SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 27
Downloaden Sie, um offline zu lesen
Profª Eleonora – Slide de aula
AminoAminoáácidos e Peptcidos e Peptíídeosdeos
Profª Eleonora – Slide de aula
Aminoácidos
Estrutura Geral
Ácido carboxílico com amina primária (-NH2) no carbono α.
Isomeria
Ao carbono α estão ligados 4 grupos substituintes diferentes: grupo carboxila, grupo
amino, grupo R (ou cadeia lateral) e um átomo de hidrogênio.
O carbono α é um carbono assimétrico
Com exceção da glicina (R=H) todos os demais aminoácidos são oticamente ativos.
Os estereoisômeros são designados por D e L.
Na natureza os aminoácidos são encontrados na forma L.
Classificação dos aminoácidos
Polaridade do grupo R
Grupamento funcional do grupo R
Essencial
α
R
COO
-
H3
+
N C H
Exceção:
Prolina: amina secundária (-NH-)
Profª Eleonora – Slide de aula
Quanto à polaridade do grupo R
Grupo R não polar: aqueles onde R é um hidrocarboneto alifático ou aromático.
glicina (Gly ou G) metionina (Met ou M)
alanina (Ala ou A) fenilalanina (Phe ou F)
valina (Val ou V) prolina (Pro ou P)
leucina (Leu ou L) triptofano (Trp ou W)
isoleucina (Ile ou I)
Grupo R polar não carregado: aqueles onde R apresenta grupamento polar não dissociado
em pH fisiológico (pH = 7,0).
serina (Ser ou S) asparagina (Asn ou N)
treonina (Thr ou T) glutamina (Gln ou Q)
cisteína (Cys ou C) tirosina (Tyr ou Y)
Grupo R carregado positivamente: aqueles onde R apresenta carga positiva em pH
fisiológico (pH = 7,0).
histidina (His ou H)
lisina (Lys ou K)
arginina (Arg ou R)
Grupo R carregado negativamente: aqueles onde R apresenta carga negativa em pH
fisiológico (pH = 7,0).
ácido aspártico (Asp ou D)
ácido glutâmico (Glu ou E)
Profª Eleonora – Slide de aula
Quanto à natureza do grupamento R
Alifático: Gly, Ala, Val, Leu, Ile
Aromático: Phe, Trp, Tyr
Sulfonado: Cys, Met
Básico: Lys, Arg, His
Hidroxilado: Ser, Thr
Dicarboxílico: Asp, Glu
Amida de ácido dicarboxílico: Asn, Glu
Amina secundária: Pro
Essenciais
São aqueles que não podem ser sintetizados pelo organismo, devendo ser administrados
pré-formados na dieta.
Cada espécie tem seus aminoácidos essenciais.
Espécie humana: Arg, Phe, His, Ile, Leu, Lys, Met, Trp, Val
Profª Eleonora – Slide de aula
Estrutura dos Aminoácidos
Grupo R não polar, alifático ou aromático
H
C
-
COO
H3 N
+
H
GlicinaGlicina
C
-
COO
H3 N
+
H
CH3
AlaninaAlanina
-
C
COO
H3 N
+
H
CH
CH3 CH3
CH2
LeucinaLeucina IsoleucinaIsoleucina
C
-
COO
H3 N
+
H
CH3C
H2
H
C
CH3
ValinaValina
3
-
C
COO
H3 N
+
H
CH
CH CH33
ProlinaProlina
CH2CH2
H
C
-
COO
CH2N
+
H2
C
-
COO
H3 N
+
H
CH2
FenilalaninaFenilalanina
CH2
CH2
CH3
S
C
-
COO
H3 N
+
H
MetioninaMetionina
-
C
COO
H3 N
+
H
NH
C
CH2
CH
TriptofanoTriptofano
Profª Eleonora – Slide de aula
Aminoácidos com cadeias laterais apolares
Estes aminoácidos possuem cadeia lateral que não apresenta a capacidade de receber ou
doar elétrons, de participar de ligações iônicas ou de formar pontes de hidrogênio.
Entretanto, podem promover interações hidrofóbicas (*).
(*) Associação de grupos não polares, tais como cadeias de hidrocarbonetos, em meio aquoso.
Em sistemas vivos, estas interações contribuem para a estabilidade das moléculas de proteínas,
das membranas e de várias outras estruturas subcelulares.
Os valores de pK dos grupos α-carboxila (pK1 ≅ 2,3) e α-amino (pK2 ≅ 9,6) são semelhantes
para todos os aminoácidos deste grupo.
A cadeia lateral da prolina e o seu grupo α-amino formam um anel, de forma que, este
aminoácido difere dos demais pelo fato de conter um grupo imino ao invés de um grupo
amino.
A glicina (cadeia lateral = H) é o único aminoácido que não possui carbono assimétrico.
Profª Eleonora – Slide de aula
Grupo R polar, não carregado
C
-
COO
H3N
+
H
CH2
OH
SerinaSerina
C
-
COO
H3 N
+
H
H
CH 3
C OH
TreoninaTreonina
SH
CH2
C
-
COO
H3 N
+
H
CisteínaCisteína
C
-
COO
H3 N
+
H
CH2
C
H2 N O
AsparaginaAsparagina
C
-
COO
H3 N
+
H
CH2
C
H2 N O
CH2
GlutaminaGlutamina
C
-COO
H3 N
+
H
CH2
OH
TirosinaTirosina
Profª Eleonora – Slide de aula
Aminoácidos com cadeias laterais polares (desprovidos de carga elétrica)
Estes aminoácidos apresentam carga líquida igual à zero em pH neutro, embora as
cadeias laterais de cisteína e tirosina possam perder um próton em pH alcalino.
Os aminoácidos serina, treonina e tirosina contêm grupos hidroxila que podem participar
da formação de pontes de hidrogênio (*).
(*) Resultam da atração eletrostática entre um átomo eletronegativo (normalmente O ou N)
e um átomo de hidrogênio ligado covalentemente a um segundo átomo eletronegativo. O
átomo de hidrogênio, desta forma, é compartilhado entre dois átomos eletronegativo.
As cadeias laterais da asparagina e da glutamina contem, cada uma, um grupo carbonila e
um grupo amida que podem participar também de pontes de hidrogênio.
A cadeia lateral da cisteína contém um grupamento sulfidrila (-SH).
Nas proteínas os grupos sulfidrilas de duas cisteínas podem se tornar oxidados e formar
um dímero – cistina – que contém uma ligação denominada ponte dissulfeto (*).
(*) A ponte dissulfeto (-S-S-) é uma ligação covalente formada pelos grupos sulfidrila (-SH)
de dois resíduos de cisteína para produzir um resíduo de cistina.
Profª Eleonora – Slide de aula
Grupo R carregado
positivamente
C
-
COO
H3 N
+
H
CH2
CH2
CH2
CH2
NH3
+
LisinaLisina
C
-
COO
H3 N
+
H
C
+
NH2
NH 2
CH2
CH2
CH2
NH
ArgininaArginina
C
-COO
H3 N
+
H
NH+
NHC
CH2
C
C
H
HistidinaHistidina
C
-
COO
H3 N
+
H
COO
-
CH2
Ácido AspárticoÁcido Aspártico
C
-
COO
H3 N
+
H
CH2
CH2
COO
-
Ácido GlutâmicoÁcido Glutâmico
Grupo R carregado
negativamente
Profª Eleonora – Slide de aula
Aminoácidos com cadeias laterais básicas
As cadeias laterais dos aminoácidos básicos são aceptoras de prótons.
Em pH fisiológico, as cadeias laterais da lisina e da arginina se encontram completamente
ionizadas, com carga positiva.
Já a histidina é fracamente básica e o aminoácido livre, em geral, não apresenta carga
elétrica em pH fisiológico. Entretanto quando a histidina se encontra incorporada em
uma proteína, a sua cadeia lateral pode se apresentar com carga positiva ou neutra,
dependendo do ambiente iônico fornecido pela cadeia polipeptídica da proteína.
Aminoácidos com cadeias laterais ácidas
Os aminoácidos ácido aspártico e ácido glutâmico são doadores de prótons.
Em pH neutro, as cadeias laterais desses aminoácidos se encontram completamente
ionizadas, contendo um grupo carboxilato carregado negativamente (-COO-).
Esses aminoácidos são, portanto, denominados aspartato e glutamato, para enfatizar o
fato de estarem carregados negativamente em pH fisiológico.
Profª Eleonora – Slide de aula
Estrutura e classificação dos aminoácidos
Profª Eleonora – Slide de aula
(a) em soluções muito ácidas os dois grupos se apresentam protonados
(b) em soluções muito alcalinas os dois grupos se apresentam desprotonados
(c) em soluções neutras os aminoácidos se apresentam como um íon dipolar
HCH3
+
N
R
COOH
HCH3
+
N
COO
-
R
HCH2N
COO
-
R
(a) (b)(c)
A conversão entre as formas a, b e c em função do pH do meio pode ser evidenciada
através da curva de titulação do aminoácido.
Carga elétrica dos aminoácidos varia com o pH
Grupos ionizáveis
forma protonada: -COOH e –NH3
+
forma desprotonada: -COO- e –NH2
Profª Eleonora – Slide de aula
Curva de titulação de aminoácido
Cálculo do
ponto isoelétrico
pI = pH =
pK1 pK2+
2
2
pI = pH =
2,34 + 9,69
= 6,02
Curva de Titulação da Alanina
Equivalentes de NaOH adicionados
pH
0,5 1,0 1,5 2,0
pI = 6,02
(forma dipolar isoelétrica)
Etapa 1:
titulação do
grupo -COOH
Etapa 2:
titulação do
grupo -NH3
+
pK1 = 2,34
pK2 = 9,69
b
c
d
(a) +
NH 3CHRCOOH
3
+ NH CHRCOOH
3
+
NH CHRCOO-
(b)
3
+ NH CHRCOO-(c)
3
+
NH CHRCOO-
NH2CHRCOO-
(d)
NH2CHRCOO-(e)
e
2
4
6
8
10
12
14
a
C
COOH
H3
+N H
CH3
Alanina
(em meio ácido)
No ponto isoelétrico não há migração, em meio elétrico, nem para o eletrodo positivo (ânodo), nem
para o eletrodo negativo (cátodo).
Ponto isoelétrico é o pH da solução para o qual a carga absoluta do aminoácido é nula.
Profª Eleonora – Slide de aula
Valores de pK’
dos grupos
ionizáveis de
aminoácidos
3,224,259,672,19GluÁcido glutâmico
2,773,659,601,88AspÁcido aspártico
Grupo R carregado negativamente
5,659,132,17GlnGlutamina
5,418,802,02AsnAsparagina
5,749,212,28MetMetionina
5,0710,288,181,96CysCisteína
5,8713,609,622,11ThrTreonina
5,6813,609,152,21SerSerina
Grupo R polar, não carregado
5,899,392,38TrpTriptofano
5,6610,079,112,20TyrTirosina
5,489,131,83PheFenilalanina
Grupo R aromático
6,4810,961,99ProProlina
6,029,682,36IleIsoleucina
5,989,602,36LeuLeucina
5,979,622,32ValValina
6,019,692,34AlaAlanina
5,979,602,34GlyGlicina
Grupo R não polar, alifático
Grupo R carregado positivamente
10,7612,489,042,17ArgArginina
9,7410,538,952,18LysLisina
7,596,09,171,82HisHistidina
pIpK’
3
(Grupo R)
pK’
2
(-NH3
+)
pK’
1
(-COOH)
AbreviaçãoAminoácido
Profª Eleonora – Slide de aula
Reações químicas dos aminoácidos
Reações comuns da química orgânica relativa aos grupos -COOH e -NH2
Grupamento carboxila
• Esterificação por álcoois
Utilizada no isolamento de aminoácidos
• Formação de amidas
Ligação peptídica
H
C
NH2
R COOH + OHR' + H2OCOOR'R
NH2
C
H
2
+ H2O+ NH2R'
H
C
NH
R COOH
H
C
NH2
R CONH R'
Profª Eleonora – Slide de aula
Grupamento amino
• Resistente à hidrólise
• Pode ser removido por oxidação. Agentes oxidantes: H2O2, KMnO4, etc.
Grupo R
Reações decorrentes da reatividade do grupo R.
Assim, a cisteína apresenta reações característica do grupamento sulfidrila (SH),
a tirosina as do grupamento fenólico, etc.
As reações químicas dos aminoácidos são utilizadas para:
Identificação e análise de aminoácidos
Identificação e sequenciamento de aminoácidos em proteínas
Identificação de resíduos específicos necessários para a atividade biológica de
proteínas nativas
Modificações químicas de resíduos de aminoácidos capazes de alterar a atividade
biológica da proteína
Síntese química de peptídeos
Profª Eleonora – Slide de aula
Reações químicas características de aminoácidos
Duas reações são amplamente utilizadas para a detecção, medida e identificação de
aminoácidos
• Reação da ninidrina
Resulta na desaminação oxidativa de α-aminoácidos produzindo CO2 ; NH3; um aldeído
com um carbono a menos e a ninidrina reduzida.
A ninidrina reduzida ou hidridantina reage com o NH3 e com outra molécula de ninidrina
formando um complexo arroxeado (λ = 570 nm)
Observação
Nos aminoácidos com grupo
amina secundária, como é o caso
da prolina, o produto da reação
é diferente e origina uma cor
amarela (λ = 440 nm).
Neste caso não há a liberação
de NH3, porém, há a produção
de teores quantitativos de CO2.
ninidrina
O
||
H
C
C
OH
C
||
C
O
||
C
O
||
O
C
C
_
O
N=
C
C
||
COOHR
H
C
NH2
aminoácido
O
CO2 R C+
H
C
O
||
C
OH
OH
C
||
O
+
O
NH3
O
C
OH
OH
C
||
C
O
||
hidridantina
ninidrina
complexo arroxeado
+ 3 H2O + H+
Profª Eleonora – Slide de aula
• Reação com 1-flúor-2,4-dinitrobenzeno (FDNB)
Em solução levemente alcalina, o FDNB reage com os α-aminoácidos para produzir
derivado do 2,4-dinitrofenil de cor amarela.
HF
+
NO2
NO2
F
COOHR
NH2
C
H
NO2
NO2
H C
NH
R
COOH
FDNB α- aminoácido
2,4-dinitrofenil-aminoácido
Profª Eleonora – Slide de aula
Ligação peptídica (ou ligação amida)
O polímero formado pelo encadeamento de aminoácidos é constituído por unidades
planares - unidades peptídicas - unidas entre si por uma articulação flexível – o carbono α.
Os oligômeros de aminoácidos são denominados peptídeos
2 resíduos de aminoácidos: dipeptídeo
3 resíduos de aminoácidos: tripeptídeo
4 resíduos de aminoácidos: tetrapeptídeo, etc.
Os carbonos α de dois aminoácidos adjacentes e os átomos dos
grupamentos que participam da ligação peptídica - a unidade
peptídica - estão todos em um mesmo plano.O
αC C
||
CN
H
α
ligação peptídica
H2
O
α
COOH
H
N C
R2
O
||
C
R1
CNH2
H H
α
HH
COOH
H
H N C
R2
+OH
O
||
C
R1
CNH2 αα
Cadeia polipeptídica ou cadeia peptídica é uma seqüência de mais de dois resíduos de
aminoácidos.
A seqüência dos aminoácidos na cadeia peptídica é denominada de estrutura primária.
Profª Eleonora – Slide de aula
a) Os quatro átomos dos
grupamentos envolvidos na
ligação peptídica (em vermelho)
se dispõem em um plano. A
unidade peptídica está
representada por um retângulo.
b) As unidades peptídicas podem se
movimentar umas em relação às
outras. É possível uma rotação
(indicada pelas setas) em torno
das ligações com o carbono α.
c) A cadeia polipeptídica consiste
em um arranjo flexível de
unidades planas, as unidades
peptídicas, conectadas por uma
articulação, o carbono α. As
cadeias laterais dos aminoácidos
estão representadas.
Peptídeo
Profª Eleonora – Slide de aula
4 resíduos de aminoácidos: tetrapeptídeo
Ligação peptídica (ou ligação amida)
Profª Eleonora – Slide de aula
Nomenclatura de peptídeos
As cadeias peptídicas são nomeadas da extremidade amino terminal (ou N-terminal) para
a extremidade carboxila terminal (ou C-terminal).
O que diferencia um peptídeo de uma proteína?
Muitos autores se baseiam na dimensão da estrutura, em termos do número de resíduos
de aminoácidos. Por exemplo:
n < 80 a 100 aminoácidos ⇒ cadeia peptídica
n > 80 a 100 aminoácidos ⇒ cadeia protéica
Entretanto a distinção entre peptídeo e proteína deve se basear nas respectivas funções
biológicas.
• Não há possibilidade de
ionização do grupamento que
faz parte da ligação peptídica
• Os grupos amina e carboxila
terminais e os grupos
ionizáveis das cadeias laterais
(grupos R) são os responsáveis
pelas propriedades ácido-
básicas dos peptídeos.
C-terminalN-terminal
CH2
||||||
COO
-
H
N
O
||
C
OOO
H
NCC N
HH
NC
CH2
CH2
COO
-
CH2
CH2
CH2
NH3
C C C CC
HHH HH
H CH2
OH
H-C OH
CH3
+
NH3
+
(Glutamil lisil glicil seril treonina)
GLU GLI-SER-THR-L S-Y
Profª Eleonora – Slide de aula
Hidrólise das ligações peptídicas
Enzimas proteolíticas
• Tripsina - hidrolisa apenas as ligações peptídicas cujo grupo carboxila pertence a um
resíduo de lisina ou arginina.
• Quimotripsina - hidrolisa apenas ligações peptídicas cujo grupo carboxila pertence
a um resíduo de fenilalanina, triptofano ou tirosina.
• Pepsina - hidrolisa apenas as ligações peptídicas cujo grupo amino pertence a um
resíduo de fenilalanina, triptofano, tirosina.
• Termolisina - hidrolisa apenas as ligações peptídicas cujo grupo amino pertence a um
resíduo de leucina, isoleucina ou valina.
Hidrólise total: por fervura
com ácido ou base forte ocorre
a hidrólise de todas as ligações
peptídicas.
Hidrólise seletiva: por certas
enzimas proteolíticas.
A hidrólise ocorre nas ligações
peptídicas de aminoácidos
específicos.
Profª Eleonora – Slide de aula
Exemplo de peptídeo hidrolisado por diferentes proteases
Tyr - Lys - Glu - Met - Leu - Gly - Arg - Ala - Gly
Tripsina (3 fragmentos) Tyr – Lys // Glu - Met - Leu - Gly – Arg // Ala – Gly
Quimotripsina (2 fragmentos) Tyr // Lys - Glu - Met - Leu - Gly - Arg - Ala – Gly
Termolisina (2 fragmentos) Tyr - Lys - Glu – Met // Leu - Gly - Arg - Ala - Gly
Método químico seletivo
• Brometo de cianogênio - hidrolisa apenas ligações peptídicas cujo grupo carboxila
pertence a um resíduo de metionina.
Profª Eleonora – Slide de aula
Determinação da seqüência de aminoácidos nos fragmentos de peptídeos
Método de degradação de
Edman, conduzido em meio
levemente alcalino, marca e
remova o resíduo N-terminal
de peptídeos, deixando
intactas as outras ligações
peptídicas.
Após a remoção e
identificação, por
cromatografia, do resíduo
N-terminal, o novo resíduo
N-terminal exposto pode ser
marcado e removido pela
repetição da mesma reação.
Reação com fenilisotiocianato (Reagente de Edman)
Profª Eleonora – Slide de aula
Arranjo tridimensional das cadeias polipeptídicas
C = C
H
COOHHOOC
H
Ácido maléico (cis)Ácido fumárico (trans)
HOOC
C = C
H
H COOH
Centro quiral: ao redor do qual os grupos substituídos estão arranjados em uma
seqüência determinada (configuração L ou D)
COOH
|
C
|
H - - NH2
CH3
D - alaninaL - alanina
COOH
|
CH3
C
|
- HH2N -
Para passar de uma configuração para a outra é
necessário que ocorra um rompimento de ligação.
Configuração
Arranjo espacial de uma molécula orgânica que é conferido pela presença de:
Dupla ligação: ao redor das quais não há liberdade de rotação, o que determina as
configurações cis-trans.
Profª Eleonora – Slide de aula
Conformação
Arranjo espacial de grupos substituídos em moléculas orgânicas que podem assumir
várias posições espaciais, sem o rompimento de ligações devido à liberdade de rotação ao
redor de ligações simples carbono-carbono.
Exemplo: etano
Forma eclipsadaForma escalonada
C
H
HH
H
H
H
C
C
H
H
H
H
H
H
C
HH
H
C
C
H
H H
H
HH

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Aula 2b -_alcenos,_alcinos
Aula 2b -_alcenos,_alcinosAula 2b -_alcenos,_alcinos
Aula 2b -_alcenos,_alcinos
day ....
 
Quimica333 hibridizacao do carbono
Quimica333 hibridizacao  do carbonoQuimica333 hibridizacao  do carbono
Quimica333 hibridizacao do carbono
Edlas Junior
 
Aula 16 19 substituição nucleofílica
Aula 16 19 substituição nucleofílicaAula 16 19 substituição nucleofílica
Aula 16 19 substituição nucleofílica
Gustavo Silveira
 
Cinetica quimica
Cinetica quimicaCinetica quimica
Cinetica quimica
Liana Maia
 
Análise Retrossintética
Análise RetrossintéticaAnálise Retrossintética
Análise Retrossintética
QMCLINK
 

Was ist angesagt? (20)

Aula 2b -_alcenos,_alcinos
Aula 2b -_alcenos,_alcinosAula 2b -_alcenos,_alcinos
Aula 2b -_alcenos,_alcinos
 
Teoria do campo cristalino
Teoria do campo cristalinoTeoria do campo cristalino
Teoria do campo cristalino
 
Aula 6-voltametria
Aula 6-voltametriaAula 6-voltametria
Aula 6-voltametria
 
Quimica333 hibridizacao do carbono
Quimica333 hibridizacao  do carbonoQuimica333 hibridizacao  do carbono
Quimica333 hibridizacao do carbono
 
8 diagrama de fases aula
8 diagrama de fases aula8 diagrama de fases aula
8 diagrama de fases aula
 
Complexos aula 1 (1)
Complexos aula 1 (1)Complexos aula 1 (1)
Complexos aula 1 (1)
 
Reações Ácido-Base para Separação de Compostos Orgânicos
Reações Ácido-Base para Separação de Compostos OrgânicosReações Ácido-Base para Separação de Compostos Orgânicos
Reações Ácido-Base para Separação de Compostos Orgânicos
 
Reações de Ácidos Carboxílicos e Derivados
Reações de Ácidos Carboxílicos e DerivadosReações de Ácidos Carboxílicos e Derivados
Reações de Ácidos Carboxílicos e Derivados
 
Solução tampão
Solução tampãoSolução tampão
Solução tampão
 
Hidrocarbonetos
HidrocarbonetosHidrocarbonetos
Hidrocarbonetos
 
4°aula nitrogênio
4°aula   nitrogênio 4°aula   nitrogênio
4°aula nitrogênio
 
Potenciometria
PotenciometriaPotenciometria
Potenciometria
 
Aula 16 19 substituição nucleofílica
Aula 16 19 substituição nucleofílicaAula 16 19 substituição nucleofílica
Aula 16 19 substituição nucleofílica
 
Aula de aminoacidos
Aula de aminoacidosAula de aminoacidos
Aula de aminoacidos
 
Cinetica quimica
Cinetica quimicaCinetica quimica
Cinetica quimica
 
Análise Retrossintética
Análise RetrossintéticaAnálise Retrossintética
Análise Retrossintética
 
Ciclo de born haber
Ciclo de born haberCiclo de born haber
Ciclo de born haber
 
Propriedades periodicas
Propriedades periodicas Propriedades periodicas
Propriedades periodicas
 
Físico-química aula 1
Físico-química aula 1Físico-química aula 1
Físico-química aula 1
 
Quimica propriedades periodicas
Quimica propriedades periodicasQuimica propriedades periodicas
Quimica propriedades periodicas
 

Ähnlich wie 2 aminoacidos

Aminoácidos, peptídeos e proteínas
Aminoácidos, peptídeos e proteínasAminoácidos, peptídeos e proteínas
Aminoácidos, peptídeos e proteínas
Marcia Azevedo
 
Quimica organica
Quimica organicaQuimica organica
Quimica organica
japquimica
 
004 aminoacido
004 aminoacido004 aminoacido
004 aminoacido
Raul Tomé
 
Funções org.oxig. + nitrog. maio 2010
Funções org.oxig. + nitrog. maio 2010Funções org.oxig. + nitrog. maio 2010
Funções org.oxig. + nitrog. maio 2010
JulianaGimenes
 
Compostos org. (amido e proteína)
Compostos org. (amido e proteína)Compostos org. (amido e proteína)
Compostos org. (amido e proteína)
JulianaGimenes
 
Aula 12 Funções orgânicas 2-2.pdf
Aula 12 Funções orgânicas 2-2.pdfAula 12 Funções orgânicas 2-2.pdf
Aula 12 Funções orgânicas 2-2.pdf
NicolasFerreira66
 
Funções Orgânicas
Funções OrgânicasFunções Orgânicas
Funções Orgânicas
Mateus Serejo
 
Aldeidos e cetonas
Aldeidos e cetonasAldeidos e cetonas
Aldeidos e cetonas
Teo EMi
 

Ähnlich wie 2 aminoacidos (20)

Aminoµcidos
AminoµcidosAminoµcidos
Aminoµcidos
 
2. aminocidos e_protenas
2. aminocidos e_protenas2. aminocidos e_protenas
2. aminocidos e_protenas
 
Aminoácidos, peptídeos e proteínas
Aminoácidos, peptídeos e proteínasAminoácidos, peptídeos e proteínas
Aminoácidos, peptídeos e proteínas
 
Resumo comp. org
Resumo comp. orgResumo comp. org
Resumo comp. org
 
Quimica organica
Quimica organicaQuimica organica
Quimica organica
 
006 estudo dos alcinos
006 estudo dos alcinos006 estudo dos alcinos
006 estudo dos alcinos
 
Aminoacidos
AminoacidosAminoacidos
Aminoacidos
 
004 aminoacido
004 aminoacido004 aminoacido
004 aminoacido
 
Funções org.oxig. + nitrog. maio 2010
Funções org.oxig. + nitrog. maio 2010Funções org.oxig. + nitrog. maio 2010
Funções org.oxig. + nitrog. maio 2010
 
Compostos org. (amido e proteína)
Compostos org. (amido e proteína)Compostos org. (amido e proteína)
Compostos org. (amido e proteína)
 
Quimica organica para iniciantes
Quimica organica para iniciantesQuimica organica para iniciantes
Quimica organica para iniciantes
 
Aula 12 Funções orgânicas 2-2.pdf
Aula 12 Funções orgânicas 2-2.pdfAula 12 Funções orgânicas 2-2.pdf
Aula 12 Funções orgânicas 2-2.pdf
 
aula de Química orgânica LCE 118 1.ppt
aula de  Química orgânica  LCE 118 1.pptaula de  Química orgânica  LCE 118 1.ppt
aula de Química orgânica LCE 118 1.ppt
 
Química orgânica LCE 118 1.ppt
Química orgânica  LCE 118 1.pptQuímica orgânica  LCE 118 1.ppt
Química orgânica LCE 118 1.ppt
 
Nomenclatura – ácido carboxílico e derivados
Nomenclatura – ácido carboxílico e derivadosNomenclatura – ácido carboxílico e derivados
Nomenclatura – ácido carboxílico e derivados
 
Quimica orgânica
Quimica orgânicaQuimica orgânica
Quimica orgânica
 
Funções Orgânicas
Funções OrgânicasFunções Orgânicas
Funções Orgânicas
 
Revisão biomédicas - enem 2009
Revisão biomédicas - enem 2009Revisão biomédicas - enem 2009
Revisão biomédicas - enem 2009
 
Aldeidos e cetonas
Aldeidos e cetonasAldeidos e cetonas
Aldeidos e cetonas
 
265
265265
265
 

Mehr von Ana Cunha (16)

05
0505
05
 
Acido hialuronico
Acido hialuronicoAcido hialuronico
Acido hialuronico
 
Fichadeavaliacao corporal editavel_word_antigo_mundoestetica
Fichadeavaliacao corporal editavel_word_antigo_mundoesteticaFichadeavaliacao corporal editavel_word_antigo_mundoestetica
Fichadeavaliacao corporal editavel_word_antigo_mundoestetica
 
Avaliação corporal explicad1
Avaliação corporal explicad1Avaliação corporal explicad1
Avaliação corporal explicad1
 
Afecções ungueais nas doenças sistêmicas
Afecções ungueais nas doenças sistêmicasAfecções ungueais nas doenças sistêmicas
Afecções ungueais nas doenças sistêmicas
 
2. folha rosto 2 vias (1)
2. folha rosto 2 vias (1)2. folha rosto 2 vias (1)
2. folha rosto 2 vias (1)
 
Cuidados com seus cílios fio a fio
Cuidados com seus cílios fio a fioCuidados com seus cílios fio a fio
Cuidados com seus cílios fio a fio
 
Apostilas completas-140308111409-phpapp01
Apostilas completas-140308111409-phpapp01Apostilas completas-140308111409-phpapp01
Apostilas completas-140308111409-phpapp01
 
Slides para o trabalho de intolerancia
Slides para  o trabalho de intoleranciaSlides para  o trabalho de intolerancia
Slides para o trabalho de intolerancia
 
Componentes de uma formulação cosmética.pptx
Componentes de uma formulação cosmética.pptxComponentes de uma formulação cosmética.pptx
Componentes de uma formulação cosmética.pptx
 
3 hipercromias
3 hipercromias3 hipercromias
3 hipercromias
 
Anaminese
AnamineseAnaminese
Anaminese
 
A pele humana
A pele humanaA pele humana
A pele humana
 
Atlasdocorpohumano
AtlasdocorpohumanoAtlasdocorpohumano
Atlasdocorpohumano
 
10 gafes que você não pode cometer numa entrevista de emprego
10 gafes que você não pode cometer numa entrevista de emprego10 gafes que você não pode cometer numa entrevista de emprego
10 gafes que você não pode cometer numa entrevista de emprego
 
Aprendizagem organizacional
Aprendizagem organizacionalAprendizagem organizacional
Aprendizagem organizacional
 

Kürzlich hochgeladen

Abordagem Centrada na Pessoa - Carl Rogers
Abordagem Centrada na Pessoa - Carl RogersAbordagem Centrada na Pessoa - Carl Rogers
Abordagem Centrada na Pessoa - Carl Rogers
wolfninja1
 
praticas de Biologia microscopia e analise
praticas de Biologia microscopia e analisepraticas de Biologia microscopia e analise
praticas de Biologia microscopia e analise
julimarapires
 
INTRODUÇÃO A EPIDEMIOLOGIA - AULA INTRODUTÓRIA
INTRODUÇÃO A EPIDEMIOLOGIA - AULA INTRODUTÓRIAINTRODUÇÃO A EPIDEMIOLOGIA - AULA INTRODUTÓRIA
INTRODUÇÃO A EPIDEMIOLOGIA - AULA INTRODUTÓRIA
CarlosLinsJr
 
trabalho de MARIA ALICE PRONTO.pdf saude
trabalho de MARIA ALICE PRONTO.pdf saudetrabalho de MARIA ALICE PRONTO.pdf saude
trabalho de MARIA ALICE PRONTO.pdf saude
Jarley Oliveira
 
trabalho de MARIA ALICE PRONTO.pdfhggghyg
trabalho de MARIA ALICE PRONTO.pdfhggghygtrabalho de MARIA ALICE PRONTO.pdfhggghyg
trabalho de MARIA ALICE PRONTO.pdfhggghyg
Jarley Oliveira
 

Kürzlich hochgeladen (18)

Aula 1-2 - Farmacologia, posologia, 13 certos, farmacodinamica (1).pdf
Aula 1-2 - Farmacologia, posologia, 13 certos, farmacodinamica (1).pdfAula 1-2 - Farmacologia, posologia, 13 certos, farmacodinamica (1).pdf
Aula 1-2 - Farmacologia, posologia, 13 certos, farmacodinamica (1).pdf
 
Aula 1 - farmacocinética e farmacodinâmica-2.pdf
Aula 1 - farmacocinética e farmacodinâmica-2.pdfAula 1 - farmacocinética e farmacodinâmica-2.pdf
Aula 1 - farmacocinética e farmacodinâmica-2.pdf
 
Enfermagem em Centro Cirúrgico na prática
Enfermagem em Centro Cirúrgico na práticaEnfermagem em Centro Cirúrgico na prática
Enfermagem em Centro Cirúrgico na prática
 
Abordagem Centrada na Pessoa - Carl Rogers
Abordagem Centrada na Pessoa - Carl RogersAbordagem Centrada na Pessoa - Carl Rogers
Abordagem Centrada na Pessoa - Carl Rogers
 
Urgência e emergência para tec de enfermagem.pptx
Urgência e emergência para tec de enfermagem.pptxUrgência e emergência para tec de enfermagem.pptx
Urgência e emergência para tec de enfermagem.pptx
 
TAT - Teste de Apercepção Temática - Murray
TAT - Teste de Apercepção Temática - MurrayTAT - Teste de Apercepção Temática - Murray
TAT - Teste de Apercepção Temática - Murray
 
APLICAÇÃO DO MASCARAMENTO POR VIA ÓSSEA-1.pdf
APLICAÇÃO DO MASCARAMENTO POR VIA ÓSSEA-1.pdfAPLICAÇÃO DO MASCARAMENTO POR VIA ÓSSEA-1.pdf
APLICAÇÃO DO MASCARAMENTO POR VIA ÓSSEA-1.pdf
 
praticas de Biologia microscopia e analise
praticas de Biologia microscopia e analisepraticas de Biologia microscopia e analise
praticas de Biologia microscopia e analise
 
Aula - Renimação Cardiopulmonar, RCP, PCR.pdf
Aula - Renimação Cardiopulmonar, RCP, PCR.pdfAula - Renimação Cardiopulmonar, RCP, PCR.pdf
Aula - Renimação Cardiopulmonar, RCP, PCR.pdf
 
Segurança Viária e Transporte de Passageiros em Motocicleta em Quatro Capit...
Segurança Viária e Transporte de Passageiros em Motocicleta em Quatro Capit...Segurança Viária e Transporte de Passageiros em Motocicleta em Quatro Capit...
Segurança Viária e Transporte de Passageiros em Motocicleta em Quatro Capit...
 
Protozooses.Reino Protista: Protozooses Curso Técnico: Agente Comunitário de ...
Protozooses.Reino Protista: ProtozoosesCurso Técnico: Agente Comunitário de ...Protozooses.Reino Protista: ProtozoosesCurso Técnico: Agente Comunitário de ...
Protozooses.Reino Protista: Protozooses Curso Técnico: Agente Comunitário de ...
 
Doenças preveníveis por vacina no âmbito do sus
Doenças preveníveis por vacina no âmbito do susDoenças preveníveis por vacina no âmbito do sus
Doenças preveníveis por vacina no âmbito do sus
 
INTRODUÇÃO A EPIDEMIOLOGIA - AULA INTRODUTÓRIA
INTRODUÇÃO A EPIDEMIOLOGIA - AULA INTRODUTÓRIAINTRODUÇÃO A EPIDEMIOLOGIA - AULA INTRODUTÓRIA
INTRODUÇÃO A EPIDEMIOLOGIA - AULA INTRODUTÓRIA
 
trabalho de MARIA ALICE PRONTO.pdf saude
trabalho de MARIA ALICE PRONTO.pdf saudetrabalho de MARIA ALICE PRONTO.pdf saude
trabalho de MARIA ALICE PRONTO.pdf saude
 
AULA 5 - Conceitos Gerais da Psicologia Científica e Metodologia de Pesquisa....
AULA 5 - Conceitos Gerais da Psicologia Científica e Metodologia de Pesquisa....AULA 5 - Conceitos Gerais da Psicologia Científica e Metodologia de Pesquisa....
AULA 5 - Conceitos Gerais da Psicologia Científica e Metodologia de Pesquisa....
 
trabalho de MARIA ALICE PRONTO.pdfhggghyg
trabalho de MARIA ALICE PRONTO.pdfhggghygtrabalho de MARIA ALICE PRONTO.pdfhggghyg
trabalho de MARIA ALICE PRONTO.pdfhggghyg
 
Aula 3. Introdução às ligações quimicas.pptx
Aula 3. Introdução às ligações quimicas.pptxAula 3. Introdução às ligações quimicas.pptx
Aula 3. Introdução às ligações quimicas.pptx
 
Aula 1 - Enf. em pacientes críticos, conhecendo a UTI e sinais vitais.pdf
Aula 1 - Enf. em pacientes críticos, conhecendo a UTI e sinais vitais.pdfAula 1 - Enf. em pacientes críticos, conhecendo a UTI e sinais vitais.pdf
Aula 1 - Enf. em pacientes críticos, conhecendo a UTI e sinais vitais.pdf
 

2 aminoacidos

  • 1. Profª Eleonora – Slide de aula AminoAminoáácidos e Peptcidos e Peptíídeosdeos
  • 2. Profª Eleonora – Slide de aula Aminoácidos Estrutura Geral Ácido carboxílico com amina primária (-NH2) no carbono α. Isomeria Ao carbono α estão ligados 4 grupos substituintes diferentes: grupo carboxila, grupo amino, grupo R (ou cadeia lateral) e um átomo de hidrogênio. O carbono α é um carbono assimétrico Com exceção da glicina (R=H) todos os demais aminoácidos são oticamente ativos. Os estereoisômeros são designados por D e L. Na natureza os aminoácidos são encontrados na forma L. Classificação dos aminoácidos Polaridade do grupo R Grupamento funcional do grupo R Essencial α R COO - H3 + N C H Exceção: Prolina: amina secundária (-NH-)
  • 3. Profª Eleonora – Slide de aula Quanto à polaridade do grupo R Grupo R não polar: aqueles onde R é um hidrocarboneto alifático ou aromático. glicina (Gly ou G) metionina (Met ou M) alanina (Ala ou A) fenilalanina (Phe ou F) valina (Val ou V) prolina (Pro ou P) leucina (Leu ou L) triptofano (Trp ou W) isoleucina (Ile ou I) Grupo R polar não carregado: aqueles onde R apresenta grupamento polar não dissociado em pH fisiológico (pH = 7,0). serina (Ser ou S) asparagina (Asn ou N) treonina (Thr ou T) glutamina (Gln ou Q) cisteína (Cys ou C) tirosina (Tyr ou Y) Grupo R carregado positivamente: aqueles onde R apresenta carga positiva em pH fisiológico (pH = 7,0). histidina (His ou H) lisina (Lys ou K) arginina (Arg ou R) Grupo R carregado negativamente: aqueles onde R apresenta carga negativa em pH fisiológico (pH = 7,0). ácido aspártico (Asp ou D) ácido glutâmico (Glu ou E)
  • 4. Profª Eleonora – Slide de aula Quanto à natureza do grupamento R Alifático: Gly, Ala, Val, Leu, Ile Aromático: Phe, Trp, Tyr Sulfonado: Cys, Met Básico: Lys, Arg, His Hidroxilado: Ser, Thr Dicarboxílico: Asp, Glu Amida de ácido dicarboxílico: Asn, Glu Amina secundária: Pro Essenciais São aqueles que não podem ser sintetizados pelo organismo, devendo ser administrados pré-formados na dieta. Cada espécie tem seus aminoácidos essenciais. Espécie humana: Arg, Phe, His, Ile, Leu, Lys, Met, Trp, Val
  • 5. Profª Eleonora – Slide de aula Estrutura dos Aminoácidos Grupo R não polar, alifático ou aromático H C - COO H3 N + H GlicinaGlicina C - COO H3 N + H CH3 AlaninaAlanina - C COO H3 N + H CH CH3 CH3 CH2 LeucinaLeucina IsoleucinaIsoleucina C - COO H3 N + H CH3C H2 H C CH3 ValinaValina 3 - C COO H3 N + H CH CH CH33 ProlinaProlina CH2CH2 H C - COO CH2N + H2 C - COO H3 N + H CH2 FenilalaninaFenilalanina CH2 CH2 CH3 S C - COO H3 N + H MetioninaMetionina - C COO H3 N + H NH C CH2 CH TriptofanoTriptofano
  • 6. Profª Eleonora – Slide de aula Aminoácidos com cadeias laterais apolares Estes aminoácidos possuem cadeia lateral que não apresenta a capacidade de receber ou doar elétrons, de participar de ligações iônicas ou de formar pontes de hidrogênio. Entretanto, podem promover interações hidrofóbicas (*). (*) Associação de grupos não polares, tais como cadeias de hidrocarbonetos, em meio aquoso. Em sistemas vivos, estas interações contribuem para a estabilidade das moléculas de proteínas, das membranas e de várias outras estruturas subcelulares. Os valores de pK dos grupos α-carboxila (pK1 ≅ 2,3) e α-amino (pK2 ≅ 9,6) são semelhantes para todos os aminoácidos deste grupo. A cadeia lateral da prolina e o seu grupo α-amino formam um anel, de forma que, este aminoácido difere dos demais pelo fato de conter um grupo imino ao invés de um grupo amino. A glicina (cadeia lateral = H) é o único aminoácido que não possui carbono assimétrico.
  • 7. Profª Eleonora – Slide de aula Grupo R polar, não carregado C - COO H3N + H CH2 OH SerinaSerina C - COO H3 N + H H CH 3 C OH TreoninaTreonina SH CH2 C - COO H3 N + H CisteínaCisteína C - COO H3 N + H CH2 C H2 N O AsparaginaAsparagina C - COO H3 N + H CH2 C H2 N O CH2 GlutaminaGlutamina C -COO H3 N + H CH2 OH TirosinaTirosina
  • 8. Profª Eleonora – Slide de aula Aminoácidos com cadeias laterais polares (desprovidos de carga elétrica) Estes aminoácidos apresentam carga líquida igual à zero em pH neutro, embora as cadeias laterais de cisteína e tirosina possam perder um próton em pH alcalino. Os aminoácidos serina, treonina e tirosina contêm grupos hidroxila que podem participar da formação de pontes de hidrogênio (*). (*) Resultam da atração eletrostática entre um átomo eletronegativo (normalmente O ou N) e um átomo de hidrogênio ligado covalentemente a um segundo átomo eletronegativo. O átomo de hidrogênio, desta forma, é compartilhado entre dois átomos eletronegativo. As cadeias laterais da asparagina e da glutamina contem, cada uma, um grupo carbonila e um grupo amida que podem participar também de pontes de hidrogênio. A cadeia lateral da cisteína contém um grupamento sulfidrila (-SH). Nas proteínas os grupos sulfidrilas de duas cisteínas podem se tornar oxidados e formar um dímero – cistina – que contém uma ligação denominada ponte dissulfeto (*). (*) A ponte dissulfeto (-S-S-) é uma ligação covalente formada pelos grupos sulfidrila (-SH) de dois resíduos de cisteína para produzir um resíduo de cistina.
  • 9. Profª Eleonora – Slide de aula Grupo R carregado positivamente C - COO H3 N + H CH2 CH2 CH2 CH2 NH3 + LisinaLisina C - COO H3 N + H C + NH2 NH 2 CH2 CH2 CH2 NH ArgininaArginina C -COO H3 N + H NH+ NHC CH2 C C H HistidinaHistidina C - COO H3 N + H COO - CH2 Ácido AspárticoÁcido Aspártico C - COO H3 N + H CH2 CH2 COO - Ácido GlutâmicoÁcido Glutâmico Grupo R carregado negativamente
  • 10. Profª Eleonora – Slide de aula Aminoácidos com cadeias laterais básicas As cadeias laterais dos aminoácidos básicos são aceptoras de prótons. Em pH fisiológico, as cadeias laterais da lisina e da arginina se encontram completamente ionizadas, com carga positiva. Já a histidina é fracamente básica e o aminoácido livre, em geral, não apresenta carga elétrica em pH fisiológico. Entretanto quando a histidina se encontra incorporada em uma proteína, a sua cadeia lateral pode se apresentar com carga positiva ou neutra, dependendo do ambiente iônico fornecido pela cadeia polipeptídica da proteína. Aminoácidos com cadeias laterais ácidas Os aminoácidos ácido aspártico e ácido glutâmico são doadores de prótons. Em pH neutro, as cadeias laterais desses aminoácidos se encontram completamente ionizadas, contendo um grupo carboxilato carregado negativamente (-COO-). Esses aminoácidos são, portanto, denominados aspartato e glutamato, para enfatizar o fato de estarem carregados negativamente em pH fisiológico.
  • 11. Profª Eleonora – Slide de aula Estrutura e classificação dos aminoácidos
  • 12. Profª Eleonora – Slide de aula (a) em soluções muito ácidas os dois grupos se apresentam protonados (b) em soluções muito alcalinas os dois grupos se apresentam desprotonados (c) em soluções neutras os aminoácidos se apresentam como um íon dipolar HCH3 + N R COOH HCH3 + N COO - R HCH2N COO - R (a) (b)(c) A conversão entre as formas a, b e c em função do pH do meio pode ser evidenciada através da curva de titulação do aminoácido. Carga elétrica dos aminoácidos varia com o pH Grupos ionizáveis forma protonada: -COOH e –NH3 + forma desprotonada: -COO- e –NH2
  • 13. Profª Eleonora – Slide de aula Curva de titulação de aminoácido Cálculo do ponto isoelétrico pI = pH = pK1 pK2+ 2 2 pI = pH = 2,34 + 9,69 = 6,02 Curva de Titulação da Alanina Equivalentes de NaOH adicionados pH 0,5 1,0 1,5 2,0 pI = 6,02 (forma dipolar isoelétrica) Etapa 1: titulação do grupo -COOH Etapa 2: titulação do grupo -NH3 + pK1 = 2,34 pK2 = 9,69 b c d (a) + NH 3CHRCOOH 3 + NH CHRCOOH 3 + NH CHRCOO- (b) 3 + NH CHRCOO-(c) 3 + NH CHRCOO- NH2CHRCOO- (d) NH2CHRCOO-(e) e 2 4 6 8 10 12 14 a C COOH H3 +N H CH3 Alanina (em meio ácido) No ponto isoelétrico não há migração, em meio elétrico, nem para o eletrodo positivo (ânodo), nem para o eletrodo negativo (cátodo). Ponto isoelétrico é o pH da solução para o qual a carga absoluta do aminoácido é nula.
  • 14. Profª Eleonora – Slide de aula Valores de pK’ dos grupos ionizáveis de aminoácidos 3,224,259,672,19GluÁcido glutâmico 2,773,659,601,88AspÁcido aspártico Grupo R carregado negativamente 5,659,132,17GlnGlutamina 5,418,802,02AsnAsparagina 5,749,212,28MetMetionina 5,0710,288,181,96CysCisteína 5,8713,609,622,11ThrTreonina 5,6813,609,152,21SerSerina Grupo R polar, não carregado 5,899,392,38TrpTriptofano 5,6610,079,112,20TyrTirosina 5,489,131,83PheFenilalanina Grupo R aromático 6,4810,961,99ProProlina 6,029,682,36IleIsoleucina 5,989,602,36LeuLeucina 5,979,622,32ValValina 6,019,692,34AlaAlanina 5,979,602,34GlyGlicina Grupo R não polar, alifático Grupo R carregado positivamente 10,7612,489,042,17ArgArginina 9,7410,538,952,18LysLisina 7,596,09,171,82HisHistidina pIpK’ 3 (Grupo R) pK’ 2 (-NH3 +) pK’ 1 (-COOH) AbreviaçãoAminoácido
  • 15. Profª Eleonora – Slide de aula Reações químicas dos aminoácidos Reações comuns da química orgânica relativa aos grupos -COOH e -NH2 Grupamento carboxila • Esterificação por álcoois Utilizada no isolamento de aminoácidos • Formação de amidas Ligação peptídica H C NH2 R COOH + OHR' + H2OCOOR'R NH2 C H 2 + H2O+ NH2R' H C NH R COOH H C NH2 R CONH R'
  • 16. Profª Eleonora – Slide de aula Grupamento amino • Resistente à hidrólise • Pode ser removido por oxidação. Agentes oxidantes: H2O2, KMnO4, etc. Grupo R Reações decorrentes da reatividade do grupo R. Assim, a cisteína apresenta reações característica do grupamento sulfidrila (SH), a tirosina as do grupamento fenólico, etc. As reações químicas dos aminoácidos são utilizadas para: Identificação e análise de aminoácidos Identificação e sequenciamento de aminoácidos em proteínas Identificação de resíduos específicos necessários para a atividade biológica de proteínas nativas Modificações químicas de resíduos de aminoácidos capazes de alterar a atividade biológica da proteína Síntese química de peptídeos
  • 17. Profª Eleonora – Slide de aula Reações químicas características de aminoácidos Duas reações são amplamente utilizadas para a detecção, medida e identificação de aminoácidos • Reação da ninidrina Resulta na desaminação oxidativa de α-aminoácidos produzindo CO2 ; NH3; um aldeído com um carbono a menos e a ninidrina reduzida. A ninidrina reduzida ou hidridantina reage com o NH3 e com outra molécula de ninidrina formando um complexo arroxeado (λ = 570 nm) Observação Nos aminoácidos com grupo amina secundária, como é o caso da prolina, o produto da reação é diferente e origina uma cor amarela (λ = 440 nm). Neste caso não há a liberação de NH3, porém, há a produção de teores quantitativos de CO2. ninidrina O || H C C OH C || C O || C O || O C C _ O N= C C || COOHR H C NH2 aminoácido O CO2 R C+ H C O || C OH OH C || O + O NH3 O C OH OH C || C O || hidridantina ninidrina complexo arroxeado + 3 H2O + H+
  • 18. Profª Eleonora – Slide de aula • Reação com 1-flúor-2,4-dinitrobenzeno (FDNB) Em solução levemente alcalina, o FDNB reage com os α-aminoácidos para produzir derivado do 2,4-dinitrofenil de cor amarela. HF + NO2 NO2 F COOHR NH2 C H NO2 NO2 H C NH R COOH FDNB α- aminoácido 2,4-dinitrofenil-aminoácido
  • 19. Profª Eleonora – Slide de aula Ligação peptídica (ou ligação amida) O polímero formado pelo encadeamento de aminoácidos é constituído por unidades planares - unidades peptídicas - unidas entre si por uma articulação flexível – o carbono α. Os oligômeros de aminoácidos são denominados peptídeos 2 resíduos de aminoácidos: dipeptídeo 3 resíduos de aminoácidos: tripeptídeo 4 resíduos de aminoácidos: tetrapeptídeo, etc. Os carbonos α de dois aminoácidos adjacentes e os átomos dos grupamentos que participam da ligação peptídica - a unidade peptídica - estão todos em um mesmo plano.O αC C || CN H α ligação peptídica H2 O α COOH H N C R2 O || C R1 CNH2 H H α HH COOH H H N C R2 +OH O || C R1 CNH2 αα Cadeia polipeptídica ou cadeia peptídica é uma seqüência de mais de dois resíduos de aminoácidos. A seqüência dos aminoácidos na cadeia peptídica é denominada de estrutura primária.
  • 20. Profª Eleonora – Slide de aula a) Os quatro átomos dos grupamentos envolvidos na ligação peptídica (em vermelho) se dispõem em um plano. A unidade peptídica está representada por um retângulo. b) As unidades peptídicas podem se movimentar umas em relação às outras. É possível uma rotação (indicada pelas setas) em torno das ligações com o carbono α. c) A cadeia polipeptídica consiste em um arranjo flexível de unidades planas, as unidades peptídicas, conectadas por uma articulação, o carbono α. As cadeias laterais dos aminoácidos estão representadas. Peptídeo
  • 21. Profª Eleonora – Slide de aula 4 resíduos de aminoácidos: tetrapeptídeo Ligação peptídica (ou ligação amida)
  • 22. Profª Eleonora – Slide de aula Nomenclatura de peptídeos As cadeias peptídicas são nomeadas da extremidade amino terminal (ou N-terminal) para a extremidade carboxila terminal (ou C-terminal). O que diferencia um peptídeo de uma proteína? Muitos autores se baseiam na dimensão da estrutura, em termos do número de resíduos de aminoácidos. Por exemplo: n < 80 a 100 aminoácidos ⇒ cadeia peptídica n > 80 a 100 aminoácidos ⇒ cadeia protéica Entretanto a distinção entre peptídeo e proteína deve se basear nas respectivas funções biológicas. • Não há possibilidade de ionização do grupamento que faz parte da ligação peptídica • Os grupos amina e carboxila terminais e os grupos ionizáveis das cadeias laterais (grupos R) são os responsáveis pelas propriedades ácido- básicas dos peptídeos. C-terminalN-terminal CH2 |||||| COO - H N O || C OOO H NCC N HH NC CH2 CH2 COO - CH2 CH2 CH2 NH3 C C C CC HHH HH H CH2 OH H-C OH CH3 + NH3 + (Glutamil lisil glicil seril treonina) GLU GLI-SER-THR-L S-Y
  • 23. Profª Eleonora – Slide de aula Hidrólise das ligações peptídicas Enzimas proteolíticas • Tripsina - hidrolisa apenas as ligações peptídicas cujo grupo carboxila pertence a um resíduo de lisina ou arginina. • Quimotripsina - hidrolisa apenas ligações peptídicas cujo grupo carboxila pertence a um resíduo de fenilalanina, triptofano ou tirosina. • Pepsina - hidrolisa apenas as ligações peptídicas cujo grupo amino pertence a um resíduo de fenilalanina, triptofano, tirosina. • Termolisina - hidrolisa apenas as ligações peptídicas cujo grupo amino pertence a um resíduo de leucina, isoleucina ou valina. Hidrólise total: por fervura com ácido ou base forte ocorre a hidrólise de todas as ligações peptídicas. Hidrólise seletiva: por certas enzimas proteolíticas. A hidrólise ocorre nas ligações peptídicas de aminoácidos específicos.
  • 24. Profª Eleonora – Slide de aula Exemplo de peptídeo hidrolisado por diferentes proteases Tyr - Lys - Glu - Met - Leu - Gly - Arg - Ala - Gly Tripsina (3 fragmentos) Tyr – Lys // Glu - Met - Leu - Gly – Arg // Ala – Gly Quimotripsina (2 fragmentos) Tyr // Lys - Glu - Met - Leu - Gly - Arg - Ala – Gly Termolisina (2 fragmentos) Tyr - Lys - Glu – Met // Leu - Gly - Arg - Ala - Gly Método químico seletivo • Brometo de cianogênio - hidrolisa apenas ligações peptídicas cujo grupo carboxila pertence a um resíduo de metionina.
  • 25. Profª Eleonora – Slide de aula Determinação da seqüência de aminoácidos nos fragmentos de peptídeos Método de degradação de Edman, conduzido em meio levemente alcalino, marca e remova o resíduo N-terminal de peptídeos, deixando intactas as outras ligações peptídicas. Após a remoção e identificação, por cromatografia, do resíduo N-terminal, o novo resíduo N-terminal exposto pode ser marcado e removido pela repetição da mesma reação. Reação com fenilisotiocianato (Reagente de Edman)
  • 26. Profª Eleonora – Slide de aula Arranjo tridimensional das cadeias polipeptídicas C = C H COOHHOOC H Ácido maléico (cis)Ácido fumárico (trans) HOOC C = C H H COOH Centro quiral: ao redor do qual os grupos substituídos estão arranjados em uma seqüência determinada (configuração L ou D) COOH | C | H - - NH2 CH3 D - alaninaL - alanina COOH | CH3 C | - HH2N - Para passar de uma configuração para a outra é necessário que ocorra um rompimento de ligação. Configuração Arranjo espacial de uma molécula orgânica que é conferido pela presença de: Dupla ligação: ao redor das quais não há liberdade de rotação, o que determina as configurações cis-trans.
  • 27. Profª Eleonora – Slide de aula Conformação Arranjo espacial de grupos substituídos em moléculas orgânicas que podem assumir várias posições espaciais, sem o rompimento de ligações devido à liberdade de rotação ao redor de ligações simples carbono-carbono. Exemplo: etano Forma eclipsadaForma escalonada C H HH H H H C C H H H H H H C HH H C C H H H H HH