O documento fornece uma introdução ao processo de perfuração de poços, descrevendo os principais equipamentos e etapas envolvidas, como a perfuração por meio de uma sonda utilizando brocas e fluidos de perfuração, o revestimento do poço e a cimentação para fixar a tubulação. Também aborda técnicas como a perfuração direcional para desviar a trajetória de poços verticais.
1. Perfuração de PoçosPerfuração de Poços
Uma introdução aoUma introdução ao
processo e às suasprocesso e às suas
particularidadesparticularidades
2. PerfuraçãoPerfuração
Realizada através de
uma sonda.
Utilização de vários
equipamentos.
◦ Brocas, fluidos de
perfuração, etc.
Um poço é perfurado
em diversas fases.
◦ Compreendem as
operações normais de
perfuração.
3. Equipamentos da sondaEquipamentos da sonda
Sustentação de cargas
◦ Constituído do mastro
(torre), subestrutura e
base (fundação).
◦ O peso da coluna de
perfuração é transferida
para esse componentes
nesta ordem.
4. Torre (Mastro)Torre (Mastro)
Estrutura de aço especial, de forma
piramidal;
Espaço vertical acima da plataforma;
Execução de “manobras”.
◦ Retirada de uma broca desgastada até a
superfície para ser substituída por uma nova.
São desmontáveis
◦ Utilização da mesma estrutura em novos poços.
Razoável custo x benefício
◦ Custo inicial elevado. Economia de tempo de
montagem em perfurações.
5. Subestruturas e BasesSubestruturas e Bases
Subestruturas
◦ Vigas de aço especial montadas sobre a base;
◦ Cria um espaço de trabalho abaixo da
plataforma;
◦ Instalação dos equipamentos de segurança do
poço.
Base
◦ Estruturas rígidas em concreto, aço ou
madeira;
◦ Apoiadas no solo resistente;
◦ Suportam as vibrações e deslocamentos
provocados pela sonda.
6. Movimentação de cargaMovimentação de carga
Movimentação das
colunas de
perfuração, de
revestimento.
Componentes
◦ Guincho;
◦ Coroamento;
◦ Catarina;
◦ Gancho;
◦ Cabo de perfuração;
◦ Elevador.
8. Conjunto de polias fixo que fica apoiado na parte
superior da torre/mastro, por onde passam os
cabos de perfuração.
Bloco de CoroamentoBloco de Coroamento
10. GanchoGancho
Ligação da carga ao sistema de
polias (catarina);
Possuem sistema interno de
amortecimento.
◦ Evita que golpes causados na
movimentação não se propaguem
para a Catarina.
11. Sistema de RotaçãoSistema de Rotação
Existem 3 tipos
◦Sondas convencionais;
◦Sondas “Top Drive”;
◦Motor de Fundo
13. Sondas “Top Drive”Sondas “Top Drive”
Menor número de
conexões.
Facilita a retirada da
coluna.
Perfuração de três em
três tubos (mais
fundo).
Swivel
◦ Separa os elementos
rotativos dos
estacionários (Catarina);
◦ Injeção de fluido no
interior da coluna de
perfuração.
14. Segurança do PoçoSegurança do Poço
Cabeça de Poço
◦ Constituida de diversos
equipamentos que
permitem a ancoragem e
vedação das colunas de
revestimento na
superfície.
15. Preventores
◦ Permitem o fechamento
do espaço anular.
◦ Blowout
Controle ineficaz de um
fluxo indesejado do fluido
dentro do poço.
Sérias consequências em
vários setores.
◦ Blowout Preventer (BOP)
Conjunto de válvulas que
permite fechar o poço.
Segurança do PoçoSegurança do Poço
16. BrocasBrocas
Sem partes móveis
◦ Diminui a possibilidade
de falhas.
◦ Principais tipos
Integral
Lâminas de aço;
Sumiu após o
aparecimento das brocas
de cones.
Diamantes
Naturais;
Artificais.
◦ Saída de fluido de
perfuração pelo
centro da broca.
17. Com partes móveis
◦ Pode ter de um a quatro cones.
◦ Dois principais elementos
Estrutura cortante
Fileiras de dentes montados sobre o cone.
Rolamentos
BrocasBrocas
18. Fluidos de PerfuraçãoFluidos de Perfuração
Mistura de sólidos, líquidos, produtos
químicos e até gás.
Devem ser especificados de forma a
garantir uma perfuração rápida e segura.
Propriedades
◦ Físicas: Densidade, filtração, etc.
◦ Químicas: pH, alcalinidade, etc.
19. Fluidos de PerfuraçãoFluidos de Perfuração
Classificação
◦ De acordo com a sua composição.
◦ Fases dispersante e dispersa.
Definem não apenas o tipo de fluido, mas também
as suas características e propriedades.
◦ Principal critério: Constituição principal de
fase dispersante.
Fluidos à base de água;
Fluidos à base de óleo;
Fluidos à base de ar.
20. Operações normais de perfuraçãoOperações normais de perfuração
Alargamento e repassamento
◦ Perfurar o poço com broca de diâmetro maior.
Revestimento
◦ Constitui uma das parcelas mais caras da
perfuração de um poço de petróleo.
15 a 20% no mar, e pode chegar a 50% em terra.
◦ Número de fases e o comprimento das colunas
determinados em função dos problemas que
podem surgir
Desmoronamento das paredes do poço;
Perda do fluido de perfuração para as formações.
21. Cimentação
◦ Preenchimento do espaço entre a tubulação de
revestimento e as paredes do poço através de
bombeamento da pasta de cimento e água.
◦ Fixa a tubulação e evita a migração de fluidos por
detrás do revestimento (zonas permeáveis).
Perfilagem
◦ Medição de algumas propriedades das formações
para caracterização e avaliação econômica.
Movimentação da sonda para uma nova
locação após o término do poço.
Operações normais de perfuraçãoOperações normais de perfuração
22. Otimização da PerfuraçãoOtimização da Perfuração
Escolha de parâmetros para conseguir uma
perfuração econômica e segura.
Principais elementos que influenciam no
custo da perfuração:
◦ Programa de revestimento;
◦ Programa de fluido de pefuração;
◦ Programa de brocas;
◦ Parâmetros Mecânicos;
◦ Parâmetros Hidráulicos.
Outros elementos
◦ Parâmetros Mecânicos;
◦ Parâmetros Hidráulicos.
23. Perfuração DirecionalPerfuração Direcional
Técnica de,
intencionalmente,
desviar a trajetória
de um poço vertical.
Objetivo
◦ Atingir pontos que
não se encontram
diretamente abaixo da
sua locação da
superfície.
24. Principais finalidades
◦ Controlar um poço em
Blowout através de poços
de alívio;
◦ Atingir jazidas em abaixo
de locais inacessíveis
(rios, lagoas, cidades,
etc.);
◦ Desviar a trajetória de
poço de acidentes
geológicos;
◦ Desviar poços que
tiveram o trecho final
perdido por problemas
operacionais.
Perfuração DirecionalPerfuração Direcional