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Professor: MARCELO LIMA

     CLASSIFICAÇÕES PARA AS LESÕES DE MEMBROS INFERIORES

1-   LUXAÇÃO DO QUADRIL POSTERIOR
       Segundo Thompson e Epstein:

        Tipo I – sem fratura ou com pequeno fragmento do rebordo posterior do acetábulo.
        Tipo II – com um fragmento grande e único do rebordo posterior do acetábulo.
        Tipo III – com cominuição do rebordo posterior do acetábulo.
        Tipo IV – com fratura do fundo do acetábulo.
        Tipo V – com fratura da cabeça do fêmur.

2-   LUXAÇÃO DO QUADRIL ANTERIOR
       Segundo Epstein:

        Tipo I - Luxação superior.
             •   IA – sem fratura.
             •   IB – com fratura da cabeça do fêmur.
             •   I C – com fratura do acetábulo.

        Tipo II – Luxação inferior.
•    IIA – sem fratura.
•    IIB – com fratura da cabeça do fêmur.
•    IIC – com fratura do acetábulo.

     3 – FRATURA DA CABEÇA DO FÊMUR
         Segundo Garden:

        Estágio I – fratura incompleta ou impactada em valgo.
        Estágio II– fratura completa sem desvio.
        Estágio III – fratura com desvio de até 50%.
        Estágio IV – fratura com desvio maior que 50%.
4- FRATURA TRANSTROCANTÉRICA
    Segundo Tronzo:

  Tipo I – traço simples sem desvio.
  Tipo II – traço simples com desvio, com ou sem fratura do trocânter menor.
  Tipo III – a ponta do fragmento proximal está dentro do canal medular, indicando que
  o fragmento distal está medializado.
  Tipo III variante – tipo III mais fratura do trocânter maior.
  Tipo IV – o fragmento distal está leteralizado e o traço da fratura é mais longo e em
  direção a diáfise, o trocânter menor também está fraturado.
  Tipo V – o traço da fratura é invertido.



5- FRATURA DIAFISÁRIA DO FÊMUR
    Segundo A.O.

  Grupo A – traço simples
     •   A1 – espiral.
     •   A2 – oblíquo.
     •   A3 – transverso.

  Grupo B – traço em cunha
     •   B1- cunha por torção.
     •   B2 – cunha em flexão.
     •   B3 – cunha fragmentada.

  Grupo C – complexas
     •   C1 – cominutiva por torção (espiral).
     •   C2 – segmentar.
     •   C3 – cominutiva não espiral.
6- FRATURA DISTAL DO FÊMUR
    Segundo A.O.

  Grupo A – supra-condíleana.
      •   A1 – traço simples.
      •   A2 – fragmento em cunha.
      •   A3 – com cominuição metafisária.


  Grupo B – unicondilar.
      •   B1 – côndilo lateral
      •   B2 – côndilo medial.
      •   B3 – marginal no plano sagital (fratura de Hoffa)

  Grupo C – supra-intercondilar.
      •   C1 – traço simples.
      •   C2 – cominuição metafisária com traço articular simples.
      •   C3 – cominuição metafisária e articular.

7- FRATURA DO PILÃO TIBIAL
    Segundo Ruedi e Algower:

  Tipo I – fratura intrarticular sem desvio.
  Tipo II – fratura intrarticular com cominuição mínima ou ausente e desvio moderado
  dos fragmentos.
  Tipo III – fratura intrarticular com cominuição grave da superfície articular e da
  metáfise.

8- FRATURA DO TORNOZELO (maléolo fibular)
    Segundo Weber e Danis:

  •   Infra-sindesmel.
  •   Transindesmal.
  •   Supra-sindesmal.
REFERÊNCIA:

Reis, F. B., SBOT (Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia), Editora Revinter;
Rio de Janeiro; 2004

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  • 1. Professor: MARCELO LIMA CLASSIFICAÇÕES PARA AS LESÕES DE MEMBROS INFERIORES 1- LUXAÇÃO DO QUADRIL POSTERIOR Segundo Thompson e Epstein: Tipo I – sem fratura ou com pequeno fragmento do rebordo posterior do acetábulo. Tipo II – com um fragmento grande e único do rebordo posterior do acetábulo. Tipo III – com cominuição do rebordo posterior do acetábulo. Tipo IV – com fratura do fundo do acetábulo. Tipo V – com fratura da cabeça do fêmur. 2- LUXAÇÃO DO QUADRIL ANTERIOR Segundo Epstein: Tipo I - Luxação superior. • IA – sem fratura. • IB – com fratura da cabeça do fêmur. • I C – com fratura do acetábulo. Tipo II – Luxação inferior. • IIA – sem fratura. • IIB – com fratura da cabeça do fêmur. • IIC – com fratura do acetábulo. 3 – FRATURA DA CABEÇA DO FÊMUR Segundo Garden: Estágio I – fratura incompleta ou impactada em valgo. Estágio II– fratura completa sem desvio. Estágio III – fratura com desvio de até 50%. Estágio IV – fratura com desvio maior que 50%.
  • 2. 4- FRATURA TRANSTROCANTÉRICA Segundo Tronzo: Tipo I – traço simples sem desvio. Tipo II – traço simples com desvio, com ou sem fratura do trocânter menor. Tipo III – a ponta do fragmento proximal está dentro do canal medular, indicando que o fragmento distal está medializado. Tipo III variante – tipo III mais fratura do trocânter maior. Tipo IV – o fragmento distal está leteralizado e o traço da fratura é mais longo e em direção a diáfise, o trocânter menor também está fraturado. Tipo V – o traço da fratura é invertido. 5- FRATURA DIAFISÁRIA DO FÊMUR Segundo A.O. Grupo A – traço simples • A1 – espiral. • A2 – oblíquo. • A3 – transverso. Grupo B – traço em cunha • B1- cunha por torção. • B2 – cunha em flexão. • B3 – cunha fragmentada. Grupo C – complexas • C1 – cominutiva por torção (espiral). • C2 – segmentar. • C3 – cominutiva não espiral.
  • 3. 6- FRATURA DISTAL DO FÊMUR Segundo A.O. Grupo A – supra-condíleana. • A1 – traço simples. • A2 – fragmento em cunha. • A3 – com cominuição metafisária. Grupo B – unicondilar. • B1 – côndilo lateral • B2 – côndilo medial. • B3 – marginal no plano sagital (fratura de Hoffa) Grupo C – supra-intercondilar. • C1 – traço simples. • C2 – cominuição metafisária com traço articular simples. • C3 – cominuição metafisária e articular. 7- FRATURA DO PILÃO TIBIAL Segundo Ruedi e Algower: Tipo I – fratura intrarticular sem desvio. Tipo II – fratura intrarticular com cominuição mínima ou ausente e desvio moderado dos fragmentos. Tipo III – fratura intrarticular com cominuição grave da superfície articular e da metáfise. 8- FRATURA DO TORNOZELO (maléolo fibular) Segundo Weber e Danis: • Infra-sindesmel. • Transindesmal. • Supra-sindesmal.
  • 4. REFERÊNCIA: Reis, F. B., SBOT (Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia), Editora Revinter; Rio de Janeiro; 2004