIVIDUAL
Treinador
+
Atleta
COLECTIVO
Países,
Sociedades,
Federações,
Clubes
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Evolução do Processo de Treino
Exercícios teórico-práticos de pesquisa
3 Possibilidades
Exercício teórico-prático1: Pesquisa de factos desportivos que
caracterizem cada um dos períodos referidos e que contribuam para
ilustrar o resultado do processo de treino.
Exercício teórico-prático2: Pesquisa de autores referidos e ou
métodos de treino associados aos mesmos, no sentido de
aprofundar o conhecimento.
Exercício teórico-prático3: Pesquisa de processos e métodos de
treino associados a civilizações antigas, de forma a percebermos a
importância atribuída em diferentes épocas e povos aos processo
de treino.