3. 3
Acidente de Trabalho
HISTÓRIA
A preocupação com os acidentes de trabalho tem como
base a evolução do trabalho humano, que pode ser
dividido em Três Fases:
4. 4
Acidente de Trabalho
HISTÓRIA
1ª Fase - Até ao século XVIII,
onde a base económica era a
terra, as fontes energéticas
eram renováveis – força
muscular, vento e água, a vida
era organizada em pequenas
comunidades. As regras de
segurança eram integradas na
aprendizagem de um ofício,
evitando que o numero de
acidentes fosse significativo.
5. 5
Acidente de Trabalho
2ª Fase - No século XVIII a Revolução Industrial
desencadeou uma alteração profunda no modo de vida
das sociedades. Esta revolução provocou um elevado
numero de acidentes devido ao desconhecimento das
técnicas e instrumentos que utilizavam tal como a
extensão dos seus horários de trabalho.
6. 6
Acidente de Trabalho
Em 1900 foi criada a Protecção Legal dos Trabalhadores
sucedendo-lhe mais tarde a Organização Internacional
do Trabalho.
Na década de 60 constatou-se que as medidas
aplicadas não surgiram o efeito pretendido porque o
avanço tecnológico teve um ritmo extremamente
rápido.
7. 7
Acidente de Trabalho
3ª Fase - Em 1975 foi criada pela OIT (Organização
Internacional do Trabalho) a PIACT (Programa
Internacional para a melhoria das Condições de
Trabalho) que tem o objectivo de abordar o controlo e
prevenção de acidentes, responsabilizando os
Empregadores, Trabalhadores e o Estado.
8. 8
Acidente de Trabalho
Desde então, a área de Saúde e Segurança no Trabalho
tem sido analisada e evoluído com o objectivo de
satisfazer as necessidades fundamentais (económicas,
psicológicas e sociais) do trabalhador.
9. 9
Acidente de Trabalho
O que é um ACIDENTE DE TRABALHO?
Acontecimento anómalo que se verifique no local e no
tempo de trabalho, produzindo lesão corporal,
perturbação funcional ou doença de que resulte
redução na capacidade de trabalho, ou de ganho, ou a
morte.
O que é um INCIDENTE ou QUASE ACIDENTE?
Evento não desejado ou não programado que venha
deteriorar ou diminuir a capacidade e/ou eficiência de
produção de uma empresa.
10. 10
Acidente de Trabalho
ACIDENTE DE TRABALHO
Acontecimento anómalo
≠ INCIDENTE
QUASE ACIDENTE
Verifique no local de Trabalho
Verifique no tempo de Trabalho
Produz lesão corporal
Perturbação funcional /doença
Provoca redução na capacidade de
trabalho, ou de ganho, ou a morte.
Verifique no local de Trabalho
Verifique no tempo de Trabalho
Não há prejuízos humanos
Há apenas danos materiais
11. 11
Acidente de Trabalho
Heinrich
Concluiu no inicio do Século XX, que:
Por cada 300 Incidentes
Ocorriam 29 Acidentes e apenas
1 Acidente Mortal.
Assim, concluiu que
quanto mais elevado é o
número de Incidentes mais
Acidentes dos quais
resultarão lesões e mortes
haverá.
13. 13
Acidentes de Trabalho
1. No trajecto, normalmente utilizado e durante o período ininterrupto
habitualmente gasto, de ida e de regresso entre:
Considera-se também acidente de trabalho:
a) O local de residência e o local de trabalho;
b) quaisquer dos locais já referidos e o local de pagamento da retribuição, ou
o local onde deva ser prestada assistência ou tratamento decorrente de
acidente de trabalho;
c) O local de trabalho e o de refeição;
d) O local onde, por determinação da entidade empregadora, o trabalhador
presta qualquer serviço relacionado com o seu trabalho e as instalações que
constituem o seu local de trabalho habitual;
14. 14
Acidentes de Trabalho
2. Quando o trajecto normal tenha sofrido interrupções ou desvios
determinados pela satisfação de necessidades atendíveis do trabalhador,
bem como por motivo de força maior ou caso fortuito;
3. No local de trabalho, quando no exercício do direito de reunião ou de
actividade de representação dos trabalhadores;
4. Fora do local ou tempo de trabalho, na execução de serviços
determinados ou consentidos pela entidade empregadora;
5. Na execução de serviços espontaneamente prestados e de que possa
resultar proveito económico para a entidade empregadora;
6. No local de trabalho, quando em frequência de curso de formação
profissional ou, fora, quando exista autorização da entidade empregadora;
15. 15
Acidentes de Trabalho
7. Durante a procura de emprego nos casos de trabalhadores
com processo de cessação de contrato de trabalho em curso;
8. No local de pagamento da retribuição;
9. No local onde deva ser
prestada qualquer forma de
assistência ou tratamento
decorrente de acidente de
trabalho.
16. 16
Acidentes de Trabalho
7. Durante a procura de emprego nos casos de trabalhadores
com processo de cessação de contrato de trabalho em curso;
8. No local de pagamento da retribuição;
9. No local onde deva ser prestada qualquer forma de
assistência ou tratamento decorrente de acidente de trabalho.
CLASSIFICAÇÃO
17. 17
Acidente de Trabalho
Organização Internacional do Trabalho classificou os
Acidentes de Trabalho segundo a/as:
CLASSIFICAÇÃO DOS ACIDENTES DE TRABALHO
Forma do acidente
Consequências
Natureza da lesão
Agente material
Localização da lesão
morte, incapacidade permanente,
incapacidade temporária
quedas de pessoas, quedas de objectos
máquinas, materiais, substâncias e
radiações
fracturas, luxações, entorses e distensões
cabeça, olhos
18. 18
Acidente de Trabalho
As causas dos Acidentes de Trabalho é uma área
estudada em Higiene e Segurança no Trabalho
CAUSAS DOS ACIDENTES DE TRABALHO
19. 19
Acidente de Trabalho
Para este estudo existem Três Modelos de referência :
CAUSAS DOS ACIDENTES DE TRABALHO
Modelo de Heinrich
(Teoria do dominó)
Modelo de Bird
(O dominó modificado)
Modelo de Reason
(Os acidentes organizacionais)
20. 20
Acidente de Trabalho
CAUSAS DOS ACIDENTES DE TRABALHO
Modelo de Heinrich
(Teoria do dominó)
Falha humana (imprudência)
Factores específicos de
cada individuo ou do meio
envolvente responsáveis
por um acidente de
trabalho.
Acto inseguro, negligencia,
omisso ou condição
perigosa
(estacionar por baixo de
cargas suspensas).
Para o autor basta a eliminação de um factor para evitar o
acidente.
22. 22
Acidente de Trabalho
CAUSAS DOS ACIDENTES DE TRABALHO
Modelo de Bird (o dominó modificado)
Ferimento,
perda ou dano
(consequências)
Incidente
(contacto)
Causas básicas
(origens ou causas
indirectas)
Falta de
controlo
(pela gestão)
Causas
imediatas
(sintomas)
23. 23
Acidente de Trabalho
CAUSAS DOS ACIDENTES DE TRABALHO
Modelo de Bird (o dominó modificado)
O método introduz duas
ideias, a da responsabilidade
da gestão e a da perda
alargada (para o trabalhador
mas também para a
organização).
24. 24
Acidente de Trabalho
CAUSAS DOS ACIDENTES DE TRABALHO
Modelo de Reason (os acidentes
organizacionais)
Falhas
Activas
Falhas
Latentes
Este modelo sugere que os acidentes de trabalho são
causados por uma interacção de varias causas:
25. 25
Acidente de Trabalho
CAUSAS DOS ACIDENTES DE TRABALHO
- Falhas activas (efeitos sentidos imediatamente,
como um erro humano do trabalhador).
- Falhas latentes (efeitos não imediatamente visíveis
nem directamente associados ao acidente; são pontos
fracos da organização que facilitam actos inseguros
como por exemplo a supervisão insuficiente).
26. 26
Acidente de Trabalho
CAUSAS DOS ACIDENTES DE TRABALHO
Modelo de Reason (os acidentes organizacionais)
No que diz respeito ás consequências, para alem da morte
existem ainda seis grupos de impacto sobre os trabalhadores:
Psicológicos e morais Económicos
Qualidade de
vida
Físicos
Profissionais
Familiares e
sociais
27. 27
Acidente de Trabalho
CAUSAS DOS ACIDENTES DE TRABALHO
Psicológicos e morais
Económicos
Qualidade de
vida
Físicos
Profissionais
Familiares e
sociais
(residência em lares; qualidade de vida
subjectiva)
(depressão; drogas).
(redução da capacidade financeira).
(dor crónica; perturbações auditivas).
(dificuldade no regresso ao activo;
dificuldades na progressão na carreira
(cônjuge; seguros).
28. 28
Acidentes de Trabalho
O acidente não é fruto do azar ou do acaso. Tem uma ou várias
causas que participam simultaneamente desencadeando os
acidentes.
Causas dos Acidentes de Trabalho
Daqui se conclui que o acidente não é casual, mas
originado. Tem uma causa, ou um conjunto de causas que
o explica.
Encontradas ou eliminadas estas causas, o acidente
não se repetirá.
29. 29
Acidentes de Trabalho
Por exemplo:
Um automóvel está estacionado em cima de
um esgoto e dentro desse esgoto há uma
conduta de gás que tem uma ruptura.
Quando o condutor põe o veículo em
funcionamento, a fuga de gás
existente dá origem a uma explosão e
a um incêndio.
Embora o condutor tenha conseguido sair a tempo do
veículo, este fica totalmente inutilizado.
30. 30
Acidentes de Trabalho
Analisemos, ainda assim, as suas causas e o seu encadeamento:
Estacionamento
Sobre o Esgoto
Ruptura da tubagem
Fuga de Gás
Ignição
Inflamação do Gás
EXPLOSÃO
31. 31
Acidentes de Trabalho
Trata-se portanto de um encadeamento de causas que vão originar
uma última, considerada como geradora do acidente, ou seja o
incêndio do automóvel.
Porém, se suprimirmos qualquer uma das causas nesta série: o
acidente deixará de poder dar-se.
32. 32
Acidentes de Trabalho
Factores Físicos, Químicos e Biológicos – temperatura,
fumos e vapores, ruído, fungos, as bactérias e outros
microrganismos, etc.
Causas dos Acidentes de Trabalho
O Ambiente de Trabalho:
Factores Humanos – Características individuais, relações com
os colegas de trabalho, com os chefes, etc.
Condições de Trabalho – ritmo acelerado, o trabalho por
turnos, o n.º de dias de trabalho, trabalho monótono, etc.
33. 33
Acidentes de Trabalho
As causas dos acidentes de trabalho podem existir no
ambiente de trabalho, entendendo-se por ambiente de
trabalho um todo que rodeia o trabalhador e no qual se
integram, também, as características individuais do
próprio trabalhador.
O Indivíduo - Causas pessoais:
Existem diversas características no indivíduo que o tornam mais
ou menos propenso para o acidente:
Idade;
Sexo;
34. 34
Acidentes de Trabalho
Características genéticas;
Maior ou menor aptidão para o trabalho que
realiza;
Ignorância dos riscos, dos perigos inerentes ao
trabalho;
Determinados tipos de personalidade e de
inteligência;
35. 35
Acidentes de Trabalho
Demasiada segurança em si próprio
Estado de saúde;
Maior ou menor tendência para a fadiga
Bons ou maus hábitos de segurança;
Falta de protecção individual eficaz – acha que não é
necessário;
36. 36
Acidentes de Trabalho
O dano é invariavelmente causado por um acidente
e este, por seu turno, é sempre o resultado do factor que
imediatamente o precede.
Casualidade dos Acidentes de Trabalho
Em prevenção de acidentes a chave do problema
está no meio da sequência – um acto inseguro
individual ou um risco mecânico ou físico
(condição perigosa).
37. 37
Acidentes de Trabalho
Ascendência e ambiente social;
Falha humana (herdada ou adquirida, como por exemplo, imprudência,
temperamento violento, irritabilidade, etc.);
Acidente
Acto inseguro (por exemplo: não utilizar equipamentos de protecção
individual) e/ou condição perigosa (por exemplo: ruído excessivo);
Dano pessoal (ferimentos, contusões, fracturas).
Os vários factores na série de ocorrência do acidente desenvolvem-se pela
seguinte ordem cronológica:
39. 39
Acidentes de Trabalho
Factores Humanos:
Fisiológicos
Idade;
Diminuição física para as funções;
Falhas súbita de um órgão ou função;
Fadiga, impossibilidade de concentração;
Habituação a tóxicos.
41. 41
Acidentes de Trabalho
Factores Materiais:
Trabalho de risco evidente e perigosidade elevada;
Instalações mal concebidas;
Ferramentas inadequadas às funções;
Órgãos de comando dos equipamentos não
adaptados às características do operador;
Dispositivos técnicos ou mecânicos complexos;
Inexistência de protecção de máquinas.
42. 42
Acidentes de Trabalho
Factores Ambientais:
Insalubridade dos locais de trabalho;
Iluminação deficiente;
Elevada sobrecarga de ruído;
Ventilação
43. 43
Acidentes de Trabalho
Um acidente de trabalho é determinado por múltiplos factores
de que não nos apercebemos, ou cujo efeito não entendemos
em muitas situações.
Consequências dos acidentes
Por outro lado, quando desencadeado, dá origem a consequências vastas, de
diversa ordem, com efeitos induzidos DIRECTA E INDIRECTAMENTE, aos mais
variados níveis.
consequências individuais,
consequências familiares,
consequências sociais
consequências económicas.
44. 44
Acidentes de Trabalho
VÍTIMAS DANOS HUMANOS
SINISTRADO
- Sofrimento físico
- Sofrimento moral
- Diminuição do potencial humano
FAMÍLIA
- Sofrimento moral
- Preocupações
COLEGAS
- Mau ambiente de trabalho
- Inquietação
- Por vezes pânico colectivo
EMPRESA - Imagem e prestígio da empresa
- Consternação
PAÍS
- Quebra do potencial humano
- Perda de prestígio
45. 45
Acidentes de Trabalho
VÍTIMAS DANOS MATERIAIS
SINISTRADO
- Diminuição do salário
- Baixa no potencial profissional
FAMÍLIA - Dificuldades económicas
COLEGAS
- Perdas de tempo
- Perdas de prémios
- Acumulação de tarefas
EMPRESA
- Perdas de produção
- Não cumprimento de prazos
- Formação de substitutos
- Aumento dos preços de custo
- Aumento de prémios das seguradoras
PAÍS
- Diminuição da produção
- Aumento dos encargos sociais
- Diminuição do poder de compra
46. 46
Acidentes de Trabalho
Fazer com que o local de trabalho seja confortável;
Como Prevenir Acidentes de Trabalho?
Ter muito cuidado e seguir todas as regras de
segurança na realização de actividades mais
perigosas;
Organizar o local de trabalho ou o posto de
trabalho, não deixar objectos fora dos seus lugares ou
mal arrumados
47. 47
Acidentes de Trabalho
Saber quais os riscos e cuidados que se devem ter na
atividade a desenvolver e quais as formas de protecção para
reduzir esses riscos;
Participar sempre nas ações ou cursos de prevenção de
acidentes que a empresa proporcionar;
Aplicar as medidas e dispositivos de prevenção de acidentes
facultados;
Não recear sugerir à empresa a realização de palestras,
seminários e acções de formação sobre prevenção de
acidentes.
49. 49
Acidentes de Trabalho
Os acidentes de trabalho tem sempre custos, sejam
monetários, humanos, sociais, ambientais, etc…
Podemos classificar esses custos como:
DIRECTOS
CUSTOS
INDIRECTOS
50. 50
Dias de trabalho perdidos
Avaliação de Riscos
Custos Directos
Acidentes de Trabalho
Despesas com assistência médica e
medicamentosa
Despesas com deslocações
Aumento do prémio do seguro
51. 51
Avaliação de Riscos
Custos Directos
Acidentes de Trabalho
Prestação de primeiros socorros.
Indemnizações por salários perdidos;
Pensões por invalidez ou morte
Custos de reabilitação;
52. 52
Tempo perdido para socorrer o acidentado, investigar as causas
do acidente, tratar dos aspectos legais, retomar o ritmo normal
de trabalho e reparar equipamentos avariados;
Avaliação de Riscos
Acidentes de Trabalho
Custos Indirectos
Baixa de produtividade;
Perdas de produtos;
Reintegração do acidentado;
Prejuízo para a imagem da empresa;
53. 53
Custos de reparação de equipamentos e
outros bens
Acidentes de Trabalho
Formação de um substituto para o acidentado
Não cumprimento de prazos
Mau clima social
54. 54
NOTA:
Os custos directos são mais evidentes e estão
geralmente segurados;
Os custos indirectos passam geralmente despercebidos,
sobretudo aos empregadores.
Avaliação de Riscos
Acidentes de Trabalho
No entanto os custos indirectos são entre 3 a 5 vezes
superiores aos custos directos.
57. 57
Avaliação de Riscos
Avaliação do Risco: Processo de avaliar o risco para
a saúde e segurança dos trabalhadores no trabalho
decorrente das circunstâncias em que o perigo ocorre
no local de trabalho.
Perigo: A propriedade de uma coisa (materiais, equipamentos,
métodos e práticas de trabalho, p.ex.) potencialmente causadora de
danos;
Risco: A probabilidade do potencial danificador ser atingido, nas
condições de uso e/ou exposição, bem como a possível
amplitude do dano;
58. 58
Tais medidas incluem:
OBJECTIVO
Avaliação de Riscos
Para que o empregador possa tomar eficazmente as medidas
necessárias para proteger a segurança e a saúde dos
trabalhadores.
Organização e criação dos meios para aplicar as
medidas necessárias.
Formação dos trabalhadores;
Informação aos trabalhadores;
Prevenção dos riscos profissionais;
59. 59
Identificação de
perigos
Avaliação de Riscos
Etapas de uma Avaliação de Riscos:
Identificação de trabalhadores
(ou outros) potencialmente
expostos a riscos derivados
desses perigos;
60. 60
Estudo da possibilidade de
eliminar o risco... e apenas
quando tal não for possível
Avaliação de Riscos
Etapas de uma Avaliação de Riscos:
Adopção de medidas para
prevenir ou reduzir o risco.
61. 61
Caso não se consiga eliminar o Risco deverá
proceder-se a distribuição da Protecção Individual
do Trabalhador
Avaliação de Riscos
Etapas de uma Avaliação de Riscos:
62. 62
Observação do meio circundante do local de trabalho (vias de
acesso, estado dos pavimentos, iluminação, segurança das
máquinas, etc);
Avaliação de Riscos
Abordagem de uma Avaliação de Riscos:
Avaliação dos riscos na perspectiva de cada um dos
trabalhos;
Identificação das actividades realizadas no local de
trabalho;
Observação dos trabalhos com eles em curso;
63. 63
Observação dos trabalhos com eles em curso
Avaliação de Riscos
Abordagem de uma Avaliação de Riscos:
Consideração da organização de trabalhos de
manutenção.
Consideração de padrões de trabalho
Consideração de factores externos que possam afectar o local de
trabalho (p.ex. condições atmosféricas nos trabalhos ao ar livre);
Consideração de factores psicológicos, sociais e físicos
que possam contribuir para o stress no trabalho, a sua
interacção mútua e relação com outros factores da
organização e do ambiente laboral
1
2
3
4
5
64. 64
Avaliação de Riscos
Métodos de Avaliação de Riscos:
1º - Observações, controlo e verificação das condições de
trabalho.
2º - Estudos de postos de trabalho, análises de
sistemas homem-máquina.
3º - Métodos de análise global
– Métodos qualitativos
– Métodos quantitativos
65. 65
APR – Análise preliminar de Riscos
What if? – O que aconteceria se…?
Hazop
Carta de Riscos
Observação de Actividades
Análise de Tarefas
Etc.
Avaliação de Riscos
Qualitativos
67. 67
■ Ter disponível a avaliação de riscos;
Avaliação de Riscos
■ Aplicar medidas de protecção;
■ consultar os trabalhadores ou os seus
representantes sobre a organização da
avaliação de riscos, as pessoas que vão
efectuar a avaliação de riscos e a aplicação
das medidas de prevenção;
ENTIDADE EMPREGADORA - RESPONSABILIDADES
68. 68
■ elaborar registos das avaliações, após ter
consultado os trabalhadores ou os seus
representantes, ou promovendo inclusive a sua
participação nesse trabalho, e disponibilizar-lhes
esses registos;
Avaliação de Riscos
■ garantir que todas as pessoas afectadas
sejam informadas de todos os perigos, de
todos os danos que estão em risco de sofrer e
de todas as medidas de protecção tomadas
para evitar esses danos.
69. 69
■ o empregador;
■ trabalhadores designados pelo empregador;
■ técnicos de segurança e serviços externos, caso não
exista pessoal competente no local de trabalho.
Avaliação de Riscos
Pessoa responsável pela realização da avaliação de riscos
Ao empregador compete seleccionar as pessoas que
serão responsáveis pela realização da avaliação de
riscos, que poderão ser:
70. 70
2) Ter capacidade de aplicação dessa abordagem no local de
trabalho e à tarefa requerida; para tal pode ser necessário:
a) identificar os problemas de segurança e saúde,
b) avaliar a necessidade de intervenção e estabelecer
prioridades,
c) sugerir possíveis opções de eliminação ou redução dos riscos e
comparar as respectivas vantagens,
Avaliação de Riscos
As pessoas designadas pelo empregador para efectuar a
avaliação de riscos devem ser competentes.
1) Ter um bom conhecimento da abordagem geral de
avaliação de riscos;
71. 71
d) avaliar a sua eficácia,
e) promover e comunicar as melhorias da segurança e
saúde e as boas práticas;
Avaliação de Riscos
3) têm capacidade para identificar as situações em
que seriam incapazes de avaliar adequadamente os
riscos sem a ajuda de terceiros e para avisar da
necessidade dessa assistência.
72. 72
■ alertar os seus supervisores ou os empregadores para os
riscos percepcionados;
Avaliação de Riscos
Trabalhadores e seus representantes
Os trabalhadores e os seus representantes têm o
direito/dever de:
■ ser consultados sobre as questões de organização da
avaliação de riscos e de designação dos responsáveis por essa
tarefa;
■ participar na avaliação de riscos;
73. 73
■ ser informados sobre os riscos para a sua segurança e
saúde e as medidas necessárias para eliminar ou reduzir
esses riscos;
Avaliação de Riscos
■ informar sobre as mudanças no local de trabalho;
74. 74
■ ser consultados pelo empregador para a elaboração
dos registos das avaliações.
Avaliação de Riscos
■ solicitar ao empregador que tome as medidas
adequadas e apresentar propostas de minimização
dos perigos e de eliminação dos riscos na origem;
■ cooperar para permitir que o empregador garanta
um ambiente de trabalho seguro;
75. 75
Participativa
As avaliações de riscos não podem ser efectuadas pelo
empregador ou pelo representante do empregador trabalhando
isoladamente (estas entidades devem promover a participação
dos trabalhadores ou dos seus representantes).
Avaliação de Riscos
Os trabalhadores devem ser
consultados no âmbito do
processo de avaliação e ser
informados sobre as conclusões
extraídas, bem como sobre as
medidas preventivas a tomar.
A Avaliação de Riscos pode ser:
76. 76
Quando são efectuadas avaliações de risco deve ser tido em conta
o facto de que podem estar presentes no local de trabalho
trabalhadores de outros sectores (por exemplo, trabalhadores de
limpeza, seguranças privados, trabalhadores de manutenção) ou
ainda outras pessoas exteriores à empresa (por exemplo, clientes,
visitantes, transeuntes).
Avaliação de Riscos
Essas pessoas serão também consideradas como
pessoas em risco, mas deve ser tido igualmente em
atenção o facto de que a sua presença pode criar novos
riscos no local de trabalho.
Coordenadas entre empregadores
77. 77
Avaliação de Riscos
Sempre que trabalhadores de diferentes empresas trabalhem
no mesmo local de trabalho, poderá ser necessário que os
técnicos dos diferentes empregadores partilhem informações
sobre os riscos e as medidas destinadas a fazer face a esses
riscos.
78. 78
Seja qual for o autor da avaliação de riscos (inclusive se esta for
efectuada por um serviço externo), a responsabilidade por
essa avaliação cabe em última análise ao empregador.
Avaliação de Riscos
Recurso a serviços externos para a realização da
avaliação de riscos
80. 80
Riscos
Quedas em Altura
As tarefas que correntemente envolvem os
trabalhadores em situações perigosas são:
Tarefas que envolvam a
utilização de máquinas
Operações de subida e descida
das máquinas, superfícies
escorregadias nas máquinas
(degraus, plataformas, etc.)
devido à presença de óleo, gelo,
etc
81. 81
Riscos
Quedas em Altura
Utilização de escadas para realizar diversas tarefas:
Cortes e podas em zonas elevadas, aceder a
ramos altos de árvores para colher frutos, etc.
82. 82
Acesso ao telhado ou
zonas elevadas de
edifícios para fazer
manutenção ou
colocar sinalização
Riscos
Quedas em Altura
Trabalhar nas proximidades de aberturas no solo,
falésias, etc.
84. 84
Riscos
Quedas ao Mesmo Nível (tropeções e escorregadelas)
As quedas ao mesmo nível ocorrem quando o
trabalhador caminha (muitas vezes apressadamente)
no decorrer das suas tarefas diárias, e devem-se
principalmente à desarrumação e desorganização
dos espaços de trabalho. Os exemplos que se
seguem ilustram as principais causas que levam à
queda dos trabalhadores:
85. 85
Riscos
Quedas ao Mesmo Nível (tropeções e escorregadelas)
Obstáculos no solo (raízes de árvores, fios presos a
objectos fixos, pedras, etc.)
Desorganização / desarrumação de objectos
(ferramentas de trabalho, cordas, etc.)
Desnivelamento no piso (buracos, lombas, etc.)
Solo escorregadio (ex.: óleo, gasolina, neve, etc.)
Solo instável (lamacento, encostas com areia, etc.)
86. 86
Riscos de Quedas
Medidas de Prevenção
Andar devagar. Não correr ou saltar por cima de
obstáculos ou vedações
Prestar especial atenção em caminhos alternativos ou
desconhecidos. Podem existir buracos ou desníveis
perigosos
Nunca saltar de uma máquina. Utilizar sempre os
degraus que possuem para aceder às cabinas
Nos locais de trabalho manter as vias de circulação, e
os espaços em geral, arrumados, limpos, livres de
obstáculos e em bom estado de conservação
87. 87
Riscos de Quedas
Medidas de Prevenção
Armazenar as ferramentas e utensílios de trabalho em locais
próprios (armários, caixas de ferramentas, painéis, etc.) evitando
que fiquem espalhadas pelos espaços de trabalho
Manter os locais de trabalho com iluminação
adequada e efectuar uma manutenção periódica às
luminárias (limpar as luminárias, trocar lâmpadas
fundidas
Limpar de imediato os derrames com produtos
absorventes (serrim, areia, etc., dependendo da
natureza do derrame)
88. 88
Riscos de Quedas
Medidas de Prevenção
Limpar os locais de trabalho (escadas, vias de
circulação, zonas de passagem e máquinas) no final de
cada jornada de trabalho, eliminando dejectos de
animais, sujidades de óleo, etc
Proteger cabos soltos que se encontrem espalhados
pelo pavimento (por ex., através da colocação de
calhas)
Cobrir todas as aberturas que existam no pavimento ou
delimitá-las com vedações devidamente identificadas e
sinalizadas
89. 89
Riscos de Quedas
Medidas de Prevenção
Sinalizar adequadamente todos os obstáculos
existentes ou colocados propositadamente em zonas
de passagem
Utilizar calçado adequado (com solas antiderrapantes)
Nunca utilizar caixotes, barris, tijolos, etc., em
substituição das escadas ou escadotes
Nunca colocar uma escada em frente a uma porta,
excepto se esta estiver bloqueada ou vigiada
90. 90
Riscos de Quedas
Medidas de Prevenção – BOAS PRÁTICAS
Sempre que possível, o objectivo consiste em eliminar
os riscos na origem:
A segunda opção preferida consiste na substituição (por
exemplo, utilizando um método alternativo de limpeza dos pavimentos),
De seguida vem a separação (por exemplo, utilizando barreiras
para afastar os trabalhadores dos pavimentos molhados).
91. 91
Riscos de Quedas
Medidas de Prevenção – BOAS PRÁTICAS
A utilização dos equipamentos
de protecção individual deve
ser a última forma de
protecção após se terem
esgotado todas as medidas
organizacionais e técnicas.
A medida de prevenção final é a protecção (por
exemplo, usando calçado de protecção e solas
antiderrapantes).
92. 92
Riscos de Quedas
Medidas de Prevenção – BOAS PRÁTICAS
Uma boa ordem - A desordem e a desarrumação
geral são a causa mais frequente para os escorregões e
tropeções.
Mantenha o ambiente de trabalho limpo e arrumado,
com pavimentos e vias de acesso isentos de
obstáculos. .
Remova os resíduos regularmente de modo a que não
se acumulem
93. 93
Riscos de Quedas
Medidas de Prevenção – BOAS PRÁTICAS
Limpeza e manutenção - Uma limpeza e manutenção
regulares minimizarão os riscos. Durante os trabalhos de limpeza
e manutenção deve-se ter cuidado para não provocar novos
riscos de escorregões e tropeções.
Os resíduos devem ser removidos regularmente e as áreas de
trabalho devem estar desobstruídas
Os métodos e os equipamentos de limpeza devem estar
adaptados à superfície a tratar.
Durante os trabalhos de limpeza e manutenção deve-se ter
cuidado para não provocar novos riscos de escorregões e
tropeções.
94. 94
Riscos de Quedas
Medidas de Prevenção – BOAS PRÁTICAS
Iluminação - Assegure bons níveis de iluminação, o
funcionamento e o posicionamento das luzes para uma
distribuição homogénea da iluminação em toda a superfície dos
pavimentos e para que todos os potenciais riscos,
nomeadamente, obstruções e derramamentos possam ser vistos
sem problemas.
Os níveis de iluminação devem permitir uma passagem segura
pelas instalações
A iluminação exterior pode ser necessária porque os locais de
trabalho no exterior devem estar adequadamente iluminados
95. 95
Riscos de Quedas
Medidas de Prevenção – BOAS PRÁTICAS
Pavimento - A superfície dos pavimentos deve ser verificada com
regularidade para detectar possíveis estragos e, sempre que necessário, deve
fazer-se a manutenção.
Os escorregões e tropeções podem ser provocados por buracos,
fissuras, alcatifas e tapetes soltos
Independentemente do local, a superfície do pavimento deve
ser adaptada ao trabalho a executar devendo, por exemplo, ser
resistente aos óleos e produtos químicos utilizados nos
processos de produção
O revestimento ou tratamento químico dos pavimentos
existentes pode melhorar as suas características
antiderrapantes
96. 96
Riscos de Quedas
Medidas de Prevenção – BOAS PRÁTICAS
Escadarias - Muitos acidentes ocorrem nas
escadarias. Os corrimãos, os revestimentos de degraus
antiderrapantes, uma visibilidade muito boa e
marcações antiderrapantes das esquinas dos degraus,
bem como uma iluminação suficiente podem ajudar a
prevenir os escorregões e tropeções nas escadarias.
Outros desníveis, tais como rampas, são muitas vezes
difíceis de ver. Precisam de uma boa marcação
utilizando devidamente a sinalização de segurança.
97. 97
Riscos de Quedas
Medidas de Prevenção – BOAS PRÁTICAS
Derramamentos – Os derramamentos devem ser
imediatamente limpos utilizando um método de
limpeza adequado (pode ser necessário recorrer ao
tratamento químico).
Sinalize perigo onde o pavimento está molhado e
organize vias de acesso alternativas
98. 98
Riscos de Quedas
Medidas de Prevenção – BOAS PRÁTICAS
Obstruções – Sempre que possível devem ser
removidas as obstruções para prevenir quedas.
Caso não seja possível
removê-las devem ser
transformadas em barreiras
adequadas ou ser afixados
avisos de perigo.
99. 99
Riscos de Quedas
Medidas de Prevenção – BOAS PRÁTICAS
Cabos de manobras – Coloque o equipamento
de modo a que os cabos não atravessem as vias
de acesso pedonal. Cubra os cabos e prenda-os
aos pavimentos.
100. 100
Riscos de Quedas
Medidas de Prevenção – BOAS PRÁTICAS
Calçado – Os trabalhadores devem dispor de calçado
adequado ao seu ambiente de trabalho. Tome sempre
em consideração o tipo de trabalho, a superfície de
pavimento, as condições de pavimento típico e as
propriedades antiderrapantes das solas.
101. 101
Riscos de Quedas
Medidas de Prevenção – Estudo de Caso
CASO – Um trabalhador tropeçou num cabo do
tubo de ar comprimido deixado no corredor. A linha
do tubo de ar não fora arrumada após a utilização. O
corredor estava mal iluminado e o incidente ocorreu
durante a noite.
CAUSAS ? CONSEQUÊNCIAS ? M. PREVENTIVAS ?
Desarrumação
Má
iluminação
Queda ao mesmo
nível
Queda sem danos
físicos
A empresa instalou um sistema de
iluminação por projecção em áreas mal
iluminadas e o tubo de ar e o cabo foram
colocados num outro local.
A partir daquela data, passaram a realizar-se
cursos de formação para todo o pessoal.
103. 103
Higiene - é um conjunto de todos os hábitos e
condutas que nos ajudem a prevenir doenças e a
manter a saúde e o nosso bem-estar, inclusive o
colectivo.
Higiene – O QUE É?
104. 104
Trazer o cabelo sempre bem penteado.
HIGIENE Pessoal:
Tomar banho todos os dias, ou pelo menos, uma
vez por semana.
Lavar as mãos
frequentemente (antes e
depois das refeições,
depois de utilizar os
sanitários, etc.).
Lavar os dentes no fim das refeições.
105. 105
Contribuir para manter todos os espaços limpos.
Andar sempre com roupa limpa.
Mudar de roupa com frequência.
Ter uma alimentação saudável.
Ter as vacinas sempre em dia.
106. 106
Ter bons acessos (secretária, etc.), espaço, arejamento,
visibilidade (luz solar ou artificial adequada).
No trabalho:
Ter o corpo em estado de higiene (lavado), a nível
de todos os órgãos exteriores, boca e dentes em
bom estado.
Manter os equipamentos em bom estado.
Manter o local de trabalho sempre limpo.
107. 107
Medidas Higiénicas
A utilização de medidas de higiene:
Proibição de comer, beber ou fumar nos locais
de trabalho.
Fornecimento de vestuário de protecção
adequado.
Instalações sanitárias e vestiários
adequados.
Correcta armazenagem, manutenção e
limpeza dos EPI.
108. 108
Descontaminação e limpeza de
instalações.
Destruição, se necessário, dos vestuário
de protecção e EPI contaminados.
Interdição de levar para casa vestuário
de protecção e EPI contaminados.
Definição de procedimentos para
recolha, manipulação e tratamento de
amostras de origem humana ou animal.
110. Movimentação de Cargas
Qualquer operação de movimentação
ou deslocamento voluntário de cargas,
incluindo as operações
fundamentais de elevação,
transporte e descarga.
110
Esta movimentação pode ser:
MECÂNICA E MANUAL
111. Movimentação Mecânica
A movimentação mecânica de cargas permite
que, de um modo planeado e seguro, e com
recurso a um determinado conjunto de
materiais e meios, se movimentem cargas de
um determinado ponto para outro.
111
113. Movimentação Manual
Qualquer operação de transporte e sustentação de uma
carga, por um ou mais trabalhadores, que devido às
suas características ou condições ergonómicas
desfavoráveis, comporte riscos para os mesmos,
nomeadamente na região dorso-lombar.
113
114. Movimentação Manual
Na movimentação manual de cargas, a ocorrência de
acidentes de trabalho é consequência de
movimentos incorrectos ou esforços físicos
exagerados, de elevação, de descarga e
transporte, bem como, de períodos insuficientes
de repouso, especialmente quando se tratam de
cargas volumosas e/ou pesadas.
114
116. 1. Evitar a movimentação manual de cargas
acima dos limites recomendados.
116
2. Procurar o melhor equilíbrio: A
estabilidade de um equilíbrio é influenciada
pela distância do centro de gravidade aos
limites da base de sustentação e será maior
quanto mais próximo dessa base estiver.
Assim, ao manusear os objectos, o
trabalhador deve estar em posição de flexão,
a fim de prevenir algum desequilíbrio com a
carga.
Recomendações gerais para Movimentação
Manual de cargas:
117. 3. Utilizar técnicas adequadas em função do tipo de
carga a ser movimentada.
117
118. 4. Evitar manter a coluna curvada para a frente
ou para trás. A coluna vertebral deve servir de
elemento de suporte e nunca como elemento de
articulação.
EX.:
Se realizarmos um esforço na posição curvada, a pressão que se exerce
sobre os discos intervertebrais não fica distribuída de forma homogénea e
pode provocar uma hérnia do disco intervertebral, com consequente
compressão dolorosa da medula espinal na saída da coluna vertebral.
118
119. . Baixar o centro de gravidade, o
que vai assegurar um melhor
equilíbrio.
119
5. Evitar a utilização dos músculos das costas
nas operações de levantamento, para tal, usar os
músculos e movimentos de impulsão das pernas. As
pernas devem estar flectidas de modo a:
. Permitir uma eficiência de
utilização,
120. 8. Evitar movimentos de torção do eixo vertical
do corpo.
120
6. Evitar esforços multiplicadores dos esforços
actuantes, que provêm de movimentos bruscos,
perda de equilíbrio, deslizamento e passos em falso.
7. Evitar, no momento da movimentação da carga, rir,
espirrar ou tossir.
Errado Correcto
121. 9. Estar adequadamente vestido para evitar a
contracção dos músculos sob a acção do frio,
humidade e correntes de ar.
10. Executar exercícios físicos adequados e
orientados correctamente para facilitar o
sistema muscular motor e do dorso.
121
11. Afixar cartazes indicando instruções,
adequadas para a movimentação manual de
cargas.
122. 122
12. Manter a carga na posição mais próxima do eixo
vertical do corpo. Desta forma poderemos proteger os
discos intervertebrais:
. Levantar pesos mais pesados com a mesma tensão
muscular,
. Com o mesmo peso suportar menores tensões na
coluna.
123. 13. Procurar distribuir simetricamente a
carga a transportar de modo a
adoptar uma postura correcta.
123
Errado Correcto
124. 124
14. Utilizar, quando possível, elementos auxiliares
para diminuir os esforços e facilitar a movimentação
das cargas.
125. 15. Utilizar suportes ou níveis acima
da planta dos pés para operações de
levantamento e descarregamento,
pois visa uma menor solicitação sobre
o corpo.
125
126. 126
16. Observar, aquando do transporte conjunto da
carga, movimentos harmoniosos por parte dos
intervenientes, ou seja coordenar os seus esforços
com o parceiro.
127. 127
. É indispensável que entre os trabalhadores
haja um responsável que defina com precisão os
tempos de comando da manobra.
. É necessário que cada um dos membros da
equipa conheça perfeitamente a tarefa a
desempenhar.
129. 129
18. Apoios dos pés: a posição dos pés é um ponto
importante, principalmente para se conseguir um
bom equilíbrio para o levantamento de cargas.
Eles devem estar sempre:
. orientados no sentido do deslocamento, ou seja, da
movimentação da carga.
. desfasados, proporcionando uma boa base e maior
eficácia das pernas (permite a proximidade do centro
de gravidade da carga ao indivíduo).
131. 131
19. Posicionar os braços junto ao corpo, esticados
(posição de extensão), de forma a obter menor tensão
nos músculos dos membros superiores e economizar
energia muscular.
132. 132
20. Orientação dos superiores: a preparação
das pessoas responsáveis (chefe de sector,
mestre de obras, etc.), para orientar os
trabalhadores, facilitando o trabalho e
tornando-o mais seguro.
133. 21. Utilizar sempre o peso do
corpo de forma a favorecer a
movimentação manual das cargas
principalmente nas acções de
empurrar e puxar, diminuir o esforço
pedido às pernas e aos braços.
133
134. 134
22. Evitar espaços físicos inadequado, bem
como falta de ordem no local de
armazenamento, como por exemplo:
empilhamento incorrecto de materiais, vias de
circulação obstruídas, falta de recipientes de
lixo e lugares para armazenamento, pranchas e
escadas em más condições, alturas de
armazenamento inadequadas, etc.
135. 23. Adoptar ritmos de trabalho correctos:
135
• Intercalar actividades leves com
pesadas,
• Introduzir tempos de repouso adequados,
–Pausas curtas e frequentes de preferência,
–Óptimo: ritmo individual.
136. Algumas características que
favorecem a movimentação
manual de cargas:
B. Características do material:
Pequeno,
Leve,
Frágil,
Requer segurança no manuseio.
136
A. Tipo de material:
Unidades individuais.
137. C. Quantidade de material:
Pequena.
137
D. Fonte e destino do movimento:
Próximo (pequena distância).
E. Mão-de-obra:
Baixa frequência de movimentos,
Requerer pouco tempo por parte do operador.
138. F. Logística do movimento:
Áreas restritas,
Vários níveis de trabalho,
Limitações de altura,
Caminhos complexos,
Movimentos complicados.
138
G. Características do movimento:
Distâncias curtas,
De frequência aleatória (não ser repetitivo).
140. As patologias mais frequentes nos
trabalhadores que realizam actividades de
movimentação de materiais e esforços intensos
são as seguintes:
140
De entre as inúmeras doenças profissionais que vem
atormentando os trabalhadores dos mais diversos sectores de
actividade, destaca-se um grupo das LER/DORT/DMO - Lesões por
Esforços Repetitivos/ Distúrbios Osteomusculares Relacionados
ao Trabalho/ Distúrbios Músculo-esqueléticos Ocupacionais, que
tem chamado a atenção dos médicos por ser altamente
incapacitante.
141. São doenças de origem ocupacional decorrentes, de
forma combinado ou não:
141
Afetam: tendões, músculos, nervos, ligamentos, etc.,
isoladamente ou associados, com ou sem degeneração
de tecidos, atingindo principalmente, os membros
superiores e coluna vertebral.
a) Do uso
repetitivo
de grupos
musculares,
b) Do uso
forçado de
grupos
musculares,
c) Manutenção
de postura
inadequada.
142. Hérnia de Virilha: esta
doença é comum em
trabalhadores que realizam
actividades de movimentação
de cargas.
142
Acontece quando os trabalhadores dobram as costas em conjunto com o
corpo, para levantar alguma carga
Este esforço cria uma pressão abdominal durante o estágio inicial do
esforço
Esta pressão é percebida, devido a um aperto na região da cintura
143. 143
A tensão causada por este esforço se dirige
para baixo na cavidade abdominal, e as
vísceras são empurradas contra a parede
abdominal
Como consequência,
os pontos mais
fracos sofrem
rupturas (parte mais
baixa da parede do
abdómen, uma de
cada lado da região
da virilha)
144. Hérnia de disco: a coluna vertebral, é
composta por uma série de ossos (vértebras),
separados por discos intervertebrais. Estes
discos funcionam como um amortecedor de
choques, e também auxiliam na movimentação
da coluna vertebral
144
145. Fracturas; geralmente ocorrem
por descuidos dos próprios
trabalhadores, alguns
exemplos são apresentados a
seguir:
145
I. Deixar cair cargas no pé, quando estas não são seguras de
forma adequada ou o seu peso excede os limites do
trabalhador;
146. 146
2. Não usar luvas, no caso de
objectos cortantes;
3.Deixar uma brecha entre o operário e a bancada é a causa
de muitos acidentes (no caso de deixar cair o peso, e de tentar
salvar a situação ).
Casos como os mencionados anteriormente, e outros, podem
levar a sérias fracturas ou luxações dos músculos na parte
inferior das costas.
147. Luxações; acontece
quando a
extremidade de um
osso ao nível de
uma articulação se
desloca.
147
O caso mais frequente, ocorrido nas actividades que
movimentam cargas, dá-se nas costas, no momento
de carregar uma carga, e fazer uma rotação com base
(pés) fixa.
148. 148
As tensões desnecessárias de grupos musculares,
sobretudo ao se usarem técnicas inadequadas,
provocam um cansaço maior, tomando os músculos
cansados ou fatigados, podendo provocar sérios
danos aos tecidos musculares.
149. Deformidades físicas; o emprego de técnicas inadequadas,
traduz-se na adopção de posturas inadequadas, afectando as
curvas da coluna vertebral e alterando a musculatura.
As deformidades acontecem quando o trabalhador utiliza os
músculos ao ponto de se tornar um hábito.
Assim, observa-se que com o tempo, o trabalhador adopta uma
postura que é característica de seu trabalho
149
Um exemplo claro desta situação,
observa-se na seguinte figura, onde
se vê a postura adoptada por um
trabalhador jovem ao carregar um
peso nas costas e a postura
provocada pelo envelhecimento
natural.
150. Deformidades físicas; o
emprego de técnicas inadequadas,
traduz-se na adopção de posturas
inadequadas, afectando as curvas
da coluna vertebral e alterando a
musculatura.
150
As deformidades acontecem quando o trabalhador
utiliza os músculos ao ponto de se tornar um hábito.
Assim, observa-se que com o tempo, o trabalhador
adopta uma postura que é característica de seu
trabalho
152. Por cada acidente que
não se dá, há alguém
que não fica ferido, há
alguém que fica vivo!!!
18/03/2022 152
153. - Na prevenção dos riscos profissionais está
intrínseca a análise de riscos que consiste na
avaliação dos postos de trabalho e
consequentemente na optimização das condições
de trabalho.
Introdução
- Os Riscos são a fonte dos acidentes de
trabalho.
- O seu controlo, dentro dos limites aceitáveis é o
objetivo a atingir, pois a sua eliminação muito
raramente é possível.
18/03/2022 153
154. - Na prevenção dos riscos profissionais há
claramente e fundamentalmente 4
processos a fazer:
Portaria 988/93
- Limitar/ eliminar o risco.
18/03/2022 154
- Envolver o Risco.
- proteger o Homem.
- Afastar o Homem.
155. Portaria 988/93
- Limitar/ eliminar o
risco.
18/03/2022 155
- Envolver o Risco.
- proteger o Homem.
- Afastar o Homem.
- Envolvem Medidas
Construtivas ou de
Engenharia - Atuam sobre
os meios de trabalho
(Máquinas)
Envolve Medidas
Organizativas – Atuam no
sistema
Homem/Máquina/Ambiente
Envolve Medidas
Individuais ou de proteção
individual – Atuam no
HOMEM
156. Portaria 988/93
- Limitar/ eliminar o risco.
18/03/2022 156
- Envolver o Risco.
- proteger o Homem.
- Afastar o Homem.
- A adoção destas medidas constitui o método mais desejável
e eficaz de proteção.
- Devem ser encaradas na fase de conceção ou de projeto pois
implicam menores custos.
Esta segurança chamada de segurança Aditiva é mais cara e,
em geral, menos eficaz que a primeira.
157. A Portaria define :
- A Existência de um esquema indicativo para o
inventário de riscos.
Protecção Colectiva e Individual
Portaria 988/93
- Exibe uma lista indicativa dos equipamentos de
protecção individual.
- Exibe uma lista indicativa das actividades e
sectores de actividade para os quais podem ser
necessário equipamentos de protecção individual.
18/03/2022 157
158. Protecção colectiva – Técnica em que se
protege o conjunto dos trabalhadores, afastando-
os do risco ou interpondo barreiras entre estes e
o risco.
18/03/2022 158
DEFINIÇÃO
Protecção individual – Técnica de protecção
relativamente a um ou mais riscos aplicada
directamente ao trabalhador.
159. Proteção individual:
Adaptação do trabalho ao homem;
Adequação ao risco;
Adequação ao trabalho
18/03/2022 159
REGRA GERAL
PRIORIDADE DA PROTECÇÃO
COLECTIVA FACE À INDIVIDUAL
Proteção colectiva:
Atua sobre as circunstâncias da situação
de trabalho;
160. Usá-los apenas para a finalidade que
se destina.
Responsabiliza-se por sua guarda e
conservação.
Comunicar qualquer alteração que o
torne impróprio para o uso.
18/03/2022 160
RexRA GERAL DE USO DOS
EPI’s
161. Adquirir o tipo adequado a actividade
do empregado.
Treinar o trabalhador sobre o seu uso
adequado.
Tornar obrigatório o seu uso.
Substituí-lo quando danificado ou
extraviado
18/03/2022 161
162. PROTECÇÃO COLECTIVA
Exemplo de uma medida de protecção
colectiva:
Isolamento de máquinas ruidosas.
Deve ser concebida, para que na medida do possível, os
trabalhadores não tenham que ficar no interior do
compartimento.
18/03/2022 162
163. PROTECÇÃO COLECTIVA
• Equipamentos de Protecção Colectiva, ou
EPC, são equipamentos utilizados para
protecção de segurança enquanto um
grupo de pessoas realiza determinada
tarefa ou actividade.
• Esses equipamentos não são
necessariamente de protecção de um
colectivo, muitas vezes são apenas de uso
colectivo, como por exemplo uma máscara
de solda ou um cinto de segurança para
alturas.
18/03/2022 163
164. PROTECÇÃO COLECTIVA
Como exemplos de EPC podem ser citados:
• Redes de Protecção ( nylon)
• Sinalizadores de segurança (como placas e
cartazes de advertência, ou fitas zebradas)
• Extintores de Incêndio
• Lava-olhos
• Chuveiros de segurança
• Exaustores
• Kit de Primeiros Socorros
18/03/2022 164
166. Definição de Equipamento de Proteção
Individual
• Todo o equipamento, bem como qualquer
complemento ou acessório, destinado a
ser utilizado pelo trabalhador para se
proteger dos riscos para a sua segurança
e saúde (Artº 3º do Decreto-Lei n,º
348/93, de 1 de outubro,).
18/03/2022 166
167. Não se encontram abrangidos pela
definição anterior:
• Vestuário vulgar de trabalho e uniformes não
destinados à proteção da segurança e da saúde do
trabalhador;
• Equipamentos/uniformes dos serviços de socorro
e salvamento;
• Equipamentos/uniformes dos militares, polícias e
pessoas dos serviços de manutenção da ordem;
• Equipamentos/uniformes utilizados nos meios de
transporte rodoviários;
18/03/2022 167
168. Não se encontram abrangidos pela
definição anterior:
• Equipamento/material de desporto;
• Equipamentos/material de autodefesa ou
dissuasão;
• Aparelhos portáteis para deteção e
sinalização de riscos e fatores nocivos.
18/03/2022 168
169. Características dos EPI´s
• Os EPI´s devem:
• Ser confortáveis;
• Ser robustos;
• Ser homologados (estar conforme com as
normas aplicáveis à sua conceção e fabrico em
matéria de segurança e saúde);
• Ser leves;
18/03/2022 169
170. Características dos EPI´s
• Ajustar-se comodamente a quem vai usá-lo,
adequando-se às exigências ergonómicas e de
saúde do colaborador;
• Oferecer proteção efetiva contra os riscos para
os quais foram fabricados, sem implicar por si
próprio um aumento de risco;
• Ser duráveis
18/03/2022 170
171. Seleção dos EPI´s
• A participação dos colaboradores na escolha
dos seus próprios equipamentos de proteção,
deve ser tida em atenção pois diminui a
possibilidade de inadaptação dos EPI´s às
características físicas de cada um.
18/03/2022 171
172. Seleção dos EPI´s
• Na seleção dos EPI´s deve ter-se em conta os
riscos a que o trabalhador está exposto, as
condições de trabalho, a parte do corpo que se
pretende proteger e as características do
próprio trabalhador.
18/03/2022 172
173. Descrição Técnica dos EPI´s
A descrição técnica dos equipamentos bem
como das atividades e setores de atividade para
os quais eles podem ser necessários, surgem na
Portaria n.º 988/93, de 6 de outubro.
18/03/2022 173
174. Descrição Técnica dos EPI´s
A Diretiva divide os EPI´s em 3 categorias de
acordo com o grau de risco em que são
utilizados:
Categoria I – risco mínimo. Exemplos: luvas de jardinagem ou
de lavar a loiça; óculos de sol, roupa e calçado para usar em
condições meteorológicas adversas;
18/03/2022 174
175. Descrição Técnica dos EPI´s
Categoria II – risco moderado. Exemplos: capacetes de
proteção; viseiras e óculos de proteção; roupa, calçado e luvas
de proteção para situações de algum risco; auriculares de
proteção;
Categoria III – equipamentos que protegem em situações de
risco que podem afetar séria e irreversivelmente a saúde.
Exemplos: equipamento de proteção contra calor extremo
(>100ºC); equipamento de proteção contra frio extremo (<-
50ºC); equipamento de proteção contra risco elétrico;
equipamento de proteção contra risco químico e radiação;
equipamento de proteção contra quedas de alturas
18/03/2022 175
176. O Uso dos EPI´s
Os EPI´s devem ser usados sempre que as
medidas de proteção coletivas forem
tecnicamente inviáveis ou não oferecerem
completa proteção ou enquanto as medidas de
proteção coletiva estiverem a ser
implementadas, ou ainda, para atender a
situações de emergência
18/03/2022 176
177. Obrigações da Empresa
A empresa é obrigada a fornecer
gratuitamente aos seus
colaboradores, os EPI´s
adequados ao(s) risco(s)
associados às suas tarefas, em
perfeito estado de
conservação e funcionamento,
nas seguintes situações:
18/03/2022 177
178. Obrigações da Empresa
1. Sempre que as medidas de
proteção coletiva forem tecnicamente
inviáveis, ou não oferecerem
completa proteção contra os riscos de
acidentes do trabalho e/ou doenças
profissionais e do trabalho;
18/03/2022 178
179. Obrigações da Empresa
2. Enquanto as medidas de proteção
coletiva estiverem em fase de
implementação;
3. Para atender a situações de
emergência para tal, a Empresa deve:
18/03/2022 179
180. Obrigações da Empresa
c) Treinar o colaborador para o seu uso
adequado;
18/03/2022 180
a) Adquirir o tipo adequado à atividade do
empregado;
b) Fornecer aos empregados somente EPI´s
certificados;
181. Obrigações da Empresa
d) Tornar obrigatório o seu uso;
18/03/2022 181
e) Substitui-lo imediatamente
quando danificado ou extraviado.
182. Obrigações dos empregados
b) Usar o EPI de acordo com as
instruções do fabricante;
18/03/2022 182
Constituem obrigações dos
empregados:
a) Usar o EPI apenas para
finalidade a que se destina;
183. Obrigações dos empregados
d) Comunicar ao empregador qualquer
irregularidade que o torne impróprio para
o uso.
18/03/2022 183
c) Responsabilizar-se pela sua
manutenção e conservação;
184. Obrigações do Fabricante
b) Indicar a nomenclatura, descrição e
especificação do EPI;
18/03/2022 184
São obrigações do fabricante:
a) Estar certificado para o fabrico de EPI´s;
c) Indicar o uso a que se destina;
185. Obrigações do Fabricante
e) Possuir o certificado de aprovação
emitido por um dos órgãos especializados
18/03/2022 185
d) Facultar amostra do EPI, marcada com o
nome do fabricante e o número de
referência;
187. 18/03/2022 187
Procedimento de Seleção de EPI´s
1. Identificar o Perigo - Consiste na identificação
de uma fonte ou situação potencialmente danosa:
lesões ou ferimentos para o corpo humano,
deterioração da saúde, perdas patrimoniais,
deterioração do ambiente do local de trabalho, ou
uma combinação destes fatores
188. 18/03/2022 188
2- Risco residual - O combate aos riscos de
acidente e de doença profissional inicia-se na
aplicação de medidas técnicas e organizativas
orientadas para a eliminação dos riscos ou,
no seu impedimento absoluto, no controlo
desses riscos.
Procedimento de Seleção de EPI´s
189. 18/03/2022 189
Se essas medidas não forem
completamente eficazes ou tecnicamente
possíveis, subsiste um determinado risco
residual.
Procedimento de Seleção de EPI´s
Assim, devem definir-se os meios de proteção
dos trabalhadores, atribuindo-se primazia às
medidas de proteção coletiva sobre as medidas
de proteção individual
190. 18/03/2022 190
EXEMPLO:
Procedimento de Seleção de EPI´s
Situação 1
MÁQUINA
HOMEM
RISCO
MEDIDA DE PROTEÇÃO
COLETIVA
Situação 2
MÁQUINA
RISCO RESIDUAL
HOMEM
MEDIDA DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL
191. 191
Identificação de
perigos
Etapas de uma ABORDAGEM
PREVENTIVA:
Identificação de trabalhadores
(ou outros) potencialmente
expostos a riscos derivados
desses perigos;
192. 192
Estudo da possibilidade
de eliminar o risco... e
apenas quando tal não
for possível
Adopção de medidas
para prevenir ou
reduzir o risco.
Etapas de uma ABORDAGEM PREVENTIVA:
193. 193
Caso não se consiga eliminar o Risco deverá
proceder-se a distribuição da Protecção
Individual do Trabalhador
Etapas de uma ABORDAGEM PREVENTIVA:
194. 18/03/2022 194
Procedimento de Seleção de EPI´s
3- Seleção do EPI- Os fatores de risco devem ser
analisados com recurso a uma lista de controlo tipo
check-list, a qual deve ter em conta não só a tarefa
realizada mas também no ambiente de trabalho, de
forma a averiguar as características que os
equipamentos devem possuir.
(…) As listas irão variar de acordo com os
diferentes EPI´s, dado que os riscos a proteger
serão sempre diferentes .
195. 18/03/2022 195
Procedimento de Seleção de EPI´s
O estudo e avaliação dos riscos presentes no
local de trabalho irão determinar a seleção do
EPI.
Neste estudo são observados as condições existentes
no trabalho e o seu ambiente, a característica do
risco, a duração da exposição, a sua frequência e
gravidade, o tipo de danos possíveis para o
colaborador e a sua constituição física
196. 18/03/2022 196
Procedimento de Seleção de EPI´s
Na seleção do EPI apropriado, têm que ser
simultaneamente contemplados o nível de segurança
necessário e a comodidade conferida a quem o vai
utilizar
197. 18/03/2022 197
Procedimento de Seleção de EPI´s
Os protestos de alguns colaboradores
relativamente à falta conforto na
utilização dos equipamentos, prendem-se
com o facto de os equipamentos (estranhos ao
homem), causarem sensações desagradáveis,
sobretudo se, na sua seleção e aquisição, não
forem tidos em conta os números e tamanhos
utilizados pelos operadores
198. 18/03/2022 198
4 – Aquisição do EPI- Na posse da lista de controlo e
seleção de EPI’s procede-se à aquisição do
equipamento, devendo verificar-se se as características
dos mesmos satisfazem os requisitos da norma
aplicável:
Procedimento de Seleção de EPI´s
Marcação CE, declaração de conformidade do fabricante,
comprovativo da conformidade do equipamento com as
exigências legais de segurança para o seu fabrico e
comercialização e manual de instruções, geralmente sob
a forma de folheto informativo .
199. 18/03/2022 199
Procedimento de Seleção de EPI´s
5 – Formação – Com a
distribuição do equipamento
deverá haver sempre
formação ao colaborador em
matéria de utilização do EPI
em causa assumindo-se e
concretizando-se o direito
do colaborador de ser
consultado no que concerne
à utilização de EPI´s
200. 18/03/2022 200
Procedimento de Seleção de EPI´s
Na formação deve ter-se em conta
- A Natureza das atividades a desenvolver e os
riscos associados a elas.
- As Medidas preventivas estabelecidas e
consequências da sua não implementação
efetiva
- Os EPI´s a utilizar: tipo de equipamento,
natureza dos riscos que protege;
201. 18/03/2022 201
Procedimento de Seleção de EPI´s
- Cuidados de higienização, armazenamento e
substituição de componentes;
Deve ter-se em conta
- Modo de utilização;
202. 18/03/2022 202
Procedimento de Seleção de EPI´s
- Medidas de controlo e verificação
aplicáveis;
- Possíveis medidas de controlo de
desempenho
- Reforços positivo e negativo
203. 18/03/2022 203
6 - Distribuição do EPI- A distribuição do EPI ao
trabalhador tem de ser registada com
informação do equipamento entregue e a
assinatura da declaração de receção respetiva
Procedimento de Seleção de EPI´s
Só os EPI´s em perfeitas
condições são considerados
aptos para uso, garantia de que
podem assegurar plenamente a
função protetora prevista
204. 18/03/2022 204
Procedimento de Seleção de EPI´s
7 – Sinalização - Os locais onde existem riscos
que obriguem ao uso de EPI devem ser
corretamente sinalizados.
205. 18/03/2022 205
8 - Verificação e Controlo - A
garantia de que o EPI é utilizado,
mantido regularmente limpo e
armazenado no fim da sua
utilização é dada pela realização
de inspeções formais e informais
ao local de trabalho
Procedimento de Seleção de EPI´s
206. 18/03/2022 206
9 – Desempenho - Reforço
positivo/negativo - A
utilização de EPI´s pode ser
motivada através do
estabelecimento de prémios
(reforço positivo).
Procedimento de Seleção de EPI´s
Do mesmo modo, a violação consecutiva
do dever de uso dos EPI´s pode ser punida
com sanções – (reforço negativo).
207. Classificação dos EPI´s
Os EPI´s são classificados de acordo com o
fim a que se destinam.
18/03/2022 207
1.Cabeça
2. Visão
3. Face
4. Audição
208. 208
18/03/2022
De que riscos protegem e em que profissões se utilizam
Nome do EPI - EPI – Capacete (Existem vários tipos de capacetes)
Riscos de Protegem Profissões Sinal
Perfuração;
Fracturas;
Esmagamento;
Queda de materiais;
Carpinteiro;
Pedreiro;
Servente;
Pintor;
209. 209
18/03/2022
De que riscos protegem e em que profissões se utilizam
Nome do EPI - Botas (Existem vários tipos de botas)
Riscos de Protegem Profissões Sinal
Perfuração;
Esmagamento;
Queda de materiais;
Laceração;
Calceteiro;
Canalizador;
Carpinteiro;
Pedreiro;
Pintor;
210. 210
18/03/2022
De que riscos protegem e em que profissões se utilizam
Nome do EPI – Óculos (Existem vários tipos de óculos)
Riscos de Protegem Profissões Sinal
Projecção de materiais;
Queda de materiais;
Penetração de tóxicos e de
outras substâncias;
…
Serralheiro;
Soldador; Pintor;
Pedreiro;
Carpinteiro;
211. 211
18/03/2022
De que riscos protegem e em que profissões se utilizam
Nome do EPI – Luvas (Existem vários tipos de luvas)
Riscos de Protegem Profissões Sinal
Laceração;
Entalamento;
Penetração de substâncias;
Queimaduras;
Contágio de vírus, bactérias e
fungos;
Escorregamento;
Cozinheiro;
Enfermeiro;
Dentista;
Mecânico; Serralheiro;
…
212. 212
18/03/2022
De que riscos protegem e em que profissões se utilizam
Nome do EPI – Máscara Respiratória (Existem vários tipos de máscaras)
Riscos de Protegem Profissões Sinal
Penetração de substâncias;
Contágio de vírus, bactérias e
fungos;
Queda de materiais;
Projecção de materiais;
Queimaduras;
Doenças profissionais;
Desentupidor de fossas;
Pintor;
Asfaltador;
Médico;
Dentista;
Veterinário;
…
213. 213
18/03/2022
De que riscos protegem e em que profissões se utilizam
Nome do EPI – Auscultadores (Existem vários tipos de protecção auricular)
Riscos de Protegem Profissões Sinal
Doenças profissionais;
Stress;
Acidentes de trabalho, por falta
de comunicação;
Dores de cabeça, dores de
ouvidos, dores musculares,
entre outras;
Serralheiro;
Carpinteiro;
Mecânico;
Operador de rebarbadoras;
…
214. 214
18/03/2022
De que riscos protegem e em que profissões se utilizam
Nome do EPI – Arnês (Existem vários tipos de Arnês)
Riscos de Protegem Profissões Sinal
Queda em altura;
…
Pintor;
Carpinteiro;
Pedreiro;
Electricista;
Bombeiro;
…
215. 215
18/03/2022
De que riscos protegem e em que profissões se utilizam
Nome do EPI – Fato de Protecção
Riscos de Protegem Profissões Sinal
Penetração de substâncias;
Queimaduras;
Intoxicação;
…
- Químico e auxiliar que
trabalha com substâncias
corrosivas, tóxicas ou
inflamáveis;
- Profissional que atua em
processamento de materiais
nucleares, radioativos ou
assemelhados;
- Transporte de combustível,
produtos inflamáveis ou
tóxicos…
216. 216
18/03/2022
CONCLUSÃO
O EPI – equipamento de protecção individual deve
ser escolhido:
1. Após ser elaborada uma identificação e avaliação de riscos
para a profissão ou actividade a executar.
2. Uma vez, os riscos devidamente identificados e elaborados, deve-se ter
em conta a legislação e só atribuir EPI´s quando os
EPC´s não possibilitarem uma protecção completa,
ou seja, quando não se conseguir eliminar o risco, só com a medida
protectora colectiva.
217. 217
18/03/2022
3. O EPI é
adquirido ao
fornecedor e vem
acompanhado por
uma ficha técnica,
com a informação
necessária sobre o
produto, com
base nas normas
legais.
219. 219
18/03/2022
5. Os funcionários devem
receber formação, no
âmbito da sua utilização,
assim como serem
sensibilizados e informados
sobre os riscos que correm,
na sua profissão e/ou
actividade.
6. serem sensibilizados e
informados sobre os riscos
que correm, na sua
profissão e/ou actividade.
221. 221
18/03/2022
Acidentes Mortais por falta de EPI’s,
segundo a parte do corpo mais atingida
Cabeça, 48
Tórax, 39
Membros Superiores, 0
Membros Inferiores, 0
Corpo Inteiro, 78
Outras Partes do Corpo,
0
222. 222
18/03/2022
Acidentes Não Mortais por falta de
EPI’s, por grupos profissionais, segundo a
parte do corpo atingida
Cabeça, 32095 Tórax, 7501
Membros Superiores,
77985
Membros Inferiores,
52567
Corpo Inteiro,
2819
Outras Partes
do Corpo, 1437