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ESCOLA SECUNDÁRIA D. SANCHO II EM ELVAS
BIOLOGIA ‐ 12.º ANO
Guião prático – Professores
Assunto: Fermentação da farinha de milho e de trigo
I – O professor deve entregar a cada aluno o texto que se segue que servirá de apoio para os
alunos elaborarem, numa fase seguinte, um protocolo experimental.
O pão é um alimento resultante da cozedura de massa de farinha levedada por
Saccharomyces cerevisiae, frequentemente designada por levedura de padeiro. A levedura
fermenta a glicose que resulta da hidrólise do amido, pelas amilases existentes no gérmen do
cereal. Estas enzimas são libertadas para a farinha no processo de moagem e são activadas
pelo humedecimento. Em consequência da acção das enzimas das leveduras, a glicose é
transformada em dióxido de carbono e álcool. A farinha hidratada, assegura a união das
proteínas do trigo (gliadinas e gluteninas) que dão origem ao glúten. As gliadinas conferem
plasticidade à massa, enquanto que as gluteninas conferem elasticidade. As bolhas de dióxido
de carbono formadas durante o processo fermentativo não se conseguem escapar da massa,
devido às características do glúten, daí a massa aumentar de tamanho.
II ‐ Proposta de trabalho:
‐ O professor deverá propor aos alunos que elaborem, em grupo, um procedimento
experimental, com os materiais abaixo mencionados e à disposição dos alunos, para
verificarem a importância do glúten na maturação da massa a partir da qual se obtém o pão.
MATERIAL:
‐ Fermento de padeiro seco ou fresco
‐Farinha de trigo sem fermento
‐Farinha de milho
‐ Esguincho
‐Gobelés de 250ml
‐Espátula com colher
‐Parafilm
‐Marcador
‐Vidro de relógio
‐ Proveta
‐Régua
‐ Estufa
III ‐ Após 15 minutos de trabalho em grupo com o apoio do professor, este deve confrontar
os alunos com o seu protocolo experimental, para esclarecimento de dúvidas e correcção de
erros no procedimento.
Etapas do procedimento experimental do professor:
1‐ Identifique dois gobelés com a letra M e T.
2‐ No gobelé M e T, pese separadamente, na balança, 100g de cada tipo de farinha.
3‐ Pese no vidro de relógio 1 g de fermento de padeiro freco.
3‐ Adicione 1g de fermento em cada gobelé.
4‐A pouco e pouco, adicione 90ml de água ao gobelé T, mexendo sempre a massa até ficar
homogénea e elástica.
4‐No gobelé M proceder de igual modo.
5‐ Meça nos dois gobelés a altura da massa obtida em centímetros. Registe na tabela o valor
medido.
6‐ Tape cada gobelé com parafilm.
7‐ Coloque os dois gobelés na estufa a 370
C.
8‐ Meça a altura da massa ao fim de 30 minutos e registe os resultados na tabela.
9‐ Registe ainda a presença ou ausência de cheiro a álcool nos gobelés.
Tabela de registo dos resultados
Gobelé T Gobelé M
Início 45m Início 45m
Altura da massa
(cm)
Presença de
cheiro a álcool
+ Presença de cheiro a álcool ‐ Ausência de cheiro a álcool
IV – Seguidamente os alunos deverão executar os passos do seu protocolo depois de
corrigido.
V ‐ Com esta actividade experimental o professor poderá solicitar a elaboração de um texto
explicativo das diferenças encontradas ou a elaboração de um relatório sobre a maturação
da massa a partir de farinhas de composição química diferentes.
_____________________________________________________________________________
Imagens que elucidam alguns pontos da actividade experimental
Ponto 2 e 3 do procedimento experimental:
pesagem da farinha ou do fermento
Após colocar o gobelé na balança deve
retirar o peso deste (tara) para posteriormente
pesar a farinha ou o fermento.
Ponto 2 e 3 do procedimento experimental:
pesagem da farinha ou do fermento
Para retirar a tara proceder tal como
indica a imagem. Pressionar o botão da direita de
modo a aparecer no visor 0,0g.
Ponto 5 do procedimento da actividade
experimental
Imagem que mostra a farinha de milho
depois de amassada.
Ponto 7 do procedimento experimental
Estufa
1
2
3
4
Normas de utilização de uma estufa
‐Antes de utilizar a estufa deve certificar‐se de que o botão de segurança, botão 2 está ligado
(luz acesa).
‐ Antes de abrir a estufa deve‐se desligar esta, para tal colocar o botão assinalado na imagem
com o número 1 na posição vertical ( zero ).
‐ Pressionar o botão 4 para proceder à alteração da temperatura.
‐ No botão 3 poderá programar o tempo de utilização da estufa.
Ponto 6 do procedimento:
A imagem mostra um rolo de parafilm
e a colocação de uma porção de parafim de
modo a vedar a entrada de ar no gobelé. Esta
imagem mostra ainda a altura inicial da massa
que foi assinalada com um traço vermelho.
Este gobelé irá para a estufa cerca de 45
minutos.
Ponto 8 do procedimento:
A imagem representada corresponde a
uma observação efectuada ao fim de 30
minutos na estufa. O diferente crescimento da
massa está relacionado com a existência ou
não de glúten nas farinhas utilizadas. A massa
de trigo fermentada é a que mais cresceu.
Facto este que se torna mais evidente ao fim
de 45 minutos.

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  • 2. III ‐ Após 15 minutos de trabalho em grupo com o apoio do professor, este deve confrontar os alunos com o seu protocolo experimental, para esclarecimento de dúvidas e correcção de erros no procedimento. Etapas do procedimento experimental do professor: 1‐ Identifique dois gobelés com a letra M e T. 2‐ No gobelé M e T, pese separadamente, na balança, 100g de cada tipo de farinha. 3‐ Pese no vidro de relógio 1 g de fermento de padeiro freco. 3‐ Adicione 1g de fermento em cada gobelé. 4‐A pouco e pouco, adicione 90ml de água ao gobelé T, mexendo sempre a massa até ficar homogénea e elástica. 4‐No gobelé M proceder de igual modo. 5‐ Meça nos dois gobelés a altura da massa obtida em centímetros. Registe na tabela o valor medido. 6‐ Tape cada gobelé com parafilm. 7‐ Coloque os dois gobelés na estufa a 370 C. 8‐ Meça a altura da massa ao fim de 30 minutos e registe os resultados na tabela. 9‐ Registe ainda a presença ou ausência de cheiro a álcool nos gobelés. Tabela de registo dos resultados Gobelé T Gobelé M Início 45m Início 45m Altura da massa (cm) Presença de cheiro a álcool + Presença de cheiro a álcool ‐ Ausência de cheiro a álcool IV – Seguidamente os alunos deverão executar os passos do seu protocolo depois de corrigido.
  • 3. V ‐ Com esta actividade experimental o professor poderá solicitar a elaboração de um texto explicativo das diferenças encontradas ou a elaboração de um relatório sobre a maturação da massa a partir de farinhas de composição química diferentes. _____________________________________________________________________________ Imagens que elucidam alguns pontos da actividade experimental Ponto 2 e 3 do procedimento experimental: pesagem da farinha ou do fermento Após colocar o gobelé na balança deve retirar o peso deste (tara) para posteriormente pesar a farinha ou o fermento. Ponto 2 e 3 do procedimento experimental: pesagem da farinha ou do fermento Para retirar a tara proceder tal como indica a imagem. Pressionar o botão da direita de modo a aparecer no visor 0,0g.
  • 4. Ponto 5 do procedimento da actividade experimental Imagem que mostra a farinha de milho depois de amassada. Ponto 7 do procedimento experimental Estufa 1 2 3 4
  • 5. Normas de utilização de uma estufa ‐Antes de utilizar a estufa deve certificar‐se de que o botão de segurança, botão 2 está ligado (luz acesa). ‐ Antes de abrir a estufa deve‐se desligar esta, para tal colocar o botão assinalado na imagem com o número 1 na posição vertical ( zero ). ‐ Pressionar o botão 4 para proceder à alteração da temperatura. ‐ No botão 3 poderá programar o tempo de utilização da estufa. Ponto 6 do procedimento: A imagem mostra um rolo de parafilm e a colocação de uma porção de parafim de modo a vedar a entrada de ar no gobelé. Esta imagem mostra ainda a altura inicial da massa que foi assinalada com um traço vermelho. Este gobelé irá para a estufa cerca de 45 minutos. Ponto 8 do procedimento: A imagem representada corresponde a uma observação efectuada ao fim de 30 minutos na estufa. O diferente crescimento da massa está relacionado com a existência ou não de glúten nas farinhas utilizadas. A massa de trigo fermentada é a que mais cresceu. Facto este que se torna mais evidente ao fim de 45 minutos.