SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 31
Downloaden Sie, um offline zu lesen
Cuidado de Enfermagem na Terapia
Subcutânea/Hipodermóclise
Rita de Cássia de Jesus Santos
Téc. Enfermagem – HC IV
Rio de Janeiro, 10/2012
Objetivo geral
Demonstrar os cuidados de enfermagem na
terapia subcutânea, na perspectiva da atuação do
técnico de enfermagem.
Objetivos Específicos
• Apresentar os aspectos fisiológicos, farmacológicos e
fisiopatológicos.
• Demonstrar a técnica da terapia subcutânea e a atuação
do técnico de enfermagem.
• Destacar os pontos importantes da comunicação entre
profissional, paciente e família
• Enfatizar a importância da educação pelo técnico de
enfermagem ao paciente e família.
• Enfatizar a importância da avaliação e do registro da
terapia subcutânea.
CONTEXTO HISTÓRICO
• Início do séc. XIX - uso da hipodermóclise
durante a epidemia de cólera na Europa.
• 1895 - prática empregada na epidemia de cólera
na Índia.
• 1903 - utilizada em ambiente hospitalar para
tratar de pacientes desidratados.
• 1913 – primeira descrição do uso,
primeiramente utilizada em crianças e RN.
• Meados do séc. XX foi abandonada com relatos
de iatrogenias relacionadas à complicações
devido a punção e soluções não
recomendadas.
• No final da década de 60 – Incremento do uso
com o advento dos Cuidados Paliativos na
Inglaterra.
• Em 1980 – O uso da via SC retornou a prática
clínica em idosos e Cuidados Paliativos para
administração de fluidos e medicações.
CONTEXTO HISTÓRICO
• No Brasil
- O tema ainda carece de estudos e publicações
com relatos de experiências.
- O conhecimento sobre esse método é limitado.
- INCA IV – experiência há mais de dez anos em
Cuidados Paliativos. Com indicação para controle
de sintomas, desidratação e Assistência
Domiciliar.
- Na prática clínica, ainda pouco utilizada.
CONTEXTO HISTÓRICO
CONCEITOS
• Terapia subcutânea – utilização da via SC para
administração de medicamentos.
• Hipodermóclise ou Hidratação Subcutânea -
administração de soluções de reidratação
parenteral na camada subcutânea.
INDICAÇÃO DA VIA SC
• Inviabilidade da via oral, decorrente de vômitos
por períodos prolongados, intolerância gástrica,
disfagia, obstrução intestinal, dispnéia severa e
diarréia;
• Acesso venoso difícil;
• Desidratação leve ou moderada.
CONTRAINDICAÇÕES
• Distúrbios de coagulação;
• Desequilíbrio hidroeletrolítico severo;
• Sobrecarga fluidos (ICC, Síndrome de Veia
Cava Superior – não puncionar MMSS);
• Edema acentuado e anasarca;
• Desidratação severa.
BENEFÍCIOS COMO MÉTODO
ALTERNATIVO
• Método simples e seguro;
• Eficiência e eficácia na absorção de fluidos;
• A taxa de absorção é uniforme e lenta, podendo
variar de acordo com o meio utilizado: bolus ou
contínua por bomba infusora;
• A administração de fluidos e fármacos reduz o
tempo de latência quando comparada com a via
oral.
BENEFÍCIOS COMO MÉTODO
ALTERNATIVO
• Via segura para administração de opióides e
com poucos efeitos colaterais.
• Tem poucos efeitos adversos ou complicações
severas;
• É menos dolorosa e de fácil manejo tanto na
conservação quanto na manipulação;
• Permite a utilização de arsenal medicamentoso
para a terapêutica paliativa.
BENEFÍCIOS COMO MÉTODO
ALTERNATIVO
• Nos estados de confusão mental, prejuízo
cognitivo, agonia ou sedação;
• Promove conforto, diminuindo o estresse e dor
por repetidas tentativas de punções venosas
sem êxito;
• Promove uma assistência de qualidade e
humanização do cuidado melhorando a prática
assistencial.
VANTAGENS DA VIA SC
• Baixo custo;
• Mais indicada para cuidado domiciliar;
• Mais fácil de se obter novos sítios de inserção;
• Pode ser interrompida e reiniciada;
• Favorecimento da funcionalidade do paciente;
• Baixos índices de infecção;
• Boa aceitação por parte dos familiares;
• Não necessita de imobilização do membro.
DESVANTAGENS DA VIA SC
• Velocidade de infusão mais lenta do que por via
EV;
• Administração máxima em 3000 ml/24hs em
dois sítios de infusão (INCA – 2000 ml);
• Limitações na administração de eletrólitos;
• Caquexia neoplasica com hipertrofia do SC;
• Impossibilidade de reverter choques
hipovolêmicos.
COMPLICAÇÕES
• Edema local, dor, calor, endurecimento,
necrose;
• Eritema ao redor do sítio de inserção do catéter
(esperado nas primeiras 4 horas);
• Presença de infecção;
• Extravasamento pelo óstio.
MEDICAMENTOS
• RECOMENDADOS: Morfina, Haloperidol,
Clorpromazina, Insulina, Aminofilina, Fenobarbital,
Metoclopramida, Dexametasona, Ondansetrona,
Bromoprida, Octreotida, Hioscina, Midazolan,
Cetamina.
• NÃO RECOMENDADOS: Diazepan, Fenitoína e
Eletrólitos não diluídos (solução glicose superior
5%, potássio superior a 20mmol/l, soluções
coloidais, sangue e seus derivados).
TABELA DE COMPATIBILIDADE
LOCALIZAÇÃO TOPOGRÁFICA
EXECUÇÃO DA TÉCNICA
MATERIAIS NECESSÁRIOS:
• Solução preparada para ser instalada(soro,
medicamentos); Escalpes Nº(23,25,27);
• Equipo com dosador(ml/h) ou bomba de infusão;
• Solução antisséptica; Gaze, luva de
procedimento; Dispositivo (escalpe ou catéter de
teflon);
• Filme transparente para fixar;
• Esparadrapo para datar.
PASSO A PASSO DA TÉCNICA
• Lavar as mãos;
• Certificar-se de que o medicamento ou solução;
• Explicar ao paciente/família sobre o
procedimento;
• Escolher o local para a punção;
• Preencher o circuito intermediário do escalpe
com SF 0,9%;
• Fazer antissepsia e a prega cutânea.
PASSO A PASSO DA TÉCNICA
• Introduzir o escalpe num ângulo de 45º abaixo da
pele, na prega cutânea;
• Fixar o escalpe com filme transparente;
• Aspirar cuidadosamente de forma a garantir que
nenhum vaso seja atingido;
• Aplicar o medicamento ou conectar o escalpe ao
equipo da solução e calcular o gotejamento;
• Identificar a punção com data, horário, calibre do
dispositivo, nome do medicamento administrado e o
nome do profissional que realizou o procedimento.
ANGULAÇÃO DA AGULHA NO
TECIDO SUBCUTÂNEO
TERAPIA SC/HIPODERMÓCLISE
CUIDADOS PALIATIVOS
Segundo a Organização Mundial de Saúde –
OMS (2002), “Cuidados Paliativos é uma
abordagem que promove a qualidade de vida de
pacientes e familiares, que enfrentam doenças
que ameaçam a vida, através da prevenção e
alívio do sofrimento. Requer a identificação
precoce, avaliação e tratamento da dor e outros
problemas de natureza física, psicossocial e
espiritual”.
Contribuição do Técnico de
Enfermagem naTerapia Subcutânea
em Cuidados Paliativos
A hipodermóclise em Cuidados Paliativos
Oncológicos é um procedimento que envolve
aspectos amplos, e que deve ser acompanhado
de conhecimentos sobre anatomia, farmacologia,
fisiologia, seguido de apoio emocional, psicológico
e espiritual ao paciente e família.
São os profissionais de saúde que tem mais contato
com os pacientes e seus familiares no âmbito
hospitalar.
Lei n 7498, de 25 de junho de 1986, que dispõe da
regulamentação do execício de Enfermagem refere
no Art. 12 – “O Técnico de Enfermagem exerce
atividades de nível médio, envolvendo orientação e
acompanhamento do trabalho de Enfermagem em
grau auxiliar, e participação no planejamento da
assistência de Enfermagem...”
Reconhece as necessidades de educação para o
autocuidado do paciente e família a fim de
promover segurança para o paciente;
Assegurar o controle de sintomas, na
identificação das quiexas, valorizando-as.
Reconhecer que a família é parte integrante da
prática da Enfermagem.
Reconhecer que a família exerce um papel
importante na recuperação do paciente.
A família tem seu papel fundamental, ajudando o
paciente a melhor enfrentar as suas condições
físicas e psicoemocionais.
Participa na orientação para os cuidados
específicos.
Assegurar a autonomia do paciente;
Identificar sinais flogísticos e inflamatórios
(edema, calor, dor, rubor) e tomar providências
para minimizar os efeitos, assegurando conforto
e a integridade do paciente.
LEMBRAR SEMPRE!
Que a comunicação
• Contribui para a excelência da prática de
enfermagem.
• Proporciona um melhor cuidado.
• Estabelece vínculos de confiança.
BIBLIOGRAFIAS
AZEVEDO,E. F., BARBOSA,M. F. Hipodermóclise:Um método alternativo para administraçãode
fluidos e medicamentos pela via subcutânea.In:ANCP-Manualde CuidadosPaliativos. Rio de
Janeiro.Diagraphic,2009.parte IV , p. 186 -194.
AZEVEDO,E.F. Administração de antibióticos porvia subcutânea:uma revisão integrativa
da literatura.2011.159 f. Dissertação (Mestrado) – Escola EnfermagemSão Paulo,Ribeirão
Preto,2011.
BRASIL.Ministério da Saúde.Instituto Nacionaldo Câncer.Série CuidadosPaliativos. Terapia
subcutâneano cânceravançado.Rio de Janeiro,2009,32p.
Conselho Regionalde Enfermagem.Hipodermóclise [Internet].São Paulo. Disponívelem em:
inter.coren-sp.gov.br/sites/default/files/Hipodermóclise.pdf.
PONTALTI,G., RODRIGUES,E.S.A.,FIRMINO,F., FÁBRIS,M., STEIN, M. R., LONGARAY,V.K.
Via Subcutânea: Segundaopção em Cuidados Paliativos.Rev.HCPA2012;32(2).

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

38 manutenção de sondas e cuidados na administração
38   manutenção de sondas e cuidados na administração38   manutenção de sondas e cuidados na administração
38 manutenção de sondas e cuidados na administraçãoONCOcare
 
ACESSO_VENOSO_PERIFERICO_pront20190808-129308-1law2rc.pptx
ACESSO_VENOSO_PERIFERICO_pront20190808-129308-1law2rc.pptxACESSO_VENOSO_PERIFERICO_pront20190808-129308-1law2rc.pptx
ACESSO_VENOSO_PERIFERICO_pront20190808-129308-1law2rc.pptxPinheiroNeto2
 
15118905 monitorizacao-invasiva-e-nao-invasiva
15118905 monitorizacao-invasiva-e-nao-invasiva15118905 monitorizacao-invasiva-e-nao-invasiva
15118905 monitorizacao-invasiva-e-nao-invasivaMateus Camargo
 
Estratégia Multimodal da OMS para Higienização das mãos e Degermação cirúrgica
 Estratégia Multimodal da OMS para Higienização das mãos e Degermação cirúrgica Estratégia Multimodal da OMS para Higienização das mãos e Degermação cirúrgica
Estratégia Multimodal da OMS para Higienização das mãos e Degermação cirúrgicaresenfe2013
 
Administração medicamentos via subcutanea
Administração  medicamentos via subcutaneaAdministração  medicamentos via subcutanea
Administração medicamentos via subcutaneaViviane da Silva
 
Unidade de Terapia Intensiva (parte 2)
Unidade de Terapia Intensiva (parte 2)Unidade de Terapia Intensiva (parte 2)
Unidade de Terapia Intensiva (parte 2)Will Nunes
 
Apresentação revisão integrativa
Apresentação revisão integrativaApresentação revisão integrativa
Apresentação revisão integrativaLiane Teixeira
 
O papel do enfermeiro em Saúde Mental e Psiquiatria
O papel do enfermeiro em Saúde Mental e PsiquiatriaO papel do enfermeiro em Saúde Mental e Psiquiatria
O papel do enfermeiro em Saúde Mental e PsiquiatriaAliny Lima
 
Aula atendimento ao_paciente_critico.ppt-iraja edison
Aula atendimento ao_paciente_critico.ppt-iraja edisonAula atendimento ao_paciente_critico.ppt-iraja edison
Aula atendimento ao_paciente_critico.ppt-iraja edisonEdison Santos
 
instrumentação e paramentação cirúrgica
instrumentação e paramentação cirúrgicainstrumentação e paramentação cirúrgica
instrumentação e paramentação cirúrgicaGuilherme Sicuto
 
Admnistração de medicamentos via parenteral
Admnistração de medicamentos   via parenteralAdmnistração de medicamentos   via parenteral
Admnistração de medicamentos via parenteralwillian cesar
 
Instrumentação cirúrgica oficial
Instrumentação cirúrgica oficialInstrumentação cirúrgica oficial
Instrumentação cirúrgica oficialEliete Santos
 
higiene e conforto do paciente
higiene e conforto do pacientehigiene e conforto do paciente
higiene e conforto do pacienteViviane da Silva
 
Aula de cuidados com drenos
Aula de cuidados com drenosAula de cuidados com drenos
Aula de cuidados com drenosLaiane Alves
 

Was ist angesagt? (20)

TERAPIA NUTRICIONAL
TERAPIA NUTRICIONALTERAPIA NUTRICIONAL
TERAPIA NUTRICIONAL
 
38 manutenção de sondas e cuidados na administração
38   manutenção de sondas e cuidados na administração38   manutenção de sondas e cuidados na administração
38 manutenção de sondas e cuidados na administração
 
ACESSO_VENOSO_PERIFERICO_pront20190808-129308-1law2rc.pptx
ACESSO_VENOSO_PERIFERICO_pront20190808-129308-1law2rc.pptxACESSO_VENOSO_PERIFERICO_pront20190808-129308-1law2rc.pptx
ACESSO_VENOSO_PERIFERICO_pront20190808-129308-1law2rc.pptx
 
15118905 monitorizacao-invasiva-e-nao-invasiva
15118905 monitorizacao-invasiva-e-nao-invasiva15118905 monitorizacao-invasiva-e-nao-invasiva
15118905 monitorizacao-invasiva-e-nao-invasiva
 
Estratégia Multimodal da OMS para Higienização das mãos e Degermação cirúrgica
 Estratégia Multimodal da OMS para Higienização das mãos e Degermação cirúrgica Estratégia Multimodal da OMS para Higienização das mãos e Degermação cirúrgica
Estratégia Multimodal da OMS para Higienização das mãos e Degermação cirúrgica
 
Administração medicamentos via subcutanea
Administração  medicamentos via subcutaneaAdministração  medicamentos via subcutanea
Administração medicamentos via subcutanea
 
Unidade de Terapia Intensiva (parte 2)
Unidade de Terapia Intensiva (parte 2)Unidade de Terapia Intensiva (parte 2)
Unidade de Terapia Intensiva (parte 2)
 
Clínica Médica l
Clínica Médica lClínica Médica l
Clínica Médica l
 
Punção venosa
Punção venosaPunção venosa
Punção venosa
 
Apresentação revisão integrativa
Apresentação revisão integrativaApresentação revisão integrativa
Apresentação revisão integrativa
 
O papel do enfermeiro em Saúde Mental e Psiquiatria
O papel do enfermeiro em Saúde Mental e PsiquiatriaO papel do enfermeiro em Saúde Mental e Psiquiatria
O papel do enfermeiro em Saúde Mental e Psiquiatria
 
Drenos
DrenosDrenos
Drenos
 
Aula atendimento ao_paciente_critico.ppt-iraja edison
Aula atendimento ao_paciente_critico.ppt-iraja edisonAula atendimento ao_paciente_critico.ppt-iraja edison
Aula atendimento ao_paciente_critico.ppt-iraja edison
 
instrumentação e paramentação cirúrgica
instrumentação e paramentação cirúrgicainstrumentação e paramentação cirúrgica
instrumentação e paramentação cirúrgica
 
Admnistração de medicamentos via parenteral
Admnistração de medicamentos   via parenteralAdmnistração de medicamentos   via parenteral
Admnistração de medicamentos via parenteral
 
Instrumentação cirúrgica oficial
Instrumentação cirúrgica oficialInstrumentação cirúrgica oficial
Instrumentação cirúrgica oficial
 
Aula tecnicas
Aula tecnicasAula tecnicas
Aula tecnicas
 
higiene e conforto do paciente
higiene e conforto do pacientehigiene e conforto do paciente
higiene e conforto do paciente
 
Aula de cuidados com drenos
Aula de cuidados com drenosAula de cuidados com drenos
Aula de cuidados com drenos
 
Tempos cirurgicos
Tempos cirurgicosTempos cirurgicos
Tempos cirurgicos
 

Andere mochten auch

Administração de medicamentos em enfermagem
Administração de medicamentos em enfermagemAdministração de medicamentos em enfermagem
Administração de medicamentos em enfermagemMarcio Pinto da Silva
 
Calculo de medicação
Calculo de medicaçãoCalculo de medicação
Calculo de medicaçãoAndréa Dantas
 
Introdução a farmacologia (tec. enfermagem)
Introdução a farmacologia (tec. enfermagem)Introdução a farmacologia (tec. enfermagem)
Introdução a farmacologia (tec. enfermagem)Renato Santos
 
Administração de Medicamentos
Administração de MedicamentosAdministração de Medicamentos
Administração de MedicamentosFabricio Lopes
 
Livro de exercicios_9ed
Livro de exercicios_9edLivro de exercicios_9ed
Livro de exercicios_9edElaine Costa
 
Odontologia UNIEURO - Disciplina de cirurgia Prof. Marcelo Gomes
Odontologia UNIEURO - Disciplina de cirurgia Prof. Marcelo GomesOdontologia UNIEURO - Disciplina de cirurgia Prof. Marcelo Gomes
Odontologia UNIEURO - Disciplina de cirurgia Prof. Marcelo GomesMarcelo Gomes
 
CUIDADOS PALIATIVOS NA TERCEIRA IDADE
CUIDADOS PALIATIVOS NA TERCEIRA IDADECUIDADOS PALIATIVOS NA TERCEIRA IDADE
CUIDADOS PALIATIVOS NA TERCEIRA IDADEMárcio Borges
 
Compatibilidades farmacologicas
Compatibilidades farmacologicasCompatibilidades farmacologicas
Compatibilidades farmacologicasJuana Garcia
 
2 vias de administração dos medicamentos
2 vias de administração dos medicamentos2 vias de administração dos medicamentos
2 vias de administração dos medicamentosdannyzimmermann
 
Bloqueadores Neuromusculares
Bloqueadores NeuromuscularesBloqueadores Neuromusculares
Bloqueadores Neuromuscularesavpantoja1
 
Conservação e técnicas de aplicação de vacinas
Conservação e técnicas de aplicação de vacinasConservação e técnicas de aplicação de vacinas
Conservação e técnicas de aplicação de vacinasMaria Aparecida Bonfim
 

Andere mochten auch (20)

5ª aula vias de administração
5ª aula   vias de administração5ª aula   vias de administração
5ª aula vias de administração
 
Terapia subcutânea
Terapia subcutâneaTerapia subcutânea
Terapia subcutânea
 
Administração de medicamentos em enfermagem
Administração de medicamentos em enfermagemAdministração de medicamentos em enfermagem
Administração de medicamentos em enfermagem
 
Via subcutanea
Via subcutaneaVia subcutanea
Via subcutanea
 
Calculo de medicação
Calculo de medicaçãoCalculo de medicação
Calculo de medicação
 
Introdução a farmacologia (tec. enfermagem)
Introdução a farmacologia (tec. enfermagem)Introdução a farmacologia (tec. enfermagem)
Introdução a farmacologia (tec. enfermagem)
 
Administração de Medicamentos
Administração de MedicamentosAdministração de Medicamentos
Administração de Medicamentos
 
Farmaco revisao p1
Farmaco revisao p1Farmaco revisao p1
Farmaco revisao p1
 
Livro de exercicios_9ed
Livro de exercicios_9edLivro de exercicios_9ed
Livro de exercicios_9ed
 
Dir Adm Ponto Marcelo Alexandrino ExercíCios 02
Dir Adm   Ponto   Marcelo Alexandrino   ExercíCios 02Dir Adm   Ponto   Marcelo Alexandrino   ExercíCios 02
Dir Adm Ponto Marcelo Alexandrino ExercíCios 02
 
Vacinas
VacinasVacinas
Vacinas
 
Odontologia UNIEURO - Disciplina de cirurgia Prof. Marcelo Gomes
Odontologia UNIEURO - Disciplina de cirurgia Prof. Marcelo GomesOdontologia UNIEURO - Disciplina de cirurgia Prof. Marcelo Gomes
Odontologia UNIEURO - Disciplina de cirurgia Prof. Marcelo Gomes
 
Revisão farmacologia av1
Revisão farmacologia av1Revisão farmacologia av1
Revisão farmacologia av1
 
CUIDADOS PALIATIVOS NA TERCEIRA IDADE
CUIDADOS PALIATIVOS NA TERCEIRA IDADECUIDADOS PALIATIVOS NA TERCEIRA IDADE
CUIDADOS PALIATIVOS NA TERCEIRA IDADE
 
Adm med via intramuscular
Adm med via intramuscularAdm med via intramuscular
Adm med via intramuscular
 
Compatibilidades farmacologicas
Compatibilidades farmacologicasCompatibilidades farmacologicas
Compatibilidades farmacologicas
 
Febre amarela
Febre amarelaFebre amarela
Febre amarela
 
2 vias de administração dos medicamentos
2 vias de administração dos medicamentos2 vias de administração dos medicamentos
2 vias de administração dos medicamentos
 
Bloqueadores Neuromusculares
Bloqueadores NeuromuscularesBloqueadores Neuromusculares
Bloqueadores Neuromusculares
 
Conservação e técnicas de aplicação de vacinas
Conservação e técnicas de aplicação de vacinasConservação e técnicas de aplicação de vacinas
Conservação e técnicas de aplicação de vacinas
 

Ähnlich wie Cuidado enfermagem na terapia subcutanea

Câncer_tratamento-quimiterápico (1).pdf
Câncer_tratamento-quimiterápico (1).pdfCâncer_tratamento-quimiterápico (1).pdf
Câncer_tratamento-quimiterápico (1).pdfEnfermagemUniavan
 
Assistência de enfermagem a portadores de doenças endócrinas.
Assistência de enfermagem a portadores de doenças endócrinas.Assistência de enfermagem a portadores de doenças endócrinas.
Assistência de enfermagem a portadores de doenças endócrinas.Andréa Ribeiro
 
Sistematização da assistência de enfermagem
Sistematização da assistência de enfermagemSistematização da assistência de enfermagem
Sistematização da assistência de enfermagemLúcia Vieira
 
Praticas em farmacia clinica apostila
Praticas em farmacia clinica   apostilaPraticas em farmacia clinica   apostila
Praticas em farmacia clinica apostilaDaiane Santos
 
Cuidados paliativos
Cuidados paliativosCuidados paliativos
Cuidados paliativosleiafrocha
 
Assistência de Enfermagem ao paciente oncológico em Quimioterapia.pptx
Assistência de Enfermagem ao paciente oncológico em Quimioterapia.pptxAssistência de Enfermagem ao paciente oncológico em Quimioterapia.pptx
Assistência de Enfermagem ao paciente oncológico em Quimioterapia.pptxJehovansbarreto
 
Aula_Adminiustração de medicamentos III_endovenoso.pptx
Aula_Adminiustração de medicamentos III_endovenoso.pptxAula_Adminiustração de medicamentos III_endovenoso.pptx
Aula_Adminiustração de medicamentos III_endovenoso.pptxAdmilsonSoares3
 
Farmacoterapia pediátrica - 2010
Farmacoterapia pediátrica - 2010Farmacoterapia pediátrica - 2010
Farmacoterapia pediátrica - 2010Sandra Brassica
 
Cuidados Intensivos Em Terapia Intensiva PediáTrica
Cuidados Intensivos Em Terapia Intensiva PediáTricaCuidados Intensivos Em Terapia Intensiva PediáTrica
Cuidados Intensivos Em Terapia Intensiva PediáTricaRenato Bach
 
Técnica hipodermoclise.pdf
Técnica hipodermoclise.pdfTécnica hipodermoclise.pdf
Técnica hipodermoclise.pdfANA FONSECA
 
Assistir ao paciente oncológico em tratamento radioterápico
Assistir ao paciente oncológico em tratamento radioterápicoAssistir ao paciente oncológico em tratamento radioterápico
Assistir ao paciente oncológico em tratamento radioterápiconatyliima
 
Uerj res enferm discursiva gabarito
Uerj res enferm discursiva gabaritoUerj res enferm discursiva gabarito
Uerj res enferm discursiva gabaritotatysants
 
VIA DE ADM DE MEDICAMENTOS.ppt
VIA DE ADM DE MEDICAMENTOS.pptVIA DE ADM DE MEDICAMENTOS.ppt
VIA DE ADM DE MEDICAMENTOS.pptFabianaAlessandro2
 
Tratamento
TratamentoTratamento
TratamentoRannny
 
Anotação de Enfermagem.pdf
Anotação de Enfermagem.pdfAnotação de Enfermagem.pdf
Anotação de Enfermagem.pdfCASA
 
Guias de pratica clínica e prescrição farmacêutica
Guias de pratica clínica e prescrição farmacêuticaGuias de pratica clínica e prescrição farmacêutica
Guias de pratica clínica e prescrição farmacêuticaangelitamelo
 
Sub modulo 6-10_122040.ppt serviços sociais
Sub modulo 6-10_122040.ppt serviços sociaisSub modulo 6-10_122040.ppt serviços sociais
Sub modulo 6-10_122040.ppt serviços sociaisarmando jonas
 

Ähnlich wie Cuidado enfermagem na terapia subcutanea (20)

Treinamentos enfermagem_All Family_Home Care
Treinamentos enfermagem_All Family_Home CareTreinamentos enfermagem_All Family_Home Care
Treinamentos enfermagem_All Family_Home Care
 
Câncer_tratamento-quimiterápico (1).pdf
Câncer_tratamento-quimiterápico (1).pdfCâncer_tratamento-quimiterápico (1).pdf
Câncer_tratamento-quimiterápico (1).pdf
 
Confrei slides def
Confrei slides  defConfrei slides  def
Confrei slides def
 
Assistência de enfermagem a portadores de doenças endócrinas.
Assistência de enfermagem a portadores de doenças endócrinas.Assistência de enfermagem a portadores de doenças endócrinas.
Assistência de enfermagem a portadores de doenças endócrinas.
 
Sistematização da assistência de enfermagem
Sistematização da assistência de enfermagemSistematização da assistência de enfermagem
Sistematização da assistência de enfermagem
 
Praticas em farmacia clinica apostila
Praticas em farmacia clinica   apostilaPraticas em farmacia clinica   apostila
Praticas em farmacia clinica apostila
 
Cuidados paliativos
Cuidados paliativosCuidados paliativos
Cuidados paliativos
 
Assistência de Enfermagem ao paciente oncológico em Quimioterapia.pptx
Assistência de Enfermagem ao paciente oncológico em Quimioterapia.pptxAssistência de Enfermagem ao paciente oncológico em Quimioterapia.pptx
Assistência de Enfermagem ao paciente oncológico em Quimioterapia.pptx
 
Aula_Adminiustração de medicamentos III_endovenoso.pptx
Aula_Adminiustração de medicamentos III_endovenoso.pptxAula_Adminiustração de medicamentos III_endovenoso.pptx
Aula_Adminiustração de medicamentos III_endovenoso.pptx
 
Medicamentos
Medicamentos Medicamentos
Medicamentos
 
Farmacoterapia pediátrica - 2010
Farmacoterapia pediátrica - 2010Farmacoterapia pediátrica - 2010
Farmacoterapia pediátrica - 2010
 
Cuidados Intensivos Em Terapia Intensiva PediáTrica
Cuidados Intensivos Em Terapia Intensiva PediáTricaCuidados Intensivos Em Terapia Intensiva PediáTrica
Cuidados Intensivos Em Terapia Intensiva PediáTrica
 
Técnica hipodermoclise.pdf
Técnica hipodermoclise.pdfTécnica hipodermoclise.pdf
Técnica hipodermoclise.pdf
 
Assistir ao paciente oncológico em tratamento radioterápico
Assistir ao paciente oncológico em tratamento radioterápicoAssistir ao paciente oncológico em tratamento radioterápico
Assistir ao paciente oncológico em tratamento radioterápico
 
Uerj res enferm discursiva gabarito
Uerj res enferm discursiva gabaritoUerj res enferm discursiva gabarito
Uerj res enferm discursiva gabarito
 
VIA DE ADM DE MEDICAMENTOS.ppt
VIA DE ADM DE MEDICAMENTOS.pptVIA DE ADM DE MEDICAMENTOS.ppt
VIA DE ADM DE MEDICAMENTOS.ppt
 
Tratamento
TratamentoTratamento
Tratamento
 
Anotação de Enfermagem.pdf
Anotação de Enfermagem.pdfAnotação de Enfermagem.pdf
Anotação de Enfermagem.pdf
 
Guias de pratica clínica e prescrição farmacêutica
Guias de pratica clínica e prescrição farmacêuticaGuias de pratica clínica e prescrição farmacêutica
Guias de pratica clínica e prescrição farmacêutica
 
Sub modulo 6-10_122040.ppt serviços sociais
Sub modulo 6-10_122040.ppt serviços sociaisSub modulo 6-10_122040.ppt serviços sociais
Sub modulo 6-10_122040.ppt serviços sociais
 

Mehr von Andréa Dantas

Registros de Enfermagem
Registros de EnfermagemRegistros de Enfermagem
Registros de EnfermagemAndréa Dantas
 
DIABETE MELLITUS; TRATAMENTO E INTERVENÇÃO
DIABETE MELLITUS; TRATAMENTO E INTERVENÇÃODIABETE MELLITUS; TRATAMENTO E INTERVENÇÃO
DIABETE MELLITUS; TRATAMENTO E INTERVENÇÃOAndréa Dantas
 
MANUAL DE ATENÇÃO NEONATAL MS V1
MANUAL DE ATENÇÃO NEONATAL MS V1MANUAL DE ATENÇÃO NEONATAL MS V1
MANUAL DE ATENÇÃO NEONATAL MS V1Andréa Dantas
 
RELAÇÕES INTERPESSOAIS
RELAÇÕES INTERPESSOAISRELAÇÕES INTERPESSOAIS
RELAÇÕES INTERPESSOAISAndréa Dantas
 
MANUAL DO CUIDADOR DE IDOSOS MS
MANUAL DO CUIDADOR DE IDOSOS MSMANUAL DO CUIDADOR DE IDOSOS MS
MANUAL DO CUIDADOR DE IDOSOS MSAndréa Dantas
 
REVISTA INDERME- ENFERMAGEM ATUAL
REVISTA INDERME- ENFERMAGEM ATUALREVISTA INDERME- ENFERMAGEM ATUAL
REVISTA INDERME- ENFERMAGEM ATUALAndréa Dantas
 
Crack é possível vencer ms
Crack é possível vencer msCrack é possível vencer ms
Crack é possível vencer msAndréa Dantas
 
Avaliação de úlceras por pressão
Avaliação de úlceras por pressãoAvaliação de úlceras por pressão
Avaliação de úlceras por pressãoAndréa Dantas
 

Mehr von Andréa Dantas (13)

Registros de Enfermagem
Registros de EnfermagemRegistros de Enfermagem
Registros de Enfermagem
 
DIABETE MELLITUS; TRATAMENTO E INTERVENÇÃO
DIABETE MELLITUS; TRATAMENTO E INTERVENÇÃODIABETE MELLITUS; TRATAMENTO E INTERVENÇÃO
DIABETE MELLITUS; TRATAMENTO E INTERVENÇÃO
 
MANUAL DE ATENÇÃO NEONATAL MS V1
MANUAL DE ATENÇÃO NEONATAL MS V1MANUAL DE ATENÇÃO NEONATAL MS V1
MANUAL DE ATENÇÃO NEONATAL MS V1
 
RELAÇÕES INTERPESSOAIS
RELAÇÕES INTERPESSOAISRELAÇÕES INTERPESSOAIS
RELAÇÕES INTERPESSOAIS
 
MANUAL DO CUIDADOR DE IDOSOS MS
MANUAL DO CUIDADOR DE IDOSOS MSMANUAL DO CUIDADOR DE IDOSOS MS
MANUAL DO CUIDADOR DE IDOSOS MS
 
REVISTA INDERME- ENFERMAGEM ATUAL
REVISTA INDERME- ENFERMAGEM ATUALREVISTA INDERME- ENFERMAGEM ATUAL
REVISTA INDERME- ENFERMAGEM ATUAL
 
Crack é possível vencer ms
Crack é possível vencer msCrack é possível vencer ms
Crack é possível vencer ms
 
Avaliação de úlceras por pressão
Avaliação de úlceras por pressãoAvaliação de úlceras por pressão
Avaliação de úlceras por pressão
 
5º sinal vital2
5º sinal vital25º sinal vital2
5º sinal vital2
 
Agir bem é bom
Agir bem é bomAgir bem é bom
Agir bem é bom
 
AUTOMEDICAÇÃO
AUTOMEDICAÇÃOAUTOMEDICAÇÃO
AUTOMEDICAÇÃO
 
OS ASPECTOS DA DOR
OS ASPECTOS DA DOROS ASPECTOS DA DOR
OS ASPECTOS DA DOR
 
JORNAL DOR
JORNAL DORJORNAL DOR
JORNAL DOR
 

Kürzlich hochgeladen

88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptxLEANDROSPANHOL1
 
Fisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestivFisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestivProfessorThialesDias
 
ENFERMAGEM - MÓDULO I - HISTORIA DA ENFERMAGEM, ETICA E LEGISLACAO.pptx.pdf
ENFERMAGEM - MÓDULO I -  HISTORIA DA ENFERMAGEM, ETICA E LEGISLACAO.pptx.pdfENFERMAGEM - MÓDULO I -  HISTORIA DA ENFERMAGEM, ETICA E LEGISLACAO.pptx.pdf
ENFERMAGEM - MÓDULO I - HISTORIA DA ENFERMAGEM, ETICA E LEGISLACAO.pptx.pdfjuliperfumes03
 
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdfMichele Carvalho
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptDaiana Moreira
 
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannAvanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannRegiane Spielmann
 
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...Leila Fortes
 
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdfInteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdfMedTechBiz
 
Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)
Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)
Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)a099601
 
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...DL assessoria 31
 

Kürzlich hochgeladen (10)

88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx
 
Fisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestivFisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestiv
 
ENFERMAGEM - MÓDULO I - HISTORIA DA ENFERMAGEM, ETICA E LEGISLACAO.pptx.pdf
ENFERMAGEM - MÓDULO I -  HISTORIA DA ENFERMAGEM, ETICA E LEGISLACAO.pptx.pdfENFERMAGEM - MÓDULO I -  HISTORIA DA ENFERMAGEM, ETICA E LEGISLACAO.pptx.pdf
ENFERMAGEM - MÓDULO I - HISTORIA DA ENFERMAGEM, ETICA E LEGISLACAO.pptx.pdf
 
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
 
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannAvanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
 
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
 
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdfInteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
 
Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)
Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)
Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)
 
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
 

Cuidado enfermagem na terapia subcutanea

  • 1. Cuidado de Enfermagem na Terapia Subcutânea/Hipodermóclise Rita de Cássia de Jesus Santos Téc. Enfermagem – HC IV Rio de Janeiro, 10/2012
  • 2. Objetivo geral Demonstrar os cuidados de enfermagem na terapia subcutânea, na perspectiva da atuação do técnico de enfermagem.
  • 3. Objetivos Específicos • Apresentar os aspectos fisiológicos, farmacológicos e fisiopatológicos. • Demonstrar a técnica da terapia subcutânea e a atuação do técnico de enfermagem. • Destacar os pontos importantes da comunicação entre profissional, paciente e família • Enfatizar a importância da educação pelo técnico de enfermagem ao paciente e família. • Enfatizar a importância da avaliação e do registro da terapia subcutânea.
  • 4. CONTEXTO HISTÓRICO • Início do séc. XIX - uso da hipodermóclise durante a epidemia de cólera na Europa. • 1895 - prática empregada na epidemia de cólera na Índia. • 1903 - utilizada em ambiente hospitalar para tratar de pacientes desidratados. • 1913 – primeira descrição do uso, primeiramente utilizada em crianças e RN.
  • 5. • Meados do séc. XX foi abandonada com relatos de iatrogenias relacionadas à complicações devido a punção e soluções não recomendadas. • No final da década de 60 – Incremento do uso com o advento dos Cuidados Paliativos na Inglaterra. • Em 1980 – O uso da via SC retornou a prática clínica em idosos e Cuidados Paliativos para administração de fluidos e medicações. CONTEXTO HISTÓRICO
  • 6. • No Brasil - O tema ainda carece de estudos e publicações com relatos de experiências. - O conhecimento sobre esse método é limitado. - INCA IV – experiência há mais de dez anos em Cuidados Paliativos. Com indicação para controle de sintomas, desidratação e Assistência Domiciliar. - Na prática clínica, ainda pouco utilizada. CONTEXTO HISTÓRICO
  • 7. CONCEITOS • Terapia subcutânea – utilização da via SC para administração de medicamentos. • Hipodermóclise ou Hidratação Subcutânea - administração de soluções de reidratação parenteral na camada subcutânea.
  • 8. INDICAÇÃO DA VIA SC • Inviabilidade da via oral, decorrente de vômitos por períodos prolongados, intolerância gástrica, disfagia, obstrução intestinal, dispnéia severa e diarréia; • Acesso venoso difícil; • Desidratação leve ou moderada.
  • 9. CONTRAINDICAÇÕES • Distúrbios de coagulação; • Desequilíbrio hidroeletrolítico severo; • Sobrecarga fluidos (ICC, Síndrome de Veia Cava Superior – não puncionar MMSS); • Edema acentuado e anasarca; • Desidratação severa.
  • 10. BENEFÍCIOS COMO MÉTODO ALTERNATIVO • Método simples e seguro; • Eficiência e eficácia na absorção de fluidos; • A taxa de absorção é uniforme e lenta, podendo variar de acordo com o meio utilizado: bolus ou contínua por bomba infusora; • A administração de fluidos e fármacos reduz o tempo de latência quando comparada com a via oral.
  • 11. BENEFÍCIOS COMO MÉTODO ALTERNATIVO • Via segura para administração de opióides e com poucos efeitos colaterais. • Tem poucos efeitos adversos ou complicações severas; • É menos dolorosa e de fácil manejo tanto na conservação quanto na manipulação; • Permite a utilização de arsenal medicamentoso para a terapêutica paliativa.
  • 12. BENEFÍCIOS COMO MÉTODO ALTERNATIVO • Nos estados de confusão mental, prejuízo cognitivo, agonia ou sedação; • Promove conforto, diminuindo o estresse e dor por repetidas tentativas de punções venosas sem êxito; • Promove uma assistência de qualidade e humanização do cuidado melhorando a prática assistencial.
  • 13. VANTAGENS DA VIA SC • Baixo custo; • Mais indicada para cuidado domiciliar; • Mais fácil de se obter novos sítios de inserção; • Pode ser interrompida e reiniciada; • Favorecimento da funcionalidade do paciente; • Baixos índices de infecção; • Boa aceitação por parte dos familiares; • Não necessita de imobilização do membro.
  • 14. DESVANTAGENS DA VIA SC • Velocidade de infusão mais lenta do que por via EV; • Administração máxima em 3000 ml/24hs em dois sítios de infusão (INCA – 2000 ml); • Limitações na administração de eletrólitos; • Caquexia neoplasica com hipertrofia do SC; • Impossibilidade de reverter choques hipovolêmicos.
  • 15. COMPLICAÇÕES • Edema local, dor, calor, endurecimento, necrose; • Eritema ao redor do sítio de inserção do catéter (esperado nas primeiras 4 horas); • Presença de infecção; • Extravasamento pelo óstio.
  • 16. MEDICAMENTOS • RECOMENDADOS: Morfina, Haloperidol, Clorpromazina, Insulina, Aminofilina, Fenobarbital, Metoclopramida, Dexametasona, Ondansetrona, Bromoprida, Octreotida, Hioscina, Midazolan, Cetamina. • NÃO RECOMENDADOS: Diazepan, Fenitoína e Eletrólitos não diluídos (solução glicose superior 5%, potássio superior a 20mmol/l, soluções coloidais, sangue e seus derivados).
  • 19. EXECUÇÃO DA TÉCNICA MATERIAIS NECESSÁRIOS: • Solução preparada para ser instalada(soro, medicamentos); Escalpes Nº(23,25,27); • Equipo com dosador(ml/h) ou bomba de infusão; • Solução antisséptica; Gaze, luva de procedimento; Dispositivo (escalpe ou catéter de teflon); • Filme transparente para fixar; • Esparadrapo para datar.
  • 20. PASSO A PASSO DA TÉCNICA • Lavar as mãos; • Certificar-se de que o medicamento ou solução; • Explicar ao paciente/família sobre o procedimento; • Escolher o local para a punção; • Preencher o circuito intermediário do escalpe com SF 0,9%; • Fazer antissepsia e a prega cutânea.
  • 21. PASSO A PASSO DA TÉCNICA • Introduzir o escalpe num ângulo de 45º abaixo da pele, na prega cutânea; • Fixar o escalpe com filme transparente; • Aspirar cuidadosamente de forma a garantir que nenhum vaso seja atingido; • Aplicar o medicamento ou conectar o escalpe ao equipo da solução e calcular o gotejamento; • Identificar a punção com data, horário, calibre do dispositivo, nome do medicamento administrado e o nome do profissional que realizou o procedimento.
  • 22. ANGULAÇÃO DA AGULHA NO TECIDO SUBCUTÂNEO
  • 24. CUIDADOS PALIATIVOS Segundo a Organização Mundial de Saúde – OMS (2002), “Cuidados Paliativos é uma abordagem que promove a qualidade de vida de pacientes e familiares, que enfrentam doenças que ameaçam a vida, através da prevenção e alívio do sofrimento. Requer a identificação precoce, avaliação e tratamento da dor e outros problemas de natureza física, psicossocial e espiritual”.
  • 25. Contribuição do Técnico de Enfermagem naTerapia Subcutânea em Cuidados Paliativos A hipodermóclise em Cuidados Paliativos Oncológicos é um procedimento que envolve aspectos amplos, e que deve ser acompanhado de conhecimentos sobre anatomia, farmacologia, fisiologia, seguido de apoio emocional, psicológico e espiritual ao paciente e família.
  • 26. São os profissionais de saúde que tem mais contato com os pacientes e seus familiares no âmbito hospitalar. Lei n 7498, de 25 de junho de 1986, que dispõe da regulamentação do execício de Enfermagem refere no Art. 12 – “O Técnico de Enfermagem exerce atividades de nível médio, envolvendo orientação e acompanhamento do trabalho de Enfermagem em grau auxiliar, e participação no planejamento da assistência de Enfermagem...”
  • 27. Reconhece as necessidades de educação para o autocuidado do paciente e família a fim de promover segurança para o paciente; Assegurar o controle de sintomas, na identificação das quiexas, valorizando-as.
  • 28. Reconhecer que a família é parte integrante da prática da Enfermagem. Reconhecer que a família exerce um papel importante na recuperação do paciente. A família tem seu papel fundamental, ajudando o paciente a melhor enfrentar as suas condições físicas e psicoemocionais. Participa na orientação para os cuidados específicos.
  • 29. Assegurar a autonomia do paciente; Identificar sinais flogísticos e inflamatórios (edema, calor, dor, rubor) e tomar providências para minimizar os efeitos, assegurando conforto e a integridade do paciente.
  • 30. LEMBRAR SEMPRE! Que a comunicação • Contribui para a excelência da prática de enfermagem. • Proporciona um melhor cuidado. • Estabelece vínculos de confiança.
  • 31. BIBLIOGRAFIAS AZEVEDO,E. F., BARBOSA,M. F. Hipodermóclise:Um método alternativo para administraçãode fluidos e medicamentos pela via subcutânea.In:ANCP-Manualde CuidadosPaliativos. Rio de Janeiro.Diagraphic,2009.parte IV , p. 186 -194. AZEVEDO,E.F. Administração de antibióticos porvia subcutânea:uma revisão integrativa da literatura.2011.159 f. Dissertação (Mestrado) – Escola EnfermagemSão Paulo,Ribeirão Preto,2011. BRASIL.Ministério da Saúde.Instituto Nacionaldo Câncer.Série CuidadosPaliativos. Terapia subcutâneano cânceravançado.Rio de Janeiro,2009,32p. Conselho Regionalde Enfermagem.Hipodermóclise [Internet].São Paulo. Disponívelem em: inter.coren-sp.gov.br/sites/default/files/Hipodermóclise.pdf. PONTALTI,G., RODRIGUES,E.S.A.,FIRMINO,F., FÁBRIS,M., STEIN, M. R., LONGARAY,V.K. Via Subcutânea: Segundaopção em Cuidados Paliativos.Rev.HCPA2012;32(2).