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Teorias Pedagógicas no contexto da Cibercultura - Corrente Racional-tecnológica

Professora de Matemática um Escola Estadual Maestro Villa Lobos - BH/MG
29. Jul 2017
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Teorias Pedagógicas no contexto da Cibercultura - Corrente Racional-tecnológica

  1. TEORIAS PEDAGÓGICAS NO CONTEXTO DA CIBERCULTURA: Corrente Racional-tecnológica Trabalho apresentado à disciplina Informática Educativa I Angélica Rodrigues Ventura NTEM 2017 Pós Graduação em Novas Tecnologias no Ensino de matemática
  2. Objetivo O objetivo desse trabalho é destacar uma das teorias pedagógicas citadas no texto “As teorias pedagógicas modernas resiginificadas pelo debate contemporâneo na educação” de José Carlos Libâneo no contexto da Cibercultura, ou seja, como essas tecnologias podem ser utilizadas na educação segundo a teoria pedagógica escolhida. Fonte: Educação Pública RJ
  3. Segundo Libâneo (2005, p.2) “Nenhum investigador e nenhum educador prático poderá, pois, evadir-se da pedagogia, pois o que fazemos quando intentamos educar pessoas é efetivar práticas pedagógicas que irão constituir sujeitos e identidades. [...] A pedagogia quer compreender como fatores socioculturais e institucionais atuam nos processos de transformação dos sujeitos mas, também, em que condições esses sujeitos aprendem melhor”. José Carlos Libâneo
  4. Um esboço das teorias e correntes pedagógicas contemporâneas Algumas dessas correntes são esforços teóricos de releitura das teorias modernas, outras afiliam-se explicitamente ao pensamento pós-moderno focadas na escola e no trabalho dos professores, enquanto que outras utilizam-se do discurso pós-moderno sem interesse nenhum em chegar a propostas concretas para a sala de aula e para o trabalho de professor, ao contrário, propõem-se a desmontar as propostas existentes. Os formadores de professores, os pesquisadores, os estudiosos das teorias educacionais e das metodologias de pesquisa, os licenciandos das várias especialidades precisam conhecer as teorias educacionais, as clássicas e as contemporâneas, para poderem se situar teórica e praticamente enquanto sujeitos envolvidos em marcos sociais, culturais, institucionais.
  5. Segue ao lado um esboço do quadro geral das correntes pedagógicas contemporâneas proposta por Libâneo. CORRENTES MODALIDADES 1 Racional-tecnológica Ensino de excelência Ensino Tecnológico 2 Neocognivistas Construtivismo pós- piagetiano Ciências cognitivas 3 Sociocríticas Sociologia crítica do currículo Teoria histórico-cultural Teoria sócio-cultural Teoria sócio-cognitiva Teoria da ação comunicativa 4 “Holísticas” Holismo Teoria da Complexidade Ecopedagogia Conhecimento em rede 5 “Pós-modernas” Pós-estrutruralismo Neo-pragmatismo
  6. Corresponde à concepção que tem sido designada de neotecnicismo e está associada a uma pedagogia a serviço da formação para o sistema produtivo. Pressupõe a formulação de objetivos e conteúdos, padrões de desempenho, competências e habilidades com base em critérios científicos e técnicos. CORRENTE RACIONAL-TECNOLÓGICA  Fundamentação Diferentemente do cunho acadêmico da pedagogia tradicional, a corrente racional-tecnológica busca seu fundamento na racionalidade técnica e instrumental, visando a desenvolver habilidades e destrezas para formar o técnico.
  7.  Metodologia Metodologicamente, caracteriza-se pela introdução de técnicas mais refinadas de transmissão de conhecimentos incluindo os computadores, as mídias. Uma derivação dessa concepção é o currículo por competências, na perspectiva economicista, em que a organização curricular resulta de objetivos assentados em habilidades e destrezas a serem dominados pelos alunos no percurso de formação. Apresenta-se sob duas modalidades:  ensino de excelência, para formar a elite intelectual e técnica para o sistema produtivo;  ensino para formação de mão-de-obra intermediária, centrada na educação utilitária e eficaz para o mercado.
  8.  Centralidade no conhecimento em função da sociedade tecnológica, transformação da educação em ciência (racionalidade científica);  Produção do aluno como um ser tecnológico (versão tecnicista do “aprender a aprender”);  Utilização mais intensiva dos meios de comunicação;  Informação e do aparato tecnológico. Outros traços da corrente Racional-tecnológica Fonte: Educação Pública RJ
  9. Compreendemos tais esferas como espaçostempos cotidianos de ensinoaprendizagem, que preferimos nomear de redes educativas ou espaços multirreferenciais de aprendizagem. Cibercultura Fonte: Sousa, 2013 Segundo Ednéa Santos a cibercultura é a cultura contemporânea estruturada pelo uso das tecnologias digitais em rede nas esferas do ciberespaço e das cidades.
  10. Segundo Santos (2010, p.83) “Muito mais do que instrumentalizar práticas já experimentadas pela humanidade, o digital introduz formas e conteúdos completamente originais nos diversos processos de organização das atividades humanas. “As novas tecnologias da informação não são simplesmente ferramentas a serem aplicadas, mas processos a serem desenvolvidos”(Castells, 1999, p. 51)”. Fonte: Educação Pública RJ Fonte: SEE Paraíba
  11. Podemos dizer que a corrente racional-tecnológica está entrelaçada ao uso da Cibercultura, pois, umas das características desta corrente é justamente a introdução de técnicas mais refinadas de transmissão de conhecimentos incluindo os computadores e as mídias. O objetivo é que os alunos sejam preparados com conteúdos para fins técnicos, a intenção é que esses sujeitos se tornem seres tecnológicos produtivos. A Cibercultura e a corrente Racional-tecnológica Fonte: Universia Brasil
  12. Neste cenário, faz-se necessário que os professores tenham acesso a uma formação continuada para que saibam trabalhar com essas novas tecnológicas voltadas ao ensino. É muito importante ressaltar que essas novas tecnologias não substituem e sim complementam as aulas dadas pelo professor. Seu uso é justificado para fixação de conteúdos, comunicação, pesquisa extra classe e/ou em sala de aula de modo que torne as aulas mais dinâmicas e a aprendizagem mais significativa. Considerações finais
  13. “A inclusão meramente tecnológica não sustenta a cibercidadania. É preciso garantir a inclusão do sujeito como autor e coautor nos ambientes por onde transita de conexão em conexão. É preciso formá-lo para atuar na cibercidade ou nas redes sociais reconfiguradas pelas tecnologias digitais e pela internet (Silva, 2010b, p. 141)” (SANTOS, 2017, p.93). Fonte: Educação Pública RJ
  14. Educação Pública. Entre a sala de aula e a cibercultura: qual o lugar da EAD? Disponível em: <http://www.educacaopublica.rj.gov.br/biblioteca/educacao/0410.html>. Acesso em 28 de jul de 2017. Conexão Xalingo. Como vencer a resistência às novas tecnologias. Disponível em: <http://xalingo.com.br/conexao/tag/uso-da-tecnologia-em-sala-de-aula/>. Acesso em 29 de jul de 2017. LIBÂNEO, José Carlos. As teorias pedagógicas modernas resiginificadas pelo debate contemporâneo na educação. 2005. SANTOS, Edméa. A cibercultura e a educação em tempos de mobilidade e redes sociais: conversando com os cotidianos. PROPED – UERJ. 2010. Secretaria de Estado da Educação. Paraíba. Disponível em: <http://paraiba.pb.gov.br /sites/nead/noticias/ferramentas-gratuitas-que-todo-professor-deveria-conhecer>. Acesso em 29 de jul de 2017. SOUSA, Carlota. Cibercultura. 2013. Disponível em: <http://ciberculturacarlotasousa. blogspot.com.br/2013/05/0-0-1-72-413-universidade-lusofona-3-1.html>. Acesso em 29 de jul de 2017. Universia Brasil. 2013. Disponível em: <http://noticias.universia.com.br/vida- universitaria/noticia/2013/10/10/1055456/7-vantagens-utilizar-recursos-digitais-na-sala-aula.html>. Acesso em 29 de jul de 2017. Referência
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