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FACULDADE DARWIN

PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM DOCÊNCIA DO
ENSINO SUPERIOR.

MÓDULO ESPECÍFICO II: Estrutura
e tendências politicas de educação
superior na contemporaneidade.
Alexsandro Prates Freitas
Psicólogo
Panorama geral da educação no
Brasil.
A educação é um processo social que muitas vezes envolve
grupos pequenos, como a família, ou grandes, como a
comunidade. Os processos educacionais dependem muito
do estado em que se encontra, de maneira geral, o corpo
social. O fato é que toda mudança na estrutura
política, econômica, social deste grupo mais amplo
influencia na educação.
Segundo LEWIN (1965), é muito mais fácil o grupo mudar a
educação do que a educação mudar a sociedade.
Panorama geral da educação no
Brasil.
A educação superior é uma instituição social, cujo papel
fundamental é formar a elite intelectual e científica da
sociedade a que serve. Uma instituição social caracterizase pela estabilidade e durabilidade de sua missão. Além
disso, é estruturalmente assentada em normas e valores
emanados do grupo ou sociedade em que se insere. Uma
instituição social é, fundamentalmente, um ideal, uma
doutrina. Assim, a educação superior é uma instituição
social, estável e duradoura, concebida a partir de normas e
valores da sociedade
Didática no ensino superior.
É, acima de tudo, um ideal que se destina, enquanto
integrador de um sistema, à qualificação profissional e
promoção do desenvolvimento político, econômico, social e
cultural.
Didática é ―a ciência e a arte do ensino‖. (HAYDT, 2000).
Como arte, a didática não objetiva apenas o conhecimento
pelo conhecimento, mas procura aplicar os seus próprios
princípios à finalidade concreta que é a instrução educativa.
Enquanto arte de ensinar, a didática é tão antiga como o
próprio ensino.
Didática no ensino superior
Enquanto arte de ensinar, a didática é tão antiga como o próprio
ensino. Pode-se dizer ainda mais: ela é tão antiga como o próprio
homem, pois, em todos os tempos houve ―exímios educadores e
exímios mestres, que, guiados por uma fina observação e por um
grande talento inato, conseguiram os melhores resultados no
domínio do ensino e da educação, antes mesmo da existência da
ciência da didática‖. (OTÃO et al, 1965).
Considera-se
Didática
o
conjunto
sistematizado
de
princípios, normas e técnicas especificas de direção da
aprendizagem.
O objetivo de estudo da Didática é o PROCESSO ENSINOAPRENDIZAGEM.
Didática no ensino superior.
A Didática tem 5 componentes fundamentais:
·ALUNO
–
A
aprendizagem
é
planejada, estimulada, orientada, consolidada a controlada.
·APRENDIZAGEM – É o fim da educação.
·OBJETIVOS - Governam toda marcha do trabalho Escolar.
·MATERIA
Deve
ser
selecionada, dosada, programada, afim de que sejam
alcançados os objetivos.
·METODOS - E a organização racional de todos os fatores
pessoais, condições a recursos para atingir os objetivos.
Didática no ensino superior.
O domínio cognitivo envolve seis categorias:
1- MEMORIZAÇÃO — Evocação de algo que tenha sido
aprendido.
2- COMPREENSÃO — Reafirmação do conhecimento sob
novas formas.
3- APLICAÇÃO — Uso de abstrações em situações
particulares e concretas.
4- ANÁLISE — Separação de um todo em partes
componentes.
Didática no ensino superior.
5- SÍNTESE — Combinação conjunta de certo número de
elementos para formar um todo coerente.
6- AVALIAÇÃO — Julgamento acerca do valor do material e
dos métodos para propósitos determinados.

O domínio afetivo envolve cinco categorias:
· RECEPTIVIDADE — Disposição para tomar consciência
de um fato e de prestar atenção ao mesmo.
Didática no ensino superior.
RESPOSTA — Reação a um fato.
VALORIZAÇÃO — Reconhecimento do valor de uma
coisa, fenômeno ou comportamento.
ORGANIZAÇÃO — Organização de valores num sistema.
Quando o estudante encontra mais de um valor relevante para
uma situação, ele os organiza, determina a inter-relação e
aceita um como o dominante.
CARACTERIZAÇÃO POR UM VALOR OU COMPLEXO DE
VALORES — Neste nível, que é o mais elevado do domínio
afetivo, o estudante age firmemente de acordo com os valores
que aceita, tornando-se este comportamento parte de sua
personalidade.
Educação, ensino e
aprendizagem.
Saber motivar para a aprendizagem escolar não é tarefa
fácil.
Em primeiro lugar, o ser humano, o aluno, é alguém que
se move por diversos motivos e emprega uma energia
diferencial nas tarefas que realiza. Esse caráter de
pluridimensionalidade evita a tentação de interpretar a
conduta humana como devida a um só fator e convida à
reflexão pessoal e ao exame das razões por que as
pessoas fazem o que fazem.
Em segundo lugar, motivar para aprender implica lançar
mão de recursos não exclusivamente pontuais que
obedeçam apenas a um momento determinado.
Educação, ensino e
aprendizagem.
Em terceiro lugar, a dimensão do contexto. Saber motivar
implica ter presentes tanto os contextos da aprendizagem
mais próximos como os mais distantes, desde o espaço
físico até a família, passando pelos ambientes informais e
legais.
A própria vida serve como demonstração do postulado, pois
é fato notório que a aprendizagem se verifica com
frequência fora da escola, adquirindo o homem, por possuir
inteligência, uma infinidade de conhecimentos através de
instrumentos que não tem como origem o ensino.
Caracterização das instituições de
ensino superior.
A lei de diretrizes e bases da educação nacional –
LDB9.394/96, ―A educação superior será ministradas em
instituições de ensino superior, publicas ou privadas, com
variados graus de abrangências ou especialização‖.
Instituições escolares superiores:
Faculdades: As faculdades são instituições de ensino
superior que atuam em um número pequeno de áreas do
saber. Muitas vezes, são especializadas e oferecem apenas
cursos na área de saúde ou de economia e
administração, por exemplo.
O corpo docente tem de ter, no mínimo, pós-graduação lato sensu
normalmente menores do que os mestrados e doutorados.
Caracterização das instituições de
ensino superior.
Centro universitários: Os centros universitários, assim como as
universidades, têm graduações em vários campos do saber e
autonomia
para
criar
cursos
no
ensino
superior.
Em geral, são menores do que as universidades e têm menor
exigência de programas de pós-graduação.
Ter, no mínimo, um terço do corpo docente com mestrado ou
doutorado.
Universidades:
As
universidades
devem
oferecer, obrigatoriamente, atividades de ensino, de pesquisa e
de extensão (serviços ou atendimentos à comunidade) em várias
áreas do saber. Elas têm autonomia e podem criar cursos sem
pedir permissão ao MEC.
Um terço do corpo docente, pelo menos, deve ter título de
mestrado
ou
doutorado.
A docência no ensino superior numa
perspectiva construtivista.
O maior desafio do docente no Ensino Superior é fazer com
que o acadêmico tenha uma participação efetiva nas
discussões de sala de aula. Em muitos casos, percebe-se
que a dificuldade não está no conteúdo, mas no aspecto
metodológico, ou seja, o professor tem domínio sobre a
temática, mas não consegue encontrar uma forma
adequada de abordá-la, possibilitando a aprendizagem.
A universidade tem definido como campos de atuação, o
ensino, a pesquisa e a extensão, embora nem sempre
ofereça
condições
para
alcançar
seus
propósitos, principalmente quando não destina horas aos
professores para
que se dediquem a atividades de
pesquisa.
A docência no ensino superior numa
perspectiva construtivista.
A prática pedagógica no Ensino Superior deve ser encarada
com
muita
seriedade.
Requer
posturas
e
comprometimentos com um processo que eduque para a
autonomia do acadêmico, mediado pelo professor. Somente
uma
educação
que
tenha
como
princípio
a
liberdade, poderá auxiliar na construção de uma sociedade
mais humanizada.
A docência no ensino superior numa
perspectiva construtivista.
Se o conhecimento é dinâmico e sofre influência do meio
social, então acreditar num ensino que coloca o professor
como centro do processo para que os acadêmicos aprendam
passivamente não pode ser considerado como construtivista.
Conforme Vigotsky3 (1988), o professor universitário deve
ser um agente mediador deste processo, propondo desafios
aos seus acadêmicos e ajudando-os a resolvê-los, ou
proporcionando atividades em grupo, em que aqueles que
estiverem mais adiantados possam cooperar com os que
tiverem mais dificuldades.
Metodologia e docência universitária.
Já foi destacado que o professor universitário precisa ter
consciência de que sua prática pedagógica precisa ser
revista, caso queira formar uma pareceria com sua turma.
Para tanto, um dos requisitos é aproximar o conteúdo da
vivência
dos
acadêmicos,
envolvendo-os
e
comprometendo-os com a disciplina. Participando desta
discussão, Castanho (2000) faz referência quanto ao
momento socioeconômico e político vivido atualmente no
país e no mundo que exige profundas mudanças e rupturas
em todos os níveis da atividade humana.
Metodologia e docência universitária.
A mudança na docência universitária ocorrerá quando o
professor se der conta de que não basta apenas ter domínio
sobre o conteúdo, mas, sobretudo deverá contribuir para
uma situação de aprendizagem. Neste sentido, a afirmação
de Pimentel (1993) é pertinente quando afirma que ―todos
os
professores
têm
domínio
do
conhecimento
amplo, profundo e atualizado, não só do conhecimento
programático como da ciência que ensinam.
Metodologia e docência universitária.
As mudanças que se espera em nível universitário, quanto
as questões didático-metodológicas, acontecerão quando
acadêmicos
e
professores
planejarem
juntos
a
disciplina, escolherem as metodologias a serem
empregadas e definirem os critérios avaliativos. O
comprometimento dos acadêmicos e do professor na
construção do conhecimento afastará atitudes que não
fazem parte de um processo de ensino construtivista –
transmissão
de
conhecimentos, passividade, omissão, desinteresse e
reprodução. Em contrapartida, valorizar-se-á a pesquisa, a
análise, a produção, a criação, a leitura e o aprofundamento
nas discussões propostas.
Atividade.
Seminário:
Grupo A: 1) O ensino universitário não percebe mudanças?
2) Leitura complementar: Andragogia na educação
universitária.

Grupo B: 1) A capacitação dos professores do ensino superior
e Andragogia na educação universitária.

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Educação superior Brasil

  • 1. FACULDADE DARWIN PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM DOCÊNCIA DO ENSINO SUPERIOR. MÓDULO ESPECÍFICO II: Estrutura e tendências politicas de educação superior na contemporaneidade. Alexsandro Prates Freitas Psicólogo
  • 2. Panorama geral da educação no Brasil. A educação é um processo social que muitas vezes envolve grupos pequenos, como a família, ou grandes, como a comunidade. Os processos educacionais dependem muito do estado em que se encontra, de maneira geral, o corpo social. O fato é que toda mudança na estrutura política, econômica, social deste grupo mais amplo influencia na educação. Segundo LEWIN (1965), é muito mais fácil o grupo mudar a educação do que a educação mudar a sociedade.
  • 3. Panorama geral da educação no Brasil. A educação superior é uma instituição social, cujo papel fundamental é formar a elite intelectual e científica da sociedade a que serve. Uma instituição social caracterizase pela estabilidade e durabilidade de sua missão. Além disso, é estruturalmente assentada em normas e valores emanados do grupo ou sociedade em que se insere. Uma instituição social é, fundamentalmente, um ideal, uma doutrina. Assim, a educação superior é uma instituição social, estável e duradoura, concebida a partir de normas e valores da sociedade
  • 4. Didática no ensino superior. É, acima de tudo, um ideal que se destina, enquanto integrador de um sistema, à qualificação profissional e promoção do desenvolvimento político, econômico, social e cultural. Didática é ―a ciência e a arte do ensino‖. (HAYDT, 2000). Como arte, a didática não objetiva apenas o conhecimento pelo conhecimento, mas procura aplicar os seus próprios princípios à finalidade concreta que é a instrução educativa. Enquanto arte de ensinar, a didática é tão antiga como o próprio ensino.
  • 5. Didática no ensino superior Enquanto arte de ensinar, a didática é tão antiga como o próprio ensino. Pode-se dizer ainda mais: ela é tão antiga como o próprio homem, pois, em todos os tempos houve ―exímios educadores e exímios mestres, que, guiados por uma fina observação e por um grande talento inato, conseguiram os melhores resultados no domínio do ensino e da educação, antes mesmo da existência da ciência da didática‖. (OTÃO et al, 1965). Considera-se Didática o conjunto sistematizado de princípios, normas e técnicas especificas de direção da aprendizagem. O objetivo de estudo da Didática é o PROCESSO ENSINOAPRENDIZAGEM.
  • 6. Didática no ensino superior. A Didática tem 5 componentes fundamentais: ·ALUNO – A aprendizagem é planejada, estimulada, orientada, consolidada a controlada. ·APRENDIZAGEM – É o fim da educação. ·OBJETIVOS - Governam toda marcha do trabalho Escolar. ·MATERIA Deve ser selecionada, dosada, programada, afim de que sejam alcançados os objetivos. ·METODOS - E a organização racional de todos os fatores pessoais, condições a recursos para atingir os objetivos.
  • 7. Didática no ensino superior. O domínio cognitivo envolve seis categorias: 1- MEMORIZAÇÃO — Evocação de algo que tenha sido aprendido. 2- COMPREENSÃO — Reafirmação do conhecimento sob novas formas. 3- APLICAÇÃO — Uso de abstrações em situações particulares e concretas. 4- ANÁLISE — Separação de um todo em partes componentes.
  • 8. Didática no ensino superior. 5- SÍNTESE — Combinação conjunta de certo número de elementos para formar um todo coerente. 6- AVALIAÇÃO — Julgamento acerca do valor do material e dos métodos para propósitos determinados. O domínio afetivo envolve cinco categorias: · RECEPTIVIDADE — Disposição para tomar consciência de um fato e de prestar atenção ao mesmo.
  • 9. Didática no ensino superior. RESPOSTA — Reação a um fato. VALORIZAÇÃO — Reconhecimento do valor de uma coisa, fenômeno ou comportamento. ORGANIZAÇÃO — Organização de valores num sistema. Quando o estudante encontra mais de um valor relevante para uma situação, ele os organiza, determina a inter-relação e aceita um como o dominante. CARACTERIZAÇÃO POR UM VALOR OU COMPLEXO DE VALORES — Neste nível, que é o mais elevado do domínio afetivo, o estudante age firmemente de acordo com os valores que aceita, tornando-se este comportamento parte de sua personalidade.
  • 10. Educação, ensino e aprendizagem. Saber motivar para a aprendizagem escolar não é tarefa fácil. Em primeiro lugar, o ser humano, o aluno, é alguém que se move por diversos motivos e emprega uma energia diferencial nas tarefas que realiza. Esse caráter de pluridimensionalidade evita a tentação de interpretar a conduta humana como devida a um só fator e convida à reflexão pessoal e ao exame das razões por que as pessoas fazem o que fazem. Em segundo lugar, motivar para aprender implica lançar mão de recursos não exclusivamente pontuais que obedeçam apenas a um momento determinado.
  • 11. Educação, ensino e aprendizagem. Em terceiro lugar, a dimensão do contexto. Saber motivar implica ter presentes tanto os contextos da aprendizagem mais próximos como os mais distantes, desde o espaço físico até a família, passando pelos ambientes informais e legais. A própria vida serve como demonstração do postulado, pois é fato notório que a aprendizagem se verifica com frequência fora da escola, adquirindo o homem, por possuir inteligência, uma infinidade de conhecimentos através de instrumentos que não tem como origem o ensino.
  • 12. Caracterização das instituições de ensino superior. A lei de diretrizes e bases da educação nacional – LDB9.394/96, ―A educação superior será ministradas em instituições de ensino superior, publicas ou privadas, com variados graus de abrangências ou especialização‖. Instituições escolares superiores: Faculdades: As faculdades são instituições de ensino superior que atuam em um número pequeno de áreas do saber. Muitas vezes, são especializadas e oferecem apenas cursos na área de saúde ou de economia e administração, por exemplo. O corpo docente tem de ter, no mínimo, pós-graduação lato sensu normalmente menores do que os mestrados e doutorados.
  • 13. Caracterização das instituições de ensino superior. Centro universitários: Os centros universitários, assim como as universidades, têm graduações em vários campos do saber e autonomia para criar cursos no ensino superior. Em geral, são menores do que as universidades e têm menor exigência de programas de pós-graduação. Ter, no mínimo, um terço do corpo docente com mestrado ou doutorado. Universidades: As universidades devem oferecer, obrigatoriamente, atividades de ensino, de pesquisa e de extensão (serviços ou atendimentos à comunidade) em várias áreas do saber. Elas têm autonomia e podem criar cursos sem pedir permissão ao MEC. Um terço do corpo docente, pelo menos, deve ter título de mestrado ou doutorado.
  • 14. A docência no ensino superior numa perspectiva construtivista. O maior desafio do docente no Ensino Superior é fazer com que o acadêmico tenha uma participação efetiva nas discussões de sala de aula. Em muitos casos, percebe-se que a dificuldade não está no conteúdo, mas no aspecto metodológico, ou seja, o professor tem domínio sobre a temática, mas não consegue encontrar uma forma adequada de abordá-la, possibilitando a aprendizagem. A universidade tem definido como campos de atuação, o ensino, a pesquisa e a extensão, embora nem sempre ofereça condições para alcançar seus propósitos, principalmente quando não destina horas aos professores para que se dediquem a atividades de pesquisa.
  • 15. A docência no ensino superior numa perspectiva construtivista. A prática pedagógica no Ensino Superior deve ser encarada com muita seriedade. Requer posturas e comprometimentos com um processo que eduque para a autonomia do acadêmico, mediado pelo professor. Somente uma educação que tenha como princípio a liberdade, poderá auxiliar na construção de uma sociedade mais humanizada.
  • 16. A docência no ensino superior numa perspectiva construtivista. Se o conhecimento é dinâmico e sofre influência do meio social, então acreditar num ensino que coloca o professor como centro do processo para que os acadêmicos aprendam passivamente não pode ser considerado como construtivista. Conforme Vigotsky3 (1988), o professor universitário deve ser um agente mediador deste processo, propondo desafios aos seus acadêmicos e ajudando-os a resolvê-los, ou proporcionando atividades em grupo, em que aqueles que estiverem mais adiantados possam cooperar com os que tiverem mais dificuldades.
  • 17. Metodologia e docência universitária. Já foi destacado que o professor universitário precisa ter consciência de que sua prática pedagógica precisa ser revista, caso queira formar uma pareceria com sua turma. Para tanto, um dos requisitos é aproximar o conteúdo da vivência dos acadêmicos, envolvendo-os e comprometendo-os com a disciplina. Participando desta discussão, Castanho (2000) faz referência quanto ao momento socioeconômico e político vivido atualmente no país e no mundo que exige profundas mudanças e rupturas em todos os níveis da atividade humana.
  • 18. Metodologia e docência universitária. A mudança na docência universitária ocorrerá quando o professor se der conta de que não basta apenas ter domínio sobre o conteúdo, mas, sobretudo deverá contribuir para uma situação de aprendizagem. Neste sentido, a afirmação de Pimentel (1993) é pertinente quando afirma que ―todos os professores têm domínio do conhecimento amplo, profundo e atualizado, não só do conhecimento programático como da ciência que ensinam.
  • 19. Metodologia e docência universitária. As mudanças que se espera em nível universitário, quanto as questões didático-metodológicas, acontecerão quando acadêmicos e professores planejarem juntos a disciplina, escolherem as metodologias a serem empregadas e definirem os critérios avaliativos. O comprometimento dos acadêmicos e do professor na construção do conhecimento afastará atitudes que não fazem parte de um processo de ensino construtivista – transmissão de conhecimentos, passividade, omissão, desinteresse e reprodução. Em contrapartida, valorizar-se-á a pesquisa, a análise, a produção, a criação, a leitura e o aprofundamento nas discussões propostas.
  • 20. Atividade. Seminário: Grupo A: 1) O ensino universitário não percebe mudanças? 2) Leitura complementar: Andragogia na educação universitária. Grupo B: 1) A capacitação dos professores do ensino superior e Andragogia na educação universitária.