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Aliança entre estado, 
burguesia e igreja
Condições para a centralização monárquica 
 Há uma estreita relação entre o desenvolvimento econômico 
europeu, principalmente da atividade comercial, e a 
centralização do poder real. De um lado, porque a economia 
mercantil gerou uma classe social nova — a burguesia — em 
condições de disputar aos aristocratas a primazia política. 
Por outro, há que se considerar a crise do feudalismo, que foi 
obrigado a mudar sua organização no sentido de se integrar 
na economia de mercado, então em fase de desenvolvimento. 
Isto provocou o enfraquecimento da nobreza feudal ligada à 
terra, proporcionando condições para a centralização 
monárquica.
 Os comerciantes tinham interesse na centralização do poder 
político, na medida em que esta uniformizaria a moeda, pesos e 
medidas, poria fim à multiplicidade de barreiras dentro do país e 
proporcionaria à burguesia condições de expansão externa, 
concorrendo com os mercadores de outros Estados europeus .
 Em volta do rei, agrupavam-se os comerciantes de nível 
internacional, ligados ao comércio de importação e 
exportação — em suma, os que mais precisavam de sua 
proteção. Na Alemanha, os comerciantes localizados em 
áreas não pertencentes aos domínios imperiais tenderam a 
agrupar-se em torno dos senhores feudais locais, ou a se 
autonomizarem, tanto em relação ao rei quanto aos senhores 
locais.
 Este processo dá origem a “Repúblicas” independentes, 
controladas pela burguesia, principalmente pelo patriciado 
urbano; foi o que ocorreu em grande parte da Itália.
Fatores políticos e religiosos: os nobres e a Igreja perdem seu poder 
 Os fatores políticos também contribuíram para o 
fortalecimento do poder real. Já vimos que o enfraquecimento 
do poder senhorial teve como contrapartida os progressos do 
poder nacional, simbolizado pelos reis. No plano 
internacional europeu, evidencia-se neste período o declínio 
acentuado do poder universal, representado pelo Papado e 
pelo Império .Esse declínio resultou da Reforma Religiosa 
do século xvi, que abalou profundamente o poder papal, 
limitando em muito sua pretensão ao poder universal, que 
vinha manifestando durante a Baixa Idade Média.
 O abalo sofrido pelo poder papal com a Reforma afetou 
indiretamente o Império, pois o poder político imperial era 
criado pelo poder espiritual do Papado, através da cerimônia 
de sagração.
 Ora, a política dos príncipes alemães estava voltada para a fuga 
ao poder imperial e à constituição de um poder absoluto no plano 
local, com o apoio da burguesia. A crise do Papado deu-lhes a 
oportunidade de se arvorarem em chefes de seus principados até no 
plano religioso. A falência do poder papal é talvez o dado mais 
importante do problema, porque facultou aos reis o controle das 
Igrejas nacionais e o recebimento das rendas eclesiásticas. Os 
tribunais do Papado, considerados pelo direito canônico a última 
instância julgadora em toda a Europa, cederam lugar aos tribunais 
reais, revestidos desde então da primazia judicial.
Fatores culturais 
 No plano cultural, devemos destacar o desenvolvimento dos 
estudos universitários de Direito, que deram origem aos 
legistas. 
 (Jacques Bossuet, Thomas Hobbes e Nicolau 
Maquiavel)
 Estes, preocupados em legalizar o poder real, apoiaram-se 
tanto no Direito Costumeiro Germânico quanto — e 
principalmente — no Direito Romano de Justiniano. O rei é 
colocado como fonte viva da lei, pois seu poder deriva de Deus, 
através do consentimento nacional. 
 O Renascimento, profundamente individual, estimulou o ideal 
nacional, do qual o rei é a própria representação material. O 
rei é visto como o herói nacional, defensor e protetor da nação. 
Por último, devemos levar em consideração o fato de que existia 
uma tradição de poder real hereditário, firmada durante a 
Idade Média, mesmo quando o poder real não tinha 
existência de fato, mas apenas de direito.
Mecanismos da centralização monárquica 
 Apoio da burguesia e política financeira do Estado 
 Existe uma sequencia lógica no comportamento real, com 
vistas à centralização.
 O problema inicial era obter o apoio da burguesia mercantil 
ligada ao comércio internacional, bem como da pequena 
burguesia local, pertencente ao domínio real, isto é, à área sobre 
a qual o rei exercia autoridade direta. Isso feito, a política 
tributária passava a ser aplicada. Arrecadavam-se impostos da 
burguesia, sequiosa de obter, em contrapartida, o apoio do poder 
real contra os nobres e contra os entraves que eles representavam 
para o comércio. Os impostos passaram a constituir importante 
fonte de renda do Estado. Com o desenvolvimento das nações, as 
tarifas alfandegárias fortaleceram esta arrecadação.
 As necessidades financeiras do Estado levaram a uma 
política de emissão monetária, que contrariava os interesses 
comerciais porque provocava a elevação dos preços.
 Havia, entretanto, um aspecto positivo: a moeda real 
substituía as moedas locais cunhadas pelos senhores 
feudais, dando uniformidade ao meio circulante.
Professor: 
Altair Aguilar

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Aliança Estado Igreja Burguesia Centralização Poder

  • 1. Aliança entre estado, burguesia e igreja
  • 2. Condições para a centralização monárquica  Há uma estreita relação entre o desenvolvimento econômico europeu, principalmente da atividade comercial, e a centralização do poder real. De um lado, porque a economia mercantil gerou uma classe social nova — a burguesia — em condições de disputar aos aristocratas a primazia política. Por outro, há que se considerar a crise do feudalismo, que foi obrigado a mudar sua organização no sentido de se integrar na economia de mercado, então em fase de desenvolvimento. Isto provocou o enfraquecimento da nobreza feudal ligada à terra, proporcionando condições para a centralização monárquica.
  • 3.  Os comerciantes tinham interesse na centralização do poder político, na medida em que esta uniformizaria a moeda, pesos e medidas, poria fim à multiplicidade de barreiras dentro do país e proporcionaria à burguesia condições de expansão externa, concorrendo com os mercadores de outros Estados europeus .
  • 4.  Em volta do rei, agrupavam-se os comerciantes de nível internacional, ligados ao comércio de importação e exportação — em suma, os que mais precisavam de sua proteção. Na Alemanha, os comerciantes localizados em áreas não pertencentes aos domínios imperiais tenderam a agrupar-se em torno dos senhores feudais locais, ou a se autonomizarem, tanto em relação ao rei quanto aos senhores locais.
  • 5.  Este processo dá origem a “Repúblicas” independentes, controladas pela burguesia, principalmente pelo patriciado urbano; foi o que ocorreu em grande parte da Itália.
  • 6. Fatores políticos e religiosos: os nobres e a Igreja perdem seu poder  Os fatores políticos também contribuíram para o fortalecimento do poder real. Já vimos que o enfraquecimento do poder senhorial teve como contrapartida os progressos do poder nacional, simbolizado pelos reis. No plano internacional europeu, evidencia-se neste período o declínio acentuado do poder universal, representado pelo Papado e pelo Império .Esse declínio resultou da Reforma Religiosa do século xvi, que abalou profundamente o poder papal, limitando em muito sua pretensão ao poder universal, que vinha manifestando durante a Baixa Idade Média.
  • 7.  O abalo sofrido pelo poder papal com a Reforma afetou indiretamente o Império, pois o poder político imperial era criado pelo poder espiritual do Papado, através da cerimônia de sagração.
  • 8.  Ora, a política dos príncipes alemães estava voltada para a fuga ao poder imperial e à constituição de um poder absoluto no plano local, com o apoio da burguesia. A crise do Papado deu-lhes a oportunidade de se arvorarem em chefes de seus principados até no plano religioso. A falência do poder papal é talvez o dado mais importante do problema, porque facultou aos reis o controle das Igrejas nacionais e o recebimento das rendas eclesiásticas. Os tribunais do Papado, considerados pelo direito canônico a última instância julgadora em toda a Europa, cederam lugar aos tribunais reais, revestidos desde então da primazia judicial.
  • 9. Fatores culturais  No plano cultural, devemos destacar o desenvolvimento dos estudos universitários de Direito, que deram origem aos legistas.  (Jacques Bossuet, Thomas Hobbes e Nicolau Maquiavel)
  • 10.  Estes, preocupados em legalizar o poder real, apoiaram-se tanto no Direito Costumeiro Germânico quanto — e principalmente — no Direito Romano de Justiniano. O rei é colocado como fonte viva da lei, pois seu poder deriva de Deus, através do consentimento nacional.  O Renascimento, profundamente individual, estimulou o ideal nacional, do qual o rei é a própria representação material. O rei é visto como o herói nacional, defensor e protetor da nação. Por último, devemos levar em consideração o fato de que existia uma tradição de poder real hereditário, firmada durante a Idade Média, mesmo quando o poder real não tinha existência de fato, mas apenas de direito.
  • 11. Mecanismos da centralização monárquica  Apoio da burguesia e política financeira do Estado  Existe uma sequencia lógica no comportamento real, com vistas à centralização.
  • 12.  O problema inicial era obter o apoio da burguesia mercantil ligada ao comércio internacional, bem como da pequena burguesia local, pertencente ao domínio real, isto é, à área sobre a qual o rei exercia autoridade direta. Isso feito, a política tributária passava a ser aplicada. Arrecadavam-se impostos da burguesia, sequiosa de obter, em contrapartida, o apoio do poder real contra os nobres e contra os entraves que eles representavam para o comércio. Os impostos passaram a constituir importante fonte de renda do Estado. Com o desenvolvimento das nações, as tarifas alfandegárias fortaleceram esta arrecadação.
  • 13.  As necessidades financeiras do Estado levaram a uma política de emissão monetária, que contrariava os interesses comerciais porque provocava a elevação dos preços.
  • 14.  Havia, entretanto, um aspecto positivo: a moeda real substituía as moedas locais cunhadas pelos senhores feudais, dando uniformidade ao meio circulante.