2. Ecologia
-A Ecologia é o estudo da relação
entre os organismos e os ambientes
em que vivem, incluindo todos os
componentes vivos e não vivos.
3. Poluição
• O conceito de poluição, de uma maneira geral, aplica-se
a todas as intervenções dos humanos que de alguma
forma perturbam (por vezes irremediavelmente) os
equilíbrios naturais do meio ambiente.
• Ao mesmo tempo, a ideia de poluição aparece
associada à presença de elementos tóxicos que
dificultam gravemente a vida no respectivo habitat.
5. Responsabilidade ecológica
• -O ser humano é um ser racional e uma
espécie dominante. Assim o seu dever é
proteger aquilo que permite e garante a
sua existência, a sua continuidade.
• - Isto implica que o Homem deveria tomar
como principal atenção o planeta e sua
respectiva protecção, segurança.
6. • Nós estamos a destruir o planeta.
• Hoje sabemos que somos o nosso maior
inimigo. A nossa irresponsabilidade,
ganância, necessidade de ter algo melhor
foi o que levou a esta situação actual.
7. E o que está errado?...
• Exemplo: a escassez da água.
• Todos sabemos que a quantidade de
água própria para consumo é bastante
diminuída, apenas cerca de 2 % de toda a
água que existe no planeta é água doce e
nos com as nossas acções estamos a
gastar a pouca agua que temos.
8. Jonas Hans
Resumo biográfico
• Nasceu em 1903, em Mönchengladback, na Alemanha, no seu de
família e comunidade judaicas.
• Teve uma intensa vida intelectual, que segundo o próprio
• Em 1934, teve de abandonar a Alemanha devido à ascensão do
nazismo ao poder. Foi para Israel, onde se integrou numa brigada
judaica de auto-defesa.
• Em 1945, volta à Alemanha e toma conhecimento que os pais
haviam morrido (a mãe, no campo de concentração de Auschwitz).
Em 1949, vai para o Canadá, leccionando nas Universidades de
Montreal e Otawa e em 1955, transfere-se para os EUA.
• Faleceu em 1993, nos EUA, tendo sido um homem sempre activo
até ao fim dos seus dias.
9. Eco ética e o princípio da
responsabilidade moral
• No ponto de vista de Hans Jonas, as bombas atómicas largadas no Japão
e suas consequências foram o que levou ao desenvolvimento do
pensamento em direcção a um novo tipo de questionamento, o poder do
Homem na Natureza. Hans Jonas teve como base o filósofo Kant e
apresentou imperativos semelhantes aos do respectivo, tais como :
• “Age de tal modo que os efeitos da tua acção sejam compatíveis com
a permanência duma vida humana autêntica na Terra”
• ou
• “Age de tal modo que os efeitos da tua acção não sejam destrutivos
para a futura possibilidade dessa Vida”
• ou
• “ Inclui na tua eleição presente, como objecto também do teu querer, a
futura integridade do Homem”
• ou
• “Não ponhas em perigo as condições da continuidade indefinida da
Humanidade na Terra”
10. • O quarto imperativo mostra-nos que não nos é tirada a
legitimidade de arriscar a própria vida mas não nos é
permitido arriscar a vida da Humanidade. Questionamo-
nos então sobre se existe realmente uma obrigação
para com aqueles que ainda não existem e se esses
mesmo podem exigir ou sequer têm direito a exigir uma
existência. Na visão da ética clássica e antropocêntrica
temos então o interesse e a obrigação moral de defesa
e manutenção da espécie humana. No futuro deve haver
a todo o custo um mundo apto para que o Homem o
habite. Podemos dizer que a existência de um mundo é
melhor do que a sua inexistência.
11. Só porque temos a capacidade de alterar os modelos
atmosféricos em grandes regiões da Terra e criar novas formas de
vida, será que temos o direito de fazer tais coisas?
• O problema não é o conhecimento em si, mas sim a aplicação que
lhe damos. Logo, a questão que subsiste para o futuro não se
relaciona com o desenvolvimento das tecnologias mas antes com a
forma sábia de as implementar nas nossas vidas.
Assim, a ecoética exige não só responsabilidade, que sabemos que
é o elemento central, mas também sabedoria e conhecimento.
12. • A tecnologia moderna faz com que seja reduzida cada vez mais a
distância que se considera saudáve entre os desejos do quotidiano
e os seus fins últimos. É por isso que é-nos exigida uma maior
sabedoria na acção e decisão.
• Por outro lado, reconhecemos a nossa própria ignorância quando
se fala das consequências das acções humanas. Reconhecemos
também o possível irreversibilidade. E assim é-nos exigido o
conhecimento, pois esta nova ética deve ser uma ética informada.
13. Conclusão
• Após a execução deste trabalho, concluímos que devemos estar
sériamente preocupados com o ambiente actual. Este é o nosso
mundo e há que o tratar convenientemente e de maneira a que
permita não só a nossa existência mas também de futuras
gerações. Conhecemos os problemas, as consequências e as
soluções.
• Agora precisamos apenas de tratar o nosso planeta com
responsabilidade, visando não as nossas acções imeadiatas mas
sim o futuro da Humanidade e do planeta, ou por outras palavras,
tendo em vista o nosso futuro e dos outros. Assim há que pensar
em nós, mas principalmente nas gerações futuras!