SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 7
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS 
MISSÕES - CAMPUS SANTO ÂNGELO 
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA 
CURSO DE QUÍMICA INDUSTRIAL 
DISCIPLINA: FÍSICO QUÍMICA EXPERIMENTAL II 
Resinas de troca iônica 
Acadêmicas: 
Ariane 
Sabrina Denise Paveglio 
Professora: Zuleica Souza dos Santos 
Santo Ângelo, 23 de setembro de 2013.
1 – OBJETIVO 
Determinar a capacidade de uma resina pela troca completa dos cátions e por titulação 
da solução obtida. 
2 – INTRODUÇÃO 
O fenômeno de troca iônia ocorre em muitos processos naturais, como na 
formação de cavidades nas rochas causadas por erosão e a corrosão de estruturas 
metálicas. A bioquímica do corpo humano, plantas e muitos outros processos naturais 
dependem da troca iônica. 
A troca iônica ocorre quando íons de uma carga (podem ser cátions ou anions) 
em uma solução são trocados por quantidades equivalentes de outros íons de mesma 
carga liberados por um sólido, o trocador de íons. 
O trocador de íons pode ser um sal, um ácido ou uma base em estado sólido, que 
é insolúvel em água, porém hidratado. 
As resinas de troca iônica são polímeros que são capazes de trocar íons 
particulares dentro do polímero com os íons em uma solução que seja passada através 
dele. Esta é uma habilidade também vista em vários sistemas naturais como no solo e 
em células vivas que desempenham papéis importantes na forma e função da natureza. 
Os materiais da troca iônica são substâncias insolúveis que contêm íons 
fracamente ligados que podem ser trocados com outros íons das soluções que entram em 
contato com elas. Estas trocas ocorrem sem qualquer alteração física do material de 
troca iônica. 
As resinas de troca-iônica constituem formidável ferramenta na química 
moderna e podem ser utilizadas em 2 condições: 
· Adsorver a substância de interesse e permitir que os contaminantes passem 
através da coluna ou, 
· Adsorver os contaminantes e permitir que a substância de interesse passe através 
da coluna. 
A resina é escolhida por ser uma substância onde somente os íons desejados 
possuem alta afinidade. Tomando-se os cuidados para que a solução aquosa final seja de
pequeno volume, obtém-se uma solução com uma concentração maior dos íons do metal 
de valor e (idealmente) livre de íons nocivos. 
A transferência dos íons entre a lixívia e a resina orgânica é chamada de 
carregamento e a sua transferência, dessa para a solução aquosa final, de eluição. 
3 – PARTE EXPERIMENTAL 
3.1 – Materiais 
* Bastão de vidro; 
* Funil; 
* Becker; 
* Piseta; 
* Erlemeyers; 
* Coluna de vidro com torneira; 
* Bureta; 
* Papel indicador; 
3.2 – Reagentes 
* Resina catiônica; 
* Hidróxido de sódio 0,1 e 0,01 M; 
* Cloreto de sódio 10%; 
* Indicador Fenolftaleína; 
Montou-se a coluna de separação, colocando no fundo lã de vidro, pesou-se 
10,238 g de resina catiônica, e colocou-se cuidadosamente a resina dentro da coluna. 
Posteriormente umedeceu-se a mesma com 10 ml de água purificada, cobrindo 
completamente a resina. A água foi adicionada lentamente para não haver a formação de 
bolhas de ar na coluna. 
Logo foram numerados 5 erlenmeyers e em cada um foram adicionados 10 ml de 
NaCl a 10%. A resina nunca pode secar, portanto foi constantemente controlado o nível 
do liquido, mantendo na marca superior ao volume de resina contido na coluna. Em
seguida foi ajustado o fluxo da coluna com auxilio de um cronometro e uma proveta, 
onde foi ajustado para 1 ml por minuto. 
Esta primeira porção foi recolhido em um erlenmeyer, e repetido o processo por 
mais quatro vezes. Assim foi repetido o processo conforme representado na Tabela 01. 
Nº Erlenmeyer Porção x passadas na coluna 
1 1ª porção Reservado 
2 2ª porção Passar quatro vezes 
3 3ª porção Passar três vezes 
4 4ª porção Passar duas vezes 
5 5ª porção Passar uma vez 
Tabela 01: Quantidade de vezes que as porções de NaCl à 10% passaram pela 
coluna. 
Após a passagem da ultima porção pela coluna, fez-se o teste de acidez do 
líquido eluente com papel indicador, e foi encontrado caráter básico na amostra. Foi 
passado mais duas vezes pela coluna e verificado a acidez. Mesmo com a amostra 
apresentando caráter básico, foi dado sequencia ao experimento conforme orientação da 
professora. 
Na etapa seguinte, juntou-se todos os líquidos que foram passados pela resina e 
titulou-se com NaOH 0,01M usando como indicador fenolftaleína. 
Foi titulada a amostra com 100 ml de NaOH 0,01M, onde observou-se que a 
coloração ainda não mudou, então foi alterado a concentração do NaOH para 0,1M. 
4 – RESULTADOS E DISCUSSÕES 
Como resultado encontrado na titulação foram gastos 100 ml de NaOH 0,01M e 
152 ml de NaOH 0,1M. A coloração final obtida foi rósea (rosa claro). 
1º Calculo: O numero de equivalentes do íon sódio (Na+) 
Em 10 ml de cloreto de sódio a 10% foram empregados 5 vezes que perfaz 
50ml. Calculado quantos equivalentes de cloreto de sódio tem em 50 ml. 
10g ----- 100ml 
X ----- 50ml 
X= 5g
58,5g NaCl ----- 1 eqg de Na+ 
5g NaCl ----- X 
X= 0,08547g de NaCl inicial 
Isto é o que foi passado na coluna devido ter sido empregado 5 porções de 10ml 
da solução de NaCl. 
2º Cálculo: numero de equivalentes no lixiviado, determinado pela titulação. 
M1 V1 = M2 V2 + M3 V3 
Lixiviado bureta bureta 
M1= Molaridade do lixiviado 
V1 = 5 amostras de 10 ml totalizando 50 ml 
M2 = Molaridade de NaOH (0,01M) 
V2 = Volume gasto na titulação com NaOH (0,01M) 
M3 = Molaridade de NaOH (0,1M) 
V3 = Volume gasto na titulação com NaOH (0,1M) 
Resultado encontrado: 
M1 . 50 = 0,01. 100 + 0,1 . 152 
M1 = 0,324 M 
0,324 eqg/L--------- 1000 ml 
X --------- 50 ml 
X= 0,0162 
3º Cálculo: numero de equivalentes retidos na resina 
Inicial – Final (Numero de equivalentes iniciais menos o numero de equivalentes que 
existe no lixiviado – conforme 2º calculo ). 
0,08547 - 0,0162 = 0,06927 eqg retidos na coluna de resina 
4º Cálculo: Capacidade da resina (meq/g resina) 
0,06927 ----- 10g 
X ----- 1g 
X = 0,006927 eq de Na+/g de resina
5 – CONCLUSÃO 
6 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
ATKINS, P. W. Físico-química. 6ª Ed. Vol 3 Rio de Janeiro, LTC, 1999. 
VOGEL. Análise química quantitativa. 6ª Ed. Rio de Janeiro, LTC, 1992. 
DUNCAN, J. S. Introdução à química dos colóides e de superfícies. Ed: Edgard 
Blucher, 1975.
5 – CONCLUSÃO 
6 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
ATKINS, P. W. Físico-química. 6ª Ed. Vol 3 Rio de Janeiro, LTC, 1999. 
VOGEL. Análise química quantitativa. 6ª Ed. Rio de Janeiro, LTC, 1992. 
DUNCAN, J. S. Introdução à química dos colóides e de superfícies. Ed: Edgard 
Blucher, 1975.

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Química analítica qualitativa p1
Química analítica qualitativa   p1Química analítica qualitativa   p1
Química analítica qualitativa p1
Danielle Cruz
 
141014595 relatorio-fisico-quimica-experimental (1)
141014595 relatorio-fisico-quimica-experimental (1)141014595 relatorio-fisico-quimica-experimental (1)
141014595 relatorio-fisico-quimica-experimental (1)
marcelo capistrano
 
Relatório - Volumetria de Complexação: determinação de dureza da água.
Relatório - Volumetria de Complexação: determinação de dureza da água.Relatório - Volumetria de Complexação: determinação de dureza da água.
Relatório - Volumetria de Complexação: determinação de dureza da água.
Dhion Meyg Fernandes
 

Was ist angesagt? (20)

Química analítica qualitativa p1
Química analítica qualitativa   p1Química analítica qualitativa   p1
Química analítica qualitativa p1
 
Teoria do campo cristalino
Teoria do campo cristalinoTeoria do campo cristalino
Teoria do campo cristalino
 
Aula 6-voltametria
Aula 6-voltametriaAula 6-voltametria
Aula 6-voltametria
 
Identificação de compostos orgânicos
Identificação de compostos orgânicosIdentificação de compostos orgânicos
Identificação de compostos orgânicos
 
Apostila volumetria de oxirredução
Apostila volumetria de oxirreduçãoApostila volumetria de oxirredução
Apostila volumetria de oxirredução
 
141014595 relatorio-fisico-quimica-experimental (1)
141014595 relatorio-fisico-quimica-experimental (1)141014595 relatorio-fisico-quimica-experimental (1)
141014595 relatorio-fisico-quimica-experimental (1)
 
Recristalização acido benzoico.
Recristalização acido benzoico.Recristalização acido benzoico.
Recristalização acido benzoico.
 
Elementos de Transicao - química
Elementos de Transicao - química Elementos de Transicao - química
Elementos de Transicao - química
 
Determinação de calcio no leite
Determinação de  calcio no leiteDeterminação de  calcio no leite
Determinação de calcio no leite
 
Cromatografia
CromatografiaCromatografia
Cromatografia
 
Cinética química
Cinética químicaCinética química
Cinética química
 
Cromatografia
CromatografiaCromatografia
Cromatografia
 
Métodos térmoanalíticos de análise (TG, DTG, DTA, DSC)
Métodos térmoanalíticos de análise (TG, DTG, DTA, DSC)Métodos térmoanalíticos de análise (TG, DTG, DTA, DSC)
Métodos térmoanalíticos de análise (TG, DTG, DTA, DSC)
 
Analise instrumental
Analise instrumentalAnalise instrumental
Analise instrumental
 
Substituição aromática eletrofilíca
Substituição aromática eletrofilícaSubstituição aromática eletrofilíca
Substituição aromática eletrofilíca
 
Relatório 7
Relatório 7Relatório 7
Relatório 7
 
RELATÓRIO EXTRACÇÃO E QUANTIFICAÇÃO DE DNA
RELATÓRIO EXTRACÇÃO E QUANTIFICAÇÃO DE DNARELATÓRIO EXTRACÇÃO E QUANTIFICAÇÃO DE DNA
RELATÓRIO EXTRACÇÃO E QUANTIFICAÇÃO DE DNA
 
Relatório - Volumetria de Complexação: determinação de dureza da água.
Relatório - Volumetria de Complexação: determinação de dureza da água.Relatório - Volumetria de Complexação: determinação de dureza da água.
Relatório - Volumetria de Complexação: determinação de dureza da água.
 
Solubilidade e Miscibilidade - Relatório
Solubilidade e Miscibilidade - RelatórioSolubilidade e Miscibilidade - Relatório
Solubilidade e Miscibilidade - Relatório
 
Gravimetria dos precipitados, Química analitica
Gravimetria dos precipitados, Química analiticaGravimetria dos precipitados, Química analitica
Gravimetria dos precipitados, Química analitica
 

Andere mochten auch

Apostila sobre tratatamento de agua
Apostila sobre tratatamento de aguaApostila sobre tratatamento de agua
Apostila sobre tratatamento de agua
Henrique rebouças
 
5 permuta ionica-tecnologia-quimica
5 permuta ionica-tecnologia-quimica5 permuta ionica-tecnologia-quimica
5 permuta ionica-tecnologia-quimica
Fersay
 
3 evaporação-tecnologia quimica
3 evaporação-tecnologia quimica3 evaporação-tecnologia quimica
3 evaporação-tecnologia quimica
Fersay
 
Separação de Aminoácidos por Cromatografia em 4 papel
Separação de Aminoácidos por Cromatografia em 4 papelSeparação de Aminoácidos por Cromatografia em 4 papel
Separação de Aminoácidos por Cromatografia em 4 papel
Safia Naser
 
Apostila micologia
Apostila micologiaApostila micologia
Apostila micologia
Bia' Almeida
 
Cromatografia de intercambio ionico
Cromatografia de intercambio ionicoCromatografia de intercambio ionico
Cromatografia de intercambio ionico
valentinapaz90
 

Andere mochten auch (20)

(Cromatografia de troca iônica)
(Cromatografia de troca iônica)(Cromatografia de troca iônica)
(Cromatografia de troca iônica)
 
Apostila sobre tratatamento de agua
Apostila sobre tratatamento de aguaApostila sobre tratatamento de agua
Apostila sobre tratatamento de agua
 
Desmineralização troca iônica 2
Desmineralização troca iônica 2Desmineralização troca iônica 2
Desmineralização troca iônica 2
 
Aula 8
Aula 8 Aula 8
Aula 8
 
5 permuta ionica-tecnologia-quimica
5 permuta ionica-tecnologia-quimica5 permuta ionica-tecnologia-quimica
5 permuta ionica-tecnologia-quimica
 
Viscosidade
ViscosidadeViscosidade
Viscosidade
 
3 evaporação-tecnologia quimica
3 evaporação-tecnologia quimica3 evaporação-tecnologia quimica
3 evaporação-tecnologia quimica
 
Osmose Reversa X Troca Iônica
Osmose Reversa X Troca IônicaOsmose Reversa X Troca Iônica
Osmose Reversa X Troca Iônica
 
Torre caldeira-tratamento-agua-caldeira
Torre caldeira-tratamento-agua-caldeiraTorre caldeira-tratamento-agua-caldeira
Torre caldeira-tratamento-agua-caldeira
 
Osmose reversa ge
Osmose reversa geOsmose reversa ge
Osmose reversa ge
 
Concentração magnética e rezinas de troca Ionica
Concentração magnética  e rezinas de troca IonicaConcentração magnética  e rezinas de troca Ionica
Concentração magnética e rezinas de troca Ionica
 
Caldeira tratamento-químico
Caldeira tratamento-químicoCaldeira tratamento-químico
Caldeira tratamento-químico
 
Separação de Aminoácidos por Cromatografia em 4 papel
Separação de Aminoácidos por Cromatografia em 4 papelSeparação de Aminoácidos por Cromatografia em 4 papel
Separação de Aminoácidos por Cromatografia em 4 papel
 
Aula 4 fermentação
Aula 4 fermentaçãoAula 4 fermentação
Aula 4 fermentação
 
Relatório de Cromatografia
Relatório de CromatografiaRelatório de Cromatografia
Relatório de Cromatografia
 
Cromatografia liquida
Cromatografia liquidaCromatografia liquida
Cromatografia liquida
 
Apostila micologia
Apostila micologiaApostila micologia
Apostila micologia
 
Microrganismos e Fermentação
Microrganismos e FermentaçãoMicrorganismos e Fermentação
Microrganismos e Fermentação
 
Relatório de química
Relatório de químicaRelatório de química
Relatório de química
 
Cromatografia de intercambio ionico
Cromatografia de intercambio ionicoCromatografia de intercambio ionico
Cromatografia de intercambio ionico
 

Ähnlich wie Relatorio troca ionica

Relatório de química
Relatório de químicaRelatório de química
Relatório de química
thayrinnem
 
Minicurso preparo padronizacao_solucoes
Minicurso preparo padronizacao_solucoesMinicurso preparo padronizacao_solucoes
Minicurso preparo padronizacao_solucoes
UFRJ
 
Relatório de preparação e caracterização da amônia
Relatório de preparação e caracterização da amôniaRelatório de preparação e caracterização da amônia
Relatório de preparação e caracterização da amônia
Ivys Antônio
 
Relatorio de cloreto numa amostra
Relatorio de cloreto numa amostraRelatorio de cloreto numa amostra
Relatorio de cloreto numa amostra
Silenezé Souza
 

Ähnlich wie Relatorio troca ionica (20)

Carac. físico-quimica de óleos vegetais
Carac. físico-quimica de óleos vegetaisCarac. físico-quimica de óleos vegetais
Carac. físico-quimica de óleos vegetais
 
Qualitativa apostila
Qualitativa apostilaQualitativa apostila
Qualitativa apostila
 
Resultados titulação
Resultados titulaçãoResultados titulação
Resultados titulação
 
Relatório de química
Relatório de químicaRelatório de química
Relatório de química
 
Minicurso preparo padronizacao_solucoes
Minicurso preparo padronizacao_solucoesMinicurso preparo padronizacao_solucoes
Minicurso preparo padronizacao_solucoes
 
COMPARAÇÃO ENTRE RESULTADOS ANALÍTICOS DE METAIS PESADOS OBTIDOS DE AMOSTRAS ...
COMPARAÇÃO ENTRE RESULTADOS ANALÍTICOS DE METAIS PESADOS OBTIDOS DE AMOSTRAS ...COMPARAÇÃO ENTRE RESULTADOS ANALÍTICOS DE METAIS PESADOS OBTIDOS DE AMOSTRAS ...
COMPARAÇÃO ENTRE RESULTADOS ANALÍTICOS DE METAIS PESADOS OBTIDOS DE AMOSTRAS ...
 
AULÃO DE QUÍMICA 3º ano.pptx
AULÃO DE QUÍMICA 3º ano.pptxAULÃO DE QUÍMICA 3º ano.pptx
AULÃO DE QUÍMICA 3º ano.pptx
 
ciclohexeno
ciclohexeno ciclohexeno
ciclohexeno
 
Relatório de preparação e caracterização da amônia
Relatório de preparação e caracterização da amôniaRelatório de preparação e caracterização da amônia
Relatório de preparação e caracterização da amônia
 
Prática 01
Prática 01Prática 01
Prática 01
 
Laboratórios Agrária.pdf Desenvolvimento
Laboratórios Agrária.pdf DesenvolvimentoLaboratórios Agrária.pdf Desenvolvimento
Laboratórios Agrária.pdf Desenvolvimento
 
Coagulantes
CoagulantesCoagulantes
Coagulantes
 
Relatório- APL 2.1 'Soluções: Como se preparam?'
Relatório- APL 2.1 'Soluções: Como se preparam?' Relatório- APL 2.1 'Soluções: Como se preparam?'
Relatório- APL 2.1 'Soluções: Como se preparam?'
 
Lista 4 titulacao_tq
Lista 4 titulacao_tqLista 4 titulacao_tq
Lista 4 titulacao_tq
 
Laura quimica 1
Laura   quimica 1Laura   quimica 1
Laura quimica 1
 
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: REAÇÕES DE HIDRÓXIDOS DOS METAIS ALCALINOS TERROSOS
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: REAÇÕES DE HIDRÓXIDOS DOS METAIS ALCALINOS TERROSOSRELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: REAÇÕES DE HIDRÓXIDOS DOS METAIS ALCALINOS TERROSOS
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: REAÇÕES DE HIDRÓXIDOS DOS METAIS ALCALINOS TERROSOS
 
Relatorio 5 quimica
Relatorio 5 quimicaRelatorio 5 quimica
Relatorio 5 quimica
 
Relatório Potenciometria
Relatório PotenciometriaRelatório Potenciometria
Relatório Potenciometria
 
Relatório prática 1 volumetria de neutralização
Relatório prática 1 volumetria de neutralizaçãoRelatório prática 1 volumetria de neutralização
Relatório prática 1 volumetria de neutralização
 
Relatorio de cloreto numa amostra
Relatorio de cloreto numa amostraRelatorio de cloreto numa amostra
Relatorio de cloreto numa amostra
 

Relatorio troca ionica

  • 1. UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - CAMPUS SANTO ÂNGELO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA CURSO DE QUÍMICA INDUSTRIAL DISCIPLINA: FÍSICO QUÍMICA EXPERIMENTAL II Resinas de troca iônica Acadêmicas: Ariane Sabrina Denise Paveglio Professora: Zuleica Souza dos Santos Santo Ângelo, 23 de setembro de 2013.
  • 2. 1 – OBJETIVO Determinar a capacidade de uma resina pela troca completa dos cátions e por titulação da solução obtida. 2 – INTRODUÇÃO O fenômeno de troca iônia ocorre em muitos processos naturais, como na formação de cavidades nas rochas causadas por erosão e a corrosão de estruturas metálicas. A bioquímica do corpo humano, plantas e muitos outros processos naturais dependem da troca iônica. A troca iônica ocorre quando íons de uma carga (podem ser cátions ou anions) em uma solução são trocados por quantidades equivalentes de outros íons de mesma carga liberados por um sólido, o trocador de íons. O trocador de íons pode ser um sal, um ácido ou uma base em estado sólido, que é insolúvel em água, porém hidratado. As resinas de troca iônica são polímeros que são capazes de trocar íons particulares dentro do polímero com os íons em uma solução que seja passada através dele. Esta é uma habilidade também vista em vários sistemas naturais como no solo e em células vivas que desempenham papéis importantes na forma e função da natureza. Os materiais da troca iônica são substâncias insolúveis que contêm íons fracamente ligados que podem ser trocados com outros íons das soluções que entram em contato com elas. Estas trocas ocorrem sem qualquer alteração física do material de troca iônica. As resinas de troca-iônica constituem formidável ferramenta na química moderna e podem ser utilizadas em 2 condições: · Adsorver a substância de interesse e permitir que os contaminantes passem através da coluna ou, · Adsorver os contaminantes e permitir que a substância de interesse passe através da coluna. A resina é escolhida por ser uma substância onde somente os íons desejados possuem alta afinidade. Tomando-se os cuidados para que a solução aquosa final seja de
  • 3. pequeno volume, obtém-se uma solução com uma concentração maior dos íons do metal de valor e (idealmente) livre de íons nocivos. A transferência dos íons entre a lixívia e a resina orgânica é chamada de carregamento e a sua transferência, dessa para a solução aquosa final, de eluição. 3 – PARTE EXPERIMENTAL 3.1 – Materiais * Bastão de vidro; * Funil; * Becker; * Piseta; * Erlemeyers; * Coluna de vidro com torneira; * Bureta; * Papel indicador; 3.2 – Reagentes * Resina catiônica; * Hidróxido de sódio 0,1 e 0,01 M; * Cloreto de sódio 10%; * Indicador Fenolftaleína; Montou-se a coluna de separação, colocando no fundo lã de vidro, pesou-se 10,238 g de resina catiônica, e colocou-se cuidadosamente a resina dentro da coluna. Posteriormente umedeceu-se a mesma com 10 ml de água purificada, cobrindo completamente a resina. A água foi adicionada lentamente para não haver a formação de bolhas de ar na coluna. Logo foram numerados 5 erlenmeyers e em cada um foram adicionados 10 ml de NaCl a 10%. A resina nunca pode secar, portanto foi constantemente controlado o nível do liquido, mantendo na marca superior ao volume de resina contido na coluna. Em
  • 4. seguida foi ajustado o fluxo da coluna com auxilio de um cronometro e uma proveta, onde foi ajustado para 1 ml por minuto. Esta primeira porção foi recolhido em um erlenmeyer, e repetido o processo por mais quatro vezes. Assim foi repetido o processo conforme representado na Tabela 01. Nº Erlenmeyer Porção x passadas na coluna 1 1ª porção Reservado 2 2ª porção Passar quatro vezes 3 3ª porção Passar três vezes 4 4ª porção Passar duas vezes 5 5ª porção Passar uma vez Tabela 01: Quantidade de vezes que as porções de NaCl à 10% passaram pela coluna. Após a passagem da ultima porção pela coluna, fez-se o teste de acidez do líquido eluente com papel indicador, e foi encontrado caráter básico na amostra. Foi passado mais duas vezes pela coluna e verificado a acidez. Mesmo com a amostra apresentando caráter básico, foi dado sequencia ao experimento conforme orientação da professora. Na etapa seguinte, juntou-se todos os líquidos que foram passados pela resina e titulou-se com NaOH 0,01M usando como indicador fenolftaleína. Foi titulada a amostra com 100 ml de NaOH 0,01M, onde observou-se que a coloração ainda não mudou, então foi alterado a concentração do NaOH para 0,1M. 4 – RESULTADOS E DISCUSSÕES Como resultado encontrado na titulação foram gastos 100 ml de NaOH 0,01M e 152 ml de NaOH 0,1M. A coloração final obtida foi rósea (rosa claro). 1º Calculo: O numero de equivalentes do íon sódio (Na+) Em 10 ml de cloreto de sódio a 10% foram empregados 5 vezes que perfaz 50ml. Calculado quantos equivalentes de cloreto de sódio tem em 50 ml. 10g ----- 100ml X ----- 50ml X= 5g
  • 5. 58,5g NaCl ----- 1 eqg de Na+ 5g NaCl ----- X X= 0,08547g de NaCl inicial Isto é o que foi passado na coluna devido ter sido empregado 5 porções de 10ml da solução de NaCl. 2º Cálculo: numero de equivalentes no lixiviado, determinado pela titulação. M1 V1 = M2 V2 + M3 V3 Lixiviado bureta bureta M1= Molaridade do lixiviado V1 = 5 amostras de 10 ml totalizando 50 ml M2 = Molaridade de NaOH (0,01M) V2 = Volume gasto na titulação com NaOH (0,01M) M3 = Molaridade de NaOH (0,1M) V3 = Volume gasto na titulação com NaOH (0,1M) Resultado encontrado: M1 . 50 = 0,01. 100 + 0,1 . 152 M1 = 0,324 M 0,324 eqg/L--------- 1000 ml X --------- 50 ml X= 0,0162 3º Cálculo: numero de equivalentes retidos na resina Inicial – Final (Numero de equivalentes iniciais menos o numero de equivalentes que existe no lixiviado – conforme 2º calculo ). 0,08547 - 0,0162 = 0,06927 eqg retidos na coluna de resina 4º Cálculo: Capacidade da resina (meq/g resina) 0,06927 ----- 10g X ----- 1g X = 0,006927 eq de Na+/g de resina
  • 6. 5 – CONCLUSÃO 6 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ATKINS, P. W. Físico-química. 6ª Ed. Vol 3 Rio de Janeiro, LTC, 1999. VOGEL. Análise química quantitativa. 6ª Ed. Rio de Janeiro, LTC, 1992. DUNCAN, J. S. Introdução à química dos colóides e de superfícies. Ed: Edgard Blucher, 1975.
  • 7. 5 – CONCLUSÃO 6 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ATKINS, P. W. Físico-química. 6ª Ed. Vol 3 Rio de Janeiro, LTC, 1999. VOGEL. Análise química quantitativa. 6ª Ed. Rio de Janeiro, LTC, 1992. DUNCAN, J. S. Introdução à química dos colóides e de superfícies. Ed: Edgard Blucher, 1975.