O documento discute se o uso de computadores na escola é um desejo dos adultos ou uma necessidade para as crianças. Ele argumenta que computadores devem ser apenas um meio auxiliar e não o centro da educação, e que seu uso indiscriminado pode acelerar o desenvolvimento mental das crianças de forma adversa, tirando a imaginação e o aprendizado por esforço. Mudanças na educação precisam ser humanas, não apenas tecnológicas.
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Computador na escola: um desejo dos adultos ou uma necessidades para as crianças? (tecnofobia)
1. Computador na escola:
um desejo dos adultos ou uma
necessidade para as crianças?
Ana Luisa de Melo
Lopes
Tecnófobo
2. A presença do computador e
dos aparatos tecnológicos
modernos no cotidiano, até
mesmo das crianças, é
inegável.
A escola, sendo um dos principais
ambientes frequentados pelos pequenos,
também sofre forte influência para que se
mantenha atualizada quanto ao uso
desses aparelhos. Entretando, há um
questionamento a respeito do uso da
tecnologia dentro as paredes das salas de
aula.
3. É preciso resistência para não se
convencer facilmente de que "o futuro
está nos computadores." A ideia é
extremamente difundida sem
questionamentos, demonstrando seu
caráter ideológico.
O professor é o eixo da educação, ele
é capaz de avaliar e adaptar as
formas de trabalhar com a turma,
impor diferentes ritmos, e buscar
meios que sejam auxiliares. É
importante lembrar que o
computador deve ser apenas um
destes meios, e não o centro.
4. A entrada total do computador
em sala de aula oferece o risco
de que toda aprendizagem seja
levada como brincadeira.
Assim, o que atrai a criança ou
adolescente não é a beleza ou
interesse do conteúdo sendo
aprendido, e sim os efeitos e
programações tecnológicas.
Não será necessário fazer esforço. E as
noções de aprendizagem por dedicação e
persistência logo serão esquecidas.
5. Envolver a vida das crianças tão
amplamente aos computadores não passa
de uma forma de "adultizar" os pequenos.
Afinal, é absolutamente anti-natural para
uma criança a sentar numa cadeira por
longos períodos de tempo, sem a
possibilidade de imaginar ou fantasiar, o
que acontece por intermédio do
professor de diversas maneiras.
6. Neste sentido, o uso indiscriminado dos
computadores e tecnologia pode causa
aceleração do desenvolvimento mental,
fazendo a criança se comportar interior e
exteriormente como um adulto.
E isso é uma
adversidade, pois
acreditamos que há
uma etapa para casa
desenvolvimento
infantil e juvenil.
7. Na presença do
computador em tempo
integral, o professor se
torna apenas um
facilitador. E não alguém
que exerce autoridade e
transmite conhecimento
com amor.
8. Por fim, acredita-se que:
sim! A escola e o processo
educacional precisam de
mudanças! Mas mudanças
humanas, e não apenas
tecnológicas.
Para que as mudanças
sejam efetivas e deem
resultados é necessário
que todos plantem amor e
respeito pelos estudantes.
Tarefas essas que
nenhuma máquina pode
executar.