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MESTRANDO:
ALDO LUIS BORGES XAVIER
ORIENTADOR:
PROF. DR. WAGNER FÉLIX PEREIRA
Titulo:
IDENTIFICAÇÃO, PURIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DE LECTINAS PRESENTES
EM ESPÉCIES DE CURCUBITACEAS NATIVAS DO BIOMA CAATINGA.
 Identificar e Caracterizar lectinas em espécies
cucurbitáceas do gênero Apodonthera.
2
TEMA
 Quais dentre as espécies de cucurbitáceas pré-
selecionadas contém quantidade de lectinas
significante e quais métodos podem ser empregados
para isola-las?
3
Pergunta:
 De acordo com a literatura e pesquisas em outras espécies de
cucurbitáceas é comum a presença da proteína lectina.
Levando-se em consideração os presentes estudos, espera-se
obter êxito nas espécies do gênero Apodonthera e obter
quantidade significante de lectinas.
4
Hipótese
 Identificar, isolar, purificar e caracterizar
parcialmente lectinas de espécies de cucurbitáceas
nativas do bioma caatinga do gênero Apodanthera.
5
Objetivo Geral
1. Determinação da concentração de proteínas pelo método de
BRADFORD;
2. Purificação da lectina por Cromatografia de Afinidade e
determinar a concentração da proteína por espectrometria;
3. Determinação da pureza da proteína por Eletroforese em Gel
de Poliacrilamida (SDS-PAGE);
6
Objetivo Específicos
4. Determinação da massa molecular por Espectrometria de
Massa (SM);
5. Determinar a atividade hemaglutinante;
6. Determinar a inibição da atividade hemaglutinante por
açúcares;
7
Objetivo Específicos
7. Determinar o efeitos: do calor, do pH e do EDTA e de cátions
divalentes sobre a atividade hemaglutinante;
8. Determinação de concentração inibitória mínima (CIM) contra
microrganismos patógenos;
9. Avaliação de presença de glicídios constituintes.
8
Objetivo Específicos
Métodos e Técnicas
9
PPRNSA 10
Para iniciar a purificação,
inicialmente é necessário extrair
a proteína de interesse para um
meio líquido, exceto se ela já
estiver naturalmente presente em
um meio líquido.
Material Vegetal
Glicina 0,1 M
pH 2,6
Homogeinização
Extração com
Tampões
Acetato de
sódio 0,1M pH
5,0
Fosfato de sódio
0,1M pH 6,55
Borato de sódio
0,1M pH 10,0
Tris-HCl 0,1M
pH 7,8
Filtração/
Centrifugação
Testes
Hemaglutinante
Precipitação (Sulfato
de Amônio, 90%)
Centrifugação
(10.000xg)
Solubilizado em Tris-
HCl 50mM pH 7,8
Fração 0/90%
(F0/90).
Etapa de Purificação
11
DETERMINAÇÃO DA CONCENTRAÇÃO DE PROTEÍNAS
Os métodos geralmente mais utilizados são:
• Biureto;
• Lowry;
• “Coomassie brilliant blue” BG-250 ou
reagente de Bradford;
• BCA ou reagente de Smith.
• Ultravioleta absorção a 280 nm
Método de Bradford:
• Determinação de proteínas totais
• proteínas que contém aminoácidos
de cadeias laterais básicas ou
aromáticas;
• Absorve fortemente em 595 nm.
• como padrão a albumina sérica
bovina (BSA).
12
CROMATOGRAFIA DE AFINIDADE
Fração 0/90% (F0/90).
Cromatografia de
Afinidade
Coluna de galactomanana de
Adenanthera pavonina L. reticulada
com epicloridrina e equilibrada com
Tris- HCl 50mM pH 7,8
PICO I PICO II
Medida da Concentração
Espectrofotômetro 280 nm
Fração Não
Retida
Eluição
Fração Retida
Dializar com água e Liofiliza
Purificação da Lectina
ELETROFORESE EM GEL DE
POLIACRILAMIDA (SDS-PAGE)
ESPECTROMETRIA DE MASSA
13
Determinação da Pureza da Proteína
ELETROFORESE EM GEL DE POLIACRILAMIDA (SDS-PAGE)
Proteína Liofilizada
Tampão Padrão +
fervura
Gel com malha 15%
com Marcador
Molecular
14
 Verificar sua pureza;
 Determinar sua massa molecular.
ESPECTROMETRIA DE MASSA
Lectina
Diluição: Água + ácido
Fórmico 0,1 %
Alíquota: Reduzida com
Ditiotreitol + Iodoacetamida
Espectrofotometria
15
Determinação Da Atividade Hemaglutinante
Lectina
• Serão empregadas amostras de eritrócitos;
• Diluições seriadas em tubos de ensaio
segundo;
• Expresso em unidade de hemaglutinação
(UH.mL-1)
Titer = 32 HA units/ml
1:8
1:2 1:21:21:21:2
8 16 32 64 128 256
Lectina
Diluição Seriada
Mistura com celulas
vermelhas do
sangue
Vista lateral
Vista superior
 Unidade HA : quantidade minima de lectina capaz de provocar
completa aglutinação da celulas vermelhas do sangue.
17
 A ausência de aglutinação é indicador de uma reação positiva;
INIBIÇÃO DA ATIVIDADE HEMAGLUTINANTE POR AÇÚCARES
1:8
1:2 1:21:21:21:2
8 16 32 64 128 256
Açúcares
Diluição Seriada
Mistura com
eritrócitos
Vista lateral
Vista
superior
A especificidade de ligação
da lectina a carboidrato será
determinada pelo ensaio de
inibição utilizando as
seguintes soluções de
açúcares (concentração
inicial de 500 mM):
D-galactose, D-lactose,
D-manose, D-glucose,
D-frutose, D-sacarose,
D-lactulose, D-trealose e
D-maltose.
(+) (+) (+) (-) (-) (-)
 Incubação da lectina em banho-maria por 30 min no intervalo de 20 °C
a 100 °C, com incremento de 10 ºC;
 Após incubação, as amostras são resfriadas em banho de gelo e
usadas para ensaios de hemaglutinação.
18
EFEITO DA TEMPERATURA NA ATIVIDADE HEMAGLUTINANTE
 Será incubando 100 μL da lectina obtida (1,0 mg.mL-1) com 100 μL dos
seguintes tampões:
 Acetato de sódio 100 mM (pH 5,0), citrato de sódio 100 mM (pH 6,5),
fosfato de sódio 100 mM (pH 7,5), Tris-HCl 100 mM (pH 8,0) e borato de
sódio 100 mM (pH 10,0) por 30 min a 37 ºC.
 Em seguida adiciona-se a mesma quantidade de suspensão de
eritrócitos 2%(v/v), incuba-se novamente e os resultados são
observados macroscopicamente.
19
EFEITO DO PH NA ATIVIDADE HEMAGLUTINANTE
 A dependência de cátions divalentes (Ca2+ e Mn2+) para a
atividade hemaglutinante da lectina deverá ser determinada
pelo método da dupla diluição seriada usando EDTA como
agente quelante, conforme PAJIC et al. (2002).
20
EFEITO DO EDTA E DE CÁTIONS DIVALENTES SOBRE A
ATIVIDADE HEMAGLUTINANTE
 A presença de carboidratos neutros na lectina isolada será
determinada pelo método de Dubois et al. (1956).
 Utiliza-se como padrão solução de D-glucose (1μg.mL-1) e 100 μL
da substância (1mg.mL-1), com leitura em espectrofotômetro.
21
AVALIAÇÃO DE PRESENÇA DE GLICÍDIOS CONSTITUINTES
 A CIM será determinada pelo método de microdiluição em caldo de cultura Brain Heart Infusion
(BHI) de acordo com a metodologia descrita pelo CLSI, 2009.
 Culturas microbianas puras mantidas em ágar sob refrigeração, serão repicadas para caldo
infusão (caldo BHI) e incubadas a 37ºC até atingirem fase exponencial de crescimento (4-6h).
 Após esse período, as culturas terão sua densidade celular ajustada em meio BHI estéril, de
modo a se obter uma turbidez equivalente ao tubo 0,5 da escala de McFarland
(aproximadamente 1,5 × 108 UFC.mL-1). A suspensão obtida será diluída 100 vezes, em solução
salina 0,15M estéril, seguida de contagem de cultura. Aos poços da microplaca adiciona-se 100
μL de caldo BHI, 50 μL da lectina em diferentes concentrações e por fim, 50 μL da suspensão
microbiana.
 Logo após, as microplacas deverão ser incubadas durante 24h em estufa bacteriológica a 37°C
para posterior inspeção visual do crescimento microbiano e a leitura das absorbâncias em
leitora de Elisa Bio-Tek a 620 nm. A CIM é considerada a menor concentração da substancia
(lectina) capaz de inibir o crescimento das cepas testadas, constatado pela ausência de
turvação visível do crescimento microbiano ou pelas leituras de absorbância quando a amostra
por si só gera turvação quando em contato com o meio.
22
DETERMINAÇÃO DE CONCENTRAÇÃO INIBITÓRIA MÍNIMA
(CIM) CONTRA MICRORGANISMOS PATÓGENOS
 Os dados serão analisados utilizando uma análise de uma via de variância
(ANOVA) (General Linear Models).
 Um teste de Tukey será usado para identificar os meios que diferiam quando
a ANOVA indicou significância estatística. Para este teste, os valores de
p<0,05 serão considerados significativos.
23
Estatisticas
 Espera-se com a purificação e caracterização desta nova lectina
apresente atividade biológica para uma diversidade de
aplicações, tais como: antibacteriana, anticâncer, anti-
inflamatório e da biotecnologia e ao seu posterior uso como
drogas para doenças.
PPRNSA 24
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Identificação, purificação e caracterização de lectinas presentes em espécies de curcubitaceas nativas do bioma caatinga

  • 1. MESTRANDO: ALDO LUIS BORGES XAVIER ORIENTADOR: PROF. DR. WAGNER FÉLIX PEREIRA Titulo: IDENTIFICAÇÃO, PURIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DE LECTINAS PRESENTES EM ESPÉCIES DE CURCUBITACEAS NATIVAS DO BIOMA CAATINGA.
  • 2.  Identificar e Caracterizar lectinas em espécies cucurbitáceas do gênero Apodonthera. 2 TEMA
  • 3.  Quais dentre as espécies de cucurbitáceas pré- selecionadas contém quantidade de lectinas significante e quais métodos podem ser empregados para isola-las? 3 Pergunta:
  • 4.  De acordo com a literatura e pesquisas em outras espécies de cucurbitáceas é comum a presença da proteína lectina. Levando-se em consideração os presentes estudos, espera-se obter êxito nas espécies do gênero Apodonthera e obter quantidade significante de lectinas. 4 Hipótese
  • 5.  Identificar, isolar, purificar e caracterizar parcialmente lectinas de espécies de cucurbitáceas nativas do bioma caatinga do gênero Apodanthera. 5 Objetivo Geral
  • 6. 1. Determinação da concentração de proteínas pelo método de BRADFORD; 2. Purificação da lectina por Cromatografia de Afinidade e determinar a concentração da proteína por espectrometria; 3. Determinação da pureza da proteína por Eletroforese em Gel de Poliacrilamida (SDS-PAGE); 6 Objetivo Específicos
  • 7. 4. Determinação da massa molecular por Espectrometria de Massa (SM); 5. Determinar a atividade hemaglutinante; 6. Determinar a inibição da atividade hemaglutinante por açúcares; 7 Objetivo Específicos
  • 8. 7. Determinar o efeitos: do calor, do pH e do EDTA e de cátions divalentes sobre a atividade hemaglutinante; 8. Determinação de concentração inibitória mínima (CIM) contra microrganismos patógenos; 9. Avaliação de presença de glicídios constituintes. 8 Objetivo Específicos
  • 10. PPRNSA 10 Para iniciar a purificação, inicialmente é necessário extrair a proteína de interesse para um meio líquido, exceto se ela já estiver naturalmente presente em um meio líquido. Material Vegetal Glicina 0,1 M pH 2,6 Homogeinização Extração com Tampões Acetato de sódio 0,1M pH 5,0 Fosfato de sódio 0,1M pH 6,55 Borato de sódio 0,1M pH 10,0 Tris-HCl 0,1M pH 7,8 Filtração/ Centrifugação Testes Hemaglutinante Precipitação (Sulfato de Amônio, 90%) Centrifugação (10.000xg) Solubilizado em Tris- HCl 50mM pH 7,8 Fração 0/90% (F0/90). Etapa de Purificação
  • 11. 11 DETERMINAÇÃO DA CONCENTRAÇÃO DE PROTEÍNAS Os métodos geralmente mais utilizados são: • Biureto; • Lowry; • “Coomassie brilliant blue” BG-250 ou reagente de Bradford; • BCA ou reagente de Smith. • Ultravioleta absorção a 280 nm Método de Bradford: • Determinação de proteínas totais • proteínas que contém aminoácidos de cadeias laterais básicas ou aromáticas; • Absorve fortemente em 595 nm. • como padrão a albumina sérica bovina (BSA).
  • 12. 12 CROMATOGRAFIA DE AFINIDADE Fração 0/90% (F0/90). Cromatografia de Afinidade Coluna de galactomanana de Adenanthera pavonina L. reticulada com epicloridrina e equilibrada com Tris- HCl 50mM pH 7,8 PICO I PICO II Medida da Concentração Espectrofotômetro 280 nm Fração Não Retida Eluição Fração Retida Dializar com água e Liofiliza Purificação da Lectina ELETROFORESE EM GEL DE POLIACRILAMIDA (SDS-PAGE) ESPECTROMETRIA DE MASSA
  • 13. 13 Determinação da Pureza da Proteína ELETROFORESE EM GEL DE POLIACRILAMIDA (SDS-PAGE) Proteína Liofilizada Tampão Padrão + fervura Gel com malha 15% com Marcador Molecular
  • 14. 14  Verificar sua pureza;  Determinar sua massa molecular. ESPECTROMETRIA DE MASSA Lectina Diluição: Água + ácido Fórmico 0,1 % Alíquota: Reduzida com Ditiotreitol + Iodoacetamida Espectrofotometria
  • 15. 15 Determinação Da Atividade Hemaglutinante Lectina • Serão empregadas amostras de eritrócitos; • Diluições seriadas em tubos de ensaio segundo; • Expresso em unidade de hemaglutinação (UH.mL-1)
  • 16. Titer = 32 HA units/ml 1:8 1:2 1:21:21:21:2 8 16 32 64 128 256 Lectina Diluição Seriada Mistura com celulas vermelhas do sangue Vista lateral Vista superior  Unidade HA : quantidade minima de lectina capaz de provocar completa aglutinação da celulas vermelhas do sangue.
  • 17. 17  A ausência de aglutinação é indicador de uma reação positiva; INIBIÇÃO DA ATIVIDADE HEMAGLUTINANTE POR AÇÚCARES 1:8 1:2 1:21:21:21:2 8 16 32 64 128 256 Açúcares Diluição Seriada Mistura com eritrócitos Vista lateral Vista superior A especificidade de ligação da lectina a carboidrato será determinada pelo ensaio de inibição utilizando as seguintes soluções de açúcares (concentração inicial de 500 mM): D-galactose, D-lactose, D-manose, D-glucose, D-frutose, D-sacarose, D-lactulose, D-trealose e D-maltose. (+) (+) (+) (-) (-) (-)
  • 18.  Incubação da lectina em banho-maria por 30 min no intervalo de 20 °C a 100 °C, com incremento de 10 ºC;  Após incubação, as amostras são resfriadas em banho de gelo e usadas para ensaios de hemaglutinação. 18 EFEITO DA TEMPERATURA NA ATIVIDADE HEMAGLUTINANTE
  • 19.  Será incubando 100 μL da lectina obtida (1,0 mg.mL-1) com 100 μL dos seguintes tampões:  Acetato de sódio 100 mM (pH 5,0), citrato de sódio 100 mM (pH 6,5), fosfato de sódio 100 mM (pH 7,5), Tris-HCl 100 mM (pH 8,0) e borato de sódio 100 mM (pH 10,0) por 30 min a 37 ºC.  Em seguida adiciona-se a mesma quantidade de suspensão de eritrócitos 2%(v/v), incuba-se novamente e os resultados são observados macroscopicamente. 19 EFEITO DO PH NA ATIVIDADE HEMAGLUTINANTE
  • 20.  A dependência de cátions divalentes (Ca2+ e Mn2+) para a atividade hemaglutinante da lectina deverá ser determinada pelo método da dupla diluição seriada usando EDTA como agente quelante, conforme PAJIC et al. (2002). 20 EFEITO DO EDTA E DE CÁTIONS DIVALENTES SOBRE A ATIVIDADE HEMAGLUTINANTE
  • 21.  A presença de carboidratos neutros na lectina isolada será determinada pelo método de Dubois et al. (1956).  Utiliza-se como padrão solução de D-glucose (1μg.mL-1) e 100 μL da substância (1mg.mL-1), com leitura em espectrofotômetro. 21 AVALIAÇÃO DE PRESENÇA DE GLICÍDIOS CONSTITUINTES
  • 22.  A CIM será determinada pelo método de microdiluição em caldo de cultura Brain Heart Infusion (BHI) de acordo com a metodologia descrita pelo CLSI, 2009.  Culturas microbianas puras mantidas em ágar sob refrigeração, serão repicadas para caldo infusão (caldo BHI) e incubadas a 37ºC até atingirem fase exponencial de crescimento (4-6h).  Após esse período, as culturas terão sua densidade celular ajustada em meio BHI estéril, de modo a se obter uma turbidez equivalente ao tubo 0,5 da escala de McFarland (aproximadamente 1,5 × 108 UFC.mL-1). A suspensão obtida será diluída 100 vezes, em solução salina 0,15M estéril, seguida de contagem de cultura. Aos poços da microplaca adiciona-se 100 μL de caldo BHI, 50 μL da lectina em diferentes concentrações e por fim, 50 μL da suspensão microbiana.  Logo após, as microplacas deverão ser incubadas durante 24h em estufa bacteriológica a 37°C para posterior inspeção visual do crescimento microbiano e a leitura das absorbâncias em leitora de Elisa Bio-Tek a 620 nm. A CIM é considerada a menor concentração da substancia (lectina) capaz de inibir o crescimento das cepas testadas, constatado pela ausência de turvação visível do crescimento microbiano ou pelas leituras de absorbância quando a amostra por si só gera turvação quando em contato com o meio. 22 DETERMINAÇÃO DE CONCENTRAÇÃO INIBITÓRIA MÍNIMA (CIM) CONTRA MICRORGANISMOS PATÓGENOS
  • 23.  Os dados serão analisados utilizando uma análise de uma via de variância (ANOVA) (General Linear Models).  Um teste de Tukey será usado para identificar os meios que diferiam quando a ANOVA indicou significância estatística. Para este teste, os valores de p<0,05 serão considerados significativos. 23 Estatisticas
  • 24.  Espera-se com a purificação e caracterização desta nova lectina apresente atividade biológica para uma diversidade de aplicações, tais como: antibacteriana, anticâncer, anti- inflamatório e da biotecnologia e ao seu posterior uso como drogas para doenças. PPRNSA 24 Resultados Esperados