2. MAS,POR QUE ESSE TAL DE URSO?
Louis Rosenfeld e Peter Morville foram autores pioneiros em arquitetu-
ra da informação para websites. O famoso livro com o urso polar na capa
permanece atual e referência desde que foi lançado, em 1998.
3. QUE BICHO É ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO?
O conceito de “Arquitetura da informação” se aplica a vários tipos de projetos e situações em
que é necessária a utilização de padrões para localizar dados complexos e estruturar ou ma-
pear informações para a criação de conhecimento.
Termo criado em 1976 por Richard Wurman tem por objetivo organizar a informação de forma
que seus usuários possam assimilá-la com facilidade e assim tornar o complexo claro. Começou
baseadanamídiaimpressa,principalmentenaproduçãodeguias,mapaseAtlaseposteriormente
expandida para as mais diversas áreas.
Fonte: webinsider
4. A IMPORTÂNCIA DE UMA BOA AI
ROSENFELD & MORVILLE (2002) citam a incapacidade de encontrar uma informação como um
dos fatores que mais desagradam os usuários. Em 2001, pesquisas do Nielsen Norman Group
apontavam que 27% das causas de insucesso das vendas de um website de comércio eletrônico
se deviam ao usuário simplesmente não conseguir encontrar o item que procurava.
Umamáarquiteturadeinformaçãoéacausadecincodosgrandesseteproblemasdeusabilidade
mais encontrados em websites. Segundo pesquisa da Vidence Research (2001).
Fonte: webinsider
5. DIMENSÕES DA ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO
CONTEXTO
USUÁRIOSCONTEÚDO
Objetivos do projeto, políticas, culturas da
organização tecnologia e recursos humanos
Audiência, tarefas, necessidades, comportamentos
de busca de informação, experiência, vocabulário
Documentos, formatos/tipos, objetos,
metadados, estrutura existente
6. SOBRE OS ARQUITETOS DE INFORMAÇÃO
Essarecenteprofissãoveioparamelhoraqualidadedecomoohomemrelacionacomamáqui-
na. Com a grande quantidade de informação houve-se a necessidade de um profissional que
pudesse adequar todo esse volume transformando em algo de fácil utilização.
“Indivíduo que organiza os padrões inerentes em dados, tornando claro aquilo que é complexo.
Pessoa que cria a estrutura ou o mapa da informação que permite a outros encontrarem seus
caminhos pessoais até o conhecimento”
Richard Saul Wurman
7. entregáveis de uma arquitetura da informação
Conte uma boa história
Contar uma boa narrativa com início, meio e fim é desafio para quem trabalha com
comunicação. Construa um texto que leve o leitor para ações recomendadas e com
sessões muito bem estruturadas.
Pense em como você contaria esta história
Rapidamente tente contar parte deste texto para um amigo ou um colega. Fica-
ria mais fácil se tivesse um gráfico, um esquema ou mapa para ajudar a explicar?.
Aumento/queda, lugar, porcentagem, pontos chave, personagens, esquemas, etc,
são sinais que o texto pede um infográfico.
Faça o tempo do leitor valer a pena
O texto não é a coisa mais importante, nem a foto, nem gráficos e sim o leitor. Se o
texto não prende a atenção ou não é intuitivo para ele será uma perda de tempo.
Uma boa prática é sempre imaginar como o leitor pensaria: qual a novidade? Por
que eu devo ler isso?.
2
3
1
8. Pratique o poder da síntese
Agrupe as informações em blocos
Se você tentar mostrar tudo, é provável que o leitor não entenda nada. Use apenas
informações que realmente interessam, a mensagem mais forte, os números mais
relevantes, textos curtos e didáticos. Trechos repetitivos não são bem vindos para
uma arquitetura enxuta. Quando possível, utilize textos de citção como fonte dei-
xando sempre a informação principal para o em primeiro plano do conteúdo.
Escrever para arte é muito diferente que escrever um texto normal, além dos textos
serem curtos e dinâmicos é importante o agrupamento das informações por simi-
lares, ou por um mesmo subtítulo, isso ajuda o leitor a ir direto ao que interessa. Se
tiver vários blocos de textos é melhor ainda que eles estejam do mesmo tamanho,
fica mais fácil de deixar a arte bonita. Evitar palavras longas que ocupem uma linha
toda como exemplo: respectivamente, principalmente.
Dê nome aos bois
Após pensar em como você contaria sua história, crie o hábito de nomear cada
sessão. Exemplo: [Página 1] [Destaque] [Citação] [Gráfico comparativo] [Mapa]. É
claro que a análise final para infografia será do designer mas fazendo esta prática
você vai analisando mais o texto e deixando a arquitetura cada vez mais intuitiva.
5
6
4
9. Considere a natureza da informação
Os números dizem tudo e dados bem estruturados mais ainda, por isso valide sem-
pre as informações que irão gerar alguma infografia:
♦♦ Tabelas: São comparativas, mostram hierarquias, categorizam, relacionam informações.
♦♦ Diagramas: mostram sequências, processos, como funciona, passo a passo.
♦♦ Mapas: são a dimensão espacial, devem ser usados sempre que a geografia é fator
importante.
♦♦ Linhas do tempo: sequência onde o fator cronológico é importante.
♦♦ Gráficos: organizam visualmente as grandezes, mostrando crescimento, queda,
proporção, porcentagens, etc.
8
Use palavras que ajudam a focar a parte gráfica
Estamos sim falando dos títulos. Se sua arte vai mostrar um trem, você ajuda os
leitores se “trem”ou “ferrovia estiverem no título. Seja claro, indo direto ao assunto.
Bons títulos podem brincar com palavras mas sem perder o a clareza da informação.
7
10. LET’S GO - CARD SORTING
Card Sorting é uma técnica de prototipagem rápida utilizada na arquitetu-
ra da informação. Categorização é um mecanismo cognitivo fundamental
que simplifica a interação do indivíduo com o ambiente.
11. CHECK-LIST DA INFORMAÇÃO
A pesquisa do conteúdo foi retirada das fontes mais confiáveis possíveis?
O objetivo do conteúdo e o que o leitor precisa saber está claro?
Há informações suficientes para sustentar a ideia?
As sessões foram divididas em bons blocos de informação?
O texto está enxuto, dinâmico e coerente?
12. OBRIGADO!
# SalvemOUrso
Curti aprender sobre arquitetura da informação e quero aprender mais:
http://arquiteturadeinformacao.com/
http://www.infolide.com
http://www.uxdesign.blog.br/arquitetura-de-informacao/
Infografia passo a passo - Mario Kanno