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               ..,
Casos Fortuitos
  Auto-Seguro - Técnicas Modernas
   de Avaliação de Riscos - parteIV
                                          bem, da responsabilidade sobre o                Antônio Fernando
                                          mesmo, ou seja, ser o seu próprio se-
                                                                                          Na varro
                                          gurador. Agindo dessa forma, ele as-
                                          sume integralmente a responsabilida-
                                           de e as conseqüências por todos os
                                                                                          ·
                                                                                          . Engenheiro Civil
                                                                                            Chefe de Divisão de Engenharia da Nacio-
                                          danos que afetem seus bens. Essaab-
                                          sorção, ou assunção, pode ser plena
                                                                                          ·
                                                                                          nal de Seguros
                                                                                            Professor da Funenseg

                                          ou parcial. Plena quando só há o en-            ciência do Auto-Seguro.          Porém,
                                          volvimento do proprietário, ou seu res-         percebe-se que, para que esse exista,
                                          ponsável, e parcial quando existem              não se deve aplicar técnicas isolada-          .
                                          outros co-responsáveis.                         mente, mas sim integrá-Ias. As mais
                                              O proprietário de um veículo que            comuns são:
                                          não faz o Seguro do mesmo, está as-                . Assuncão do Risco (Auto-
                                          sumindo a responsabilidade por todos            Seguro);    .
                                          os danos que a ele possam atingir, tais            . Prevencão do Risco (Melhoria
                                          como a colisão, incêndio e roubo. Em            das condiçõés);                                t
                                          sociedades de economia estável, na                 · Repasse do Risco (Seguro);
                                          qual os bens tenham seus preços                    . Afastamento do Risco.
                                          constantes, pode-se até pensar em                  Cada uma dessas técnicas é utiliza-
                                          Auto-Seguro. Entretanto, essa é uma             da e estudada quando se exercita uma
                                          das afirmativas que não podemos fa-             Gerência de Riscos. Todas têm suas
                                          zer em nosso País. Um veículo que em            múltiplas características.Entretanto,
                                          1979 custava Cr$ 70.000, custa hoje,            vamos nos ater, com párticularidade,
                                          em 1986, Cr$ 45.000.000. Isso signifi-          ao Auto-Seguro. O estudo requer a
                                          ca que em sete anos o mesmo veícu-              aplicação de vários critérios e tabelas,
                                          lo, ao qual não foi feita nenhuma mo-           não unificadas. As que vamos utilizar
                                          dificação substancial, teve uma eleva-          neste artigo são resultantes de expe-
         m nossos artigos anteriores      ção de preço de mais de 60.000%.                riências acumuladas após mais de 600
 E       procuramos, dentro dos casos     Com uma elevação dessa natureza, fi-            análises de Riscos.
fortuitos, analisar algumas coberturas    ca evidente que um automóvel ao lon-                Como poderíamos saber o que fa-
acessórias aplicadas ao Seguro de In-     go de sua vida útil é bastante valoriza-        zer em cada situacão? Quais os crité-
cêndio, sob o prisma da Gerência de       do. Com isso, tudo fica mais caro.              rios utilizados? Na'Tabela I, fazemos a
Riscos. Neste presente artigo, comen-         As técnicas modernas, relaciona-            inter-relação entre freqüência e poten-
tamos, de forma sucinta, as vantagens     das com a Gerência de Riscos, têm de-           cial de Risco, resultando em uma sé-
                                          monstrado com algum sucesso a efi-              rie de decisões.
e desvantagens do Auto-Seguro, sob
o prisma de análise da seguradora.
    Desde os primórdios dos tempos,                                           TABELA
                                                                                   I                                                     .
o homem tem convivido com situa-
ções nas quais vê-se obrigado a arcar
com prejuízos por danos aos seus                                     Remota           Pequena           Média          Grande
bens. Por vezes, esses eram tão inten-      Potencial
sos que causavam sua própria ruína.
                                                                                                                                         ...
                                            de Risco
 Por outras, eles ocorriam com tal fre-
qüência, que infligiam pesadas perdas
ao longo dos anos, inviabilizando seus                                               Auto-Seguro      Prevenção       Prevenção
                                                Desprezfvel       Auto-5eguro                                          Seguro
negócios.                                                                             Prevenção        Seguro
    Com o passar dos tempos, a expe-
 riência acumulada demonstrou quais                                                                   Prevenção       Prevenção
                                                                  Auto-5eguro        Auto-5eguro
eram as perdas mais comuns e os da-                Pouco
 nos que essas causavam ao seu ramo                                Prevenção          Prevenção        Seguro          Seguro
de negócios. Sem querer, a idéia do
Auto-Seguro foi implantada e até ho-                               Prevenção          Prevenção       Prevenção
                                                   Médio                                                               Seguro
je persiste, em maior ou menor grau.                                                   Seguro          Seguro
    Mas, então, o que significa Auto-
                                                                    Seguro
                                                                                                                                     -
 Seguro, quais suas vantagens e des-                                                                 Prevenção Afastamento
vantagens?                                                         Prevenção          Prevenção
                                                Acentuado                                           Afastamento
    O Auto-Seguro nada mais é do que                                Seguro             Seguro
 a absorção, pelo proprietário de um
28         FUNENSIG


                                                                                                                                         .
Casos Fortuitos
  Auto-Seguro - Técnicas Modernas
   de Avaliação de Riscos - parteIV
                                         bem, da responsabilidade sobre o                Antônio Fernando
                                          mesmo, ou seja, ser o seu próprio se-
                                                                                         Na varro
                                         gurador. Agindo dessa forma, ele as-
                                         sume integralmente a responsabilida-
                                          de e as conseqüências por todos os
                                                                                         ·
                                                                                         . Engenheiro Civil
                                                                                           Chefe de Divisão de Engenharia da Nacio-
                                         danos que afetem seus bens. Essaab-
                                         sorção, ou assunção, pode ser plena
                                                                                         .
                                                                                         nal de Seguros
                                                                                           Professor da Funenseg

                                         ou parcial. Plena quando só há o en-            ciência do Auto-Seguro.      Porém,
                                         volvimento do proprietário, ou seu res-         percebe-se que, para que esse exista,
                                         ponsável, e parcial quando existem              não se deve aplicar técnicas isolada-        .
                                         outros co-responsáveis.                         mente, mas sim integrá-Ias. As mais
                                             O proprietário de um veículo que            comuns são:
                                         não faz o Seguro do mesmo, está as-                . Assuncão do Risco (Auto-
                                         sumindo a responsabilidade por todos            Seguro);      ,
                                         os danos que a ele possam atingir, tais             .  Prevencão do Risco (Melhoria
                                         como a colisão, incêndio e roubo. Em            das condiçõés);                              t
                                         sociedades de economia estável, na                  . Repasse do Risco (Seguro);
                                         qual os bens tenham seus preços                     · Afastamento do Risco.
                                         constantes, pode-se até pensar em                   Cada uma dessas técnicas é utiliza-
                                         Auto-Seguro. Entretanto, essa é uma             da e estudada quando se exercita uma
                                         das afirmativas que não podemos fa-             Gerência de Riscos. Todas têm suas
                                         zer em nosso País. Um veículo que em            múltiplas características. Entretanto,
                                         1979 custava Cr$ 70.000, custa hoje,            vamos nos ater, com particularidade,
                                         em 1986, Cr$ 45.000.000. Isso signifi-          ao Auto-Seguro. O estudo requer a
                                         ca que em sete anos o mesmo veícu-              aplicação de vários critérios e tabelas,
                                         lo, ao qual não foi feita nenhuma mo-           não unificadas. As que vamos utilizar
                                         dificação substancial, teve uma eleva-          neste artigo são resultantes de expe-
         m nossos artigos anteriores     ção de preço de mais de 60.000%.                riências acumuladas após mais de 600
 E       procuramos, dentro dos casos    Com uma elevação dessa natureza, fi-            análises de Riscos.
fortuitos, analisar algumas coberturas   ca evidente que um automóvel ao lon-                Como poderíamos saber o que fa-
                                         go de sua vida útil é bastante valoriza-        zer em cada situacão? Quais os crité-
acessórias aplicadas ao Seguro de In-
cêndio, sob o prisma da Gerência de      do. Com isso, tudo fica mais caro.              rios utilizados? Na'Tabela I, fazemos a
Riscos. Neste presente artigo, comen-        As técnicas modernas, relaciona-            inter-relação entre freqüência e poten-
tamos, de forma sucinta, as vantagens    das com a Gerência de Riscos, têm de-           cial de Risco, resultando em uma sé-
                                         monstrado com algum sucesso a efi-              rie de decisões.
e desvantagens do Auto-Seguro, sob
o prisma de análise da seguradora.
    Desde os primórdios dos tempos,                                          TABELA
                                                                                 I                                                    .
o homem tem convivido com situa-
ções nas quais vê-se obrigado a arcar
com prejuízos por danos aos seus                                    Remota           Pequena           Média          Grande
bens. Por vezes, esses eram tão inten-     Potencial
sos que causavam sua própria ruína.        de Risco
Por outras, eles ocorriam com tal fre-
qüência, que infligiam pesadas perdas
ao longo dos anos, inviabilizando seus                                              Auto-Seguro      Prevenção       Prevenção
                                               Desprez(vel       Auto-Seguro                                          Seguro
negócios.                                                                            Prevenção        Seguro
    Com o passar dos tempos, a expe-
riência acumulada demonstrou quais                                                  Auto-Seguro      Prevenção       Prevenção
                                                  Pouco          Auto-Seguro
eram as perdas mais comuns e os da-
                                                                  Prevenção          Prevenção        Seguro          Seguro
 nos que essas causavam ao seu ramo
de negócios. Sem querer, a idéia do
Auto-Seguro foi implantada e até ho-                              Prevenção          Prevenção       Prevenção
                                                  Médio                                                               Seguro
je persiste, em maior ou menor grau.                                                                  Seguro
    Mas, então, o que significa Auto-
                                                                   Seguro             Seguro
                                                                                                                                 -
 Seguro, quais suas vantagens e des-                                                                 Prevenção Afastamento
vantagens?                                                        Prevenção          Prevenção
                                               Acentuado                                            Afastamento
    O Auto-Seguro nada mais é do que                               Seguro             Seguro
 a absorção, pelo proprietário de um
28         rUNENSEG


                                                                                                                                      .
Para a utilizacão da tabela, é con-   tiva de danos, através do Da~c . 'a -     c c.c;
                                                                                                        -
                                                                                            ;.:: :~ - :5":'"':'::
                                                                                                              :.=-~-- -z:.c...:.
                                                                                                                                       -

                                                                                   -- '-"- - _- - = - -' - - - -
                                                                                   1""1 --:
   ·
                                                                                                                =-::  -,,:.
veniente a definição de alguns termos:     110 Provável. Esse tipo de a"'á se
      Auto-Seguro (Assunção ou Ab-        além de ser extremameNe sub e:. a        ~C'=D ';-=.;. .. - ~--:~:~: .:...:.-! -ê -a
                                                                                                                        ~
sorção) - manutenção da responsa-         conduz a inúmeros erros conce1t~ S        =e-- - ~..z.=:.":,, -~         ..'?-..;.=.:;se:.~=i:..:.
bilidade integral com o proprietário do   e práticos.                              ::as ~~.:. ~: -==: -
                                                                                                      ::E         ~- _-~: i=. :.;...:,=
bem.                                         A análise por meio do Dal"o a:á l-    ã ér..;...Sê x': -~~ - -.; 3.: .:..:.~-~,~:..:.'"?'~
    · Prevencão (Melhoria do Risco)       mo Provável pode conduzir a tabe,as      oas:sa-- ~ ~.
 - aplicação' de recursos necessários     como a seguir:
à reducão da sinistralidade.
    · Transferência (Seguro) - repas-     TABELA IV
se da responsabilidade para uma segu-
radora, ficando a cargo dessa o paga-     Classificação dos Riscos
mento dos prejuízos sofridos.
   Afastamento (Evitamento de Ris-
                                          Bom
                                                                                                            -
                                                                                                            -.          :.y            -
co) - adoção de contramedidas e
procedimentos após a determinação                                                                                                   ..,-..:,.
da inviabilidde do Risco.                 Regular                                                           5'c          ..J       """ -
   · Freqüência - é a incidência de
danos ao longo de um período de tem-      Sujeito a Estudo Especial                                                    =V'P          3.,""'.
po determinado. De acordo com a in-
cidência, a freqüência pode ser con-                                                                                                   - -.
                                                                                                                                    .L-'
siderada.                                 Passível de Transferência                                      30'0         :::V'P


                                          Risco a ser Transferido                                                      D....p       J.C-
TABELA 11

                                                                                       .   Vida útil ou perspecu .a de . =.2
                                           1 Incidente a cada:                     útil;
Freqüência                                                                             ·   Estado de conservação
                                                                                       ·   Estado de manutençã~
Remota                                      100.000 horas de operação                 · Regimede trabalro'
                                                                                      · Tipo de operação;
Pequena                                      60.000 horas de operação                 · Condições ambiel"tajs agress-
                                                                                   vas (ruído,vibração,tempe<atvas e,-
                                                                                   tremas, gases etc.);
Média                                        20.000 horas de operação                  · Tipo de instalação'
                                                                                       · Disposição no La,:out Gerci
Grande                                       12.000 horas de operação ou menos         . Produtividade ...,áx ma e -ea
                                                                                       · Qualidade dos "'Iater a s ~
                                                                                   gados;
                                                                                      · Facilidde de 'epos cão de CQ""'-
   · Potencial de Risco - definido
como a expectativa da extensão de
danos, em condições normais. O po-
                                             Com essa simples apresentação,
                                          vê-se que assumir um Risco, tecnica-
                                          mente, não é tão simples como possa
                                                                                       ·
                                                                                   ponentes;
                                                                                         Circuitos de protecão
                                                                                      Os principais dal"OSpodem ser ~
tencial de Risco pode ser avaliado em     parecer à primeiravista. A solução não   sultante de:
função do valor dos bens, sujeitos a      pode ser traduzida como" Medida de
serem atingidos por um único evento,      Economia", pelo fato de não se pagar        · Acidentes elétricos
ou um conjunto de eventos em um           Seguros. Ou então, por "Sentimen-           . Acidentes "'eCâl"'cos:
tempo determinado.                        to", afirmar-se que não se faz Seguro
                                                                                      ·
                                                                                      . Explosões;
                                                                                      ·
                                                                                           Impactos'
                                                                                           Vibraçõesexcessivas;
TABELA        111
                                                                                      ·
                                                                                      ·
                                                                                      ·
                                                                                           Ruído;
                                                                                           Fadiga de materiais;
                                                                                           Desgaste;
Potencial de Risco                              Perda Máxima Admissível (PMA)         .    Desarranjosmecânicos;
                                                                                      ·    Pressões extremas;
Desprez(vel                                         0% < PMA~         5%              .    Temperaturasextremas.
                                                                                      Talvezestejamos pecando pelo pre-
Pouco                                               5% < PMA ~ 15%                 ciosismo com tantos itens a analisar,
                                                                                   podem estar pensando. O que pode-
Médio                                               15% < PMA ~ 30%                mos afirmar é que esse e outros itens
                                                                                   mais são realmente importantes,
                                                                                   quando se quer, tecnicamente, avaliar
Acentuado                                                 PMA > 30%                um risco para definir-se pelo Auto-
                                                                                   Seguro. Há de se comentar também a
   Outro ponto bastante influente         de um item, porque não há Risco          questão financeira, porque, se racio-
quanto à definição do Auto-Seguro é       (SIC).                                   cinamos com a absorção dos Riscos,
a análise física, exclusivamente, do          A título de exemplo, consideramos    temos que considerar que em um de-
Risco, para determinação da expecta-      a investigação a um equipamento, pa-     terminado momento teremos que re-
                                                                                           CADERNOS DE SEGURO 29
por o bem. Para isso, precisaremos nos
capitalizar.
    Como complemento a nossa aná-
lise, poderemos considerar que esse
equipamento seja um dos componen-
tes de nosso Risco, para o qual este-
jamos querendo obter o índice de con-
fiabílidade.
    Para simplificar, nosso equipamen-
to apresenta quatro falhas em mil ho-
ras de operação. A confiabilidade se-
rá determinada por:

4 falhas em 1.000 horas de operação
                       4
Taxa de falha (~..) .. nM = 0,004
                  =

Tempo médio entre falhas (T) = 1.0..00= 250 horas

T = 0,25 x 105horas

Tempo de operação (1) = 1.000 horas

e =2,718
    1      1
                                4 x 10"5 falhas/hora
À= T = 0,25X 105

Confiabilidade     (R)   = e"Àt = e-4   x 10-5 X 103   = 09608
                                                          ,

R = 96,08%

Probabilidade de falha (a)      = 1 - R = 3,92%

    Isso significa que, se o equipamen-
to, durante mil horas de operação, ti-
ver quatro falhas, possuirá como com-
 ponente do sistema uma probabilida-
 de de falha de 3,92%.
    Apenas para concluir, imaginemos
que nosso equipamento está associa-
do a outro, com idêntico percentual de
confiabílidade, trabalhando direta-
mente acoplados. A confiabilidade to-
tal do sistema será:

Rt = RI x R2
Rt = 0,9608 x 0,9608 = 92,31%

   A probabilidade de falha do conjun-                Por meio da determinação desses        hora de um sinistro, as seguradoras
to será:                                          coeficientes, chega-se ao traçado da       apuram os verdadeiros valores em Ris-
                                                  árvore de falhas, tão importante quan-     co, com o objetivo de indenizar pro-
Ot   = 1 - Rt    = 7,69%                          do se quer determinar o grau de assun-     porcionalmente às responsabilidades
                                                  ção de Risco. Retomando a nossa li-        assumidas, entrando em cena a abo-
                                                  nha de raciocínio anterior, assumir um     minável figura do rateio (SICI.
   Pelo simples fato de termos acres-             Risco, ou parte dele, pelo menos sob          Infelizmente, o Auto-Seguro, da
centado um segundo equipamento,                   o ponto de vista técnico, não é tão        forma como é hoje, é um dos inúme-
com idênticas características do pri-             simples assim. A simplicidade é redu-      ros Casos Fortuitos, merecedor de to-
meiro, elevamos nossa probabilidade               zida drasticamente na medida em que        da a nossa atenção, mormente porque
de falha de3,92%, para 7,69%. A ca-               os valores aumentam, ou é maior a so-      o maior prejuízo é o que afeta o mer-
da novo equipamento acrescido, tem-               fisticação dos equipamentos; há um         cado segurador: o "Prejuízo da
se uma nova confiabilidade, e, como               total comprometimento da produção          Imagem".
conseqüência, nova probabilidade de               etc.                                          Essa técnica, da forma como hoje
falha. O que a principio não passava de               Hoje em dia, os critérios utilizados   é conduzida, é nociva para o segura-
uma simples passada de olhos por so-              ainda são bastante primários, e de         do e para a seguradora.
bre um equipamento, transformou-se                uma maneira geral redundam na redu-
em aplicações matemáticas.                        ção das importâncias seguradas. Na               (Continua no próximo número)

30              rUNMG

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Auto-Seguro - Técnicas Modernas de Avaliação de Riscos

  • 1. - ------ ... .., r---- , , .-", - ..,
  • 2. Casos Fortuitos Auto-Seguro - Técnicas Modernas de Avaliação de Riscos - parteIV bem, da responsabilidade sobre o Antônio Fernando mesmo, ou seja, ser o seu próprio se- Na varro gurador. Agindo dessa forma, ele as- sume integralmente a responsabilida- de e as conseqüências por todos os · . Engenheiro Civil Chefe de Divisão de Engenharia da Nacio- danos que afetem seus bens. Essaab- sorção, ou assunção, pode ser plena · nal de Seguros Professor da Funenseg ou parcial. Plena quando só há o en- ciência do Auto-Seguro. Porém, volvimento do proprietário, ou seu res- percebe-se que, para que esse exista, ponsável, e parcial quando existem não se deve aplicar técnicas isolada- . outros co-responsáveis. mente, mas sim integrá-Ias. As mais O proprietário de um veículo que comuns são: não faz o Seguro do mesmo, está as- . Assuncão do Risco (Auto- sumindo a responsabilidade por todos Seguro); . os danos que a ele possam atingir, tais . Prevencão do Risco (Melhoria como a colisão, incêndio e roubo. Em das condiçõés); t sociedades de economia estável, na · Repasse do Risco (Seguro); qual os bens tenham seus preços . Afastamento do Risco. constantes, pode-se até pensar em Cada uma dessas técnicas é utiliza- Auto-Seguro. Entretanto, essa é uma da e estudada quando se exercita uma das afirmativas que não podemos fa- Gerência de Riscos. Todas têm suas zer em nosso País. Um veículo que em múltiplas características.Entretanto, 1979 custava Cr$ 70.000, custa hoje, vamos nos ater, com párticularidade, em 1986, Cr$ 45.000.000. Isso signifi- ao Auto-Seguro. O estudo requer a ca que em sete anos o mesmo veícu- aplicação de vários critérios e tabelas, lo, ao qual não foi feita nenhuma mo- não unificadas. As que vamos utilizar dificação substancial, teve uma eleva- neste artigo são resultantes de expe- m nossos artigos anteriores ção de preço de mais de 60.000%. riências acumuladas após mais de 600 E procuramos, dentro dos casos Com uma elevação dessa natureza, fi- análises de Riscos. fortuitos, analisar algumas coberturas ca evidente que um automóvel ao lon- Como poderíamos saber o que fa- acessórias aplicadas ao Seguro de In- go de sua vida útil é bastante valoriza- zer em cada situacão? Quais os crité- cêndio, sob o prisma da Gerência de do. Com isso, tudo fica mais caro. rios utilizados? Na'Tabela I, fazemos a Riscos. Neste presente artigo, comen- As técnicas modernas, relaciona- inter-relação entre freqüência e poten- tamos, de forma sucinta, as vantagens das com a Gerência de Riscos, têm de- cial de Risco, resultando em uma sé- monstrado com algum sucesso a efi- rie de decisões. e desvantagens do Auto-Seguro, sob o prisma de análise da seguradora. Desde os primórdios dos tempos, TABELA I . o homem tem convivido com situa- ções nas quais vê-se obrigado a arcar com prejuízos por danos aos seus Remota Pequena Média Grande bens. Por vezes, esses eram tão inten- Potencial sos que causavam sua própria ruína. ... de Risco Por outras, eles ocorriam com tal fre- qüência, que infligiam pesadas perdas ao longo dos anos, inviabilizando seus Auto-Seguro Prevenção Prevenção Desprezfvel Auto-5eguro Seguro negócios. Prevenção Seguro Com o passar dos tempos, a expe- riência acumulada demonstrou quais Prevenção Prevenção Auto-5eguro Auto-5eguro eram as perdas mais comuns e os da- Pouco nos que essas causavam ao seu ramo Prevenção Prevenção Seguro Seguro de negócios. Sem querer, a idéia do Auto-Seguro foi implantada e até ho- Prevenção Prevenção Prevenção Médio Seguro je persiste, em maior ou menor grau. Seguro Seguro Mas, então, o que significa Auto- Seguro - Seguro, quais suas vantagens e des- Prevenção Afastamento vantagens? Prevenção Prevenção Acentuado Afastamento O Auto-Seguro nada mais é do que Seguro Seguro a absorção, pelo proprietário de um 28 FUNENSIG .
  • 3. Casos Fortuitos Auto-Seguro - Técnicas Modernas de Avaliação de Riscos - parteIV bem, da responsabilidade sobre o Antônio Fernando mesmo, ou seja, ser o seu próprio se- Na varro gurador. Agindo dessa forma, ele as- sume integralmente a responsabilida- de e as conseqüências por todos os · . Engenheiro Civil Chefe de Divisão de Engenharia da Nacio- danos que afetem seus bens. Essaab- sorção, ou assunção, pode ser plena . nal de Seguros Professor da Funenseg ou parcial. Plena quando só há o en- ciência do Auto-Seguro. Porém, volvimento do proprietário, ou seu res- percebe-se que, para que esse exista, ponsável, e parcial quando existem não se deve aplicar técnicas isolada- . outros co-responsáveis. mente, mas sim integrá-Ias. As mais O proprietário de um veículo que comuns são: não faz o Seguro do mesmo, está as- . Assuncão do Risco (Auto- sumindo a responsabilidade por todos Seguro); , os danos que a ele possam atingir, tais . Prevencão do Risco (Melhoria como a colisão, incêndio e roubo. Em das condiçõés); t sociedades de economia estável, na . Repasse do Risco (Seguro); qual os bens tenham seus preços · Afastamento do Risco. constantes, pode-se até pensar em Cada uma dessas técnicas é utiliza- Auto-Seguro. Entretanto, essa é uma da e estudada quando se exercita uma das afirmativas que não podemos fa- Gerência de Riscos. Todas têm suas zer em nosso País. Um veículo que em múltiplas características. Entretanto, 1979 custava Cr$ 70.000, custa hoje, vamos nos ater, com particularidade, em 1986, Cr$ 45.000.000. Isso signifi- ao Auto-Seguro. O estudo requer a ca que em sete anos o mesmo veícu- aplicação de vários critérios e tabelas, lo, ao qual não foi feita nenhuma mo- não unificadas. As que vamos utilizar dificação substancial, teve uma eleva- neste artigo são resultantes de expe- m nossos artigos anteriores ção de preço de mais de 60.000%. riências acumuladas após mais de 600 E procuramos, dentro dos casos Com uma elevação dessa natureza, fi- análises de Riscos. fortuitos, analisar algumas coberturas ca evidente que um automóvel ao lon- Como poderíamos saber o que fa- go de sua vida útil é bastante valoriza- zer em cada situacão? Quais os crité- acessórias aplicadas ao Seguro de In- cêndio, sob o prisma da Gerência de do. Com isso, tudo fica mais caro. rios utilizados? Na'Tabela I, fazemos a Riscos. Neste presente artigo, comen- As técnicas modernas, relaciona- inter-relação entre freqüência e poten- tamos, de forma sucinta, as vantagens das com a Gerência de Riscos, têm de- cial de Risco, resultando em uma sé- monstrado com algum sucesso a efi- rie de decisões. e desvantagens do Auto-Seguro, sob o prisma de análise da seguradora. Desde os primórdios dos tempos, TABELA I . o homem tem convivido com situa- ções nas quais vê-se obrigado a arcar com prejuízos por danos aos seus Remota Pequena Média Grande bens. Por vezes, esses eram tão inten- Potencial sos que causavam sua própria ruína. de Risco Por outras, eles ocorriam com tal fre- qüência, que infligiam pesadas perdas ao longo dos anos, inviabilizando seus Auto-Seguro Prevenção Prevenção Desprez(vel Auto-Seguro Seguro negócios. Prevenção Seguro Com o passar dos tempos, a expe- riência acumulada demonstrou quais Auto-Seguro Prevenção Prevenção Pouco Auto-Seguro eram as perdas mais comuns e os da- Prevenção Prevenção Seguro Seguro nos que essas causavam ao seu ramo de negócios. Sem querer, a idéia do Auto-Seguro foi implantada e até ho- Prevenção Prevenção Prevenção Médio Seguro je persiste, em maior ou menor grau. Seguro Mas, então, o que significa Auto- Seguro Seguro - Seguro, quais suas vantagens e des- Prevenção Afastamento vantagens? Prevenção Prevenção Acentuado Afastamento O Auto-Seguro nada mais é do que Seguro Seguro a absorção, pelo proprietário de um 28 rUNENSEG .
  • 4. Para a utilizacão da tabela, é con- tiva de danos, através do Da~c . 'a - c c.c; - ;.:: :~ - :5":'"':':: :.=-~-- -z:.c...:. - -- '-"- - _- - = - -' - - - - 1""1 --: · =-:: -,,:. veniente a definição de alguns termos: 110 Provável. Esse tipo de a"'á se Auto-Seguro (Assunção ou Ab- além de ser extremameNe sub e:. a ~C'=D ';-=.;. .. - ~--:~:~: .:...:.-! -ê -a ~ sorção) - manutenção da responsa- conduz a inúmeros erros conce1t~ S =e-- - ~..z.=:.":,, -~ ..'?-..;.=.:;se:.~=i:..:. bilidade integral com o proprietário do e práticos. ::as ~~.:. ~: -==: - ::E ~- _-~: i=. :.;...:,= bem. A análise por meio do Dal"o a:á l- ã ér..;...Sê x': -~~ - -.; 3.: .:..:.~-~,~:..:.'"?'~ · Prevencão (Melhoria do Risco) mo Provável pode conduzir a tabe,as oas:sa-- ~ ~. - aplicação' de recursos necessários como a seguir: à reducão da sinistralidade. · Transferência (Seguro) - repas- TABELA IV se da responsabilidade para uma segu- radora, ficando a cargo dessa o paga- Classificação dos Riscos mento dos prejuízos sofridos. Afastamento (Evitamento de Ris- Bom - -. :.y - co) - adoção de contramedidas e procedimentos após a determinação ..,-..:,. da inviabilidde do Risco. Regular 5'c ..J """ - · Freqüência - é a incidência de danos ao longo de um período de tem- Sujeito a Estudo Especial =V'P 3.,""'. po determinado. De acordo com a in- cidência, a freqüência pode ser con- - -. .L-' siderada. Passível de Transferência 30'0 :::V'P Risco a ser Transferido D....p J.C- TABELA 11 . Vida útil ou perspecu .a de . =.2 1 Incidente a cada: útil; Freqüência · Estado de conservação · Estado de manutençã~ Remota 100.000 horas de operação · Regimede trabalro' · Tipo de operação; Pequena 60.000 horas de operação · Condições ambiel"tajs agress- vas (ruído,vibração,tempe<atvas e,- tremas, gases etc.); Média 20.000 horas de operação · Tipo de instalação' · Disposição no La,:out Gerci Grande 12.000 horas de operação ou menos . Produtividade ...,áx ma e -ea · Qualidade dos "'Iater a s ~ gados; · Facilidde de 'epos cão de CQ""'- · Potencial de Risco - definido como a expectativa da extensão de danos, em condições normais. O po- Com essa simples apresentação, vê-se que assumir um Risco, tecnica- mente, não é tão simples como possa · ponentes; Circuitos de protecão Os principais dal"OSpodem ser ~ tencial de Risco pode ser avaliado em parecer à primeiravista. A solução não sultante de: função do valor dos bens, sujeitos a pode ser traduzida como" Medida de serem atingidos por um único evento, Economia", pelo fato de não se pagar · Acidentes elétricos ou um conjunto de eventos em um Seguros. Ou então, por "Sentimen- . Acidentes "'eCâl"'cos: tempo determinado. to", afirmar-se que não se faz Seguro · . Explosões; · Impactos' Vibraçõesexcessivas; TABELA 111 · · · Ruído; Fadiga de materiais; Desgaste; Potencial de Risco Perda Máxima Admissível (PMA) . Desarranjosmecânicos; · Pressões extremas; Desprez(vel 0% < PMA~ 5% . Temperaturasextremas. Talvezestejamos pecando pelo pre- Pouco 5% < PMA ~ 15% ciosismo com tantos itens a analisar, podem estar pensando. O que pode- Médio 15% < PMA ~ 30% mos afirmar é que esse e outros itens mais são realmente importantes, quando se quer, tecnicamente, avaliar Acentuado PMA > 30% um risco para definir-se pelo Auto- Seguro. Há de se comentar também a Outro ponto bastante influente de um item, porque não há Risco questão financeira, porque, se racio- quanto à definição do Auto-Seguro é (SIC). cinamos com a absorção dos Riscos, a análise física, exclusivamente, do A título de exemplo, consideramos temos que considerar que em um de- Risco, para determinação da expecta- a investigação a um equipamento, pa- terminado momento teremos que re- CADERNOS DE SEGURO 29
  • 5. por o bem. Para isso, precisaremos nos capitalizar. Como complemento a nossa aná- lise, poderemos considerar que esse equipamento seja um dos componen- tes de nosso Risco, para o qual este- jamos querendo obter o índice de con- fiabílidade. Para simplificar, nosso equipamen- to apresenta quatro falhas em mil ho- ras de operação. A confiabilidade se- rá determinada por: 4 falhas em 1.000 horas de operação 4 Taxa de falha (~..) .. nM = 0,004 = Tempo médio entre falhas (T) = 1.0..00= 250 horas T = 0,25 x 105horas Tempo de operação (1) = 1.000 horas e =2,718 1 1 4 x 10"5 falhas/hora À= T = 0,25X 105 Confiabilidade (R) = e"Àt = e-4 x 10-5 X 103 = 09608 , R = 96,08% Probabilidade de falha (a) = 1 - R = 3,92% Isso significa que, se o equipamen- to, durante mil horas de operação, ti- ver quatro falhas, possuirá como com- ponente do sistema uma probabilida- de de falha de 3,92%. Apenas para concluir, imaginemos que nosso equipamento está associa- do a outro, com idêntico percentual de confiabílidade, trabalhando direta- mente acoplados. A confiabilidade to- tal do sistema será: Rt = RI x R2 Rt = 0,9608 x 0,9608 = 92,31% A probabilidade de falha do conjun- Por meio da determinação desses hora de um sinistro, as seguradoras to será: coeficientes, chega-se ao traçado da apuram os verdadeiros valores em Ris- árvore de falhas, tão importante quan- co, com o objetivo de indenizar pro- Ot = 1 - Rt = 7,69% do se quer determinar o grau de assun- porcionalmente às responsabilidades ção de Risco. Retomando a nossa li- assumidas, entrando em cena a abo- nha de raciocínio anterior, assumir um minável figura do rateio (SICI. Pelo simples fato de termos acres- Risco, ou parte dele, pelo menos sob Infelizmente, o Auto-Seguro, da centado um segundo equipamento, o ponto de vista técnico, não é tão forma como é hoje, é um dos inúme- com idênticas características do pri- simples assim. A simplicidade é redu- ros Casos Fortuitos, merecedor de to- meiro, elevamos nossa probabilidade zida drasticamente na medida em que da a nossa atenção, mormente porque de falha de3,92%, para 7,69%. A ca- os valores aumentam, ou é maior a so- o maior prejuízo é o que afeta o mer- da novo equipamento acrescido, tem- fisticação dos equipamentos; há um cado segurador: o "Prejuízo da se uma nova confiabilidade, e, como total comprometimento da produção Imagem". conseqüência, nova probabilidade de etc. Essa técnica, da forma como hoje falha. O que a principio não passava de Hoje em dia, os critérios utilizados é conduzida, é nociva para o segura- uma simples passada de olhos por so- ainda são bastante primários, e de do e para a seguradora. bre um equipamento, transformou-se uma maneira geral redundam na redu- em aplicações matemáticas. ção das importâncias seguradas. Na (Continua no próximo número) 30 rUNMG