Este documento discute a saída dos hebreus do Egito e a travessia milagrosa do Mar Vermelho. Em três pontos ou menos:
1) O documento analisa a proteção e cuidado de Deus para com seu povo Israelita, guiando-os pelo deserto e livrando-os de Faraó no Mar Vermelho.
2) Moisés e o povo celebram a Deus com cânticos de louvor pela vitória no Mar Vermelho.
3) O documento visa ensinar sobre esses eventos bíblicos e
2. TEXTO ÁUREO
“O Senhor é a minha força e o meu
cântico; ele me foi por salvação; este é o
meu Deus [...]” (Êx 15.2).
3. VERDADE PRÁTICA
Deus tirou o seu povo do Egito e o conduziu
com zelo, proteção e provisão pelo deserto
até a terra prometida.
4. OBJETIVOS
Após esta aula o aluno deverá estar apto a :
Analisar o significado da saída dos hebreus do Egito e a
travessia do mar.
Concientizar-se de que somente de que somente de que
somente Deus merece o nosso louvor e adoração.
Compreender a proteção e o cuidado de Deus para com
o seu povo.
6. ESBOÇO DA LIÇÃO
I -A TRAVESSIA DO MAR
1. A saída do Egito (Êx12.11,37)
2. A perseguição de Faraó (Êx 14.5-9).
3. A ruína de Faraó e seu exército (Êx 14.26-31).
II – O CÂNTICO DE MOISÉS
1. Moisés celebra a Deus pela vitória (Ê x 1 5 .1 - 1 9 ) .
2. Miriã juntamente com as mulheres louvam a Deus (Êx 1 5 .2 0 ,2 1 ) .
3. Celebrando a Deus.
III - A PROTEÇÃO E O CUIDADO DE DEUS COM SEU POVO
1. Uma coluna de nuvem guiava o povo Deus (Êx13.21,22; 40.36,37).
2. Deus cuida do seu povo (Êx 16.4; Dt 29.5).
8. INTRODUÇÃO
Um dos textos bíblicos que mais
denotam o cuidado de Deus para o
seu povo é, sem dúvida alguma, o
relato da saída dos hebreus do
Egito e da travessia miraculosa do
Mar Vermelho.
Não é por acaso que esses
episódios extraordinários da vida
do povo judeu são relembrados
constantemente pelos profetas e
salmistas do Antigo Testamento
para enfatizar o cuidado divino
para com Israel. (Js 24.5-7; Sl
106.7-9; 136.13-15; Ne 9.9-12;
etc).
A Bíblia diz que, ao todo,
saíram do Egito cerca de
600 mil homens a pé,
sem contar mulheres e
crianças (Êx12.37).
Ou seja, provavelmente 2
milhões
de
pessoas.
Imagine a celebração na
saída, depois de 430 anos
nos quais, na maior parte
desse tempo, os judeus
viveram como escravos.
9. I – A TRAVESSIA DO MAR
1. A saída do Egito
Depois de 430 anos nos quais, na
maior parte desse tempo, viveram
como escravos, o povo hebreu saiu
do Egito. Mas ao deixar o Egito,
não saiu com as mãos vazias. Ele
despojou os egípcios. Foi um
momento de grande celebração.
A rota foi escolhida por Deus e ele
mesmo se constituiu em guia de
seu povo, manifestando-se em uma
coluna de nuvem e de fogo durante
todo o trajeto rumo à Terra
Prometida (Ex 13.21,22).
A rota escolhida pelo
Senhor foi a mais
longa (Ex 13.18). Por
que Ele não conduziu
os hebreus pela rota
curta ao longo da linha
costeira
do
mar
Mediterrâneo? Porque
nesta rota havia fortes
guarnições egípcias, e
na região de Canaã os
esperava os belicosos
povos cananeus, que
eram
assaz
experientes
em
guerras.
10. Como escravos recém-libertos,
os
hebreus
não
estavam
treinados para embates e a fé
em Deus ainda era fraca.
O Senhor conhecia a força
limitada do seu povo e o
protegeu
de
tentações
inadequadas.
Por vezes, os caminhos de Deus
não são os mais simples e
diretos. Além do mais, o Senhor
os levou ao sul, para o mar
Vermelho (possivelmente o mar
de juncos), a fim de levar Faraó
à sua derrota final e, desse
modo, destruir a ameaça egípcia
e libertar para sempre os
israelitas do Egito.
Silas Daniel diz que
“Deus muitas vezes
nos leva a ‘caminhos
mais longos’, que não
entendemos. E Ele o
faz porque quer nos
levar a experiências
extraordinárias
com
Ele. Seja qual for o
caminho pelo qual
Deus o está levando
hoje, se é Ele mesmo
quem está conduzindo
você, então confie,
creia
e
espere,
porque, no final, vai
dar tudo certo.
11. Lembre-se: Pois sabemos que
todas as coisas trabalham
juntas para o bem daqueles
que amam a Deus, daqueles a
quem ele chamou de acordo
com o seu plano. Rm 8.28
(NTLH)
Observação:
A
palavra
“armados”
em
Êx
13.18,
embora seja um termo militar
no original hebraico, deve ser
referência
à
maneira
organizada da marcha.
Vemos a palavra de
Deus se cumprir, pois
quando José já próximo
da sua morte reúne os
seus irmãos e diz a eles
que com certeza o
Senhor os visitaria e os
faria
subir
daquela
terra, daquele país e os
levaria para a terra que
jurou dar a Abraão,
Isaque
e
Jacó.
E
quando Deus chegasse
libertando-os levassem
consigo os seus ossos
para ser enterrado na
terra da promessa. Gn
50.24, 25.
12. Deus te fez uma promessa? Espere
com paciência que no tempo certo a
sua vitória chegará, pois quem
prometeu é fiel.
13. I – A TRAVESSIA DO MAR
2. A perseguição de Faráo (Êx 14.5-9)
Deus colocou os hebreus em
uma situação muito perigosa.
Estavam
encerrados
por
montanhas, pelo deserto e pelo
mar, e de repente viram o
exército de Faraó que se
aproximava deles.
Você consegue imaginar o
desespero dos israelitas ao
verem Faraó e seu exército
vindo em sua direção?
Deus quis revelar-se
como
o
Único
guerreiro da batalha
e protetor de seu
povo dando-lhe um
livramento
inesquecível
(Ex 14.4, 14-18).
O Senhor ouve e
responde às orações
do seu povo
(Jr 33.3).
14. I – A TRAVESSIA DO MAR
3. A ruína de Faráo e se exército (Êx 14.5-9).
Ao verem o exército de Faraó
se aproximando com fúria e
sede de vingança, os hebreus
perderam
a
confiança
e
começaram a lançar culpa
sobre Moisés - “E disseram a
Moisés: Êx 14.11-12.
Apesar de há poucos dias
vendo tão grandes feitos de
Deus sobre o Egito o povo ficou
cego de medo e não enxergou
a presença de Deus ao redor
deles.
Seus olhos estavam
fechados e a fé tinha
esmaecida.
O povo, realmente,
precisava de uma
maior experiência
com Deus, precisava
conhecê-lo melhor.
15.
Moisés não
precisa agir.
precisava
pensar,
Tiago afirma que o resultado de
nossa fé tem que ser ação, tem
que resultar em gestos práticos,
tem que resultar em movimento
na direção de se fazer algo de
concreto (Tg 2.26).
Moisés, porém, disse ao povo: Não
temais; estai quietos e vede o
livramento do SENHOR, que hoje
vos fará; porque aos egípcios, que
hoje vistes, nunca mais vereis para
sempre. Êx14.13 (ARC)
Sabe irmãos, tem
hora
que
a
dificuldade
que
estamos passando
é
de
uma
proporção
sem
medida, mas se a
nossa
confiança
for depositada no
Senhor,
seremos
vencedores,
porque a palavra
de
Deus
nos
garante
vitória.
Rm 8.37
16. II – O CÂNTICO DE MOISÉS
1. Moisés celebra a Deus pela vitória (Êx. 15.1-19).
Diante de tão grande livramento
ninguém poderia ficar calado.
Todos cantaram louvores ao
Senhor e o adoraram pelo
triunfo.
Foi uma alegria coletiva nunca
vista antes na história do povo
de Deus.
Cada detalhe da travessia do
mar Vermelho fora elaborado
para que o Senhor fosse
glorificado.
Deus foi glorificado
ao libertar Israel do
Egito;
Deus
foi
glorificado ao punir o
Egito, uma nação
pecadora e idólatra;
Deus foi glorificado
ao fortalecer a fé de
Israel;
Deus
foi
glorificado
em
Moisés, ao edificar e
fortalecer sua fé.
17.
Tem você celebrado a Deus pelas
vitórias? Seu coração é grato ao
Senhor? Então ofereça a Ele
sacrifício de louvor, não somente
por bênçãos recebidas, mas,
sobretudo, pelo que Ele é:
Senhor, Redentor, Deus único e
Verdadeiro. Todavia, recomenda
Moisés:
“Quando
oferecerdes
sacrifico de louvores ao SENHOR,
fá-lo-eis para sejais aceitos”(Lv
22:29). Recomenda o salmista no
Salmo 100. 1,2.
Moisés celebrou ao Senhor com
um cântico.
A primeira parte
do
cântico
de
Moisés (Êx 15:112)
trata
da
vitória sobre os
egípcios,
e
a
segunda parte (Êx
15:13-19),
profetiza
a
conquista
de
Canaã.
Foi
composto
para
reconhecer
a
bondade
e
o
inigualável poder
do
Senhor
mediante os quais
salvou o seu povo.
18.
19.
Certamente, a travessia do mar
Vermelho prefigura a derrota do
último e mais formidável inimigo
do povo de Deus, pois o cântico
de Moisés e do Cordeiro será
cantado
novamente
pelos
redimidos no Céu (cf Ap 15.3,4).
Também se observa que o
livramento final do povo de Deus,
descrito no Apocalipse, será
efetuado pelos mesmos meios que
Deus empregou no êxodo: juízos
sobre seus inimigos e redenção
pelo sangue do Cordeiro.
E
cantavam
o
cântico de Moisés,
servo de Deus, e
o
cântico
do
Cordeiro, dizendo:
Grandes
e
maravilhosas são
as tuas obras,
Senhor,
Deus
Todo-poderoso!
Justos
e
verdadeiros
são
os teus caminhos,
ó Rei dos santos!
23. II – O CÂNTICO DE MOISÉS
2. Miriã juntamente com as mulheres louvam a
Deus (Êx 15.20.21).
Miriã louvou a Deus, juntamente
com todas as mulheres. Elas se
reuniram por iniciativa própria
para dançar e louvar ao Senhor.
As danças eram equivalentes ao
ato
de
pular
de
alegria.
Certamente, quando o texto diz
que elas dançavam, não está se
referindo a nenhum movimento
corporal escandaloso, mas a atos
e gestos solenes de louvor e
adoração.
Na
cultura
do
Antigo Oriente as
danças
eram
usadas
como
manifestação
popular
pelas
vitórias
militares
obtidas, e eram
geralmente
lideradas
pelas
mulheres. Foi o
caso com a dança
de Miriã.
24.
Alguém poderá indagar: Se
Miriã dançou de alegria na
presença de Deus, e se o rei
Davi também dançou diante da
arca de Deus, quando a mesma
estava sendo trazida de volta
para Jerusalém, por que nós não
podemos, da mesma forma,
expressar nossa alegria diante
de Deus em nossos cultos, com
danças de caráter religioso?
Não acredito que devamos fazer
normas
ou
estabelecer
princípios gerais para a vida da
igreja simplesmente a partir de
atos, ações, eventos, incidentes
envolvendo os heróis da Bíblia.
Nem
tudo
o
que
aconteceu na vida deles
pode virar paradigma
para os cristãos. A não
ser aquelas coisas que
a
própria
Bíblia
determina. Até onde eu
sei,
nos
cultos
determinados por Deus
no Antigo Testamento
não
havia
dança
alguma.
Deus
não
determinou a dança
como
elemento
de
culto, não há qualquer
registro de que as
mesmas fizessem parte
do culto que lhe era
oferecido no templo.
25. II – O CÂNTICO DE MOISÉS
3. Celebrando a Deus.
“O SENHOR reinará eterna e
perpetuamente.
Porque os cavalos de Faraó,
com os seus carros e com os
seus cavaleiros, entraram no
mar, e o SENHOR fez tornar as
águas do mar sobre eles; mas
os filhos de Israel passaram
em seco pelo meio do mar”(Êx
15:18,19).
Quando consideramos que
Deus
nos
remiu
do
pecado e do inferno,
nosso
louvor
deveria
passar a ter um lugar de
importância. Hoje, nosso
cântico fala a respeito da
redenção
feita
pelo
Cordeiro de Deus. Um
dia,
no
Céu,
nós
incluiremos junto a este o
cântico de Moisés, ao
contemplarmos a vitória
de Cristo sobre as duas
“bestas” (o Anticristo e o
falso Profeta) e o ardiloso
dragão (Satanás, Diabo)
(Ap 15:1-4).
26. III – A PROTEÇÃO E O CUIDADO DE DEUS COM SEU
POVO 1. Uma coluna de nuvem guiava o povo de
Deus (Êx 13.21, 22; 40.36,37).
Deus colocou as colunas de
nuvem e de fogo como
evidências da sua presença, do
seu amor e do seu cuidado por
Israel (cf Êx 40:38; Nm 9:1523; 14:14; Dt 1:33; 1Co 10:1).
Representavam a glória de
Deus e são conhecidas como
Shekiná, termo derivado de
uma palavra hebraica que
significa “habitação”.
Segundo a Bíblia de
Estudo
Aplicação
Pessoal, Deus concedeu
aos hebreus as colunas
de nuvem e de fogo
para
que
eles
soubessem
que
a
presença de Deus os
acompanharia dia e
noite durante a jornada
para a Terra Prometida.
O que Deus nos tem
oferecido
para
que
possamos
ter
esta
mesma certeza?
27.
A Bíblia Sagrada - algo que os
hebreus não possuíam. Leia e
estude a Palavra de Deus para
assegurar-se
da
presença
dEle.
Assim
como
os
hebreus
olhavam
para
aquelas
colunas, também podemos ler
a Palavra de Deus de dia e de
noite para sabermos que Ele
está conosco e nos ajuda em
nossa jornada rumo ao Céu.
Quando olhamos para
verdadeiramente Cristo,
tendo Ele como nosso
guia, capitão da nossa
embarcação,
com
certeza não perderemos
o
rumo,
pois
chegaremos ao alvo
através de Cristo Jesus.
28. III – A PROTEÇÃO E O CUIDADO DE DEUS COM
SEU POVO 2. Deus cuida do seu povo
(Êx 16.4; Dt 29.5).
Deus estava presente durante
toda a peregrinação de Israel
no deserto, porque Ele cuida do
seu povo.
As colunas de nuvem e de fogo
constituem
exemplos
de
teofania (uma manifestação
física de Deus).
Desse modo, Deus iluminou o
caminho de Israel, o guiou e o
protegeu dos inimigos (Êx
14.19,20)
qualidades
que
representam
perfeitamente o Senhor
Jesus Cristo. Também
providenciou segurança
e
controlou
os
movimentos
do
seu
povo,
inspirando
o
ardente zelo que este
deveria ter pelo seu
Deus. Também Deus
lhes proveu de alimento
durante os quarenta
anos da jornada pelo
deserto. Êx 16.4
29. CONCLUSÃO
A travessia do mar Vermelho, mediante os atos
portentosos de Deus para abrir o mar, representa uma
das maiores manifestações do poder de Deus no
Antigo Testamento. Um estudioso observa que a
travessia do mar Vermelho foi para Israel a salvação, a
redenção e o juízo de Deus, tudo em um mesmo ato.
Por isso é semelhante ao batismo em água (1Co
10.1,2) como símbolo da separação do cristão do
mundo e o sepultamento de seu pecados.
Deus em Cristo
abençoando.
jesus
continue
vos
32. Antonio Fernandes de Oliveira é casado com a
irmã Guiomar Silva L. de Oliveira, é Díacono
da IEADERN, Assembleia de Deus no Estado
do Rio Grande do Norte, Copastor na
Congregação Rio Doce Setor XXXV.
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