O documento discute os esforços para tornar a cidade de Guajará, no Amazonas, mais resiliente aos riscos naturais. O autor descreve o mapeamento dos bairros e comunidades rurais para identificar áreas vulneráveis e a capacitação de agentes locais em gestão de riscos e desastres. O objetivo é preparar a cidade para melhor responder a emergências como enchentes e secas prolongadas.
Agentes de Desenvolvimento no Fomento ao Turismo em Guajará-AM
Formando uma visão de cidades resilientes no rio Juruá - Amazonas
1. Prof. José Augusto Rocha Reserva Particular de Desenvolvimento Sustentável Juruá – Guajará-Amazonas e-mail: augsuto.am5@hotmail.com
Formando a visão de “Cidades Resiliente” no rio Juruá: Amazonas
INTRODUÇÃO
O Escritório das Nações Unidas para Redução de Riscos e Desastres –
UNISIRD, lançou o Guia para gestores públicos: “Como Construir Cidades mais
resilientes”. Este material foi elaborado em Genebra maio de 2011 e validade em
Chengdu, na China em agosto de 2011. ele aborda aspectos para planejamento
e ações que podem mitigar os efeitos das mudanças climáticas em localidades.
Sob esta plataforma a Secretaria de Meio Ambiente e Turismo de Guajará
abordou alguns aspectos de gestão que iremos relatar neste trabalho.
Seminário Internacional 21 E 21 DE NOVEMBRO DE 2013 – BRASILIA-DF.
Instrumentos Notáveis de Intervenções Urbana
Instituições Parceiras
OBJETIVO
Este trabalho de analise, pretende apresentar aspectos de gestão ambiental do
município de Guajará no interior do estado do Amazonas.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
•Identificar as formas de uso da terra de forma segura;
•Quantificar e quantificar as ações de riscos urbanos;
•Possibilitar a indicação de ferramentas de apoio na ocorrência de sinistros e
desastres naturais.
JUSTIFICATIVA
Após os estudos realizados pela Comissão de Municipal Defesa Civil, para a
elaboração do Plano de Contingenciamento para Desastres e Sinistros, notamos
que algumas das comunidades urbanas e rurais de Guajará, estavam em situação
de vulnerabilidade ambiental. Habitações em áreas de encosta. População sob
risco de endemias de malária e dengue. Sistema de atendimento emergencial
fluvial sem equipamentos e sistema de alerta e atendimento de incêndios sem
equipamentos. Além do banco de dados sobre capacidade de resposta a
desastres naturais como é ocaso de enchentes, e estiagem prolongadas, sem a
sistematização de procedimentos. Sendo assim focamos na busca de preparar os
atotes locais com informações sobre danos e catástrofes que podem acontecer no
município. Uma agenda de formação foi programada para 6 meses, envolvendo
todas as esferas da gestão pública local: Conselhos Comunitários, segurança,
educadores, agentes de saúde e empresários.
METODOLOGIA.
REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA
• AMAZONAS, Governo do Estado, Programa de Zona Franca Verde. SDS, Manaus-AM, 2005.
• BRASIL, Agenda 21 Brasileira – Nota técnica do IBAMA para a Amazônia; Brasília-DF, 2000.
• BRASIL, Lei Federal n.º 0123 de 14 de dezembro de 2006, Senado Federal, Brasília-DF.
• SDT/MDA. Série Documentos Técnicos N.º 3, Gestão Social de Territórios Rurais, MDA,
Brasília-DF, 2005.
• GUAJARÁ, Minuta do Projeto de Lei 002/2012 – Gabinete do Pode Executivo/Assessoria de
Planejamento, Guajará-AM, 2012 11p.
• SEBRAE AMAZONAS, POLO INDUSTRIAL DE MANAUS, Secretaria de Estado Industria e
Comércio do Amazonas, Manaus-AM, 2010. Folder do Polo Industrial.
• ZEE GUAJARÁ, Zoneamento Ecológico Econômico de Guajará, 2010, Assessoria de
Planejamento, Guajará, 2010 86p.
• PLANO DIRETOR de Guajará, Gabinete do Poder Executivo Municipal, Assessoria de
Planejamento, Guajará, 2011 64p.
CONCLUSÃO
Ao final dos trabalhos, podemos apresentar uma visão diferente sobre os
processos de resiliência social, diante do isolamento geográfico de Guajará. Mas
que vem sendo superado com a articulação e a formação de habitantes envolvidos
com as necessidades do município. A cidade que podemos prever é mais integrada
e consciente de seus desafios, mas em por isso deixa de lado o papel de cada
instituição ou grupo social. Quem souber aproveitar estas ferramentas pode elevar
a qualidade de vida local e promover a segurança social de forma simples, justa e
ordeira.
Ministério das
Cidades
PROGRAMA
NACIONAL DE
CAPACITAÇÃO
DAS CIDADES
Ministério das
Cidades
Longitude
-72° 35´ 02,40”
Latitude
-7° 32´ 45,60”
HISTÓRICO
Emancipação 31 dezembro 1987 Atual Prefeito: Manoel Hélio Alves de Paula
Gestão 2009-2012-2016. A população é de 13.740 habitantes (IBGE,
2010), sendo 7.698 eleitores, sendo 46% Rural, 54% urbano, Localizado na
Micro região do Juruá. Sua área territorial 7.579,35 km2, correspondente a
3.1% do Estado e faz parte da Macroregião do Alto Juruá.
ECONOMIA
PIB 24.783,00 (2009) IDH 0,504 (2010) IDH 0,514 (2010) 0,539 (2015)
Maior empregador – Serviço Público Municipal. Temos 143 micro empresas de
base familiar, 752 Produtores Rurais ; 934 Pescadores artesanais; 6
marcenarias , 8 açougue, 3 restaurantes, 4 padarias, 5 farmácias; 3 Caixa
bancários (Banco do Brasil, Caixa Econômica e Bradesco); 1 Terminal
Hidroviário (em construção); 1 Unidade de Pesquisa – INPA – Peixe-boi-da-
Amazônia (Gama). A base extrativista municipal é referenciada pelo
aproveitamento do murmuru (palmeira regional) e de cipós, sementes, cascas
e frutas como o cacau nativo e o maracujá.
NOSSA LOCALIZAÇÃO
A base dos trabalhos
foram, os indicativos dos
Objetivos do Milênio para
o Desenvolvimento
Sustentável e a
capacitação de agentes.
Regulamentação
da Defesa Civil
Elaboração da
agenda de
Formação
Capacitação de
Agentes Locais
Elaboração do
Plano de
Contingenciamento
Teste do
Planejamento
Inicialmente foi elaborado um Mapeamento
dos Bairros da Cidades, com dados da
Prefeitura, e do IGBE de 2010. Os dados
foram atualizados pelos Agentes de Saúde
em todos os domicílios.
Com a base urbana pronta, foi elaborado
uma base para as populações da zona
rural, seus sistemas de transporte e
comunicação. São 62 comunidades mas
somente duas tem telefonia rural e dois
Postos de Saúde da Família, cumprindo
as regras do SUS.
RESULTADOS.
Com apoio do SEBRAE Amazonas e da SDS, implantamos uma cultura de
preparação para auto abastecimento da cidade. Cursos de Alimentação Segura e
regulamentação de atividades produtivas foram realizadas, desta forma será
possível dimensionar a capacidade de resposta em caso de um atendimento em
situações como por exemplo vendavais e falta de abastecimento de alimento por
longo período de estiagem.
NOSSA SOCIEDADE
Promoção da equidade e
justiça social
colaborativa
NOSSOS PARCEIROS
Agregação de valor e
conduta consciente
NOSSA CONDUTA
Compromisso,
transparência e respeito
com o público
NOSSOS CLIENTES
Atingidos pelos sinistros
e desastres sob qualquer
condição
NOSSA CORPORAÇAO
Pessoal capacitado e
profissionais empenhados
em suas ações
MEIO AMBIENTE
Atingido por sinistros e
ou desastres, deve ser
analisado e utilizado
como base de operações
INOVAÇÕES E
CRIATIVIDADE
Devem atendem as
metas com versatilidade
e segurança nas
operações
Dimensão
Ambiental
Dimensão
Econômica
Dimensão
Social
Inauguração da Sala
do Empreendedor,
onde cursos foram
ofertados
Degustação de
alimentos dos Cursos
oferecidos pelo
SEBRAE Amazonas.
Modelo de Estação de
Tratamento de Esgoto
produzida em Manaus
recursos da SUFRAMA
Modelo de Estação de
Tratamento de água
para abastecimento
emergencial.
O CETAM apoio na formação de técnicos locais para
ações futuras de planejamento e gestão seguindo as
legislações que estão modificando as abordagens de
preparação do uso da Terra, e também as construções
pública e privadas. Os curso são ofertados semestralmente
e duram em média 18 meses aqui mesmo nem Guajará.
Possibilitando a formação de atores sociais inovadores.