5. Imunofluorescência Direta
-Vantagens
avaliação da adequação da amostra
(sensibilidade: 85% e especificidade 98%)
- Desvantagens
- Grande número de amostras e
possibilidade de resultado falso-negativo
7. Discussão
>>171 mulheres (de 18 á 35 anos)
Imunofluorescência Direta (IFD): 6 positivos e 165 negativos
IFD: mulheres
Positivas para Ct (6)
Maior freqüência:
23-27 anos (4/171)
28-32 anos (2/171)
Barberis et al. (1997):
> > Idade é um fator de risco;
>> prevalência de 21 - 30 anos;
>> maior atividade sexual ou maior
número de parceiros
(369 mulheres foram estudadas na
Argentina)
Faixa-etária
8. as infecções assintomáticas são um
fator limitante no diagnóstico
da infecção chlamidiana
Seadi et al.
(2002)
A maioria dos estudos é orientada a detecção em pacientes sintomáticos
Porém: neste estudo não houve diferença significativa em relação as
pacientes sintomáticas (49,7%) e assintomáticas (50,3%).
71,4% das mulheres com Ct foram
sintomáticas
Barberis et al.
(1997):
e 28,6%, assintomáticas.
Sintomatologia
9. Pacientes positivas para
antígeno de Ct
apenas 2/6 (33,3%)
assintomáticas
4/6 (66,7%) relataram algum
sintoma.
presença de outro
microrganismo ou não
Não existem sintomas específicos de infecção genital pela Ct, não
devendo este ser um critério utilizado como hipótese diagnóstica
10. Histórico Obstetra
A maior parte das pacientes estudadas não relatam queixas
na sua história obstétrica:
122/171 (71,3%) história obstétrica normal e
37/171 (21,6%) sem história obstétrica.
Porém, 10/171 (5,9%) já tiveram aborto.
apenas 1/6 (16,7%) problema obstétrico
(aborto),IFD: mulheres
Positivas para Ct (6)
5/6 pacientes nenhum problema
obstétrico.
11. Considerações finais
método citológico: Existe certa influência do estágio da infecção da Ct
Na IFD não existe esta influência;
vantagem : diagnóstico mais precoce
A citologia pode contribuir na detecção da infecção chlamidiana, porém
faltam fatores para aumentar sua sensibilidade (16,6%), embora,
demonstre boa especificidade (100%).
Porém: bastando apenas que haja
a presença ativa da bactéria e
seus antígenos.
12. Apesar das diversas controvérsias
observadas
A citologia pode contribuir para o diagnóstico da infecção chlamidiana,
entretanto não deve ser considerado um método diagnóstico único
conclusivo.
técnica de Papanicolaou
desde que seja realizada com
amostra adequada
diagnóstico
eficaz na detecção da Ct
13. Referências
BARBERIS, I.; PÁJARO, M.C.; GDINO, S. D.; ALBESA, I. JA et al. Detección
de Chlamydia trachomatis por enzimo inmunoensayo con anticuerpos
monoclonales en mujeres sexualmente activas. Acta Bioquím. Clin. Latinoam.,
Buenos Aires, v. 31. n. 2. p. 183-187,1997
SEADI, C. F.; ORAVEC, R.; VON POSER, B.; CANTARELLI, V. V.; ROSSETTI,
M. L. Diagnóstico laboratorial da infecção pela Chlamydia trachomatis:
vantagens e desvantagens das técnicas. J. Bras. Patol. Med. Lab., Rio de
Janeiro, v. 38, n. 2, p.125-133, 2002.
DE PALO,G; CHANEN,W; DEXEUS,S. Patologia e tratamento do trato genital
inferior. Rio de Janeiro: Medsi, 2002. p194-195.
GUPTA, P. K.; LEE, E. F.; EROZAN, Y. S.; FROST, J. K.; GEDDES, S. T.; DONOVAN,
P. A. Cytologic investigations in Chlamydia infection. Acta Cytol.,
St. Louis, v. 23, p.315-320, 1979.