2. QUAL A IMPORTÂNCIA?
- 40% de todas as mulheres: ≥1 episódio
de hipertensão durante a gravidez;
- 70% dos quadros persistentes:
hipertensão gestacional ou pré-
eclâmpsia;
- 10% das primíparas – mortalidade
materna e perinatal
- Toxemia gravídica: 25% dos RNMBP e
40% dos partos pretermo iatrogênicos
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3. CLASSIFICAÇÃO
HAS Crônica HAS Gestacional
Pré-eclâmpsia
sobreposta à
hipertensão crônica
Pré-
eclampsia/eclâmpsia
Síndrome HELLP
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4. ETIOPATOGENIA DA PRÉ-
ECLÂMPSIA
Doença em 2 estágios:
- Placentação defeituosa hipóxia placentária
(radicais livres de O₂, citocinas pró-
inflamatórias, fatores antiangiogênicos)
- Disfunção endotelial sistêmica HAS e proteinúria
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Doenças microvasculares e desordens
obstétricas que cursam com aumento da
massa placentária (↑ consumo de O₂) são
fatores de risco para pré-eclâmpsia
6. ALTERAÇÕES ORGÂNICAS NA PRÉ-
ECLÂMPSIA
1. Renais:
- Endoteliose capilar glomerular: espessamento
endotelial e ↑ de volume e vacuolização dos
glomérulos.
- Dano glomerular: ↑ permeabilidade às ptns –
proteinúria
- Hiperuricemia (marcador de gravidade?)
2. Cardiovasculares:
- Disfunção endotelial HAS
Vasoconstricção: ↑ endotelina e tromboxano; ↓ NO e
prostaciclina
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7. 22/5/2013Turma medicina 2009.1/P9
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RIO, Suzana Maria Pires do et al . Alterações ultra-estruturais do
glomérulo na pré-eclâmpsia. Rev. Bras. Ginecol. Obstet., Rio de
Janeiro, v. 26, n. 3, Apr. 2004 .
8. ALTERAÇÕES ORGÂNICAS NA PRÉ-
ECLÂMPSIA
3. Hepáticas
- Elevação das enzimas hepáticas, sangramento subcapsular
ou rotura hepática;
- Síndrome HELLP: necrose hemorrágica periportal +depósito
de fibrina nos sinusóides: ↑ transaminases e dor no QSD
4. Cerebrais
- Pressão de perfusão elevada: encefalopatia hipertensiva;
- Edema, necrose hemorrágica e trombos plaquetários
intravasculares: convulsões;
- Distúrbios visuais: fosfenas, amaurose e desc. de retina
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9. ALTERAÇÕES ORGÂNICAS DA PRÉ-
ECLÂMPSIA
5. Hematológicas:
- trombocitopenia, hemólise microangiopática,
hemoconcentração (contração do espaço
intravascular);
- Síndrome HELLP
6. Uteroplacentárias:
- Hipoperfusão com infartos, crescimento retardado
da placenta e seu descolamento prematuro
- Feto: sofrimento, CIR, oligodramnia e óbito
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10. DIAGNÓSTICO DE PRÉ-
ECLAMPSIA
Parâmetros clínico-laboratoriais: disfunção orgânica materna
Parâmetros clínicos de PE grave:
PAD>= 110mmHg
SN: cefaleia, tontura, perda de consciência, comportamento
alterado
SV: escotomas, fosfenas, visão turva, diplopia, amaurose, DR
SD: dor epigástrica, dor em hipocôndrio direito
SR: edema agudo de pulmão ou cianose
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11. DIAGNÓSTICO
Parâmetros laboratoriais indicativos de PE grave:
Proteinúria >=2g/24h
Oligúria < 500mL/d ou 15mL/h
Cr>1,2mg/dL
Ac. Úrico >4,5mg/dL
Trombocitopenia <100.000 plaq/mm3
DHL>600
Esquizócito em esfregaço de hematoscopia
ALT/AST >70
Bb>1,2
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16. PREVENÇÃO
Etiologia ainda desconhecida
Saber da história natural da doença
Busca ativa
Monitorar de perto casos de PE grave
Tratar precocemente
Objetivo é tirar o feto maduro, sempre que possível
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17. PREVENÇÃO
Busca ativa de pacientes com fatores risco:
Primípara
Multípara com troca de parceiro
História familiar de DHEG (mãe e irmãs)
História pessoal de DHEG
DM
HAS crônica
Gestação gemelar
Hidropsia fetal (não imune)
Gestação molar
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18. SÍNDROME HELLP
DEFINIÇÃO
- Em 1950 a associação do quadro foi relatada, mas
apenas em 1982 Weinstein reuniu e denominou a
síndrome.
- Incidência de HELLP
- A sistematização dos valores laboratoriais proposta
por Sibai et al foi adotada pelo ministério da
Saúde.
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19. SÍNDROME HELLP
Incidência
- 1 em cada 1000 gestações
- 10-20% das pacientes com pré-eclâmpsia
- Mulheres brancas
- Multíparas
- Grávidas com mais 35 anos
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20. SÍNDROME HELLP
Lesão endotelial
Deposição
plaquetas
Ativação e
agregação
plaquetária
Trombocitopenia
Depósito de fibrina
no endotélio
Rompimento das
hemácias ao
atravessarem
Anemia hemolítica
microangiopática
Esquizócitos no
sangue periférico
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23. SÍNDROME HELLP
Quadro inicial:
- Dor no QSD ou epigástrica(80%)
- Hipertensão (85%)
- Proteinúria (80%)
- Náuseas e vômitos
- Cefaléia
- Icterícia
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24. SÍNDROME HELLP
Complicações fatais que podem ocorrer:
- CIVD
- PTT
- SARA
- Insuficiência hepática
- Edema pulmonar
- Hematoma subcapsular ou rotura hepática
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25. SÍNDROME HELLP
TRATAMENTO
- Interrupção da gravidez
- USG e TC
- Plasma fresco congelado e concentrado de
hemácias.
- Altas doses de corticoide
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26. SÍNDROME HELLP
- Como se dá o controle?
Profilaxia de convulsão
Terapia anti-hipertensiva
Avaliar bem estar fetal
Corticoterapia
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27. Prevenção das S. Hipertensivas
Deve ser meta de pré-natal de qualidade.
Suplementação ?
Aspirina
Calcio
Vit C e E
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28. Prevenção de Toxemia no 1º
trimestre
Moderado/
alto risco
Primige
sta
História
familiar
História
obstétri
ca
HA
CObesidade/di
abete
Trombofl
ebia
Gemelid
ade
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Administrar
100 mg/dia
de aspirina
a partir do
1º trimestre
29. BIBLIOGRAFIA
RESENDE,
MANUAL FEBRASGO DE GESTAÇÃO DE ALTO RISCO
2011, disponível em :
http://www.febrasgo.com.br/extras/downloads/ges
tacao_alto-risco_30-08.pdf
Protocolos de diagnóstico e conduta em Gestação
de alto risco. RANGEL, Maria Amélia Rolim... [et al].
João Pessoa: Editora da Universidade Federal da
Paraíba, 2007;
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