SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 29
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO
         INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS
         DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA




                   A Geometria e as ciências experimentais


                Docente:   Renato Machado Aquino
                Discentes: Allexsandro Martins   2010190031
                            André Rocha            2010190058
                            Ismael Ledoino         2010190
                            Mauricio Petroceli    2010190457
                Disciplina: Geometria Euclidiana Plana
INTRODUÇÃO
      Os objetos geométricos surgem ao nossos
olhos quando contemplamos o mundo a nossa volta.
Circunferências, triângulos, elipses, esferas estão ao
alcance da vista de qualquer um que o contemple.
Por isso é impossível desassociar a geometria das
ciências naturais. É de se esperar que as ciências
que estudam o nosso mundo se depare uma vez ou
outra com o objeto de estudo da geometria.
GEOMETRIA E MATEMÁTICA
A MATEMÁTICA É CIÊNCIA NATURAL?
      Embora o objeto de estudo da matemática
seja abstrato, não os encontrando, em si, no mundo
natural, são inegáveis as aplicações da matemática
nas ciências naturais. Então, se não for possível
considerá-la como tal, deve-se verificar a
importância fundamental da matemática para estas
ciências.



“Uma ciência natural é, apenas, uma ciência
matemática.”
                                              Emanuel Kant
A GEOMETRIA E O DESENVOLVIMENTO DO
CÁLCULO
       A geometria está diretamente ligada à origem
da própria matemática, mas talvez, a área da
matemática que encontrou maiores aplicações nas
ciências naturais tenha sido o Cálculo. Vale lembrar
que as ideias de derivada e integral, primordiais no
Cálculo, surgiram diretamente das conceitos de reta
tangente a uma curva e cálculo da área de uma
figura, problemas clássicos da geometria.
Interpretação geométrica da   Interpretação geométrica da
          derivada                       integral
CÁLCULO APLICADO
 Problemas de diversas áreas são modelados por
  funções oriundas de soluções de equações
  diferenciais ordinárias ou parciais.
 Derivadas e integrais estão presentes nas maiorias
  das equações da física.
 Funções trigonométricas que são de origem
  profundamente       geométricas      são de   vital
  importância no Cálculo.
GEOMETRIA ANALÍTICA

 Área da matemática de forte influência geométrica
  com grande aplicação no Cálculo e, por
  consequência, em muitas das ciências naturais.
 Procura dar uma forma algébrica a geometria.
Superfícies geométricas e
  respectivas relações
        algébricas
CONSIDERAÇÃO IMPORTANTE
   A relação entre geometria e matemática permite
    não só resolver problemas puramente geométricos
    com álgebra como também problemas puramente
    algébricos com geometria. Existe um momento
    onde é impossível isolar a geometria das outras
    áreas da matemática.
QUÍMICA E GEOMETRIA
Geometria Molecular.

                   A geometria molecular baseia-se na forma espacial
que as moléculas assumem pelo arranjo dos átomos ligados. Assim,
cada molécula apresenta uma forma geométrica característica da
natureza das ligações (iônicas ou covalentes) e dos constituintes (como
elétrons de valência e eletronegatividade).
                   A teoria da repulsão dos pares eletrônicos de valência
(TRPEV) aponta que os pares eletrônicos (elétrons de valência, ligantes
ou não) do átomo central se comportam como nuvens eletrônicas que
se repelem e, portanto, tendem a manter a maior distância possível
entre si. Mas, como as forças de repulsão eletrônica não são suficientes
para que a ligação entre os átomos seja desfeita, essa distância é
verificada no ângulo formado entre eles.
                   O efeito das zonas de repulsão tende a formar três
disposições geométricas básicas em um molécula apolar (aquela na
qual os elétrons não se concentram em pólos): a linear, a triangular
plana e a tetraédrica, conforme as três figuras a seguir:
Disposição geométrica linear. Os
átomos se posicionam em linha.




    Disposição geométrica triangular
plana. Os átomos formam um
triângulo equilátero.




    Disposição geométrica
tetraédrica. Formato de tetraedro
(pirâmide triangular).
As geometrias mais comuns obtidas (observando-se,
principalmente, os pares eletrônicos não ligantes) são:
FÍSICA E GEOMETRIA




Todas a minha Física não passa de uma Geometria.
Descartes
GEOMETRIA DIFERENCIAL

                Geometria Diferencial é o ramo da Geometria
  no qual os conceitos de Cálculo são aplicados a curvas,
  superfícies e outros objetos geométricos. A Geometria
  Diferencial clássica usa a geometria de coordenadas, como
  geometria analítica, coordenadas cartesianas, etc., embora
  no século XX os métodos de Geometria Diferencial tem sido
  aplicados a outras áreas de Geometria, como Geometria
  Projetiva.
                A Geometria Diferencial foi estudada por
  Gaspard Monge e Carl F. Gauss no início do século XIX.
  Trabalhos importantes no século XIX foram feitas por
  matemáticos como: B. Riemann, E. B. Christoffel e C. G.
  Ricci, que foram colecionados e sistematizados no final do
  século por J. G. Darboux e Luigi Bianchi. A importância da
  Geometria Diferencial é vista no estudo da Teoria da
  Relatividade Geral que Einstein formulou inteiramente em
  função da Geometria Diferencial de uma variedade tetra-
  dimensional combinando espaço e tempo, usando a notação
  tensorial.
RELATIVIDADE GERAL
       A Relatividade Geral é uma generalização da primeira ( a Relatividade
Especial que diz “ o espaço e o tempo são faces distintas de uma única
estrutura que denominamos espaço-tempo”).

O espaço-tempo nada mais é do que um
conjunto de pontos que obedecem a certas
relações. Os pontos do espaço-tempo são
denominados          eventos.     Precisamos
de quatro números para localizar um ponto no
espaço-tempo. Não é por acaso que quando
marcamos um encontro precisamos fixar, em
geral, um conjunto com quatro informações: o
logradouro, o número, o andar, e o horário.
Matematicamente isso é codificado dizendo-se
que               o             espaço-tempo
possui quatro dimensões. A evolução de uma
partícula   pontual,    por   exemplo,   será
representada por uma linha no espaço-tempo
(como na figura).
ÓPTICA GEOMÉTRICA
Estuda as leis que descrevem o comportamento
  geométrico da luz nos fenômenos ópticos.

  Reflexão da luz – Fenômeno óptico que ocorre quando
  a luz, ao incidir em uma superfície que separa dois
  meios,       volta     ao        meio       original.

  a) Reflexão difusa – Efetua-se em todas as direções,
  como a reflexão produzida por todos os corpos que não
  apresentam uma superfície polida como um espelho
  (esta página que você está lendo, por exemplo).

  b) Reflexão especular – Ocorre quando um feixe incide
  numa superfície polida e volta regularmente para o meio
  original; por exemplo, se o feixe incidente é paralelo, o
  refletido também é paralelo. A reflexão especular
  permite        a      formação        de       imagens.
   AS LEIS DA REFLEXÃO



    1.a – O raio incidente, a
    normal à superfície refletora
    no ponto de incidência e o
    raio refletido pertencem a
    um       mesmo        plano.



    2.a – O ângulo de incidência
    é igual ao ângulo de
    reflexão            (figura).
   ESPELHO            PLANO

    Qualquer superfície lisa e
    plana     que        reflita
    especularmente a luz.

    Características   da
    imagem em um espelho
             plano:

    a) Imagem virtual – Forma-
    se atrás do espelho, na
    interseção             dos
    prolongamentos dos raios
    refletidos.
ESPELHO PLANO

 Imagem de um objeto
 extenso – Tem o mesmo
 tamanho do objeto e é
 simétrica dele em relação
 ao espelho: invertem-se
 os lados esquerdo e
 direito. A distância da
 imagem ao espelho é
 igual à distância do
 objeto     ao    espelho.
A GEOMETRIA DOS ASTROS




        A sabedoria da natureza é tal que não produz
nada de supérfluo ou inútil.
                                  Nicolau Copérnico
Astronomia, que etimologicamente significa
“lei das estrelas" é hoje uma ciências que se abre
num leque de categorias complementares aos
interesses da geografia, da física, da matemática.
Envolve     diversas     observações    procurando
respostas aos fenômenos físicos que ocorrem
dentro e fora da Terra bem como em
sua atmosfera e estuda as origens, evolução e
propriedades físicas e químicas de todos os
objetos que podem ser observados no céu (e estão
além da Terra), bem como todos os processos que
os envolvem.
A TEORIA HELIOCÊNTRICA

   É a teoria que o Sol está estacionário no centro
    do universo. Historicamente, o heliocentrismo era
    oposto ao geocentrismo, que colocava a Terra no
    centro. Apesar das discussões da possibilidade do
    heliocentrismo datarem da antiguidade clássica,
    somente 1.800 anos mais tarde, no século XVI, que
    o matemático e astrônomo polonês Nicolau
    Copérnico apresentou um modelo matemático
    preditivo completo de um sistema heliocêntrico.
    Copérnico calculou os períodos de revolução do
    planetas e suas distâncias ao Sol, admitindo
    órbitas circulares centradas no Sol e movimentos
    uniformes dos planetas em suas órbitas.
APLICAÇÃO             DA        GEOMETRIA                 NO   CÁLCULO   DE
 DISTÂNCIAS ENTRE O SOL E PLANETAS
   Imaginemos, como ilustra a figura, que Marte em M
      esteja em oposição, em a Terra estando em T e o
      Sol em S. Sabemos, por dados de observação,
      que 106 dias após, a Terra e Marte se encontrarão
      em posições 7" e M’, respectivamente, tais que
      ST´M´ = 90. Durante esse tempo, o ângulo α,
      descrito pela Terra, é de aproximadamente 105°,
      como é fácil calcular (pois α: 106 = 360° : 365).
      Quanto a Marte, ele terá descrito um ângulo β ≈ 56
      pois




Como conseqüência, T’SM’ = 105 – 56 = 490.
  Finalmente, o triângulo retângulo ST’M’ nos dá:




Fica assim calculada a distância de Marte ao Sol
   como 1,5 vezes a distância da Terra ao Sol.
A GEOMETRIA E O UNIVERSO
   Ao que se sabe, as secções cônicas começaram a ser estudadas pelo menos no
    século III a.C., muito embora tenham sido particularmente utilizadas pelos
    matemáticos e astronomos do século XVII quando estes procuravam equacionar
    movimentos de vários objetos naturais.
        No início do Renascimento, Nicolau Copérnio afirmava que as órbitas dos planetas então
         conhecidos eram circulares.
        Algum tempo mais tarde, Johannes Kepler e depois Edmund Halley descreveram as
         órbitas de planetas e cometas, recorrendo à elipse.
        Outros corpos celestes percorrem trajetórias em forma de hipérbole.
        Galileu Galilei explicou o movimento de projéteis na Terra por intermédio da parábola.
    Mas, para além das cônicas, encontramos na Natureza outros tipos de curvas,
    como a catenária, muito semelhante à parábola - e que podemos distinguir, por
    exemplo, ao observarmos uma liana suspensa pelos dois extremos -, ou a
    conhecida oval, cuja designação imediatamente denuncia a sua origem.
GEOMETRIA E BIOLOGIA
GEOMETRIA MICROSCÓPICA
   Muitas mais formas geométricas abundam no
    mundo natural em nosso redor, embora nem
    sempre visíveis a olho nu. Ainda entre os minerais,
    a geometria está particularmente presente,
    sobretudo em elementos que tendem a
    cristalizar.De resto, podemos facilmente verificar
    isso mesmo, sempre que observamos flocos de
    neve e gelo. Todos eles exibem um padrão que
    poderá ser mais ou menos complexo, mas sempre
    de     base    hexagonal,    o    que     se   torna
    verdadeiramente assombroso, sobretudo se
    dermos crédito à crença generalizada segundo a
    qual não existem dois flocos iguais. E, obviamente,
    entre os cristais de minério propriamente ditos, as
    formas e figuras geométricas encontram-se
    profusamente representadas. Para finalizar,
    mencionaremos apenas um outro tipo de estrutura
    geométrica, invisível, porém inevitavelmente
    presente sempre que nos encontramos perante
    qualquer manifestação de vida, tal como a
    conhecemos:       a   dupla    hélice    de    Ácido
    Desoxirribonucleico, mais conhecido por ADN,
    existente no núcleo de todas as células vivas.
BIBLIOGRAFIA
   http://www.ita.br/online/2005/eventos05/folderanofisica_arquivos/relativid
    adegeral.htm
   (http://www.mat.uel.br/matessencial/superior/gdif/gd14.pdf)
   (http://www.colegioweb.com.br/fisica/o-que-e-a-optica-geometrica.html)
   http://www.educ.fc.ul.pt/icm/icm2002/icm203/geometria.htm
   http://www.ufsm.br/gpscom/professores/Renato%20Machado/Telefonia/T
    elCelular02Renato.pdf
   www.spq.pt/boletim/docs/boletimSPQ_103_025_15.pdf
   www.algosobre.com.br/fisica/fisica-optica-geometrica.html
    www.scribd.com/doc/4038398/Fisica-Optica-Geometria-Otica
   www.ufrgs.br/espmat/disciplinas/geotri/.../rpm_geom_astro.PDF
   www.wiki         pedia.org. pt/wiki/Geometria_esférica
   http://www.isaude.net/pt-BR/noticia/5988/ciencia-e-tecnologia/geometria-
    e-quimica-influenciam-o-desenvolvimento-das-celulas-tronco
   http://www.isaude.net/pt-BR/noticia/5988/ciencia-e-tecnologia/geometria-e-
    quimica-influenciam-o-desenvolvimento-das-celulas-tronco
   Albert Einstein Geometria e experiência (1921)

Weitere ähnliche Inhalte

Ähnlich wie aquino_rural5

As Formas GeoméTricas Na Natureza
As Formas GeoméTricas Na NaturezaAs Formas GeoméTricas Na Natureza
As Formas GeoméTricas Na NaturezaRosangela
 
relatorio tg3 corrigido
relatorio tg3 corrigidorelatorio tg3 corrigido
relatorio tg3 corrigidoFelipe Kelemen
 
Teorias Modernas do Espaço-Tempo
Teorias Modernas do Espaço-TempoTeorias Modernas do Espaço-Tempo
Teorias Modernas do Espaço-TempoHenrique Carnette
 
Teorias Modernas do Espaço-Tempo
Teorias Modernas do Espaço-TempoTeorias Modernas do Espaço-Tempo
Teorias Modernas do Espaço-Tempoelliando dias
 
Lei dos senos e dos cossenos
Lei dos senos e dos cossenosLei dos senos e dos cossenos
Lei dos senos e dos cossenosMarcelle Huguenin
 
geocentrismo, heliocentrismo e Leis de Kepler
geocentrismo, heliocentrismo e Leis de Keplergeocentrismo, heliocentrismo e Leis de Kepler
geocentrismo, heliocentrismo e Leis de KeplerGeovanaMouro
 
Poesia matemática mat
Poesia matemática matPoesia matemática mat
Poesia matemática matIdelma
 
À Descoberta das Rotas Matemáticas da UTL - A Geometria Escondida
À Descoberta das Rotas Matemáticas da UTL - A Geometria EscondidaÀ Descoberta das Rotas Matemáticas da UTL - A Geometria Escondida
À Descoberta das Rotas Matemáticas da UTL - A Geometria EscondidaUniversidade Técnica de Lisboa
 
Mr. Isaac - GravitaçãO Universal
Mr. Isaac - GravitaçãO UniversalMr. Isaac - GravitaçãO Universal
Mr. Isaac - GravitaçãO Universalguesta3c7dc
 
Leis De Kepler
Leis De KeplerLeis De Kepler
Leis De KeplerISJ
 
Trigrometria na Astronomia
Trigrometria na AstronomiaTrigrometria na Astronomia
Trigrometria na AstronomiaCibele Machado
 
Gravitação site
Gravitação siteGravitação site
Gravitação sitefisicaatual
 
O que estuda a trigonometria
O que estuda a trigonometriaO que estuda a trigonometria
O que estuda a trigonometriaisabelrorig
 
Gravitacao e leis de kepler (1)
Gravitacao e leis de kepler (1)Gravitacao e leis de kepler (1)
Gravitacao e leis de kepler (1)Andre Ramos
 
Anexo A Do Projeto Grupo InovaçâO
Anexo A Do Projeto Grupo  InovaçâOAnexo A Do Projeto Grupo  InovaçâO
Anexo A Do Projeto Grupo InovaçâOElizabeth Justo
 
AplicaçõEs Da Elipse
AplicaçõEs Da ElipseAplicaçõEs Da Elipse
AplicaçõEs Da Elipsehpaivajunior
 
O quinto postulado de euclides e as geometrias
O quinto postulado de euclides e as geometriasO quinto postulado de euclides e as geometrias
O quinto postulado de euclides e as geometriasÉrica Cupertino
 

Ähnlich wie aquino_rural5 (20)

As Formas GeoméTricas Na Natureza
As Formas GeoméTricas Na NaturezaAs Formas GeoméTricas Na Natureza
As Formas GeoméTricas Na Natureza
 
Geometria Nao Euclidiana
Geometria Nao EuclidianaGeometria Nao Euclidiana
Geometria Nao Euclidiana
 
Geometria projetiva
Geometria projetivaGeometria projetiva
Geometria projetiva
 
relatorio tg3 corrigido
relatorio tg3 corrigidorelatorio tg3 corrigido
relatorio tg3 corrigido
 
Teorias Modernas do Espaço-Tempo
Teorias Modernas do Espaço-TempoTeorias Modernas do Espaço-Tempo
Teorias Modernas do Espaço-Tempo
 
Teorias Modernas do Espaço-Tempo
Teorias Modernas do Espaço-TempoTeorias Modernas do Espaço-Tempo
Teorias Modernas do Espaço-Tempo
 
Lei dos senos e dos cossenos
Lei dos senos e dos cossenosLei dos senos e dos cossenos
Lei dos senos e dos cossenos
 
geocentrismo, heliocentrismo e Leis de Kepler
geocentrismo, heliocentrismo e Leis de Keplergeocentrismo, heliocentrismo e Leis de Kepler
geocentrismo, heliocentrismo e Leis de Kepler
 
Poesia matemática mat
Poesia matemática matPoesia matemática mat
Poesia matemática mat
 
À Descoberta das Rotas Matemáticas da UTL - A Geometria Escondida
À Descoberta das Rotas Matemáticas da UTL - A Geometria EscondidaÀ Descoberta das Rotas Matemáticas da UTL - A Geometria Escondida
À Descoberta das Rotas Matemáticas da UTL - A Geometria Escondida
 
Mr. Isaac - GravitaçãO Universal
Mr. Isaac - GravitaçãO UniversalMr. Isaac - GravitaçãO Universal
Mr. Isaac - GravitaçãO Universal
 
Leis De Kepler
Leis De KeplerLeis De Kepler
Leis De Kepler
 
Trigrometria na Astronomia
Trigrometria na AstronomiaTrigrometria na Astronomia
Trigrometria na Astronomia
 
Geometria i vol1
Geometria i vol1Geometria i vol1
Geometria i vol1
 
Gravitação site
Gravitação siteGravitação site
Gravitação site
 
O que estuda a trigonometria
O que estuda a trigonometriaO que estuda a trigonometria
O que estuda a trigonometria
 
Gravitacao e leis de kepler (1)
Gravitacao e leis de kepler (1)Gravitacao e leis de kepler (1)
Gravitacao e leis de kepler (1)
 
Anexo A Do Projeto Grupo InovaçâO
Anexo A Do Projeto Grupo  InovaçâOAnexo A Do Projeto Grupo  InovaçâO
Anexo A Do Projeto Grupo InovaçâO
 
AplicaçõEs Da Elipse
AplicaçõEs Da ElipseAplicaçõEs Da Elipse
AplicaçõEs Da Elipse
 
O quinto postulado de euclides e as geometrias
O quinto postulado de euclides e as geometriasO quinto postulado de euclides e as geometrias
O quinto postulado de euclides e as geometrias
 

Kürzlich hochgeladen

“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptxthaisamaral9365923
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOColégio Santa Teresinha
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfEditoraEnovus
 
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdfJorge Andrade
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasCassio Meira Jr.
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Centro Jacques Delors
 
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VER
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VERELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VER
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VERDeiciane Chaves
 
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptx
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptxOrações subordinadas substantivas (andamento).pptx
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptxKtiaOliveira68
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalJacqueline Cerqueira
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Mary Alvarenga
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxkarinedarozabatista
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADOcarolinacespedes23
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBAline Santana
 
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.keislayyovera123
 

Kürzlich hochgeladen (20)

“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
 
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
 
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VER
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VERELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VER
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VER
 
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptx
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptxOrações subordinadas substantivas (andamento).pptx
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptx
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
 
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
 
Em tempo de Quaresma .
Em tempo de Quaresma                            .Em tempo de Quaresma                            .
Em tempo de Quaresma .
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
 
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
 

aquino_rural5

  • 1. UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA A Geometria e as ciências experimentais Docente: Renato Machado Aquino Discentes: Allexsandro Martins 2010190031 André Rocha 2010190058 Ismael Ledoino 2010190 Mauricio Petroceli 2010190457 Disciplina: Geometria Euclidiana Plana
  • 2. INTRODUÇÃO Os objetos geométricos surgem ao nossos olhos quando contemplamos o mundo a nossa volta. Circunferências, triângulos, elipses, esferas estão ao alcance da vista de qualquer um que o contemple. Por isso é impossível desassociar a geometria das ciências naturais. É de se esperar que as ciências que estudam o nosso mundo se depare uma vez ou outra com o objeto de estudo da geometria.
  • 4. A MATEMÁTICA É CIÊNCIA NATURAL? Embora o objeto de estudo da matemática seja abstrato, não os encontrando, em si, no mundo natural, são inegáveis as aplicações da matemática nas ciências naturais. Então, se não for possível considerá-la como tal, deve-se verificar a importância fundamental da matemática para estas ciências. “Uma ciência natural é, apenas, uma ciência matemática.” Emanuel Kant
  • 5. A GEOMETRIA E O DESENVOLVIMENTO DO CÁLCULO A geometria está diretamente ligada à origem da própria matemática, mas talvez, a área da matemática que encontrou maiores aplicações nas ciências naturais tenha sido o Cálculo. Vale lembrar que as ideias de derivada e integral, primordiais no Cálculo, surgiram diretamente das conceitos de reta tangente a uma curva e cálculo da área de uma figura, problemas clássicos da geometria.
  • 6. Interpretação geométrica da Interpretação geométrica da derivada integral
  • 7. CÁLCULO APLICADO  Problemas de diversas áreas são modelados por funções oriundas de soluções de equações diferenciais ordinárias ou parciais.  Derivadas e integrais estão presentes nas maiorias das equações da física.  Funções trigonométricas que são de origem profundamente geométricas são de vital importância no Cálculo.
  • 8. GEOMETRIA ANALÍTICA  Área da matemática de forte influência geométrica com grande aplicação no Cálculo e, por consequência, em muitas das ciências naturais.  Procura dar uma forma algébrica a geometria.
  • 9. Superfícies geométricas e respectivas relações algébricas
  • 10. CONSIDERAÇÃO IMPORTANTE  A relação entre geometria e matemática permite não só resolver problemas puramente geométricos com álgebra como também problemas puramente algébricos com geometria. Existe um momento onde é impossível isolar a geometria das outras áreas da matemática.
  • 12. Geometria Molecular. A geometria molecular baseia-se na forma espacial que as moléculas assumem pelo arranjo dos átomos ligados. Assim, cada molécula apresenta uma forma geométrica característica da natureza das ligações (iônicas ou covalentes) e dos constituintes (como elétrons de valência e eletronegatividade). A teoria da repulsão dos pares eletrônicos de valência (TRPEV) aponta que os pares eletrônicos (elétrons de valência, ligantes ou não) do átomo central se comportam como nuvens eletrônicas que se repelem e, portanto, tendem a manter a maior distância possível entre si. Mas, como as forças de repulsão eletrônica não são suficientes para que a ligação entre os átomos seja desfeita, essa distância é verificada no ângulo formado entre eles. O efeito das zonas de repulsão tende a formar três disposições geométricas básicas em um molécula apolar (aquela na qual os elétrons não se concentram em pólos): a linear, a triangular plana e a tetraédrica, conforme as três figuras a seguir:
  • 13. Disposição geométrica linear. Os átomos se posicionam em linha. Disposição geométrica triangular plana. Os átomos formam um triângulo equilátero. Disposição geométrica tetraédrica. Formato de tetraedro (pirâmide triangular).
  • 14. As geometrias mais comuns obtidas (observando-se, principalmente, os pares eletrônicos não ligantes) são:
  • 15. FÍSICA E GEOMETRIA Todas a minha Física não passa de uma Geometria. Descartes
  • 16. GEOMETRIA DIFERENCIAL Geometria Diferencial é o ramo da Geometria no qual os conceitos de Cálculo são aplicados a curvas, superfícies e outros objetos geométricos. A Geometria Diferencial clássica usa a geometria de coordenadas, como geometria analítica, coordenadas cartesianas, etc., embora no século XX os métodos de Geometria Diferencial tem sido aplicados a outras áreas de Geometria, como Geometria Projetiva. A Geometria Diferencial foi estudada por Gaspard Monge e Carl F. Gauss no início do século XIX. Trabalhos importantes no século XIX foram feitas por matemáticos como: B. Riemann, E. B. Christoffel e C. G. Ricci, que foram colecionados e sistematizados no final do século por J. G. Darboux e Luigi Bianchi. A importância da Geometria Diferencial é vista no estudo da Teoria da Relatividade Geral que Einstein formulou inteiramente em função da Geometria Diferencial de uma variedade tetra- dimensional combinando espaço e tempo, usando a notação tensorial.
  • 17. RELATIVIDADE GERAL A Relatividade Geral é uma generalização da primeira ( a Relatividade Especial que diz “ o espaço e o tempo são faces distintas de uma única estrutura que denominamos espaço-tempo”). O espaço-tempo nada mais é do que um conjunto de pontos que obedecem a certas relações. Os pontos do espaço-tempo são denominados eventos. Precisamos de quatro números para localizar um ponto no espaço-tempo. Não é por acaso que quando marcamos um encontro precisamos fixar, em geral, um conjunto com quatro informações: o logradouro, o número, o andar, e o horário. Matematicamente isso é codificado dizendo-se que o espaço-tempo possui quatro dimensões. A evolução de uma partícula pontual, por exemplo, será representada por uma linha no espaço-tempo (como na figura).
  • 18. ÓPTICA GEOMÉTRICA Estuda as leis que descrevem o comportamento geométrico da luz nos fenômenos ópticos. Reflexão da luz – Fenômeno óptico que ocorre quando a luz, ao incidir em uma superfície que separa dois meios, volta ao meio original. a) Reflexão difusa – Efetua-se em todas as direções, como a reflexão produzida por todos os corpos que não apresentam uma superfície polida como um espelho (esta página que você está lendo, por exemplo). b) Reflexão especular – Ocorre quando um feixe incide numa superfície polida e volta regularmente para o meio original; por exemplo, se o feixe incidente é paralelo, o refletido também é paralelo. A reflexão especular permite a formação de imagens.
  • 19. AS LEIS DA REFLEXÃO 1.a – O raio incidente, a normal à superfície refletora no ponto de incidência e o raio refletido pertencem a um mesmo plano. 2.a – O ângulo de incidência é igual ao ângulo de reflexão (figura).
  • 20. ESPELHO PLANO Qualquer superfície lisa e plana que reflita especularmente a luz. Características da imagem em um espelho plano: a) Imagem virtual – Forma- se atrás do espelho, na interseção dos prolongamentos dos raios refletidos.
  • 21. ESPELHO PLANO Imagem de um objeto extenso – Tem o mesmo tamanho do objeto e é simétrica dele em relação ao espelho: invertem-se os lados esquerdo e direito. A distância da imagem ao espelho é igual à distância do objeto ao espelho.
  • 22. A GEOMETRIA DOS ASTROS A sabedoria da natureza é tal que não produz nada de supérfluo ou inútil. Nicolau Copérnico
  • 23. Astronomia, que etimologicamente significa “lei das estrelas" é hoje uma ciências que se abre num leque de categorias complementares aos interesses da geografia, da física, da matemática. Envolve diversas observações procurando respostas aos fenômenos físicos que ocorrem dentro e fora da Terra bem como em sua atmosfera e estuda as origens, evolução e propriedades físicas e químicas de todos os objetos que podem ser observados no céu (e estão além da Terra), bem como todos os processos que os envolvem.
  • 24. A TEORIA HELIOCÊNTRICA  É a teoria que o Sol está estacionário no centro do universo. Historicamente, o heliocentrismo era oposto ao geocentrismo, que colocava a Terra no centro. Apesar das discussões da possibilidade do heliocentrismo datarem da antiguidade clássica, somente 1.800 anos mais tarde, no século XVI, que o matemático e astrônomo polonês Nicolau Copérnico apresentou um modelo matemático preditivo completo de um sistema heliocêntrico. Copérnico calculou os períodos de revolução do planetas e suas distâncias ao Sol, admitindo órbitas circulares centradas no Sol e movimentos uniformes dos planetas em suas órbitas.
  • 25. APLICAÇÃO DA GEOMETRIA NO CÁLCULO DE DISTÂNCIAS ENTRE O SOL E PLANETAS Imaginemos, como ilustra a figura, que Marte em M esteja em oposição, em a Terra estando em T e o Sol em S. Sabemos, por dados de observação, que 106 dias após, a Terra e Marte se encontrarão em posições 7" e M’, respectivamente, tais que ST´M´ = 90. Durante esse tempo, o ângulo α, descrito pela Terra, é de aproximadamente 105°, como é fácil calcular (pois α: 106 = 360° : 365). Quanto a Marte, ele terá descrito um ângulo β ≈ 56 pois Como conseqüência, T’SM’ = 105 – 56 = 490. Finalmente, o triângulo retângulo ST’M’ nos dá: Fica assim calculada a distância de Marte ao Sol como 1,5 vezes a distância da Terra ao Sol.
  • 26. A GEOMETRIA E O UNIVERSO  Ao que se sabe, as secções cônicas começaram a ser estudadas pelo menos no século III a.C., muito embora tenham sido particularmente utilizadas pelos matemáticos e astronomos do século XVII quando estes procuravam equacionar movimentos de vários objetos naturais.  No início do Renascimento, Nicolau Copérnio afirmava que as órbitas dos planetas então conhecidos eram circulares.  Algum tempo mais tarde, Johannes Kepler e depois Edmund Halley descreveram as órbitas de planetas e cometas, recorrendo à elipse.  Outros corpos celestes percorrem trajetórias em forma de hipérbole.  Galileu Galilei explicou o movimento de projéteis na Terra por intermédio da parábola. Mas, para além das cônicas, encontramos na Natureza outros tipos de curvas, como a catenária, muito semelhante à parábola - e que podemos distinguir, por exemplo, ao observarmos uma liana suspensa pelos dois extremos -, ou a conhecida oval, cuja designação imediatamente denuncia a sua origem.
  • 28. GEOMETRIA MICROSCÓPICA  Muitas mais formas geométricas abundam no mundo natural em nosso redor, embora nem sempre visíveis a olho nu. Ainda entre os minerais, a geometria está particularmente presente, sobretudo em elementos que tendem a cristalizar.De resto, podemos facilmente verificar isso mesmo, sempre que observamos flocos de neve e gelo. Todos eles exibem um padrão que poderá ser mais ou menos complexo, mas sempre de base hexagonal, o que se torna verdadeiramente assombroso, sobretudo se dermos crédito à crença generalizada segundo a qual não existem dois flocos iguais. E, obviamente, entre os cristais de minério propriamente ditos, as formas e figuras geométricas encontram-se profusamente representadas. Para finalizar, mencionaremos apenas um outro tipo de estrutura geométrica, invisível, porém inevitavelmente presente sempre que nos encontramos perante qualquer manifestação de vida, tal como a conhecemos: a dupla hélice de Ácido Desoxirribonucleico, mais conhecido por ADN, existente no núcleo de todas as células vivas.
  • 29. BIBLIOGRAFIA  http://www.ita.br/online/2005/eventos05/folderanofisica_arquivos/relativid adegeral.htm  (http://www.mat.uel.br/matessencial/superior/gdif/gd14.pdf)  (http://www.colegioweb.com.br/fisica/o-que-e-a-optica-geometrica.html)  http://www.educ.fc.ul.pt/icm/icm2002/icm203/geometria.htm  http://www.ufsm.br/gpscom/professores/Renato%20Machado/Telefonia/T elCelular02Renato.pdf  www.spq.pt/boletim/docs/boletimSPQ_103_025_15.pdf  www.algosobre.com.br/fisica/fisica-optica-geometrica.html www.scribd.com/doc/4038398/Fisica-Optica-Geometria-Otica  www.ufrgs.br/espmat/disciplinas/geotri/.../rpm_geom_astro.PDF  www.wiki pedia.org. pt/wiki/Geometria_esférica  http://www.isaude.net/pt-BR/noticia/5988/ciencia-e-tecnologia/geometria- e-quimica-influenciam-o-desenvolvimento-das-celulas-tronco  http://www.isaude.net/pt-BR/noticia/5988/ciencia-e-tecnologia/geometria-e- quimica-influenciam-o-desenvolvimento-das-celulas-tronco  Albert Einstein Geometria e experiência (1921)