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HISTÓRIA


 OS ESTADOS MODERNOS, O ABSOLUTISMO E
           O MERCANTILISMO
1. CARACTERÍSTICAS                                                     Jacques Bossuet (1627-1704), francês que ela-
                                                                borou a teoria do direito divino dos reis, isto é, para
       A centralização do poder monárquico e sua                ele, o poder real é emanado de Deus e não pode ser
evolução para o Absolutismo, já visíveis, na Penínsu-           contestado, rebelar-se contra ele é rebelar-se contra
la Ibérica, no Século XIV (Portugal, 1385: Revolução            Deus. Estas idéias foram muito influentes no auge da
de Avis), representam o momento de transição políti-            monarquia absolutista na França e, por incrível que
ca entre a crise do Feudalismo e a formação do Capi-            pareça, continuam sendo utilizadas até hoje.
talismo.                                                               Jean Bodin (1530-1596) e Hugo Grotius
       Entre as novas necessidades que o aparecimen-            (1583-1645) também foram importantes articuladores
to de uma economia de mercado provocou, destaca-                da justificativa teórica do absolutismo com base na
se a centralização do poder político. Tal concentração          teoria do direito divino dos reis.
de poder fez-se lentamente, vencendo os obstáculos
da estrutura política feudal. Para impor a sua autori-          3. PORTUGAL E ESPANHA: OS PIONEIROS
dade ao conjunto do território nacional, os soberanos
                                                                       A origem de Portugal remonta ao chamado
lançariam mão dos mais variados meios:
                                                                Condado Portucalense, que havia sido doado ao no-
          aliança com a burguesia: além da necessi-
                                                                bre Henrique de Borgonha, como recompensa por sua
          dade burguesa de diminuir a insegurança
                                                                participação na luta contra os mouros. No ano de
          proveniente da crise, o seu capital permitia
                                                                1139, o Condado proclamou sua independência, sob
          acelerar o processo de centralização.
                                                                a liderança de Dom Afonso Henriques, que é reco-
          recuperação das prerrogativas perdidas du-
                                                                nhecido rei de Portugal apenas no anos de 1143. Seus
          rante o Feudalismo: exército nacional, cu-
                                                                sucessores continuaram a luta contra os mulçumanos,
          nhagem de moedas, tribunais reais,
                                                                empurrando-os para o sul. Ao mesmo tempo, desen-
          burocracia etc.
                                                                volveu-se na região uma economia baseada em ativi-
          estudo do Direito Romano: legitimação do
                                                                dades comerciais, o que proporcionou o
          papel centralizador dos monarcas.
                                                                aparecimento de uma classe de mercadores que não
          divergências entre a Nobreza e a Burguesia:
                                                                tinha os mesmos interesses da nobreza dominante na
          por motivos e interesses diversos - manu-
                                                                política do jovem país.
          tenção dos privilégios, no primeiro caso, e
                                                                       Foi somente no ano de 1385 que o grupo mer-
          ampliação das atividades econômicas, no
                                                                cantil, aliado a setores dissidentes da nobreza portu-
          segundo - , ambos os grupos sociais procu-
                                                                guesa, tomou o poder através da chamada Revolução
          ravam o apoio dos reis que, por sua vez,
                                                                de Avis. Será sob o governo da dinastia de Avis que
          adotando a postura de árbitros, estimulavam
                                                                Portugal se lançará na expansão marítima que iria
          essa luta.
                                                                mudar radicalmente o perfil da história da Europa.
2. OS TEÓRICOS DO ABSOLUTISMO                                          A Espanha também se consolidou como mo-
                                                                narquia nacional durante a luta contra os mouros. Du-
       O primeiro e, sem dúvida, um dos mais impor-             rante a guerra, surgiram os reinos de Leão, Castela,
tantes pensadores políticos do absolutismo foi o flo-           Navarra e Aragão. Embora a autoridade do senhor
rentino Nicolau Maquiavel (1469-1527). Ele é                    feudal continuasse vigorando nesses territórios, a
considerado o fundador da ciência política ao separar           presença de um inimigo poderoso e belicoso, como
a religião da política, justificando que os objetivos do        eram os árabes, favoreceu o surgimento de uma auto-
governante não podem ser limitados pelos dogmas                 ridade forte e centralizada para dirigir a luta. Mas foi
religiosos.                                                     apenas no ano de 1476, após a união de Aragão e
       Sua principal obra é “O Príncipe”, considerada           Castela (com o casamento de Fernando e Isabel, res-
ainda uma obra atual. Neste livro, Maquiavel aconse-            pectivos governantes) e a expulsão definitiva dos á-
lha ao governante a se manter acima das considera-              rabes de Granada, em 1492, que a Espanha se tornou
ções morais, acreditando que os fins justificam os              um Estado Nacional.
meios. Para Maquiavel, os objetivos do príncipe são
dois: manter o seu próprio poder e garantir a sobera-
nia nacional. Para tanto, seu poder deve ser forte, a
força deve ser usada, se necessário.

Editora Exato                                              22
4. FRANÇA                                                      6. A POLÍTICA ECONÔMICA DO ABSOLU-
                                                                  TISMO: O MERCANTILISMO
        Com a dinastia Bourbon, o absolutismo francês
conheceu o seu apogeu, e também o seu fim. A gran-                    O mercantilismo não pode ser definido como
de figura foi Luís XIV (1643-1715),: com ele a mo-             um sistema econômico preciso. Na verdade, ele
narquia absoluta alcançou sua forma mais completa.             sequer constituiu uma doutrina geral com base
Era menor de idade ao herdar o trono e, por isso, o            científica.   Foi mais um conjunto de medidas
governo foi assumido pelo cardeal Mazarino, que deu            econômicas adotadas pelo Estado moderno a partir
continuidade à política de fortalecimento do poder             das opiniões de homens ligados a alguma atividade
real. Coube a ele sufocar a última sublevação dos no-          econômica.
bres - a Fronda - , que se dividiu em dois movimen-                   Entretanto, apesar da diversidade de modelos,
tos: a Fronda parlamentar (1648) e a Fronda dos                e das diferentes épocas em que passaram a ser
príncipes, provocada pelo príncipe de Condé (1649-             utilizadas, podemos destacar um conjunto de práticas
1653’), um dos mais importantes nobres do reino.               e idéias comuns às várias nações mercantilistas
        Ao assumir o governo, em 1661, em caráter              européias:
pessoal, Luís XIV teve condições de exercer o poder
real, soberano e absoluto, com todas as prerrogativas.               - CONTROLE ESTATAL DA ECONOMIA
A tal ponto que acabou se tornando o próprio símbo-                  - METALISMO
lo desse regime. Foi chamado de Luís, o Grande, e de
                                                                     - BALANÇA COMERCIAL FAVORÁVEL
Rei Sol. A ele atribui-se a frase “O Estado sou Eu”,
com que se pretende afirmar a completa identificação                 - PROTECIONISMO
entre soberano e Estado. O que pode ser considerado,
                                                                   - MONOPÓLIO              DA      EXPLORAÇÃO
aliás, como síntese do absolutismo.
                                                               COLONIAL
5. INGLATERRA
                                                                              ESTUDO DIRIGIDO
       A dinastia Tudor, ao longo do século XVI e até
o início do XVII, exercitou na Inglaterra um absolu-           1   Mencione as características das Monarquias Na-
tismo de fato, que apresentou pelo menos duas parti-               cionais.
cularidades dignas de nota. A primeira delas diz
respeito à forte tradição feudal inglesa, que dava aos
barões, senhores de terra que constituíam a antiga a-
ristocracia feudal, um forte poder político, represen-
tado pelo Parlamento, criado no século XIII. A
soberania (o poder de estabelecer as leis) era reparti-
da entre as duas instâncias políticas: o rei e o parla-
mento, de modo que o poder do primeiro, para se                2   Que objetivos eram defendidos por Nicolau Ma-
fazer absoluto, devia ajustar-se ao Parlamento.                    quiavel em relação ao poder absoluto dos prínci-
       A outra particularidade, no entanto, fortalecia             pes?
o poder real e, de certa forma, explicava-se também
pelas características da feudalidade inglesa. As lutas
constantes e duras entre os nobres contribuíram para
a ruína de muitos dos grandes feudos e, em contra-
partida, permitiram que se formasse uma nova nobre-
za, que se identificava com a burguesia emergente no
tocante ao desenvolvimento de atividades econômi-              3   Cite as práticas mercantilistas adotadas pelos Es-
cas como comércio e manufaturas, de acordo com as                  tados Absolutistas.
formas do capitalismo nascente.
       A integração entre desenvolvimento capitalista
e monarquia absoluta, desde a sua origem, fez com
que o processo revolucionário decorrente das trans-
formações da economia feudal em capitalista na In-
glaterra se antecipasse, em relação ao restante da
Europa.




Editora Exato                                             23
EXERCÍCIOS                                       c) Expressão do individualismo em nível político,
                                                                       tendo por base o princípio da legitimidade.
1   Sobre os fatores que contribuíram para a forma-                 d) Resultado de uma concepção, com base no e-
    ção das Monarquias Nacionais na Europa Oci-                        quilíbrio necessário do princípio hierárquico
    dental, analise os itens abaixo e marque a                         entre as nações.
    alternativa CORRETA:
    I – As lutas constantes entre os senhores feudais e
                                                                4   Sobre o Mercantilismo, marque a ÚNICA alter-
       as permanentes tentativas dos reis para conso-
                                                                    nativa CORRETA:
       lidarem seu poder.
                                                                    a) Para os mercantilistas, o Estado deveria au-
    II – A idéia de que os reis, catalisadores das aspi-
                                                                       mentar sua quantidade de metais nobres e co-
       rações nacionais eram figuras sagradas, imbuí-
                                                                       locar em prática o liberalismo econômico, ou
       das de uma autoridade concedida por Deus.
                                                                       seja, deixar que a própria iniciativa privada
    III – A organização de um corpo burocrático-
                                                                       controle a economia, sem nenhuma interferên-
       adminstrativo, subordinado à autoridade real e
                                                                       cia do Estado.
       o impulso dado ao comércio, a partir da Baixa
                                                                    b) O mercantilismo propunha ao Estado a máxi-
       Idade Média.
                                                                       ma de importação e o mínimo de exportação.
    a) Estão corretas apenas I e III;
                                                                       Porque o que fazia um país ser rico era seu po-
    b) Todas são falsas;
                                                                       der de compra e seu acúmulo de metais precio-
    c) Estão corretas apenas I e II.
                                                                       sos.
    d) Todas são corretas;
                                                                    c) O mercantilismo não aceitava nenhuma inter-
                                                                       ferência do Estado na economia, na medida em
2   O Absolutismo caracterizou-se pelo regime polí-                    que tal atitude poderia prejudicar o livre trânsi-
    tico monárquico, alicerçado na centralização de                    to das atividades comerciais.
    poder, na burocracia e na unificação territorial.               d) O mercantilismo pode ser definido como o
    No território, repousava tranqüila a comunidade                    conjunto de doutrinas e práticas econômicas
    racional, cujo monarca se tornava a expressão                      que vigoraram na Europa de meados do século
    máxima.                                                            XV, a meados do século XVII. Seu grande ob-
    Sobre os fatores que contribuíram para a centrali-                 jetivo era fortalecer o Estado e a burguesia na
       zação de poder nas mãos do rei, analise os i-                   fase de transição do feudalismo para o capita-
       tens abaixo e marque uma ÚNICA alternativa:                     lismo.
    I – Pacto político, que gerou a união entre a mo-
       narquia emergente e a burguesia nacional.
    II – A arrecadação de tributos e a emissão de mo-                                GABARITO
       eda única, substituindo as moedas cunhadas
       pelos nobres feudais.                                    Estudo Dirigido
    III – Formação de milícias locais, suplantando o            1   Exército Nacional; Unificação Monetária; Cen-
       poder do exército que estava sob o domínio                   tralização Administrativa e Justiça Real.
       dos nobres feudais.
    IV – Organização político-administrativa e judi-            2   Manter o seu próprio poder e garantir a soberania
       ciária centralizada, pela qual o monarca impôs               nacional.
       sua dominação sobre amplos espaços sociais e             3 Metalismo; Balança Comercial Favorável; Prote-
       geográficos, criou um código civil próprio, ba-            cionismo e Monopólio.
       seado na jurisprudência romana.                          Exercícios
    a) Estão corretas apenas I, II, III e IV.
    b) Estão corretas apenas I, II.                             1   D
    c) Estão corretas apenas II, IV.                            2   A
    d) Estão corretas apenas I, II e III.
                                                                3   A
3   Nos tempos modernos, a organização política da              4   D
    Europa em sistema de Estados Nacionais pode
    ser considerada:
    a) Forma de rearticulação das forças sociais em
       conflito e progresso econômico. E centraliza-
       ção política nas mãos do rei.
    b) Decorrência da expansão do comércio e das
       fronteiras conhecidas pelos europeus.
Editora Exato                                              24

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  • 1. HISTÓRIA OS ESTADOS MODERNOS, O ABSOLUTISMO E O MERCANTILISMO 1. CARACTERÍSTICAS Jacques Bossuet (1627-1704), francês que ela- borou a teoria do direito divino dos reis, isto é, para A centralização do poder monárquico e sua ele, o poder real é emanado de Deus e não pode ser evolução para o Absolutismo, já visíveis, na Penínsu- contestado, rebelar-se contra ele é rebelar-se contra la Ibérica, no Século XIV (Portugal, 1385: Revolução Deus. Estas idéias foram muito influentes no auge da de Avis), representam o momento de transição políti- monarquia absolutista na França e, por incrível que ca entre a crise do Feudalismo e a formação do Capi- pareça, continuam sendo utilizadas até hoje. talismo. Jean Bodin (1530-1596) e Hugo Grotius Entre as novas necessidades que o aparecimen- (1583-1645) também foram importantes articuladores to de uma economia de mercado provocou, destaca- da justificativa teórica do absolutismo com base na se a centralização do poder político. Tal concentração teoria do direito divino dos reis. de poder fez-se lentamente, vencendo os obstáculos da estrutura política feudal. Para impor a sua autori- 3. PORTUGAL E ESPANHA: OS PIONEIROS dade ao conjunto do território nacional, os soberanos A origem de Portugal remonta ao chamado lançariam mão dos mais variados meios: Condado Portucalense, que havia sido doado ao no- aliança com a burguesia: além da necessi- bre Henrique de Borgonha, como recompensa por sua dade burguesa de diminuir a insegurança participação na luta contra os mouros. No ano de proveniente da crise, o seu capital permitia 1139, o Condado proclamou sua independência, sob acelerar o processo de centralização. a liderança de Dom Afonso Henriques, que é reco- recuperação das prerrogativas perdidas du- nhecido rei de Portugal apenas no anos de 1143. Seus rante o Feudalismo: exército nacional, cu- sucessores continuaram a luta contra os mulçumanos, nhagem de moedas, tribunais reais, empurrando-os para o sul. Ao mesmo tempo, desen- burocracia etc. volveu-se na região uma economia baseada em ativi- estudo do Direito Romano: legitimação do dades comerciais, o que proporcionou o papel centralizador dos monarcas. aparecimento de uma classe de mercadores que não divergências entre a Nobreza e a Burguesia: tinha os mesmos interesses da nobreza dominante na por motivos e interesses diversos - manu- política do jovem país. tenção dos privilégios, no primeiro caso, e Foi somente no ano de 1385 que o grupo mer- ampliação das atividades econômicas, no cantil, aliado a setores dissidentes da nobreza portu- segundo - , ambos os grupos sociais procu- guesa, tomou o poder através da chamada Revolução ravam o apoio dos reis que, por sua vez, de Avis. Será sob o governo da dinastia de Avis que adotando a postura de árbitros, estimulavam Portugal se lançará na expansão marítima que iria essa luta. mudar radicalmente o perfil da história da Europa. 2. OS TEÓRICOS DO ABSOLUTISMO A Espanha também se consolidou como mo- narquia nacional durante a luta contra os mouros. Du- O primeiro e, sem dúvida, um dos mais impor- rante a guerra, surgiram os reinos de Leão, Castela, tantes pensadores políticos do absolutismo foi o flo- Navarra e Aragão. Embora a autoridade do senhor rentino Nicolau Maquiavel (1469-1527). Ele é feudal continuasse vigorando nesses territórios, a considerado o fundador da ciência política ao separar presença de um inimigo poderoso e belicoso, como a religião da política, justificando que os objetivos do eram os árabes, favoreceu o surgimento de uma auto- governante não podem ser limitados pelos dogmas ridade forte e centralizada para dirigir a luta. Mas foi religiosos. apenas no ano de 1476, após a união de Aragão e Sua principal obra é “O Príncipe”, considerada Castela (com o casamento de Fernando e Isabel, res- ainda uma obra atual. Neste livro, Maquiavel aconse- pectivos governantes) e a expulsão definitiva dos á- lha ao governante a se manter acima das considera- rabes de Granada, em 1492, que a Espanha se tornou ções morais, acreditando que os fins justificam os um Estado Nacional. meios. Para Maquiavel, os objetivos do príncipe são dois: manter o seu próprio poder e garantir a sobera- nia nacional. Para tanto, seu poder deve ser forte, a força deve ser usada, se necessário. Editora Exato 22
  • 2. 4. FRANÇA 6. A POLÍTICA ECONÔMICA DO ABSOLU- TISMO: O MERCANTILISMO Com a dinastia Bourbon, o absolutismo francês conheceu o seu apogeu, e também o seu fim. A gran- O mercantilismo não pode ser definido como de figura foi Luís XIV (1643-1715),: com ele a mo- um sistema econômico preciso. Na verdade, ele narquia absoluta alcançou sua forma mais completa. sequer constituiu uma doutrina geral com base Era menor de idade ao herdar o trono e, por isso, o científica. Foi mais um conjunto de medidas governo foi assumido pelo cardeal Mazarino, que deu econômicas adotadas pelo Estado moderno a partir continuidade à política de fortalecimento do poder das opiniões de homens ligados a alguma atividade real. Coube a ele sufocar a última sublevação dos no- econômica. bres - a Fronda - , que se dividiu em dois movimen- Entretanto, apesar da diversidade de modelos, tos: a Fronda parlamentar (1648) e a Fronda dos e das diferentes épocas em que passaram a ser príncipes, provocada pelo príncipe de Condé (1649- utilizadas, podemos destacar um conjunto de práticas 1653’), um dos mais importantes nobres do reino. e idéias comuns às várias nações mercantilistas Ao assumir o governo, em 1661, em caráter européias: pessoal, Luís XIV teve condições de exercer o poder real, soberano e absoluto, com todas as prerrogativas. - CONTROLE ESTATAL DA ECONOMIA A tal ponto que acabou se tornando o próprio símbo- - METALISMO lo desse regime. Foi chamado de Luís, o Grande, e de - BALANÇA COMERCIAL FAVORÁVEL Rei Sol. A ele atribui-se a frase “O Estado sou Eu”, com que se pretende afirmar a completa identificação - PROTECIONISMO entre soberano e Estado. O que pode ser considerado, - MONOPÓLIO DA EXPLORAÇÃO aliás, como síntese do absolutismo. COLONIAL 5. INGLATERRA ESTUDO DIRIGIDO A dinastia Tudor, ao longo do século XVI e até o início do XVII, exercitou na Inglaterra um absolu- 1 Mencione as características das Monarquias Na- tismo de fato, que apresentou pelo menos duas parti- cionais. cularidades dignas de nota. A primeira delas diz respeito à forte tradição feudal inglesa, que dava aos barões, senhores de terra que constituíam a antiga a- ristocracia feudal, um forte poder político, represen- tado pelo Parlamento, criado no século XIII. A soberania (o poder de estabelecer as leis) era reparti- da entre as duas instâncias políticas: o rei e o parla- mento, de modo que o poder do primeiro, para se 2 Que objetivos eram defendidos por Nicolau Ma- fazer absoluto, devia ajustar-se ao Parlamento. quiavel em relação ao poder absoluto dos prínci- A outra particularidade, no entanto, fortalecia pes? o poder real e, de certa forma, explicava-se também pelas características da feudalidade inglesa. As lutas constantes e duras entre os nobres contribuíram para a ruína de muitos dos grandes feudos e, em contra- partida, permitiram que se formasse uma nova nobre- za, que se identificava com a burguesia emergente no tocante ao desenvolvimento de atividades econômi- 3 Cite as práticas mercantilistas adotadas pelos Es- cas como comércio e manufaturas, de acordo com as tados Absolutistas. formas do capitalismo nascente. A integração entre desenvolvimento capitalista e monarquia absoluta, desde a sua origem, fez com que o processo revolucionário decorrente das trans- formações da economia feudal em capitalista na In- glaterra se antecipasse, em relação ao restante da Europa. Editora Exato 23
  • 3. EXERCÍCIOS c) Expressão do individualismo em nível político, tendo por base o princípio da legitimidade. 1 Sobre os fatores que contribuíram para a forma- d) Resultado de uma concepção, com base no e- ção das Monarquias Nacionais na Europa Oci- quilíbrio necessário do princípio hierárquico dental, analise os itens abaixo e marque a entre as nações. alternativa CORRETA: I – As lutas constantes entre os senhores feudais e 4 Sobre o Mercantilismo, marque a ÚNICA alter- as permanentes tentativas dos reis para conso- nativa CORRETA: lidarem seu poder. a) Para os mercantilistas, o Estado deveria au- II – A idéia de que os reis, catalisadores das aspi- mentar sua quantidade de metais nobres e co- rações nacionais eram figuras sagradas, imbuí- locar em prática o liberalismo econômico, ou das de uma autoridade concedida por Deus. seja, deixar que a própria iniciativa privada III – A organização de um corpo burocrático- controle a economia, sem nenhuma interferên- adminstrativo, subordinado à autoridade real e cia do Estado. o impulso dado ao comércio, a partir da Baixa b) O mercantilismo propunha ao Estado a máxi- Idade Média. ma de importação e o mínimo de exportação. a) Estão corretas apenas I e III; Porque o que fazia um país ser rico era seu po- b) Todas são falsas; der de compra e seu acúmulo de metais precio- c) Estão corretas apenas I e II. sos. d) Todas são corretas; c) O mercantilismo não aceitava nenhuma inter- ferência do Estado na economia, na medida em 2 O Absolutismo caracterizou-se pelo regime polí- que tal atitude poderia prejudicar o livre trânsi- tico monárquico, alicerçado na centralização de to das atividades comerciais. poder, na burocracia e na unificação territorial. d) O mercantilismo pode ser definido como o No território, repousava tranqüila a comunidade conjunto de doutrinas e práticas econômicas racional, cujo monarca se tornava a expressão que vigoraram na Europa de meados do século máxima. XV, a meados do século XVII. Seu grande ob- Sobre os fatores que contribuíram para a centrali- jetivo era fortalecer o Estado e a burguesia na zação de poder nas mãos do rei, analise os i- fase de transição do feudalismo para o capita- tens abaixo e marque uma ÚNICA alternativa: lismo. I – Pacto político, que gerou a união entre a mo- narquia emergente e a burguesia nacional. II – A arrecadação de tributos e a emissão de mo- GABARITO eda única, substituindo as moedas cunhadas pelos nobres feudais. Estudo Dirigido III – Formação de milícias locais, suplantando o 1 Exército Nacional; Unificação Monetária; Cen- poder do exército que estava sob o domínio tralização Administrativa e Justiça Real. dos nobres feudais. IV – Organização político-administrativa e judi- 2 Manter o seu próprio poder e garantir a soberania ciária centralizada, pela qual o monarca impôs nacional. sua dominação sobre amplos espaços sociais e 3 Metalismo; Balança Comercial Favorável; Prote- geográficos, criou um código civil próprio, ba- cionismo e Monopólio. seado na jurisprudência romana. Exercícios a) Estão corretas apenas I, II, III e IV. b) Estão corretas apenas I, II. 1 D c) Estão corretas apenas II, IV. 2 A d) Estão corretas apenas I, II e III. 3 A 3 Nos tempos modernos, a organização política da 4 D Europa em sistema de Estados Nacionais pode ser considerada: a) Forma de rearticulação das forças sociais em conflito e progresso econômico. E centraliza- ção política nas mãos do rei. b) Decorrência da expansão do comércio e das fronteiras conhecidas pelos europeus. Editora Exato 24