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t
1
T
A gerência de riscos aplicada
a riscos industriais
Antonio Fernando
Navarro
·Engenheiro Civil
.Engenheiro de Segurança do Trabalho
·Gerente de Riscos do Banco Nacional
·Professor da Funenseg
I A I~erência o.uadministração defiSCOSsurgiu como uma neces-
sidade premente de reduzir a incidên-
ciade acidentes, bem como de encon-
trar soluções mais adequadas, a um
mínimo de custos, para o aumento da
produção industrial. Vejamos, inicial-
mente, qual seja a definição para ris-
cos industriais"praticada por nós: Ris-
cos industriais são todos aqueles on-
de, através da manipulação de um ou
mais produtos, consegue-se produzir
outros. Emresumo, são atividades de
transformação.
Uma tecelagem, manipulando al-
godão em caroço, tintas e pigmentos,
colas e outros produtos, transfor-
ma-os em tecido.
Uma fábrica de tintas, através da
manipulação de uma gama de produ-
tos, consegue transformá-Ios em go-
mas e lacas, além da própria tinta.
Assim sendo, para que haja o pro-
duto final, que pode ser o aço para a
construção civil,o cimento, o tijoloou
a cerâmica, a gasolina ou o diesel, o
papel ou o papelão, o chips para um
computador, e até mesmo a tinta ne-
cessária para escrever este artigo, tem
que existir a manipulação de uma in-
finidade de outros produtos, denomi-
nados matéria-prima. O produto final
ou acabado de um empreendimento
pode vira ser a matéria-prima em um
outro, como, por exemplo, a celulose,
obtida da casca da madeira, gerando
o papel.
O risco industrialdifere de qualquer
outro pela existência da manipulação
de produtos. De um modo geral, es-
sa manipulação está associada a rea-
ções físico-químicas, pressões, tem-
peraturas, umidades etc.
Durante a manipulação geram-se
produtos com características algumas
vezes bem distintas do produto final,
e em um estado físicotambém bastan-
te diferente. Podem ser obtidos sub-
produtos sólidos, líquidos, gasosos,
pastosos, de características ácidas, in-
flamáveis, oxidantes, tóxicas, infec-
tantes, radioativas, corrosivas.
Em vista dessa multiplicidade de
riscos e situação é que se desenvolveu
a gerência de riscos.
Em princípio, são vários os riscos
que podem afetar instalações indus-
triais. Para cada um deles ~averá sem-
pre a possibilidade de se encontrar um
modo de prevenção como também de
controle.
De forma simplificada, os riscos
que podem afetar uma instalação in-
dustrial podem ser devidos a:
Danos de causa interna
·elevação ou redução da pressão
positiva ou negativa do processo;
·elevação ou redução da tempera-
tura do processo;
· reações físico-químicas em para-
lelo ou descontroladas;
·explosão de misturas em prepa-
ração;
· combustão descontrolada;
. acidentes envolvendo os maqui-
nismos utilizados no processo.
Danos de causa externa
·incêndios;
·explosões;
·desmoronamentos;
· desabamentos;
· alagamentos;
· inundações;
·ventos;
·vazamentos de efluentes;
·colapso de edificações por falhas
construtivas.
Não há estatística correta, mas os
acidentes podem ser decorrentes das
seguintes causas:
·falhas construtivas;
· falhas de materiais;
·faltade controle de qualidade;
·reações descontroladas;
·falhas de supervisão e controle;
CADERNOS DE SEGURO 9
I
· condições naturais adversas;
·erros humanos.
De todas essas causas a mais co-
mum é a de erro humano, responden-
do por cerca de 60% dos acidentes na
área industrial. Pela sua importância
convém comentar as suas causas.
Os erros humanos podem ser divi-
didos nos seguintes grupos de causas:
·cansaço - visual ou físico, devi-
do ajornadas de trabalho longas, plan-
tões mal dimensionados, condições
ambientais desfavoráveis, inadequa-
das condições orgânicas, localização
do trabalho à longa distância;
·stress - motivado por proble-
mas de relacionamento no trabalho,
inadaptabilidade.a chefias e subordi-
nados, longas jornadas de trabalho,
inadaptação a função;
·desatenção - provocada por
problemas de ordens várias, dentre as
quais citamos: problemas familiares,
fome, ansiedade, condições de saú-
de, trabalhos com rotinas e .,cessivas,
trabalho repetitivo;
·inadaptação física - trabalhos
desgastantes demais para o indivíduo.
Aqui cabe fazer uma colocação a res-
peito do que apuramos como inadap-
tação física. Consideramos a escolha
do biotipo físico contraindicado para
exercer certo tipo de função. Normal-
mente isso ocorre em funções que exi-
gem demais da compleição física do
trabalhador;
· brincadeiras - ocorrem devido
principalmente à imaturidade do gru-
po e à falta de uma supervisão ade-
quada à situação;
· premeditação - são situações
nas quais o trabalhador, voluntaria-
mente, procura o acidente, seja para
beneficiar-se com ele ou prejudicar a
empresa;
·crime - em nosso País são pou-
cas as situações em que há o aciden-
te devido a crime. Geralmente o traba-
lhador procura obter para si ou para
outrem, situação mais difícil,um res-
sarcimento moral ou pecuniârio, com
a ação. Fatores geradores são as de-
missões imotivadas, chefias arbitrá-
rias ou arrogantes;
·falta de treinamento - os aci-
dentes devidos a esta causa são bas-
tante comuns, em empresas com al-
to "turn over", ou mesmo a falta de
critérios na seleção de pessoal para
exercer certas atividades;
·pressa - a tendência da ocorrên-
cia de acidentes dessa natureza é
quanto à mudança de turno de traba-
lho ou em horários que antecedem a
.
o ruido elevado induz ao erro humano, rasponsável por 60% dos acidentes na área industrial
períodos de refeição. Fato bastante
comum é a do operário correr como
seu serviço para não perder o horário
do almoço. Não podemos descartar
também as ocorrências em indústrias
de produção sazonal ou de piques de
produção;
· falta de motivação - atribuímos
a este item uma série de fatores gera-
dores, tais como: má remuneração,
falta de treinamento, falta de perspec-
tiva de crescimento na empresa, ina-
daptação à função, proximidade de
épocas de dispensas coletivas, em pe-
ríon0Sque antecedem a negociações
sindicais, má situação financeira da
empresa e outras causas mais. A fal-
ta de motivação é um dos fatores que
contribuem para o absentismo, provo-
cador de grandes perdas para as em-
presas;
·inadaptação aos equipamentos
ou dispositivos de trabalho - sejade-
vido ao porte físico ou à falta de trei-
namento, equipamento projetado
sem qualquer preocupação com o la-
do ergonômico. A inadaptação tam-
bém pode ser motivada por funções
que provocam grandes desgastes fí-
sicos ou mentais;
·condições ambientais adversas
- alguns itens relevantes merecem
ser destacados, como causadores de
condições ambientais adversas: ilumi-
nação excessiva ou deficiente, geran-
do no primeiro caso o ofuscamento e
no segundo o cansaço visual; ruído
elevado, provocahdo falta de percep-
ção auditiva; temperaturas extremas,
produzindo o desconforto térmico, si-
tuação essa encontrada junto a equi-
pamentos com grande dispersão de
calor e em locaisconfinados para a uti-
lização de computadores. Os proble-
mas de aumento da pressão sangüí-
nea e a tendosinovite são gerados pe-
las condições ambientai$ adversas; vi-
bração geral ou localizada, acabamen-
tos construtivos com cores ou odores
agressivos.
Já sabemos, de modo superficial,
quais são os principais danos que po-
dem ocorrer em um risco industrial e
quais seus fatos geradores. Entretan-
to, é oportuno comentar-se os refie-
xos-desses acidentes junto à empre~a.
Os problemas que podem redundar
j!)araessas são os seguintes:
· interdições legais;
·danos materiais ou pessoais;
·perdas de imagem;
·multas;
·ações de ressarcimentos;
·perdas de mercado;
· baixa de estoque e baixa produ-
tividade, se ocorrido acidente envol-
vendo os operários.
Como se vê, grandes são as impli-
cações para as empresas e, por conse-
qüência, para os mercados consumi-
dores. Dissemos no iníciodeste artigo
que um dos objetivos da gerência de
riscos era a de evitar que situações gra-
vosas atingissem os patrimônios em-
presariais, ai incluido o patrimônio
pessoal. As formas de prevenção
abrangem: seguros, produção, pes-
soas, instalações, patrimônio.
Vejamos a seguir o "modus facien-
di" da prevenção, aplicada a riscos in-
dustriais, passando, porém, a alguns
critéios de identificacão de riscos. E
importante saber-se, antes de 'ini-
ciar-se um processo de prevenção,
quais itens são relevantes numa ava-
liação de riscos e quais os acidentes
que podem ser esperados com maior
freqüência:
Avaliação de riscos envolvendo
edificações
Tem muita gente boa que avalia
uma edificação quanto ao risco que
ela está sujeita, observando suas ca-
racterísticas construtivas e o ambien-
te natural ao seu redor.
Assim sendo, uma edificação com
estrutura integralde concreto armado,
em um terreno natural plano, jamais
vaisofrer danos consideráveis. Porou-
tro lado, a mesma edificação sobre um
<lterro,ou próxima à borda de um ta-
lude, pode vira sofrer danos periódi-
cos consideráveis. Élógico que o bom
senso do inspetor determina, em seu
t
Na avaliação de riscos, a poluição f!ponto relevante. Monumentos são ameaçados
pelo monóxido de carbono e enxofre
consciente, situaç,õesdanosas ou não,
ao ver a edificação e o ambiente exter-
no como uma só condição, o que não
está de todo correto.
O avaliador mais meticuloso deve
avaliar os riscos de per si e atribuir a
eles a sua parcela ou participação em
sinistros e, só a partirdaí, avaliaro con-
junto. Agindo dessa forma, terá me-
lhores condições de sugerir medidas
preventivas, melhor indicadas. Quan-
do dizemos melhor indicadas quere-
mos nos referir àquelas onde o fator
custo x benefício foi observado.
São os seguintes os itens, que a
nosso ver, merecem uma observação
mais detalhada:
. idade das edificações - cada
edificação tem uma vida útil, especí-
fica não só pela qualidade dos mate-
riais de construção nela empregada,
como também pela sua utilização. Di-
zer que uma edific.ação de alvenaria
tem uma vida útilde 30 anos, se de al-
venaria de produtos cerâmicos, e de 60
anos, se de alvenariade blocos de can-
taria (blocos de pedra) é um pouco di-
fícil, para não dizer que foi "chute". A
idade é fator preponderante quando
avaliada em conjunto com outros ele-
mentos. Até mesmb as condições cli-
máticas circundantes têm importân-
cia. Uma ~dificação de alvenaria em
cantaria, em climaseco e frio,pode ter
sua vidaútilprolongada para 100anos,
o mesmo não ocorrendo em climas
úmidos e quentes.
A idade deve ser pesquisada pOFser
importante saber-se a época da cons-
trução e, por conseguinte, os materiais
empregados e as técnicas construti-
vas utilizadas.
. vida útil - parâmetro sujeito a
bastante discussão, pelos motivos que
apresentamos anteriormente.
Oprocesso de determinação da vi-
da útil em função do tipo de constru-
ção, através de tabelas, tem muito de
empirismo. Mesmo porque duvida-
mos.que alguém tenha pesquisado
uma série significativa de edificações
e avaliado sua vida útil. Existem cas-
telos na Europacom 800anos, em per-
feitas condições de utilização. Acon-
selhamos sempre que este item só seja
avaliado após obter-se todos os de-
mais parâmetros mensuradores.
.estado de conservação - quem
já não teve a oportunidade de ver nas
ruas carros com 30 Ol..'llais anos de
idade, com a aparência de saídos de
fábrica, e outros com um ano, dois ou
três verdadeiros cacarecos? O princi-
pal fator para que isso ocorresse cha-
CADERNOSDESEGURO11
'';J
:J
' '..
.< ","-"
-
Sistemas de detecção e combate a inc6ndios incluem-se nas proteções ativas que contêm ou extinguem o dano
ma-se conservação. O mesmo se su-
cede com as edificações. Quanto me-
lhor conservadas maior será o seu
tempo de utilização, ou de aproveita-
mento.
·condições de manutenção -
apesar da palavra conservação pare-
cer ser sinônimo de manutenção, en-
tendemos que a manutenção é a pe-
riodicidade da conservação. Em um
caso conservamos ou preservamos o
bem e, em outro, mantemos o mesmo
em perfeitas condições.
· condições ambientais agressivas
- consideramos a avaliação das con-
dições ambientais agressivas como
um dos fatores mais expressivos, em
termos de avaliação de riscos. Dentro
deste tópico pode-se ter o clima e as
condições físicas do terreno. A conju-
gação de chuvas em terren'o calcá rio
pode ser fatal para a construção. Tam-
bém aqui deve-se associarfatores, co-
mo forma de melhor estudá-Ios. Além
desses pontos, a atmosfera do local
também pode ser altamente prejudi-
cial. Os grandes monumentos arquite-
tônicos do mundo estão sendo gra-
dualmente destruídos pela poluição
atmosférica, principalmente devido ao
monóxido de carbono e ao enxofre.
·qualidade dos materiais de cons-
trução utilizados - é óbvio que se qui-
sermos ter uma edificação que perdu-
re, deveremos empregar materiais de
12 FIINMG
construção adequados à utilização da
mesma. Isso quer dizer que, se traba-
lharmos com produtos ácidos ou gra-
xos, deveremos dispor de superfícies
resistentes ao ataque dos produtos.
Se ao invés desses produtos tivermos
materiais explosivos, o principal é que
os materiais utilizados tenham eleva-
da inércia e resistência a impactos.
Além dos itens acima, os quais de-
verão ser analisados em conjunto,
existem outros também importantes,
discriminados a seguir:
· adequadas proteções contra da-
nos - são todos os tipos de proteção
empregadas para evitar que um aci-
dente destrua completamente a edifi-
eação. Porexemplo, telhados móveis,
que em caso de explosão liberamcom-
pletamente os gases formados. Estru-
turas especiais resistentes a deforma-
ções etc.
·layout interno e do conjunto de
edlficações - em nível de segurança
interna recomenda-se que sejam pro-
jetados arranjos dos equipament@s e
de áreas de atividade, de modo que
um acidente ocorrido em um local não
venha a se alastrar com facilidade pa-
ra os outros. De um modo geral com-
partimenta-se áreas utilizando-se pa-
redes corta-fogo. Entretanto, nem
sempre isso é possível, não só devido
à exigüidade de espaço físico, como
também por dificultar o trânsito inter-
no de materiais e pessoas.
· prote'ções ativas e passivas - a
nosso ver, para cada nova atividade
desenvolvida deverão existirsistemas
de proteção ativa ou passiva, existen-
tes desde a fase do anteprojeto. Infe-
lizmente, em nosso País, costuma-se
premiar quem age corretamente, ou
somente no estrito cumprimento da
lei.
Toda atividade empresarial, mesmo
de pequeno porte, é obrigada por lei
a contar, com pelo menos, um siste-
ma primáriode extintores de incêndio.
O Corpo de Bombeiros, através de le-
gislações estaduais, e o Ministério do
Trabalho, por meio de uma legislação
federal, regulamentam completamen-
te o assunto. Poisbem, o mercado se-
gurador brasileiro,a1émde passar por
cima dessas exigências legais, porque
faz exigências bem inferioresao deter-
minado em lei,ainda concede descon-
tos nas taxas de seguros. Em outras
palavras, premia-se quem descumpre
a lei. Bem, este não é bem o nosso as-
sunto, aqui neste artigo.
As proteções ditas ativas são aque-
las que atuam diretamente, contendo
ou extinguindo o dano. Podem ser in-
terpretados como proteção ativa os
sistemas de detecção e combate a in-
cêndios (extintores, mangotinhos, ca-
nalizações preventivas, hidrantes, de-
tectores, moto-bombas, sprinklers,
....
.,
..
sistemas de gases etc.).
As proteções passivas são aquelas
incorporadas à edificação, com o ob-
jetivo de torná-Ia mais resistente aos
efeitos do sinistro. São exemplos de
proteção passiva: revestimentos de
colunas metálicas, diques de conten-
ção, aplicação de produtos especiais
retardantes à ação do fogo etc.
· resistência estrutural contra da-
nos de causa externa - são todos os
sistemas ou dispositivos adicionados
às edificações, capazes de prolongar
a sua vida útil face a impactos ou es-
forços solicitantes adicionais de cau-
sa externa ou interna.
Os danos de maior possibilidade de
ocorrência, afetando edificações, são:
· incêndios;
· alagamentos;
· desmoronamentos;
· destelhamentos;
· explosão;
· desabamento;
· impacto de veículos.
Avaliação de riscos envolvendo
instalações
De um modo superficial a sistemá-
tica adotada para identificação de
itens é praticamente a mesma dos
itens anteriores, diferindo apenas do
enfoque dado. São eles:
· idade da instalação;
· vida útil atribuída e a real;
· estado de conservação;
· condições de manutenção;
· regime de trabalho;
· dimensionamento de projeto pa-
ra folgas e sobrecargas;
· condições ambientais agressivas;
· produto agressivo dominante,
disperso na atmosfera;
· características da instalação;
· formas de proteção contra da-
nos;
· qualidade dos materiais empre-
gados;
· traçado da instalação.
Os danos mais comuns que podem
afetar uma instalação são:
. acidentes eletromecânicos;
· rompimentos;
. danos por superutilização;
· explosões;
· impactos mecânicos;
· choques térmicos;
· fadiga de material;
· desnivelamento;
· incêndio.
Avaliação de riscos em
equipamentos
A exemplo dos itens anteriores, te-
mos também uma série de pontos a
serem observados individualmente, e
em conjunto, para os equipamentos.
São eles:
· idade;
· vida útil estimada ea real,em fun-
ção da utilização;
. estado de conservação aparente
e real;
· condições de manutenção pre-
ventiva;
· regime de trabalho em condições
normais e em regime forçado;
· formas de operação;
· condições ambientais agressivas;
· tipos de instÊlação;
. produtividade real e projetada;
. qualidade dos materiais empre-
gados;
. características. dos projetos de
instalação e de montagem.
Também, aqui,_os acidentes mais
comuns podem ser atribuídos a:
. acidentes elétricos;
· acidentes mecânicos;
· explosão;
· implosão;
· impactos mecânicos;
. desintegração por força centrífu-
ga.
Agora quejá conseguimos identifi-
car, pelo menos de modo superficial,
A manutenção preventiva é ponto a ser considerado na avaliação de riscos em equipamentos
CADERNOS DE SEGURO 13
quais os riscos que podem afetar um
empreendimento industrial, já temos
condições de sugerir medidas preven-
tivas, de modo que consigamos evitar,
ou reduzir, a incidência de sinistros, ou
eventos danosos. Pelo que dissemos
anteriormente, as formas de preven-
ção são, basicamente: seguros, manu-
tenção de segurança e adoção de sis-
temas de segurança.
O seguro, em princípio, não previ-
ne nenhum risco. Simplesmente repõe
um patrimônio afetado por um even-
to, podendo ser essa reposição total
ou parcial. A reposição é dita total
quando o empresário tem o seu bem
de volta, após ser sinistrado, em con-
dições de funcionamento pleno, des-
pendendo paraisso unicamente o cus-
to do seguro. Reposição parcial é
aquela na qual o empresário, além de
despender com o pagamento do se-
guro, ainda terá que gastar mais di-
nheiro, se quiser ter a reposição plena.
Éuma grande baleia afirmar-se que
o seguro bem feito, ou bem contrata-
do, repõe totalmente o bem sinistrado.
A começar que os prejuízos Cleperda
de mercado não são indenizados, a
perdp de produção até a reposição não
é computada. Paramelhor exemplifi-
car verificaremos o seguinte exemplo:
· do bem segurado - máquina de
trefilação importada, com cinco anos
de idade, rendimento de produção de
100metros de fios por hora, com pos-
sibilidade de intercambiar a saída de
fios, desde o diâmetro de 1mm até 10
mm.
Essa máquina representa 1/5 da
produção total da empresa, com utili-
14 FUNEm:G
zação plena de todas elasevendas ga-
rantidas para os próximos seis meses
de 130% do total da capacidade ins-
talada.
· do sinistro - sinistro ocorrido em
um componente eletromecânico, ex-
tendendo-se a toda a máquina, com
perda total. A produção da máquina
correspondente a três horas, que es-
tava ao lado da mesma, foi totalmen-
te danificada.
· dos valores segurados - o valor
segurado correspondia aovalor de no-
vo do bem.
· dos estoques - o segurado, co-
mo estava com um pique de vendas,
inclusive acima da sua capacidade de
produção, haviafeito um estoque cor-
respondente a três meses de venda.
· da apuração dos prejuízos - va-
.Ior segurado = valor dos prejuízos =
valor indenizado. Pelas suas caracte-
rísticas de produção o segurado havia
contratado, além da cobertura para o
equipamento, um seguro de lucros
cessantes, com um período indenitá-
rio de três meses,. supostamente ne-
cessário para a reposição do equipa-
mento sinistrado.
· da verificação da produção -
produção de uma ~áquina = 100m/h
x 10 h/dia x 22 dias/mês = 22
km/mês; j:>roduçãode 5 máquinas =
22 km/mês x 5 = 110km/mês; capa-
cidade de vendas = 110km/mês x
30% = 143 km/mês.
Pela mudança legislativa ocorrida
no País, a seguradora, em vista de não
poder obter dólares para a importação
do maquiná rio, substituiu-o por um si-
milar nacional, o qual, pelas suas ca-
racterísticas técnicas, tem uma produ-
ção 40% inferior, além de propiciar
uma perda de 10% da produção, pelo
diâmetro diferente do fio. Nessa situa-
ção, veremos como ficaria o quadro de
vendas e de produção, partindo-se do
princípio que os valores vendidos per-
manecerão os mesmos.
Produção de 4 máquinas = 4 x 22
km/mês = 88 km/mês; produção da
5? máquina = 22 km/mês x 0,60 x
0,90 = 12 km/mês.
Meses Vendas Ikml Produção Ikml Estoque + produção Déficit
- - - 429 -
1? 143 110 396 33
2? 143 110 363 66
3? 143 110 330 99
4? 143 110 297 132
5? 143 110 264 165
6? 143 110 231 198
7'? 143 110 198 231
8? 143 110 165 264
9? 143 110 132 297
10? 143 110 99 330
11? 143 110 66 363
12? 143 110 33 396
Caso a máquina seja reposta no pe-
ríodo máximo de três meses, estipula-
do no contrato de seguro de lucros
cessantes, perante a seguradora o se-
gurado não teve uma perda de lucro,
já que o seu estoque foisuficiente pa-
ra manter suas vendas por esse perío-
do. Entretanto, a partir do sétimo mês
o segurado passou a contar com defi-
ciência em suas vendas. Essa mesma
deficiência, provocada por uma repo-
sição de equipamento inadequado, o
famoso similarnacional, fez com que
ocorresse: perda de mercado, ou per-
da de clientes. Paramanter a sua clien-
tela original, sua alternativa foia de re-
por o seu estoque através de compras
de terceiros cada vez maiores.
Todas essas perdas não são indeni-
záveis pelo seguro.
Nosso País,atrelado a tarifas de se-
guros únicas, fica cada vez mais pro-
blemático para o segurado contratar o
seguro que realmente precisa.
Quando isso ocorre, vem recheado
de "coberturas" totalmente inócuas à
.
t
....
sua atividade, que só encarecem o
custo finaldo seguro. Isso para não fa-
lardos pacotes de seguros, interessan-
tes somente para as seguradoras, nos
quais são comerc1alizadas coberturas
para riscos remotíssimos, e nos quais
não pode atribuir as importâncias que
deseja para cada cobertura.
Emresu"mo,por mais que o contra-
to de seguro seja bem feito, sempre
existirão despesas não cobertas.
Cabe ao gerente de riscos buscar
coberturas mais adequadas, a um mí-
nimo de custos. Paratanto, deverá ter
um perfeito controle de todos os sinis-
tros ocorridos, apurando todos os cus-
tos deles decorrentes, e a partirdaífor-
mar uma série histórica necessária a
qualquer pleitojunto à seguradora ou
ao IRB.
Descartando-se o lado comercial,
hoje de bastante influência, e o aspec-
to legal ou contratual, a aceitação de
um ~isco deve-se dar em função da
análise de uma série de parâmetros,
tais como:
· ocupação do risco;
· sinistralidade conhecida;
.. expectativa de sinistros futuros;
· características físicas do risco;
· existência de meios e sistemas de
detecção e combate a incêndios;
· dano máximo provável e perda
máxima esperada;
. condições externas agressivas;
·importâncias seguradas;
· garantias pretendidas;
·garantias adicionais acessórias;
· risco dominante;
· franquias solicitadas;
· prazo de cobertu ra.
Com base nesses parâmetros é de-
terminada a taxa de risco puro e os
seus carregamentos. A partir daí são
entabuladas pela seguradora algumas
considerações para aceitação do risco,
com base nos parâmetros:
·condições e prazos para coloca-
ção dos excessos de cobertura;
· taxas praticadas internacional-
mente;
· importâncias resseguradas;
· prazos para pagamento;
Como se vê, é longa a série de exi-
gências feitas pelo mercado segura-
dor, mesmo porque a aceitação do ris-
co não é imediata e nem depende da
exclusiva vontade da seguradora.
Atítulo de ilustração, os caminhos
percorridos para a aceitação de um ris-
co obedecem às seguintes fases, to-
talmente ou não em função dos capi-
tais segurados:
CADERNOS DE SEGURO 15
I
Meses Vendas Ikm) Produção Ikm) Estoque + produção Déficit
- + - 429
1? 143 100 386 43
2? 143 100 343 86
3? 143 100 300 129
4? 143 100 257 172
5? 143 100 214 215
6? 143 100 171 258
7? 143 100 128 301
8? 143 100 85 344
9? 143 100 42 387
10? 143 100 ( 1) 430
11? 143 100 ( 44) 473
12? 143 100 ( 87) 516
r---- ------
I
I
I
I
I
I
I
I
I -
I "
I -'
I -,,-'
ff~/
,.-,
l_________
· fase 1 - aceitação do risco por
parte da seguradora, ou por um pool
de seguradoras, com a retenção de
responsabilidades equivalente ao so-
matório dos limitestécnicos do grupo;
· fase 2 - o excedente da capaci-
dade retentiva do pool é negociado e
repassado para o IRB,sob a denomi-
nação de resseguro;
·fase 3 - após o IR B esgotar sua
rapacidade retentiva repassa o exce-
3nte às seguradoras, capacitadas a
operar no ramo, proporcionalmente
aos seus ativos líquidos, em uma ope-
ração chamada de retrocessão, ou 1?
excedente país;
· fase 4 - todos os excedentes de
responsabilidade ainda existentes são
repassados através de contratos com
os resseguradores no exterior,em ope-
rações cumulativas, denominadas de
1?,2? e 3? excedentes;
·fase 5 - caso ainda exi!?tamres-
ponsabilidades a serem repassadas,
são carreadas para uma operação de-
nominada de 2? excedente país, no
qual o IRBparticipa com uma parcela
de retenção e o conjunto de segurado-
ras nacionais com o restante;
· fase 6 - as responsabilidades ex-
cedentes e não agasalhadas são re-
passadas para o Excedente Único de
Riscos Extraordinários, onde o IRBe
todo o mercado participam;
· fase 7 - o restante dos riscos não
assumidos são negociados com o Go-
verno Federal,através da compra de tí-
tulos;
· fase 8 '-. essa última fase com-
preende a colocação das pontas de
16 fI'Nvar.
--- -- ---
----------
responsabilidade, negociadas através
de contratos avulsos com o exterior.
Apresentamos uma situação críti-
ca, na qual são acionadas todas as fa-
ses de aceitação de riscos. Periodica:
mente, em função da políticade reten-
ção de riscos, praticada pelo país pa-
raevitar a evasão de divisas, são feitas
alterações nos mecanismos de aceita-
ção de riscos, inclusive com a amplia-
ção de faixas retentivas, em função do
dano máximo provável.
No tocante à'prevenção de riscos,
existem várias formas de praticá-Ios:
· medidas preventivas - manu-
tenção corretiva e preditiva; controle
de pontos críticos; instalação de equi-
pamentos de prevenção e controle de
perdas; treinamento de pessoal.
· medidas corretivas - novas
- - - - --,
~
construções mais seguras; modifica-
ção de equipamentos e processos;
modificação e alteração do processo
de utilizaçãode matérias-primas e pro-
dutos intermediários.
Basicamente, no primeiro caso,
empregamos métodos ou sistemas de
prevenção de riscos, os quais, aciona-
dos, previnem ou reduzem a extensão
dos danos. Nosegundo caso, após co-
nhecermos todo o processo e levan-
tarmos os seus pontos vulneráveis, ou
pontos críticos, alteramos ou corrigi-
mos as falhas, podendo, para isso, ter
ou não ocorrido algum sinistro.
Em um próximo artigo falaremos
com maior profundidade sobre as for-
mas de proteção de riscos, aplicada a
riscos industriais. Esteassunto faz par-
te de uma série de artigos por nós pre-
parada sobre o tema Segurança Indus-
trial, brevemente publicada.
Aseguir apresentamos em quadros
algurls conceitos sobre a segurança na
armazenagem de materiais, enfocan-
do:
·armazenagem em tambores me-
tálicos verticais;
· armazenagem em tambores me-
tálicos horizontais;
· armazenagem em cilindrosde ga-
ses;
·embalagens diversas - sacarias
depositadas;
· armazenamento de fardos de ce-
lulose;
· armazenamentoem prateleiras;
· estoques a granel sólido;
· fardos em fibras;
·caixotaria de materiais.
Segurançana Armazenagem de Materiais
iUm~nagemem Tambores
Meiálicos nallorizontal
Deverão ser 'verificados. por ocasião da inspeção. os seguintes itens:
·resiStência dos suportes
·estabilidade dos tambores
·aterramento elétrico (caso de depósito de inflamáveis com manipulação)
·drenagem da área devido a vazamentos
·possibilidade de impacto por velculos e equipamentos
Armazenag$D1 em Tambores
MetáUcoS Verticais
Deverão ser verificado por ocasião da inspeção. os seguintes itens:
·altura máxima de empilhamento
·resistência flsica dos pallets
·estabilidade das pilhas de tambores
·drenagem da área devido a vazamentDs
.possibilidade de impaems-por velculos e equipamentos
.capacidade de resistência do piso .
·incompatibilidade entre produtos armazenados
CilindroS com Gases
Deverão ser verificado por ocasião da inspeção. os seguintes itens:
·incompatibilidade dos gases armazenados
·quantidade de garrafas estocadas
·prevenção ao risco de incêndio e explosão
·prevenção aos danos provocados por impactos mecânicos
·i(lentificação dos cilindros cheios de vazios
·amarração das garrafas
J
L
li li
-
u_
7Xy
CADERNOSDE SEGURO 17
I
Segurançana Armazenagem de Materiais
h_. _._"' ,_ _~;.
pallet
-
altura máxima
que depende
da resistência
do material
de embalagem
Embalagens Diversas
Sacarias Estocadas
Deverlo ser verificado por ocasião da inspeção. os seguintes itens:
.tempo máximo de armazenamento do produto
.rotatividade do estoque
.estabilidade das pilhas de sacos
.nãô absorção de umidade pelo produto
.ventilação (arejamento) interno das pilhas
.resistência do material de embalagem
·identificação dos produtos
.proteção contra Incêndio
Estoques a Granel Sólido
Deverlo ser l1erificado por ocasião dà inspeção. os seguintes Itens:
·dispersão de material particulado
·altura máxima de empilhamento
.estabilidade da pilha
.prevenção do risco de fogo e explosão (armazenamento de substências
minerais e orgânicas)
·aeração Interna
.drenagem do piso
.condições ambientais agressivas
18 fUNOO:G
4rmazenamen.to em Prateleiras
Deverlo ser verificado por ocasião da inspeção. os seguintes itens:
·altura máxima das prateleiras
·distanciamento entre prateleiras e divisões internas
·estabilidade das prateleiras
.existência de mercadorias acima das prateleiras
·existência de mercadorias cuja largura excede à das prateleiras
·prevenção do risco de fogo
Segurança na Armazenagem de Materiais
Caixa com Materiais
Deverão ser verificado por ocasião da inspeção. os seguintes itens:
..resistência das embalagens
·altura máxima da ampilhamento
·estabilidade das pilhas de caixas
·possibilidade de danos por água ou umidade
·drenagem da área para ascoamento das águas
·identificação correta do conteúdo
Fardos de Fibras
Deverão ser verificado por ocasião da inspeção. os saguintes itens:
·altura máxima da ampilhamento
·estabilidade da pilha
·resistência do pallet
·proteção dos fardos para o armazenamento ao ar livre
·proteção das mercadorias contra a umidade
·risco de incêndio
20 ruNOOI;
I

I fardo
.----
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Sugestão para armázenamento
de fardos de celulose ao ar livre
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. . . . madeira
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4 0.3%(mlnimo)
caimento do
terreno
tábua de
fixação Ií
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grelha de
cobe~~
Õ
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Eu
~
.:=:" F_
galeria de
águas pluviais
.
filme plástico
de recobrimento----
fardo de
celulose
fardo de
celulose
ComTrato. Oseguro semmistério.
Até agora o pequeno e médio
empresário andava investigando os
mistérios do mercado segurador.
Ele procurava um seguro que
atendesse às necessidades espe-
cíficasda sua empresa:um seguro
simples, objetivo e totalmente des-
burocratizado.
Finalmente a Generali acabou
com o mistério criando ComTrato -
um seguro compreensivo, que dis~
pensa vistoriase avaliações.Numa
única apólice você ofereceao
cliente 18diferentestipos
de coberturas, além
das opções paralelas. E é bem mais
econômico do que fazer vários se-
guros ~paradamente.
Ofereça ComTrato.O seguro
que o pequeno e médio empre-
sário estava procurando de lupa
na mão.
~ GENE~
~o grande seguro da pequena e média empresa.
CADERNOSDESEGURO 21
T Fatores a serem observados na instalaçãode
uma indústria
·layout dos prédios
·layout dos equipamentos e maquinismos
.orientação dos ventos dominantes
·declividade do terreno
·insolação
·distância entre edificações
. existência de áreas internas
.comunicações entre áreas de fabricação
Situações perigosas
no armazentamento
de produtos
·substância armazenada
·mistura de produtos
·altura de armazenamento
·circulações internas
·proteção contra incêndio
~ I
."f I
I
no manuseio de gases
·transporte
·estocagem
·manipulação
·proteção contra incêndio
22 FUNENfG
..
notransporte de cargas
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líquieJos i~".is
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  • 1.
  • 2. ,. t 1 T A gerência de riscos aplicada a riscos industriais Antonio Fernando Navarro ·Engenheiro Civil .Engenheiro de Segurança do Trabalho ·Gerente de Riscos do Banco Nacional ·Professor da Funenseg I A I~erência o.uadministração defiSCOSsurgiu como uma neces- sidade premente de reduzir a incidên- ciade acidentes, bem como de encon- trar soluções mais adequadas, a um mínimo de custos, para o aumento da produção industrial. Vejamos, inicial- mente, qual seja a definição para ris- cos industriais"praticada por nós: Ris- cos industriais são todos aqueles on- de, através da manipulação de um ou mais produtos, consegue-se produzir outros. Emresumo, são atividades de transformação. Uma tecelagem, manipulando al- godão em caroço, tintas e pigmentos, colas e outros produtos, transfor- ma-os em tecido. Uma fábrica de tintas, através da manipulação de uma gama de produ- tos, consegue transformá-Ios em go- mas e lacas, além da própria tinta. Assim sendo, para que haja o pro- duto final, que pode ser o aço para a construção civil,o cimento, o tijoloou a cerâmica, a gasolina ou o diesel, o papel ou o papelão, o chips para um computador, e até mesmo a tinta ne- cessária para escrever este artigo, tem que existir a manipulação de uma in- finidade de outros produtos, denomi- nados matéria-prima. O produto final ou acabado de um empreendimento pode vira ser a matéria-prima em um outro, como, por exemplo, a celulose, obtida da casca da madeira, gerando o papel. O risco industrialdifere de qualquer outro pela existência da manipulação de produtos. De um modo geral, es- sa manipulação está associada a rea- ções físico-químicas, pressões, tem- peraturas, umidades etc. Durante a manipulação geram-se produtos com características algumas vezes bem distintas do produto final, e em um estado físicotambém bastan- te diferente. Podem ser obtidos sub- produtos sólidos, líquidos, gasosos, pastosos, de características ácidas, in- flamáveis, oxidantes, tóxicas, infec- tantes, radioativas, corrosivas. Em vista dessa multiplicidade de riscos e situação é que se desenvolveu a gerência de riscos. Em princípio, são vários os riscos que podem afetar instalações indus- triais. Para cada um deles ~averá sem- pre a possibilidade de se encontrar um modo de prevenção como também de controle. De forma simplificada, os riscos que podem afetar uma instalação in- dustrial podem ser devidos a: Danos de causa interna ·elevação ou redução da pressão positiva ou negativa do processo; ·elevação ou redução da tempera- tura do processo; · reações físico-químicas em para- lelo ou descontroladas; ·explosão de misturas em prepa- ração; · combustão descontrolada; . acidentes envolvendo os maqui- nismos utilizados no processo. Danos de causa externa ·incêndios; ·explosões; ·desmoronamentos; · desabamentos; · alagamentos; · inundações; ·ventos; ·vazamentos de efluentes; ·colapso de edificações por falhas construtivas. Não há estatística correta, mas os acidentes podem ser decorrentes das seguintes causas: ·falhas construtivas; · falhas de materiais; ·faltade controle de qualidade; ·reações descontroladas; ·falhas de supervisão e controle; CADERNOS DE SEGURO 9 I
  • 3. · condições naturais adversas; ·erros humanos. De todas essas causas a mais co- mum é a de erro humano, responden- do por cerca de 60% dos acidentes na área industrial. Pela sua importância convém comentar as suas causas. Os erros humanos podem ser divi- didos nos seguintes grupos de causas: ·cansaço - visual ou físico, devi- do ajornadas de trabalho longas, plan- tões mal dimensionados, condições ambientais desfavoráveis, inadequa- das condições orgânicas, localização do trabalho à longa distância; ·stress - motivado por proble- mas de relacionamento no trabalho, inadaptabilidade.a chefias e subordi- nados, longas jornadas de trabalho, inadaptação a função; ·desatenção - provocada por problemas de ordens várias, dentre as quais citamos: problemas familiares, fome, ansiedade, condições de saú- de, trabalhos com rotinas e .,cessivas, trabalho repetitivo; ·inadaptação física - trabalhos desgastantes demais para o indivíduo. Aqui cabe fazer uma colocação a res- peito do que apuramos como inadap- tação física. Consideramos a escolha do biotipo físico contraindicado para exercer certo tipo de função. Normal- mente isso ocorre em funções que exi- gem demais da compleição física do trabalhador; · brincadeiras - ocorrem devido principalmente à imaturidade do gru- po e à falta de uma supervisão ade- quada à situação; · premeditação - são situações nas quais o trabalhador, voluntaria- mente, procura o acidente, seja para beneficiar-se com ele ou prejudicar a empresa; ·crime - em nosso País são pou- cas as situações em que há o aciden- te devido a crime. Geralmente o traba- lhador procura obter para si ou para outrem, situação mais difícil,um res- sarcimento moral ou pecuniârio, com a ação. Fatores geradores são as de- missões imotivadas, chefias arbitrá- rias ou arrogantes; ·falta de treinamento - os aci- dentes devidos a esta causa são bas- tante comuns, em empresas com al- to "turn over", ou mesmo a falta de critérios na seleção de pessoal para exercer certas atividades; ·pressa - a tendência da ocorrên- cia de acidentes dessa natureza é quanto à mudança de turno de traba- lho ou em horários que antecedem a . o ruido elevado induz ao erro humano, rasponsável por 60% dos acidentes na área industrial períodos de refeição. Fato bastante comum é a do operário correr como seu serviço para não perder o horário do almoço. Não podemos descartar também as ocorrências em indústrias de produção sazonal ou de piques de produção; · falta de motivação - atribuímos a este item uma série de fatores gera- dores, tais como: má remuneração, falta de treinamento, falta de perspec- tiva de crescimento na empresa, ina- daptação à função, proximidade de épocas de dispensas coletivas, em pe- ríon0Sque antecedem a negociações sindicais, má situação financeira da empresa e outras causas mais. A fal- ta de motivação é um dos fatores que contribuem para o absentismo, provo- cador de grandes perdas para as em- presas; ·inadaptação aos equipamentos ou dispositivos de trabalho - sejade- vido ao porte físico ou à falta de trei- namento, equipamento projetado sem qualquer preocupação com o la- do ergonômico. A inadaptação tam- bém pode ser motivada por funções que provocam grandes desgastes fí- sicos ou mentais; ·condições ambientais adversas - alguns itens relevantes merecem ser destacados, como causadores de condições ambientais adversas: ilumi- nação excessiva ou deficiente, geran- do no primeiro caso o ofuscamento e no segundo o cansaço visual; ruído elevado, provocahdo falta de percep- ção auditiva; temperaturas extremas, produzindo o desconforto térmico, si- tuação essa encontrada junto a equi- pamentos com grande dispersão de calor e em locaisconfinados para a uti- lização de computadores. Os proble- mas de aumento da pressão sangüí- nea e a tendosinovite são gerados pe- las condições ambientai$ adversas; vi- bração geral ou localizada, acabamen- tos construtivos com cores ou odores agressivos. Já sabemos, de modo superficial, quais são os principais danos que po- dem ocorrer em um risco industrial e quais seus fatos geradores. Entretan- to, é oportuno comentar-se os refie- xos-desses acidentes junto à empre~a. Os problemas que podem redundar j!)araessas são os seguintes: · interdições legais; ·danos materiais ou pessoais; ·perdas de imagem; ·multas; ·ações de ressarcimentos; ·perdas de mercado; · baixa de estoque e baixa produ- tividade, se ocorrido acidente envol- vendo os operários. Como se vê, grandes são as impli- cações para as empresas e, por conse- qüência, para os mercados consumi- dores. Dissemos no iníciodeste artigo que um dos objetivos da gerência de
  • 4. riscos era a de evitar que situações gra- vosas atingissem os patrimônios em- presariais, ai incluido o patrimônio pessoal. As formas de prevenção abrangem: seguros, produção, pes- soas, instalações, patrimônio. Vejamos a seguir o "modus facien- di" da prevenção, aplicada a riscos in- dustriais, passando, porém, a alguns critéios de identificacão de riscos. E importante saber-se, antes de 'ini- ciar-se um processo de prevenção, quais itens são relevantes numa ava- liação de riscos e quais os acidentes que podem ser esperados com maior freqüência: Avaliação de riscos envolvendo edificações Tem muita gente boa que avalia uma edificação quanto ao risco que ela está sujeita, observando suas ca- racterísticas construtivas e o ambien- te natural ao seu redor. Assim sendo, uma edificação com estrutura integralde concreto armado, em um terreno natural plano, jamais vaisofrer danos consideráveis. Porou- tro lado, a mesma edificação sobre um <lterro,ou próxima à borda de um ta- lude, pode vira sofrer danos periódi- cos consideráveis. Élógico que o bom senso do inspetor determina, em seu t Na avaliação de riscos, a poluição f!ponto relevante. Monumentos são ameaçados pelo monóxido de carbono e enxofre consciente, situaç,õesdanosas ou não, ao ver a edificação e o ambiente exter- no como uma só condição, o que não está de todo correto. O avaliador mais meticuloso deve avaliar os riscos de per si e atribuir a eles a sua parcela ou participação em sinistros e, só a partirdaí, avaliaro con- junto. Agindo dessa forma, terá me- lhores condições de sugerir medidas preventivas, melhor indicadas. Quan- do dizemos melhor indicadas quere- mos nos referir àquelas onde o fator custo x benefício foi observado. São os seguintes os itens, que a nosso ver, merecem uma observação mais detalhada: . idade das edificações - cada edificação tem uma vida útil, especí- fica não só pela qualidade dos mate- riais de construção nela empregada, como também pela sua utilização. Di- zer que uma edific.ação de alvenaria tem uma vida útilde 30 anos, se de al- venaria de produtos cerâmicos, e de 60 anos, se de alvenariade blocos de can- taria (blocos de pedra) é um pouco di- fícil, para não dizer que foi "chute". A idade é fator preponderante quando avaliada em conjunto com outros ele- mentos. Até mesmb as condições cli- máticas circundantes têm importân- cia. Uma ~dificação de alvenaria em cantaria, em climaseco e frio,pode ter sua vidaútilprolongada para 100anos, o mesmo não ocorrendo em climas úmidos e quentes. A idade deve ser pesquisada pOFser importante saber-se a época da cons- trução e, por conseguinte, os materiais empregados e as técnicas construti- vas utilizadas. . vida útil - parâmetro sujeito a bastante discussão, pelos motivos que apresentamos anteriormente. Oprocesso de determinação da vi- da útil em função do tipo de constru- ção, através de tabelas, tem muito de empirismo. Mesmo porque duvida- mos.que alguém tenha pesquisado uma série significativa de edificações e avaliado sua vida útil. Existem cas- telos na Europacom 800anos, em per- feitas condições de utilização. Acon- selhamos sempre que este item só seja avaliado após obter-se todos os de- mais parâmetros mensuradores. .estado de conservação - quem já não teve a oportunidade de ver nas ruas carros com 30 Ol..'llais anos de idade, com a aparência de saídos de fábrica, e outros com um ano, dois ou três verdadeiros cacarecos? O princi- pal fator para que isso ocorresse cha- CADERNOSDESEGURO11
  • 5. '';J :J ' '.. .< ","-" - Sistemas de detecção e combate a inc6ndios incluem-se nas proteções ativas que contêm ou extinguem o dano ma-se conservação. O mesmo se su- cede com as edificações. Quanto me- lhor conservadas maior será o seu tempo de utilização, ou de aproveita- mento. ·condições de manutenção - apesar da palavra conservação pare- cer ser sinônimo de manutenção, en- tendemos que a manutenção é a pe- riodicidade da conservação. Em um caso conservamos ou preservamos o bem e, em outro, mantemos o mesmo em perfeitas condições. · condições ambientais agressivas - consideramos a avaliação das con- dições ambientais agressivas como um dos fatores mais expressivos, em termos de avaliação de riscos. Dentro deste tópico pode-se ter o clima e as condições físicas do terreno. A conju- gação de chuvas em terren'o calcá rio pode ser fatal para a construção. Tam- bém aqui deve-se associarfatores, co- mo forma de melhor estudá-Ios. Além desses pontos, a atmosfera do local também pode ser altamente prejudi- cial. Os grandes monumentos arquite- tônicos do mundo estão sendo gra- dualmente destruídos pela poluição atmosférica, principalmente devido ao monóxido de carbono e ao enxofre. ·qualidade dos materiais de cons- trução utilizados - é óbvio que se qui- sermos ter uma edificação que perdu- re, deveremos empregar materiais de 12 FIINMG construção adequados à utilização da mesma. Isso quer dizer que, se traba- lharmos com produtos ácidos ou gra- xos, deveremos dispor de superfícies resistentes ao ataque dos produtos. Se ao invés desses produtos tivermos materiais explosivos, o principal é que os materiais utilizados tenham eleva- da inércia e resistência a impactos. Além dos itens acima, os quais de- verão ser analisados em conjunto, existem outros também importantes, discriminados a seguir: · adequadas proteções contra da- nos - são todos os tipos de proteção empregadas para evitar que um aci- dente destrua completamente a edifi- eação. Porexemplo, telhados móveis, que em caso de explosão liberamcom- pletamente os gases formados. Estru- turas especiais resistentes a deforma- ções etc. ·layout interno e do conjunto de edlficações - em nível de segurança interna recomenda-se que sejam pro- jetados arranjos dos equipament@s e de áreas de atividade, de modo que um acidente ocorrido em um local não venha a se alastrar com facilidade pa- ra os outros. De um modo geral com- partimenta-se áreas utilizando-se pa- redes corta-fogo. Entretanto, nem sempre isso é possível, não só devido à exigüidade de espaço físico, como também por dificultar o trânsito inter- no de materiais e pessoas. · prote'ções ativas e passivas - a nosso ver, para cada nova atividade desenvolvida deverão existirsistemas de proteção ativa ou passiva, existen- tes desde a fase do anteprojeto. Infe- lizmente, em nosso País, costuma-se premiar quem age corretamente, ou somente no estrito cumprimento da lei. Toda atividade empresarial, mesmo de pequeno porte, é obrigada por lei a contar, com pelo menos, um siste- ma primáriode extintores de incêndio. O Corpo de Bombeiros, através de le- gislações estaduais, e o Ministério do Trabalho, por meio de uma legislação federal, regulamentam completamen- te o assunto. Poisbem, o mercado se- gurador brasileiro,a1émde passar por cima dessas exigências legais, porque faz exigências bem inferioresao deter- minado em lei,ainda concede descon- tos nas taxas de seguros. Em outras palavras, premia-se quem descumpre a lei. Bem, este não é bem o nosso as- sunto, aqui neste artigo. As proteções ditas ativas são aque- las que atuam diretamente, contendo ou extinguindo o dano. Podem ser in- terpretados como proteção ativa os sistemas de detecção e combate a in- cêndios (extintores, mangotinhos, ca- nalizações preventivas, hidrantes, de- tectores, moto-bombas, sprinklers,
  • 6. .... ., .. sistemas de gases etc.). As proteções passivas são aquelas incorporadas à edificação, com o ob- jetivo de torná-Ia mais resistente aos efeitos do sinistro. São exemplos de proteção passiva: revestimentos de colunas metálicas, diques de conten- ção, aplicação de produtos especiais retardantes à ação do fogo etc. · resistência estrutural contra da- nos de causa externa - são todos os sistemas ou dispositivos adicionados às edificações, capazes de prolongar a sua vida útil face a impactos ou es- forços solicitantes adicionais de cau- sa externa ou interna. Os danos de maior possibilidade de ocorrência, afetando edificações, são: · incêndios; · alagamentos; · desmoronamentos; · destelhamentos; · explosão; · desabamento; · impacto de veículos. Avaliação de riscos envolvendo instalações De um modo superficial a sistemá- tica adotada para identificação de itens é praticamente a mesma dos itens anteriores, diferindo apenas do enfoque dado. São eles: · idade da instalação; · vida útil atribuída e a real; · estado de conservação; · condições de manutenção; · regime de trabalho; · dimensionamento de projeto pa- ra folgas e sobrecargas; · condições ambientais agressivas; · produto agressivo dominante, disperso na atmosfera; · características da instalação; · formas de proteção contra da- nos; · qualidade dos materiais empre- gados; · traçado da instalação. Os danos mais comuns que podem afetar uma instalação são: . acidentes eletromecânicos; · rompimentos; . danos por superutilização; · explosões; · impactos mecânicos; · choques térmicos; · fadiga de material; · desnivelamento; · incêndio. Avaliação de riscos em equipamentos A exemplo dos itens anteriores, te- mos também uma série de pontos a serem observados individualmente, e em conjunto, para os equipamentos. São eles: · idade; · vida útil estimada ea real,em fun- ção da utilização; . estado de conservação aparente e real; · condições de manutenção pre- ventiva; · regime de trabalho em condições normais e em regime forçado; · formas de operação; · condições ambientais agressivas; · tipos de instÊlação; . produtividade real e projetada; . qualidade dos materiais empre- gados; . características. dos projetos de instalação e de montagem. Também, aqui,_os acidentes mais comuns podem ser atribuídos a: . acidentes elétricos; · acidentes mecânicos; · explosão; · implosão; · impactos mecânicos; . desintegração por força centrífu- ga. Agora quejá conseguimos identifi- car, pelo menos de modo superficial, A manutenção preventiva é ponto a ser considerado na avaliação de riscos em equipamentos CADERNOS DE SEGURO 13
  • 7. quais os riscos que podem afetar um empreendimento industrial, já temos condições de sugerir medidas preven- tivas, de modo que consigamos evitar, ou reduzir, a incidência de sinistros, ou eventos danosos. Pelo que dissemos anteriormente, as formas de preven- ção são, basicamente: seguros, manu- tenção de segurança e adoção de sis- temas de segurança. O seguro, em princípio, não previ- ne nenhum risco. Simplesmente repõe um patrimônio afetado por um even- to, podendo ser essa reposição total ou parcial. A reposição é dita total quando o empresário tem o seu bem de volta, após ser sinistrado, em con- dições de funcionamento pleno, des- pendendo paraisso unicamente o cus- to do seguro. Reposição parcial é aquela na qual o empresário, além de despender com o pagamento do se- guro, ainda terá que gastar mais di- nheiro, se quiser ter a reposição plena. Éuma grande baleia afirmar-se que o seguro bem feito, ou bem contrata- do, repõe totalmente o bem sinistrado. A começar que os prejuízos Cleperda de mercado não são indenizados, a perdp de produção até a reposição não é computada. Paramelhor exemplifi- car verificaremos o seguinte exemplo: · do bem segurado - máquina de trefilação importada, com cinco anos de idade, rendimento de produção de 100metros de fios por hora, com pos- sibilidade de intercambiar a saída de fios, desde o diâmetro de 1mm até 10 mm. Essa máquina representa 1/5 da produção total da empresa, com utili- 14 FUNEm:G zação plena de todas elasevendas ga- rantidas para os próximos seis meses de 130% do total da capacidade ins- talada. · do sinistro - sinistro ocorrido em um componente eletromecânico, ex- tendendo-se a toda a máquina, com perda total. A produção da máquina correspondente a três horas, que es- tava ao lado da mesma, foi totalmen- te danificada. · dos valores segurados - o valor segurado correspondia aovalor de no- vo do bem. · dos estoques - o segurado, co- mo estava com um pique de vendas, inclusive acima da sua capacidade de produção, haviafeito um estoque cor- respondente a três meses de venda. · da apuração dos prejuízos - va- .Ior segurado = valor dos prejuízos = valor indenizado. Pelas suas caracte- rísticas de produção o segurado havia contratado, além da cobertura para o equipamento, um seguro de lucros cessantes, com um período indenitá- rio de três meses,. supostamente ne- cessário para a reposição do equipa- mento sinistrado. · da verificação da produção - produção de uma ~áquina = 100m/h x 10 h/dia x 22 dias/mês = 22 km/mês; j:>roduçãode 5 máquinas = 22 km/mês x 5 = 110km/mês; capa- cidade de vendas = 110km/mês x 30% = 143 km/mês. Pela mudança legislativa ocorrida no País, a seguradora, em vista de não poder obter dólares para a importação do maquiná rio, substituiu-o por um si- milar nacional, o qual, pelas suas ca- racterísticas técnicas, tem uma produ- ção 40% inferior, além de propiciar uma perda de 10% da produção, pelo diâmetro diferente do fio. Nessa situa- ção, veremos como ficaria o quadro de vendas e de produção, partindo-se do princípio que os valores vendidos per- manecerão os mesmos. Produção de 4 máquinas = 4 x 22 km/mês = 88 km/mês; produção da 5? máquina = 22 km/mês x 0,60 x 0,90 = 12 km/mês. Meses Vendas Ikml Produção Ikml Estoque + produção Déficit - - - 429 - 1? 143 110 396 33 2? 143 110 363 66 3? 143 110 330 99 4? 143 110 297 132 5? 143 110 264 165 6? 143 110 231 198 7'? 143 110 198 231 8? 143 110 165 264 9? 143 110 132 297 10? 143 110 99 330 11? 143 110 66 363 12? 143 110 33 396
  • 8. Caso a máquina seja reposta no pe- ríodo máximo de três meses, estipula- do no contrato de seguro de lucros cessantes, perante a seguradora o se- gurado não teve uma perda de lucro, já que o seu estoque foisuficiente pa- ra manter suas vendas por esse perío- do. Entretanto, a partir do sétimo mês o segurado passou a contar com defi- ciência em suas vendas. Essa mesma deficiência, provocada por uma repo- sição de equipamento inadequado, o famoso similarnacional, fez com que ocorresse: perda de mercado, ou per- da de clientes. Paramanter a sua clien- tela original, sua alternativa foia de re- por o seu estoque através de compras de terceiros cada vez maiores. Todas essas perdas não são indeni- záveis pelo seguro. Nosso País,atrelado a tarifas de se- guros únicas, fica cada vez mais pro- blemático para o segurado contratar o seguro que realmente precisa. Quando isso ocorre, vem recheado de "coberturas" totalmente inócuas à . t .... sua atividade, que só encarecem o custo finaldo seguro. Isso para não fa- lardos pacotes de seguros, interessan- tes somente para as seguradoras, nos quais são comerc1alizadas coberturas para riscos remotíssimos, e nos quais não pode atribuir as importâncias que deseja para cada cobertura. Emresu"mo,por mais que o contra- to de seguro seja bem feito, sempre existirão despesas não cobertas. Cabe ao gerente de riscos buscar coberturas mais adequadas, a um mí- nimo de custos. Paratanto, deverá ter um perfeito controle de todos os sinis- tros ocorridos, apurando todos os cus- tos deles decorrentes, e a partirdaífor- mar uma série histórica necessária a qualquer pleitojunto à seguradora ou ao IRB. Descartando-se o lado comercial, hoje de bastante influência, e o aspec- to legal ou contratual, a aceitação de um ~isco deve-se dar em função da análise de uma série de parâmetros, tais como: · ocupação do risco; · sinistralidade conhecida; .. expectativa de sinistros futuros; · características físicas do risco; · existência de meios e sistemas de detecção e combate a incêndios; · dano máximo provável e perda máxima esperada; . condições externas agressivas; ·importâncias seguradas; · garantias pretendidas; ·garantias adicionais acessórias; · risco dominante; · franquias solicitadas; · prazo de cobertu ra. Com base nesses parâmetros é de- terminada a taxa de risco puro e os seus carregamentos. A partir daí são entabuladas pela seguradora algumas considerações para aceitação do risco, com base nos parâmetros: ·condições e prazos para coloca- ção dos excessos de cobertura; · taxas praticadas internacional- mente; · importâncias resseguradas; · prazos para pagamento; Como se vê, é longa a série de exi- gências feitas pelo mercado segura- dor, mesmo porque a aceitação do ris- co não é imediata e nem depende da exclusiva vontade da seguradora. Atítulo de ilustração, os caminhos percorridos para a aceitação de um ris- co obedecem às seguintes fases, to- talmente ou não em função dos capi- tais segurados: CADERNOS DE SEGURO 15 I Meses Vendas Ikm) Produção Ikm) Estoque + produção Déficit - + - 429 1? 143 100 386 43 2? 143 100 343 86 3? 143 100 300 129 4? 143 100 257 172 5? 143 100 214 215 6? 143 100 171 258 7? 143 100 128 301 8? 143 100 85 344 9? 143 100 42 387 10? 143 100 ( 1) 430 11? 143 100 ( 44) 473 12? 143 100 ( 87) 516
  • 9. r---- ------ I I I I I I I I I - I " I -' I -,,-' ff~/ ,.-, l_________ · fase 1 - aceitação do risco por parte da seguradora, ou por um pool de seguradoras, com a retenção de responsabilidades equivalente ao so- matório dos limitestécnicos do grupo; · fase 2 - o excedente da capaci- dade retentiva do pool é negociado e repassado para o IRB,sob a denomi- nação de resseguro; ·fase 3 - após o IR B esgotar sua rapacidade retentiva repassa o exce- 3nte às seguradoras, capacitadas a operar no ramo, proporcionalmente aos seus ativos líquidos, em uma ope- ração chamada de retrocessão, ou 1? excedente país; · fase 4 - todos os excedentes de responsabilidade ainda existentes são repassados através de contratos com os resseguradores no exterior,em ope- rações cumulativas, denominadas de 1?,2? e 3? excedentes; ·fase 5 - caso ainda exi!?tamres- ponsabilidades a serem repassadas, são carreadas para uma operação de- nominada de 2? excedente país, no qual o IRBparticipa com uma parcela de retenção e o conjunto de segurado- ras nacionais com o restante; · fase 6 - as responsabilidades ex- cedentes e não agasalhadas são re- passadas para o Excedente Único de Riscos Extraordinários, onde o IRBe todo o mercado participam; · fase 7 - o restante dos riscos não assumidos são negociados com o Go- verno Federal,através da compra de tí- tulos; · fase 8 '-. essa última fase com- preende a colocação das pontas de 16 fI'Nvar. --- -- --- ---------- responsabilidade, negociadas através de contratos avulsos com o exterior. Apresentamos uma situação críti- ca, na qual são acionadas todas as fa- ses de aceitação de riscos. Periodica: mente, em função da políticade reten- ção de riscos, praticada pelo país pa- raevitar a evasão de divisas, são feitas alterações nos mecanismos de aceita- ção de riscos, inclusive com a amplia- ção de faixas retentivas, em função do dano máximo provável. No tocante à'prevenção de riscos, existem várias formas de praticá-Ios: · medidas preventivas - manu- tenção corretiva e preditiva; controle de pontos críticos; instalação de equi- pamentos de prevenção e controle de perdas; treinamento de pessoal. · medidas corretivas - novas - - - - --, ~ construções mais seguras; modifica- ção de equipamentos e processos; modificação e alteração do processo de utilizaçãode matérias-primas e pro- dutos intermediários. Basicamente, no primeiro caso, empregamos métodos ou sistemas de prevenção de riscos, os quais, aciona- dos, previnem ou reduzem a extensão dos danos. Nosegundo caso, após co- nhecermos todo o processo e levan- tarmos os seus pontos vulneráveis, ou pontos críticos, alteramos ou corrigi- mos as falhas, podendo, para isso, ter ou não ocorrido algum sinistro. Em um próximo artigo falaremos com maior profundidade sobre as for- mas de proteção de riscos, aplicada a riscos industriais. Esteassunto faz par- te de uma série de artigos por nós pre- parada sobre o tema Segurança Indus- trial, brevemente publicada. Aseguir apresentamos em quadros algurls conceitos sobre a segurança na armazenagem de materiais, enfocan- do: ·armazenagem em tambores me- tálicos verticais; · armazenagem em tambores me- tálicos horizontais; · armazenagem em cilindrosde ga- ses; ·embalagens diversas - sacarias depositadas; · armazenamento de fardos de ce- lulose; · armazenamentoem prateleiras; · estoques a granel sólido; · fardos em fibras; ·caixotaria de materiais.
  • 10. Segurançana Armazenagem de Materiais iUm~nagemem Tambores Meiálicos nallorizontal Deverão ser 'verificados. por ocasião da inspeção. os seguintes itens: ·resiStência dos suportes ·estabilidade dos tambores ·aterramento elétrico (caso de depósito de inflamáveis com manipulação) ·drenagem da área devido a vazamentos ·possibilidade de impacto por velculos e equipamentos Armazenag$D1 em Tambores MetáUcoS Verticais Deverão ser verificado por ocasião da inspeção. os seguintes itens: ·altura máxima de empilhamento ·resistência flsica dos pallets ·estabilidade das pilhas de tambores ·drenagem da área devido a vazamentDs .possibilidade de impaems-por velculos e equipamentos .capacidade de resistência do piso . ·incompatibilidade entre produtos armazenados CilindroS com Gases Deverão ser verificado por ocasião da inspeção. os seguintes itens: ·incompatibilidade dos gases armazenados ·quantidade de garrafas estocadas ·prevenção ao risco de incêndio e explosão ·prevenção aos danos provocados por impactos mecânicos ·i(lentificação dos cilindros cheios de vazios ·amarração das garrafas J L li li - u_ 7Xy CADERNOSDE SEGURO 17 I
  • 11. Segurançana Armazenagem de Materiais h_. _._"' ,_ _~;. pallet - altura máxima que depende da resistência do material de embalagem Embalagens Diversas Sacarias Estocadas Deverlo ser verificado por ocasião da inspeção. os seguintes itens: .tempo máximo de armazenamento do produto .rotatividade do estoque .estabilidade das pilhas de sacos .nãô absorção de umidade pelo produto .ventilação (arejamento) interno das pilhas .resistência do material de embalagem ·identificação dos produtos .proteção contra Incêndio Estoques a Granel Sólido Deverlo ser l1erificado por ocasião dà inspeção. os seguintes Itens: ·dispersão de material particulado ·altura máxima de empilhamento .estabilidade da pilha .prevenção do risco de fogo e explosão (armazenamento de substências minerais e orgânicas) ·aeração Interna .drenagem do piso .condições ambientais agressivas 18 fUNOO:G 4rmazenamen.to em Prateleiras Deverlo ser verificado por ocasião da inspeção. os seguintes itens: ·altura máxima das prateleiras ·distanciamento entre prateleiras e divisões internas ·estabilidade das prateleiras .existência de mercadorias acima das prateleiras ·existência de mercadorias cuja largura excede à das prateleiras ·prevenção do risco de fogo
  • 12. Segurança na Armazenagem de Materiais Caixa com Materiais Deverão ser verificado por ocasião da inspeção. os seguintes itens: ..resistência das embalagens ·altura máxima da ampilhamento ·estabilidade das pilhas de caixas ·possibilidade de danos por água ou umidade ·drenagem da área para ascoamento das águas ·identificação correta do conteúdo Fardos de Fibras Deverão ser verificado por ocasião da inspeção. os saguintes itens: ·altura máxima da ampilhamento ·estabilidade da pilha ·resistência do pallet ·proteção dos fardos para o armazenamento ao ar livre ·proteção das mercadorias contra a umidade ·risco de incêndio 20 ruNOOI; I I fardo .---- .... I ----< // I - pallet
  • 13. , 11 ,.. j. J,. .. Sugestão para armázenamento de fardos de celulose ao ar livre ... l OCD 1::18 ~['ti .C~:m Do11IDo E+'o 8~'tI ." 4- pallet c--'~ ( ._~.' torasde . . . . madeira -,~/:::.. ...:.///~p,,- - ~~//--=:;//.:- 4 0.3%(mlnimo) caimento do terreno tábua de fixação Ií 1>. ~ grelha de cobe~~ Õ E :s .5 Eu ~ .:=:" F_ galeria de águas pluviais . filme plástico de recobrimento---- fardo de celulose fardo de celulose ComTrato. Oseguro semmistério. Até agora o pequeno e médio empresário andava investigando os mistérios do mercado segurador. Ele procurava um seguro que atendesse às necessidades espe- cíficasda sua empresa:um seguro simples, objetivo e totalmente des- burocratizado. Finalmente a Generali acabou com o mistério criando ComTrato - um seguro compreensivo, que dis~ pensa vistoriase avaliações.Numa única apólice você ofereceao cliente 18diferentestipos de coberturas, além das opções paralelas. E é bem mais econômico do que fazer vários se- guros ~paradamente. Ofereça ComTrato.O seguro que o pequeno e médio empre- sário estava procurando de lupa na mão. ~ GENE~ ~o grande seguro da pequena e média empresa. CADERNOSDESEGURO 21
  • 14. T Fatores a serem observados na instalaçãode uma indústria ·layout dos prédios ·layout dos equipamentos e maquinismos .orientação dos ventos dominantes ·declividade do terreno ·insolação ·distância entre edificações . existência de áreas internas .comunicações entre áreas de fabricação Situações perigosas no armazentamento de produtos ·substância armazenada ·mistura de produtos ·altura de armazenamento ·circulações internas ·proteção contra incêndio ~ I ."f I I no manuseio de gases ·transporte ·estocagem ·manipulação ·proteção contra incêndio 22 FUNENfG .. notransporte de cargas . tipo de equipamentos .capacidade dos equipamentos . içamento .movimentação no manuseio de líquieJos i~".is ·transporte ·estocagem .manipulação .proteção contra incêndio