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MANUAL PARA A
ASSISTENCIA
à
Ordem Franciscana Secular (OFS)
e à Juventude Franciscana (JUFRA)
Conferência dos Assistentes Gerais da Ordem Franciscana Secular
@fs
ORDEM FRANCISCANA
SECULAR DO BRASIL
APRESENTAÇÃO.
PREAMBULO
CONFERENCIA DOS ASSISTENTES GERAIS DA OFS.......l
CAPITULO I- Breve história da Ordem Franciscana Secular.....23
1. Introdução
2. Periodo pré-franciscano.
SUMÁRIO
2.1. Obrigações dos Penitentes.
2.2. Da Reforma Gregoriana a Francisco de Assis
3. Penitentes no tempo de São Francisco de ASSis
3.1.O despertar do Movimento Penitencial
3.2. Francisco e os
Penitentes.
penitentes franciscanos
4.3. Regras dos Penitentes Franciscanos.
3.3.Francisco e seus frades: guias dos Penitentes
3.4. Origem fundacional dos penitentes franciscanos....33
4. Disciplina jurídica dos penitentes franciscanos
5.1. Século XII
5.2. Séculos XIV e XV
5.3. Século XVI.
4.1. Da Recensio Prior ao Memoriale Propositi ........ 35
4.2. Alguns aspectos significativos dos
5.4. Séculos XVIIe XVII.
5.5. Século XIX.
6. Século XX.. . . . .
6.1. Um passo para trás.
6.2. Uma nova primavera.
17
7. Renovação da Regra.
5. Fatos relevantes da OFS do século XIII ao século XIX....40
7.1. Trabalhos preparatórios .
7.2. Primeira fase (1966-1969)..
7.3. Segunda fase (1969-1973).
24
7.4. Terceira fase (1973-1978).
27
7.5. Conclusão dos trabalhos e aprovação.
27
30
31
35
37
38
40
44
46
47
4
53
53
54
57
57
58
60
61
8. Novas Constituiçõcs Gerais
8.1. Encaminhamento dos trabalhos c consultas.
8.2. Aprovação "ad experimentum'
8.3. Divulgação eprimcira aplicação.
8,4. Atualização caplicação definitiva.
CAPÍTULO II-Identidade da Ordem Franciscana Secular.
1. Projeto de vida.......
LJ. Vocação dos(as) franciscanoslas) seculares
1.2. Penitência, caminho de santidade
1.3. Os(As) franciscanos(as) seculares tornam presente
o carisma de Francisco de Assis
1.4. Os(As)franciscanos(as) seculares
no seguimento de Jesus.
1.5. Ambiente secular à
oque caracteriza
a secularidade.
2. Espiritualidade Franciscana Secular
2.1. Aespiritualidade eas espiritualidades.
2.2. Oque é
aespiritualidade franciscana?.
2.2.1. Viver conforme o santo Evangelho
2.2.2. Seguir os passos de Jesus Cristo
2.5. Viver a fraternidade
3. Vida fraterna..
3.1. Viver o Evangelho em comunhão fraterna..
3.2. AFraternidade como Serviço...
3.2.3. Serviço do diálogo
3.2.4. Serviço da confiança e estima
3.2.5. Serviço da confidência.
3.2.6. Serviço na sinceridade e na lealdade.
4. Secularidade
63
63
4.1. Na Dimensão secular do carisma franciscano.
4.2. Desde as origens
5. Unidade.
6
. . . . . . . . . . .
73
76
.79
79
2.3. Eucaristia, centro da espiritualidade franciscana.... 87
2.4. Viver aIgreja.
80
81
8
82
83
83
84
85
86
3.2.1. Serviço de carregar "os fardos uns dos outros"90
3.2.2. Serviço do bom exemplo
88
88
89
89
90
90
91
91
91
91
92
92
94
95
5.1. União orgânica.
5.2. Caminhada ...........
5.3. Promover o carisma e a unidade
5.4. Desde as origens.
5.5. Indicações da Regra edas Constituições.
5.6. Olhando para o futuro..
6. Autonomia
6.1. Autonomia de governo da OFS
6.2. Autonomia coligada com a unidade
e a secularidade.
6.3. Autonomia na comunhão
6.4. Desde as origens.
6.5. Processo da realização da autonomia.
7. Formação
7.1. Agentes e responsáveis pela formaço.
7.2. Agentes...
7.2.1. Espírito Santo.
7.2.2. São Francisco.
7.2.3. Candidato(a).
7.3. Responsáveis
7.3.1. Fraternidade.
e na Sociedade.
7.3.2. Conselho com o Ministro.
7.3.3. Coordenador de Formação.
7.3.4. Assistente Espiritual
CAPÍTULO II-Presença ativa da OFS na lgreja
1. OFS na Família Franciscana
1.1. Trilogia Franciscana
1.2. Campo cultivado por Francisco.
1.3. Partilhar o carisma
1.4. Expressões diversas do mesmo carisma.
1.5. Partilha de dons.
1.6. Partilha de dons entre franciscanos(as) seculares
eassistentes espirituais
2. Vida Eclesial dos(as) Franciscanos(as) Seculares
95
96
97
99
101
103
104
104
105
106
108
110
112
112
112
112
l14
115
116
116
117
117
118
119
119
119
123
124
129
130
135
137
2.1. Chamados a seguir Cristo na missão da lgreja ... 137
5.5.3.
Dar
do
pouco
que
se
....
podem
eter-se
na
missão
Ad
gentes?
5.5.2.
Como
os(as)
iscanos(as)
seculares
165
165
na
missão
Adgentes?.
5.5.1.
Por
que
franciscanos(as)
seculares
164
5.
5
.
OFS
na
missão
Ad
gentes.
5.
4
.
A
Fidelidade
ao
próprio
carisma
l
6
4
na
missão
da
Igreja
no
mundo
1
6
3
5.
3
.
Participação
dos(as)
Franciscanos(as)
Seculares
161
5.
2
.
Missão
Franciscana
Secular.
5.
1
.
Vaticano
I
I
:
Concílio
Pastoral.
160
5.
Missão
da
OFS
no
mundo
4.
4
.
Franciscanos
(as)
seculares
na
comunidade
eclesial..
156
158
158
4.3.3.
Formação
Permanente
4.3.2.
Formação
Inicial.
4.3.1.
Uma
vocação
específica.
155
154
4.
3
.
......
1J4
153
4.1.6.
Solidariedade.
4.1.5.
Comunhãoe
subsidiariedade
152
152
4.1.4.
Uso
do
diálogo
4.1.3.
152
151
151
4.1.1.
Testemunho
de
vida
fraterna.
151
4.
1
.
Vida
em
Fraternidade
150
4.
Vida
Eclesial
das
Fraternidades
da
OFS.
150
3.
3
.
Vocação
150
148
3.
1
.
"Missão"
significa
envio.
147
3.
145
...
142
2.
3
.
Leigos
e
leigas
hoje
leigos
franciscanos(as)....
141
137
2.2.
Dignidade
e
misso
eclesial
dos(as)
Formação.
4.
2
.
A
Fraternidade
Internacional
.
Disponibilidade
e
serviço..
4.1.2.
Animação
e
condução
da
Fraternidade.
"Proftica"
dos(as)
Franciscanos(as)
3.
2
.
Missionários(as)
Franciscanos(as)
Seculares.
Vocação
missionária
dos(as)
franciscanos(as)
seculares...
1
4
5
2.
4
.
Franciscanos(as)
Seculares
na
missão
da
Igreja.
CAPÍTULOIV-Assistência Espiritual ePastoral
à
Ordem Franciscana Secular.
1. Assistência ao longo dos séculos.
1.1. Desenvolvimento do relacionamento entre a OFS,
a Primeira Ordeme aTOR
1.2. Na legislação atual
2. Do diretor ao Assistente Espiritual
2.1. Premissa
2.2. Expectativas eobstáculos
2.2.1. Obstáculos por parte dos seculares:
2.2.2. Obstáculos por parte dos religiosos.
3.1. Definição
3.2. Papel dos Superiores Maiores
3.3. Assistência Colegiada...
3.4. Papel dos Assistentes Espirituais
3.5. Papel pastoral eespiritual.
3.6. Requisitos dos Assistentes..
4. Assistente da Fraternidade Local
4.1. Em geral
4.2. Nas reuniðes do Conselho.
4.3. Método do "Ver., Julgar e Agir"
4.3.1. Ver.
3. Assistência Espiritual nas Constituições Gerais da OFS.... 173
4.3.2. Julgar
4.3.3. Agir.
4.4. Nas reuniões da Fraternidade.
4.4.1. Conteúdo
44.2. Estrutura
4.5. Na Formação da Fraternidade.
4.6. Na Equipe de Formação.
4.7. Na Formação Inicial
4.8. Na Formação Permanente
5. Assistentes Regionais e Nacionais.
5.1. Assistentes Regionais
167
5.2. Assistentes Nacionais.
167
167
169
170
170
170
171
172
173
174
175
177
178
180
181
181
182
185
186
186
186
187
187
189
191
193
194
195
195
195
196
5.3. Conferência dos Assistentes Regionais e Nacionais.. 197
S4 Na Visita Pastoral.
5,5, Conexdo cnte Visita Pastoral e a Visita Fraterna..
204
`.6. Nos Capitulos Eletivos
37.Conexao cntre as Visitas e o Cpítulo Eletivo
0. ExperiÁncia da Conterècia dos Assistentes
Espirituais (Gerais (CAE).....
6.1. Funçdo daConterència dos Assistentes
Espirituais (CAE).
0.2. CAEeseu relacionamento com a Conferência
dos Ministros Gerais.
0.3. CAEe seu relacionamentoconn os Assistentes
Nacionais..
6.4. Visitas Pastorais eCapitulos Nacionais
7.Visào da Assistência: projeto e missâo.
7.1. Comunhào e corresponsabilidade.
7.2. Caracteristicas da missão dos Assistentes...
7.2.1. Espirito Fraterno
7.2.2. Animação.
7.2.3. Formação
7.2.4. Colaboração
7.2.5. Reciprocidade
7.3. Colaboração na missão.
7.4. Missâo comum
7.5. Conclusão ...
8. AOFS nos Programas de Formação da Ordem Primeira
e da TOR
8.1. ldoneidade e Formação.
8.2.Importância da Formação.
8.3.Eclesiologia do laicato.
8.4.Orientaçòes sobre a formação dos religiosos para
oconhecimento eAssistência à
OFS
8.5. Programa para o ensino a respeito da OFS
8.6. Formaçåo dos Assistentes Espirituais.
198
8.7. Responsáveis e agentes.
8.8. Indicaçðes metlodológicas
205
207
207
207
209
.209
.....210
210
210
211
211
212
212
213
213
214
215
216
218
218
219
221
222
224
227
228
229
231
231
CAPÍTULO
V
-
Juventude
Franciscana
(JUFRA),
infância,
micro
e
minifranciscanos
(as)
231
1.
São
Francisco
ca
Juventude
232
234
1.1.
"Senhor,
que
queres
que
eu
faça
?
1.2.
Viver
o
Evangelho.
2.
Breve
história
da
Juventude
Franciscana
(JUFRA).
3.
Juventude
Franciscana:
caminho
de
vocacão
franciscana...
230
3.1.
Aspcctos
236
237
237
3.2.1.
Aspectos
espirituais
.
238
3.2.2.
Aspectos
da
Organização
.
239
3.2.3.
Relacionamento
JUFRA-OFS:
240
3.3.
Caminho
vocacional.
240
3.3.1.
Iniciação.
241
241
3.3.2.
Formação
para
a
Promessa
na
JUFRA.
3.3.3.
Aprofundando
o
próprio
chamado.
242
3.4.
Relacionamento
JUFRA-OFS.
242
3.4.1.
Passagem
para
a
OFS.
242
243
3.4.2.
Pertença
simultânea
à
JUFRAeà
OFS.
3.4.3.
Animação
.243
3.5.
A
Assistência
Espiritual
244
3.6.
Forma
e
conteúdo
da
Formação
3.7.
Organização
da
Juventude
245
3.7.1.
A
Fraternidade
Local.
245
3.7.2.
A
Fraternidade
Regional.
246
3.7.3.
A
Fraternidade
Nacional
246
3.8.
4.
A
Juventude
Franciscana,
na
perspectiva
da
pastoral
247
VOcacional.
247
248
4.1.
249
4.3.
Identidade
e
estrutura
da
JUFRA
5.
250
252
5.1.
A
Regra
como
253
5.3.
A
Regra:
docume
criativo
específicos
da
Juventude
Franciscana.
3.2.
O
que
é
JUFRA?.
Fraterna
da
JUFRA.
Franciscana
(JUFRA)...245
Grupos
infanto-juvenis
Franciscanos
Natureza
da
Juventude
Franciscana
(JUFRA)..
4.2.
JUFRA:
uma
experiência
cclesial.
Regra
da
OFS:
Documento
inspiracional
para
a
JUFRA....
250
"forma
de
vida".
5.2.
A
vida
em
Fraternidad
9.3.2.
A
messa:
292
9.3.1.
A
edagogia:
9.
3
.
franciscanos
(as)
adolescentes].
9.2.5.
Relacionamento
com
os
outros
9.2.4.
O
exercício
da
responsabilidade
290
289
289
288
9.2.3.
A
Pobreza.
288
9.2.2.
A
Promessa
286
9.2.1.
Pedagogia.
9.2.
286
284
9.
1
.
Infância
Franciscana
283
na
Família
Franciscana
283
9.
Infância,
Micro
e
Minifranciscanos
(as)
8.5.
A
Formação.
282
8.
4
.
281
8.
3
.
Caminhar
juntos.
.281
8.
2
.
.
2
79
8.
1
.
Objetivo
da
Assistência
278
8.
Assistência
Espiritual
à
JUFRA...
277
7.5.
Características
da
missão
da
JUFRA..
7.4.
A
JUFRA:
esperança
para
a
missãoe
na
.276
missão......
275
7.3.
Pobreza
273
7.
2
.
Servir
ao
Evangelho.
271
7.
1
.
Do
Chamado
à
269
7.
269
6.
8
.
O
chamado
do(a)
jovem
franciscano{a)
...........e**...
268
6.7.
Abrir-se
aos
irmãos
267
6.
6
.
Encontrar-se
com
o
Evangelho...
266
6.5.
Encontrar-se
com
a
lgreja.
265
6.4.
Sair
de
si
nmesmo
263
6.3.
Penctrar
enm
si
mesmo
261
6.
2
.
Chamado
c
vocação
259
6.
1
.
A
JUFRA
nas
258
6.
Chamado
e
Missão
na
JUFRA.
258
5.
6
.
A
Regra,
.256
5.
5
.
Formação.
256
5,
4
.
Presença
c
missão.
255
Microfranciscanos
(as)
[pré-adolescentes]
Discernimento
vocacional.
Metodologia
da
Assistência
Missão...
Missão
da
JUFRA
Constituições
da
OFS
documento
de
corresponsabilidade.
293
294
6
294
9.3.3.
Excercício
da
Responsabilidade..
9.3.4.
A
Pobreza
9.3.5.
Relacionamento
com
os
outros
295
CAPITULO
VI
-Colaborações
da
Ordem
Franciscana
Secular
com
outros
grupos
eclesiais
295
1.
Introdução.
295
2.
"Aderentes
a
uma
Fraternidade.
297
297
2.1.
Compromisso.
2.2.
Aderentes"
Católicos
.
2.3.
299
2.4.
"Aderentes
de
outras
religiões.
299
3.
Amigos
e
Amigas
de
São
Francisco.
299
3.1.
Pertença
300
3.2.
Responsabilidade
da
OFS
3.3.
Reunião
do
Grupo
de
Amigos
(as)
de
São
Francisco
301
3.4.
Para
entrar
na
OFS,
Infância,
Micro,
301
Minifranciscanos
(as)
e
JUFRA..
4.
Pertencentesa
outros
grupos
ou
movimentos
301
305
Regra
da
OFS
e
Estatuto
para
a
Assistência
Espiritual
eclesiásticos.
341
APNDICE.
370
REFERÉNCIAS
"Aderentes"
de
outras
confissões
religiosas
crists
..
298
Abreviaturas
utilizadas:
CIC
Cnteeisno
da
lprcju
Católiea
CDC
Codigo
de
Direito
C'nônico
Documentos
do
Apostolicam
actuosilatem.
Ad
gentes,
Deereto
sobre
a
Atividade
Missionária
da
lgreja.
Gaudium
et
spes.
AG
GS
Lumen
gentium.
Constituição
Dogmática
sobre
a
Igreja.
PO
Presbyterorum
ordinis.
Decreto
sobre
o
Ministérioc
Vida
LG
dos
Presbiteros.
Unitatis
redintegratio.
Decreto
sobre
o
Ecumenismo.
UR
Documentos
do
Papa
e
da
Santa
Sé
Christifideles
laici.
Exortação
Apostólica
Pós-sinodal
de
Jo£o
Paulo
II
(1988)
sobre
os
Leigos.
CL
Ecclesia
in
Europa.
Exortação
Apostólica
Pós-
sinodal
de
João
Paulo
II
(2003).
EE
Evangcli
EN
NMI
Novo
millennio
incunte.
Carta
programa
de
J.
P.
II
(2001)
para
o
3°
Milénio.
PDV
Pastores
dabo
vobis.
Exorlaço
Apostólica
Pós-sinodal
de
João
Paulo
Il
(1992)
Vita
consecrata.
Exortação
Apostólica
pós-sinodal
de
João
Paulo
Il
(1996)
sobre
os
Religiosos,
VC
Concilio
Vatienno
II
[Decreto
sobre
o
Apostolado
dos
Leigos.
Constituição
Pastoral
sobre
a
lgrcja
no
Mundo
Actual.
nuntiandi.
Exortaço
Apostólica
de
Paulo
VI
(1975)
sobre
a
Evangelização.
sobre
o
Clero.
APRESENTAÇÃO
Co
SenhOr
me
deu
lrmãos
e
Irm·s!
Taléa
constatação
que
Francs
teve
da
maravilha
de
se
sentir
parte
da
vida
do
outro.
Este
e
o
segredo
eo
maior
pilar
do
carisma
franciscano
-a
FRATERNIDADD
que
nàoc
Simplesmente
amar
como
irmão
e
irmã,
mas
como
mae,
que
ama
e
nutre
seus
hlhos.
Quão
lindo
é
pertencer
a
esta
famíilia,
reuniaa
pelo
Senhor,
tendo
como
pais
espirituais
Francisco
e
Clara
de
AssIs.
Estamos
diante
de
uma
obra
feita
a
"tantas
mãos
pelos
noSsOS
frades
Assistentes
Espirituais
Gerais.
Com
amor
se
dedicaram
a
nos
fazer
conhecer,
entendere
amar
o
nosso
carisma
comum,
ViVido
pela
terceira
coluna
da
Família
Franciscana
-
a
ORDEM
FRANCISCANA
SECULAR.
Em
suas
visões
frente
a
este
serviço
pastoral,
perceberam
a
grande
necessidade
de
conhecermos
com
profundidade
este
ramo
de
vida
franciscana;
principalmente
os
Irmãos
e
as
Irmãs
dos
outros
ramos:
frades
da
|"
Ordem,
da
TOR,
Clarissas
e
Irms
e
Irmãos
da
Ordem
Franciscana
Secular.
Esta
obra
foi
realizada
pelos
Assistentes
Gerais
da
OFS
e
já
foi
editada
em
vários
países
e
em
diferentes
línguas.
Só
agora,
o
Brasil
pôde
traduzir
e
imprimi-la;
como
meio
de
realizar
plenamente
o
seu
objetivo:
ser
fonte
inspiradora
para
o
conhecimento,
consciência
e
serviço
de
toda
Família
PodemoS
perccber
que
nãoé
um
livro
de
história,
pois
sua
proposta
não
é
só
o
conhecimento
intelectual.
Todos
somos
convidados
a
apreciá
lo
como
vida
e
olhá-lo
com
a
sensibilidade
de
Francisco
e
Clara
de
Assis
-
pois
amamos
o
que
conhecemos
e
não
podemos
desconhecer
o
que
é
próprio
da
nossa
existência,
como
realidade
de
vida
evangélico
franciscana.
Agradecemos
aos
nossos
queridos
colaboradores,
tanto
àqueles
que
traduziram
o
texto:
Frei
Almir
Guimaræs;
Frei
Antonio
Andrietta
(in
memória),
quanto
a
Dalvo
e
Daisy,
que
participando
de
parte
17
Manual
para
a
Assisten
à
Ordem
Franciscana
no
convívio
fraterno
da
Assistência
Espiritual
à
Ordem
Franciscana
Secular.
Que
Deus
nos
ajude
neste
propósito!
Francisca
Secular
e
à
Juventude
Francisenm
Ministro
amam!
Paz
e
Bem!
comum,
espelhados
no
testemunho
que
daremos:
Vejam
com0
eles
se
franciscana,
demonstrando
ao
mundo
o
sentido
do
nosso
carisma
0
crescimento
espiritual
e
quantitativo
de
todos
os
ramos
da
família
Espiritual
aos
irm§os
e
irmãs
franciscanos
seculares
contribua
para
horizonte
da
verdadeira
fraternidade
entre
nós,
para
que
a
Assistência
a
real1dade
da
vida
franciscana,
presente
na
vocação
e
missão
da
OFS,
Descjamos
boa
leitura
deste
livro!
Oue
cl
e
abra
nossos
olhos
para
que
sào
Os
cocditores
deste
livro,
A
todos
muitíssimo
obrigado!
com
fraterna
gratidào,
às
Províncias
da
OFM:
OFMCAPe
OFMCONV,
seus
serViços,
entregando-0
para
nossa
leitura.
Ainda
agradecemos,
Nacional
da
OFS
do
Brasil
Antonio
Benedito
de
Jesus
da
Silva
Bitencourt,
OFS
demonstração
de
amor
à
OFS,
nOs
prcsentearam
com
a
final1zação
dos
da
tradução,
tizeram
sua
revisåo
e
atualização.
Com
essa
imensa
PREÂMBULO
Conferência dos Ministros Gerais da Ordem Primeira eda ToK
Desde as origens, o carisma de Francisco e Clara fascinou
homensemulheres que, mesmo na diversidade de seus estadOs de
vida, seguiram scus passos no intuito de levar ao mundo o Evangeino
de Cristo. Estes todos sempre constituíram uma única Familia que,
ao longo dos séculos, soube alimentar entre seus membros, sólidos
vinculos de colaboração e sempre houve manifestações de ajuda
mútua. A pertença a esta Família tem sido garantida pelo forte senso
de comunhão, de partilha dos mesmos ideais e aspirações mais
profundas, pela consciência de que todos se encontram no interior de
um mesmo chamamento para viverem a vida evangélica num estil0
propriamente franciscano. Um dos instrumentos, que fortemente
contribuíram para manter viva esta profunda unidade da identidade
franciscana em suas três Ordens écertamente aAssistência Espiritual
e Pastoral à OFS, confiada pela Igrejaà Primeira Ordem Franciscana
e à
TOR.
Este mandato, que cada frade recebeu con relação a seus irmãos
eirms seculares, para ser melhor garantido, é exercido por alguns,
em particular, ou seja, pelos Assistentes Espirituais que, em primeiro
lugar, se esforçam para que todos, em comunhão vital ereciproca, se
orientem rumo à plenitude da vida para aqual oSenhor nos chamou.
Trata-se de grande responsabilidade, porque, oferecendo sua
contribuição própria, sobretudo no âmbito da formação, oAssistente
Espiritual contribui para ocrescimento dos irmãos edas irms da OFS
na fidelidade ao único carisma franciscano, na comunhão com algreja,
em unio com toda a Família Franciscana.
Exprimimos nossa alegria em ver publicado este novo Manual
para os Assistentes Espirituais da OFS, por meio do qual serápossivel
entrar mais profundamente em sintonia com a história e o espírito
da Ordem Franciscana Secular à qual prestamos serviço. Trata-se de
um subsídio de fòlego alentado, que leva em consideração o caminho
Manual para aAssistência à
Ordem Franciscana Secular eåJuventude Franciseanm 19
espiritual percorrido pela OFS, desde suas origens até nossos dias
que bem ilustra o papel de que se reveste o Assistente.
See verdade que nestes tempos se acentua muito a importancia ea
necessidade de uma adequada formação para se viver apròpria vocação
num mundo complexo como o nosso, é também urgente que aqueles
que såão enviados para desenvolver o delicado serviço de assistentes
Sejam os primeiros a assumi-lo com grande seriedade, fazendo o
possivel para preparar-se adequadamente para sempre melhor realizar
oque lhes é pedido.
Entregamos, pois, a todos os Assistentes Espirituais da OFS e da
JUFRA este novo subsídio, com a esperança de poder crescer juntos
na descoberta do maravilhoso chamamento que recebemos do Pai das
misericórdias.
Fr.José Rodríguez Carballo
Ministro GeralOFMe Presidente do turno
Fr. Joachim Giermek
Ministro Geral OFMConv
Fr. John Corriveau
Ministro Geral OFMCap
Fr. Ilija Zivkovic
Ministro Geral da TOR
Roma, 18 de dezembro de 2005
CONFERENCIA
DOS
ASSISTENTES
GERAIS
DA
O
O
Manual
para
a
Assistência
à
OFS
eà
JUFRA,
preparado
pelos
Assistentes
Gerais,
foi
elaborado
para
responderainsistentes
solicitaçoes
dos
Assistentes
Espirituais
e
de
alguns
Ministros
Provinciais
para
que
houvessc
um
Manual
como
ajuda
para
os
Assistentes,
que
se
dedicam
a
este
serviço
fraterno.
Depois
de
haver
examinado
os
muitos
artigos
publicados
em
Koinonia,
na
Lettera
da
Roma
agli
Assistenti
e
no
site
oficial
do
CIOFSe,
depois
de
um
trabalho
de
sistematização
de
toda
a
matéria,
foi
preparado
o
presente
Manual.
A
finalidade
deste
Manualéajudar
os
Assistentes
Espirituais
no
seu
serviço
de
acompanhamento
das
Fraternidades
OFS/JUFRA,
por
meio
de
um
instrumento
sintético
e
claro,
abordando
os
temas
fundamentais
da
OFS/JUFRA
e
descrevendo
o
papel
e
a
responsabilidade
dos
Assistentes
Espirituais.
Temos
a
certeza
de
que
o
Manual
será
também
de
grande
utilidade
para
os
frades
não
Assistentes,
mas
que
estão
interessados
em
conhecer
a
Ordem
Franciscana
Secular
e
a
Juventude
Franciscana.
Seguramente,
será
ainda
um
subsidio
útil
para
os
responsáveis
Os
temas
principais
abordados
no
Mamual
são
os
seguintes:
a
história
da
OFS
(cap.
),
a
identidade
e
missão
de
franciscanos
e
franciscanas
seculares
(cap.
II
e
II),
a
Assistência
Espiritual
e
Pastoral
(cap.
IV),
a
Juventude
Franciscana
(JUFRA),
Infância,
Micro
e
Minifranciscanos
(as)
(cap.
V)
e
a
colaboração
da
OFS
com
outros
grupos
(cap.
VI).
O
capítulo
VIl
contém
a
Regra
da
OFS
e
o
Estatuto
para
a
Assistência
Espiritual
e
Pastoral
da
OFS,
que
está
vigorando
Este
Manual
representa
um
ponto
de
chegada.
E
fruto
de
um
labor
que
durou
cerca
de
quatro
anos,
tendo
sido
iniciado
imediatamente
depois
da
aprovacão
definitiva
das
Constituições
da
OFS
(8
de
dezembro
de
2000)
e
da
atualizacão
do
Estatuto
para
a
Assistência
Espiritual
e
de
partida
para
tantos
outros
Manu
para
a
Assistë
£
Ordem
Franci
s
ca
Seculare
a
Juventude
Franci
s
cana
)
seculares
das
Fraternidades
em
questão.
hoje.
No
Apêndice,
aparecem
as
Regras
antigas,
que
a
OFS
teve
em
seus
800
anos
de
história.
É
também
um
ponto
OFS.
da
Pastoral
temas, que devem ainda seraprofundados. Apartirdeagora gostariamos
de receber sugestões eacolher observações que, posteriormente, sern
uteis para novos aprofundamentos e novas publicações.
A todos os irmãos e irms que colaboraram com a Conferência
dos Assistentes Gerais na realização do Manual exprimimos onosso
mais sincero agradecimento. Nosso reconhecimento se dirige também
a Emanuela de Nunzio, ex-Ministra Geral da OFS, a frei Valentin
Redondo, OFMConv ea frei Ben Breevort, OFMCap, os dois ex
Assistentes Gerais da OFS, por sua valiosa contribuição.
Esperamos que este Manual seja um instrumento eficaz no serviço
da Assistência Espiritual e Pastoral à OFS e à JUFRA.
Fr. Samy Irudaya, OFMCap
Assistente Geral da OFS
Fr. Ivan Matic OFM
Assistente Geral da OFS
Fr. Martin Bitzer, OFMConv
Assistente Geral da OFS
Fr. Michael Higgins, TOR
Assistente Geral da OFS
Roma, 6 de janeiro de 2006
CAPÍTULO I
Breve
história da Ordem Franciscana Secular (OFS)
L.Introdução
AOFS éuma Ordem penitencial, que se vincula ao homônimo
moviimentonascido na Igreja, como resultado da disciplina
eclesiástica penitencial. Desde as origens, algreja esforçou-se por
delinearuma doutrina euma prática penitencial - doutrina eritual
quese pode sintetizar nestes termos: aquele que foi batizado e
que
comete pecado pode obter o perdão "fazendo peniténcia",
oomyertendo-se". Opecador que queria converter-se, mudarde vida
deixar opecadoentrava na Ordem da Penitência ou dos Penitentes e
nela permanecia atë cumprir a expiação fixada pela comunidade em
acordo com o bispo. Ao lado dos penitentes "obrigados", nasceram.
com otempo, os penitentes "voluntários", desejosos de uma vida de
maiorperfeição.
A OFS éuma Ordem secular. O valor da secularidade sempre se
manifestou no decorrer dos tempos, de tal modo que na Idade Média
era reconhecida comno uma das três Ordens existentes na Igreja: Ordo
Clericorum, Ordo Monachorum, Ordo Poenitentium. Esta Ordem
dos Penitentes não se liga a todos os fiéis da Igreja, mas somente aos
cristãos, que tomaram a decisão de fazer parte de uma das diferentes
modalidades existentes de penitentes voluntários.
AOFS é uma Ordem franciscana. Nosso intuito é
mostrar como
uma partedestes penitentes seculares procurouaajudade SâoFrancisco
u Seus irmãos e passou a seguir anorma de vida, que Ihes foi dada
porFranciscode Assis. Desta forma. esta Ordem Penitencial Secular se
contra animada pelo carisma de Francisco e nele imersa forma parte
da grande Familia Franciscana.
Francisco o homem da penitência. Foium penitente no sentido
biblico do termo. Os primeiros frades eram chamados de "irmãos
para aAssistência à Ordem Franciscana Secular eåJuventude Franciscana 23
penitentes de Assis" AOrdem Terceira Franciscana era conhecis.
como Ordem dos Irmãos e das Irmâs da Penitência.
2. Periodo pré-franciscano
2.1. Obrigações dos Penitentes
Nào éfacil reconstruir todos os traços da Ordem da Penitência no
periodo anterior a Francisco de Assis e seus companhciros. Podemos
ahrmar que foranm bispos que falaram do Movimento Penitencial e
Outros pCrsonagens que tiveram grande influência na espiritualidade dos
Penitentes. Tais personagens ajudaram a levar a termo, ao menos em
parte, a reforma gregorianae deram ao povo cristão, através da pregação
e da prática da pobreza - conforme oestilo de vida dos apstolos -uma
forma de vida evangélica.
Podemos resumir as obrigações dos penitentes, assim:
Vo hábito: simples, só de lã, de pouco valor ede cor escura,
caracteristico da penitência, ou eremítico, muitas vezes, como
sinaldo TAUno manto ou no capuz; bastão, bolsa e sandálias:
Va profissåo: era feita com a vestição do hábito edela se fazia um
documento escrito;
V a tonsura: sinal de penitente público; não deviam cuidar dos
cabelos e conservavam a barba'; às mulheres era dada uma
bênção penitencial especial";
proibidos: espetáculos públicos, banquetes', trabalhar no
comércio (temor da fraude e especulaço)", exereer funções
| "Diziam: De onde sois?", ou A que ondem pertenceis? Com simplicidade, resNiam
Somos penitentes e viemos da cidude de Assis"(Anónimo Perusino V, ()
24
2 Na Espanha, quando se tratava da profissão das mulheres, se fazia aprotissdoserNiN
como se pode ler no Concilio de Toledo (Mansi NI, 36)
3 No Cánon 6 do Concilio de Barcelona (540), (Mansi I, T09)coCanon 7o Cocitlo V
de Toledo (638) (Mans1 X, 665).
4Cánon 21 do Concilho deEpaon (57)(Mansi VilI, 56l)
5Concílio de Barcelona (540) (Mans1 IX, 109)
6 Concilio de Barcelona (540). Valdo se afasta das atividades coneCIais, Mas Ooboo de
Cremona (+ 13.1| I197) permanece no oficiocecaonzado quatorze tecs deis de sua
morte por Inocêncio I|l, a 12 de aneiro de I|99
Conferencia dos AssistentesGeraisda Ordem Franciscana Secular
públicas administrativas ou juridicas:; fazer oserviço militar';
jejum e abstinência, duas ou três vezes na
semana, as feriae
legitimae';:
/ participar da Eucaristia, principalmente, nas solenidades do
Natal, Páscoa e Pentecostes.
Ldedicar-se às obras de caridade em hospitais, hospedarias para
peregrinos ese fazer presente também nos leprosários;
/ fazer obras de restauro de igrejas e ajudar gratuitamente na
construção de catedrais.
2.2. Da Reforma Gregoriana a Francisco de Assis
A
reforma da lgreja não se esgotou com opontificado de Gregório VIl.
Depois desua morteela foi continuada poroutros papas,,tanto no âmbito das
tiduras,quanto na questão da reforma do clero - um clero secular pouco
arenarado,° tanto no tocante à sua formação, como no serviço pastoral, na
nregação, na instrução do povo. Muito do que fora feito consistia em trabalho
dos monges.
DM
Na segunda metade do século XIII, a falta de formação dos fiéis
abriu as portas para a entrada na Ordem da Penitência da heterodoxia
de tantos pregadores itinerantes - entre os quais os Valdenses'! - e para
ainfluência da doutrina herética dos cátaros.
Asituação incerta, criada com o surgimento de novos pregadores
itinerantes nas formas tradicionais, não impediu que aparecessem
7
Nicolau Il permite que alguns penitentes usem armas no combate contra os pagãos. Também
Gregório VIlconcede a permissão a um penitente espanhol para lutar contra os árabes. Este
principio foi aplicado, posteriormente, a todos os cruzados.
5No Concílio de Agde (506), se recomenda aque não se admitam jovens, devido àfragilidade
da idade (Mansi VII, 327, c. 15). Omesmo se pede no Concilio de Orleans (538) (Mansi DX, 18).
7Concilio de Agde (506) (MansiVIII. 327. c. 18). Vulfredo de Bourges lembra oassunto em
sua Lpistola pastoralis, PL. 121, 1140-1141. Eo Sinodo de Mogúncia pede que ao menos se
comungue duas vezes ao ano: Páscoa eNatal (Mansi XXII, 1010).
.padres pareciam muito com a massa dos fiéis". Cahiers de Fanjeaux n. 11, Pr1vat.
Tolosa1976. La religion populaire en Languedoc du 13siècle à
la moitié du 14 siècle.
.do e seus seguidores procuram viver o Evangelho. reclamam o direito de pregar
esse mister, vivendo vida de pobreza material que exerce um fascinio sobre o
povo cristão, de tal modo que um clérigoinglês, no final do século XII, descrevia assim os
Pobressde Lião: "homens simples
udo em
comum como OS
movimientos
eiletrados, sem moradiafixa, sem propriedades, que tinham
apóstolos enus seguiam o Cristo nu". GEREST., C. Comunidadesy
en el
cristianismo en los
Floristán, p. 179. siglosXIy XIlin "Comunidades de Base", por Casiano
Manual para a Assistencia åOrdem Franciscana Secular e àJuventude Franciscana 2:5
26
ferência
dos
islentes
Gerais
da
Ordem
iscana
ecular
dirigidos
pelos
Pobres
Católicos.
Lombardos;
em
1212,
também
deu
seu
aval
a
um
outro
"Propositum'"
de
outros
penitentes
aprovou,
em
1201,o
Propositum
dos
Pobres
Católicos;
em
|
2
10
e
1212
aprovou
o
dos
Pobres
casadas.
O
grupo
assumiu
o
nome
de
Ordem
Terceira
dos
Humilhados.
O
mesmo
Inocêncio
I
I
I
I
l
l
os
acolheu
na
lgreja
e
dividiu
o
grupo
em
três
seções:
clérigos,
mulheres
solteiras
e
pessoas
1954.
ruraux
communautaires
em
ltalie
au
XI
l
siècle,
in
Revue
d'Histoire
ecclesiasiastique
XLIX,
imóveis,
os
instrumentos
agricolas
e
as
colheitas.
Cf
Meerseman,
espirituais,
que
sustentassem
o
movimento
com
a
vida
e
a
palavra.
aconteceu
devido
à
falta
de
personalidades
morais
e
existenciais;
guias
sinais
exteriores
sobrepuja
o
conceito
bíblico
e
da
Igreja
primitiva.
Isso
conservao
caráter
de
penitência,
mais
aquele
ritual,
ou
seja,
de
gestos
e
Ordem
Cavaleiresca.
cunho
penitencial.
Alguns
desses
grupos
vieram
a
se
unir
a
grupos
da
que
nasceram
de
circunstâncias
particulares,
na
ortodoxia,
mas
de
indicações
no
tocante
à
vida
fraterna,
l3
Houve
também
fraternidades.
mais
breve
e
juridica,
que
relaciona
as
práticas
a
serem
realizadas
e
dá
uma
mais
longa,
exortativa
e
muito
evangélica
e
uma
segunda
parte,
de
Milão,
em
1195.
O
Propositum
dos
Humilhados
t
e
m
duas
partes:
construindo
também
mosteiros
e
igrejas
como
o
de
Viboldone,
fora
dividia
a
jornada
entre
o
trabalho
e
a
oração,
com
vida
semimonástica.
comunidade
apostólica;
a
fraternidade
dos
Humilhados
da
Lombardia
Colocam
em
comum
os
bens
e
desejam
imitar
radicalmente
o
Cristo
ea
Desidério,
perto
de
dito
Humilhados.
El
e
compreendia
clérigos,
mulheres
solteiras
e
pessoas
casadas.
Inocêncio
13
Em
l178,
alguns
tecelões
e
camponeses
da
Lombardia
formam
um
grupo
de
penitentes,
G.
G
.
&
Adda,
E.
Pénitents
12
As
famílias
que
viviam
em
suas
casas
colocavam
em
comum
todo
o
trabalho,
os
bens,
OS
Penitencial"
ou
"Ordem
da
Penitência"
continua
seu
caminho
e
Chegados
a
este
ponto
podemos
dizer
que
o
"Movimento
Vicenza:12
os
Fratelli
do
Espírito
Santo,
em
1195,
COmunidades
rurais
entre
as
quais
uma
das
mais
conhecidas
era
a
São
desses
penitentes
adotaram
uma
vida
comum,
como
aconteCia
com
as
na
ltália,
na
Holanda,
na
Alemanhae
também
na
Espanha.
Alguns
denominado
de
professio.
Há
documentos
a
respeito
deles
na
Bélgica,
Com
a
Obediência
à
autoridade
da
fraternidade
e
um
compromisso
grupos
ou
fraternidades
que
adotaram
um
Propositum
vitae
penitencial,
ua
l
par
a
a
à
em
na
lar
e
à
de
18
Magli,
da,
Gl
i
Garzanti
1977,
7
Jordão
de
Jano,
Crônica
I-2.
Legenda
Choralis
Carnotensis,
AF
X.
p.535.
15
TTomás
de
Celano
|
V
,9.
16
Cf
ITomás
de
Celano
Vi
t
a
di
Sa
n
Francesco
I
X
,
21:Juliano
de
Espira.
14
Anônimo
Perusino
V,
19.
alieisco
torna-se,
pois,
um
oblato"
ou
converso,
uma
das
formas
um
estado,
modum
poenitenti".
uerrancisco
não
como
uma
penitência
comum
e
transitória,
mas
com0
Evangelho""
l
d
a
Magl
i
afirma
que
Jordano
apresenta
est
a
penitencia
lornando-se
imitador
da
pobreza
evangélica
e
pregador
zeloso
do
discipulos...
mudouo
hábitoe
tomou
est
e
que
os
irmãos
agora
vestem,
de
1209.
tendo
ouvido
no
Evangelho
o
que
Cristo
disse
aos
seus
começou
a
fazer
penitência
no
hábito
de
eremita
..
l6
No
ano
do
Senhor
como
o
homem
da
penitência:
No
ano
do
Senhor
de
1207,
Francisco...
morar
c
o
m
el
e
.
Jordano
de
Jano
apresenta
Francisco,
em
sua
Crônica,
Franci
s
co"?.
porém,
começará
a
predominar
o
nome
de
"Oradem
Terceira
de
São
a
se
chamar
Irmãos
e
Irmãs
da
Penitência".
No
final
do
século
XIII.
t
o
da
uma
espiritualidade
franciscana.
Tai
s
"voluntários"
continuaro
de
Assi
s
e
em
seus
companheiros
uma
forma
de
vida,
que
Ihes
daria
DanitÃncia.
Muitos
dos
"penitentes
voluntários"
procuraram
no
santo
inerante
influenciaram
praticamente
o
despertar
da
Ordem
da
chamados
de
"penitentes
de
Assis"
com
s
u
a
vida
e
sua
pregação
f
a
l
t
e
m
gui
a
s
espirituais.
Erancisco
e
seus
companheiros,
num
primeiro
momento,
cát
a
r
o
s
tenha
nel
e
penetrado.
O
coração
do
povo
é
sadio,
embora
l
h
e
mo
v
i
m
e
n
t
o
mostra-Se
vivo,
mesmo
que
a
influência
dos
valdenses
e
Anteriormente,
aludimos
ao
fato
de
que,
no
final
do
século
XI
I
21.0
despertar
do
Movimento
Penitencial
Penitentes
no
tempo
de
São
Francisco
de
Assis
na
27
p.
42-43.
i
uomini
della
Penitenza.
III,
15,
AF
X,
p
342:
à
igreja
de
Sã
o
Damião:
pede
ao
sacerdote
que
o
acolha
e
que
possa
Francisco
começa
sua
conversão
como
"penitente,
como
doado
f
o
r
a
d
o
s
mur
o
s
das
cidades,
como
também
eremitas
e
reclusas.
O
e
i
n
í
c
i
o
do
fraternidades
rurais
de
século
XIII,
existiam
penitentes,
penitenciais conhecidas também em Assis. Juridicamente, oconverso
um verdadeiro religioso, pertencia ao foro da Igreja e não dependia
iurisdição civil, mas da eclesiástica: "ele respondendo ao oficial de justio
iásetornara livre eque não estava mais sujeito aos cônsules, visto aue
servodo único Deus Altissino... Os cônsules disseram a Pedro: Desde o
entrou para o serviço de Deus, saiu da nossa alçada.. EPedro
disse que
iria procurar o bispo"19
Ao menos por dois anos Francisco viveu na Ordem da Penitência:
"Francisco, concuidajáaobra da igrejade São Damião, trajava um hábito
eremitico e, trazendo um cajado na mão, andava com calçados nos pés e
cingidopor uma correia... Após dois anos depois da sua conversão, alguns
homens começaramn a
ser animados pelo exemplo dele àpenitência. e
tendo renunciado a todos os seus bens começaram aaderir aele no h£bito
e na vida"20
Dificil traçar o itinerário percorrido por Francisco para tomar a
decisão de ingressar na ordem da Penitência. Quem o guiou e orientou
espiritualmente? O bispo Guido de Assis? Os monges beneditinos
do Subásio? Como apreendeu e aprofundou a espiritualidade deste
movimento? Certamente, dele recebeu muita influência e há traços
disto na sua espiritualidade.
Quando vão se reunindo os primeiros companheiros eles se
reconhecem comno "penitentes": Alguns os interrogavam: De
onde sois?' Outros perguntavam: 'de que Ordem sois? Eles porém
respondiam com simplicidade: 'Somos penitentes e nascemos em
Assis" 21
Tomás de Celano em sua Vida Primeira escreveu: "Começavam
a vir a São Francisco muitos do povo, nobres e sem nobreza, clérigos
eleigos, compungidos pela divina inspiração, desejando militarpara
sempre sob a instrução do magistério. e a todos dava uma norma
e vida e demonstrava de maneira segura a via da salvação. E 0
19 Cf. Legenda dos Três Companheiros VI, 19.
20 Legenda dos Três Companheiros VII, 25 e 27. Tomás de Celano relata que antes de ter os
primeiroscompanheiros, Francisco mudou aformado hábito, depois de ouviroEvangelhoda
missão (Cf. ITomás de Celano IX, 22).
21 Anônimo Perusino V, 19; cf. Legenda dos Três Companheiros X, 37.
22 1Tomás de Celano XV, 37. Legenda Maior |V, 6 - São Boaventura escreve: "lnflamados
pelojervordapregação de Francisco muitos se ligavam às novas leis dapenitencia, segundo
28 Conferência dos Assistentes Gerais da Ordem Franciscana Secular
Anônimo Perusino, de alguma forma, completa acrescentando como
eram guiados na qualidade de companheiros de Francisco: "1emos
esnosas que não consentem serem abandonadas. Ensinai-nos, portanto,
os caminhos que podemos percorrer, salutarmente. Eeles organizaram
dentre estes uma Ordem, que se chama Ordem da Penitênciafazendo
com que estafosse confirmadapelo Sumo Pontifice"23
Meersseman, grande conhecedor do Movimento Penitencial,
afirma que, por volta de l215, em muitas cidades italianas, se observa
um reflorescimento dos penitentes, aumento em número e também
de pessoas casadas, como especifica o Anônimo Perusino, já citado.
Observavam as leis e as normas eclesiásticas a respeito da Ordem
da Penitência, propriamente aquilo que os historiadores chamam
de Movimento da Penitência'4, 0 mesmo Meersseman acrescenta:
"0 aumento imprevisto do número de penitentes urbanos deve ser
atribuido, como se sabe, a São Francisco de Assis, tendo ele mesmo,
antes de fundar a sua Ordem religiosa, vivido como penitente"
Em 1276, escrevia Bernardo de Bessa:'A Ordem Terceira éconstituida
pelos irmãos epelas irmâs da penitência, compreendendo clérigos, leigos,
virgens, viúvas e casais, que têm como propósito viver honestamente
em suas casas, praticar as obras de misericórdia e tomar distância da
mentalidade do mundo. Entre eles, podem ser encontrados cavaleiros e
senhores da nobreza, que, segundo a mentalidade deste mundo antes se
vestiam com roupas requintadasecalçados de couro, agora, com trajes e
cavalgaduras humildes, se misturam aos humildes, de talforma que não
se tem dúvidas a respeito dofato de temerem, verdadeiramente, a Deus.
aforma adotada pelo homem de Deus; opróprio servo de Cristo estabeleceu que omodo de
vida deles se chamasse de Ordem dos Irmãos da Penitência. Na verdade, como consta que a
Via da penitencia écomumatodos que aspiram ao céu, assim também este estado.."(Legenda
Maior IV, 6).
23 Anônimo Perusino IX, 41: Legenda dos Três Companheiros XIV, 60
24 Meersseman, G.G. Disciplinati e Penitenti nel Duecento. Perugia. 1962, p. 45. Cf.
Meersseman, G.G. Dossier de l'Ordre de la pénitence au XIl siècle. Fribourg. 1961. Deste
Imodo, hoje, foi abandonada a tese de K. Mueller e P. Mandonnet, que afirmavam, no fim do
seculo passado, que de um grupo de penitentes, reunidos em torno de Francisco, alguns se
Separaram, contra a vontade de Francisco e fundaram os Frades Menores e as Senhoras Pobres.
CI. Mueller, K.. Die Anaenge des Minoritenordens und der Bussbruderschaften. Freiburg
166S; Mandonnet, P. Les origines de l'Ordre de Poenitentia. Fribourg. 1898.
< Meersseman, G.G. Disciplinatie Penitenti nel Duecento. Perugia. 1962, p. 46.
Manual para aAssistência àOrdem Franciscana Secular eaJuventude Franciscana 29
Aestes,no começo, eradesignado umfrade como Ministro, mas agor
sûo confiaos aos próprios Ministros in loco, de modo que, considerad
pelos frades como confrades, gerados pelo mesmo pai, são contemplado
comconselhoseajuda.. Assim, o Senhor fezcrescerem herançaseu ser
Francisco elhe deu a benção de todas as nações"
3.2. Francisco e os Penitentes
Parece, portanto, que Francisco se tenha interessado pelos penitentes
nãosomenteem 1221, mas muito antes mesmo. Aissose pode chegar, através
de seus escritos, cm particular pela Carta a todos os fieis"nas suas duas
redações, que, segundo os últimos estudos, não se dirigiriam a todos
os fieis, mas, especificamente, aos que se encontravam na condição de
segui-lo, ou seja, os irmãos e irmãs da Penitência. Mais importante &
ainda a consideração, feita por Esser, a respeito da primeira redação ou
Recensio Prior da Cartaa
todosos fiéis, considerada até pouco tempo atrás
como esboço. Feita, no entanto, uma análise meticulosa do documento.
passou-se a considerá-la como o primeiro propositum vitae, dado por
Francisco aos penitentes." Mesmo na ausência de outrOs documentos.
Esser diz que, tendo diretamente em vista omovimento penitencial, é
muito claro que nos encontramos diante de uma instrução dirigida a
pessoas, que abraçaram o Movimento da Penitência... um movimento a
que Franciscoesua Fraternidade se sentiam, profundamente, ligados e
associados..os destiatários não devem ser procurados entre osfrades
menores. Deve tratar-se defratres et sorores de poenitentia in domibus
propriis exislentes. aqueles aos quais Francisco deu uma formavivendi,
segundo otestemunho dosprimeiros biógrafos,2
Este documento encerra os ensinamentos, que Francisco deu aos
penitentes em sua pregação itinerante e, diz Esser, é anterior a 1221.
26 Bernardo de Bessa. Liber de Laudibus.
27 Esser, Kajetan. Um (documento) precursore dell 'Epistola "ad fideles'" di San Francesco
d'Assisi (0 Códice 225 da biblioteca Guarnaci di Volterra), in Analecta TOR. 1978, p. 59.
28 Esser, Kajetan. Un (documento) precursore dell'Epistola "ad fideles" di San Franceso
d'Assisi (O Códice 225 da biblioteca Guarnaci di Volterra), in Analecta TOR. 1978, p. 56.
29 "Pode-se sem duvida admitir que nosso dlocumento é anterior a 1221, talvez mesmo
muitos anos", Esser Kajetan. Un documnento dell iniziodel Duecento sui Penitenti, in AA
T
Frati penitenti di San Francesco nella societù del Due e Trecento. Roma. Istituto sio
Cappuccini. 1979, p. 516.
30 Conferência dos Assistentes Gerais da Ordem Franciscana Secular
Mostra lambém o interesse de Francisco pelos
penitentes. As duas
reduções, na sua unicidade, mostram que Francisco se
interesso,
profundamente, pelos Irmãos eIrms daa Penitencia e
acompanhouseu
desenvolvimento com uma simpalia muito maior do que estãodispostos
a admitir alguns historiadores at hoje"."
Esta norma de vida, assinalada pelos
primeiros biógrafos,
corresponderia àprimeira redacãoda Carta atodos os fiéis?
Esser afirma quc sim, embora não tenhamOs documentos, quc
possam comprová-lo. Este fato, afirma Iriarte, nos fala do autêntico
testemunho da consciência de Fundador que osanto tinha."
3.3.Francisco eseus frades: guias dos Penitentes
Entre o final do século XIIe comecos do século XIIIhouve um
despertar do laicato, que se manifestava puma busca de vida evanglica
c pelo ingresso na Ordem da Penitência, como jáfoi dito. O própri0
Concílio de Latrão IV éo primeiro Concilio. que se interessa, de maneira
especial, pelos leigos." O Cânon primeiro diz: "Se depois de haver
recebido o batismno alguém tenha caido em pecado, pode sempre ser
salvo pela penitência. Não somente as virgens e os que se abstêm o
sexo, nas também os casados, que servem a Deus com fé reta e boas
obras podem alcançar a bem-aventurança eterna". ¼
a secularidade,
vivida, como aspiração, através de um radicalismo evangélico na Igreja
e com a Igreja, que distingue os leigos e leigas seguidores do filho de
Pietro Bernardone.
Naquele momento, os grupos de penitentes vivianm uma crise,
entre os critérios evangélicos e eclesiásticos de uma parte e, de outro
lado, as propostas dos valdenses e cataroS, que viviam a pobreza
evangélica, mas em discordância com os bispos esacerdotes, pregando
a rebelião e mostrando desleix0 para com os sacramentos. Faltava
neles uma harmonia entre vida evangelica, hicrarquia eclesiástica e
vida sacramental.
Erancisco e seus irmãos, manitestando uma vida e uma pregacâo
20 Esser Kuietan, Un (d0cumento) precursore det bpstola "ad fideles" di San Eranooe
eik(OCodice 225 da biblioteca GuarnaCI di Vollerra), in Analecta TOR. 1978 nds
31 Iriarte, L. Historia Franciscana. Asis. Valencia. 1979, p. SJ6
32 Cf. AA.VV. Nueva Historia d lu Iglesia. Cristiandad. Madrid.
Manual para a Assisténcia à Ordem
1983. T. II. pp. 270-271.
Franciscana Secular e à
JuventudeeFranciscana 31
Milio. Jas
Jrancescano.
dos
Francisco t
i
n
ha fundadot
r
ês Ordens:
"a Or
d
em dos Frades Menores.
mesmo,
em 1238, Gregório
IX escrevia
a Inês
da Boêmia, dizendo
que
vi
v
er
a
Peni
t
ê
nci
a foi
instituido
pel
o bem-aventurado
Francisco
Antes
na Bul
a Supra Mont
e
m (1
8de agosto
de 1289):
"O presente modo
de
32
33 Esser, K.
a
j
e
t
a
n. Ori
g
i
n
i
e i
n
i
z
i del
Movi
m
ent
o
e del
l'
O
rdi
n
e
Book. 1975,
p. 5
2.
considerado
como fundadordest
a Ordem, como
o
denomina Ni
c
oau
de vi
d
a,
de tal forma q
ue Francisco
pode s
er
considerado,
ou mei
n
ok
e seus companheiros
para serem seus orientadores
e dar-Ihesu
m
a reg
dar
á vi
d
a
e esplendor
a est
a Ordem.
Os penitentes pediram
a ranci
s
co
personalidade,
seu carisma
e s
u
a animação,
c
o
m
ade seus anhei
r
os
da Penitência,porque
o Movi
m
nent
o existia
há séculos,
ma
s sua
Francisco,
em sentido estrito, nã
o foio fundador
da Or
d
em
o Co
rretivo
assim,
clero, ma
s percorre
um sendeiro próprio, autenticamentevangl
i
c
o.
t
u
do
em s
u
a própria vida. El
e nã
o trilha
o caminho
d
os monges
ou
do
ea experiência
da reforma sempre desejada
se torna realidade,
ant
e
s
de
operem mui
t
a
s mudanças. Francisco
éo homem
do diálogo angl
i
c
o
haverá
de impor
o que quer que seja, ma
s sua vda fará c
o
m que
se
Da mesma forma, agirá quanto
à transformação
da sociedade.
Nunea
com s
u
a vi
d
a começa
a real1zá-la
na lgreja
e sempre
de acordoco
m ela
Francisco
éo homem
da catolicidade.
Nã
o propala reforma
em
mai
s tarde. com Francisco
de Sales
e o Vaticano
I1se
oUvi
r
å uma
através
de s
u
a laicidade
e viver, como tal,
o Evangelho.
Soment
e bem
leigos
e leigas tê
m
um lugar
na lgreja
e podem chegar
à
a
ntid
a
d
e.
catolico desses desvios".*
Ao mesmo tempo, Francisco
af
ir
m
a que
os
palavra semelhante
no tocante
a
o
s leigos
e leigas.
prepósito
de Ursperg. explica
a rápida difusão
da
Or
d
em
mi
noritica
confisso
c eucaristia.
Por esse motivo, como escreve Esser,
Burcardo,
sacerdotes,
os teologos
e sempre procurando
frequentar
os
:
cramentos
vi i
a
m
o Evangelho
como eles, mas com
a diferenca
de
respetare
m
ox
coisa que fosse contra
os valdenses
e os cátaros
Fr
a
nci
s
c
o
eo seus
a qual nào terieis
a vidla
em vós
S" Sem mencionar
ou
dizer qualque
segundo
o Evangelho, convidavam
ao respeitopelos
sacerdotes
teologos,porque somente
cles
t t
ê
m
o poder
de nos
dar
a
Euc
aristia
eram,
como reaçâo
aos hereges
do tempo.
Os frades
a
à
e
à
35
Crônica
Menor
de
Erfurt.
cf
.
FE,
-2659.
compreensão
que
este
último
teve
do
espírito
carismático
sobretudo
açao
imediata
do
movimento
carismático
de
Francisco
em
favor
da
Santa
Se.
da
r
não
somente
a
qualidade
da
dro.
IHistoria
Franciscana.
Valencia.
"
vida
fraterna;
"
forma
de
vida
evangélica;
As
características
básicas
da
vida
penitencial
eram:
Carta
a
todos
os
fiéis
e
o
Testamento
de
Francisco).
frades
(pode-se
fazer
uma
leitura
paralela
entre
a
Regra
dos
frades,
a
redação
da
Carta
aos
Fiéis,
muito
se
aproxima
do
modo
de
viver
dos
penitentes
t
o
do
um
programa
de
vida
que,
antes
de
chegar
à
primeira
o
qual
contribuíram
os
frades
menores.
Francisco
apresentaria
aos
Latrão,
quer
dizer
que
se
tratava
de
um
despertar,
certamente,
para
Penitencial
existente.
Pelo
fato
de
que
dele
falou
o
Quarto
Concílio
do
primeiro
lugar,
porque
é
um
verdadeiro
apoiar
e
animar
o
Movimento
E
3.
4
.
Origem
fundacional
dos(as)
penitentes
franciscanos(as)
forma,
preso
no
emaranhando
das
normas
jurídicas..
espírito
penitencial-evangélico
proposto
por
Francisco,
mas,
de
alguma
Hugolino
já
é
o
Papa
Gregório
I
X
.
O
Memoriale
propositi
conserva
o
Sororum
de
Poenitentia.
Chegará
at
é
nós
o
documento
de
1228,
quando
1221.
se
publicará
o
Memoriale
propositi
ou
Regula
antiqua
Fratrum
et
Neste
último
caso,
haverá
a
colaboração
do
cardeal
Hugolino
e,
em
das
Comunas
que
surgiam,
bem
como
com
a
hierarquia
eclesiástica.
mais
iuridico
para
resolver
muitos
problemas
com
a
autoridade
civil
movimento
e
na
lgreja,
através
de
Francisco.
Depois
haverá
um
apoio
nrimeira
redação
da
Carta
a
todos
os
fiéis.
O
Espírito
atua
nesse
Jo
com
a
proposta
de
uma
norma
de
vida
evangélica,
mais
que
jurídica:
Irms
Pobres
e
dos
Penitentes.
35
ela
de
Francisco
como
fundador
das
três
Ordens:
Frades
Menores,
das
das
rmâs
Rechusas
e
a
dos
Penitentes'"
3"
Uma
outra
5
a
do
santo
de
Assis
e
a
amizade
entre
Franciscoeo
cardeal
Hugolino,
mas
Assis.
1979,
p.
515.
Na
minha
opinião,
deve-se
ainda
mMa
a
inicialiva
principal
no
encaminhamento
das
instituições
franciscanas".
Iriarte,
Irlarte
di
z
que
um
testemunho
(Gregório
I
X
)
muito
deve
s
e
r
apreciado,
porque
parte
de
difícil
precisar
a
data,
mesmo
que
a
tradição
nos
fale
de
1221.
Em
ambém
no
Movimento
Penitencial,
no
qual
entrou
e
continuou
a
ajudá
Francisco
soube
discernir
as
luzes
e
sombras
de
seu
século
e
crônica
menor
a
38
I
Fioretti
16.
37
ompilação
de
Assis
34
(
Legenda
Perusina
34
).
36
2Tomás
de
Celano
I
X
,
38
frades,
se
espalharam
por
t
o
da
a
Itália
(
os
próprios
frades
dilatavam
Os
leigos
e
leigas,
seguindo
as
exortações
de
Francisco
e
de
seus
universal
de
todos".*
|
de
suas
almas.
Pensou,
então,
criar
a
terceira
Ordem
para
a
salvaçdO
pressa
e
não
partais
e
eu
direi
o
que
devereis
fazer
para
a
salvação
tudo:
casas,
campos,
família..
O
santo
lhes
disse,
então:
*Não
tenhais
depois
da
pregação
de
São
Francisco,
queriam
segui-lo,
abandonando
em
alguns
códices
e,
em
outros,
Savurniano
ou
Alviano
[Canonici).
Os
Fioretti
nos
contam
que
os
habitantes
de
um
burgo
(Cannara
lugar
t
ã
o
pequenino'
"
3"
onde
tantos
se
tenham
convertido
ao
Senhor,
quanto
em
Greccio,
esse
mesm0
em
nOSsas
casas"
0
qual
disse:
"Mullher,
sirvamos
ao
Senhor
e
salvemos
nossas
almas
aqui
da
palavra
de
Francisco
t
o
ma
a
decisão,
juntamente
com
o
marido,
o
para
aconselhar-se
a
respeito
do
modo
de
servir
o
Senhor,
por
mei
o
de
Cortona,
uma
mulher,
que
tinha
vindo
procurar
São
Francisco
Outras
legendas
reafirmam
isto,
quando
falam
que,
nas
proximidades
proximidade
com
os
leigos.
"
relacionamento
com
os
pobres
da
sociedade;
acolhimento;
perfeita
alegria;
pregadores
penitenciais
e
promotores
da
paz;
"
vida
de
traballho
manual
e
de
esmola;
vida
de
oração
de
penitência;
relacionamento
com
a
hierarquia;
adequado
do
que
o
de
pobreza);
vida
de
desapropriação
(parece
um
conceito
mais
rico
e
mai
s
manifestando
alegria,
disse
aos
frades:
"não
existe
uma
grande
cidade
A
Legenda
Perusina
nos
conta
que
Francisco,
em
Greccio,
evangélica
junto
dos
frades,
mesmo
permanecendo
em
suas
casas,.
Os
leigos
começaram
a
buscar
aconselhamento
e
uma
diretriz
o número do laicato penitencial nas zonas ultramontanas, seguindo os
nassos de Francisco de Assis) e difundiram a Ordem dos Irmãos e das
emis da Penitência que, na tradução do Anônimo Perusino feita por
pB Béguin, mais Cxplicita: Os frades os reagruparam numa Ordem,
aue leva o nome de Peniténcia efizeram com que ela fosse aprovada
nelo Sumo Pontifice"." Os frades são os responsáveis primeiros0
pela organização e promoção ou criação da, assim chamada, Ordem
Terceira. Uma tradução muito mais consoante como trabalho feito
nelos frades com os seculares, diferente da tradição oficial: "Nasceu.
assim, aquilo que recebeu o nome de Ordem dos Penitentes, aprovada
pelo Sumo Pontifice""
Segundo a tradição, os bem-aventurados Luquésio e Bonadona
de Poggiobonsi, na Toscana, são os primeiros terceiros franciscanos.42
Não se poderia falar, de algum modo, de Jacoba de Settesoli e Praxedes
de Roma, como terceiras franciscanas? Ou de João de Velita, de
Greccio e do Conde Orlando de Chiusi de Laverna, como penitentes
franciscanos?
4. Disciplina jurídica dos(as) penitentes franciscanos(as)
4.1. Da Recensio Prior ao Memoriale Propositi
Afirmamos anteriormente que, segundo os estudos de Esser e
outros franciscanólogos, a chamada Primeira Recensão da "Carta a
todos os fiéis" é considerada a primeira forma de vida dos penitentes,
orientados pelos frades menores, dada por Francisco aos penitentes,
que buscavam orientação junto dele e de seus frades: Os destinatários
desteescrito, partindo do mútuo relacionamento entre eles, não podem
ser os cristãos, tonados de forma geral, pois o referido texto deve ser
39 Béguin, P. B. LAnonimo perugino. Paris. Franciscaines. 1979.
40 "De maneira semelhante, também os casados, homens e mulheres nào podendo afastar
Se da vida matrimonial, por conselho salutar dos irmãos se comprometeram à mais estrita
pentencia em suas própriascasas". (Legenda dos Três Companheiros XIV, 60 ).
41 Anônimo Perusino IX, 41.
2 Aprimeira vez em que estes penitentes foram designados de Ordem Terceira parece ter sido
por Bernardo de Bessa no seu De laudibus beati Francisci, c.7.
3 1omás de Celanoa respeito de Praxedes diz: "famosa entre as religiosas de Roma" (Iratado
agres XVII, 181), enquanto São Boaventura escreve: " na cidade deRoma, uma mulher
Chamadu Praxedes,conhecida por sua religiosidade" (Legenda Maior VIlI, ).
Ordem Franciscana Secular e à Juventude Franciscana 35
36
a
dos
s
is
da
a
r
secoli
XII-XII,
in
Ai
t
i
del
Convegno
di
Studi
ancescani,
Assis
1972,
p.
20-21.
monástica
numa
Ordem
de
simples
penitentes,
Ponmpei,
Alfonso.
ll
movimento
penitenzlae
religiosos,
dando
finalmente
forma,
consistência
e
subsistência
nova
à
vi
d
a
evangelica
ns
Angeli
1994,
p.
39.
46
Cosentino,
Giovanni.
L'
O
rdine
Francescano
Secolare.
Ed
Porziuncula,
S.
Maria
degl
da
Itália
e
a
Carta
Detestanda"
(30.3.1228),
endereçada
a
o
s
Irmãos
e
Irms
da
Penitència.
est
a
aprovação
com
a
Carta
Apostólica
Nimis
patenter"
(26.5.1227),
endereçada
a
o
s
bispos
cartas
apostólicas
são,
pois,
reconhecidos
estes
grupos
de
penitentes.
Gregório
IX
renovara
para
a
defesa
da
cidade.
Envia
ainda
uma
outra
Bula:
Cum
Illorum
(1.12.
1224).
Por
est
a
s
os
penitentes
contra
a
autoridade
civil
que
queria
0.Schmucki.
Roma.
1973,
p.
7I
.
Fraternidade.
faculdade
de
adaptar
os
artigos
do
Memorial,
com
prévio
aviso
feito
à
escolhidos
pelos
membros
da
própria
Fraternidade.
O
Conselho
t
e
m
a
Cada
Fraternidade
t
e
m
seu
próprio
governo,
com
irmãos
e
i
r
mây
assistida
pelos
frades
menores."I
aos
penitentes
fará
com
que
muitos
entrem
na
Ordem
da
Penitência
palavras,
a
vida
e
a
pregação
de
seus
frades,
a
forma
de
vi
d
a
dada
movimento
laical,
incrementado,
senão
brotado
de
sua
obra
e
de
suae
A
figura
de
Francisco,
"o
papel
do
santo
na
organização
do
aprovado
por
Inocêncio
III,
em
1201.
clementos
tomados
do
Propositum
dos
Humilhados
da
Lombardia
espirito,
que
Francisco
nos
deixou
em
sua
Carta,
mas
também,
co
considerado
a
primeira
regra
jurídica
dos
Penitentes,5
nós,
tenha
chegado
uma
cópia
refeita
em
1228.
Este
"Memoria
:
Depois
de
1221,
f
o
i
l
h
es
dado
o
Memorial
propositi,
embora.
.
contendo
forma
vivendi
muito
próxima
da
forma
de
vi
d
a
dos
frades"4
permanecia
em
suas
casas,
conseguiram
orientar
suas
aspirações
e
realizar
suas
necessidau
de
suas
Ordens...
vieram
ao
encontro
dos
cristãos
animados
pelos
ideais
evangélicos,
ma
s
qu
47
"Somente
o
movimento,
que
t
e
m
como
chefes
a
Francisco,
a
Domingos
e
ao
apostolau0
obrigá-los
a
usar
armas,
s
o
b
juramento.
de
Honório
I
I
I
Significatum
Es
t
(16.12.1221),
enviada
ao
bispo
de
Rimini,
visando
proteger
45
O
primeiro
documento
que
chegou
at
é
nós,
que
fal
a
dos
penitentes
como
grupo
é
uma
Bul
a
(Anais
do
1°
Congresso
de
Estudos
Franciscanos.
Assis
3-4-5
julho
1972.
Editado
p
o
r
44
Esser,
Kajetan.
L'
O
rdine
della
Penitenza
di
San
Francesco
d'
A
ssisi
nel
secolo
XII.
em
Fraternidade,
ponto
incontestável
e
fundamental
em
suas
vidas
O
Memoriale
ajudará
os
penitentes
a
viverem
a
vi
d
a
evangélica.
vinculadas,
de
modo
particular,
a
Francisco,
que
l
h
es
havia
dado
um
entendido
como
dirigido
a
pessoas
individualmente
e
a
comunidade.
Inimigos
politicos
da
Santa
Sé.
Incompativeis
com
a
vi
d
a
penitencial.
papas
concederam
estes
privilégios
para
lutar
contra
Frederico
II
e
out
r
os
ot
S
compromissos
uanento
de
fidelidade
impostos
comunais,
como
pessoas
dedicadas
ao
culto
divino.
concidados,
que
s
â
o
isentos
dos
oficios
públicos".
Celestino
V
(1294)
os
exime
de
pagar
em
com
a
Bul
a
Nimis
Patenter
(26.5.1227).
Euera
quando
convocados
(
Bul
a
Signifcatum
Es
.
16.12.1221
):
Gregório
IX
f
a
z
o
mesmo
COntra
os
magistrados,
que
os
obrigavam
a
prestar
juramento,
a
usar
armas
e
parul
paa
a
97
honorio
Il
escreve
ao
bispo
de
Rimini
para
gue
defenda
os
penitentes
de
Faenza
e
arredores
tempo.l
Os
governos
das
novas
comunas
lutaram
contra
este
e
para
evitar
rivalidades
e
guerras,
t
ã
o
frequentes
naquele
fatos
contribuíram
para
fazer
desaparecer
o
regime
feudal
e
peregrinos.."
a
gestão
das
obras
sociais
e
caritativas:
penitentes
franciscanos,
devido
possuí
a
m
mani
f
est
e
m
linha
da
sant
i
d
ade/
faz-se
alusão
ao
bi
s
po;
como
fonte
de
espiritualidade
e
da
mesma
maneira,
no
Memorial
da
foram
a
I
s
so
conf
i
r
m
a
n
ã
o
de
p
a
p
e
l
Bolonha,
que
chegou
até
nós,
aparece
o
i
r
m
ã
o
s
da
e
i
S1
Alguns
o
tomar
distância
públ
i
c
os
consi
d
er
a
dos
feudais
e
da
comuna.
É
uma
isenço
dos
comporta
a
obrioacão
de
tomar
armas
em
defesa
dos
Sennores
obras
de
caridade,
que
n-
o
são
sujeitos
às
represálias
pelos
débitos
e
delitos
de
seus
48
Gregório
IX
c
o
m
a
Bul
a
"Detestanda"
(25.5.1227)
permite-Ihes
usar
"o
fruto
de
seus
bens
de
consciência)
e
não
faziam
juramento
de
fidelidade
s0
Tai
s
o
penitente
não
dispunha
de
armas*"
(eram
como
que
objetores
à
sua
honestidade,
governo
o
e
48
Muitas
cidades
e
associações
civis
ofereciam
a
o
s
dispensários,
entrepostos
para
alimentos
e
roupas
para
os
pobres
seu
compromisso
bens
móveis
e
imóveis,
farácomque
oamora
Deuse
ao
próximo1
muitas
Fraternidades,
que
misericórdia,
com
obras
concretas,
como
hospitais.
a
Frat
e
rni
d
ade
é
consi
d
erada
a
o
s
que
pedi
a
m
ingresso
e,
concedidos
pclos
papas.
Or
d
e
n
da
,
Penitência,
outros
que
l
h
es
e
isenções,
alguns
próprios
me
m
br
o
s
de
u
m
a
Ordem,
com
privilégios
O
eclesial
exame
respeito
da
f»
devi
a
-se
viver
"em
comunhão
uma
simples
confraria:
se
tratar
por
cada
um,
dos
que
se
consideram
s
o
c
i
a
l
l
e
a
profissão
exercida
Frat
e
rni
d
ade
de
o
segundo
espirito".
Numa
lista
de
57
Ca
r
t
a
a
o
s
Fiéis.
está
em
"viver
dos
penitentes,
,como
À
bas
e
da
espi
r
i
t
u
al
i
d
ade
aparece
na
primeira
dos
(as)
penitentes
franciscangs
(as)
4
.
2
.
Al
g
uns
aspect
o
s
significativos
38
cia
dos
tes
ais
da
começado
no
ano
do
Senhor
de
1221".
do
propsito
dos
Irmãos
e
das
Irmâs
da
Penitència
que
permanecem
em
suas
próprias
case
de
"continenti"
e
começa
assim:
"Em
nome
do
Pai.
do
Filho
e
do
Espirito
Santo.
Memoriu
misericórdia.
Vi
d
a
penitencial:
penitências,
jejuns,
abstinência,
obras
de
a
forma
de
vi
d
a
dada
por
São
Francisco,
pode
ser
assim
sintetizada:
A
espiritualidade
deste
movimento
penitencial,
que
deseja
seguir
cada
uma
das
Regras
transcritas
no
Apêndice.
de
emitir
a
Profissão.
Todos
estes
aspectos
particulares
s
ã
o
4.
3
.
Regras
dos(as)
Penitentes
Franciscanos(as)
restituição
e
quitação
dos
débitos.
segundo
a
justiça
e
reconciliar-se
com
a
justiça,
mediante
a
todos,
viver
na
paz
e
trabalhar
por
ela;
eram
instados
a
agir
os
terceiros
franciscanos
deviam
buscar
a
reconciliacão
com
eclesiástica;
poderem
ser
admitidos
aos
sacramentos,
oficio
divino,
sepultura
durante
um
processo,
os
penitentes
tinham
o
indulto
da
dos
bens
do
cidadão,
se
este
morresse
sem
testamento:
também,
para
impedir
que
o
senhor
feudal
se
apropriasse
outro
modo
eram
levadas
ao
bispo
diocesano;
se
resolver
as
pendências
no
interior
da
Fraternidade:
fossem
julgados
somente
por
um
juiz
eclesiástico.
Procurav
a
isenção
do
foro
civil
fazia
com
que
de
um
serviço
civil
pela
sua
capacidadee
honestidade:
privilégio
e
impuseram
aos
penitentes
franciscanos
a
obrigacàn
m
a
ar
transcrevem
o
"Memoriale"
refeito
por
Gregório
IX.O
Cödice
"Veneto"
chama
os
penitente
e,
em
1921,
f
o
i
encontrado,
pelo
P.
Bughetti,
o
Códice
*Veneto",
em
Florença.
Parece
que
franciscano
de
Capistrano;
Lemmens
o
encontrou
no
Códice
de
Koeningsberg.
em
1912
52
Sabatier
reencontrou,
em
1901,
o
"Memoriale",
no
Códice
da
biblioteca
do
convento
indicados
em
que
querem
entrar
na
Fraternidade,
do
hábito
que
se
deve
usar,
do
modo
são
detalhados
alguns
dos
aspectos
da
vida
fraterna:
de
como
acolher
os
como
na
Regra
de
Nicolau
I
V
,
com
20
capitulos
e
na
Regra
de
Leão
XI
conhecemos
do
Memorial
de
1211.S2
Tanto
no
Memoriale,
de
Gregório
I
X
.
0
Memorial
de
1228,
com
39
artigos,
é
o
texto
revisto,
que
da
profissão,
para
evitar
desavenças
e
divisões
nas
famílias
se
pedia
que
todos
os
penitentes
fizessem
seu
testamento,
antes
os
penitentes
franciscanoe
ual
para
a
cia
à
em
na
lar
e
à
de
na
39
Domingos.
Honório
I
V
,
em
1286,
é
quem
por
primeiro
fala
da
Ordem
Terceira
ominicana.
C,
Q.16,
em
Op.
Pm,
p.
368
s.
S5CI.
São
Boaventura.
Determinationes
quaestionum
circa
Regulam
fragtrum
minorum,
p.
I
1
:
publicada
com
a
bula
Supra
Montemn,
Nicolau
confirma
a
validade
do
Fraternidades.
Embora
alguns
penitentes
se
opusessem
à
Regra
Ordena
que
os
Terceiros
escolham
os
próprios
Ministros
das
diferentes
qual
se
di
z
que
Francisco
éo
fundador
desta
Ordem
Penitencial.55
O
que
é
retomado
com
a
Bula
Unigenitus
Dei
Filius
(08.08.1290),
na
todos
os
visitadorese
formadores
dos
penitentes
sejam
frades
menores.
Memoriale",
mas
introduzindo
o
"visitador"
eo
"instrutor".
Pede
queS4
Caro
de
Florença,
que
redige
uma
Regra
para
os
franciscanos!
como
"isitador
Apostólico"
dos
Irmãos
e
das
Irmãs
da
Penitência,
frei
entre
os
frades
menores
e
a
Ordem
da
Penitência.
Neste
ano,
acha-se
Itália
sobre
os
penitentes.
Em
1284,
volta
a
existir
bom
relacionamento
Carta
Cum
lllorum
(20.01.1258),
confirmou
a
jurisdição
dos
bispos
da
dos
frades
com
a
Ordem
Terceira.
O
papa
Alexandre
I
V
,
com
sua
1251,
os
de
Florença.
São
Boaventura
é
contrário
ao
compromisso
coloca
sob
a
jurisdição
dos
bispos
os
penitentes
da
Lombardia
e,
em
a
visita
aos
Irmãos
e
Irm«s
da
Penitência,
mesmo
se
um
ano
depois
(13.6.1247),
reconmenda
aos
Ministros
Provinciais,
da
Itália
e
da
Sicilia,
seu
ministério
pontifício,
Inocêncio
I
V
,
com
a
bula
Vota
Devotorum
assim
perdura
at
é
o
generalato
de.João
de
os
irmos.
atençao
para
com
as
pessoas,
viver
a
paz
e
os
bens
na
família
e
entre
Vida
em
Fraternidade:
viver
os
valores
humanos,
manifestar
Vida
de
oração.
entadoS
spiritualmente
pelos
dominicanos
e
os
designa
de
Ordem
da
Penitência
de
São
D>O
Mestre
Geral
dos
Dominicanos.
frei
Munio
de
Zanoira,
nesta
época,
organiza
os
penitentes
muitas
vezes,
designavam,
para
isso,
clérigos
seculares
ou
simples
leigos.
Omagrande
inovação,
porque,
at
é
então,
os
bispos
tinham
o
direito
de
visitar
as
Fraternidades
(18.08.1289),
composta
por
frei
Caro,
conserva
todos
os
aspectos
do
A
Regra
de
Nicolau
1V,
aprovada
pela
Bula
Supra
Montem
Parma
(1247-1257).
Durante
Elias
(1232-1239)
tenha
se
oposto
a
esta
responsabilidade,
que
o
generalato
de
João
Parenti
(1227-1232).
Tudo
leva
a
crer
que
frei
frades
menores
e
a
Ordem
da
Penitência,
como
aconteceu
durante
Nicolau
V
se
deram
momentos
de
estreito
relacionamento
entre
os
No
período
compreendido
entre
o
"Menorial"
e
a
Regra
de
40
a
forma
vitae
é
o
Evangelho
de
Nosso
Senhor
Jesus
Cristo,
mesmo
se
orientação
para
viverem
angelicamente.
Também
para
os
seculares.
estritamnente
jurídicos,
o
f
e
z
no
momento
em
que
seculares
pedira
realce
a
mentalidade
e
os
textos
evangélicos,
com
poucos
aspec
feito
com
as
duas
Regras
para
os
Frades
Menores,
nas
quais
receberani
Francisco
mostra
coerência
em
seu
modo
de
agir.
Como
havia
5.1.
5.
FatoS
relevantes
da
OFS
do
século
XIII
ao
século
XI
X
nos
séculos
XIXe
XX.
no
momento
em
que
percorrermos
a
história
dos
franciscanos
seculares
atualizadas
em
2000)
haveremos
de
tratar
na
última
parte
deste
capítulo,
a
Constituição
Ecclesiae
Catholicae
(26.06.
1686).
"
Inocêncio
XI
aprova
as
Constituiçoes
ou
Estatutos
Gerais
c
o
m
Terceira
ficou
a
mesma.
na
teoria,
porque
a
relaçåo
da
Primeira
Ordem
com
a
Ordem
Espanha,
de
Portugal
e
da
India.
Foi
uma
novidade
que
fi
e
ou
s
o
b
a
jurisdição
do
Ministro
Geral
da
TOR.
os
Terceiros
da
"
Paulo
III
reelabora,
em
1547,
a
Regra
de
Nicolau
l
V
e
coloca.
um
das
Ordens
dos
seus
Terceiros.
determinando
que
os
conventuais
e
observantes
cuidem
cada
Júlio
I
I
,
com
a
sua
Carta
Cum
multae
et
graves
(l6.06.1506)
longo
dos
séculos
sào:
Outros
documentos
importantes
dos
franciscanos
seculares,
Ordem
superioritas,
preeminentia
et
auctoritas
sobre
os
terceiros.
de
dezembro
de
1471,
o
Papa
franciscano,
Sisto
I
V
,
conteriu
à
Primeira
da
Ordem
Primeira.
Com
a
Bul
a
Romani
Pontificis
Providentia,
de
1s
de
se
observar
a
perda
de
autonomia
dos
Terceiros
e
a
sua
dependncia
permanecerá
em
vigor
por
quase
sete
séculos,
durante
os
quais
havera
Santa
Sé
só
conseguiriam
os
irmâos
que
a
observassem.
Est
a
Regra
texto,
por
el
e
assinado,
atirmando
quc
os
privilegios
concedidos
pel
a
ncia
dos
ntes
erais
da
rdem
ana
cular
Século
XIII
de
1978
-
bem
como
as
Constituições
Gerais
(
as
de
1957
e
as
de
1990,
Das
Regras
mai
s
recentes
-
a
de
Leào
XIII,
de
1883
e
a
de
Paulo
VI
.
Carta
chamada
da
cont
e
údo
modos
e
condições
de
vida.
Francisco
e
aspectos,
sobretudo
do
referència
alguma
à
estrutura
s
contribuíram
desenvolvimento
o
para
pontificios,
vezes,
em
oposição
aos
criteriOS
e
à
fé
da
Igreja
católica
No
nrint
século
franciscanos
Os
muitas
seculares
foram
franciscano,
Como
tinha
acontecido
com
os
frades
menores,
muitos
homens
e
mulheres,
de
diferentes
niveis
sociais,
nobres
e
pessoas
do
povo,
letrados
e
ignorantes,
clérigos
e
leigos
acolheram
a
proposta
de
vida
evangélica
de
Francisco
e
de
seus
companheiros
para
viver
o
Evangelho
em
suas
próprias
casas.
Para
esta
promoção
vocacional
colaborou
muito
o
estilo
de
vida
dos
penitentes,
bastante
estimados
pelos
seus
O
modo
de
viver
do
franciscano
secular
não
era
o
do
estilo
do
monge
ou
do
religioso.,
mas
o
da
Ordem
da
Penitência,
que,
propriamene
como
Ordem,
gozava
como
anteriormente:
pincipal
parece
ser
o
da
isencão
da
autoridade
civil.
ror
rea
41
Recensio
o
Prior,
e
com
diversos
estilo
pe
d
i
n
do
Evangelho
o
na
família
e
no
mundo,
o
conselh0
para
viver
di
f
e
r
e
nt
e
s
sejam
as
estruturas,
leigos
e
leigas
penitentes,
seus
que
os
procuram
irmaos
apresent
a
m
aos
Memoriale
propositi.
jurídicos,
das
Na
Recensi
o
Prior
não
se
faz
em
Fraternidades
nem
da
se
fala
da
animação
da
da
OFS,
qualquer
nivel,
conteúdo
se
no
situa
plano
Fraternidade.
Seu
carismático-evangélico.
carisma
0
codifica
e
o
o
para
a
vida
dos
O
Memori
a
l
e
propositi
canaliza
Peni
t
e
nt
e
s
da
Ordem
Franciscana.
Terceira
ser
acrescentados
outros
documentos
Ao
Memoriale
propositi
devem
da
vida
da
OFS,
que
par
t
i
c
ul
a
r
m
ent
e
devido
aos
abusos
e
quando
surgiam
dificuldades
desordens
efervescência,
em
cristão
povo
um
de
mas,
muitas
nascidas
vezes,
confundidos
com
as
beguinas
e
begardos
e,
também,
com
os
"fraticell;"
woheldes
diante
da
autoridade
da
lgreja.
Os
papas
se
empenharam
em
salyar
os
franciscanos
seculares
desta
confusão
e
protegê-los
das
insídias
dos
bispos,
do
clero
e,
particularmente,
da
autoridade
civil.
contemporâneos,
que
os
consideravam
pessoas
de
confiança.
Por
este
motivo,
muitos
Ihes
confiaram
a
administração
de
seus
próprios
bens
e.
em
muitas
cidades,
sobretudo,
na
Romagnae
na
Umbria,
a
superVISão
das
eleições,
dos
mercados
e
dos
interesses
comunais.
já
explicamos,
de
certos
privilégios,
Manual
para
Assistê
a
Secul
Franc
Juven
Francis
Ordem
à
42
di
vi
t
a
Jrancescana
e
di
sapienza
cristiana,
s
o
b
a
direc£o
de
A.
Pompei.
Pontificia
Facoe
56
estão
inscritos
numa
ou
na
outra'"
abraçadas
por
homens
e
nulheres.
Todos
acorrem
a
elas:
poucOs
Ma
Menores
e
os
Pregadores)
duas
novas
confrarias,
que,
em
geral.
s
a
o
golpe
à
nossa
força
e
tirar-nos
a
submissão
do
povo
instituiram
(
0
$
se
conta
do
número
e
da
fidelidade
dos
Terceiros:
"Para
dar
último
de
Frederico
I
I
,
escreveu
ao
Imperador,
na
luta
com
a
Santa
Sé,
dando
e
politico.
Neste
sentido,
é
importante
o
que
Pi
e
r
delle
Vigne,
secretário
um
verdadeiro
exército
espiritual
na
l
u
t
a
do
papado
contra
o
poder
ci
v
i
l
renovação
da
Igreja
e
da
sociedade
e,
at
é
mesmo,
em
certos
momentos.
como
a
dos
Dominicanos,
constituíam
poderosa
força
espiritual
para
a
Cartas
Apostólicas,
at
é
porque
a
Ordem
Secular
de
São
Francisco,
b
e
m
de
perseguição,
tiveram
de
lutar
os
Romanos
Pontifices,
com
Bul
a
s
e
obrigavam
a
pagar
dívidas
dos
outros
com
ameaças.
Contra
t
a
l
situação
dos
penitentes;
proibiam
que
deixassem
seus
bens
aos
pobres
e
Os
movimento
penitencial,
crivavam
de
taxas
e
tributos
os
terrenos
e
bens
Evangelho,
la
autoridade
civil
se
sentia
debilitada.
Atuando
contra
o
seculares
para
usufruir
de
t
a
i
s
privilégios
mai
s
do
que
para
viver
o
fosse
nominal.
porta
fechada
e
s
e
m
fazer
soar
o
sino,
desde
quc
a
proibiçào
n
à
o
Eucaristia
e
o
oficio
divino
em
suas
próprias
igrejas,
c
o
m
a
seculares,
como
os
clérigos
e
os
religiosos,
podiam
celebrar
a
gozavam
da
imunidade
do
interdito,
i
s
t
o
é,
os
franciscano.
cclesiástico;J
podia
ser
julgado
por
um
tribunal
cIVil,
mas
somente
por
não
como
uma
simples
associação
de
picdosos
leigos,
na
serviço
militar;
do
castelo,
ou
ao
podestá,
como
tambem
estava
liberado
esta
razão,
o
franciscano
secular
(terceiro
ou
penitente)
nào
obrigado
a
fazer
erëncia
dos
istentes
Gerais
da
Ordem
ciscana
Secular
Andreozzi,
Gabriele.
Sun
Bonuvtwa
el'Ordo
Poenitetiae.
in
San
Bonaventura
Maes
Mesmo
admitindo
que
muitos
se
tornavam
franciscanos
secular,
como
membro
que
pertencia
a
uma
verdadeira
Or
d
a
outro
privilégio
e
r
a
o
da
isençãode
foro
civil,
i
s
t
o
é,
o
franciscan
o
juramento
ao
"castelào,
ou
scja,
ao
`senhor
Os
franciscanos seculares, gozando dos
privilégios por parte
daSantaSé,constituíram um obstáculo ao poder imperial, por
vida,pelasua
sua
forma
de
foram,também, motivo de tensão entre Santa S( eos poderes civi_
(1257-1274),quc proibiuos fradcs de se
ocuparcm dos
"penitentes".
ecpiscopais.
JNessetcmpo, foi clcito Ministro Geral So Boaventura
dos
frades nas
cátcdras universitárias e a promoção da Ordem da
Asrazòcsquc cxpÔc, aos doutores de Paris, reprovando aprescnça
fidelidade àlgreja, pela isenção civil e
Penitência
s£ocstas:
" nccessidade de que os frades sejamlivres em sua ação pastoral,
dirigindo-seatodos cnão ligados apenas aum grupo,
" dificuldade de defender os franciscanos secularcs (penitentes)
junto às autoridades eclesiásticas e civis, devido a grande
número de privilégios conseguidos; /
.evitar o escândalo de frades, que frequentavam a casa de
Terceiros;
" acusação de heresia feita aalguns penitentes;
. impossibilidade dos frades menores de ajudar os seculares
franciscanos que, por dividas e outros delitos, estavam nas
mãos da justiça;
" dificuldade de estabelecer a paz na Fraternidade, quando
existiam divisões no grupo, ouquando os frades eram acusados
de favorecer os membros mais ricos epoderosos da Fraternidade.
Não é fácil justificar tal resposta de São Boaventura, de alguma
1orma incompreensível em nossos tempos. No ambiente social eeclesial
de seu tempo, os Irmãos e Irmãs da Penitência constituem um valor,
pois "mesmo não sendo do mundo deviam continuar a estar no mundo.
paricipar da vida civile eclesial e realizar uma continua metanoia.
ma continua conversão. um inceSsante retorno a Deus .
Teológica "San Bonaventura". Roma. l976. vol. I, p.
3$9
S7
Andreozi, Gabricle. Sun Bonaventura e TOrdo
Poenitentiue, in Sam
Bonventura Masn)
di vita
francescana e di supienza cristiana, sob a direção de A. Pompei,
PontificiaFacoltá
Teologica "San Bonaventura" Roma, 1976. vol. I, p. s02
Manual para a Assistência à Ordem Franciscana
Secular e å
Juventude
Franciscana 43
44
ilhas
britânicas.
Tal
estatistica
aparece
em
olubovich.
na
sua
Biblioteca,
I
l
.
p.
o0
a
na
confiança
na
OFS
como
instrumento
na
reforma
da
Igreja.
palavras:
Noveritis
qualiter.
O
próprio
Eugênio
IV
demonstrava
estima
e
seculares,
da
Itália,
dirigindo-lhes
uma
carta,
que
começa
com
estas
conheceu
um
tempo
de
retomada.
consequência
do
Cisma
do
Ocidente
(1378-1417),
a
Ordem
Terceira
Depois
da
suspeita
de
heresia
e
da
decadência
espiritual.
menores,
58
1385.
podiam
ser
contadas
244
Fraternidades
assistidas
pelos
frades
Durante
a
Peste
vários
bispos
da
França,
entre
1318
e
1321.
em
1318.
Também
João
XXII
tomará
a
defesa
dos
penitentes
contra
investigaráe
comprovarásua
ortodoxiae
5.2.
Séculos
XIVe
XV
condiçòes
de
oferecer
recursos
aos
administradores
diocesanos.
associaçôcs
de
penitentes,
marcadas
por
vitalidade
econômica
e
em
convida
os
bispos
a
assumir,
através
de
visitadores,
o
controle
das
t
è
m
mais
necessidade
do
apoio
prestado
cia
dos
tes
rais
da
em
na
lar
Espanha,
29
na
23
França,
37
nos
paises
ger
m
åni
c
os
e
no
141
58
na
Itália
Oriente,
e
8
n
a
s
apoio
do
Papa
Eugênio
IV
(1431-1447),
procurou
encorajar
os
franciscanos
escreveu
um
livro
intitulado
Defensorium
Tertii
Ordinis
(1440).
Com
o
com
s
u
a
pregação,
divulgarão
a
Ordem
Terceira.
São
João
de
Capistrano
Bernardino
de
Sena,
São
Jo·o
de
Capistrano
e
frei
Bernardino
de
Busto.
No
século
XV,
os
grandes
pregadores
da
época,
entre
os
quais
Sã
o
Negra
diminui
o
número
de
Penitentes.
Mas,
em
confirmaráaRegrade
Nicolau
IV
bispos
como
beguinos
ou
begardos
ou
fraticelli
ou
hereges.
Clemente
V
Primeira
e
os
Fraticelli,
os
penitentes
eram
considerados
por
alguns
Nos
inicios
do
século
XIV,
nos
momentos
de
tensão
entre
a
Ordem
pelos
leigos,
a
Cúria
Pontificia
Ordens,
porque
a
partir
de
1275,
quando
as
Ordens
Mendicantes
nå
o
lugar,
principalmente,
no
tocante
às
relações
entre
a
Primeira
e
a
Terceira
aprovada,
pela
Bula
Supra
Montem,
colocará
as
coisas
em
seu
justo
Penitentes
da
Toscana.
Esta
reação
da
Ordem
Primeira
e
a
Regra
como
fica
patente
com
a
presença
de
frei
Caro
como
"Visitador"
dos
Tal
situação
haveria
de
ser
resolvida,
antes
da
Regra
de
Nicolau
|V
Bernardino de Busto que escreveu oTratado "/mitação de Cristo
na Ordem Terceira", assim se refere àOFS: "Esta Ordem já égrande
pelonúmero de seus membros. Defato, acristandade toda está repleta
de homens emulheres, que observam sinceramente sua Regra'".
Santo Antônio de Florença (1389-1459), perspicaz cronista de seu
tempo, reconhece esta realidade e afirma: " os doutores não tratam da
Ordem Terceira de São Domingos como daquela de São Francisco,
porque os Terceiros Dominicanos sãopouco numerosos nesta regio e
quase nenhum dosexo masculino. AOrdem Terceira de São Francisco,
por outo lado, conta com muitos membros de ambos os sexos, alguns
também vivendo em eremitérios, em hospitaise em congregação. Por
serem muitos não gozam das isenções concedidas à Ordem Terceira
Dominicana, 59
Através das Crônicas da Ordem Franciscana fica-se sabendo
que os Visitadores eram nomeados sempre pelos frades menores, em
conformidadecom aRegrade Nicolau IV. Sinalevidente daatividade edo
florescimentodos franciscanos secularessão as obras sociais ecaritativas.
Durante este período, como também no precedente, os membros e as
Fraternidades da OFS praticamtodas as obras de misericórdia: assistência
aosdoenteseatingidosporqualquerdoença, mesmo as mais repugnantes,
como a lepra, a peste eo tifo; assistência aos pobres, fundando escolas
para eles em toda aEuropa; frequentemente se encontra, junto àsede da
Fraternidade, um hospital ou uma obra pia, sustentada com as ofertas
dos franciscanos seculares e com a administração de bens, que muitos
cidadãos lhes deixavam como herança.
Com abula de Sisto IV, Romani Pontificis Providentia (15.12.1471)
se fecha uma época toda particular para a Ordem Franciscana Secular:
"aquela da operosa autonomiada Ordem da Penitência ese abre outra,
na qual onovo nome de Ordem Terceira assume seu pleno significado
de acessório, de dependência, da Ordem Primeira'"0
S9 Cf. Sant'Antonio da Firenze. Summa Theologica. Verona. 1740, t. III, tit. 28, c. 5,5.
b0 Andreozzi, Gabriele. San Bonaventura el'Ordo Poenitentiae, in San Bonaventura Maestro
vita jrancescanae di sapienza cristiana, sob a direção de A. Pompei. Pontificia Facoltá
Teológica "San Bonaventura". Roma. 1976. vol. I, p. 181.
Manual para a Assistência à Ordem Franciscana Secular e à Juventude Franciscana 45
46
franciscana
sccular
na
Espanha,
Portugal,
nas
colônias
de
ambas
a5
são
sinais
de
uma
vida
interior
mais
intensa.
Há
uma
renovaça0
que
reflorescem:
o
culto
da
Eucaristia,
a
devoção
do
Oficio
das
Horas
mundo.
A
espiritualidade
franciscana
entra
nas
Fraternidades
leigas
da
sccularidade
e
o
que
é
viver
o
carisma
franciscano
no
meio
do
mai
s
religiosos,
vivem
mais
dentro
das
igrejas,
perdendo
o
senso
se
para
uma
vida
de
caridade
e
picdade,
De
alguma
forma,
se
tornam
(as)
seculares
deixam
as
atividades
sociais
e
apostólicas,
orientando
Depois
das
determinações
do
Concílio
de
Trento,
franciscanos
Franciscana
Secular
multiplica
as
Fraternidades
e
obras
de
caridade.
Ordem,
dos
Papas,
dos
bispose
também
das
autoridades
civis,
a
Ordem
colônias
de
ambas
as
nações.
No
final
de
1500,
com
ajuda
da
Primeira
particularmente,
perseguidas
pelos
huguenotes.
se
e
intensificam-se
as
"Companhias
do
Santissimo
Sacramento":
e
em
Paris,
com
espírito
de
disciplina,
retidão
e
caridade.
Formam
calvinista,
surgiram
Fraternidades
de
Penitentes,
como
em
Montpellier
e
à
s
u
a
volta
fidelidade
à
lgreja,
mesmo
at
é
o
martirio.
Na
Franca
por
Leâo
X,
cm
I521.
Menores
Capuchinhos
e
Terceiros
Regulares,
cuj
a
Regra
t
o
i
aprovada
Frades
Menores
Conventuais,
Frades
Menores
da
Observância,
Frades
se,
assim,
uma
divisão
artificial,
de
acordo
com
as
quatro
famílias:
a
Obediência,
da
s
quais
recebiam
a
Assistência
Espiritual,
criando.
sofrer
a
distinção,
quando
não
a
divisão,
entre
Fraternidades,
segundo
Secular
(Ordem
Terceira)
f
o
i
sempre
"uma
e
única",
mas
começou
a
o
nascimento
dos
Capuchinhos,
em
1525.
A
Ordem
Franciscana
Conventuais
e
Observantes,
sancionada
por
Leão
X
(15I)
e,
depojs
e
do
Prolestantismo
c,
também,
as
conscquéncias
da
separação
entre
5.3.
Séeulo
XVI
onferência
dos
Assistentes
Gerais
da
Ordem
ranciscana
Secular
do
Norte,
enquanto
se
expande
e
cresce
na
Espanha,
Portugal
e
n
a
s
perde
em
número
e
em
qualidade,
na
Itália
e
nos
países
da
Europa
Com
o
Renascimento
e
a
Reforma
Protestante,
a
Ordem
Terceira
italianas,
os
terceiros
franciscanos,
conservavam
nas
Fraternidades
Nos
paises
devastados
pelo
Protestantismo
e
em
muitas
cidades
consequências
da
evolução
cultural,
social
c
politica
do
Renasciment
A
Ordem
Franciscana
Sccular
sofreu,
durante
este
tempo
as
potências, em Nápoles,na Lombardia ena região dos Flandres, sempre
com um cunho mais devocional que penitencial; mais como um título
honorifico social do quc como força evangélicayque viesse a produz1
uma transtormação na vida social ceclesiástica de seu tempo/
O
século XVIétambémoséculo dos santos que, de um modo ou
de outro, beberam da água da espiritualidade de Francisco de Assis
e de seu carisma evangélico, como o grande organizador Inácio de
Loyola, oalegre ecomprecnsivo Filipe Neri, aeducadora da juventude
feminina ¢ngela Merici, o
contrareformista Carlos Borromeu.
5.4. Séculos XVIl e XVIII
Comojáfoi dito notocante aoséculo XVI, também no século XVII,
a Ordem Terceira continua apresentando características devocionais,
mais do que penitenciais e, também, de alguma coisa da "moda, nas
camadas socialmente elevadas.
Modifica-se ohábito dos Terceiros, que era sinal de penitência
e aumenta o número de pessoas importantes, que entram na Ordem:
reis e rainhas, nobres, eclesiásticos e políticos. Diminui, no entanto,
a qualidade da vida crist e evangélica, como também não se
observava aprofundamento espiritual,Chega-se a ter Fraternidades
muito numerosas: I1.000, em Lisboa, em 1664; 25.000, em Madri,
em 1689, Na Bélgica, aOrdem Terceira tem nomes da aristocracia,
deixando de lado o povo, de tal forma que os pobres são aceitos, mas
não constituem amaioria.°° Em Roma, como em Nápoles, anobreza é
terceira franciscana.
Os papas do século XVIl promovem a Ordem Terceira
Franciscana, com a perspectiva da restauração católica e para
corrigir os erros. Ao mesmo tempo, aOrdem Terceira é um grande
instrumento para aeducação das classes dirigentes. Recorre-se aos
ricos e poderosos para servir os pobres, para dirigir hospitais. gerir
celeiros, cantinas e farmácias ccolocar médicos, advogados enotários
à
disposição dos pobres.
6lCr. Iriarte, Lazaro. Historia Frunciscana. Valencia. Assis. 1979, p. 529,
62 C1. Grillini, Giorgio. Presenza francescana: Appunti storiciper um proflo sOCiO
politico del francescanesimo secolare. S. Maria degli Angli. Prozincola. 1995, p. 38
Manual para a Assisténcia å Ordem Franciscana Secular e à Juventude Franciscana 47
48
nferência
dos
sistentes
sofra
suas
onsequências.
Algumas
vezes,
também
as
Fraternidades
5.5.
Século
XIX
suprimir
os
terceiros
franciscanos
e
as
terceiras
franciscanas,
em
l810.
com
o
cárcere
e
at
é
com
a
morte.
Napoleão,
durante
seu
governo,
volta
a
Revolução
Francesa,
alguns
Terceiros
pagaram
s
u
a
fidelidade
à
Igreja
quais
os
franciscanos
seculares,
nacionalizando
seus
bens.
Durante
a
do
Clero
declaram
supressas
todas
as
associações
religiosas,
entre
as
1782,
a
Ordem
é
proibida
na
França.
Em
1790,
as
Constituições
Ci
v
i
s
religiosas,
que
não
se
submetem
a
seu
controle.
No
mesmo
ano
de
Ordem
Terceira,
sob
todas
as
suas
formas,
juntamente
com
Ordens
Seu
filho,
José
I
I
,
com
o
edito
de
23
de
setembro
de
1782,
suprime
a
como
uma
única
Ordem.
de
fundar
e
dirigir
as
Fraternidades
da
Ordem
Terceira,
mas
sempre
da
Observância,
Capuchinhos
e
aos
Terceiros
Regulares,
a
faculdade
Bento
XIII
(1724-1730),
concedendo
aos
frades
menores:
Conventuajs
santificar
a
sociedade
e
a
cultura
de
todos
os
tempos.
Regra
da
OFS,
como
forma
de
vida
evangelica,
capaz
de
fermentara
fundadoras
de
novos
institutos
religiosos,
que
estão
a
dizer
da
forca
da
Franciscana
Secular
saíram
homens
e
mulheres,
fundadoree
o
número
Fraternidade;
quando
a
vitalidade
é
apenas
religiosa
e
eclesial,
decrese
Franciscana
Gerais
da
Ordem
ciscana
Secular
Espanha,
como
em
tantos
outros
países,
fará
com
que
Ordem
Terceird
A
supressão
das
Ordens
religiosas
no
século
XIX,
na
Itália,
na
Austria
proíbem
à
Ordem
Terceira
de
receber
novos
membros
(1776).
seguinte.
O
cesarismo,
o
absolutismo
eo
regalismo
de
Maria
Teresa
da
Terceira
na
segunda
metade
do
século
XVIII
e
parte
do
século
Momentos
particularmente
delicados
foram
vividos
pel
a
Ordem
famílias
franciscanas.
Os
papas
resolveram-nas,
de
modo
particular
a
respeito
da
dependência
dos
franciscanos
seculares
das
v£riae
Durante
o
século
XVIIl,
também,
surgiram
controvérsias
juridicas
penitencial
da
Ordem,
também
é
verdade
que,
das
fileiras
da
Or
d
Se
é
verdade
que,
nos
séculos
XVIl
e
XVIl,
perde-se
o
sent:s
conhece
momentos
fecundos
e
crescem
oS
membros
A
Quando
vive
uma
dimensão
ativa
e
social,
a
Ordem
Terceir
Franciscanas Seculares foram objeto de supresso ede perseguições.
privadas de personalidade juridica, vivendo como sociedades
particulares, recebem orientaço do clero secular e dos frades
exclaustrados.
Este é também o século dos grandes sacerdotes franciscanos
seculares, que, a partir do confessionário, com o sacramento da
reconciliação, inauguram uma nova evangelização aos pobres, como
oSanto Cura d'Ars, João Maria Vianney, ou apastoral operária, que
nasce em torno das grandes fåbricas. Assim, aparecem circulos da
boa imprensa, asilos, oratórios, orfanatos, assistência aos mendigos.
SOciedades de operários, ou de mútuo socorro. Såo as obras de Dom
Bedetti, s Dom Bosco,4 Dom Guanella,5 Dom Cafasso, Dom
Um notável despertar se verifica através da obra de Pio IX
e depois de Leão XII. Durante o pontiâcado de Pio IX, os
franciscanos seculares mergulham de cheio na questão social, com
escritos de qualidade e de renovação, como o ensaio "Cristianismo
e questão operária (Cristianesimo e questione operaia), do bispo
franciscano, Wilhelm Emanuel von Ketteler (1811-1877), arcebispo de
Mogúncia; ou seu discurso na catedral de Mogúncia: La Questione
Sociale Contemporaine (A Questão Social Contemporánea), Neste
tempo, o industrial e franciscano secular, Romanet, funda aCaixa de
Compensação para operários sem familia eLe§o Harmel (1829-1915).
industrial e inovador no campo social, funda a primeira "Caixa de
Poupança e de Socorro para os operários" e nos estabelecimentos
63 O servo de Deus José Bedetti (1799-1889).
64 São Jo·o Bosco (1815-1888), sacerdote e mestre da juventude, escritor, fundador da
Sociedade Salesiana edas Filhas de Maria Auxiliadora.
65 Bem-aventurado Luis Guanella (1842-1915)). apóstolo social, fundador das Filhas de Santa
Maria da Providência e dos Servos da Caridade.
66 São José Cafasso (1811-1860), mestre e formador de sacerdotes, apóstolo do confessionário.
consolador e pai dos encarcerados.
67 São José Benedito Cottolengo (1786-1 842), fundador da Pequena Casa da Providncia ( o
"Cottolengo"), das Irmàs do Cottolengo.
68 João Piamarta (1841-1913), obra de preparação dos jovens para a vida, Pia Sociedade da
Sagrada Familia de Nazaré.
69 Sâo Leonardo Murialdo (1829-1900).fundador da Congregação de São Jose para a educação
dos jovens.
Manual nara a Assistência å Ordem Franciscana Secular e àJuventude Franciscana 49
Cottolengo, 6'Dom Piamarta," Dom Murialdo.9
do
Val
de
Blois
cria
uma
"Caixa
de
abono
familiar",
unma
"Caiv
Mitua
Assistencial',
um
Centro
de
Estudos
Sociaisc
faz
funciona.
o
"
a
salvaguarda
da
saúde
de
nossos
irmãos
operários;
e
de
rigorosa
justiça
pagar
aos
operários
um
justo
salário:
"
Leào
XIll,
terceiro
franciscano,
cncontrava
na
cspiritualidade
franciscana
aquela
justa
valoração
do
trabalho,
o
amor
pela
pobreza
juntamente
com
o
respeito
pela
propriedade,
a
fraternidade
humilde
e
sincera,
a
disseminação
da
paz,
que
estabelece
harmonia
entre
as
diferentes
classes
sociais.
Leao
XIll,
o
papa
da
Rerum
Novarum,
na
Terceira
Orden
Franciscana
um
apoio
e
sólido
fundamento
para
a
reforma
social.
Afirmava:
"Quero
encontrar
na
Ordem
Terceira
de
São
Francisco
apoio
dedicado,
que
me
ajude
a
defender
os
direitos
Igreja
e
a
realizar
a
reforma
social.
Quando
falo
em
Para
corresponder
à
missão
que
o
Papa
pretendia
confiar-Ihe,
Ordem
Terceira
deveria
se
tornar
jovem,
ativa
e
adaptar-se
aos
tempos
presentes,
mesmo
conservando
sua
do
passado.
Por
isso,
Leão
XIII
lhes
reformou
a
Regra,
com
a
Bula
Misericors
Dei
Filius,
de
30
de
maio
de
1883,
na
qual
pode
ler:
"A
Ordem
Terceira
é
nascida
do
povo
e
tem
muito
70
Ao
Ministro
Geral
e
Definitório
OFM,
AAVV.
Dicionário
Frnciscamo.
Pádua.
Meisa
1995.
co.
1299,
p.516.
71
Peruflo,
A.
7
Ter:'Ord1ne
franceNCano
nel
pensicro
dei
Papi,
Roma
1944.
p.
T50.
50
Conferênc
dos
Assistent
Gerais
da
Ordem
Francis
Secula
"Conselho
da
Fäbrica,
Harmel
sintetizA
seu
programa
em
quatro
pontos:
"é
nccessário
garantir-lhes
o
påo
para
o
corpo
e0
alimento
cotidian0
para
suas
almas.
penso
de
modo
especial
na
Ordem
Terceira
de
São
Francisco"0
ainda,
Lecão
XIlI:
A
Ordem
Terceira
de
São
Francisco,
pela
ação
social,
é
capaz
de
produzir
maravilhosos
frutos
O
estava
convencido
de
que,
através
da
difusão
do
espírito
poder-se-ia
salvar
o
mundo
de
venenos
espalhados
contra
o
pela
maçonaria
e
pela
ideologia
marxista.
em
formar
costunes
bons,
integros,
piedosos,
pela
coisa
em
si
e
lestemuwnho
através
dos
tenpos":.
De uma råpida comparação com aRegra de Nicolau IV, observa
se que esta foi muito simplificada:
No primeiro capitulo, vemos a intenção de rejuvenescer a
Ordem Terceira Franciscana, fixando a data de admissão para
14 anos. Não se prescreve mais ohábito inteiro, mas escapulário
e cordão sob as vestes.
Nocapitulo segundo, nào se fala do hábito externo, mas somente
na simplicidade no modo de vestir, tanto para os irmãos como
para as irmàs. Continua a proibição de espetáculos perigosos.
Sào drasticamente reduzidas as prescrições ascéticas, em
matéria de abstinência e jejum, bem como as orações de todos
os dias. Por outro lado, insiste-se na frequência à confissão
e na prática da conmunhão. Não se fala mais da proibição das
armas, para não tornar impossível a vida dos terceiros com os
governos militaristas da época.
Noterceiro capitulo, se estabelece que aVisita às Fraternidades
seja feita "de oficio" e que os visitadores sejam da Ordem
Primeirae da Terceira Ordem Regular,
Anova Regra aumentou muito o número de indulgências. Havia as
que tornavam "apetecivel,para muitas pessoas, o ingresso na Ordem
Terceira.
Apoiados e animados por Leão XIII, sucedem-se uma série de
Congressos nos quais se insiste na "concórdia fraterna'",na 'concórdia
dos espiritos", na unidade". Volta-se, também, afalar do tema social
como campo especifico daOrdem Terceira. OPapa Leão XIl recebe
em audiênciaos delegados do Congresso do ano de 1900, presidido pelo
cardeal franciscano Vives yTuto,do qual participaram 17.000 Terceiros
vindos de todo o mundo e lhes diz: "E preciso que os terceiros se
dediquem, sem demora, às obras de ressurgimento social eproduzam
para a instituiçãofranciscana os maravilhosos frutos, que ela encerra
em sua essência e que a tornaram tào conhecida na história""?
72 AAVV. Dicioário Franciscano. Pádua. Mensajero. 1995. col. 1301, p.517, que faz
referência a San Desclux. Les Tiers-Ordre de Saint François. Biblioteca Canísius. Fribourg
(Suisse). 1913, p. 49.
Manual para aAssistência à Ordem Franciscana Secular e à Juventude Franciscana 51
52
onferência
dos
ssistentes
Gerais
da
Ordem
ranciscana
Secular
74
Cf
.
Bigi,
Mariano.
L
'universale
salte.
p.
142.
Angli.
Proziuncola.
1995,
p.
44.
storici
per
um
profilo
sócio-politico
del
francescanesimo
secolare.
S.
Maria
degli
73
Citação
tomada
do
livro
de
Grillini,
Giorgio.
Presenza
francescana:
Appunti
ucrassemn
determinado
número
de
indulgências.
Foi
necessário
quase
Ordem
Terceira
não
fosse
"uma
simples
congregação
de
pessoas,
que
preparação
e
de
uma
idônea
formação.
de
Leão
XIII,
que
não
difusão
das
Fraternidades
nas
paróquias
não
franciscanas;
diocesano,
que
se
colocavam
para
a
Ordem
Primeira,
depois
da
"
os
problemas
da
jurisdição
e
dos
relacionamentos
com
o
clero
orientar
a
atividade
dos
terceiros
no
plano
social;
unicamente
orientado
para
a
perfeição
crist
e
os
que
queriam
franciscano,
entre
os
que
queriam
conservar
seu
caráter
"
o
contraste
entre
duas
tendências,
mesmo
no
interior
do
mundo
Bi
g
i
enumera
algumas
causas
desta
falta
de
sucesso:
modesto,
no
pl
a
no
da
t
ã
o
desejada
incidência
no
campo
social.
Mariano
Secular
(falava-se
de
milhões
de
terceiros
no
mundo!),
mas,
muito
Estrondoso,
no
plano
da
expansão
numérica
da
Ordem
Franciscana
da
vida
religiosa;
Ordens
Terceiras
eram
somente
uma
expressão
em
miniatura
para
uma
mentalidade,
enraizada
na
época,
segundo
a
qual
as
Franciscana
e
da
índole
de
seus
membros,
que
deixava
espaço
a
ausência
de
definição
da
natureza
jurídica
da
Ordem
Terceira
Quais
foram
os
efeitos
da
reforma
leonina?
a
Ordem
cresça
em
número
e
em
presença
masculina
em
suas
hleiras.
l
a
l
participação
na
reforma
social
e
no
campo
social
f
a
z
Com
que
Tempo.
Não
se
pode
pregar
o
Evangelho
a
estômagos
vazios!
riquezas
é
um
escândalo!
Estado
algum
pode
subsistir
ao
longo
do
Manning,
em
conferências,
declina
seus
princípios:
Esse
acúmulo
de
espíritos
mai
s
iluminados
f
o
i
fazendo
s
e
u
caminho
na
convicção
que
a
Não
obstante
o
aparente
insucesso,
a
semente
fora
lançada
e
nos
encontrou
o
suporte
de
uma
adequada
"o
caráter
profético,
mas
talvez
prematuro,
do
grande
projeto
Belgica
e
Holanda,
em
Va
l
de
Bois.
Outro
Terceiro
Franciscano,
o
cardeal
Em
1893,
Leão
Harmel
realiza
o
Congresso
franciscano
da
França,
um
seculo
para
se
chegar
a
isso,
através
da
Regra
aprovada
por
Paulo
VI.
E
de
se
notar
que,
no
6.
Século
XX
6.1.
Um
passo
para
trás
Pio
X
questiona
a
açào
social
da
Ordem
Terceira
Franciscana.
Confia
tal
ação
à
Ordem
Primeira,
como
também
a
organização
dos
Congressos.
Consequentemente,
diminui
o
número
dos
membros
masculinos.
A
Ordem
perde
grande
parte
de
sua
identidade
e
as
Fraternidades
voltam
ao
devocionalismo.
São
menos
escolas
de
vida
evangélica,
A
Ordem
Primeira
e
a
TOR
voltam
a
atenção
para
outras
formas
de
apostolado,
deixando
de
lado,
de
alguma
forma,
a
Ordem
Terceira,
em
particular
as
Fraternidades
localizadas
fora
de
conventos.
Em
muitos
lugares
e,
nào
poucas
vezes,
substituem
a
Ordem
Isso
não
deve
fazer
com
que
nos
esqueçamos
que
Bento
XV,
com
a
Encíclica
Sacra
Propediem,
(06.10.1921)
exorta
os
bispos
a
fazer
com
que
as
Fraternidades
da
Ordem
Terceira
possam
prosperar
e
que
sejam
fundadas
novas
là
onde
ainda
não
existem.
Pio
XI,
com
a
75
São
os
próprios
terceiros
que
fundam
a
Ação
Católica:
em
1867,
os
terceiros
Mario
Fani
e
Manua
para
a
Assst
à
Ordem
Franc
Secu
e
à
Juve
Fran
53
século
XIX,
surgiranm,
também,
muitas
Congregações
religiosas
franciscanas,
cujos
membros
_seguiam
a
Regra
de
Leào
XIll,
depois
adaptada
por
Pio
Xl,
em
1927.
Joào
Paulo
I
lhes
deu
uma
nova
Regra,
Franciscanum
vitae
propositum,
de
8
de
dezembro
de
1982.
como
queria
o
Código
de
Direito
Canônico
de
1917.
Terceira
pela
Ação
Católica,
na
falta
de
uma
visão
própria
da
Ordem
Franciscana
Secular
e
de
seu
apostolado
projetado
para
o
futuro.
Encíclica
Rite
expiatis,
que
lembra
o
sétimo
centenário
da
morte
de
São
Francisco,
pede
aos
bispos
que
favoreçam
e
fomentem
a
Ordem
Terceira
Franciscana
e
os
Terceiros
e
Terceiras
Franciscanos.
Giovanni
Acquederni
fundam
a
Juventude
Caaólica
Italiana;
os
terceiros
Toniolo,
Pericolo
e
Meda,
em
1909,
constituem
a
Federação
Universitária
Católica
Italiana
(FUCI);
Armida
Barelli,
terceira
franciscana,
em
1918,
funda
a
Juventude
Feminina
da
Ação
Católica,
em
1922,
Augusto
Ciriaci,
um
outro
terceiro,
organiza
a
Uniào
dos
Homens
da
Açåo
Católica.
Nesta
época
aparecem
as
Fraternidades
Sacerdotais,
come
a
Pia
fratellanza,
fundada
pelo
cardeal
Vives
y
Tuto,
em
Roma
em
1900.
Desta
foram
membros
e
ministros
Giacomo
dello
Chiesa
(Bento
XV)
e
Eugenio
Pacelli
(Pio
XII).
Eram
muitas
ae
Fraternidades
sacerdotais
na
ltália,
na
Espanha,
na
Belgica,
na
(27
Fraternidades,
em
1950).
Em
30
de
setembro
de
1938,
diz:
"Esta
deve
ser
a
vossa
vida:
uma
vida
de
ação"6
Depois
da
segunda
guerra
mundial
se
intens1ficam,
também
na
Ordem
Terceira
Franciscana
o
anelo
de
renovação,
que
jå
estava
pipocando
na
lgreja
e,
de
modo
particular,
nas
agremiações
laicais.
6.2.
Uma
nova
primavera
Os
primeiros
sinais
oficiais
relativos
à
renovação
da
legislação
da
Ordem
Terceira
Franciscana
aparecem
no
imediato
pós-guerra:
a
5
de
setembro
de
1946,
os
quatro
Ministros
Gerais
da
Primeira
Ordem
e
da
TOR
aprovaramo
Statutum
Consilii
Internationalis
Tertii
Sancti
Francisci
Assiensis.
Tal
Conselho,
definido
como
caput
Tertii
Ordinis
era
composto
por
quatro
Comissários
Gerais
na
qualidade
de
quatro
delegados
dos
respectivos
Ministros
Gerais.
Uma
das
primeiras
iniciativas
do
Conselho
foi
a
de
enviar,
no
início
de
1947,
aos
quatro
Ministros
Gerais
uma
carta
que
mostrava,
claramente,
como
a
Regra
de
Leão
XIII
era
esquemática,
tendo
necessidade
de
interpretações
certas
e
unívocas,
para
colocar
fim
às
leituras
subjetivas
Em
1948,
depois
de
uma
consulta
informal
junto
à
Congregação
para
os
religiosos,
o
estudo
sobre
possíveis
revisões
foi
enviado
aos
quatro
comissários,
que
optaram
por
não
fazer
alterações
na
Regra
de
1883,
mas
de
insistir
no
trabalho
de
elaboração
do
texto
das
Constituições.
Tal
trabalho
deveria
se
fazer,
de
modo
particular,
no
76
Citação
tomada
do
livro
de
Grillini,
Giorgio.
Presenza
francescana:
Appunti
storici
per
profilo
sócio-poBlitico
del
54
Confe
dos
Assis
Gerai
da
Ord
Fra
Sec
de
diferentes
comentaristas.
Mostrava-se,
assim,
a
exigência
de
uma
revisão
legislativa,
tanto
em
relação
à
Regra,
quanto
às
Constituições
da
Ordem
Terceira
Franciscana.
francescanesim
secolure.
S.
Maria
degli
Angli.
Proziuncola.
199>.
p.
58.
l
ra
a
à
e
à
5
Francisci
ssisiensis,
Roma,
17-20
decembris
Anni
Sacri
1950
habiti.
105.
77
Acta
Congressus
ternacionalis
Moderatorum
Laicorum
Tertti
Ordinis
Sacularis
S
evolução
organizativa
da
própria
Ordem
Terceira,
a
unidade
de
direção
Direito
Canônico,
os
relacionamentos
criados
com
a
Ação
Católica,
a
Regra
leonina,
a
necessidade
de
adequar-se
à
legislação
do
Código
de
Por
detrás
desta
solicitação,
havia
muitos
motivos:
a
brevidade
da
Constituições,
como
comentário
e
aplicação
da
Regra
de
Leão
XIII.
questionário
preparatório
do
Congresso,
de
que
fossem
elaboradas
Interessante
foi
,
também,
uma
solicitação,
surgida
das
respostas
ao
Conselhos
Distritais,
Provinciais,
Nacionais
e
Internacional'""
que,
"além
dos
Conselhos
Locais
fossem
constituidos,
o
quanto
antes,
Entre
as
conclusões
do
Congresso,
destaca-se
a
que
solicitava
na
segunda
metade
do
século
XX.
na
busca
das
orientações,
que
pudessem
caracterizar
a
vida
da
Ordem
leigas;
coordenar
as
forças
e
as
obras
da
Ordem
Terceira
Franciscana
carisma
franciscano;
entreter
relacionamentos
com
outras
associações
ser
encontradas
maneiras
atualizadas
de
se
viver,
como
seculares,
o
Refletiu-se
a
respeito
de
como,
sem
desnaturar
a
instituição,
poderiam
completa
do
ser
e
do
agir
da
Fraternidade
secular
nos
novos
tempos.
No
decorrer
do
Congresso
se
refletiu
na
linha
de
se
t
e
r
uma
visão
como
o
mais
oportuno,
levando
em
conta
as
necessidades
do
tempo.
de
forma
"interobediencial".
t
e
ma
escolhido
f
o
i
o
do
apostolado,
t
i
d
o
a
15
nações
e
a
7
áreas
linguisticas
e,
pel
a
primeira
vez,
f
o
i
realizado
1500
pesSoas,
entre
as
quais
muitos
religiosos,
peSsoas
que
pertenciam
envolvimento
de
leigos.
Estiveram
presentes
ao
Congresso
em
torno
de
Franciscana,
que,
já
na
sua
fase
preparatória,
contou
com
grande
Roma,
o
Congresso
Internacional
de
Dirigentes
da
Ordem
Terceira
direção.
Na
verdade,
no
final
do
ano
santo
de
1950,
realizou-se,
em
do
trabalho
empreendido,
logo
os
acontecimentos
levaram
para
outra
seculares
da
Ordem
Terceira
Franciscana
permaneceram
excluidos
previstos
na
Regra
leonina.
Se,
nesta
primeira
fase,
os
responsáveis
Provinciais
e
Nacionais,
nascidos
em
diversas
áreas
culturais,
não
de
regulamentar
a
existência
e
o
funcionamento
dos
Discretórios
Terceira
Franciscana
com
o
Código
de
Direito
Canônico
de
1917:
plano
juridico:
necessidade
de
harmonizar
a
legislação
da
Ordem
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