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Um estudo da personalidade
Ennea gramma
• Figura com nove lados.

Sistema de estudo da personalidade
• Fundado em nove comportamentos da natureza humana.

Tem em conta…
• A dinâmica do homem, a sua evolução e as diferentes facetas da sua personalidade.

Os tipos e dominantes…
• Estão em concordância com inúmeros dados verificáveis, entre os quais os da psicologia
  contemporânea.

Ideia principal:
• Todo o Homem tem um traço de carácter central, semelhante a um eixo à volta do qual gira a
  sua personalidade.
Estrela de nove raios inscrita num círculo
O eneagrama serve para compreendermos
   melhor o labirinto da nossa psique.
O eneagrama representa os diferentes componentes da
 nossa psique. Para melhor os identificar, foi dado um
        número e um nome a cada um deles.
Simbologia
                                   Funcionamento




                       Eneagrama
Vivências Pessoais                    Centros Dominantes




                                   Integração e Desintegração
      Relacionamento
Conhece-te a ti mesmo a fim de teres uma melhor qualidade
de vida.
   O círculo representa o
    conjunto da nossa psique.


   As nove bases são pontos
    de referência que
    representam as principais
    forças que nos animam.
O Dia da Mãe: nove facetas acotovelam-se em mim.
Nove testemunhas do mesmo acontecimento viveram a mesma
  situação, mas filtraram a informação de maneira diferente.
Diferentes facetas exprimem-se em mim.
Diferentes vivências de uma mesma situação.
Uma visão das coisas
Um sistema de valores
Uma parte da realidade
Todo o homem possui um traço de carácter
central, como um eixo à volta do qual gira a sua
               personalidade.


 Esta fixação corresponde ao sistema de defesa
            que a criança construiu.



Esta fixação é, a maioria das vezes, inconsciente.
         Encontra-se nos nossos hábitos.



Limita a nossa visão do mundo à nossa maneira
                de ver as coisas.


 O eneagrama representa nove pontos de vista.
   Cada um dos tipos corresponde a uma das
                   paixões.
Geralmente, utilizamos
apenas uma parte
do nosso potencial.
No eneagrama,

a posição de Paulo é dita:

tipo Sete com uma asa Seis.
…muda de comportamento
                                          em situação de stresse
                                  e toma então as características
                                                do ponto Quatro.




…muda de comportamento
em situação de segurança
e toma então as características
do ponto Sete.
1. Somos constituídos por várias facetas.


2. A mesma faceta domina muitas vezes.


3. Temos orgulho nessa faceta dominante.


4. Os nossos hábitos estão ligados à nossa escala
de valores.

5. Somos livres de ficarmos imobilizados na nossa
base ou de nos abrirmos às outras possíveis.

6. O nosso sistema de valores está fundado na
nossa percepção do mundo da infância.

7. A nossa dominante entra em dinâmica com
outras três facetas.
1. Empresas e escolas de gestão



2. Psicologia e estudo da personalidade



3. Educação e relações familiares



4. Desenvolvimento pessoal, social, profissional e espiritual
Adquirir pontos de referência quanto à personalidade
• Dar bases para compreender o seu próprio comportamento e o dos que o
  rodeiam.

Conhecer-se, identificar o seu próprio potencial
• Fazer a separação das várias facetas da sua personalidade.

Descobrir que existe uma motivação inconsciente,…
• …um eixo, um chefe de orquestra que dirige o seu comportamento.

Compreender os outros em profundidade
• Vê-los tal como eles são na realidade – do ponto de vista deles – e não como
  eles nos parecem a nós.
• Ganhar em profundidade nas suas relações humanas.

Transformar-se
• Estruturar o seu desenvolvimento pessoal.
• Desenvolver a observação de si próprio.
• Realizar-se: converter a própria paixão em virtude ou reencontrar a unidade
  nas múltiplas forças que nos animam.
Da tradição oral à divulgação escrita
 Séc. VI-V a. C.
 Passou 30 anos da sua vida a formar-
  se em técnicas de evolução do ser em
  Tebas e na Babilónia.
 Criou uma escola de desenvolvimento
  psicológico e espiritual, que tendia
  para a realização do ser e a escuta da
  vida interior.
 Objectivo: tornar-se livre, poder viver
  plenamente cada instante, em
  harmonia com o universo.
 Nove é a última etapa de realização do
  ser a que o Homem pode aceder.
   A partir de 350 d.C.
   Resumo das suas descobertas:
-   Sou responsável pelos meus sofrimentos
    porquanto criei os esquemas de crenças que
    me fazem sofrer.
-   A felicidade passa pela tomada de consciência
    daquilo que eu sou (conhecimento de si
    mesmo), a aceitação daquilo que eu sou e a
    preparação de uma mudança.
   Evagrius Ponticus (345-399) menciona nos
    seus escritos uma figura composta por um
    triângulo, um hexado e uma circunferência.
   1872-1949
   O primeiro a mencionar na Europa o diagrama, o termo eneagrama e a sua
    ligação com o comportamento.
   Utiliza o eneagrama para mostrar aos seus alunos até que ponto a fixação
    deles tomou a primazia sobre o seu livre-arbítrio.
   Filósofo e escritor
   Nasce em Alexandropol (Mar Negro)
   Viaja pela Ásia Menor de onde traz o eneagrama.
   Parece que se formou junto de três correntes principais: igreja ortodoxa,
    sufismo e tradição tibetana.
   Nasceu em 1931, na Bolívia.
   Viajou pelo Médio Oriente
   Ensina no Instituto de Psicologia Aplicada de
    Santiago do Chile
   Em 1970 organiza um estágio de onze meses
    em Arica (Chile) reunindo uma cinquentena
    de “buscadores” do mundo inteiro e onde
    transmite diferentes técnicas de evolução
    espiritual.
   Os documentos da sua escola (fundada em
    Arica em 1971) ainda não são do
    conhecimento público.
   Chileno
   Psiquiatra, terapeuta da Gestalt,
    professor, escritor e investigador
   Membro honorário docente de Harvard e
    de Berkeley.
   Actualmente, reside em Espanha.
   Recebe o eneagrama de Ichazo em 1970.
   Cria o sistema de painéis que será
    desenvolvido, mais tarde, por Helen
    Palmer.
   Bob Ochs – Faz parte do grupo de trabalho de
    Naranjo, em São Francisco, em 1971. Ensina o
    eneagrama no quadro do desenvolvimento
    espiritual, na Loyola University de Chicago.
   Três estudantes de Bob Ochs, O’Leary, Maria
    Beesing e Robert Nogosek, publicam o
    primeiro livro sobre o eneagrama dos tipos de
    personalidade, rompendo assim o costume da
    transmissão oral do eneagrama.
Gostam das coisas no seu lugar.




São cuidadosos e ordenados.


                                               Meticulosos, trabalham correctamente.
Dotados de elevado sentido moral…




Têm medo de cometer um erro.
                                               …para eles, ou se está certo ou errado.
…mesmo que a imperfeição os irrite…




Exigentes, evitam encolerizar-se…




                                     …sobretudo quando os outros infringem as regras.
Descobrem facilmente aquilo de que o outro necessita…




São motivados pela ideia de prestar um serviço.




                                                   …são calorosos e cheios de atenções…
As relações humanas contam + do que tudo.




…apreciam que se precise deles.




                                                       Gostam de reconfortar os outros…
…fazer passar as necessidades dos outros antes das suas…




…dar assistência…

                                      …e responder aos desejos dos outros.
…Ganhadores, orgulhosos dos seus sucessos…




São batedores…




                                               …com o sentido da eficácia.
São bons vendedores.




Sabem motivar os outros e levam a peito
     ver os objectivos atingidos.



                                               Gostam de poder medir os seus progressos…
A sua aparência, a imagem que dão
                                             de si são importantes…




…e cultivar as relações de negócios.


                                                                …sobretudo a do seu êxito.
São sensíveis às emoções…




São originais preocupados
 com a beleza e a estética.


                                                           …chegando a procurar a
                                                          intensidade e o dramático.
…com um lado teatral.




São hiper-sensíveis às críticas…




                                                           Acontece-lhes cobiçar aquilo
                                                             que os outros possuem
Por vezes têm a sensação de terem sido
                                 abandonados e são dados a depressões.




Sentem-se diferentes, à parte.



                                                          Têm uma fibra nostálgica e
                                                      melancólica, voltada para o passado.
São analíticos e lógicos…




São observadores, solitários
 ciosos do seu espaço vital


                               …gostam de compreender, ter a visão de conjunto
Ficar muito tempo com os outros fatiga-os.




…observar + do que participar.



                                                                  São independentes…
Privilegiam a reflexão à acção…




…e auto-suficientes.
                           …e têm dificuldade em exprimir as suas emoções.
Muitas vezes vítimas da dúvida…




        São do género prudente,
motivados pela necessidade de segurança.

                                                     …têm tendência para se preocuparem
                                                         com dissabores eventuais…
…e preferem as coisas previsíveis.




…a imaginar o pior cenário possível…



                                                                  Sobreavaliam os perigos…
Não têm confiança a priori…




…e têm tendência para pedir conselho.


                                                             …mas, uma vez confiantes,
                                                         têm um elevado sentido da lealdade.
Não suportam estar fechados.




Andam constantemente à procura do prazer.




                                            Têm dificuldade em terminar o que começaram.
…têm tendência para se entusiasmarem
                                     com o que é novo.




Entusiastas e optimistas…




                                                  Gostam de ter montes de projectos…
…têm tendência para subestimar o perigo.




                                                         Mesmo nas situações difíceis,
…de estar continuamente em movimento…               a tendência é ter pensamentos positivos.
Sabem o que querem e são
                                 Directos nos seus propósitos.




São fortes e confiam nos seus meios.




                                                           Gostam de controlar as situações…
Combativos, apreciam
                             uma oposição constante.




…e tomar decisões rápidas.

                                            Respeitam a força…
…são por vezes excessivos…




…impõem as suas próprias regras…


                                                         …e vêem-se como justiceiros,
                                                            protectores dos fracos.
Têm hábitos…




Têm uma presença apaziguante.


                                               …e gostam de ouvir.
Mediadores, tentam evitar os
                     conflitos ou a confrontação.




Procuram harmonia.
                           Indecisos, têm dificuldade em escolher…
Detestam que os pressionem…




…e em formar uma opinião.                      …e preferem viver ao seu ritmo.
Cólera


Serenidade
   Quando se irritam face à
                                                      imperfeição ou se deixam
                                                      invadir pela cólera interior…
                                                      perdem o equilíbrio.
                                                     Extremamente críticos e
                                                      exigentes tanto para consigo
                                                      mesmos como para com os
                                                      outros.

Explodir não se faz, não é correcto, fico            Não compreendo aqueles
com a raiva a mim mesmo quando isso                   que não se dão ao trabalho
acontece.                                             de se aperfeiçoarem.
Combatem os seus desejos: o ansioso tem direito
a cidadania e a criança brincalhona é negada.
 Aceitam as coisas como elas são.
 Continuo a aperceber-me da
  imperfeição, mas aquilo que me
  teria encolerizado outrora é agora
  fonte de criatividade.
 A justiça continua a ser o seu
  principal valor, mas a um nível
  diferente.

       Pode-se mudar de nível…
        Aceitando as coisas que não
         podem ser mudadas
        Ocupando-se em mudar as que o                                  Consiste em…
         podem ser
                                                    Ultrapassar os seus critérios de perfeição
        Tornando-se capaz de discernir a
         diferença entre as duas.
                                            Aceitar que o mundo e ele próprio são imperfeitos
                                                              Dominar o medo de fazer mal
Perfeccionismo
 • É exageradamente atenta aos pormenores, aos processos, à arrumação e à
   organização, frequentemente em prejuízo do resultado final.
Obstinação
 • Teimosa, insiste obstinadamente para que as coisas sejam feitas à sua
   maneira e segundo as suas regras.
Frieza racional
 • Tem dificuldade em expressar emoções calorosas: muitas vezes formal, fria
   e constrangedora.
Dúvida
 • Tem dificuldade em tomar decisões por medo de errar, hesita e raciocina
   exageradamente.
Rigor moral
 • Extremamente consciencioso e escrupuloso.
1.   Integridade
2.   Melhoria
3.   Esforço
4.   Idealismo
5.   Diligência
6.   Aplicação
7.   Valores
8.   Autodomínio
9.   Responsabilidade
   Rigor, sentido de esforço, força de não descansar à
    sombra dos outros.
   Sentido do dever: saber encontrar a vontade de
    seguir o caminho que se sabe ser o bom.
   Avaliação objectiva, integridade, que terá sempre a
    primazia sobre a noção do lucro ou do prestígio.
   Desejo de agir por um mundo melhor, esforçando-
    se por ser o primeiro a dar o exemplo.
   Lado metódico, honesto e digno de confiança: É
    justo perder o tempo que for preciso para fazer
    bem aquilo que eu faço.
   Fazer descobrir e aceitar a sua sombra de
    criança mal comportada.
   Fazer compreender que se pode gostar deles
    mesmo que eles se considerem imperfeitos.
   Fazer notar aquilo que é conseguido ou
    positivo.
   Ajudar a trabalhar a flexibilidade, o sorriso e o
    prazer.
   Levar a considerar a perfeição como algo que
    evolui e não como uma finalidade.
Orgulho

Orgulho

Humildade
Humildade
   Considerar-se como alguém
                                              que não tem necessidade de
                                              receber.
                                             Prestar serviço é afastar-se da
                                              angústia que se esconde por
                                              detrás do desejo de agradar.


                                             Acho normal que se lembrem
                                              dos meus anos, ficaria triste
Catita, alguém precisa de mim!                se os esquecessem.
E eu vou saber ajudá-lo.
Quando querem ser úteis a todo o custo,
tornam-se manipuladores.
   Continuam a aperceber-se
    daquilo que os outros precisam,
    mas torna-se-lhes possível não
    se precipitarem e ficarem
    humildemente no seu lugar se o
    outro não pedir.
   O calor humano continua a ser o
    valor principal mas a um nível
    diferente.

Prestam serviço…
Esquecendo que o fazem antes de mais por si
próprios.
Podem admitir, sem se sentirem mal-amados, que
ninguém precisa deles.
Procura chamar a atenção dos outros, aguenta com
dificuldade as situações em que não é objecto da atenção
geral. Procura de modo intenso o afecto do seu meio.

Dramatiza a expressão das suas emoções que
frequentemente mudam rapidamente.


O seu discurso caracteriza-se por um estilo emocional pois
evoca impressões, há falta de precisão e de pormenor.


Tem tendência a idealizar ou pelo contrário a desvalorizar
de modo exagerado as pessoas do seu meio.
1.   Generosidade
2.   Utilidade
3.   Sensibilidade
4.   Apoio
5.   Gratidão
6.   Romantismo
7.   Energia
8.   Efusivo
9.   Expressividade
   Dádiva – Dá, dá, dá e ainda restará
    alguma coisa.
   Intuição – À força de andarem a escutar
    os outros, adquirem uma capacidade de
    adivinhar intuitivamente o que eles
    desejam.
   Altruísmo – Dão-se desinteressadamente,
    têm o sentido do que é útil para os outros.
   Podem ser um raio de calor humano –
    Ousam mostrar que os outros têm valor
    aos seus olhos.
   Reconhecê-los nas situações em que eles
    não dão.
   Encorajá-los a falar em seu próprio nome,
    a exprimir as suas próprias vontades.
   Evitar as armadilhas com que tentam
    seduzir representando um papel.
   Não os criticar abertamente, mas aos
    poucos e com cuidado.
Mentira


Autenticidade
   Quando necessitam de vencer a
                                                       qualquer preço… quando se
                                                       deixam submergir pela
                                                       importância do parecer… perdem
                                                       o equilíbrio.
                                                      Passam a ver o mundo
                                                       unicamente com os seus critérios
                                                       de sucesso… arranjam a verdade
                                                       para darem a melhor imagem
                                                       possível.
Sempre tive a certeza de que todos os                 Posso torna-me viciado no
outros eram tão ambiciosos quanto eu,                  trabalho, só pensar nele. As
mas não eram tão bons.                                 férias deixam de existir e não
                                                       consigo descomprimir.
A mentira consiste em julgarem que as coisas não
serão feitas se não forem feitas por si.
   Estado interior em que não é
    preciso procurar um papel para
    se identificar…
   Eu sou aquilo que sou e é assim
    que deve ser.
   A vida pode ser feliz por si
    mesma sem necessidade de a
    produzir, de a fabricar.


Consiste em… esperança
Acreditar que, para além dos meus esforços, a
vida se ocupa daquilo que deve acontecer.
Aceitar que as coisas se façam através de mim
mais do que por mim.
Luta contra o tempo
• Impaciente, preocupado em ir mais depressa, num
  tempo limitado comprime o máximo de coisas a fazer,
  preocupado com a precisão, intolerante com a lentidão
  dos outros.
Competitividade
• Tendência em querer vencer, até nas situações mais
  anódinas da vida corrente, numa conversa ou nos
  desportos e lazer.
Envolvimento nas coisas
• Trabalha muito, leva as actividades a peito e transforma
  os seus lazeres em tarefas com objectivos a atingir.
1.   Atracção
2.   Entusiasmo
3.   Liderança
4.   Autoconfiança
5.   Prático
6.   Competência
7.   Eficiência
8.   Motivação
9.   Postura
   A sua confiança é comunicativa.
   Dá-nos a impressão de que vamos
    forçosamente poder chegar lá.
   Têm o sentido da venda: valorizar os
    melhores aspectos de um projecto, saber
    quais vão ser as diferentes etapas a
    seguir, como adaptar-se.
   Têm muita energia.
   Encontram sempre uma solução.
   Sabem convencer e motivar.
   Ajudá-los a abrandar, a acolher e a
    apreciar os seus sentimentos.
   Fazer-lhes ter tempo de cheirar as flores,
    de vos escutar.
   Dizer-lhes que gostam deles tal como eles
    são.
   Fazer-lhes compreender o que conta
    realmente para si.
Cobiça


Equanimidade
   Quando se deixam dominar
                                                       pelo sentimento de
                                                       abandono… quando se deixam
                                                       invadir pela cobiça… perdem o
                                                       equilíbrio. Passam a ver o
                                                       mundo apenas com os seus
                                                       critérios emocionais.

                                                      Ao cobiçar os outros, não
                                                       procuram parecer-se com eles,
Sensação permanente de que falta                       mas sim confirmar os aspectos
alguma coisa e que é necessário                        único e autêntico da sua
preencher esse vazio.                                  natureza.
Correm atrás da plenitude como se corre atrás de      Houve sempre uma espécie de
uma quimera.                                           imagem idealizada.
   Descobrem que já possuem
    tudo o que precisam e que
    estão muito bem como estão.

   Sabem guardar o seu
    equilíbrio sem ter de dar
    provas do seu valor na busca
    da intensidade.


Consiste em…
Uniformidade de humor. Sentir-se em harmonia
consigo próprio, sejam quais forem as
circunstâncias.
1.    Sensibilidade
2.    Criatividade
3.    Sentimentos
4.    Compaixão
5.    Intensidade
6.    Paixão
7.    Idealismo
8.    Profundidade
9.    Autenticidade
10.   Introspecção
   Admiradores fervorosos da beleza.
   Trazem-nos a dimensão simbólica das coisas –
    formas, cores, movimento.
   Ajudam-nos a viver as nossas emoções no
    presente, sem as evitar. São um modelo a seguir
    na expressão dos estados da alma.
   Dão tanto valor à estética como à natureza trágica
    da existência. Transformam o sofrimento da
    existência em algo que faz sentido.
   Na amizade são admiráveis pela sua empatia em
    compreender os dilemas e os sofrimentos de um
    familiar.
   Não entrar no seu jogo: ser um
    ponto de referência estável.
   Valorizar o que é acessível aqui e
    agora.
   Ajudá-los a utilizar a sua enorme
    energia criadora para se
    equilibrar: canto, dança e outras
    expressões artísticas.
Avareza


Desprendimento
   Quando estão com medo de
                                                    serem invadidos…perdem o
                                                    equilíbrio.

                                                   Preocupação emocional pela
                                                    qual consideram que têm
                                                    falta de meios para garantir a
                                                    sua sobrevivência… sobretudo
                                                    o saber que os nutre
Quando entro na minha espiral de querer             interiormente e os ajuda a se
conhecer tudo, posso tornar-me frio,                sentirem pronto para os
distante, intelectualmente arrogante.               combates com o mundo
Tornam-se avarentos de tudo: tempo, presença,       exterior.
espaço vital…
   Continuam a ter necessidade de espaço
    vital, mas aceitam viver no mundo.

   Quando consegui dominar o meu medo
    de falta, aproximei-me a pouco e pouco
    dos outros. Para minha surpresa,
    descobri que alguns contactos, longe de
    me privarem da minha energia, me
    traziam alguma coisa.



Gosto de conceber um projecto...
Mas quando está pronto, prefiro passar a mão a
outros, que o vão realizar.
Apresenta-se frequentemente impassível, desligada,
sendo difícil de adivinhar o que pensa.

Parece indiferente aos cumprimentos ou às críticas
dos outros.

Escolhe sobretudo actividades solitárias.

Tem poucos amigos chegados e são frequentemente
do círculo familiar. Não se liga facilmente.

Não procura espontaneamente a companhia dos
outros.
1.   Conhecimentos
2.   Informação
3.   Reflexão
4.   Calma
5.   Respeito
6.   Confidencialidade
7.   Fiabilidade
8.   Simplicidade
   Trazem-nos o equilíbrio entre o
    exterior (viver no mundo) e o
    interior (manter a calma e a
    lucidez).
   Mostram-nos o interesse em
    distanciar-se, desprender-se das
    emoções face aos
    acontecimentos.
   Põem em destaque qualidades
    esquecidas, como a discrição, a
    linguagem não verbal, o pudor,
    a objectividade.
   Juntamente com a sua
    capacidade de conceptualizar,
    desenvolveram o sentido
    espacial.
Como Encorajar


   Fazer-lhes descobrir a vida e os seus
    prazeres.
   Ajudá-los a falar deles próprios.
   Não os saturar com as vossas
    sensações.
   Respeitar a sua autonomia e os
    seus jardins secretos.
   Ser claro na palavra, sobretudo
    quando lhes perguntar alguma
    coisa.
   Quando estão na dúvida…
                                          ficam paralisados ou hiper-
                                          agressivos; a sua
                                          desconfiança natural e a sua
                                          necessidade de clareza
                                          tornam-se excessivas.

                                         Hipervigilantes, estão sempre
                                          à espreita de possíveis
                                          perigos.
Quando procuro saber se o mundo é
digno de confiança, uma informação
negativa pode anular anos de sinais
positivos.
Quando a Paixão é Controlada…

        A dúvida continua presente
         mas são capazes de
         transformá-la em coragem.

        Entram em contacto com o
         seu corpo… e não estão só
         centrados na cabeça.




Consiste em…
Ter confiança suficiente na sua intuição para
confiar nela…
Preocupações…
• Demasiado frequentes ou intensas em relação aos
  riscos da vida quotidiana para si ou para os seus
  próximos.

Tensão…
• Física muitas vezes excessiva.

Atenção permanente aos riscos
• Vigia tudo aquilo que poderá correr mal a fim de
  controlar situações inclusive de baixo risco
  (acontecimento pouco provável ou pouco grave).
1.    Fiabilidade
2.    Lealdade
3.    Consideração
4.    Inquirição
5.    Simpatia
6.    Perseverança
7.    Responsabilidade
8.    Protecção
9.    Intuição
10.   Engenho
Qualidades Essenciais


   Dão-nos o exemplo da procura da
    verdade para além das aparências.
   Nas suas relações com os outros,
    sabem instaurar e manter uma relação
    clara e franca.
   Depois de terem atravessado o deserto
    da dúvida, tornam-se campeões da
    confiança.
   Trazem-nos certezas para além dos
    medos e das provas.
Como Encorajar…


   Passar tempo a escutá-los.
   Ser atencioso e calmo: é preciso tranquilizá-
    los, dar-lhes confiança.
   Chamar a atenção deles para o que está
    bem no momento.
   Tomar nota dos seus sucesso.
   Fornecer alternativas optimistas aos seus
    temores, mostrar a vossa fé no futuro.
   Ser franco e claro na vossa relação com
    eles.
Gula


Sobriedade
Sob a Influência da Paixão…

                                                      Quando estão com medo de
                                                       ficar fechados… e entram na
                                                       sua espiral de querer tudo e
                                                       imediatamente, o seu espírito
                                                       dispersa-se e deixam de tirar
                                                       proveito do momento
                                                       presente, tornando-se eternos
                                                       insatisfeitos.

                                                      Não estou verdadeiramente
A gula é o hábito emocional que
                                                       presente a maior parte do
estrangula o medo concentrando-se no
                                                       tempo; estou no futuro e isso
agradável. Nada lhes basta, querem sempre              é muito agradável.
mais… têm dificuldade em parar de comer, de rir,
de encadear prazeres.
Quando a Paixão é Controlada…


      Continuam a ter necessidade
       de prazer e de diversidade,
       mas podem canalizar a sua
       energia.

      A aceitação da dimensão por
       vezes dolorosa da vida
       permite-lhes viver a alegria a
       um nível mais profundo.


Consiste num estado em que as emoções
estão centradas e dominadas.
Descobrem que o verdadeiro prazer passa por
compromissos e envolvimentos a longo prazo.
1.    Alegria
2.    Engenho
3.    Diversão
4.    Energia
5.    Optimismo
6.    Vida
7.    Visão
8.    Entusiasmo
9.    Amabilidade
10.   Imaginação
Qualidades Essenciais


   A sua personalidade ligeira, sorridente,
    cheia de sol, optimista, espontânea e
    inventiva é particularmente apreciada
    pela centelha da alegria de viver
    comunicativa.
   Quando as coisas não correm bem, eles
    encontrarão mesmo assim o meio de
    vos levantar o moral.
Como Encorajar…


   Desdramatizar o medo do envolvimento.
   Estar ao seu lado quando chega a
    tentação de baixar os braços.
   Fazer-lhes descobrir que o ano tem
    várias estações e não apenas Primavera.
   Fazer-lhes apreciar os valores que são
    diferentes dos seus: rigor, constância,
    perseverança.
Desregramento


Inocência
Sob a Influência da Paixão…


                                                      Quando estão com medo de
                                                       parecerem fracos… tornam-se
                                                       desregrados em tudo, como
                                                       se tivessem de provar que
                                                       existem: excesso a comer,
                                                       beber, falar alto… tendem a
                                                       abusar da sua força.

                                                      Tenho sempre vontade de
Necessidade visceral de agarrar                        muito. Não compreendo as
plenamente a própria vida – como um                    pessoas que têm medo do
enorme apetite de viver.                               excesso. Para mim é fácil
Em tudo, têm vontade de se esforçar e de mostrar       fazer 0 ou 200 à hora.
a sua força.
Quando a Paixão é Controlada…


   Usam a sua força de modo
    diferente do poder absoluto.

   Deixam-se tocar pela ternura
    e tornam-se capazes de
    moderação.




Consiste em…
Estado em que o mundo é considerado seguro e
no qual se pode afrouxar os mecanismo de defesa.
É possível viver sem ter de julgar constantemente o
que é ou não justo…
1.    Valor
2.    Perseverança
3.    Justiça
4.    Decisão
5.    Protecção
6.    Segurança
7.    Intensidade
8.    Simpatia
9.    Magnanimidade
10.   Motivação
Qualidades Essenciais


   Mostram-nos a capacidade de decidir,
    de resolver. Possuem o instinto da boa
    decisão.
   Conhecem o seu ponto de vista e estão
    prontos a lutar para o defender.
   Defendem e protegem a sua tribo,
    amigos, família.
   Tudo farão para reparar as injustiças,
    seja qual for a lei em vigor.
Como Encorajar


   Apreciá-los nas alturas em que são eles
    próprios, em que se abrem à sua
    sensibilidade.
   Fazer-lhes notar certos excessos, a
    intensidade das suas impulsões.
   Mostrar-lhes as outras possibilidades
    sem ser a passagem à força.
   Fazer-lhes tomar consciência de que o
    seu impacto nos outros pode ser
    intimidante.
   Dizer as coisas, não esconder nada: é
    preciso dizer o que deve ser dito.
Preguiça


Acção Correcta
Sob a Influência da Paixão…


                                             Quando estão com medo do
                                              conflito… tornam-se indolentes,
                                              dispersam-se em tudo e em
                                              nada, para esquecer que não
                                              estão de acordo com o
                                              principal, mas que preferem
                                              calar-se, bloqueado pelo medo
                                              do conflito.
                                             Apesar de tudo, a cólera
                                              rebenta… demasiado forte e no
                                              momento errado: Não tenho a
Esquecer-se, renunciar a existir por si
                                              certeza de ter razão, mas estou
mesmo. Ficar afastado das próprias
                                              encolerizado e sei que tu não
emoções, sobretudo daquela impulsão
                                              és alheio a isso.
física que é a cólera.
Quando a Paixão é Controlada…

   Continuam a privilegiar os
    outros, mas conseguem
    exprimir a sua opinião.
   Em vez de procurarem o
    motivo da sua acção no
    exterior, compreendem que
    se encontra no seu interior…
    agir por si mesmos.




Consiste em…
Não se negar ou esquecer-se de si próprio para
fazer ou dizer o que é preciso…
Necessidade de ser tranquilizada e apoiada pelos outros
•   Tem reticência a tomar decisões sem esforço;
•   Deixa muitas vezes os outros tomar as decisões importantes para ela;
•   Tem dificuldade em iniciar projectos, antes segue o movimento geral;
•   Não gosta de ficar ou de fazer coisas sozinha.

Medo da perda do vínculo
• Diz sempre que sim para não desagradar;
• Muito sensível e ansiosa se for criticada ou se alguém a censurar;
• Aceita as tarefas pouco gratificantes para se tornar agradável aos
  outros;
• Muito perturbada pelas rupturas.
• Atenção
• Compenetração
• Apoio
• Responsabilidade
• Perseverança
• Adaptação
• Aceitação
• Receptividade
• Solicitude
Qualidades Essenciais


   A aliança de paz e obstinação faz dos 9
    pessoas fáceis de conviver.
   A sua qualidade de escuta e a sua
    temperança são sem igual.
   Ensinam-nos a relativizar as coisas e o
    tempo, a viver em harmonia connosco,
    com o nosso meio envolvente e com a
    natureza.
Como Encorajar


   Ajudá-los a ocupar-se de si próprios, a
    limitar as suas vontades, a saber o que
    querem.
   Fazer-lhes tomar consciência do seu
    próprio ponto de vista.
   Ajudá-los a correr riscos.
   Fazê-los estabelecer uma ordem de
    prioridades e ajudá-los a segui-la.
   Reconhecer a sua forma de inteligência
    tranquila.
   É uma cor discreta
   A personalidade do UM é como o diamante que reflecte a luz
   A sua presença é clara e definida
   Ao mesmo tempo brilhante e clara
   Promove a reflexão e a imaginação
   A natureza veste com esta cor os seus gigantes: as baleias e os elefantes
   Vem associada com a inteligência, a substância (a matéria cinzenta) do
    cérebro e com os cabelos grisalhos do sábio
   É a cor das nuvens e dos metais que se usam para fabricar as armas, os
    aviões, os barcos
   Atributos negativos: é a cor da… Decadência, Neutralidade, Frieza
   É a cor do coração, do calor, do sentimento e da intensidade
   Na obscuridade parece azul, e é muito difícil de ver. Do mesmo modo, os DOIS redimidos
    podem repelir pela sua intensidade
   Através da sua cura e da sua conversão, podem amar calorosamente sem prender
    ninguém. Respeitam a liberdade dos outros
   Estão abertos ao amor que lhes queiram dar e a responder-lhe calorosamente e com
    gratidão
   É a cor mais quente de todas. Chama a atenção e tem um grande impacto emotivo
   O seu carácter dinâmico e chamativo tornam-na a cor apropriada para os sinais de Stop
   Associa-se com o sangue e o coração, com a carne e com os sentimentos
   As emoções que evoca são as que fazem que o sangue suba à cabeça: paixão, raiva, alegria
   A sua relação com a vida fez dela uma cor cheia de significado em todas as culturas
   Atributos negativos: Relaciona-se com a impulsividade, ira, derramamento de sangue
   É a cor típica da primavera, representada pelas primeiras flores a aparecer
   É a cor mais visível
   A facilidade para ser notada fez dela uma das cores preferidas para a publicidade
   É a cor da luz e da alegria
   Representa a inteligência e o sol que transmite a vida
   É uma cor que não pode passar despercebida
   É vista inclusivamente na névoa e na obscuridade
   Não é uma cor bonita, mas é muito funcional
   Como o amarelo berrante, os TRÊS mantêm-se em destaque como pessoas, uma vez sanados e
    redimidos da sua compulsão.
   Atributos negativos: Por vezes é identificado com a maldade e a traição (na Idade Média, Judas o traidor, era
    sempre pintado de amarelo; os nazis obrigaram os judeus a usar uma braçadeira amarela). É sinónimo de
    doença e de superficialidade
   Esta cor situa-se no campo da púrpura, mas não é exactamente
    identificável
   Subtil e não totalmente manifesta, exprime o especial
   Resulta da mistura do vermelho com o azul. O vermelho é o componente
    masculino e físico. O azul reflecte o feminino e o espiritual
   Em psicologia, costuma relacionar-se a "cor de amora" com a
    profundidade dos sentimentos e com a sensualidade
   É também a cor da magia, do mistério e do irreal
   Os QUATRO gostam de cores discretas, mas sempre dum gosto
    requintado
   Atributos negativos: A cor de amora ( e a púrpura sobretudo) é a cor da
    pompa e da orgia, simbolizando também a depressão
   É um azul profundo e intenso
   Costumava chamar-se ao cobalto o demónio das minas; encontrava-se na
    profundidade da terra e, como se desconhecia o seu valor, parecia
    demasiado difícil extrai-lo
   O azul é a mais serena das cores: fresca, pacificadora e profunda
   Está presente na imensidade dos céus e na profundidade dos mares
   Nos seus tons mais escuros, simboliza a passividade, a calma
    contemplativa e a imobilidade
   É o símbolo da realeza (sangue azul)
   Evoca a nobreza de um produto (a cinta azul como distintivo de
    qualidade)
   Atributos negativos: Pode simbolizar frieza, alheamento, introversão,
    tristeza ou amor melancólico
   Como o bege, os SEIS adaptam-se a tudo
   Embora não sejam ofensivos, também não se confundem com a estrutura
   É uma cor que resulta da mistura do vermelho com o verde
   Representa a sobriedade e a delicadeza das cores neutras
   É uma cor estável e séria, nada brilhante, que se mistura bem com todas
    as outras cores
   É agradável e amistosa revelando apego à terra e solidez
   No contexto religioso representa humildade e sacrifício
   Atributos negativos: Por vezes é vista como uma cor melancólica, com falta
    de vida e pouco interessante
   É a cor da vitalidade, da vida, embora seja a cor mais relaxante para a
    vista
   Resulta da mistura do amarelo (eufórico e fulgurante) com o azul
    (profundo e tranquilo)
   Simboliza o crescimento e a regeneração, a frescura e a fecundidade
   É relacionada com a natureza e evoca a paz do campo
   É também símbolo de esperança e de juventude, de saúde e de bem-
    estar
   Associa-se com a segurança económica – Na maioria dos países há notas
    de banco de cor verde
   São os extremos da gama das cores
   Os OITO também são pessoas do tudo ou nada. São as cores sem cor.
   O preto:
     É a negação da cor. Representa a obscuridade absoluta. Do ponto de vista perceptivo, sugere
        solidez
     No século XVI era a cor da roupa da burguesia calvinista.
     Hoje exprime a necessidade de protesto da juventude radical
     É símbolo de força, de elegância, de autoridade
   O branco:
     É a totalidade das cores. Representa a absoluta luminosidade
     Do ponto de vista perceptivo, sugere leveza.
     É símbolo de pureza, de espiritualidade, de transcendência
   Em conjunto: Representam o alfa e o ómega, o bem e o mal, o nascimento e a morte. Reflectem
    perfeitamente a personalidade dos OITO, que privilegiam a clareza e recusam o compromisso
   Atributos negativos: O medo à cor negra é instintivo pois recorda a morte e o luto. O branco tem uma
    conotação abstracta e evoca a frialdade e a monotonia. Quase todos as palavras acompanhadas da
    palavra negro têm um sentido negativo: lista negra, mercado negro, situação negra, nódoa negra.
   É uma cor tranquila, quente, sagrada, mas também intensa e relaxante
   Fala-se dela como a cor dos deuses, dos reis e dos santos
   O ouro é o metal precioso que se encontra nas profundidades da terra e cuja
    extracção é difícil
   A idade de ouro e a cidade de ouro são imagens arquetípicas de paz, felicidade,
    harmonia e realização
   Os monges budistas usam trajes de cor amarelo-açafrão, símbolo relaxante da paz
    e da iluminação
   Os NOVE podem surpreender-se de serem comparados ao ouro pois pensam que
    não são grande coisa; ao descobrirem, através do amor, que têm muitos talentos e
    que são dignos de amor, podem ver-se a si mesmos como um dom precioso para o
    mundo
   Atributos negativos: O dourado representa a imutabilidade, o poder e a riqueza que podem
    rebaixar outros valores humanos
Agressivo  Persistente. Organizada
Sedento de afecto  Caça
Aparência  Atraente. Forte
Orelhas baixas. Terno  Livre. Gracioso. Criativo
Esconde-se. Usa estratégias  Silencioso. Observador
Apreensivo  Atenta. Vigilante
Ruidoso  Colorida. Graciosa
Vingativo  Controla o seu espaço. Usa bem o poder
Pesado. Caminha em qualquer terreno  Comunicativo. Portador de paz
   Ordem
   Precisão
   Limpeza
 Afectuosidade
 Espírito maternal e
  acolhedor
 Disponibilidade
   Eficácia
   Pragmatismo
   Energia
   Abertura ao futuro
 Sentimento de ser
  única
 Refinamento
 Elitismo
   Educação
   Reserva
   Conservadorismo
   Obediência
   Lealdade
   Trabalho
   Disciplina
   Imaginação
   Alegria
   Festa
   Variação
   Resolução
   Prática
   Independência
   Tranquilidade
   Lentidão
   Tolerância
   Mikhail Gorbachev
   Martinho Lutero
   Martin Luther King
   Isabel II de Inglaterra
   Margaret Thatcher
   Jacques Costeau
   Alain Prost
   Paulo de Tarso
   Santo Inácio de Loyola
   Madre Teresa de Calcutá
   Simone Weil
   Lady Di
   Henri Dunant
   Romy Schneider
   Madonna
   John F. Kennedy
   Ronald Reagan
   Jimmy Connors
   Jean-Paul Belmondo
   Alain Delon
   Anne Sinclair
   Sharon Stone
   Emmanuel Chain
   Van Gogh
   Marilyn Monroe
   Marguerite Duras
   Rudolf Nureyev
   Edith Piaf
   Jacques Brel
   Frédéric Miterrand
   Poetas nostálgicos:
       Keats
       Shelley
       Edgar Poe
       Baudelaire
       Lamartine
   Albert Einstein
   Plotino
   Tomás de Aquino
   René Descartes
   Baruch Espinosa
   Ludwing Feuerbach
   Martin Heidegger
   Krishnamurti
   Greta Garbo
   Valéry Giscard d’Estaing
   Patrick Poivre d’Arvor
   Woody Allen
   Joana d’Arc
   Miguel Ângelo
   Bourvil
   Fabrice Lucchini
   John Mac Enroe
   Paul Newman
   Robert Redford
   São Pedro
   Wolfgang Amadeus Mozart
   Peter Pan
   Arsène Lupin
   Henrique IV
   Jacques Prévert
   Blaise Cendrars
   Henri Vincenot
   Bernard Pivot
   Yannick Noah
   Luís XIV
   Raelais
   Ludwing van Beethoven
   Honoré de Balzac
   G.I. Gurdjieff
   Charles de Gaulle
   Golda Meir
   Helmut Kohl
   Annie Girardot
   Lino Ventura
   Jean Gabin
   John Wayne
   Carl Jung
   João XXIII
   Grace Kelly
   Juliette Binoche
   Philippe Noiret
   Jacques Chancel
   Michel Drucker
   Pete Sampras
   Marie-José Pérec
   Papel de Peter Falk no
    Inspector Columbo
Pontos
Atitudes
Caminhos
   Aprendeu a soltar-se, a ser alegre, a festejar e a não fazer tanto caso
    das coisas

   Continua a trabalhar muito, mas encontrou a felicidade e a paz
    interior

   É capaz de aceitar que está a caminho e que ainda não atingiu o
    objectivo




      Ponto de Desintegração:    4            Ponto de Integração:   7
   Abandona a ideia de salvar a todos
   A sua auto-imagem (Eu sou o amor em pessoa!) pode ser relativizada
   Aceita a solidão, descobre as suas próprias necessidades e desenvolve
    o seu lado criativo
   É capaz de ser agradecido e de se alegrar pela vida que tem
   O seu amor já não é pegajoso e interesseiro, mas permite a autonomia
    do ser amado
   Quando faz o bem, visa sobretudo à pessoa a quem ajuda, e não
    tanto ao reconhecimento




      Ponto de Desintegração:   8           Ponto de Integração:   4
   Conseguiu resolver a questão da fidelidade, dependência e confiança
   A sua fidelidade leva-o a ter uma camaradagem incondicional
   Os papéis e máscaras foram postos a nu e perderam a sua eficácia
   A união é a única possibilidade de superar a fixação em papéis e
    crescer interiormente. Aí, ele mostra o seu lado interior,
    subdesenvolvido e necessitado
   Desenvolve a sua consciência reconhecendo valores que estão acima
    dele
   Reconhece os seus próprios limites e os limites daquilo que pode
    esperar dos outros, de si mesmo e da vida




      Ponto de Desintegração:   9          Ponto de Integração:   6
   Assume o mundo dos valores, da confiança e da consciência do Tipo 1,
    facto que é um equilíbrio

   Os valores passam a ser mais importantes do que os sentimentos, o
    trabalho mais do que a genialidade, a razão mais do que a inspiração

   A sobriedade do Tipo 1 ajuda-o a tomar distância de si mesmo e a
    adquirir a capacidade de examinar criticamente as suas próprias
    fantasias

   Precisa do trabalho e do perfeccionismo do 1 para transformar as suas
    intuições geniais em realidade




      Ponto de Desintegração:   2           Ponto de Integração:   1
   Está disposto a converter o seu conhecimento, por mais imperfeito e
    provisório que pareça, em prática, o que é manifestação de autêntica
    ousadia
   Acredita que nem sempre precisa de receber, mas que tem algo original
    e irrenunciável a dar, que pode enriquecer ou mudar o mundo
   O desafio de agir consiste em trocar os conhecimentos provisórios e
    confiar em que, a partir da experiência, novos conhecimentos, que não
    nascem numa secretária, podem ser adquiridos
   O passo para a acção significa entrar em contacto com o corpo e com a
    realidade



      Ponto de Desintegração:   7          Ponto de Integração:   8
   Assume a calma e a serenidade do Tipo 9, que são os melhores
    remédios para o seu medo

   Alcança segurança e é também capaz de confiar nos outros

   Assumindo o lado redimido do 9, torna-se receptivo, pacífico,
    consequente, puro, amável e forte




      Ponto de Desintegração:   3           Ponto de Integração:    9
   Viaja para o seu interior, renunciando às falsas consolações do mundo
    exterior

   Indo ao 5, pára de reprimir o sofrimento e confia que a sua alegria e
    gratidão pela vida são fortes o suficiente para suportar um confronto
    profundo com a vida toda

   Torna-se mais recolhido e sóbrio

   Já não explora o mundo, mas aprende a ter responsabilidade pela sua
    transformação




      Ponto de Desintegração:   1           Ponto de Integração:   5
   Desactiva o instinto de poder e incentiva o seu lado macio, que deseja
    ajudar, nutrir e proteger
   Já não quer apenas dominar, mas também ajudar
   Abandona o seu isolamento voluntário, tornando-se mais sociável,
    terno e vulnerável
   Coloca os seus dons de liderança ao serviço da justiça e do amor
   Ser fraco, vulnerável e meigo é o maior feito heróico que o 8 pode
    realizar




      Ponto de Desintegração:   5           Ponto de Integração:   2
   Aprende a agir com objectividade
   Deixa de se vender a baixo preço e começa a descobrir e usar os seus
    dons
   Torna-se autónomo e consciente, e não se define a partir das
    expectativas e impulsos dos outros
   Toma iniciativas e constata, admirado, que os outros se sentem
    enriquecidos com isso
   Transparece grande calma e serenidade




      Ponto de Desintegração:   6           Ponto de Integração:   3
Não Redimida
Normal
Redimida
Daniels & Price (2002). Eneagrama esencial. Barcelona: Urano (pp. 89-96).
         Três…


                 •   Leis do comportamento
                 •   Centros de inteligência
                 •   Forças vitais
                 •   Comportamentos de sobrevivência
                 •   Graus de conhecimento e aprendizagem
Auto-observação
Atenção




                                                                         Prática constante
          • Onde quer que                       •Dirigir a atenção e a                       • Se é verdade
            vá a atenção, a                     energia exige auto-                            que a auto-
            energia segue-                      observação. A                                  observação
                                                habilidade de
            a, aumentando                                                                      torna-se mais
                                                observar-se a si
            e diminuindo                        mesmo é essencial                              fácil à medida
            conforme as                         para poder mudar o                             que se pratica,
            exigências da                       foco de atenção e a                            uma pessoa
            situação.                           energia como se                                nunca se
                                                deve e,                                        habitua a ela;
                                                consequentemente,                              requer prática
                                                o comportamento.                               constante.
Corpo
     Sensações cinestésicas e físicas
            Instinto visceral




    Cabeça                  Coração
Faculdades mentais    Inteligência emocional
 Sintoniza com o estado anímico e os
  sentimentos dos outros, a fim de sentir-
  se ligada a eles.
 Depende muito da aprovação e
  reconhecimento para sustentar a sua
  auto-estima e a sensação de ser amada.
 Para se assegurar de receber essa
  aprovação e esse reconhecimento, cria
  uma imagem de si que fará com que os
  outros a aceitem e considerem especial.
 NB: Todos os tipos dependem da
  inteligência emocional para
  desenvolverem as qualidades superiores
  do centro do coração: empatia,
  compreensão, compaixão e amabilidade.
 Filtra o mundo através das faculdades
  mentais.
 Os objectivos desta estratégia são
  reduzir ao mínimo a ansiedade,
  controlar as situações potencialmente
  dolorosas e conseguir a sensação de
  certeza mediante os processos
  mentais de analisar, imaginar e
  planificar.
 NB: todos os tipos dependem da
  inteligência mental para desenvolver
  as qualidades superiores do centro da
  cabeça, como a sabedoria, o
  conhecimento, a intuição e a reflexão.
   Aproveita a sua posição e poder
    pessoal para fazer acontecer o que
    acha que deve acontecer.
   Inventa estratégias que lhe asseguram
    um lugar no mundo e reduzem ao
    mínimo o desconforto e o desagrado.
   NB: todo os tipos dependem da
    inteligência do corpo para estarem
    ligados com a energia necessária para
    a acção, para discernir quanto poder
    devem usar nas diferentes situações e
    satisfazer a necessidade de estarem
    ligados aos outros.
Activa




               Força

Conciliadora             Receptiva
Força activa                        Força receptiva                      Força conciliadora
Dá energia para a acção e a         Assimila, processa e digere todos    É a da consciência ou percepção.
expressão.                          os estímulos recebidos pelos
                                    sentidos.
Tudo o que fazemos ou               É essencial para entender e avaliar Situa as forças activa e
conseguimos utiliza esta força.     o mundo em que se vive.             perceptiva na proporção
                                                                        correcta, em equilíbrio e
                                                                        harmonia.
Dá expressão aos nossos             É essencial para comunicar bem e     É a força mestra para levar a
pensamentos, sentimentos e          para empreender a acção              cabo a acção correcta.
imaginação.                         correcta.
Muito valorizada na cultura         O mundo ocidental tende a            Muito valorizada na cultura
ocidental.                          subordinar a força passiva à         oriental.
                                    activa, chegando a subvalorizá-la.
Também chamada de força             Também chamada de força              Também chamada de força
criativa, afirmativa ou positiva,   negativa, uma vez que contrasta e    conservadora, neutralizadora ou
uma vez que faz com que as          reage à força activa.                neutra, porque não tem posição
coisas aconteçam.                   É um requisito para a terceira       própria, mas equilibra as outras
                                    força: a força conciliadora.         forças e sustem-nos.
Autoconservador             Social                       Pessoal
A atenção e a energia       A atenção e a energia        A atenção e a energia
concentram-se em            concentram-se em             concentram-se em
assuntos relacionados com   assuntos relacionados com    assuntos relacionados com
a sobrevivência pessoal…    a comunidade e a pertença    relações íntimas…
                            a grupos…
tais como a segurança, a    tais como o papel e a        tais como criar laços com
comodidade ou o agrado,     categoria social,            alguém em especial, a
                                                         intimidade sexual, a
                                                         atracção,
e os recursos básicos       a aceitação social, a        a amizade e confiança, a
adequados.                  pertença, a participação e   união e a fusão.
                            o companheirismo.
Conhecimento…           Aprendizagem…
 Baseado no hábito da
                           Que aumenta
       mente

      Baseado na
                           Reconstrutiva
 percepção consciente

       Directo            Transformadora
Baseia-se no tipo de personalidade e em grande parte é
determinado pelas crenças principais e o estilo de atenção do tipo.

Este nível de aprendizagem ocorre quase que automaticamente
através dos sentidos.

Requer pouca percepção pessoal uma vez que se baseia nos
pensamentos, sentimentos e sensações habituais do tipo.

Uma vez identificado o tipo de personalidade, pode utilizar
estratégias específicas para fomentar o seu crescimento pessoal.
Implica observar conscientemente os pensamentos, sentimentos e sensações.


Estar consciente dos preconceitos gerados pela crença fundamental do próprio
tipo, pela estratégia desenvolvida para sustentar essa crença e pelo estilo de
atenção dá-nos maior liberdade.

Este nível de conhecimento costuma colocar em dúvida e faz reflectir acerca das
suposições habituais e trocar as reacções automáticas por outras escolhidas
conscientemente e deliberadamente.

Para trabalhar este nível de conhecimento e aprendizagem é necessário
interiorizar a informação sobre a descrição do tipo de personalidade e as
práticas comportamentais respectivas.
Aproveita a energia específica do tipo e usa-a como agente transformador
para transcender o tipo e suas crenças, estratégia e tipo de atenção.

O conhecimento directo baseia-se no tipo de personalidade e em grande
parte é determinado pelas crenças principais e o estilo de atenção do tipo.

Este nível de aprendizagem ocorre quase que automaticamente através dos
sentidos.

Requer pouca percepção pessoal uma vez que se baseia nos pensamentos,
sentimentos e sensações habituais do tipo.

Uma vez identificado o tipo de personalidade, pode utilizar estratégias
específicas fomentar o seu crescimento pessoal.
Centra-te
 • Centra a tua atenção praticando o exercício da respiração durante alguns momentos.

Cultiva a consciência
 • Cultiva a consciência mediante a auto-observação, a fim de descobrires qual é a tua preocupação actual.

Recolhe a energia
 • Quando a tua energia deseje descarregar-se em reacções habituais, recolhe-a e devolve-a ao centro gravitacional
   do teu corpo.

Contém a energia
 • Contém a tua energia concentrando a atenção em experimentar os teus sentimentos em vez de a descarregares
   como sucede habitualmente devido ao teu tipo de personalidade.

Considera o sentido da reacção habitual
 • Explorando o teu interior, reflecte sobre o significado das tuas reacções automáticas habituais.

Converte a energia em comportamento consciente
 • Converte as tuas reacções habituais em comportamentos conscientes empregando a percepção para motivar-te e
   animar-te a tentar um comportamento mais são.

Compaixão
 • Manifesta compaixão adoptando uma atitude amável e carinhosa em relação a ti mesmo e aos outros.

Consequências
 • Pensa nas consequências do teu comportamento consciente observando o seu efeito em ti e nos outros.

Clareza
 • Procura entender com clareza o processo do desenvolvimento pessoal e profissional interiorizando e reflectindo
   sobre os oito elementos anteriores do desenvolvimento.
Centros de               Auto-   Mecanismo
             Subtipos                        Integração   Setas
 Energia                imagem   de Defesa
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  • 1. Um estudo da personalidade
  • 2. Ennea gramma • Figura com nove lados. Sistema de estudo da personalidade • Fundado em nove comportamentos da natureza humana. Tem em conta… • A dinâmica do homem, a sua evolução e as diferentes facetas da sua personalidade. Os tipos e dominantes… • Estão em concordância com inúmeros dados verificáveis, entre os quais os da psicologia contemporânea. Ideia principal: • Todo o Homem tem um traço de carácter central, semelhante a um eixo à volta do qual gira a sua personalidade.
  • 3. Estrela de nove raios inscrita num círculo
  • 4. O eneagrama serve para compreendermos melhor o labirinto da nossa psique.
  • 5. O eneagrama representa os diferentes componentes da nossa psique. Para melhor os identificar, foi dado um número e um nome a cada um deles.
  • 6. Simbologia Funcionamento Eneagrama Vivências Pessoais Centros Dominantes Integração e Desintegração Relacionamento
  • 7. Conhece-te a ti mesmo a fim de teres uma melhor qualidade de vida.
  • 8. O círculo representa o conjunto da nossa psique.  As nove bases são pontos de referência que representam as principais forças que nos animam.
  • 9. O Dia da Mãe: nove facetas acotovelam-se em mim.
  • 10. Nove testemunhas do mesmo acontecimento viveram a mesma situação, mas filtraram a informação de maneira diferente.
  • 12. Diferentes vivências de uma mesma situação.
  • 13. Uma visão das coisas Um sistema de valores Uma parte da realidade
  • 14.
  • 15. Todo o homem possui um traço de carácter central, como um eixo à volta do qual gira a sua personalidade. Esta fixação corresponde ao sistema de defesa que a criança construiu. Esta fixação é, a maioria das vezes, inconsciente. Encontra-se nos nossos hábitos. Limita a nossa visão do mundo à nossa maneira de ver as coisas. O eneagrama representa nove pontos de vista. Cada um dos tipos corresponde a uma das paixões.
  • 16. Geralmente, utilizamos apenas uma parte do nosso potencial.
  • 17. No eneagrama, a posição de Paulo é dita: tipo Sete com uma asa Seis.
  • 18. …muda de comportamento em situação de stresse e toma então as características do ponto Quatro. …muda de comportamento em situação de segurança e toma então as características do ponto Sete.
  • 19. 1. Somos constituídos por várias facetas. 2. A mesma faceta domina muitas vezes. 3. Temos orgulho nessa faceta dominante. 4. Os nossos hábitos estão ligados à nossa escala de valores. 5. Somos livres de ficarmos imobilizados na nossa base ou de nos abrirmos às outras possíveis. 6. O nosso sistema de valores está fundado na nossa percepção do mundo da infância. 7. A nossa dominante entra em dinâmica com outras três facetas.
  • 20. 1. Empresas e escolas de gestão 2. Psicologia e estudo da personalidade 3. Educação e relações familiares 4. Desenvolvimento pessoal, social, profissional e espiritual
  • 21. Adquirir pontos de referência quanto à personalidade • Dar bases para compreender o seu próprio comportamento e o dos que o rodeiam. Conhecer-se, identificar o seu próprio potencial • Fazer a separação das várias facetas da sua personalidade. Descobrir que existe uma motivação inconsciente,… • …um eixo, um chefe de orquestra que dirige o seu comportamento. Compreender os outros em profundidade • Vê-los tal como eles são na realidade – do ponto de vista deles – e não como eles nos parecem a nós. • Ganhar em profundidade nas suas relações humanas. Transformar-se • Estruturar o seu desenvolvimento pessoal. • Desenvolver a observação de si próprio. • Realizar-se: converter a própria paixão em virtude ou reencontrar a unidade nas múltiplas forças que nos animam.
  • 22. Da tradição oral à divulgação escrita
  • 23.  Séc. VI-V a. C.  Passou 30 anos da sua vida a formar- se em técnicas de evolução do ser em Tebas e na Babilónia.  Criou uma escola de desenvolvimento psicológico e espiritual, que tendia para a realização do ser e a escuta da vida interior.  Objectivo: tornar-se livre, poder viver plenamente cada instante, em harmonia com o universo.  Nove é a última etapa de realização do ser a que o Homem pode aceder.
  • 24. A partir de 350 d.C.  Resumo das suas descobertas: - Sou responsável pelos meus sofrimentos porquanto criei os esquemas de crenças que me fazem sofrer. - A felicidade passa pela tomada de consciência daquilo que eu sou (conhecimento de si mesmo), a aceitação daquilo que eu sou e a preparação de uma mudança.  Evagrius Ponticus (345-399) menciona nos seus escritos uma figura composta por um triângulo, um hexado e uma circunferência.
  • 25. 1872-1949  O primeiro a mencionar na Europa o diagrama, o termo eneagrama e a sua ligação com o comportamento.  Utiliza o eneagrama para mostrar aos seus alunos até que ponto a fixação deles tomou a primazia sobre o seu livre-arbítrio.  Filósofo e escritor  Nasce em Alexandropol (Mar Negro)  Viaja pela Ásia Menor de onde traz o eneagrama.  Parece que se formou junto de três correntes principais: igreja ortodoxa, sufismo e tradição tibetana.
  • 26. Nasceu em 1931, na Bolívia.  Viajou pelo Médio Oriente  Ensina no Instituto de Psicologia Aplicada de Santiago do Chile  Em 1970 organiza um estágio de onze meses em Arica (Chile) reunindo uma cinquentena de “buscadores” do mundo inteiro e onde transmite diferentes técnicas de evolução espiritual.  Os documentos da sua escola (fundada em Arica em 1971) ainda não são do conhecimento público.
  • 27. Chileno  Psiquiatra, terapeuta da Gestalt, professor, escritor e investigador  Membro honorário docente de Harvard e de Berkeley.  Actualmente, reside em Espanha.  Recebe o eneagrama de Ichazo em 1970.  Cria o sistema de painéis que será desenvolvido, mais tarde, por Helen Palmer.
  • 28. Bob Ochs – Faz parte do grupo de trabalho de Naranjo, em São Francisco, em 1971. Ensina o eneagrama no quadro do desenvolvimento espiritual, na Loyola University de Chicago.  Três estudantes de Bob Ochs, O’Leary, Maria Beesing e Robert Nogosek, publicam o primeiro livro sobre o eneagrama dos tipos de personalidade, rompendo assim o costume da transmissão oral do eneagrama.
  • 29.
  • 30.
  • 31. Gostam das coisas no seu lugar. São cuidadosos e ordenados. Meticulosos, trabalham correctamente.
  • 32. Dotados de elevado sentido moral… Têm medo de cometer um erro. …para eles, ou se está certo ou errado.
  • 33. …mesmo que a imperfeição os irrite… Exigentes, evitam encolerizar-se… …sobretudo quando os outros infringem as regras.
  • 34.
  • 35.
  • 36.
  • 37. Descobrem facilmente aquilo de que o outro necessita… São motivados pela ideia de prestar um serviço. …são calorosos e cheios de atenções…
  • 38. As relações humanas contam + do que tudo. …apreciam que se precise deles. Gostam de reconfortar os outros…
  • 39. …fazer passar as necessidades dos outros antes das suas… …dar assistência… …e responder aos desejos dos outros.
  • 40.
  • 41.
  • 42.
  • 43. …Ganhadores, orgulhosos dos seus sucessos… São batedores… …com o sentido da eficácia.
  • 44. São bons vendedores. Sabem motivar os outros e levam a peito ver os objectivos atingidos. Gostam de poder medir os seus progressos…
  • 45. A sua aparência, a imagem que dão de si são importantes… …e cultivar as relações de negócios. …sobretudo a do seu êxito.
  • 46.
  • 47.
  • 48.
  • 49. São sensíveis às emoções… São originais preocupados com a beleza e a estética. …chegando a procurar a intensidade e o dramático.
  • 50. …com um lado teatral. São hiper-sensíveis às críticas… Acontece-lhes cobiçar aquilo que os outros possuem
  • 51. Por vezes têm a sensação de terem sido abandonados e são dados a depressões. Sentem-se diferentes, à parte. Têm uma fibra nostálgica e melancólica, voltada para o passado.
  • 52.
  • 53.
  • 54.
  • 55. São analíticos e lógicos… São observadores, solitários ciosos do seu espaço vital …gostam de compreender, ter a visão de conjunto
  • 56. Ficar muito tempo com os outros fatiga-os. …observar + do que participar. São independentes…
  • 57. Privilegiam a reflexão à acção… …e auto-suficientes. …e têm dificuldade em exprimir as suas emoções.
  • 58.
  • 59.
  • 60.
  • 61. Muitas vezes vítimas da dúvida… São do género prudente, motivados pela necessidade de segurança. …têm tendência para se preocuparem com dissabores eventuais…
  • 62. …e preferem as coisas previsíveis. …a imaginar o pior cenário possível… Sobreavaliam os perigos…
  • 63. Não têm confiança a priori… …e têm tendência para pedir conselho. …mas, uma vez confiantes, têm um elevado sentido da lealdade.
  • 64.
  • 65.
  • 66.
  • 67. Não suportam estar fechados. Andam constantemente à procura do prazer. Têm dificuldade em terminar o que começaram.
  • 68. …têm tendência para se entusiasmarem com o que é novo. Entusiastas e optimistas… Gostam de ter montes de projectos…
  • 69. …têm tendência para subestimar o perigo. Mesmo nas situações difíceis, …de estar continuamente em movimento… a tendência é ter pensamentos positivos.
  • 70.
  • 71.
  • 72.
  • 73. Sabem o que querem e são Directos nos seus propósitos. São fortes e confiam nos seus meios. Gostam de controlar as situações…
  • 74. Combativos, apreciam uma oposição constante. …e tomar decisões rápidas. Respeitam a força…
  • 75. …são por vezes excessivos… …impõem as suas próprias regras… …e vêem-se como justiceiros, protectores dos fracos.
  • 76.
  • 77.
  • 78.
  • 79. Têm hábitos… Têm uma presença apaziguante. …e gostam de ouvir.
  • 80. Mediadores, tentam evitar os conflitos ou a confrontação. Procuram harmonia. Indecisos, têm dificuldade em escolher…
  • 81. Detestam que os pressionem… …e em formar uma opinião. …e preferem viver ao seu ritmo.
  • 82.
  • 83.
  • 84.
  • 86. Quando se irritam face à imperfeição ou se deixam invadir pela cólera interior… perdem o equilíbrio.  Extremamente críticos e exigentes tanto para consigo mesmos como para com os outros. Explodir não se faz, não é correcto, fico  Não compreendo aqueles com a raiva a mim mesmo quando isso que não se dão ao trabalho acontece. de se aperfeiçoarem. Combatem os seus desejos: o ansioso tem direito a cidadania e a criança brincalhona é negada.
  • 87.  Aceitam as coisas como elas são.  Continuo a aperceber-me da imperfeição, mas aquilo que me teria encolerizado outrora é agora fonte de criatividade.  A justiça continua a ser o seu principal valor, mas a um nível diferente.  Pode-se mudar de nível…  Aceitando as coisas que não podem ser mudadas  Ocupando-se em mudar as que o Consiste em… podem ser Ultrapassar os seus critérios de perfeição  Tornando-se capaz de discernir a diferença entre as duas. Aceitar que o mundo e ele próprio são imperfeitos Dominar o medo de fazer mal
  • 88. Perfeccionismo • É exageradamente atenta aos pormenores, aos processos, à arrumação e à organização, frequentemente em prejuízo do resultado final. Obstinação • Teimosa, insiste obstinadamente para que as coisas sejam feitas à sua maneira e segundo as suas regras. Frieza racional • Tem dificuldade em expressar emoções calorosas: muitas vezes formal, fria e constrangedora. Dúvida • Tem dificuldade em tomar decisões por medo de errar, hesita e raciocina exageradamente. Rigor moral • Extremamente consciencioso e escrupuloso.
  • 89. 1. Integridade 2. Melhoria 3. Esforço 4. Idealismo 5. Diligência 6. Aplicação 7. Valores 8. Autodomínio 9. Responsabilidade
  • 90. Rigor, sentido de esforço, força de não descansar à sombra dos outros.  Sentido do dever: saber encontrar a vontade de seguir o caminho que se sabe ser o bom.  Avaliação objectiva, integridade, que terá sempre a primazia sobre a noção do lucro ou do prestígio.  Desejo de agir por um mundo melhor, esforçando- se por ser o primeiro a dar o exemplo.  Lado metódico, honesto e digno de confiança: É justo perder o tempo que for preciso para fazer bem aquilo que eu faço.
  • 91. Fazer descobrir e aceitar a sua sombra de criança mal comportada.  Fazer compreender que se pode gostar deles mesmo que eles se considerem imperfeitos.  Fazer notar aquilo que é conseguido ou positivo.  Ajudar a trabalhar a flexibilidade, o sorriso e o prazer.  Levar a considerar a perfeição como algo que evolui e não como uma finalidade.
  • 93. Considerar-se como alguém que não tem necessidade de receber.  Prestar serviço é afastar-se da angústia que se esconde por detrás do desejo de agradar.  Acho normal que se lembrem dos meus anos, ficaria triste Catita, alguém precisa de mim! se os esquecessem. E eu vou saber ajudá-lo. Quando querem ser úteis a todo o custo, tornam-se manipuladores.
  • 94. Continuam a aperceber-se daquilo que os outros precisam, mas torna-se-lhes possível não se precipitarem e ficarem humildemente no seu lugar se o outro não pedir.  O calor humano continua a ser o valor principal mas a um nível diferente. Prestam serviço… Esquecendo que o fazem antes de mais por si próprios. Podem admitir, sem se sentirem mal-amados, que ninguém precisa deles.
  • 95. Procura chamar a atenção dos outros, aguenta com dificuldade as situações em que não é objecto da atenção geral. Procura de modo intenso o afecto do seu meio. Dramatiza a expressão das suas emoções que frequentemente mudam rapidamente. O seu discurso caracteriza-se por um estilo emocional pois evoca impressões, há falta de precisão e de pormenor. Tem tendência a idealizar ou pelo contrário a desvalorizar de modo exagerado as pessoas do seu meio.
  • 96. 1. Generosidade 2. Utilidade 3. Sensibilidade 4. Apoio 5. Gratidão 6. Romantismo 7. Energia 8. Efusivo 9. Expressividade
  • 97. Dádiva – Dá, dá, dá e ainda restará alguma coisa.  Intuição – À força de andarem a escutar os outros, adquirem uma capacidade de adivinhar intuitivamente o que eles desejam.  Altruísmo – Dão-se desinteressadamente, têm o sentido do que é útil para os outros.  Podem ser um raio de calor humano – Ousam mostrar que os outros têm valor aos seus olhos.
  • 98. Reconhecê-los nas situações em que eles não dão.  Encorajá-los a falar em seu próprio nome, a exprimir as suas próprias vontades.  Evitar as armadilhas com que tentam seduzir representando um papel.  Não os criticar abertamente, mas aos poucos e com cuidado.
  • 100. Quando necessitam de vencer a qualquer preço… quando se deixam submergir pela importância do parecer… perdem o equilíbrio.  Passam a ver o mundo unicamente com os seus critérios de sucesso… arranjam a verdade para darem a melhor imagem possível. Sempre tive a certeza de que todos os  Posso torna-me viciado no outros eram tão ambiciosos quanto eu, trabalho, só pensar nele. As mas não eram tão bons. férias deixam de existir e não consigo descomprimir. A mentira consiste em julgarem que as coisas não serão feitas se não forem feitas por si.
  • 101. Estado interior em que não é preciso procurar um papel para se identificar…  Eu sou aquilo que sou e é assim que deve ser.  A vida pode ser feliz por si mesma sem necessidade de a produzir, de a fabricar. Consiste em… esperança Acreditar que, para além dos meus esforços, a vida se ocupa daquilo que deve acontecer. Aceitar que as coisas se façam através de mim mais do que por mim.
  • 102. Luta contra o tempo • Impaciente, preocupado em ir mais depressa, num tempo limitado comprime o máximo de coisas a fazer, preocupado com a precisão, intolerante com a lentidão dos outros. Competitividade • Tendência em querer vencer, até nas situações mais anódinas da vida corrente, numa conversa ou nos desportos e lazer. Envolvimento nas coisas • Trabalha muito, leva as actividades a peito e transforma os seus lazeres em tarefas com objectivos a atingir.
  • 103. 1. Atracção 2. Entusiasmo 3. Liderança 4. Autoconfiança 5. Prático 6. Competência 7. Eficiência 8. Motivação 9. Postura
  • 104. A sua confiança é comunicativa.  Dá-nos a impressão de que vamos forçosamente poder chegar lá.  Têm o sentido da venda: valorizar os melhores aspectos de um projecto, saber quais vão ser as diferentes etapas a seguir, como adaptar-se.  Têm muita energia.  Encontram sempre uma solução.  Sabem convencer e motivar.
  • 105. Ajudá-los a abrandar, a acolher e a apreciar os seus sentimentos.  Fazer-lhes ter tempo de cheirar as flores, de vos escutar.  Dizer-lhes que gostam deles tal como eles são.  Fazer-lhes compreender o que conta realmente para si.
  • 107. Quando se deixam dominar pelo sentimento de abandono… quando se deixam invadir pela cobiça… perdem o equilíbrio. Passam a ver o mundo apenas com os seus critérios emocionais.  Ao cobiçar os outros, não procuram parecer-se com eles, Sensação permanente de que falta mas sim confirmar os aspectos alguma coisa e que é necessário único e autêntico da sua preencher esse vazio. natureza. Correm atrás da plenitude como se corre atrás de  Houve sempre uma espécie de uma quimera. imagem idealizada.
  • 108. Descobrem que já possuem tudo o que precisam e que estão muito bem como estão.  Sabem guardar o seu equilíbrio sem ter de dar provas do seu valor na busca da intensidade. Consiste em… Uniformidade de humor. Sentir-se em harmonia consigo próprio, sejam quais forem as circunstâncias.
  • 109. 1. Sensibilidade 2. Criatividade 3. Sentimentos 4. Compaixão 5. Intensidade 6. Paixão 7. Idealismo 8. Profundidade 9. Autenticidade 10. Introspecção
  • 110. Admiradores fervorosos da beleza.  Trazem-nos a dimensão simbólica das coisas – formas, cores, movimento.  Ajudam-nos a viver as nossas emoções no presente, sem as evitar. São um modelo a seguir na expressão dos estados da alma.  Dão tanto valor à estética como à natureza trágica da existência. Transformam o sofrimento da existência em algo que faz sentido.  Na amizade são admiráveis pela sua empatia em compreender os dilemas e os sofrimentos de um familiar.
  • 111. Não entrar no seu jogo: ser um ponto de referência estável.  Valorizar o que é acessível aqui e agora.  Ajudá-los a utilizar a sua enorme energia criadora para se equilibrar: canto, dança e outras expressões artísticas.
  • 113. Quando estão com medo de serem invadidos…perdem o equilíbrio.  Preocupação emocional pela qual consideram que têm falta de meios para garantir a sua sobrevivência… sobretudo o saber que os nutre Quando entro na minha espiral de querer interiormente e os ajuda a se conhecer tudo, posso tornar-me frio, sentirem pronto para os distante, intelectualmente arrogante. combates com o mundo Tornam-se avarentos de tudo: tempo, presença, exterior. espaço vital…
  • 114. Continuam a ter necessidade de espaço vital, mas aceitam viver no mundo.  Quando consegui dominar o meu medo de falta, aproximei-me a pouco e pouco dos outros. Para minha surpresa, descobri que alguns contactos, longe de me privarem da minha energia, me traziam alguma coisa. Gosto de conceber um projecto... Mas quando está pronto, prefiro passar a mão a outros, que o vão realizar.
  • 115. Apresenta-se frequentemente impassível, desligada, sendo difícil de adivinhar o que pensa. Parece indiferente aos cumprimentos ou às críticas dos outros. Escolhe sobretudo actividades solitárias. Tem poucos amigos chegados e são frequentemente do círculo familiar. Não se liga facilmente. Não procura espontaneamente a companhia dos outros.
  • 116. 1. Conhecimentos 2. Informação 3. Reflexão 4. Calma 5. Respeito 6. Confidencialidade 7. Fiabilidade 8. Simplicidade
  • 117. Trazem-nos o equilíbrio entre o exterior (viver no mundo) e o interior (manter a calma e a lucidez).  Mostram-nos o interesse em distanciar-se, desprender-se das emoções face aos acontecimentos.  Põem em destaque qualidades esquecidas, como a discrição, a linguagem não verbal, o pudor, a objectividade.  Juntamente com a sua capacidade de conceptualizar, desenvolveram o sentido espacial.
  • 118. Como Encorajar  Fazer-lhes descobrir a vida e os seus prazeres.  Ajudá-los a falar deles próprios.  Não os saturar com as vossas sensações.  Respeitar a sua autonomia e os seus jardins secretos.  Ser claro na palavra, sobretudo quando lhes perguntar alguma coisa.
  • 119.
  • 120. Quando estão na dúvida… ficam paralisados ou hiper- agressivos; a sua desconfiança natural e a sua necessidade de clareza tornam-se excessivas.  Hipervigilantes, estão sempre à espreita de possíveis perigos. Quando procuro saber se o mundo é digno de confiança, uma informação negativa pode anular anos de sinais positivos.
  • 121. Quando a Paixão é Controlada…  A dúvida continua presente mas são capazes de transformá-la em coragem.  Entram em contacto com o seu corpo… e não estão só centrados na cabeça. Consiste em… Ter confiança suficiente na sua intuição para confiar nela…
  • 122. Preocupações… • Demasiado frequentes ou intensas em relação aos riscos da vida quotidiana para si ou para os seus próximos. Tensão… • Física muitas vezes excessiva. Atenção permanente aos riscos • Vigia tudo aquilo que poderá correr mal a fim de controlar situações inclusive de baixo risco (acontecimento pouco provável ou pouco grave).
  • 123. 1. Fiabilidade 2. Lealdade 3. Consideração 4. Inquirição 5. Simpatia 6. Perseverança 7. Responsabilidade 8. Protecção 9. Intuição 10. Engenho
  • 124. Qualidades Essenciais  Dão-nos o exemplo da procura da verdade para além das aparências.  Nas suas relações com os outros, sabem instaurar e manter uma relação clara e franca.  Depois de terem atravessado o deserto da dúvida, tornam-se campeões da confiança.  Trazem-nos certezas para além dos medos e das provas.
  • 125. Como Encorajar…  Passar tempo a escutá-los.  Ser atencioso e calmo: é preciso tranquilizá- los, dar-lhes confiança.  Chamar a atenção deles para o que está bem no momento.  Tomar nota dos seus sucesso.  Fornecer alternativas optimistas aos seus temores, mostrar a vossa fé no futuro.  Ser franco e claro na vossa relação com eles.
  • 127. Sob a Influência da Paixão…  Quando estão com medo de ficar fechados… e entram na sua espiral de querer tudo e imediatamente, o seu espírito dispersa-se e deixam de tirar proveito do momento presente, tornando-se eternos insatisfeitos.  Não estou verdadeiramente A gula é o hábito emocional que presente a maior parte do estrangula o medo concentrando-se no tempo; estou no futuro e isso agradável. Nada lhes basta, querem sempre é muito agradável. mais… têm dificuldade em parar de comer, de rir, de encadear prazeres.
  • 128. Quando a Paixão é Controlada…  Continuam a ter necessidade de prazer e de diversidade, mas podem canalizar a sua energia.  A aceitação da dimensão por vezes dolorosa da vida permite-lhes viver a alegria a um nível mais profundo. Consiste num estado em que as emoções estão centradas e dominadas. Descobrem que o verdadeiro prazer passa por compromissos e envolvimentos a longo prazo.
  • 129. 1. Alegria 2. Engenho 3. Diversão 4. Energia 5. Optimismo 6. Vida 7. Visão 8. Entusiasmo 9. Amabilidade 10. Imaginação
  • 130. Qualidades Essenciais  A sua personalidade ligeira, sorridente, cheia de sol, optimista, espontânea e inventiva é particularmente apreciada pela centelha da alegria de viver comunicativa.  Quando as coisas não correm bem, eles encontrarão mesmo assim o meio de vos levantar o moral.
  • 131. Como Encorajar…  Desdramatizar o medo do envolvimento.  Estar ao seu lado quando chega a tentação de baixar os braços.  Fazer-lhes descobrir que o ano tem várias estações e não apenas Primavera.  Fazer-lhes apreciar os valores que são diferentes dos seus: rigor, constância, perseverança.
  • 133. Sob a Influência da Paixão…  Quando estão com medo de parecerem fracos… tornam-se desregrados em tudo, como se tivessem de provar que existem: excesso a comer, beber, falar alto… tendem a abusar da sua força.  Tenho sempre vontade de Necessidade visceral de agarrar muito. Não compreendo as plenamente a própria vida – como um pessoas que têm medo do enorme apetite de viver. excesso. Para mim é fácil Em tudo, têm vontade de se esforçar e de mostrar fazer 0 ou 200 à hora. a sua força.
  • 134. Quando a Paixão é Controlada…  Usam a sua força de modo diferente do poder absoluto.  Deixam-se tocar pela ternura e tornam-se capazes de moderação. Consiste em… Estado em que o mundo é considerado seguro e no qual se pode afrouxar os mecanismo de defesa. É possível viver sem ter de julgar constantemente o que é ou não justo…
  • 135. 1. Valor 2. Perseverança 3. Justiça 4. Decisão 5. Protecção 6. Segurança 7. Intensidade 8. Simpatia 9. Magnanimidade 10. Motivação
  • 136. Qualidades Essenciais  Mostram-nos a capacidade de decidir, de resolver. Possuem o instinto da boa decisão.  Conhecem o seu ponto de vista e estão prontos a lutar para o defender.  Defendem e protegem a sua tribo, amigos, família.  Tudo farão para reparar as injustiças, seja qual for a lei em vigor.
  • 137. Como Encorajar  Apreciá-los nas alturas em que são eles próprios, em que se abrem à sua sensibilidade.  Fazer-lhes notar certos excessos, a intensidade das suas impulsões.  Mostrar-lhes as outras possibilidades sem ser a passagem à força.  Fazer-lhes tomar consciência de que o seu impacto nos outros pode ser intimidante.  Dizer as coisas, não esconder nada: é preciso dizer o que deve ser dito.
  • 139. Sob a Influência da Paixão…  Quando estão com medo do conflito… tornam-se indolentes, dispersam-se em tudo e em nada, para esquecer que não estão de acordo com o principal, mas que preferem calar-se, bloqueado pelo medo do conflito.  Apesar de tudo, a cólera rebenta… demasiado forte e no momento errado: Não tenho a Esquecer-se, renunciar a existir por si certeza de ter razão, mas estou mesmo. Ficar afastado das próprias encolerizado e sei que tu não emoções, sobretudo daquela impulsão és alheio a isso. física que é a cólera.
  • 140. Quando a Paixão é Controlada…  Continuam a privilegiar os outros, mas conseguem exprimir a sua opinião.  Em vez de procurarem o motivo da sua acção no exterior, compreendem que se encontra no seu interior… agir por si mesmos. Consiste em… Não se negar ou esquecer-se de si próprio para fazer ou dizer o que é preciso…
  • 141. Necessidade de ser tranquilizada e apoiada pelos outros • Tem reticência a tomar decisões sem esforço; • Deixa muitas vezes os outros tomar as decisões importantes para ela; • Tem dificuldade em iniciar projectos, antes segue o movimento geral; • Não gosta de ficar ou de fazer coisas sozinha. Medo da perda do vínculo • Diz sempre que sim para não desagradar; • Muito sensível e ansiosa se for criticada ou se alguém a censurar; • Aceita as tarefas pouco gratificantes para se tornar agradável aos outros; • Muito perturbada pelas rupturas.
  • 142. • Atenção • Compenetração • Apoio • Responsabilidade • Perseverança • Adaptação • Aceitação • Receptividade • Solicitude
  • 143. Qualidades Essenciais  A aliança de paz e obstinação faz dos 9 pessoas fáceis de conviver.  A sua qualidade de escuta e a sua temperança são sem igual.  Ensinam-nos a relativizar as coisas e o tempo, a viver em harmonia connosco, com o nosso meio envolvente e com a natureza.
  • 144. Como Encorajar  Ajudá-los a ocupar-se de si próprios, a limitar as suas vontades, a saber o que querem.  Fazer-lhes tomar consciência do seu próprio ponto de vista.  Ajudá-los a correr riscos.  Fazê-los estabelecer uma ordem de prioridades e ajudá-los a segui-la.  Reconhecer a sua forma de inteligência tranquila.
  • 145.
  • 146. É uma cor discreta  A personalidade do UM é como o diamante que reflecte a luz  A sua presença é clara e definida  Ao mesmo tempo brilhante e clara  Promove a reflexão e a imaginação  A natureza veste com esta cor os seus gigantes: as baleias e os elefantes  Vem associada com a inteligência, a substância (a matéria cinzenta) do cérebro e com os cabelos grisalhos do sábio  É a cor das nuvens e dos metais que se usam para fabricar as armas, os aviões, os barcos  Atributos negativos: é a cor da… Decadência, Neutralidade, Frieza
  • 147. É a cor do coração, do calor, do sentimento e da intensidade  Na obscuridade parece azul, e é muito difícil de ver. Do mesmo modo, os DOIS redimidos podem repelir pela sua intensidade  Através da sua cura e da sua conversão, podem amar calorosamente sem prender ninguém. Respeitam a liberdade dos outros  Estão abertos ao amor que lhes queiram dar e a responder-lhe calorosamente e com gratidão  É a cor mais quente de todas. Chama a atenção e tem um grande impacto emotivo  O seu carácter dinâmico e chamativo tornam-na a cor apropriada para os sinais de Stop  Associa-se com o sangue e o coração, com a carne e com os sentimentos  As emoções que evoca são as que fazem que o sangue suba à cabeça: paixão, raiva, alegria  A sua relação com a vida fez dela uma cor cheia de significado em todas as culturas  Atributos negativos: Relaciona-se com a impulsividade, ira, derramamento de sangue
  • 148. É a cor típica da primavera, representada pelas primeiras flores a aparecer  É a cor mais visível  A facilidade para ser notada fez dela uma das cores preferidas para a publicidade  É a cor da luz e da alegria  Representa a inteligência e o sol que transmite a vida  É uma cor que não pode passar despercebida  É vista inclusivamente na névoa e na obscuridade  Não é uma cor bonita, mas é muito funcional  Como o amarelo berrante, os TRÊS mantêm-se em destaque como pessoas, uma vez sanados e redimidos da sua compulsão.  Atributos negativos: Por vezes é identificado com a maldade e a traição (na Idade Média, Judas o traidor, era sempre pintado de amarelo; os nazis obrigaram os judeus a usar uma braçadeira amarela). É sinónimo de doença e de superficialidade
  • 149. Esta cor situa-se no campo da púrpura, mas não é exactamente identificável  Subtil e não totalmente manifesta, exprime o especial  Resulta da mistura do vermelho com o azul. O vermelho é o componente masculino e físico. O azul reflecte o feminino e o espiritual  Em psicologia, costuma relacionar-se a "cor de amora" com a profundidade dos sentimentos e com a sensualidade  É também a cor da magia, do mistério e do irreal  Os QUATRO gostam de cores discretas, mas sempre dum gosto requintado  Atributos negativos: A cor de amora ( e a púrpura sobretudo) é a cor da pompa e da orgia, simbolizando também a depressão
  • 150. É um azul profundo e intenso  Costumava chamar-se ao cobalto o demónio das minas; encontrava-se na profundidade da terra e, como se desconhecia o seu valor, parecia demasiado difícil extrai-lo  O azul é a mais serena das cores: fresca, pacificadora e profunda  Está presente na imensidade dos céus e na profundidade dos mares  Nos seus tons mais escuros, simboliza a passividade, a calma contemplativa e a imobilidade  É o símbolo da realeza (sangue azul)  Evoca a nobreza de um produto (a cinta azul como distintivo de qualidade)  Atributos negativos: Pode simbolizar frieza, alheamento, introversão, tristeza ou amor melancólico
  • 151. Como o bege, os SEIS adaptam-se a tudo  Embora não sejam ofensivos, também não se confundem com a estrutura  É uma cor que resulta da mistura do vermelho com o verde  Representa a sobriedade e a delicadeza das cores neutras  É uma cor estável e séria, nada brilhante, que se mistura bem com todas as outras cores  É agradável e amistosa revelando apego à terra e solidez  No contexto religioso representa humildade e sacrifício  Atributos negativos: Por vezes é vista como uma cor melancólica, com falta de vida e pouco interessante
  • 152. É a cor da vitalidade, da vida, embora seja a cor mais relaxante para a vista  Resulta da mistura do amarelo (eufórico e fulgurante) com o azul (profundo e tranquilo)  Simboliza o crescimento e a regeneração, a frescura e a fecundidade  É relacionada com a natureza e evoca a paz do campo  É também símbolo de esperança e de juventude, de saúde e de bem- estar  Associa-se com a segurança económica – Na maioria dos países há notas de banco de cor verde
  • 153. São os extremos da gama das cores  Os OITO também são pessoas do tudo ou nada. São as cores sem cor.  O preto:  É a negação da cor. Representa a obscuridade absoluta. Do ponto de vista perceptivo, sugere solidez  No século XVI era a cor da roupa da burguesia calvinista.  Hoje exprime a necessidade de protesto da juventude radical  É símbolo de força, de elegância, de autoridade  O branco:  É a totalidade das cores. Representa a absoluta luminosidade  Do ponto de vista perceptivo, sugere leveza.  É símbolo de pureza, de espiritualidade, de transcendência  Em conjunto: Representam o alfa e o ómega, o bem e o mal, o nascimento e a morte. Reflectem perfeitamente a personalidade dos OITO, que privilegiam a clareza e recusam o compromisso  Atributos negativos: O medo à cor negra é instintivo pois recorda a morte e o luto. O branco tem uma conotação abstracta e evoca a frialdade e a monotonia. Quase todos as palavras acompanhadas da palavra negro têm um sentido negativo: lista negra, mercado negro, situação negra, nódoa negra.
  • 154. É uma cor tranquila, quente, sagrada, mas também intensa e relaxante  Fala-se dela como a cor dos deuses, dos reis e dos santos  O ouro é o metal precioso que se encontra nas profundidades da terra e cuja extracção é difícil  A idade de ouro e a cidade de ouro são imagens arquetípicas de paz, felicidade, harmonia e realização  Os monges budistas usam trajes de cor amarelo-açafrão, símbolo relaxante da paz e da iluminação  Os NOVE podem surpreender-se de serem comparados ao ouro pois pensam que não são grande coisa; ao descobrirem, através do amor, que têm muitos talentos e que são dignos de amor, podem ver-se a si mesmos como um dom precioso para o mundo  Atributos negativos: O dourado representa a imutabilidade, o poder e a riqueza que podem rebaixar outros valores humanos
  • 155.
  • 157. Sedento de afecto  Caça
  • 159. Orelhas baixas. Terno  Livre. Gracioso. Criativo
  • 160. Esconde-se. Usa estratégias  Silencioso. Observador
  • 163. Vingativo  Controla o seu espaço. Usa bem o poder
  • 164. Pesado. Caminha em qualquer terreno  Comunicativo. Portador de paz
  • 165.
  • 166.
  • 167.
  • 168.
  • 169.
  • 170.
  • 171.
  • 172.
  • 173.
  • 174.
  • 175.
  • 176. Ordem  Precisão  Limpeza
  • 177.  Afectuosidade  Espírito maternal e acolhedor  Disponibilidade
  • 178. Eficácia  Pragmatismo  Energia  Abertura ao futuro
  • 179.  Sentimento de ser única  Refinamento  Elitismo
  • 180. Educação  Reserva  Conservadorismo
  • 181. Obediência  Lealdade  Trabalho  Disciplina
  • 182. Imaginação  Alegria  Festa  Variação
  • 183. Resolução  Prática  Independência
  • 184. Tranquilidade  Lentidão  Tolerância
  • 185.
  • 186. Mikhail Gorbachev  Martinho Lutero  Martin Luther King  Isabel II de Inglaterra  Margaret Thatcher  Jacques Costeau  Alain Prost  Paulo de Tarso  Santo Inácio de Loyola
  • 187. Madre Teresa de Calcutá  Simone Weil  Lady Di  Henri Dunant  Romy Schneider  Madonna
  • 188. John F. Kennedy  Ronald Reagan  Jimmy Connors  Jean-Paul Belmondo  Alain Delon  Anne Sinclair  Sharon Stone  Emmanuel Chain
  • 189. Van Gogh  Marilyn Monroe  Marguerite Duras  Rudolf Nureyev  Edith Piaf  Jacques Brel  Frédéric Miterrand  Poetas nostálgicos:  Keats  Shelley  Edgar Poe  Baudelaire  Lamartine
  • 190. Albert Einstein  Plotino  Tomás de Aquino  René Descartes  Baruch Espinosa  Ludwing Feuerbach  Martin Heidegger  Krishnamurti  Greta Garbo  Valéry Giscard d’Estaing  Patrick Poivre d’Arvor
  • 191. Woody Allen  Joana d’Arc  Miguel Ângelo  Bourvil  Fabrice Lucchini  John Mac Enroe  Paul Newman  Robert Redford  São Pedro
  • 192. Wolfgang Amadeus Mozart  Peter Pan  Arsène Lupin  Henrique IV  Jacques Prévert  Blaise Cendrars  Henri Vincenot  Bernard Pivot  Yannick Noah
  • 193. Luís XIV  Raelais  Ludwing van Beethoven  Honoré de Balzac  G.I. Gurdjieff  Charles de Gaulle  Golda Meir  Helmut Kohl  Annie Girardot  Lino Ventura  Jean Gabin  John Wayne
  • 194. Carl Jung  João XXIII  Grace Kelly  Juliette Binoche  Philippe Noiret  Jacques Chancel  Michel Drucker  Pete Sampras  Marie-José Pérec  Papel de Peter Falk no Inspector Columbo
  • 196.
  • 197.
  • 198. Aprendeu a soltar-se, a ser alegre, a festejar e a não fazer tanto caso das coisas  Continua a trabalhar muito, mas encontrou a felicidade e a paz interior  É capaz de aceitar que está a caminho e que ainda não atingiu o objectivo Ponto de Desintegração: 4 Ponto de Integração: 7
  • 199. Abandona a ideia de salvar a todos  A sua auto-imagem (Eu sou o amor em pessoa!) pode ser relativizada  Aceita a solidão, descobre as suas próprias necessidades e desenvolve o seu lado criativo  É capaz de ser agradecido e de se alegrar pela vida que tem  O seu amor já não é pegajoso e interesseiro, mas permite a autonomia do ser amado  Quando faz o bem, visa sobretudo à pessoa a quem ajuda, e não tanto ao reconhecimento Ponto de Desintegração: 8 Ponto de Integração: 4
  • 200. Conseguiu resolver a questão da fidelidade, dependência e confiança  A sua fidelidade leva-o a ter uma camaradagem incondicional  Os papéis e máscaras foram postos a nu e perderam a sua eficácia  A união é a única possibilidade de superar a fixação em papéis e crescer interiormente. Aí, ele mostra o seu lado interior, subdesenvolvido e necessitado  Desenvolve a sua consciência reconhecendo valores que estão acima dele  Reconhece os seus próprios limites e os limites daquilo que pode esperar dos outros, de si mesmo e da vida Ponto de Desintegração: 9 Ponto de Integração: 6
  • 201. Assume o mundo dos valores, da confiança e da consciência do Tipo 1, facto que é um equilíbrio  Os valores passam a ser mais importantes do que os sentimentos, o trabalho mais do que a genialidade, a razão mais do que a inspiração  A sobriedade do Tipo 1 ajuda-o a tomar distância de si mesmo e a adquirir a capacidade de examinar criticamente as suas próprias fantasias  Precisa do trabalho e do perfeccionismo do 1 para transformar as suas intuições geniais em realidade Ponto de Desintegração: 2 Ponto de Integração: 1
  • 202. Está disposto a converter o seu conhecimento, por mais imperfeito e provisório que pareça, em prática, o que é manifestação de autêntica ousadia  Acredita que nem sempre precisa de receber, mas que tem algo original e irrenunciável a dar, que pode enriquecer ou mudar o mundo  O desafio de agir consiste em trocar os conhecimentos provisórios e confiar em que, a partir da experiência, novos conhecimentos, que não nascem numa secretária, podem ser adquiridos  O passo para a acção significa entrar em contacto com o corpo e com a realidade Ponto de Desintegração: 7 Ponto de Integração: 8
  • 203. Assume a calma e a serenidade do Tipo 9, que são os melhores remédios para o seu medo  Alcança segurança e é também capaz de confiar nos outros  Assumindo o lado redimido do 9, torna-se receptivo, pacífico, consequente, puro, amável e forte Ponto de Desintegração: 3 Ponto de Integração: 9
  • 204. Viaja para o seu interior, renunciando às falsas consolações do mundo exterior  Indo ao 5, pára de reprimir o sofrimento e confia que a sua alegria e gratidão pela vida são fortes o suficiente para suportar um confronto profundo com a vida toda  Torna-se mais recolhido e sóbrio  Já não explora o mundo, mas aprende a ter responsabilidade pela sua transformação Ponto de Desintegração: 1 Ponto de Integração: 5
  • 205. Desactiva o instinto de poder e incentiva o seu lado macio, que deseja ajudar, nutrir e proteger  Já não quer apenas dominar, mas também ajudar  Abandona o seu isolamento voluntário, tornando-se mais sociável, terno e vulnerável  Coloca os seus dons de liderança ao serviço da justiça e do amor  Ser fraco, vulnerável e meigo é o maior feito heróico que o 8 pode realizar Ponto de Desintegração: 5 Ponto de Integração: 2
  • 206. Aprende a agir com objectividade  Deixa de se vender a baixo preço e começa a descobrir e usar os seus dons  Torna-se autónomo e consciente, e não se define a partir das expectativas e impulsos dos outros  Toma iniciativas e constata, admirado, que os outros se sentem enriquecidos com isso  Transparece grande calma e serenidade Ponto de Desintegração: 6 Ponto de Integração: 3
  • 208.
  • 209.
  • 210.
  • 211. Daniels & Price (2002). Eneagrama esencial. Barcelona: Urano (pp. 89-96). Três… • Leis do comportamento • Centros de inteligência • Forças vitais • Comportamentos de sobrevivência • Graus de conhecimento e aprendizagem
  • 212. Auto-observação Atenção Prática constante • Onde quer que •Dirigir a atenção e a • Se é verdade vá a atenção, a energia exige auto- que a auto- energia segue- observação. A observação habilidade de a, aumentando torna-se mais observar-se a si e diminuindo mesmo é essencial fácil à medida conforme as para poder mudar o que se pratica, exigências da foco de atenção e a uma pessoa situação. energia como se nunca se deve e, habitua a ela; consequentemente, requer prática o comportamento. constante.
  • 213. Corpo Sensações cinestésicas e físicas Instinto visceral Cabeça Coração Faculdades mentais Inteligência emocional
  • 214.  Sintoniza com o estado anímico e os sentimentos dos outros, a fim de sentir- se ligada a eles.  Depende muito da aprovação e reconhecimento para sustentar a sua auto-estima e a sensação de ser amada.  Para se assegurar de receber essa aprovação e esse reconhecimento, cria uma imagem de si que fará com que os outros a aceitem e considerem especial.  NB: Todos os tipos dependem da inteligência emocional para desenvolverem as qualidades superiores do centro do coração: empatia, compreensão, compaixão e amabilidade.
  • 215.  Filtra o mundo através das faculdades mentais.  Os objectivos desta estratégia são reduzir ao mínimo a ansiedade, controlar as situações potencialmente dolorosas e conseguir a sensação de certeza mediante os processos mentais de analisar, imaginar e planificar.  NB: todos os tipos dependem da inteligência mental para desenvolver as qualidades superiores do centro da cabeça, como a sabedoria, o conhecimento, a intuição e a reflexão.
  • 216. Aproveita a sua posição e poder pessoal para fazer acontecer o que acha que deve acontecer.  Inventa estratégias que lhe asseguram um lugar no mundo e reduzem ao mínimo o desconforto e o desagrado.  NB: todo os tipos dependem da inteligência do corpo para estarem ligados com a energia necessária para a acção, para discernir quanto poder devem usar nas diferentes situações e satisfazer a necessidade de estarem ligados aos outros.
  • 217. Activa Força Conciliadora Receptiva
  • 218. Força activa Força receptiva Força conciliadora Dá energia para a acção e a Assimila, processa e digere todos É a da consciência ou percepção. expressão. os estímulos recebidos pelos sentidos. Tudo o que fazemos ou É essencial para entender e avaliar Situa as forças activa e conseguimos utiliza esta força. o mundo em que se vive. perceptiva na proporção correcta, em equilíbrio e harmonia. Dá expressão aos nossos É essencial para comunicar bem e É a força mestra para levar a pensamentos, sentimentos e para empreender a acção cabo a acção correcta. imaginação. correcta. Muito valorizada na cultura O mundo ocidental tende a Muito valorizada na cultura ocidental. subordinar a força passiva à oriental. activa, chegando a subvalorizá-la. Também chamada de força Também chamada de força Também chamada de força criativa, afirmativa ou positiva, negativa, uma vez que contrasta e conservadora, neutralizadora ou uma vez que faz com que as reage à força activa. neutra, porque não tem posição coisas aconteçam. É um requisito para a terceira própria, mas equilibra as outras força: a força conciliadora. forças e sustem-nos.
  • 219. Autoconservador Social Pessoal A atenção e a energia A atenção e a energia A atenção e a energia concentram-se em concentram-se em concentram-se em assuntos relacionados com assuntos relacionados com assuntos relacionados com a sobrevivência pessoal… a comunidade e a pertença relações íntimas… a grupos… tais como a segurança, a tais como o papel e a tais como criar laços com comodidade ou o agrado, categoria social, alguém em especial, a intimidade sexual, a atracção, e os recursos básicos a aceitação social, a a amizade e confiança, a adequados. pertença, a participação e união e a fusão. o companheirismo.
  • 220. Conhecimento… Aprendizagem… Baseado no hábito da Que aumenta mente Baseado na Reconstrutiva percepção consciente Directo Transformadora
  • 221. Baseia-se no tipo de personalidade e em grande parte é determinado pelas crenças principais e o estilo de atenção do tipo. Este nível de aprendizagem ocorre quase que automaticamente através dos sentidos. Requer pouca percepção pessoal uma vez que se baseia nos pensamentos, sentimentos e sensações habituais do tipo. Uma vez identificado o tipo de personalidade, pode utilizar estratégias específicas para fomentar o seu crescimento pessoal.
  • 222. Implica observar conscientemente os pensamentos, sentimentos e sensações. Estar consciente dos preconceitos gerados pela crença fundamental do próprio tipo, pela estratégia desenvolvida para sustentar essa crença e pelo estilo de atenção dá-nos maior liberdade. Este nível de conhecimento costuma colocar em dúvida e faz reflectir acerca das suposições habituais e trocar as reacções automáticas por outras escolhidas conscientemente e deliberadamente. Para trabalhar este nível de conhecimento e aprendizagem é necessário interiorizar a informação sobre a descrição do tipo de personalidade e as práticas comportamentais respectivas.
  • 223. Aproveita a energia específica do tipo e usa-a como agente transformador para transcender o tipo e suas crenças, estratégia e tipo de atenção. O conhecimento directo baseia-se no tipo de personalidade e em grande parte é determinado pelas crenças principais e o estilo de atenção do tipo. Este nível de aprendizagem ocorre quase que automaticamente através dos sentidos. Requer pouca percepção pessoal uma vez que se baseia nos pensamentos, sentimentos e sensações habituais do tipo. Uma vez identificado o tipo de personalidade, pode utilizar estratégias específicas fomentar o seu crescimento pessoal.
  • 224.
  • 225. Centra-te • Centra a tua atenção praticando o exercício da respiração durante alguns momentos. Cultiva a consciência • Cultiva a consciência mediante a auto-observação, a fim de descobrires qual é a tua preocupação actual. Recolhe a energia • Quando a tua energia deseje descarregar-se em reacções habituais, recolhe-a e devolve-a ao centro gravitacional do teu corpo. Contém a energia • Contém a tua energia concentrando a atenção em experimentar os teus sentimentos em vez de a descarregares como sucede habitualmente devido ao teu tipo de personalidade. Considera o sentido da reacção habitual • Explorando o teu interior, reflecte sobre o significado das tuas reacções automáticas habituais. Converte a energia em comportamento consciente • Converte as tuas reacções habituais em comportamentos conscientes empregando a percepção para motivar-te e animar-te a tentar um comportamento mais são. Compaixão • Manifesta compaixão adoptando uma atitude amável e carinhosa em relação a ti mesmo e aos outros. Consequências • Pensa nas consequências do teu comportamento consciente observando o seu efeito em ti e nos outros. Clareza • Procura entender com clareza o processo do desenvolvimento pessoal e profissional interiorizando e reflectindo sobre os oito elementos anteriores do desenvolvimento.
  • 226. Centros de Auto- Mecanismo Subtipos Integração Setas Energia imagem de Defesa