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APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO
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Comunidade Evangélica Cristo Centro
Manual preparado pelo Pr. Mauro Zaffani Martins
Aulas Ministradas pelos Professores:
Apóstolo Rubens de Mattos Antonio
Profetisa Vivian Carnieto Antonio
Pr. Mauro Zaffani Martins
Pra. Rosângela Ramos Martins
Pr. Ronaldo de Mattos Antonio
APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO
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Comunidade Evangélica Cristo Centro
ÍNDICE
1 – DEFINIÇÕES..........................................................................................................7
DEFINIÇÕES ...................................................................................................................................7
PROPÓSITOS .................................................................................................................................7
ACONSELHAR NÃO É ....................................................................................................................7
A COMUNIDADE TERAPÊUTICA..................................................................................................8
O ESPÍRITO SANTO E O ACONSELHAMENTO............................................................................8
A MOTIVAÇÃO DO CONSELHEIRO ..............................................................................................8
BASES PARA UM BOM ACONSELHAMENTO ..............................................................................9
O PROBLEMA FUNDAMENTAL DO HOMEM................................................................................9
2 – FACES/TIPOS de ACONSELHAMENTOS......................10
FACES do ACONSELHAMENTO..................................................................................................10
TIPOS de ACONSELHAMENTO ...................................................................................................11
DIRETIVO ......................................................................................................................................11
ROGERIANO .................................................................................................................................12
NOUTÉTICO ..................................................................................................................................13
CAPACITAÇÃO PARA O ACONSELHAMENTO NOUTÉTICO....................................................14
3 – O PROCESSO de ACONSELHAMENTO..........................15
Passos Importantes no Aconselhamento ......................................................................................16
EXEMPLOS de PERGUNTAS AUXILIARES.................................................................................18
4 – ELEMENTOS do ACONSELHAMENTO.............................21
COMUNICAÇÃO NÃO VERBAL....................................................................................................21
MENTIRA .......................................................................................................................................21
A CULPA........................................................................................................................................21
ESPERANÇA .................................................................................................................................22
DISCIPLINA ...................................................................................................................................22
ATENÇÃO......................................................................................................................................22
RESPOSTAS .................................................................................................................................22
ORAÇÃO........................................................................................................................................22
TAREFAS.......................................................................................................................................23
5 – CUIDADOS no ACONSELHAMENTO...................................26
ÉTICA.............................................................................................................................................26
Dicas práticas para o aconselhamento..........................................................................................26
RAZÕES DO FRACASSO NO ACONSELHAMENTO ..................................................................27
6 - MECANISMOS de DEFESA................................................................29
7 - INTRODUÇÃO À CURA INTERIOR..........................................32
QUEM PRECISA DE CURA INTERIOR........................................................................................32
O HOMEM......................................................................................................................................34
Criação e queda do homem...........................................................................................................35
8 - CURA INTERIOR..............................................................................................36
A Salvação .....................................................................................................................................36
Mecanismos de defesa da Velha Natureza ...................................................................................38
Alguns mecanismos de defesa ......................................................................................................39
Verdades x Mentiras ......................................................................................................................40
9 – COMO OBTER A CURA INTERIOR?.....................................41
Áreas que precisam de cura ..........................................................................................................42
APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO
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Comunidade Evangélica Cristo Centro
1) Mente .........................................................................................................................................42
2) Vontade......................................................................................................................................45
3) Emoções ....................................................................................................................................46
Como vencer os sentimentos negativos........................................................................................47
Como podemos controlar nossos sentimentos?............................................................................49
Raízes de Rejeição........................................................................................................................51
Fontes de Rejeição ........................................................................................................................51
Sintomas de rejeição......................................................................................................................52
Reflexões sobre a auto-imagem ....................................................................................................52
Quadro clínico de nossa sociedade...............................................................................................52
Enfermidades Psicossomáticas .....................................................................................................54
Diagnóstico e Terapia ....................................................................................................................55
Pecados Ocultos............................................................................................................................56
Quatro passos práticos para se manter em Cura Interior..............................................................58
10 – PERDÃO e RESSENTIMENTOS.............................................59
O QUE É PERDÃO:.......................................................................................................................61
Ressentimentos .............................................................................................................................62
Como perdoar? ..............................................................................................................................63
Fortalezas (Complexos).................................................................................................................63
Opressões e amarras diabólicas ...................................................................................................65
11 – BÊNÇÃO, MALDIÇÃO e AMARRAS
DIABÓLICAS....................................................................................................................66
Espíritos familiares.........................................................................................................................67
Bênção ou Maldição.......................................................................................................................68
12 – OS TEMPERAMENTOS......................................................................72
A História dos Temperamentos......................................................................................................72
O CARÁTER ..................................................................................................................................73
A PERSONALIDADE .....................................................................................................................73
O TEMPERAMENTO.....................................................................................................................73
TEMPERAMENTOS MODIFICADOS PELO ESPÍRITO SANTO..................................................74
Colérico ..........................................................................................................................................74
Melancólico ....................................................................................................................................75
SANGÜÍNEO..................................................................................................................................77
Fleumático......................................................................................................................................79
13 – COMPLEXO DE INFERIORIDADE E AUTO-
ESTIMA...................................................................................................................................82
13 – COMPLEXO DE INFERIORIDADE E AUTO-
ESTIMA...................................................................................................................................83
Causas da Inferioridade e baixo auto-estima ................................................................................85
Como ministrar alguém com problemas de baixa auto-estima e complexo de inferioridade........86
O papel da igreja para a cura.........................................................................................................86
14 – EFICÁCIA DO CONSELHEIRO/CRISES........................87
Crises .............................................................................................................................................87
15 – ANSIEDADE.......................................................................................................89
Tipos...............................................................................................................................................89
Ansiedade na Bíblia .......................................................................................................................89
Causas ...........................................................................................................................................90
APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO
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Efeitos ............................................................................................................................................91
Aconselhamento ............................................................................................................................92
16 – IRA..................................................................................................................................93
COMO AGIR QUANDO ESTAMOS IRADOS................................................................................94
CAUSAS DA IRA ...........................................................................................................................94
AJUDANDO O ACONSELHANDO ................................................................................................95
COMO EVITAR A IRA....................................................................................................................95
TESTE – QUAL o SEU Q.I. (Quociente de Irritabilidade)?............................................................96
17 – MEDO.........................................................................................................................97
Tipos de Medo ...............................................................................................................................97
POR QUE FICAMOS COM MEDO?..............................................................................................97
RESULTADOS DO MEDO NÃO RESOLVIDO?............................................................................98
COMO AGIR QUANDO ESTAMOS COM MEDO? .......................................................................98
18 – SOLIDÃO..............................................................................................................100
Tipos.............................................................................................................................................100
Solidão na Bíblia ..........................................................................................................................100
Causas .........................................................................................................................................100
Efeitos ..........................................................................................................................................101
Aconselhamento ..........................................................................................................................102
Previnindo ....................................................................................................................................102
18 – DEPRESSÃO..................................................................................................103
SINTOMAS ou SINAIS DA DEPRESSÃO...................................................................................103
POSSÍVEIS CAUSAS DA DEPRESSÃO.....................................................................................104
EFEITOS da DEPRESSÃO .........................................................................................................106
ACONSELHANDO PESSOAS DEPRESSIVAS ..........................................................................107
Alguns conselhos à pessoa deprimida: .......................................................................................109
Aconselhamento de pessoas com idéias suicídas: .....................................................................109
20 – RELACIONAMENTOS.........................................................................110
“Não é bom que o homem esteja só”...........................................................................................110
CAUSAS dos PROBLEMAS ........................................................................................................110
Relações Ruins ............................................................................................................................111
Sugestões para o Aconselhamento.............................................................................................112
21 – ACONSELHANDO CRIANÇAS................................................113
PROBLEMAS...............................................................................................................................115
EFEITOS......................................................................................................................................116
ACONSELHANDO CRIANÇAS ...................................................................................................116
ACONSELHANDO PAIS..............................................................................................................117
22 – ABUSO INFANTIL.....................................................................................118
CAUSAS.......................................................................................................................................118
EFEITOS......................................................................................................................................118
ACONSELHAMENTO..................................................................................................................118
23 – ACONSELHANDO ADOLESCENTES.............................120
O QUE É A ADOLESCÊNCIA?....................................................................................................120
CAUSAS DE PROBLEMAS NA ADOLESCÊNCIA......................................................................121
SUAS REAÇÕES.........................................................................................................................123
ACONSELHANDO.......................................................................................................................123
EVITANDO OS PROBLEMAS da ADOLESCÊNCIA...................................................................124
SUGESTÕES DE ACONSELHAMENTO ....................................................................................125
APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO
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24 – ACONSELHANDO JOVENS........................................................128
CONHECENDO MELHOR A FAIXA ETÁRIA..............................................................................128
SUGESTÕES DE ACONSELHAMENTO ....................................................................................129
25 – ALCOOLISMO...............................................................................................133
26 – MEIA-IDADE.....................................................................................................137
Aconselhamento ..........................................................................................................................138
Como Evitar Problemas? .............................................................................................................138
27 – ACONSELHANDO OS SOLTEIROS.................................139
A Bíblia e os Solteiros..................................................................................................................139
Tipos de Problemas .....................................................................................................................139
Efeitos para Alguns......................................................................................................................140
Aconselhando ..............................................................................................................................140
28 – ACONSELHANDO NAMORADOS e NOIVOS.......142
Por que as pessoas escolhem um namorado/noivo?..................................................................142
Por que as pessoas não escolhem um namorado/noivo?...........................................................142
Por que as escolhas erradas? .....................................................................................................143
Por que as escolhas certas?........................................................................................................143
Aconselhando ..............................................................................................................................143
Orientação necessária para?.......................................................................................................144
29 – ACONSELHAMENTO CONJUGAL.....................................145
Causas Principais dos Problemas ...............................................................................................145
Efeitos ..........................................................................................................................................146
Aconselhando ..............................................................................................................................146
Evitando .......................................................................................................................................147
30 – PROBLEMAS de FAMÍLIA..............................................................148
Causas Principais dos Problemas ...............................................................................................149
Aconselhando ..............................................................................................................................150
Evitando .......................................................................................................................................152
31 – ACONSELHAMENTO FINANCEIRO.................................153
Bíblia ............................................................................................................................................153
Causas Principais dos Problemas Financeiros............................................................................154
Efeitos ..........................................................................................................................................154
Aconselhando ..............................................................................................................................154
Evitando .......................................................................................................................................155
32 – SEXO FORA DO CASAMENTO..............................................157
Biblicamente sobre o Sexo Fora do Casamento .........................................................................157
Causas do Envolvimento Sexual Fora do Casamento ................................................................158
Efeitos ..........................................................................................................................................158
Aconselhando Problemas Ligados ao Sexo Fora do Casamento ...............................................159
Evitando .......................................................................................................................................159
33 – ACONSELHAMENTO SEXUAL - CASAMENTO 161
Biblicamente.................................................................................................................................161
Causas dos Problemas................................................................................................................161
Efeitos ..........................................................................................................................................162
Aconselhando ..............................................................................................................................163
Evitando .......................................................................................................................................163
Entendendo a Anatomia Masculina .............................................................................................164
APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO
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Entendendo a Anatomia Feminina...............................................................................................165
Vasectomia...................................................................................................................................166
Laqueadura ..................................................................................................................................167
Sugestões de Livros.....................................................................................................................169
34 – ACONSELHAMENTO para ADOÇÃO..............................170
O Que é Adoção? ........................................................................................................................171
Tipos de Adoção ..........................................................................................................................171
BIBLIOGRAFIA............................................................................................................175
APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO
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1 – DEFINIÇÕES
Ap. Rubens
DEFINIÇÕES
1. “Aconselhamento é uma relação em que uma pessoa busca ajudar outro ser humano
nos problemas da vida” (Gary Collins);
2. Aconselhamento é um relacionamento de ajuda que inclui:
- Alguém que procura ajuda;
- Alguém que está disposto a ajudar, este deve ser capaz ou estar preparado para isso.
3. Aconselhamento é o atendimento que uma pessoa qualificada faz a outra que procura
ajuda para seus conflitos e dúvidas;
4. O aconselhamento leva cada aconselhado a crer e a viver o potencial e as promessas
de Deus na sua vida.
PROPÓSITOS
1. Auxiliar o indivíduo a alcançar o conhecimento e a aceitação de si mesmo;
2. Auxiliar o indivíduo a analisar os rumos de ação alternativos;
3. Oferecer oportunidade ao indivíduo de escolher um modo de proceder que seja viável;
4. Oferecer ao aconselhado situação a qual tome iniciativa e aceite responsabilidade;
5. Levar o indivíduo a realizar o potencial e todo o plano de Deus para a sua vida.
ACONSELHAR NÃO É
1. Dizer o óbvio;
2. Tagarelar algum conselho ou suprir alguma curiosidade intelectual;
3. Influenciar atitudes, crenças ou comportamentos através da persuasão, ameaça ou
constrangimento;
4. Dizer o que a pessoa deve ou não fazer;
5. Controle mental ou emocional.
“Aconselhamento é levar o homem a descobrir, entender e aceitar a verdade de sua vida,
comparando-a com o plano e o propósito de Deus para ele”.
APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO
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A COMUNIDADE TERAPÊUTICA
Jesus Cristo certamente é o melhor exemplo de um “excelente conselheiro”, além de
ensinar sobre salvação, arrependimento, oração, fé, anjos e demônios, também ensinou
sobre questões como casamento, relação entre pais e filhos, obediência, liberdade social,
sexo, ansiedade, medo, solidão, dúvida, orgulho e desânimo. Quando Jesus tratava com
as pessoas, ele ouvia suas perguntas e tratava de ensiná-las a agir de maneira diferente,
ele as orientava muitas vezes fazendo-as a refletirem e a resolverem os seus problemas.
A igreja foi estabelecida para fazer as mesmas obras de Cristo. Como corpo de Cristo na
terra, temos a responsabilidade de atender as pessoas e suas necessidades da mesma
forma, ensinando a viverem de maneira agradável a Deus. Os problemas que levavam
muitas pessoas a procurarem a Cristo no seu tempo, são os mesmos que estão levando
as pessoas a procurar a igreja. Por isso devemos ter gente preparada para atender e
ajudar essas pessoas a encontrarem a cura que necessitam.
O ESPÍRITO SANTO E O ACONSELHAMENTO
O aconselhamento pertence ao Ministério do Espírito Santo, não se pode aconselhar sem
o Espírito Santo, ele é o “parakleto Divino”, que entre outras coisas significa:
“Conselheiro”.
Só o Espírito Santo pode mudar verdadeiramente a personalidade do homem. Através da
santificação, da palavra, dos dons e do fruto do Espírito, ele transforma as pessoas.
O Espírito Santo deve dirigir o aconselhamento
João 4 – A mulher Samaritana
A habilidade de aconselhar vem do estudo, mas a sabedoria do Espírito Santo. O
conselheiro deve ser alguém cheio do Espírito Santo, mas o Espírito vai operar através de
uma pessoa preparada para aconselhar.
O Espírito Santo agirá através da Palavra
“O Espírito Santo requer que os conselheiros usem a Palavra” (Jay Adams). Ela contém
respostas para todo tipo de crise. Estas são duas presenças fundamentais para o
aconselhamento.
A MOTIVAÇÃO DO CONSELHEIRO
O propósito de falarmos sobre isso é o de livrar-nos de toda a motivação errada e de
tornarmos eficazes em ministrar.
Por que quero aconselhar?
1. Curiosidade;
2. Necessidade de poder (O conselheiro autoritário – Gosta de endireitar os outros);
APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO
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3. Necessidade de relacionar-se (Falta de amigos);
A nossa motivação deve ter como único objetivo ajudar ou servir, nada mais.
BASES PARA UM BOM ACONSELHAMENTO
1. Amor
Deus implantou amor em todo homem, o pecado torna o homem egoísta e orgulhoso.
2. Responsabilidade
O conselheiro deve estabelecer uma relação de responsabilidade para com o
aconselhado. Atendê-lo, chorar com ele, orar com ele e visitá-lo.
3. Autoridade
A base para um aconselhamento espiritual.
O PROBLEMA FUNDAMENTAL DO HOMEM
O homem foi criado com autoridade e governo (Gn 1:28), aspectos da imagem de Deus.
O pecado produziu uma inversão no governo do homem sobre a terra, a terra começou a
se opor com resistência, produzindo espinhos.
O ambiente e as situações criadas por ele começaram a agredir o próprio homem, o
pecado tornou-se uma característica do mundo caído e pervertido.
O cristão é chamado para sujeitar seu ambiente, dominar sobre ele refletindo a imagem e
a autoridade de Deus. Quando uma pessoa nos procura é porque tem problemas em seu
meio ambiente.
Quatro formas de enfrentar os problemas:
1. “Não importa, eu vou evitar, vou passar de lado!” “Deixa assim como está, Deus vai
resolver!”;
2. “Não era isso mesmo o que eu queria, vou tomar outro caminho e fazer outra coisa!”;
3. “Não dá para resolver, é impossível!”, “Não há esperança, eu desisto!”;
4. “Isso pode ser resolvido, Cristo está comigo, vou enfrentar o problema e tirá-lo do meu
caminho!”.
As três primeiras atitudes deixam o problema intacto, a última trata com o problema,
subjuga o problema. No aconselhamento, a pessoa deve ser levada a enfrentar o
problema e não a se adaptar a ele, aceitando-o. Problemas sem solução, não tratados,
crescem com o tempo, provocando mais dor e mais prejuízo.
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2 – FACES/TIPOS de ACONSELHAMENTOS
Pr. Mauro
Aconselhamento é uma das funções do Pastoreio – “POIMÉN” – Ef. 4:11, I Pe. 2:25
Curar, sustentar e guiar.
Jesus disse de si mesmo : "Eu sou o bom pastor". (Jo.10:11). O termo grego para pastor é
“poimén”. O ministério do pastor na igreja tem as atribuições que vimos no início :
alimentar, cuidar, proteger, defender, conduzir. Esse é um ministério lindo.
Dos cinco ministérios de Efésios 4:11, o pastor é o que está mais próximo da ovelha, mais
comprometido e mais atencioso para com ela. Nos nossos dias, constatamos que existem
pastores demais. Quando, porém, conhecemos muitos desses ministros, percebemos que
não são, de fato, pastores. Podem até ter um dos outros ministérios bíblicos, mas, por
uma distorção tradicional e histórica da igreja, receberam o título de pastor. Isto é ,
algumas vezes, prejudicial, pois muitos líderes vivem se esforçando para serem o que não
são e deixam de fazer aquilo para que foram chamados.
O trabalho do pastor na igreja, não é somente batizar, celebrar casamentos, funerais,
pregar sermões, mas, de acordo com Ef.4:11-16 :
- Aperfeiçoar os santos para o desempenho do serviço de cada membro do Corpo de
Cristo;
- Edificar o corpo de Cristo que é a igreja;
Outros títulos utilizados para o pastor no Novo Testamento são : bispo e presbítero.
O termo "poimén" (= PASTOR) enfatiza o trabalho de pastor, pastoreador, guardião,
cuidador, defensor, sarador, apascentador, alimentador das ovelhas
Ef 4:11: “E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para
evangelistas, e outros para PASTORES e doutores,”
1Pe 2:25: ”Porque éreis como ovelhas desgarradas; mas agora tendes voltado ao
PASTOR e Bispo das vossas almas.”
FACES do ACONSELHAMENTO
A – Aconselhamento como orientação doutrinária
- Para membros (atual situação doutrinária, fundamentos teológicos, etc);
- Para não-membros (experiência familiar, conhecimento bíblico, etc).
B – Aconselhamento como consolação
- Luto, doenças, perdas.
C – Aconselhamento como estímulo ao diálogo
- Pessoas “fechadas” na Igreja.
D – Aconselhamento como encaminhamento de perdão
- Deixar-se aceitar por Deus;
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- Perdoar a si mesmo;
- Perdoar aos outros.
E – Aconselhamento como orientação espiritual
- Caminhada cristã.
F – Aconselhamento como ensino de oração
- Direcionamento para ter intimidade com Deus.
G – Aconselhamento como esclarecimento de questões
- Auxílio no entendimento dos problemas, verificando a importância de Jesus e seus
posicionamentos.
H – Aconselhamento como orientação ética
- Ter sua vida centrada no caráter de Cristo, com regra de conduta e fé, além de bom
senso diário.
I – Aconselhamento como cura da alma
- Para cada uma das dificuldades, verificando a Bíblia.
J – Aconselhamento como guia para leitura bíblica
- Direcionamento para estímulo à leitura bíblica e deixar que a “Bíblia nos leia”.
K – Aconselhamento como melhoria da auto-imagem
- Amar-se a si mesmo, ter uma ótima auto-estima, para daí ajudar os outros. “Amarás ao
próximo, como a ti mesmo.”
TIPOS de ACONSELHAMENTO
DIRETIVO
A. HISTÓRICO:
O aconselhamento diretivo está intimamente ligado à evolução da “orientação vocacional”.
Surgiu há quase três séculos e através de análises de testes vocacionais dava-se
orientação ao indivíduo. Nos primórdios era mais autoritário, atualmente é mais um
processo de orientação e aprendizagem.
B. DEFINIÇÕES:
Está baseado numa relação humana que implica em autoridade.
O orientador assume o papel de dirigente desta relação, assumindo a maior
responsabilidade.
O orientador julga as ações do orientado e seleciona as mais adequadas.
É necessário que se reconheça à competência do orientador (autoridade).
Aproxima-se de um processo educativo, porque visa à aprendizagem de atitudes
adequadas a um ajustamento pessoal e social satisfatórios.
Não se deve confundir com autoritarismo (proibir, ordenar, repreender, ameaçar). O
aconselhamento diretivo dirige a entrevista, seleciona os tópicos, define os problemas,
sugere soluções e planos de ação.
APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO
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C. ETAPAS DO ACONSELHAMENTO DIRETIVO:
a. Análise. Coleta de dados – entrevistas com os pais, parentes, professores,
amigos, etc.
b. Síntese. Resumo organizado dos dados obtidos na análise. Busca revelar as
vantagens e deficiências do indivíduo. Exige o conhecimento da técnica e da
psicologia. É preciso intuição e experiência.
c. Diagnóstico. A validade do diagnóstico vai depender dos dados coletados
durante a análise do orientado.
d. Plano de ação. Orientação – trabalho em conjunto, conselheiro e
aconselhado.
ROGERIANO
A. HISTÓRICO:
Essa técnica de aconselhamento surgiu mais ou menos há quatro décadas.
Originário do contexto social da época. Foi uma espécie de reação ao
aconselhamento diretivo. É também chamado de aconselhamento centrado no
cliente. Desenvolveu-se debaixo da filosofia democrática e humanista. Sua
ênfase está no desenvolvimento da individualidade e independência da
personalidade. O aconselhamento Rogeriano crê na capacidade humana, ou seja,
na autonomia da personalidade.
B. PRINCÍPIOS DO ACONSELHAMENTO ROGERIANO
A base do crescimento ou do desenvolvimento está:
a. Na busca de experiências que satisfaçam.
b. Na implementação do autoconhecimento.
c. Aprender a controlar áreas que ameaçam outras necessidades.
d. É um aconselhamento não dogmático. Qualquer comportamento pode ser
aceito. Não há padrões morais rígidos.
e. O indivíduo é o centro de seu mundo. Este mundo só pode ser conhecido
pelo próprio individuo.
f. O indivíduo não reage a uma verdade absoluta. Ele tem sua própria
percepção da realidade e reage sobre ela.
g. Repúdio a posição de ministradores de conselhos. Segundo o
aconselhamento Rogeriano, dar conselhos viola a autonomia da
personalidade.
No aconselhamento Rogeriano a tarefa do conselheiro é assumir atitudes
facilitadoras para o autoconhecimento. Ser como um espelho, ajudando o
aconselhado a conhecer sua auto-imagem.
O conselheiro deve concentra-se na realidade subjetiva (sentimentos), ter alto
grau de empatia, buscar compreender a realidade do ponto de vista do
aconselhado, jamais deve julgar, avaliar ou reprovar o aconselhado.
C. ALVOS DO ACONSELHAMENTO ROGERIANO
Levar o ser humano a uma organização do seu ser através da confrontação de
sua própria pessoa. O conselheiro age como um espelho, para isso:
a. Permite o aconselhado a enfrentar-se a si mesmo com honestidade.
b. Leva-o a reagir com seus anseios e receios. A descobrir inconsistência e
contradição do seu ser.
APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO
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c. Busca a autenticidade do cliente. Quer que se expresse tanto
interiormente como exteriormente na autenticidade. Sem tabus.
NOUTÉTICO
DEFINIÇÃO:
É o aconselhamento Bíblico. Surgiu através do desenvolvimento da técnica do
aconselhamento diretivo, porém dentro de uma visão bíblica, uma visão pastoral.
Emprega técnicas diretivas e rejeita os pressupostos humanistas e Rogerianos.
A. PRINCÍPIOS BÁSICOS
1. Todo crente pode exercer esse aconselhamento.
2. É a principal obra do aconselhamento pastoral (Cl. 1.28; At. 20.31).
3. Deve ser exercido por pessoas tementes a Deus.
4. Requer o uso de técnicas diretivas, porém noutéticas.
5. Deve ser exercido com bondade – cultivo do amor (Rm. 15.14).
6. Deve-se desenvolver o conhecimento (Palavra de Sabedoria – Cl. 3.16).
7. Todo conselheiro deve ter a prática da Palavra de Deus em sua própria
vida.
B. ELEMENTOS BÁSICOS
1. DIDÁTICA – Se aproxima de um processo educativo e pedagógico. Vai mais
além de um simples ensino, visa superar uma barreira específica. Sempre
envolve um obstáculo ou um problema a ser vencido. Busca sempre a mudança
da personalidade.
2. MEIOS VERBAIS – Força da palavra – Palavra de encorajamento, de
reprovação, de censura. Exemplo: Natã com Davi.
3. ASPECTOS PATERNAIS – Visa beneficiar o aconselhado (Ef. 6.4). Enfrentar
diretamente os obstáculos e ajudá-los a vencê-los.
C. ENVOLVIMENTO NOUTÉTICO
O Aconselhamento Noutético encarna, necessariamente, a mais profunda
espécie de envolvimento – “Empatia e Amor”.
EMPATIA - Como uma personalidade trava contato e reage em relação à outra?
A resposta se encontra no conceito de “EMPATIA”, termo geral para expressar
contato, influencia e interação das personalidades. Empatia, literalmente
significa “sentir Dentro”, grego = in phatos (sentir forte).
Simpatia – Sentir com.
Empatia é um estado de identificação mais profundo das personalidades. Em que
uma pessoa se sente dentro da outra, alcançando uma compreensão mais
profunda dos seus sentimentos e problemas.
AMOR - Deus implantou o amor no coração de todo homem, o pecado, porém o
distorce. Cristo desenvolveu o amor no homem de coração puro, de boa
consciência e de fé sincera.
APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO
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RESUMINDO: O aconselhamento noutético envolve o uso de instrução
autorizada (por Deus). Requer o emprego de técnicas diretivas, porém
noutéticas. Busca levar o homem a confrontar-se com Deus (Gn. 3)
CAPACITAÇÃO PARA O ACONSELHAMENTO NOUTÉTICO
- Conhecimento Bíblico da vontade de Deus – Rom. 12.1-2
1. Usar a Palavra eficazmente
2. A Palavra e a oração são o forte de seu arsenal.
Exemplo de Confusão Bíblica:
Conta-se que certo caipira estava no seu trabalho rotineiro, num canavial, quando, de
repente, viu brilhar três letras no céu: VCC. Muito religioso, o caipira julgou que aquelas
letras significavam: “VAI CRISTO CHAMA!”
Fiel à visão correu ao pastor de sua Igreja e contou-lhe o ocorrido, concluindo que
gostaria de devotar o restante de sua vida à pregação do evangelho. O pastor surpreso
diante do fato disse: - Mas para pregar o evangelho é preciso conhecer a Bíblia. Você
conhece o bastante para sair pregando?
- Claro que sim! – disse o homem.
- E qual a parte da Bíblia que você mais gosta e conhece? – pergunta o pastor.
- Ah, as parábolas de Jesus, com certeza.
- Então conte-as! – pede o pastor, querendo verificar o grau de conhecimento do futuro
pregador do evangelho.
O caipira começou a falar:
- Descia um homem de Jerusalém para Jericó e caiu entre os salteadores. E ele lhes
disse: Varões irmãos, escutai-me: Não tenho prata nem ouro, mas o que tenho, isso te
dou. E entregou-lhes os seus bens, e a um deu cinco talentos, e a outro dois e a outro
um, a cada um segundo a sua capacidade. E partindo dali foi conduzido pelo Espírito
Santo ao deserto, e tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites, teve fome, e os
corvos alimento lhe traziam, pois alimentava-se de gafanhoto e mel silvestre. E
sucedeu que indo ele andando, eis que um carro de fogo o ocultou da vista de todos.
A rainha de Sabá viu isso e disse: “Não me contaram nem a metade”. Depois disso,
ele foi até a casa de Jezabel, a mãe dos filhos de Zebedeu e disse: “Tiveste cinco
maridos, e o homem que agora tens, não é teu marido”. E olhando ao longe, viu a
Zaqueu pendurado pelos cabelos numa árvore e disse: “E olhando ao longe, viu a
Zaqueu pendurado pelos cabelos numa árvore e disse: “Desce daí, pois hoje
almoçarei na tua casa”. Veio Dalila e cortou-lhe os cabelos, e os restos que sobraram
foram doze cestos cheios para alimentar a multidão. Portanto não andeis inquietos
dizendo: “Que comeremos?”, pois o vosso Pai celestial sabe que necessitais de todas
as coisas. E todos os que o ouviram se admiraram de sua doutrina.”
Então o caipira dirige-se ao pastor e pergunta-lhe: “E então, estou pronto para pregar o
evangelho?”.
O pastor responde: “Olha, meu filho, eu acho que aquelas letras no céu não significavam
VAI CRISTO CHAMA, mas sim VAI CORTAR CANA!”.
Moral da história: Um conhecimento superficial da Bíblia pode causar muita
confusão.
APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO
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Ajudado
Aconselhado
Problema(s) Ajudador
Conselheiro
Procura Ouvir
Encaminhar
Verificar,
solucionando
através da
Palavra
Ajudado
Aconselhado
Problema(s) Ajudador
Conselheiro
Procura Ouvir
Encaminhar
Verificar,
solucionando
através da
Palavra
3 – O PROCESSO de ACONSELHAMENTO
Pr. Mauro
O aconselhamento deve ter começo, meio e fim, com objetivos bem definidos e
confidências cuidadosamente guardadas. Em todo o processo o Espírito Santo deverá ser
buscado e ser-lhe dada toda a direção do atendimento.
O processo de aconselhamento se dá através de:
O ajudado – a pessoa que necessita ajuda
A procura – a iniciativa da pessoa em buscar o conselheiro
O problema – um ponto chave que deu início à situação vivida
O conselheiro – que deve ouvir atentamente o ajudado e precisa de qualificação
para ajudar as pessoas que o procuram
O encaminhamento – resultado de todo o trabalho de observação do conselheiro
para que o ajudado descubra: qual o tipo do problema, a intensidade e as formas
de solução
A solução – o ponto máximo de toda a conversação. Ela poderá vir de imediato ou
não. O conselheiro deverá buscá-la através da Palavra de Deus
No processo de aconselhamento o conselheiro deve procurar entender o
ponto de vista do aconselhado, procurando ver e entender o problema da
pessoa que lhe procurou através do ponto de vista dela. A empatia não
deve ser exagerada, mas real e não perder a objetividade do
aconselhamento. Aceitamos incondicionalmente o aconselhado com amor,
não sua má conduta. Deus é quem o julgará (Gl. 6:1).
APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO
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O que aconteceu? O que eu fiz? O que eu deveria ter feito? O que eu devo fazer agora?
Descrição do Problema Descrição da minha
reação
Reação Bíblica - Aconselhamento
Noutético
Descreva os passos necessários para
corrigir as coisas
O aconselhado deve querer ser ajudado. Trabalhar com alguém que não
coopera é frustrante para qualquer conselheiro. Quando o auxiliado não
quer ajuda e deixa de perceber que existe um problema, não querendo
mudar a situação e nem ao menos tendo confiança no ajudador, então
devemos buscar mais ainda o Espírito Santo, para que nos direcione e
procuremos ser efetivo, sem perder tempo. Muitas vezes somos procurados
por pessoas que nem sabem quais seus problemas. Por isso, o conselheiro
deve ter paciência e persistência se de fato ele quer ajudar outra pessoa a
se transformar e crescer.
No processo de aconselhamento deve ter harmonia, sem bagunças ou
cenas, onde os problemas são tratados diferentemente de pessoa para
pessoa devido: a personalidade das pessoas envolvidas, a natureza dos
problemas e a profundidade. O conselheiro deve exercer autoridade com
amor, não permitindo discussões ou brigas. Nosso Deus é um Deus de
ordem, não de confusão.
Devemos tratar os problemas, avaliando as situações e para isso, o quadro
abaixo nos ajuda a termos um pensamento lógico para a avaliação:
Passos Importantes no Aconselhamento
Atenção total:
o Contato visual com transmissão de interesse, atenção e
compreensão
o Demonstrando bondade, amabilidade
o Não passando postura de superioridade
Saber escutar
o Refletindo, avaliando o conteúdo
o Orando internamente
o Ouvindo o que está querendo transmitir
o Prestando atenção: intelectualmente, fisicamente e mentalmente
o Controlando suas emoções
o Resistindo às distrações
o Aproveitando o fato de que você pode pensar mais rápido do que
a outra pessoa pode falar
Responder
o Quando a pessoa exige uma resposta
o Respostas claras, curtas e objetivas
o Falando pausadamente
o Falando baixo
o Lidando com as reações: a) pessoa fica muda; b) fala
adequadamente para o tema; c) fala muito
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Perguntar (ver lista de perguntas auxiliares)
o Não em demasia
o Evitando o porquê?
o Tentando não interromper
o Prendendo-se ao assunto do aconselhado
o Usando as palavras do aconselhado para colocar seus pontos
Orientar a conversa
o Pedindo mais detalhes (ver lista de perguntas auxiliares)
o Levando a momentos de reflexão do aconselhado, para que veja a
situação por outros ângulos
Ensinando
o A Palavra de Deus
Evitar:
o Apontar o dedo
o Perguntar porquê?
o Falar alto
o Cenas ou brigas
o Completar frases do aconselhado
o Discutir pontos de vista
o Postura de superioridade
Devemos sempre plantar a vontade do aconselhado ser alguém melhor.
Tratamos com os problemas, não os resolvemos!!!
O que não for aceito na alma, não pode ser mudado no comportamento!!!
APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO
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EXEMPLOS de PERGUNTAS AUXILIARES
Para encorajar o diálogo interpessoal:
Como vocês se conheceram?
O que atraiu um ao outro?
O que vocês apreciam um no outro?
Há quanto tempo se conhecem? Namoro? Noivado?
O que vocês acham da duração deste período?
Que hábitos dele (a) o (a) irritam?
Vocês têm muitas discordâncias?
Como foi a última e como vocês resolveram?
O que vocês esperam do casamento?
Como vocês imaginam seu casamento há daqui 3/5 anos?
Explorando Áreas do Casamento:
Psicológica e Sociológica
Que interesses vocês tem em comum?
Quais são diferentes?
As diferenças causam tensão?
O ritmo biológico é semelhante ou diferente?
Vocês são introvertidos? Ou extrovertidos?
Otimistas, pessimistas, conversadores, liberais, preocupados
Atitude diante do trabalho e do divertimento
Como você vê a família dele (a)?
Qual a atitude da sua família para o seu casamento?
As famílias deram apoio emocional?
No que você quer que seu casamento seja diferente do de seus pais?
Tem amigos em comum?
Você tem amigos próprios?
Como o outro os aprecia?
Você tem amigos ou parentes com bons casamentos?O que os torna bom?
Você tem amigos ou parentes com casamentos ruins? O que os torna assim?
Atitude diante de ciúmes é semelhante? E da disciplina?
O que fariam ou fazem diferentemente de seus pais ao criar os filhos?
Como você define o papel de marido? E de esposa?
Como você dividem as responsabilidades da casa?
Financeira e Econômica
Como vocês encaram o dinheiro neste momento da vida?
Quais são os alvos financeiros?
Como é o passado financeiro?
Há diferenças entre vocês?
Como isto afeta o casamento?
Quanto espera economizar?
Ambos trabalham?
Quem controla os cheques? E cartões de crédito?
Existe seguro? Assistência Médica? Plano de Aposentadoria?
O que sobre finanças não foi conversado entre os dois?
Alguém é gastador?
APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO
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Se sim, como o outro se sente?
E o gastador, o que acha do outro?
Sexual e Fisiológica
Como está a saúde de vocês?
Leram algo sobre a área sexual? Fizeram curso?
Expressam afeto de modo semelhante?
Quem precisa mais de afeto verbal?
Quem precisa mais de atenção física?
Vocês têm transparência em tudo um com o outro?
Já procuraram ajuda médica? Pastoral? Psicológica?
Relacionamento Espiritual e com a Igreja
Freqüentam a mesma igreja? Com que freqüência?
Tem um tempo de comunhão e adoração juntos?
Oram juntos? Fazem a leitura da Bíblia? Lêem livros evangélicos?
Realizam cultos domésticos?
Existem diferenças religiosas?
Quem será responsável pela instrução religiosa aos filhos?
Existem tradições religiosas na família?
APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO
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TEMAS
Aborto Sl. 139:13-14
Abuso Cl. 3:13 Sl. 32:1-5 Sl. 51 Ef. 6:10-18 I Pe. 5:7-9 I Jo. 4:18
Administração do Tempo Rm. 13:11-14 II Ts. 2:6-12 Tg. 4:13-17 I Pe. 4:1-11
Adultério Hb. 13:4 Rm. 13:8-10 I Co. 7:1-5 I Ts. 4:1-8 Pv. 6:32
Aflição II Co. 1:3-4 II Co. 4:7-18 Fp. 4:4-9 I Pe. 5:1-11
Afrontas Rm. 12:17-21 Mt. 18:15-22 Ef. 4:31-32 Cl. 3:1-17
Alcoolismo Ef. 5:18 Rm. 13:11-14 Gl. 5:13-26 Tt. 2:1-5
Amizades Prejudiciais Sl. 1:1 Pv. 1:10-15 I Co. 15:33 II Co. 6:15
Amor ao Próximo I Pe. 1:22-23 Mt. 22:34-40 I Jo. 3:16-18
Anti-Semitismo Cl. 3:11 Ef. 2:14
Batalha Espiritual Ef. 1:15-23 Ef. 6:10-18 Tg. 4:6-7 Cl. 1:13 I Pe. 5:8-10
Batismo Mt. 28:18-20 At. 2:37-47 At. 6:1-4 I Co. 12:12-13
Bíblia II Pe. 1:20-21 II Tm. 3:16-17 Hb. 4:12-13 I Pe. 1:24-25
Conflitos com outros Rm. 12:17-18 I Co. 6:1-11 Fp. 2:1-11 Cl. 3:15-17
Controle da Língua/Comunicação Ef. 4:29 Tg. 3:1-12 I Pe. 3:8-12 Pv. 15:23 Pv. 17:14 Tg. 1:19
Culpa pelo Pecado I Jo. 1:8-9
Crises Sl. 32:8 Sl. 94 Is. 55:6-9
Depressão Fp. 4:16-17 II Co. 1:3-11 Ef. 4:25-32 I Jo. 1:5 I Jo. 2:2
Descontentamento I Tm. 6:6-10 Fp. 4:10-20 Hb. 13:5-6 Tg. 4:1-10
Dificuldades II Co. 4:17-18 II Tm. 3:10-17 Tg. 1:2-8 I Pe. 5:7
Direção de Deus Tg. 1:5-8 II Tm. 3:14-17 Cl. 3:1-17 Hb. 13:17
Disciplina de Deus I Co. 11:17-32 Hb. 12:3-12 Ap. 2-3
Disciplina na Igreja Mt. 18:15-22 I Co. 5:9-13 II Co. 2:5-11 Gl. 6:1
Divisão na Igreja I Co. 3:1-9 Ef. 4 Fp. 2:1-11
Divórcio e Repúdio Ml. 2:16 Mt. 5:31-32 Mt. 19:1-12 Mc. 10:1-12 I Co. 7:10-16
Egoísmo Fp. 2:4 I Co. 10:24 II Co. 5:15 I Jo. 3:16-18
Excesso de Trabalho Mc. 6:30-32 I Ts. 4:11-12 II Ts. 3:6-15
Falta de Perdão Lc. 6:37 Cl. 3:13 II Co. 2:10-11 Ef. 4:32 Mt. 18:21-35 Sl. 32:1
Finanças II Co. 9:8 Mt. 6:24-34 II Co. 8 II Co. 9 Fp. 4:10-20
Filhos Ef. 6:4 Mc. 10:13-16 Pv. 22:6 II Tm. 3:15-17
Fraqueza Hb. 4:14-15 Tg. 5:16 Sl. 27
Homossexualismo Rm. 1:25-26 I Co. 6:9-11 Tg. 1:13-18
Idade Avançada Is. 40:31 Sl. 70 Sl. 90
Impaciência II Pe. 1:5-7 Gl. 6:9 Hb. 6:11-12 Tg. 5:7-10
Indiferença Jo. 13:34-35 Hb. 10:19-35 I Jo. 4:7-21 Ap. 2:1-7
Ingratidão I Ts. 5:18 Ef. 1:3-14 Fp. 4:6-9 Cl. 1:3-8
Imoralidade I Co. 7:8-9 I Co. 6:18-20 I Ts. 4:1-12 Hb. 13:4
Insônia Sl. 3:4-5 Sl. 121 Pv. 3:24
Intranquilidade Jo. 14:27 II Co. 4:7-18
Jugo Desigual II Co. 6:14-15
Lascívia / Masturbação Mt. 5:28 I Pe. 2:11 II Co. 10:3-5 I Ts. 4:1-8 Fp. 4:8 Gl. 5:19
Materialismo Mt. 6:19-21 I Tm. 6:7-8
Mentira Ef. 4:25 At. 5:1-11 I Tm. 4:1-5
Mundanismo Jo. 17:14-18 Tt. 2:11, 15 Tg. 4:1-12
Obediência aos Pais Lc. 2:51-52 Ef. 6:1-4 II Tm. 3
Oração Mt. 7:7-12 Mt. 6:5-18 Tg. 4:1-12 I Jo. 3:21-24
Orgulho Rm. 12:16 Rm. 12:3 Jo. 13:1-20 Fp. 2:1-18
Papel da Esposa Ef. 5:22-24 I Pe. 3:1-2 Pv. 31:10-31 Pv. 14:1 I Co. 7:3-4 I Pe. 3:4
Papel do Marido Ef. 5:23-25 Gn 3:19 I Tm. 5:8 Gn. 1:28 Ef. 6:4 I Pe. 3:7
Tribulação Sl. 37:5 Sl. 50:15 Jo. 16:33
Tristeza, Desânimo Js. 1:9 Mt. 11:28-30 Jo. 14
TEXTOS AUXILIARES
APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO
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4 – ELEMENTOS do ACONSELHAMENTO
Pr. Mauro
Podem compor o ambiente do aconselhamento, devendo ser compreendidos com muita
atenção:
COMUNICAÇÃO NÃO VERBAL
Comunicação por meios sutis, pequenos gestos, pequenas variações faciais, um leve
brilho no rosto.
A expressão facial com seus infinitos números de nuanças, reflete os pensamentos
internos para aqueles que a sabem ler.
Observar certas transferências físicas do pensamento como: contração dos músculos,
dedos, posturas, etc.
MENTIRA
Todo ser humano tem tendência de enganar os outros, pois seu ego
está sempre lutando por elevar o próprio prestígio as custas dos outros.
O engano inofensivo ou a mentirinha pode ser desastroso e levar a
enganar a si mesmo.
O ouvir do conselheiro não pode ser passivo, pois a passividade pode
levar a cumplicidade.
Amor não é simplesmente aceitar a pessoa como ela é. Na realidade é
desejar o aperfeiçoamento da pessoa e agir para isso.
A posição de que o conselheiro deve ser apenas um “apoio” é
prejudicial e antibíblico. A intervenção de Deus se dá através da
atuação do conselheiro.
Cuidado para não explorar experiências próprias para transferir ao
aconselhado.
Algumas vezes a pessoa quer somente ser ouvida, outras vezes ela tem
medo de “mexer na ferida”, por isso podem vir mentiras e omissões da
verdade.
LEMBRE-SE:
Evite expressões verbais ou não verbais de desprezo ou juízo com
relação à história do aconselhado, mesmo quando esse conteúdo ofenda
a sensibilidade do conselheiro.
Aguarde com paciência os períodos de silêncio ou lágrimas.
A culpa prejudica o crescimento e a produção de qualquer ser humano.
Na realidade este tipo de pessoa considera que o pecado estragou sua
vida.
A CULPA
Devemos reconhecer que somos pecadores.
Confessar o pecado a Deus e crer na sua promessa de perdão (1 Jo.2).
Confessar o pecado a pessoas envolvidas.
Não abrandar ou amenizar o pecado de alguém
APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO
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ESPERANÇA
No aconselhamento, um dos fatores mais importantes é dar esperança
(1 Co.13.13)
Às vezes o cliente está interessado em algo menos do que soluções
completas. Uma vez modificada a realização imediata, produzindo alívio
da dificuldade e da tensão, alguns clientes colocam termos ao
aconselhamento.
Muitos estão procurando soluções rápidas para o problema, em vez de
lutar por soluções de longo alcance e mais profundidade.
DISCIPLINA
Ninguém mudará de comportamento se não for forçado a fazê-lo.
Exercitar um novo hábito – Praticar alguma coisa até que se torne
natural.
O cristão deve tornar-se perito na santidade, tão apto nisso que sua
natureza seja dominante, natural e fácil.
A insistência na disciplina desempenha papel importante na solução de
problemas.
ATENÇÃO
O conselheiro deve tentar conceder atenção integral ao aconselhado.
a. Contato com os olhos.
b. Postura.
c. Gestos naturais.
d. Cuidado em não ficar olhando demais para o relógio.
RESPOSTAS
O conselheiro não é apenas um ouvinte, mas alguém que sabe responder
ou falar na hora certa.
a. Orientar e Liderar – direcionar e redirecionar a conversação – “O
que você está querendo dizer com isso?”
b. Refletir – É o modo de o aconselhado sentir que estamos com ele e
podemos compreender seus sentimentos ou pensamentos – “Você
deve sentir-se...”
c. Perguntas – Devem ser feitas com sabedoria.
d. Confrontar – Principalmente com a verdade da Palavra de Deus.
Apresentar um ponto de vista que o aconselhado não percebeu
ainda.
e. Informar –certas informações e resultados de testes que não
buscam, necessariamente a confrontação.
f. Apoiar e encorajar.
g. Ensinar – O conselheiro deve ser um educador, buscando reeducar
aquela personalidade.
ORAÇÃO
A oração poderá ser praticada a qualquer momento que o conselheiro
julgar necessário. Como costume não é bom orar no início da sessão. O
APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO
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conselheiro deve sempre encerrar a sessão com oração. O conselheiro
precisa pedir e crer na intervenção do Espírito Santo.
TAREFAS
Algumas pessoas aprendem melhor ouvindo, outras vendo, e outras
principalmente fazendo.
As sessões de aconselhamento duram aproximadamente uma hora,
sendo separadas por uma semana ou mais. As tarefas caseiras capacitam
as pessoas a entenderem o seu aprendizado para além das sessões, e
permitem ver e fazer, além de ouvir.
Exemplos de Tarefas Caseiras
- Procurar as pessoas onde temos diferenças a fim de efetuarmos a
reconciliação, Preenchimento de questionário de libertação, Estudo Bíblico
dirigido ao problema, preenchimento de questionário de aconselhamento,
etc. Veja exemplos a seguir:
APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO
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Se hoje você luta com um destes problemas, ou lutou no passado,
marque um (x) na frente do respectivo item.
Teste – Data: __ / ___ / _____
Hoje Passado Temas
( ) ( ) Agressividade, violência
( ) ( ) Ódio
( ) ( ) Raiva ou Ira
( ) ( ) Brigas
( ) ( ) Nervosismo
( ) ( ) Frustração
( ) ( ) Mágoa
( ) ( ) Amargura
( ) ( ) Desânimo
( ) ( ) Derrota ou fracasso
( ) ( ) Desespero
( ) ( ) Loucura
( ) ( ) Morte na família
( ) ( ) Aborto
( ) ( ) Desejo de morrer
( ) ( ) Vontade de sumir
( ) ( ) Depressão
( ) ( ) Desejo de suicidar-se
( ) ( ) Ansiedade
( ) ( ) Angústia
( ) ( ) Medo
( ) ( ) Medo de escuridão
( ) ( ) Orgulho
( ) ( ) Miséria
( ) ( ) Timidez
( ) ( ) Rejeição
( ) ( ) Solidão
( ) ( ) Culpa
( ) ( ) Ressentimento
( ) ( ) Inferioridade
( ) ( ) Superioridade
( ) ( ) Vergonha
( ) ( ) Pesadelos
Hoje Passado Temas
( ) ( ) Mania de doença
( ) ( ) Doença crônica
( ) ( ) Agitação
( ) ( ) Fraqueza
( ) ( ) Tristeza
( ) ( ) Traumas
( ) ( ) Insônia
( ) ( ) Acusação, calúnia
( ) ( ) Dureza de Coração
( ) ( ) Riso incontrolado
( ) ( ) Glutonaria
( ) ( ) Preconceito (machismo, feminismo, racismo, etc)
( ) ( ) Espancamento
( ) ( ) Palavrões
( ) ( ) Drogas
( ) ( ) Alcoolismo
( ) ( ) Fumo
( ) ( ) Retenção de dízimo
( ) ( ) Ciúmes
( ) ( ) Masturbação
( ) ( ) Prostituição
( ) ( ) Relação sexual fora do casamento
( ) ( ) Frigidez sexual
( ) ( ) Abuso sexual, incesto
( ) ( ) Pornografia
( ) ( ) Bestialidade
( ) ( ) Idas a motel
( ) ( ) Adultério
( ) ( ) Homossexualismo / Lesbianismo
( ) ( ) Pensamentos impuros
( ) ( )
( ) ( )
( ) ( )
Hoje Passado Temas
( ) ( ) Idolatria
( ) ( ) Oferta a ídolos
( ) ( ) Maldição de família
( ) ( ) Vodu
( ) ( ) Pacto com demônios
( ) ( ) Ocultismo
( ) ( ) Velas
( ) ( ) Ligação com Nova Era
( ) ( ) Banho de ervas
( ) ( ) Levitação
Hoje Passado Temas
( ) ( ) Imposição de mãos fora da Igreja
( ) ( ) Comunicação com mortos
( ) ( ) Manifestação de guias
( ) ( ) Fez cabeça no espiritismo
( ) ( ) Ligação com Maçonaria ou Sociedade Secreta
( ) ( ) Trabalho em encruzilhada
( ) ( ) Ligação com Outras Religiões
( ) ( ) Satanismo
( ) ( )
( ) ( )
Se hoje você luta com um destes problemas, ou lutou no passado,
marque um (x) na frente do respectivo item.
Teste – Data: __ / ___ / _____
Hoje Passado Temas
( ) ( ) Agressividade, violência
( ) ( ) Ódio
( ) ( ) Raiva ou Ira
( ) ( ) Brigas
( ) ( ) Nervosismo
( ) ( ) Frustração
( ) ( ) Mágoa
( ) ( ) Amargura
( ) ( ) Desânimo
( ) ( ) Derrota ou fracasso
( ) ( ) Desespero
( ) ( ) Loucura
( ) ( ) Morte na família
( ) ( ) Aborto
( ) ( ) Desejo de morrer
( ) ( ) Vontade de sumir
( ) ( ) Depressão
( ) ( ) Desejo de suicidar-se
( ) ( ) Ansiedade
( ) ( ) Angústia
( ) ( ) Medo
( ) ( ) Medo de escuridão
( ) ( ) Orgulho
( ) ( ) Miséria
( ) ( ) Timidez
( ) ( ) Rejeição
( ) ( ) Solidão
( ) ( ) Culpa
( ) ( ) Ressentimento
( ) ( ) Inferioridade
( ) ( ) Superioridade
( ) ( ) Vergonha
( ) ( ) Pesadelos
Hoje Passado Temas
( ) ( ) Mania de doença
( ) ( ) Doença crônica
( ) ( ) Agitação
( ) ( ) Fraqueza
( ) ( ) Tristeza
( ) ( ) Traumas
( ) ( ) Insônia
( ) ( ) Acusação, calúnia
( ) ( ) Dureza de Coração
( ) ( ) Riso incontrolado
( ) ( ) Glutonaria
( ) ( ) Preconceito (machismo, feminismo, racismo, etc)
( ) ( ) Espancamento
( ) ( ) Palavrões
( ) ( ) Drogas
( ) ( ) Alcoolismo
( ) ( ) Fumo
( ) ( ) Retenção de dízimo
( ) ( ) Ciúmes
( ) ( ) Masturbação
( ) ( ) Prostituição
( ) ( ) Relação sexual fora do casamento
( ) ( ) Frigidez sexual
( ) ( ) Abuso sexual, incesto
( ) ( ) Pornografia
( ) ( ) Bestialidade
( ) ( ) Idas a motel
( ) ( ) Adultério
( ) ( ) Homossexualismo / Lesbianismo
( ) ( ) Pensamentos impuros
( ) ( )
( ) ( )
( ) ( )
Hoje Passado Temas
( ) ( ) Idolatria
( ) ( ) Oferta a ídolos
( ) ( ) Maldição de família
( ) ( ) Vodu
( ) ( ) Pacto com demônios
( ) ( ) Ocultismo
( ) ( ) Velas
( ) ( ) Ligação com Nova Era
( ) ( ) Banho de ervas
( ) ( ) Levitação
Hoje Passado Temas
( ) ( ) Imposição de mãos fora da Igreja
( ) ( ) Comunicação com mortos
( ) ( ) Manifestação de guias
( ) ( ) Fez cabeça no espiritismo
( ) ( ) Ligação com Maçonaria ou Sociedade Secreta
( ) ( ) Trabalho em encruzilhada
( ) ( ) Ligação com Outras Religiões
( ) ( ) Satanismo
( ) ( )
( ) ( )
APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO
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Seja o mais honesto consigo mesmo:
_____ 1 – Um forte sentimento de baixa auto-estima me leva a julgar os outros e a mim
mesmo sem misericórdia. Tento encobrir ou compensar essa falha sendo perfeccionista,
controlador, crítico ou mexeriqueiro.
_____ 2 – Tenho a tendência de me isolar e sinto insegurança perto de outras pessoas,
principalmente figuras em autoridade.
_____ 3 – Procuro a aprovação dos outros e faço qualquer coisa para que eles gostem de
mim. Sou leal ao extremo, mesmo quando é evidente que tal lealdade não é merecida.
_____ 4 – Sou exageradamente sensível e ansioso quando sofro críticas pessoais e quando
lido com pessoas encolerizadas.
_____ 5 – Em geral, escolho me relacionar com pessoas emocionalmente não acessíveis e
com personalidades viciosas. Geralmente, sinto menos atração por gente saudável e
atenciosa.
_____ 6 – Vivo minha vida como vítimaatraída por outras vítimas em meus relacionamentos
de amor e amizade. Confundo amor com piedade, tendo a tendência de “amar” pessoas
necessitadas que posso resgatar ou proteger.
_____ 7 – Sou super-responsável ou super irresponsável. Procuro resolver os problemas
dos outros, ou espero que os outros se responsabilizem por mim.
_____ 8 – Sinto-me culpado quando luto por mim mesmo, ou ajo positivamente a meu favor.
Faço concessões aos outros, me vez de cuidar de mim mesmo.
_____ 9 – Nego, minimizo ou reprimo os sentimentos da minha infância traumática. Perco a
capacidade de expressar minhas emoções, sem ter consciência do impacto disso em minha
vida.
_____ 10 – Tenho uma personalidade dependente e sinto medo da rejeição e do abandono.
Minha tendência é permanecer em empregos ou manter relacionamentos que me são
prejudiciais.
______ 11 – Negação, isolamento, culpa mal direcionada, controle são sintomas de
disfunção familiar. Como resultado, me sinto sem forças e sem esperança.
______ 12 – Tenho dificuldade em manter relacionamentos íntimos. Sinto insegurança e
falta de confiança nos outros. Não tenho fronteiras/limites bem definidos e fico perdido com
as necessidades e com as emoções de meu parceiro.
______ 13 – Encontro grande dificuldade em dar prosseguimento, do começo ao fim, a um
projeto.
______ 14 – Tenho uma grande necessidade de estar no controle das situações. Reajo de
forma exagerada a mudanças que não estão sob meu controle.
Total de Vistos: ______________
Auto-Avaliação – Data: __ / ___ / _____
Seja o mais honesto consigo mesmo:
_____ 1 – Um forte sentimento de baixa auto-estima me leva a julgar os outros e a mim
mesmo sem misericórdia. Tento encobrir ou compensar essa falha sendo perfeccionista,
controlador, crítico ou mexeriqueiro.
_____ 2 – Tenho a tendência de me isolar e sinto insegurança perto de outras pessoas,
principalmente figuras em autoridade.
_____ 3 – Procuro a aprovação dos outros e faço qualquer coisa para que eles gostem de
mim. Sou leal ao extremo, mesmo quando é evidente que tal lealdade não é merecida.
_____ 4 – Sou exageradamente sensível e ansioso quando sofro críticas pessoais e quando
lido com pessoas encolerizadas.
_____ 5 – Em geral, escolho me relacionar com pessoas emocionalmente não acessíveis e
com personalidades viciosas. Geralmente, sinto menos atração por gente saudável e
atenciosa.
_____ 6 – Vivo minha vida como vítimaatraída por outras vítimas em meus relacionamentos
de amor e amizade. Confundo amor com piedade, tendo a tendência de “amar” pessoas
necessitadas que posso resgatar ou proteger.
_____ 7 – Sou super-responsável ou super irresponsável. Procuro resolver os problemas
dos outros, ou espero que os outros se responsabilizem por mim.
_____ 8 – Sinto-me culpado quando luto por mim mesmo, ou ajo positivamente a meu favor.
Faço concessões aos outros, me vez de cuidar de mim mesmo.
_____ 9 – Nego, minimizo ou reprimo os sentimentos da minha infância traumática. Perco a
capacidade de expressar minhas emoções, sem ter consciência do impacto disso em minha
vida.
_____ 10 – Tenho uma personalidade dependente e sinto medo da rejeição e do abandono.
Minha tendência é permanecer em empregos ou manter relacionamentos que me são
prejudiciais.
______ 11 – Negação, isolamento, culpa mal direcionada, controle são sintomas de
disfunção familiar. Como resultado, me sinto sem forças e sem esperança.
______ 12 – Tenho dificuldade em manter relacionamentos íntimos. Sinto insegurança e
falta de confiança nos outros. Não tenho fronteiras/limites bem definidos e fico perdido com
as necessidades e com as emoções de meu parceiro.
______ 13 – Encontro grande dificuldade em dar prosseguimento, do começo ao fim, a um
projeto.
______ 14 – Tenho uma grande necessidade de estar no controle das situações. Reajo de
forma exagerada a mudanças que não estão sob meu controle.
Total de Vistos: ______________
Auto-Avaliação – Data: __ / ___ / _____
APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO
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5 – CUIDADOS no ACONSELHAMENTO
Pr. Mauro
ÉTICA
Lei do silêncio, manter segredo sempre. O aconselhamento deve ser
orientado a transmitir a informação de um problema seu e de caráter
gravíssimo, caso contrário, deve ser informado que você o fará. Exemplo:
um seminarista e candidato a pastor e revela que é homossexual.
O conselheiro tem a obrigação de manter em segredo as informações
confidenciais,a não ser quando haja risco para o bem estar do
aconselhado ou de outra pessoa.
Não temos permissão para aconselhar cristãos de outras igrejas, pois eles
estão debaixo de outra cobertura espiritual e necessitam da permissão de
suas autoridades eclesiásticas para o fazerem.
Sexo oposto cuidado total.
1. O bom conselheiro depende muito de seu autotreinamento. Buscar sempre a
maturidade espiritual, emocional e social.
2. Complexo de conselheiro Cristão: medo de falhar, tensão exagerada do
dever.
3. Conselheiro também precisa de conselheiro.
4. Encarar o problema sexual com honestidade.
5. Cuidado com o sexo oposto.
6. Julgar os atos, nunca as pessoas.
7. Não dar conselhos médicos.
8. Não se envolver emocionalmente, permanecer objetivo.
9. Não se deixar manipular.
10. Evite contatos físicos.
Dicas práticas para o aconselhamento
a. Dar atenção integral à pessoa, com o olhar, gestos naturais e postura não tensa.
Não fique apenas com o corpo presente, mas mantenha também a sua mente
atenta.
b. Seja um bom ouvinte e não interrompa a pessoa, até que ela tenha terminado de
falar. Lembre-se que pequenas pausas na conversa, sejam por indecisão no falar
ou até mesmo para chorar, não querem dizer que a pessoa terminou de expor seu
pensamento. Portanto, aguarde a hora certa para responder.
LEMBRE-SE
APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO
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c. Se for necessária a sua orientação e liderança na conversa, faça isto sutilmente,
perguntando com habilidade, para obter informações úteis.
d. Procure entender a opinião da pessoa, mesmo que não coincida com a sua. Dê
margem a diferenças. Esta atitude vai ajudar ao conselheiro a dar uma orientação
equilibrada.
e. Tente descobrir os pontos principais do problema, discernindo e afastando os fatos
que não são centrais.
f. Se já tiver dados suficientes para uma conclusão, confronte com muito amor ao
aconselhado. Não fuja do problema central.
g. Não enfoque apenas os problemas, mas também as soluções de Deus.
h. Mostre que a solução de qualquer problema, passa pela obediência integral à
Palavra de Deus.
i. Alguns problemas surgem, devido ao mau uso da "agenda" da pessoa. Verifique
se não existem atividades demais, sem critério de prioridades.
j. Verifique se a pessoa necessita de uma ajuda médica ou até psicológica.
k. Se não souber responder algo e dar a solução ao problema, seja honesto e
confesse isto. Diga que vai estudar melhor o assunto ou até mesmo, pedir auxílio a
um conselheiro mais experiente.
l. Se houver necessidade, dê tarefas práticas, para serem avaliadas em próximos
encontros.
RAZÕES DO FRACASSO NO ACONSELHAMENTO
Sempre que se trabalha com o elemento humano, podem surgir fracassos. É um erro
acharmos que teremos sempre um resultado positivo na arte do aconselhamento. O
fracasso não pode desanimar o conselheiro, pois na maioria das vezes o fracasso
acontece por culpa do aconselhado. O fracasso acontece quando:
1. O aconselhado quer somente uma solução para o problema imediato,
não buscando uma total reorientação da vida.
2. Há uma indisposição do aconselhado em assumir padrões bíblicos
para sua vida (escolhe a desobediência e o pecado).
3. Ocorre demasiada simpatia pelas queixas e escusas do individuo.
4. O aconselhado responsabiliza as pessoas por seu comportamento.
5. Se for tirada conclusão depressa demais.
APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO
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EXEMPLO de QUANDO FALAR, QUEBRANDO O SILÊNCIO:
HOJE RECEBI FLORES...
Hoje Recebi Flores! Não é o meu aniversário ou nenhum outro dia especial; tivemos a
nossa primeira discussão ontem à noite e ele me disse muitas coisas cruéis que me
ofenderam de verdade. Mas sei que está arrependido e não as disse a sério, porque ele
me enviou flores hoje. Não é o nosso aniversário ou nenhum outro dia especial.
Ontem ele atirou-me contra a parede e começou a asfixiar-me.
Parecia um pesadelo, mas dos pesadelos acordamos e sabemos que não é real.
Hoje acordei cheia de dores e com golpes em todos lados. Mas eu sei que está
arrependido porque ele me enviou flores hoje.
E não é São Valentim ou nenhum outro dia especial.
Ontem à noite bateu-me e ameaçou matar-me. Nem a maquiagem nem as mangas
compridas poderiam ocultar os cortes e golpes que me ocasionou desta vez.
Não pude ir ao emprego hoje porque não queria que se apercebessem. Mas eu sei que
está arrependido porque ele me enviou flores hoje.
E não era dia da mãe ou nenhum outro dia.
Ontem à noite ele voltou a bater-me, mas desta vez foi muito pior.
Se conseguir deixá-lo, o que é vou fazer? Como poderia eu sozinha manter os meus
filhos?
O que acontecerá se faltar o dinheiro? Tenho tanto medo dele! Mas dependo tanto dele
que tenho medo de o deixar. Mas eu sei que está arrependido, porque ele me enviou
flores hoje.
Hoje é um dia muito especial: É o dia do meu funeral.
Ontem finalmente conseguiu matar-me. Bateu-me até eu morrer. Se ao menos tivesse tido
a coragem e a força para o deixar...
Se tivesse pedido ajuda profissional...
Hoje não teria recebido flores!
Por uma vida sem violência. Partilhem esta mensagem... para criar consciência. Não
podemos deixar que continue. É uma realidade muito triste.
PARA QUE SE TENHA RESPEITO PARA COM A MULHER É BÁSICO QUE SINTAM O
AMOR QUE TEMOS PARA COM ELAS, JÁ QUE DELAS NASCEMOS....
Mulheres lembrem-se, é vital ultrapassar o sentimento de culpa e DENUNCIAR.
CORAGEM, MULHERES!
APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO
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6 - MECANISMOS de DEFESA
Pr. Mauro
Muitas vezes ao enfrentarmos a realidade, nossa mente cria bloqueios ou mecanismos de
defesa, onde, ao nos depararmos em aconselhamentos com estes mecanismos,
verificamos suas características. São os mesmos:
1 – Repressão:
Nossa mente reprime esquecendo o que não gostamos ou é desagradável,
sempre associado a um fato passado.
Exemplos: 1) Esquecendo o nome de alguém que lhe trouxe humilhação / 2) Na
repressão sexual, trazendo frigidez ou impotência.
Algumas doenças são caracterizadas com o quadro de repressão, tais como:
Artrite (inibição perante uma atitude hostil – dormência crônica), asma, úlceras.
Textos Bíblicos: Rm. 7:7-25 e Rm. 8:13.
2 – Projeção:
Nossa mente, lembrada do defeito moral ou de alguma falta cometida projeta a
culpa ou os sentimentos para os outros.
Exemplo: ao invés de dizer claramente: “eu não gosto de fulano de tal”, digo
“fulano de tal não me quer bem”.
As pessoas com esse quadro trazem infelicidade e sofrem com isso, sendo
atormentadas.
3– Racionalização:
Nossa mente formula razões aceitáveis, mas não reais para nossa conduta ou
incapacidade de fazer algo. É como uma “camuflagem mental”.
Exemplo: 1) Ler Pv. 22:13 – “o leão está lá fora”; / 2) O aluno não se esforça para
passar de ano e é reprovado sua mente cria o seguinte: “O professor não
formulou as perguntas corretas para a prova ou sua mente não funcionou durante
a prova”; 3) dar dinheiro para instituição de caridade ser generoso ou quer
receber elogios dos outros, quando fica contando.
4 – Regressão:
Nossa mente, por causa de dificuldades ou frustrações do passado, regressa à
conduta infantil.
Como uma criança, a pessoa se isola, chora e grita quando não é agradado.
5 – Substituição:
A pessoa não tem coragem ou oportunidade de descarregar sua ira diretamente
contra quem a provoca, transferindo para outra pessoa.
Exemplo: descarga emocional do trabalho, com broncas do patrão são transferidas
para o lar, para a esposa ou filhos.
APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO
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6 – Sublimação:
E a transferência de energia, instintos ou impulsos muitos fortes para novos
objetos ou atividades, de forma a ser útil.
Ex.: moça solteira com forte instinto materno ensinar crianças numa escola
primária
7 – Compensação:
Para compensar deficiências (físicas, sociais e intelectuais) nossa mente
desenvolve aspectos positivos fortes na nossa capacidade.
Exemplo: músicos (Beethoven e outros) / pessoas obesas
8 – Identificação:
Pessoa tenta incluir em sua personalidade as características de outras pessoas.
Exemplo: filhos refletidos nos pais / pessoas querendo viver como artistas, etc.
9 – Fantasia:
Como o próprio nome já fala, a mente começa a fantasiar, mostrando que a
pessoa vence sempre, ela sabe tudo, ela é a mais admirada, etc.
A mente busca a auto-satisfação com esse mecanismo, vivendo como que com
“máscaras”. Nos casos mais extremos leva a esquizofrenia.
10 – Formação de Pares:
A mente associa pares contrários, a fim de obter aprovação.
Exemplo: se tem medo de outra pessoa, começa a agir como se fosse amiga, a
fim de não ser importunada.
Cabe ao conselheiro, lembrando que os casos variam de pessoa para pessoa e caso a
caso:
1 – Diminuir as emoções destrutivas (ansiedade, hostilidade, ira, angústia), que acabam
motivando esses mecanismos de defesa, fazendo com que o aconselhado gaste suas
energias na solução dos problemas e não fugindo deles.
2 – Mostrando ao aconselhado que é necessário que ele veja com objetividade o seu
problema e use suas próprias forças, reforçadas por Deus, para enfrentá-lo.
3 – Mostrar ao aconselhado seus pontos fortes, a fim de que ele se autovalorize e creia
que, com Deus, haverá mudanças para melhora.
4 – Que o aconselhado deve ter disposição para aceitar sua responsabilidade na
situação, sem desculpas ou queixas.
5 – Procurar ajudar o aconselhado a melhorar seus relacionamentos interpessoais,
deixando de lado a culpa, a hostilidade, perdoando os outros, aceitando as falhas dos
outros e aprendendo a amar e ser amado, enfim, criando relacionamento.
6 – Ajudar ao aconselhado a mudar sua atitude e suas condutas, bem como seus valores.
Nossa mente tem um poder de captação e processamento das informações muito
poderoso, onde, na maior parte das vezes, desconhecemos esse potencial. Veja esse
exemplo:
APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO
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“De aorcdo com uma pqsieusa de uma uinrvesriddae ignlsea,
não ipomtra em qaul odrem as lrteas de uma plravaa etãso, a
úncia csioa iprotmatne é que a piremria e útmlia lrteas
etejasm no lgaur crteo. O rseto pdoe ser uma ttaol bçguana
que vcoê pdoe anida ler sem pobrlmea. Itso é poqrue nós não
lmeos cdaa lrtea isladoa, mas a plravaa cmoo um tdoo.”
Por isso, não a despreze, mas procure colocá-la ao senhorio de Jesus Cristo!
Os mecanismos de defesa tentam: a) aliviar os conflitos; b) negá-los; c) falsificar a
realidade. Com isso nossa mente trabalha buscando soluções para os problemas.
Devemos a cada dia renová-la e ocupá-la com as coisas do Espírito – Leia Romanos 8:5
e 6.
APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO
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7 - INTRODUÇÃO À CURA INTERIOR
Pra. Rosângela
Existe muita especulação sobre este assunto e ele tem sido aplicado de muitas maneiras
erradas. O que veremos aqui é um estudo sobre a cura do nosso interior mediante a
Palavra de Deus.
Quando falamos sobre cura interior, falamos sobre cura da ALMA.
Quando nos convertemos o nosso espírito é vivificado pelo Espírito Santo e é curado da
culpa do pecado (este é o maior milagre de Deus). Está livre para ter comunhão com
Deus, mas na nossa alma ficaram feridas, lembranças, traumas, do tempo que vivia na
vida de pecado..
Nós não somos o que gostaríamos de ser. Durante este estudo descobriremos várias
verdades em nossa vida que precisam ser encaradas e enfrentadas. O Espírito Santo é o
Espírito da verdade, ele nos revela quem nós realmente somos.
Tudo que Deus revelar durante este tempo, falhas de caráter, pessoas que você magoou,
pecados encobertos, etc. anote . Seja sincero com você mesmo, conheça a verdade e a
verdade te libertará. Jo 8:32
A cura está na Palavra de Deus. Devemos ter fé e não subestimar o poder de Deus. Ele
pode mudar tudo. Ele pode curar todas as pessoas.
QUEM PRECISA DE CURA INTERIOR
Você se aceita assim como você é (aparência, limitações, cor, sexo, casado, solteiro,
situação econômica). Ou usa de vários artifícios para mudar?
Se eu não gosto de mim dificilmente vou gostar dos outros.
É impossível agradar uma pessoa que não está contente consigo mesma.
Se você fosse desenhar a si mesmo, como se desenharia?
Você aceita as responsabilidades de ser homem ou mulher?
Aceita a si mesmo sem revolta?
Você se acha , ou acha que as pessoas lhe consideram uma pessoa amarga?
não tolera a si mesmo.
Está sempre de mau humor.
É difícil para você se aproximar de outras pessoas, estabelecer diálogos, romper
ambientes?
Medo de rejeição (não ser aceito)
Timidez (esconde o verdadeiro "eu")
Carência
Complexo de inferioridade
APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO
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Você está sempre na defensiva ou sempre no ataque? Desconfia de todos?
Por desconfiar fica na defensiva
Por desconfiar ataca.
Não se abre para relacionamentos
É ferino
Quando você vai numa reunião cumprimenta o outro? Ou fica esperando que ele
venha?
Fica observando quem não veio cumprimentar.
Fica chateado com isso.
Você acha que é demasiadamente tímido, áspero ou duro com os outros?
Passa-se por humilde.
Sempre dá respostas grosseiras.
Você usa com freqüência ironias, zombarias, sendo ferino em suas observações?
(Sarcástico)
Faz caretas trejeitos
É irreverente
Você usa ares de suficiência, prepotência com os outros? (Auto-suficiência)
Não existe complexo de superioridade. Isso é apenas uma capa para esconder
um sentimento de inferioridade e insegurança
Você tem dificuldade de olhar nos olhos das pessoas para conversar?
Medo de se expor
Pode estar escondendo algo
Você faz caretas, trejeitos ao conversar? É hipócrita, superficial? (fermento, máscara
para impressionar)
Hipócrita - ator
Você é o que é na sua intimidade (em casa)
Você acha que as tarefas que os outros fazem são sempre mais importantes que as
suas?
Nunca está contente com o que faz.
Acha-se sem valor.
APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO
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O HOMEM
Esta parte do estudo é importante para compreendermos como o ser humano é formado,
conhecermos sua estrutura e a partir daí identificarmos as áreas de nosso ser que
precisam de cura.
I Ts 5:23
O ser humano é tripartido. Todo homem é espírito alma e corpo. O corpo é diferente da
alma e a alma é diferente do espírito. (diferente do Espírito Santo)
O homem é um espírito que tem uma alma e habita num corpo.
Espírito humano: Ponto de contato com Deus. É através do meu espírito que tenho
consciência de Deus e me relaciono com Ele. Deus é Espírito e só podemos perceber
Deus no espírito. (Ef 2:22 Jo 4:24)
Alma : É tudo que o homem é. Sua personalidade. Seu ego. É o mundo dos
pensamentos, sentimentos e decisões. A alma está entre o espírito e o corpo. Pertence
aos dois. Está ligada ao mundo espiritual através do espírito e ao mundo material
através do corpo. Através da alma tenho consciência de mim mesmo.
Áreas da alma
Mente : Sede da alma, intelecto, pensamentos, raciocínios, memória.
Vontade : Instrumento para tomar decisões. Poder para escolher.
Emoções : Instrumento para expressar nossos sentimentos, gostos,
simpatias, alegrias, tristezas, amor, ódio, etc.
A alma do homem é singular
Corpo : Minha forma visível. Com ele me relaciono com o mundo exterior.
(ex.: Os cinco sentidos, fala, audição, visão, olfato, tato.)
Homem Tabernáculo
I Co 3:16
"Não sabeis vós que sois santuário de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós?"
ESPÍRITO
ALMA
CORPO
Mente
Vontade
Emoções
APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO
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Criação e queda do homem
Deus criou o homem à sua imagem e semelhança. O criou para ter comunhão com ele.
Adão antes da queda era um homem perfeito e usava todo seu potencial da alma, mas
era governado pelo espírito.
A pior enfermidade é a enfermidade do espírito. É o pecado do homem. Ao nos
convertermos ficamos livres da culpa do pecado, mas não das conseqüências da vida de
pecado e das marcas que o pecado criou em nossa alma, por exemplo:
Na mente : lembranças desagradáveis, fortalezas, insegurança, medo, amargura,
sentimento de culpa.
Na Vontade : inconstância, falta de iniciativa, indecisão, procrastinação (sempre deixar
para depois), obstinação, medo de fracassar, derrotismo, vontade frouxa, falta de
“acabativa”, etc.
O corpo sofre as conseqüências das enfermidades da alma. Ele é afetado por elas e
também fica enfermo. (conseqüência do desequilíbrio)
Santo dos Santos
Santo Lugar
Átrio
ESPÍRITO
ALMA
CORPO
DEUS
Queda
Gn 2:16-17
Gn 3:6
Gn 2:7
ESPÍRITO
ALMA
CORPO
DEUS
Homem criado a semelhança de
Deus. Tinha comunhão com Deus
em espírito que governava sua alma,
que por sua vez governava o corpo.
O homem era um ser governado
pelo espírito
Após a queda o espírito do
homem morreu para Deus e o
homem perdeu a comunhão
com Ele.
O homem passou a ser
governado pela sua alma.
APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO
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8 - CURA INTERIOR
Pra. Rosângela
A Salvação
Salvação => Cura Completa (3 fases):
1) Justificação do espírito
Livra-me da culpa do pecado. É o inicio da caminhada.
Quando o homem caiu (escolheu fazer a própria vontade ao invés da vontade de Deus),
ele morreu espiritualmente. O homem ficou então incapaz de ter comunhão com Deus por
causa da culpa do pecado. Gn 3:7-10
O problema da culpa só tem duas soluções : É paga ou perdoada.
O homem por si só não pode justificar-se diante de Deus e remir sua culpa.
Deus é perfeitamente santo, puro, justo e qualquer erro, por menor que seja, qualquer
pensamento impuro, qualquer deslize , para ele é uma ofensa terrível
Mas pela sua misericórdia e amor Ele enviou Jesus, que foi perfeito, puro, justo, santo,
não cometeu nenhum pecado e por isso foi oferecido como sacrifício pelos nossos
pecados, nos perdoando e livrando de toda culpa. Podemos agora Ter comunhão com
Deus livremente.
Aqui começa o drama do homem, ou ele aceita o perdão de Deus através de Jesus Cristo,
ou ele vai tentar achar alguma forma de remir esse sentimento.
(religiosidade, obras, autopunição)
Religião => forma do homem em tentar aplacar a ira de Deus.
Recebemos o perdão pela graça de Deus, mediante a fé em Jesus Cristo. Mas muitas
pessoas não aceitam ser salvas sem que tenham que fazer algo.
A graça de Deus é uma afronta ao seu orgulho do homem.
O novo nascimento, a obra de Jesus por nós , vivifica o nosso espírito e podemos
novamente ter comunhão com Deus. Ef 2:1 Jo 1:12-13
2) Santificação da alma
Cura das lembranças e emoções, vontade ajustada com a vontade de Deus. Imprime em
nós o caráter de Cristo (caminhar por fé e não por sentimentos).
Deus cura nosso espírito nos dá tudo que precisamos para ter uma vida santa e reta em
perfeita comunhão com Ele (um novo espírito, uma nova vida). II Pe 1:3
APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO
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Em que nós enroscamos então?
Nas enfermidades da alma causadas pelo pecado (independência de Deus) em nossa
mente, vontade e emoções .
Nossa alma (mente, vontade e emoções) foi afetada pelo pecado e também precisa de
cura
Quando nos convertemos Deus, através de sua Palavra, começa uma limpeza em nosso
interior, em nossa alma.
Lc 21:19 - Ganhareis vossa almas
I Pe 1:9 - Objetivo: Salvação da alma (cura)
I Pe 1:22 - Purificação da alma (mente, vontade e emoções)
O Espírito é vivificado para que a partir daí comece a santificação da alma.
Fp 1:6 - Aquele que começou a boa obra...
Qual é esta obra?
A Santificação da alma (cura da alma)
Consiste no operar diário da cruz de Cristo em nossas vidas.
Cruz : quando a vontade de Deus entra em choque com a minha vontade e eu escolho
fazer a vontade de Deus.
Mt 11:28-29
"Vinde a mim, todos os que estai cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre
vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e achareis
descanso para as vossas almas."
3) Glorificação do corpo
O objetivo final na ressurreição ou arrebatamento, quando receberemos um novo corpo,
semelhante ao de Cristo depois de ressureto. I Co 15:51-52
Resultados da queda
O homem tornou-se fugitivo de Deus. (Ex. Adão, Caim.)
O homem ao cair perdeu a proteção de Deus.
Sofreu profundas transformações interiores:
Foi tomado por uma natureza egoísta, rebelde, perversa e maligna.
Foi tomado por um coração enganoso.
Você acha que se conhece? Você se acha altruísta ou egoísta? Sincero ou mentiroso?
Humilde ou orgulhoso? Bom ou mau?
Seu coração é enganoso Jr 17:9 (Coração = interior , ego , eu)
Nós não nos conhecemos!
APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO
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Comunidade Evangélica Cristo Centro
Nosso coração é pior do que parece. Sempre agimos pensando em agradar a nós
mesmos. Até quando fazemos o bem.
Para comprovar, é só sair por ai alegre e cantando dirigindo seu carro e tomar uma
fechada quando chegar na esquina. Qual será a reação?
Ef 4:22
Pv 28:26
Você concorda que não se conhece?
Precisamos pedir a Deus que nos mostre como somos terríveis e enganosos, como o
salmista no Salmo 139:23-24.
"Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me, e conhece os meus pensamentos; vê se há em mim
algum caminho perverso, e guia-me pelo caminho eterno."
(Sabemos que há, Deus sabe que há caminho mal.)
Por isso Deus precisa nos dar um novo coração
Ez 36:26-27 - Não confiemos em nosso coração
Dt 11:16 - Que nosso coração não nos engane
Pv 4:23
Por que o homem ficou assim?
Deus não criou o homem assim. O homem ficou assim em conseqüência da queda. Ele se
tornou assim porque escolheu fazer a própria vontade e não a vontade de Deus.
A santidade de Deus se mostra condenadora diante do pecado. Antes da queda este
confronto não se manifestava.
Deus é SANTIDADE, no hebraico GADHOSH aparece 555 vezes na Bíblia.
A natureza caída do homem não tem coragem de enfrentar a realidade e aí surge a
religiosidade. Ele não quer mudar, se arrepender, mas usa todo tipo de recurso para
tentar apaziguar a Deus (amuleto, figa, patuá, objetos de sorte, etc.). O homem quer ser
aceito por seus próprios méritos.
RELIGIOSIDADE : É o esforço do homem de agradar ou apaziguar a Deus.
Vemos então que com um coração imundo assim o homem não pode agradar a Deus por
suas próprias forças. Por isso é necessário nascer de novo. Deus faz um transplante, tira
o coração velho (de pedra) e nos dá um coração novo (de carne). Só Ele pode fazer este
transplante. Ele é quem nos capacita a agradá-lo.
Mecanismos de defesa da Velha Natureza
Para não ter que enfrentar a verdade essa natureza caída constrói certos mecanismos de
defesa para se proteger contra a ansiedade e o medo. Isso não muda a realidade das
APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO
Pág. 39 de 175
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coisas, apenas modifica o modo de olhar os fatos. Nos protegemos e enganamos a nós
mesmos a fim de que não tenhamos que mudar.
O homem ao trocar a Verdade de Deus pelas mentiras de Satanás foi tomado por um
espírito de mentira, que precisa ser destruído pela Verdade de Deus.
I Jo 1:5-10;2:4
Alguns mecanismos de defesa
Negação : Negamos algo, mentimos a respeito, não queremos olhar para o problema,
nem discutir a respeito, não admitimos que temos mágoas ou ressentimentos.
ESCONDEMOS, CAMUFLAMOS. (Ex. um reflexo disso pé a Irritação). Construímos
muralhas em volta de nossos sentimentos para que ninguém descubra nossos
fracassos. (fachada)
Deus sabe tudo . Deus sabe todas as coisas.
Racionalização : Versos 6-8. Não é tão direto como a negação, não é uma mentira
direta. É mais sofisticado, tentamos dar razões que justificam o nosso comportamento,
achando justificativas para tudo.
"Se você não tivesse começado..."
Ex.: Saul I Sm 13:8-13 I Sm 15
Há duas razões para tudo que fazemos: Uma boa razão e a verdadeira. Nós não enganamos aos outros ,
mas a nós mesmos.
Projeção : Verso 10. É o pior de todos, avançamos um pouco mais no engano,
culpamos os outros pelos nossos problemas. Projetamos nos outros os nossos
defeitos. Dizemos que o problema é deles. Finalmente culpamos a Deus. Transferimos
nossos problemas para alguém, achamos um bode expiatório. (Ex. Adão e
Eva)
Embora a mentira tivesse partido de nós, acabamos por afirmar que foi Deus quem disse.
“Não sou mentiroso, mas é Ele!” Fazemo-lo mentirosos e a sua palavra não está em nós.
Para andar com Deus precisamos aprender a andar na verdade. 3 Jo 3
Nos sentimos confusos por não conseguir determinar a causa dos nossos conflitos e
sentimentos, tais como : medo, mágoa, ira, culpa, vergonha, ansiedade, etc. Isto nos faz
sentir mais culpados ainda, e não conseguimos ter um relacionamento sadio e específico
com Deus. Ficamos como que em um nevoeiro.
Precisamos descobrir qual o ponto da necessidade específica, perceber qual é o
verdadeiro problema a fim de tratarmos com ele.
Não podemos confessar a Deus o que não reconhecemos para nós mesmos. Fazemos
confissões generalizadas, damos e recebemos perdão também de maneira generalizada
e acabamos tendo um relacionamento nebuloso, indistinto e generalizado com Deus.
(Raiz do problema)
APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO
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Comunidade Evangélica Cristo Centro
Verdades x Mentiras
Única maneira de destruir as mentiras é enfrentando a verdade.
NÃO HÁ CURA ENQUANTO NÃO ENFRENTARMOS A VERDADE
Jo 8:32 - Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará
Jo 14:16-17;16:13 - Espírito Santo => Espírito da Verdade.
Jo 8:44 - Toda mentira procede de Satanás, pai da mentira. Pior pecado, pois encobre
outros pecados.
O Espírito Santo que habita em cada um de nós nos conduzirá a toda verdade.
Castelo de Mentiras : Quantas pessoas dariam tudo para romper com seu castelo de
mentiras que foram construindo em volta de si mesmo. Ficaram aprisionadas nas malhas
da mentira de espíritos enganadores e não sabem como sair. Seu estado é de angústia e
desespero.
(Passam a acreditar em suas próprias mentiras)
O pecado sempre começa com uma mentira - uma fortaleza de rejeição, um complexo.
Se você não for honesto e não enfrentar a verdade tratar com a raiz do problema, você vai
buscar mecanismos para esconder seu problema ou formas de ESCAPISMO como :
drogas, álcool, sexo, etc.
A obra de Deus começa no meu espírito (novo nascimento) . O Senhor perdoa os
meus pecados, mas os pecados causaram marcas nas áreas da minha alma. O
Senhor arrancou as ervas daninhas do pecado, mas ficaram os buracos que agora Ele
vai encher com sua graça.
Deus nos livra do pecado, mas não das conseqüências da vida de pecado.
Mas o alvo de Deus é nos dar salvação plena.
Is 53:5
“Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e esmagado por causa das nossas iniqüidades; o
castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.”
Ele foi ferido pelas nossas transgressões. Nos salvou do pecado - Cura espiritual.
O castigo que nos traz a paz. Paz interior - Cura da alma.
Pelas suas pisaduras fomos sarados - Cura física.
APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO
Pág. 41 de 175
Comunidade Evangélica Cristo Centro
9 – COMO OBTER A CURA INTERIOR?
Pra. Rosângela
1) Crer que Deus pode nos curar. Hb 11:6
Fé é crer nos fatos divinos. Crer na obra de Jesus. Ele é o autor e consumador da nossa
fé. Crer no amor e no poder de Deus
2) Reconhecer que precisamos de cura.
O pior doente é aquele que não se acha doente.
Precisamos enfrentar a verdade. Ser específicos com Deus e conosco. Admitir nossos
fracassos e tratar de frente.
Reconhecer que estamos feridos
Que ferimos outras pessoas
Se dispuser para Deus.
O tempo cura todas as feridas ? Ou não ?
A falsidade está na palavra todas. É certo que muitos ferimentos podem sarar com o
tempo. Se a mente puder suportar conscientemente a dor quando esta se manifesta, com
o passar do tempo a intensidade da lembrança pessoal ira diminuir. Haverá ainda a dor
da recordação, mas perfeitamente suportável.
O tempo pode curar todas as lembranças (memórias) penosas não reprimidas e não
infeccionadas. O que não pode ser enfrentado e suportado é negado. (não guardar no
arquivo morto)
3) Confiar nas pessoas que nos ministram, que podem nos ajudar. Ser
transparentes e sinceros.
No mundo não é prudente abrir nossos problemas com as pessoas. Mas no reino Deus,
Ele usa os irmãos para nos ajudar. (confessar os pecados, ser transparentes uns com os
outros, reconhecer os erros)
Rasgar o coração : Ai vem o conselho de Deus nas nossas vidas.
4) Localizar a raiz dos problemas
Muitos dos nossos problemas são apenas galhos ou conseqüências de algo mais
profundo. Se formos bem sinceros com Deus e conosco mesmo, saberemos de onde vêm
os nossos problemas.
Não tratar apenas com atos, mas com as atitudes
5) Quebrar toa maldição e jugo satânico.
Através da oração , rejeitar em nome de Jesus todo domínio satânico sobre sua vida.
APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO
Pág. 42 de 175
Comunidade Evangélica Cristo Centro
Áreas que precisam de cura
1) Mente
Sede da alma => Intelecto , pensamentos, memórias
A mente humana pode ser comparada com a maior hidrelétrica do mundo. É algo
fantástico que Deus deu ao homem. (O homem não usa 10% de sua mente)
Deus deu capacidade para o homem pensar, raciocinar, refletir, criar. (como seria Adão
antes da queda?)
Importância dos inventos do homem. (roda, telefone, antibióticos, avião, bomba
atômica)
Mente foi canalizada para o mal. Terrível
A mente foi corrompida por causa do pecado.
A mente é um campo de batalha , nela alcançamos vitória ou derrota
É tão importante que foi o primeiro alvo de Satanás:
Através da imagem e pensamentos (Eva olhando para o fruto)
A imagem gera pensamentos (Mãe do pensamento)
O pensamento gera sentimentos (emoções)
O sentimento gera uma ação ou reação
Os especialistas em propaganda dizem que se você despertar a emoção de um cliente com
relação a um produto, ele já está 90% vendido. (Ex.: Propaganda de cigarros)
Esta sempre será a estratégia do diabo. Com imagens e pensamentos ele traz angústia,
medo, insegurança, depressão, mágoa, ressentimento, rebeldia, pecado, etc.
É na mente que estão os elementos básicos para Satanás destruir um homem: imagens
e pensamentos (lembranças, traumas). Estas imagens serão sempre geradas no reino
físico e os pensamentos serão misturados com engano, um pouco de verdade e um
pouco de erro. (distorção de valores)
Satanás quer enganar ao homem quanto:
Ao caráter de Deus (Imagem distorcida de Deus)
Quanto a si mesmo (Baixa estima, viver se enganando)
Quanto a seus semelhantes (intrigas, ressentimentos)
Quanto a ele mesmo - Satanás (Fazer pensar que ele não é tão mau. Não existe)
Há duas pessoas disputando a nossa mente :
Uma do lado de dentro - o Espírito Santo
Uma do lado de fora - Satanás
O Espírito Santo habita no seu espírito e quer levar sua mente a ser cativa a Cristo, a
submeter-se a Deus. Ele não obriga, não invade sem permissão, mas nos constrange.
Satanás usará todo tipo de sutileza para dominá-la e utilizá-la para o mal. Seu objetivo principal é a
distorção da verdade de Deus.
II Co 11:3 II Co 4:4 - O Deus deste século cegou-lhes o entendimento.
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Apostila aconselhamento pdf

  • 1. APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO Pág. 1 de 175 Comunidade Evangélica Cristo Centro Manual preparado pelo Pr. Mauro Zaffani Martins Aulas Ministradas pelos Professores: Apóstolo Rubens de Mattos Antonio Profetisa Vivian Carnieto Antonio Pr. Mauro Zaffani Martins Pra. Rosângela Ramos Martins Pr. Ronaldo de Mattos Antonio
  • 2. APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO Pág. 2 de 175 Comunidade Evangélica Cristo Centro ÍNDICE 1 – DEFINIÇÕES..........................................................................................................7 DEFINIÇÕES ...................................................................................................................................7 PROPÓSITOS .................................................................................................................................7 ACONSELHAR NÃO É ....................................................................................................................7 A COMUNIDADE TERAPÊUTICA..................................................................................................8 O ESPÍRITO SANTO E O ACONSELHAMENTO............................................................................8 A MOTIVAÇÃO DO CONSELHEIRO ..............................................................................................8 BASES PARA UM BOM ACONSELHAMENTO ..............................................................................9 O PROBLEMA FUNDAMENTAL DO HOMEM................................................................................9 2 – FACES/TIPOS de ACONSELHAMENTOS......................10 FACES do ACONSELHAMENTO..................................................................................................10 TIPOS de ACONSELHAMENTO ...................................................................................................11 DIRETIVO ......................................................................................................................................11 ROGERIANO .................................................................................................................................12 NOUTÉTICO ..................................................................................................................................13 CAPACITAÇÃO PARA O ACONSELHAMENTO NOUTÉTICO....................................................14 3 – O PROCESSO de ACONSELHAMENTO..........................15 Passos Importantes no Aconselhamento ......................................................................................16 EXEMPLOS de PERGUNTAS AUXILIARES.................................................................................18 4 – ELEMENTOS do ACONSELHAMENTO.............................21 COMUNICAÇÃO NÃO VERBAL....................................................................................................21 MENTIRA .......................................................................................................................................21 A CULPA........................................................................................................................................21 ESPERANÇA .................................................................................................................................22 DISCIPLINA ...................................................................................................................................22 ATENÇÃO......................................................................................................................................22 RESPOSTAS .................................................................................................................................22 ORAÇÃO........................................................................................................................................22 TAREFAS.......................................................................................................................................23 5 – CUIDADOS no ACONSELHAMENTO...................................26 ÉTICA.............................................................................................................................................26 Dicas práticas para o aconselhamento..........................................................................................26 RAZÕES DO FRACASSO NO ACONSELHAMENTO ..................................................................27 6 - MECANISMOS de DEFESA................................................................29 7 - INTRODUÇÃO À CURA INTERIOR..........................................32 QUEM PRECISA DE CURA INTERIOR........................................................................................32 O HOMEM......................................................................................................................................34 Criação e queda do homem...........................................................................................................35 8 - CURA INTERIOR..............................................................................................36 A Salvação .....................................................................................................................................36 Mecanismos de defesa da Velha Natureza ...................................................................................38 Alguns mecanismos de defesa ......................................................................................................39 Verdades x Mentiras ......................................................................................................................40 9 – COMO OBTER A CURA INTERIOR?.....................................41 Áreas que precisam de cura ..........................................................................................................42
  • 3. APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO Pág. 3 de 175 Comunidade Evangélica Cristo Centro 1) Mente .........................................................................................................................................42 2) Vontade......................................................................................................................................45 3) Emoções ....................................................................................................................................46 Como vencer os sentimentos negativos........................................................................................47 Como podemos controlar nossos sentimentos?............................................................................49 Raízes de Rejeição........................................................................................................................51 Fontes de Rejeição ........................................................................................................................51 Sintomas de rejeição......................................................................................................................52 Reflexões sobre a auto-imagem ....................................................................................................52 Quadro clínico de nossa sociedade...............................................................................................52 Enfermidades Psicossomáticas .....................................................................................................54 Diagnóstico e Terapia ....................................................................................................................55 Pecados Ocultos............................................................................................................................56 Quatro passos práticos para se manter em Cura Interior..............................................................58 10 – PERDÃO e RESSENTIMENTOS.............................................59 O QUE É PERDÃO:.......................................................................................................................61 Ressentimentos .............................................................................................................................62 Como perdoar? ..............................................................................................................................63 Fortalezas (Complexos).................................................................................................................63 Opressões e amarras diabólicas ...................................................................................................65 11 – BÊNÇÃO, MALDIÇÃO e AMARRAS DIABÓLICAS....................................................................................................................66 Espíritos familiares.........................................................................................................................67 Bênção ou Maldição.......................................................................................................................68 12 – OS TEMPERAMENTOS......................................................................72 A História dos Temperamentos......................................................................................................72 O CARÁTER ..................................................................................................................................73 A PERSONALIDADE .....................................................................................................................73 O TEMPERAMENTO.....................................................................................................................73 TEMPERAMENTOS MODIFICADOS PELO ESPÍRITO SANTO..................................................74 Colérico ..........................................................................................................................................74 Melancólico ....................................................................................................................................75 SANGÜÍNEO..................................................................................................................................77 Fleumático......................................................................................................................................79 13 – COMPLEXO DE INFERIORIDADE E AUTO- ESTIMA...................................................................................................................................82 13 – COMPLEXO DE INFERIORIDADE E AUTO- ESTIMA...................................................................................................................................83 Causas da Inferioridade e baixo auto-estima ................................................................................85 Como ministrar alguém com problemas de baixa auto-estima e complexo de inferioridade........86 O papel da igreja para a cura.........................................................................................................86 14 – EFICÁCIA DO CONSELHEIRO/CRISES........................87 Crises .............................................................................................................................................87 15 – ANSIEDADE.......................................................................................................89 Tipos...............................................................................................................................................89 Ansiedade na Bíblia .......................................................................................................................89 Causas ...........................................................................................................................................90
  • 4. APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO Pág. 4 de 175 Comunidade Evangélica Cristo Centro Efeitos ............................................................................................................................................91 Aconselhamento ............................................................................................................................92 16 – IRA..................................................................................................................................93 COMO AGIR QUANDO ESTAMOS IRADOS................................................................................94 CAUSAS DA IRA ...........................................................................................................................94 AJUDANDO O ACONSELHANDO ................................................................................................95 COMO EVITAR A IRA....................................................................................................................95 TESTE – QUAL o SEU Q.I. (Quociente de Irritabilidade)?............................................................96 17 – MEDO.........................................................................................................................97 Tipos de Medo ...............................................................................................................................97 POR QUE FICAMOS COM MEDO?..............................................................................................97 RESULTADOS DO MEDO NÃO RESOLVIDO?............................................................................98 COMO AGIR QUANDO ESTAMOS COM MEDO? .......................................................................98 18 – SOLIDÃO..............................................................................................................100 Tipos.............................................................................................................................................100 Solidão na Bíblia ..........................................................................................................................100 Causas .........................................................................................................................................100 Efeitos ..........................................................................................................................................101 Aconselhamento ..........................................................................................................................102 Previnindo ....................................................................................................................................102 18 – DEPRESSÃO..................................................................................................103 SINTOMAS ou SINAIS DA DEPRESSÃO...................................................................................103 POSSÍVEIS CAUSAS DA DEPRESSÃO.....................................................................................104 EFEITOS da DEPRESSÃO .........................................................................................................106 ACONSELHANDO PESSOAS DEPRESSIVAS ..........................................................................107 Alguns conselhos à pessoa deprimida: .......................................................................................109 Aconselhamento de pessoas com idéias suicídas: .....................................................................109 20 – RELACIONAMENTOS.........................................................................110 “Não é bom que o homem esteja só”...........................................................................................110 CAUSAS dos PROBLEMAS ........................................................................................................110 Relações Ruins ............................................................................................................................111 Sugestões para o Aconselhamento.............................................................................................112 21 – ACONSELHANDO CRIANÇAS................................................113 PROBLEMAS...............................................................................................................................115 EFEITOS......................................................................................................................................116 ACONSELHANDO CRIANÇAS ...................................................................................................116 ACONSELHANDO PAIS..............................................................................................................117 22 – ABUSO INFANTIL.....................................................................................118 CAUSAS.......................................................................................................................................118 EFEITOS......................................................................................................................................118 ACONSELHAMENTO..................................................................................................................118 23 – ACONSELHANDO ADOLESCENTES.............................120 O QUE É A ADOLESCÊNCIA?....................................................................................................120 CAUSAS DE PROBLEMAS NA ADOLESCÊNCIA......................................................................121 SUAS REAÇÕES.........................................................................................................................123 ACONSELHANDO.......................................................................................................................123 EVITANDO OS PROBLEMAS da ADOLESCÊNCIA...................................................................124 SUGESTÕES DE ACONSELHAMENTO ....................................................................................125
  • 5. APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO Pág. 5 de 175 Comunidade Evangélica Cristo Centro 24 – ACONSELHANDO JOVENS........................................................128 CONHECENDO MELHOR A FAIXA ETÁRIA..............................................................................128 SUGESTÕES DE ACONSELHAMENTO ....................................................................................129 25 – ALCOOLISMO...............................................................................................133 26 – MEIA-IDADE.....................................................................................................137 Aconselhamento ..........................................................................................................................138 Como Evitar Problemas? .............................................................................................................138 27 – ACONSELHANDO OS SOLTEIROS.................................139 A Bíblia e os Solteiros..................................................................................................................139 Tipos de Problemas .....................................................................................................................139 Efeitos para Alguns......................................................................................................................140 Aconselhando ..............................................................................................................................140 28 – ACONSELHANDO NAMORADOS e NOIVOS.......142 Por que as pessoas escolhem um namorado/noivo?..................................................................142 Por que as pessoas não escolhem um namorado/noivo?...........................................................142 Por que as escolhas erradas? .....................................................................................................143 Por que as escolhas certas?........................................................................................................143 Aconselhando ..............................................................................................................................143 Orientação necessária para?.......................................................................................................144 29 – ACONSELHAMENTO CONJUGAL.....................................145 Causas Principais dos Problemas ...............................................................................................145 Efeitos ..........................................................................................................................................146 Aconselhando ..............................................................................................................................146 Evitando .......................................................................................................................................147 30 – PROBLEMAS de FAMÍLIA..............................................................148 Causas Principais dos Problemas ...............................................................................................149 Aconselhando ..............................................................................................................................150 Evitando .......................................................................................................................................152 31 – ACONSELHAMENTO FINANCEIRO.................................153 Bíblia ............................................................................................................................................153 Causas Principais dos Problemas Financeiros............................................................................154 Efeitos ..........................................................................................................................................154 Aconselhando ..............................................................................................................................154 Evitando .......................................................................................................................................155 32 – SEXO FORA DO CASAMENTO..............................................157 Biblicamente sobre o Sexo Fora do Casamento .........................................................................157 Causas do Envolvimento Sexual Fora do Casamento ................................................................158 Efeitos ..........................................................................................................................................158 Aconselhando Problemas Ligados ao Sexo Fora do Casamento ...............................................159 Evitando .......................................................................................................................................159 33 – ACONSELHAMENTO SEXUAL - CASAMENTO 161 Biblicamente.................................................................................................................................161 Causas dos Problemas................................................................................................................161 Efeitos ..........................................................................................................................................162 Aconselhando ..............................................................................................................................163 Evitando .......................................................................................................................................163 Entendendo a Anatomia Masculina .............................................................................................164
  • 6. APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO Pág. 6 de 175 Comunidade Evangélica Cristo Centro Entendendo a Anatomia Feminina...............................................................................................165 Vasectomia...................................................................................................................................166 Laqueadura ..................................................................................................................................167 Sugestões de Livros.....................................................................................................................169 34 – ACONSELHAMENTO para ADOÇÃO..............................170 O Que é Adoção? ........................................................................................................................171 Tipos de Adoção ..........................................................................................................................171 BIBLIOGRAFIA............................................................................................................175
  • 7. APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO Pág. 7 de 175 Comunidade Evangélica Cristo Centro 1 – DEFINIÇÕES Ap. Rubens DEFINIÇÕES 1. “Aconselhamento é uma relação em que uma pessoa busca ajudar outro ser humano nos problemas da vida” (Gary Collins); 2. Aconselhamento é um relacionamento de ajuda que inclui: - Alguém que procura ajuda; - Alguém que está disposto a ajudar, este deve ser capaz ou estar preparado para isso. 3. Aconselhamento é o atendimento que uma pessoa qualificada faz a outra que procura ajuda para seus conflitos e dúvidas; 4. O aconselhamento leva cada aconselhado a crer e a viver o potencial e as promessas de Deus na sua vida. PROPÓSITOS 1. Auxiliar o indivíduo a alcançar o conhecimento e a aceitação de si mesmo; 2. Auxiliar o indivíduo a analisar os rumos de ação alternativos; 3. Oferecer oportunidade ao indivíduo de escolher um modo de proceder que seja viável; 4. Oferecer ao aconselhado situação a qual tome iniciativa e aceite responsabilidade; 5. Levar o indivíduo a realizar o potencial e todo o plano de Deus para a sua vida. ACONSELHAR NÃO É 1. Dizer o óbvio; 2. Tagarelar algum conselho ou suprir alguma curiosidade intelectual; 3. Influenciar atitudes, crenças ou comportamentos através da persuasão, ameaça ou constrangimento; 4. Dizer o que a pessoa deve ou não fazer; 5. Controle mental ou emocional. “Aconselhamento é levar o homem a descobrir, entender e aceitar a verdade de sua vida, comparando-a com o plano e o propósito de Deus para ele”.
  • 8. APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO Pág. 8 de 175 Comunidade Evangélica Cristo Centro A COMUNIDADE TERAPÊUTICA Jesus Cristo certamente é o melhor exemplo de um “excelente conselheiro”, além de ensinar sobre salvação, arrependimento, oração, fé, anjos e demônios, também ensinou sobre questões como casamento, relação entre pais e filhos, obediência, liberdade social, sexo, ansiedade, medo, solidão, dúvida, orgulho e desânimo. Quando Jesus tratava com as pessoas, ele ouvia suas perguntas e tratava de ensiná-las a agir de maneira diferente, ele as orientava muitas vezes fazendo-as a refletirem e a resolverem os seus problemas. A igreja foi estabelecida para fazer as mesmas obras de Cristo. Como corpo de Cristo na terra, temos a responsabilidade de atender as pessoas e suas necessidades da mesma forma, ensinando a viverem de maneira agradável a Deus. Os problemas que levavam muitas pessoas a procurarem a Cristo no seu tempo, são os mesmos que estão levando as pessoas a procurar a igreja. Por isso devemos ter gente preparada para atender e ajudar essas pessoas a encontrarem a cura que necessitam. O ESPÍRITO SANTO E O ACONSELHAMENTO O aconselhamento pertence ao Ministério do Espírito Santo, não se pode aconselhar sem o Espírito Santo, ele é o “parakleto Divino”, que entre outras coisas significa: “Conselheiro”. Só o Espírito Santo pode mudar verdadeiramente a personalidade do homem. Através da santificação, da palavra, dos dons e do fruto do Espírito, ele transforma as pessoas. O Espírito Santo deve dirigir o aconselhamento João 4 – A mulher Samaritana A habilidade de aconselhar vem do estudo, mas a sabedoria do Espírito Santo. O conselheiro deve ser alguém cheio do Espírito Santo, mas o Espírito vai operar através de uma pessoa preparada para aconselhar. O Espírito Santo agirá através da Palavra “O Espírito Santo requer que os conselheiros usem a Palavra” (Jay Adams). Ela contém respostas para todo tipo de crise. Estas são duas presenças fundamentais para o aconselhamento. A MOTIVAÇÃO DO CONSELHEIRO O propósito de falarmos sobre isso é o de livrar-nos de toda a motivação errada e de tornarmos eficazes em ministrar. Por que quero aconselhar? 1. Curiosidade; 2. Necessidade de poder (O conselheiro autoritário – Gosta de endireitar os outros);
  • 9. APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO Pág. 9 de 175 Comunidade Evangélica Cristo Centro 3. Necessidade de relacionar-se (Falta de amigos); A nossa motivação deve ter como único objetivo ajudar ou servir, nada mais. BASES PARA UM BOM ACONSELHAMENTO 1. Amor Deus implantou amor em todo homem, o pecado torna o homem egoísta e orgulhoso. 2. Responsabilidade O conselheiro deve estabelecer uma relação de responsabilidade para com o aconselhado. Atendê-lo, chorar com ele, orar com ele e visitá-lo. 3. Autoridade A base para um aconselhamento espiritual. O PROBLEMA FUNDAMENTAL DO HOMEM O homem foi criado com autoridade e governo (Gn 1:28), aspectos da imagem de Deus. O pecado produziu uma inversão no governo do homem sobre a terra, a terra começou a se opor com resistência, produzindo espinhos. O ambiente e as situações criadas por ele começaram a agredir o próprio homem, o pecado tornou-se uma característica do mundo caído e pervertido. O cristão é chamado para sujeitar seu ambiente, dominar sobre ele refletindo a imagem e a autoridade de Deus. Quando uma pessoa nos procura é porque tem problemas em seu meio ambiente. Quatro formas de enfrentar os problemas: 1. “Não importa, eu vou evitar, vou passar de lado!” “Deixa assim como está, Deus vai resolver!”; 2. “Não era isso mesmo o que eu queria, vou tomar outro caminho e fazer outra coisa!”; 3. “Não dá para resolver, é impossível!”, “Não há esperança, eu desisto!”; 4. “Isso pode ser resolvido, Cristo está comigo, vou enfrentar o problema e tirá-lo do meu caminho!”. As três primeiras atitudes deixam o problema intacto, a última trata com o problema, subjuga o problema. No aconselhamento, a pessoa deve ser levada a enfrentar o problema e não a se adaptar a ele, aceitando-o. Problemas sem solução, não tratados, crescem com o tempo, provocando mais dor e mais prejuízo.
  • 10. APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO Pág. 10 de 175 Comunidade Evangélica Cristo Centro 2 – FACES/TIPOS de ACONSELHAMENTOS Pr. Mauro Aconselhamento é uma das funções do Pastoreio – “POIMÉN” – Ef. 4:11, I Pe. 2:25 Curar, sustentar e guiar. Jesus disse de si mesmo : "Eu sou o bom pastor". (Jo.10:11). O termo grego para pastor é “poimén”. O ministério do pastor na igreja tem as atribuições que vimos no início : alimentar, cuidar, proteger, defender, conduzir. Esse é um ministério lindo. Dos cinco ministérios de Efésios 4:11, o pastor é o que está mais próximo da ovelha, mais comprometido e mais atencioso para com ela. Nos nossos dias, constatamos que existem pastores demais. Quando, porém, conhecemos muitos desses ministros, percebemos que não são, de fato, pastores. Podem até ter um dos outros ministérios bíblicos, mas, por uma distorção tradicional e histórica da igreja, receberam o título de pastor. Isto é , algumas vezes, prejudicial, pois muitos líderes vivem se esforçando para serem o que não são e deixam de fazer aquilo para que foram chamados. O trabalho do pastor na igreja, não é somente batizar, celebrar casamentos, funerais, pregar sermões, mas, de acordo com Ef.4:11-16 : - Aperfeiçoar os santos para o desempenho do serviço de cada membro do Corpo de Cristo; - Edificar o corpo de Cristo que é a igreja; Outros títulos utilizados para o pastor no Novo Testamento são : bispo e presbítero. O termo "poimén" (= PASTOR) enfatiza o trabalho de pastor, pastoreador, guardião, cuidador, defensor, sarador, apascentador, alimentador das ovelhas Ef 4:11: “E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para PASTORES e doutores,” 1Pe 2:25: ”Porque éreis como ovelhas desgarradas; mas agora tendes voltado ao PASTOR e Bispo das vossas almas.” FACES do ACONSELHAMENTO A – Aconselhamento como orientação doutrinária - Para membros (atual situação doutrinária, fundamentos teológicos, etc); - Para não-membros (experiência familiar, conhecimento bíblico, etc). B – Aconselhamento como consolação - Luto, doenças, perdas. C – Aconselhamento como estímulo ao diálogo - Pessoas “fechadas” na Igreja. D – Aconselhamento como encaminhamento de perdão - Deixar-se aceitar por Deus;
  • 11. APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO Pág. 11 de 175 Comunidade Evangélica Cristo Centro - Perdoar a si mesmo; - Perdoar aos outros. E – Aconselhamento como orientação espiritual - Caminhada cristã. F – Aconselhamento como ensino de oração - Direcionamento para ter intimidade com Deus. G – Aconselhamento como esclarecimento de questões - Auxílio no entendimento dos problemas, verificando a importância de Jesus e seus posicionamentos. H – Aconselhamento como orientação ética - Ter sua vida centrada no caráter de Cristo, com regra de conduta e fé, além de bom senso diário. I – Aconselhamento como cura da alma - Para cada uma das dificuldades, verificando a Bíblia. J – Aconselhamento como guia para leitura bíblica - Direcionamento para estímulo à leitura bíblica e deixar que a “Bíblia nos leia”. K – Aconselhamento como melhoria da auto-imagem - Amar-se a si mesmo, ter uma ótima auto-estima, para daí ajudar os outros. “Amarás ao próximo, como a ti mesmo.” TIPOS de ACONSELHAMENTO DIRETIVO A. HISTÓRICO: O aconselhamento diretivo está intimamente ligado à evolução da “orientação vocacional”. Surgiu há quase três séculos e através de análises de testes vocacionais dava-se orientação ao indivíduo. Nos primórdios era mais autoritário, atualmente é mais um processo de orientação e aprendizagem. B. DEFINIÇÕES: Está baseado numa relação humana que implica em autoridade. O orientador assume o papel de dirigente desta relação, assumindo a maior responsabilidade. O orientador julga as ações do orientado e seleciona as mais adequadas. É necessário que se reconheça à competência do orientador (autoridade). Aproxima-se de um processo educativo, porque visa à aprendizagem de atitudes adequadas a um ajustamento pessoal e social satisfatórios. Não se deve confundir com autoritarismo (proibir, ordenar, repreender, ameaçar). O aconselhamento diretivo dirige a entrevista, seleciona os tópicos, define os problemas, sugere soluções e planos de ação.
  • 12. APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO Pág. 12 de 175 Comunidade Evangélica Cristo Centro C. ETAPAS DO ACONSELHAMENTO DIRETIVO: a. Análise. Coleta de dados – entrevistas com os pais, parentes, professores, amigos, etc. b. Síntese. Resumo organizado dos dados obtidos na análise. Busca revelar as vantagens e deficiências do indivíduo. Exige o conhecimento da técnica e da psicologia. É preciso intuição e experiência. c. Diagnóstico. A validade do diagnóstico vai depender dos dados coletados durante a análise do orientado. d. Plano de ação. Orientação – trabalho em conjunto, conselheiro e aconselhado. ROGERIANO A. HISTÓRICO: Essa técnica de aconselhamento surgiu mais ou menos há quatro décadas. Originário do contexto social da época. Foi uma espécie de reação ao aconselhamento diretivo. É também chamado de aconselhamento centrado no cliente. Desenvolveu-se debaixo da filosofia democrática e humanista. Sua ênfase está no desenvolvimento da individualidade e independência da personalidade. O aconselhamento Rogeriano crê na capacidade humana, ou seja, na autonomia da personalidade. B. PRINCÍPIOS DO ACONSELHAMENTO ROGERIANO A base do crescimento ou do desenvolvimento está: a. Na busca de experiências que satisfaçam. b. Na implementação do autoconhecimento. c. Aprender a controlar áreas que ameaçam outras necessidades. d. É um aconselhamento não dogmático. Qualquer comportamento pode ser aceito. Não há padrões morais rígidos. e. O indivíduo é o centro de seu mundo. Este mundo só pode ser conhecido pelo próprio individuo. f. O indivíduo não reage a uma verdade absoluta. Ele tem sua própria percepção da realidade e reage sobre ela. g. Repúdio a posição de ministradores de conselhos. Segundo o aconselhamento Rogeriano, dar conselhos viola a autonomia da personalidade. No aconselhamento Rogeriano a tarefa do conselheiro é assumir atitudes facilitadoras para o autoconhecimento. Ser como um espelho, ajudando o aconselhado a conhecer sua auto-imagem. O conselheiro deve concentra-se na realidade subjetiva (sentimentos), ter alto grau de empatia, buscar compreender a realidade do ponto de vista do aconselhado, jamais deve julgar, avaliar ou reprovar o aconselhado. C. ALVOS DO ACONSELHAMENTO ROGERIANO Levar o ser humano a uma organização do seu ser através da confrontação de sua própria pessoa. O conselheiro age como um espelho, para isso: a. Permite o aconselhado a enfrentar-se a si mesmo com honestidade. b. Leva-o a reagir com seus anseios e receios. A descobrir inconsistência e contradição do seu ser.
  • 13. APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO Pág. 13 de 175 Comunidade Evangélica Cristo Centro c. Busca a autenticidade do cliente. Quer que se expresse tanto interiormente como exteriormente na autenticidade. Sem tabus. NOUTÉTICO DEFINIÇÃO: É o aconselhamento Bíblico. Surgiu através do desenvolvimento da técnica do aconselhamento diretivo, porém dentro de uma visão bíblica, uma visão pastoral. Emprega técnicas diretivas e rejeita os pressupostos humanistas e Rogerianos. A. PRINCÍPIOS BÁSICOS 1. Todo crente pode exercer esse aconselhamento. 2. É a principal obra do aconselhamento pastoral (Cl. 1.28; At. 20.31). 3. Deve ser exercido por pessoas tementes a Deus. 4. Requer o uso de técnicas diretivas, porém noutéticas. 5. Deve ser exercido com bondade – cultivo do amor (Rm. 15.14). 6. Deve-se desenvolver o conhecimento (Palavra de Sabedoria – Cl. 3.16). 7. Todo conselheiro deve ter a prática da Palavra de Deus em sua própria vida. B. ELEMENTOS BÁSICOS 1. DIDÁTICA – Se aproxima de um processo educativo e pedagógico. Vai mais além de um simples ensino, visa superar uma barreira específica. Sempre envolve um obstáculo ou um problema a ser vencido. Busca sempre a mudança da personalidade. 2. MEIOS VERBAIS – Força da palavra – Palavra de encorajamento, de reprovação, de censura. Exemplo: Natã com Davi. 3. ASPECTOS PATERNAIS – Visa beneficiar o aconselhado (Ef. 6.4). Enfrentar diretamente os obstáculos e ajudá-los a vencê-los. C. ENVOLVIMENTO NOUTÉTICO O Aconselhamento Noutético encarna, necessariamente, a mais profunda espécie de envolvimento – “Empatia e Amor”. EMPATIA - Como uma personalidade trava contato e reage em relação à outra? A resposta se encontra no conceito de “EMPATIA”, termo geral para expressar contato, influencia e interação das personalidades. Empatia, literalmente significa “sentir Dentro”, grego = in phatos (sentir forte). Simpatia – Sentir com. Empatia é um estado de identificação mais profundo das personalidades. Em que uma pessoa se sente dentro da outra, alcançando uma compreensão mais profunda dos seus sentimentos e problemas. AMOR - Deus implantou o amor no coração de todo homem, o pecado, porém o distorce. Cristo desenvolveu o amor no homem de coração puro, de boa consciência e de fé sincera.
  • 14. APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO Pág. 14 de 175 Comunidade Evangélica Cristo Centro RESUMINDO: O aconselhamento noutético envolve o uso de instrução autorizada (por Deus). Requer o emprego de técnicas diretivas, porém noutéticas. Busca levar o homem a confrontar-se com Deus (Gn. 3) CAPACITAÇÃO PARA O ACONSELHAMENTO NOUTÉTICO - Conhecimento Bíblico da vontade de Deus – Rom. 12.1-2 1. Usar a Palavra eficazmente 2. A Palavra e a oração são o forte de seu arsenal. Exemplo de Confusão Bíblica: Conta-se que certo caipira estava no seu trabalho rotineiro, num canavial, quando, de repente, viu brilhar três letras no céu: VCC. Muito religioso, o caipira julgou que aquelas letras significavam: “VAI CRISTO CHAMA!” Fiel à visão correu ao pastor de sua Igreja e contou-lhe o ocorrido, concluindo que gostaria de devotar o restante de sua vida à pregação do evangelho. O pastor surpreso diante do fato disse: - Mas para pregar o evangelho é preciso conhecer a Bíblia. Você conhece o bastante para sair pregando? - Claro que sim! – disse o homem. - E qual a parte da Bíblia que você mais gosta e conhece? – pergunta o pastor. - Ah, as parábolas de Jesus, com certeza. - Então conte-as! – pede o pastor, querendo verificar o grau de conhecimento do futuro pregador do evangelho. O caipira começou a falar: - Descia um homem de Jerusalém para Jericó e caiu entre os salteadores. E ele lhes disse: Varões irmãos, escutai-me: Não tenho prata nem ouro, mas o que tenho, isso te dou. E entregou-lhes os seus bens, e a um deu cinco talentos, e a outro dois e a outro um, a cada um segundo a sua capacidade. E partindo dali foi conduzido pelo Espírito Santo ao deserto, e tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites, teve fome, e os corvos alimento lhe traziam, pois alimentava-se de gafanhoto e mel silvestre. E sucedeu que indo ele andando, eis que um carro de fogo o ocultou da vista de todos. A rainha de Sabá viu isso e disse: “Não me contaram nem a metade”. Depois disso, ele foi até a casa de Jezabel, a mãe dos filhos de Zebedeu e disse: “Tiveste cinco maridos, e o homem que agora tens, não é teu marido”. E olhando ao longe, viu a Zaqueu pendurado pelos cabelos numa árvore e disse: “E olhando ao longe, viu a Zaqueu pendurado pelos cabelos numa árvore e disse: “Desce daí, pois hoje almoçarei na tua casa”. Veio Dalila e cortou-lhe os cabelos, e os restos que sobraram foram doze cestos cheios para alimentar a multidão. Portanto não andeis inquietos dizendo: “Que comeremos?”, pois o vosso Pai celestial sabe que necessitais de todas as coisas. E todos os que o ouviram se admiraram de sua doutrina.” Então o caipira dirige-se ao pastor e pergunta-lhe: “E então, estou pronto para pregar o evangelho?”. O pastor responde: “Olha, meu filho, eu acho que aquelas letras no céu não significavam VAI CRISTO CHAMA, mas sim VAI CORTAR CANA!”. Moral da história: Um conhecimento superficial da Bíblia pode causar muita confusão.
  • 15. APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO Pág. 15 de 175 Comunidade Evangélica Cristo Centro Ajudado Aconselhado Problema(s) Ajudador Conselheiro Procura Ouvir Encaminhar Verificar, solucionando através da Palavra Ajudado Aconselhado Problema(s) Ajudador Conselheiro Procura Ouvir Encaminhar Verificar, solucionando através da Palavra 3 – O PROCESSO de ACONSELHAMENTO Pr. Mauro O aconselhamento deve ter começo, meio e fim, com objetivos bem definidos e confidências cuidadosamente guardadas. Em todo o processo o Espírito Santo deverá ser buscado e ser-lhe dada toda a direção do atendimento. O processo de aconselhamento se dá através de: O ajudado – a pessoa que necessita ajuda A procura – a iniciativa da pessoa em buscar o conselheiro O problema – um ponto chave que deu início à situação vivida O conselheiro – que deve ouvir atentamente o ajudado e precisa de qualificação para ajudar as pessoas que o procuram O encaminhamento – resultado de todo o trabalho de observação do conselheiro para que o ajudado descubra: qual o tipo do problema, a intensidade e as formas de solução A solução – o ponto máximo de toda a conversação. Ela poderá vir de imediato ou não. O conselheiro deverá buscá-la através da Palavra de Deus No processo de aconselhamento o conselheiro deve procurar entender o ponto de vista do aconselhado, procurando ver e entender o problema da pessoa que lhe procurou através do ponto de vista dela. A empatia não deve ser exagerada, mas real e não perder a objetividade do aconselhamento. Aceitamos incondicionalmente o aconselhado com amor, não sua má conduta. Deus é quem o julgará (Gl. 6:1).
  • 16. APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO Pág. 16 de 175 Comunidade Evangélica Cristo Centro O que aconteceu? O que eu fiz? O que eu deveria ter feito? O que eu devo fazer agora? Descrição do Problema Descrição da minha reação Reação Bíblica - Aconselhamento Noutético Descreva os passos necessários para corrigir as coisas O aconselhado deve querer ser ajudado. Trabalhar com alguém que não coopera é frustrante para qualquer conselheiro. Quando o auxiliado não quer ajuda e deixa de perceber que existe um problema, não querendo mudar a situação e nem ao menos tendo confiança no ajudador, então devemos buscar mais ainda o Espírito Santo, para que nos direcione e procuremos ser efetivo, sem perder tempo. Muitas vezes somos procurados por pessoas que nem sabem quais seus problemas. Por isso, o conselheiro deve ter paciência e persistência se de fato ele quer ajudar outra pessoa a se transformar e crescer. No processo de aconselhamento deve ter harmonia, sem bagunças ou cenas, onde os problemas são tratados diferentemente de pessoa para pessoa devido: a personalidade das pessoas envolvidas, a natureza dos problemas e a profundidade. O conselheiro deve exercer autoridade com amor, não permitindo discussões ou brigas. Nosso Deus é um Deus de ordem, não de confusão. Devemos tratar os problemas, avaliando as situações e para isso, o quadro abaixo nos ajuda a termos um pensamento lógico para a avaliação: Passos Importantes no Aconselhamento Atenção total: o Contato visual com transmissão de interesse, atenção e compreensão o Demonstrando bondade, amabilidade o Não passando postura de superioridade Saber escutar o Refletindo, avaliando o conteúdo o Orando internamente o Ouvindo o que está querendo transmitir o Prestando atenção: intelectualmente, fisicamente e mentalmente o Controlando suas emoções o Resistindo às distrações o Aproveitando o fato de que você pode pensar mais rápido do que a outra pessoa pode falar Responder o Quando a pessoa exige uma resposta o Respostas claras, curtas e objetivas o Falando pausadamente o Falando baixo o Lidando com as reações: a) pessoa fica muda; b) fala adequadamente para o tema; c) fala muito
  • 17. APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO Pág. 17 de 175 Comunidade Evangélica Cristo Centro Perguntar (ver lista de perguntas auxiliares) o Não em demasia o Evitando o porquê? o Tentando não interromper o Prendendo-se ao assunto do aconselhado o Usando as palavras do aconselhado para colocar seus pontos Orientar a conversa o Pedindo mais detalhes (ver lista de perguntas auxiliares) o Levando a momentos de reflexão do aconselhado, para que veja a situação por outros ângulos Ensinando o A Palavra de Deus Evitar: o Apontar o dedo o Perguntar porquê? o Falar alto o Cenas ou brigas o Completar frases do aconselhado o Discutir pontos de vista o Postura de superioridade Devemos sempre plantar a vontade do aconselhado ser alguém melhor. Tratamos com os problemas, não os resolvemos!!! O que não for aceito na alma, não pode ser mudado no comportamento!!!
  • 18. APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO Pág. 18 de 175 Comunidade Evangélica Cristo Centro EXEMPLOS de PERGUNTAS AUXILIARES Para encorajar o diálogo interpessoal: Como vocês se conheceram? O que atraiu um ao outro? O que vocês apreciam um no outro? Há quanto tempo se conhecem? Namoro? Noivado? O que vocês acham da duração deste período? Que hábitos dele (a) o (a) irritam? Vocês têm muitas discordâncias? Como foi a última e como vocês resolveram? O que vocês esperam do casamento? Como vocês imaginam seu casamento há daqui 3/5 anos? Explorando Áreas do Casamento: Psicológica e Sociológica Que interesses vocês tem em comum? Quais são diferentes? As diferenças causam tensão? O ritmo biológico é semelhante ou diferente? Vocês são introvertidos? Ou extrovertidos? Otimistas, pessimistas, conversadores, liberais, preocupados Atitude diante do trabalho e do divertimento Como você vê a família dele (a)? Qual a atitude da sua família para o seu casamento? As famílias deram apoio emocional? No que você quer que seu casamento seja diferente do de seus pais? Tem amigos em comum? Você tem amigos próprios? Como o outro os aprecia? Você tem amigos ou parentes com bons casamentos?O que os torna bom? Você tem amigos ou parentes com casamentos ruins? O que os torna assim? Atitude diante de ciúmes é semelhante? E da disciplina? O que fariam ou fazem diferentemente de seus pais ao criar os filhos? Como você define o papel de marido? E de esposa? Como você dividem as responsabilidades da casa? Financeira e Econômica Como vocês encaram o dinheiro neste momento da vida? Quais são os alvos financeiros? Como é o passado financeiro? Há diferenças entre vocês? Como isto afeta o casamento? Quanto espera economizar? Ambos trabalham? Quem controla os cheques? E cartões de crédito? Existe seguro? Assistência Médica? Plano de Aposentadoria? O que sobre finanças não foi conversado entre os dois? Alguém é gastador?
  • 19. APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO Pág. 19 de 175 Comunidade Evangélica Cristo Centro Se sim, como o outro se sente? E o gastador, o que acha do outro? Sexual e Fisiológica Como está a saúde de vocês? Leram algo sobre a área sexual? Fizeram curso? Expressam afeto de modo semelhante? Quem precisa mais de afeto verbal? Quem precisa mais de atenção física? Vocês têm transparência em tudo um com o outro? Já procuraram ajuda médica? Pastoral? Psicológica? Relacionamento Espiritual e com a Igreja Freqüentam a mesma igreja? Com que freqüência? Tem um tempo de comunhão e adoração juntos? Oram juntos? Fazem a leitura da Bíblia? Lêem livros evangélicos? Realizam cultos domésticos? Existem diferenças religiosas? Quem será responsável pela instrução religiosa aos filhos? Existem tradições religiosas na família?
  • 20. APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO Pág. 20 de 175 Comunidade Evangélica Cristo Centro TEMAS Aborto Sl. 139:13-14 Abuso Cl. 3:13 Sl. 32:1-5 Sl. 51 Ef. 6:10-18 I Pe. 5:7-9 I Jo. 4:18 Administração do Tempo Rm. 13:11-14 II Ts. 2:6-12 Tg. 4:13-17 I Pe. 4:1-11 Adultério Hb. 13:4 Rm. 13:8-10 I Co. 7:1-5 I Ts. 4:1-8 Pv. 6:32 Aflição II Co. 1:3-4 II Co. 4:7-18 Fp. 4:4-9 I Pe. 5:1-11 Afrontas Rm. 12:17-21 Mt. 18:15-22 Ef. 4:31-32 Cl. 3:1-17 Alcoolismo Ef. 5:18 Rm. 13:11-14 Gl. 5:13-26 Tt. 2:1-5 Amizades Prejudiciais Sl. 1:1 Pv. 1:10-15 I Co. 15:33 II Co. 6:15 Amor ao Próximo I Pe. 1:22-23 Mt. 22:34-40 I Jo. 3:16-18 Anti-Semitismo Cl. 3:11 Ef. 2:14 Batalha Espiritual Ef. 1:15-23 Ef. 6:10-18 Tg. 4:6-7 Cl. 1:13 I Pe. 5:8-10 Batismo Mt. 28:18-20 At. 2:37-47 At. 6:1-4 I Co. 12:12-13 Bíblia II Pe. 1:20-21 II Tm. 3:16-17 Hb. 4:12-13 I Pe. 1:24-25 Conflitos com outros Rm. 12:17-18 I Co. 6:1-11 Fp. 2:1-11 Cl. 3:15-17 Controle da Língua/Comunicação Ef. 4:29 Tg. 3:1-12 I Pe. 3:8-12 Pv. 15:23 Pv. 17:14 Tg. 1:19 Culpa pelo Pecado I Jo. 1:8-9 Crises Sl. 32:8 Sl. 94 Is. 55:6-9 Depressão Fp. 4:16-17 II Co. 1:3-11 Ef. 4:25-32 I Jo. 1:5 I Jo. 2:2 Descontentamento I Tm. 6:6-10 Fp. 4:10-20 Hb. 13:5-6 Tg. 4:1-10 Dificuldades II Co. 4:17-18 II Tm. 3:10-17 Tg. 1:2-8 I Pe. 5:7 Direção de Deus Tg. 1:5-8 II Tm. 3:14-17 Cl. 3:1-17 Hb. 13:17 Disciplina de Deus I Co. 11:17-32 Hb. 12:3-12 Ap. 2-3 Disciplina na Igreja Mt. 18:15-22 I Co. 5:9-13 II Co. 2:5-11 Gl. 6:1 Divisão na Igreja I Co. 3:1-9 Ef. 4 Fp. 2:1-11 Divórcio e Repúdio Ml. 2:16 Mt. 5:31-32 Mt. 19:1-12 Mc. 10:1-12 I Co. 7:10-16 Egoísmo Fp. 2:4 I Co. 10:24 II Co. 5:15 I Jo. 3:16-18 Excesso de Trabalho Mc. 6:30-32 I Ts. 4:11-12 II Ts. 3:6-15 Falta de Perdão Lc. 6:37 Cl. 3:13 II Co. 2:10-11 Ef. 4:32 Mt. 18:21-35 Sl. 32:1 Finanças II Co. 9:8 Mt. 6:24-34 II Co. 8 II Co. 9 Fp. 4:10-20 Filhos Ef. 6:4 Mc. 10:13-16 Pv. 22:6 II Tm. 3:15-17 Fraqueza Hb. 4:14-15 Tg. 5:16 Sl. 27 Homossexualismo Rm. 1:25-26 I Co. 6:9-11 Tg. 1:13-18 Idade Avançada Is. 40:31 Sl. 70 Sl. 90 Impaciência II Pe. 1:5-7 Gl. 6:9 Hb. 6:11-12 Tg. 5:7-10 Indiferença Jo. 13:34-35 Hb. 10:19-35 I Jo. 4:7-21 Ap. 2:1-7 Ingratidão I Ts. 5:18 Ef. 1:3-14 Fp. 4:6-9 Cl. 1:3-8 Imoralidade I Co. 7:8-9 I Co. 6:18-20 I Ts. 4:1-12 Hb. 13:4 Insônia Sl. 3:4-5 Sl. 121 Pv. 3:24 Intranquilidade Jo. 14:27 II Co. 4:7-18 Jugo Desigual II Co. 6:14-15 Lascívia / Masturbação Mt. 5:28 I Pe. 2:11 II Co. 10:3-5 I Ts. 4:1-8 Fp. 4:8 Gl. 5:19 Materialismo Mt. 6:19-21 I Tm. 6:7-8 Mentira Ef. 4:25 At. 5:1-11 I Tm. 4:1-5 Mundanismo Jo. 17:14-18 Tt. 2:11, 15 Tg. 4:1-12 Obediência aos Pais Lc. 2:51-52 Ef. 6:1-4 II Tm. 3 Oração Mt. 7:7-12 Mt. 6:5-18 Tg. 4:1-12 I Jo. 3:21-24 Orgulho Rm. 12:16 Rm. 12:3 Jo. 13:1-20 Fp. 2:1-18 Papel da Esposa Ef. 5:22-24 I Pe. 3:1-2 Pv. 31:10-31 Pv. 14:1 I Co. 7:3-4 I Pe. 3:4 Papel do Marido Ef. 5:23-25 Gn 3:19 I Tm. 5:8 Gn. 1:28 Ef. 6:4 I Pe. 3:7 Tribulação Sl. 37:5 Sl. 50:15 Jo. 16:33 Tristeza, Desânimo Js. 1:9 Mt. 11:28-30 Jo. 14 TEXTOS AUXILIARES
  • 21. APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO Pág. 21 de 175 Comunidade Evangélica Cristo Centro 4 – ELEMENTOS do ACONSELHAMENTO Pr. Mauro Podem compor o ambiente do aconselhamento, devendo ser compreendidos com muita atenção: COMUNICAÇÃO NÃO VERBAL Comunicação por meios sutis, pequenos gestos, pequenas variações faciais, um leve brilho no rosto. A expressão facial com seus infinitos números de nuanças, reflete os pensamentos internos para aqueles que a sabem ler. Observar certas transferências físicas do pensamento como: contração dos músculos, dedos, posturas, etc. MENTIRA Todo ser humano tem tendência de enganar os outros, pois seu ego está sempre lutando por elevar o próprio prestígio as custas dos outros. O engano inofensivo ou a mentirinha pode ser desastroso e levar a enganar a si mesmo. O ouvir do conselheiro não pode ser passivo, pois a passividade pode levar a cumplicidade. Amor não é simplesmente aceitar a pessoa como ela é. Na realidade é desejar o aperfeiçoamento da pessoa e agir para isso. A posição de que o conselheiro deve ser apenas um “apoio” é prejudicial e antibíblico. A intervenção de Deus se dá através da atuação do conselheiro. Cuidado para não explorar experiências próprias para transferir ao aconselhado. Algumas vezes a pessoa quer somente ser ouvida, outras vezes ela tem medo de “mexer na ferida”, por isso podem vir mentiras e omissões da verdade. LEMBRE-SE: Evite expressões verbais ou não verbais de desprezo ou juízo com relação à história do aconselhado, mesmo quando esse conteúdo ofenda a sensibilidade do conselheiro. Aguarde com paciência os períodos de silêncio ou lágrimas. A culpa prejudica o crescimento e a produção de qualquer ser humano. Na realidade este tipo de pessoa considera que o pecado estragou sua vida. A CULPA Devemos reconhecer que somos pecadores. Confessar o pecado a Deus e crer na sua promessa de perdão (1 Jo.2). Confessar o pecado a pessoas envolvidas. Não abrandar ou amenizar o pecado de alguém
  • 22. APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO Pág. 22 de 175 Comunidade Evangélica Cristo Centro ESPERANÇA No aconselhamento, um dos fatores mais importantes é dar esperança (1 Co.13.13) Às vezes o cliente está interessado em algo menos do que soluções completas. Uma vez modificada a realização imediata, produzindo alívio da dificuldade e da tensão, alguns clientes colocam termos ao aconselhamento. Muitos estão procurando soluções rápidas para o problema, em vez de lutar por soluções de longo alcance e mais profundidade. DISCIPLINA Ninguém mudará de comportamento se não for forçado a fazê-lo. Exercitar um novo hábito – Praticar alguma coisa até que se torne natural. O cristão deve tornar-se perito na santidade, tão apto nisso que sua natureza seja dominante, natural e fácil. A insistência na disciplina desempenha papel importante na solução de problemas. ATENÇÃO O conselheiro deve tentar conceder atenção integral ao aconselhado. a. Contato com os olhos. b. Postura. c. Gestos naturais. d. Cuidado em não ficar olhando demais para o relógio. RESPOSTAS O conselheiro não é apenas um ouvinte, mas alguém que sabe responder ou falar na hora certa. a. Orientar e Liderar – direcionar e redirecionar a conversação – “O que você está querendo dizer com isso?” b. Refletir – É o modo de o aconselhado sentir que estamos com ele e podemos compreender seus sentimentos ou pensamentos – “Você deve sentir-se...” c. Perguntas – Devem ser feitas com sabedoria. d. Confrontar – Principalmente com a verdade da Palavra de Deus. Apresentar um ponto de vista que o aconselhado não percebeu ainda. e. Informar –certas informações e resultados de testes que não buscam, necessariamente a confrontação. f. Apoiar e encorajar. g. Ensinar – O conselheiro deve ser um educador, buscando reeducar aquela personalidade. ORAÇÃO A oração poderá ser praticada a qualquer momento que o conselheiro julgar necessário. Como costume não é bom orar no início da sessão. O
  • 23. APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO Pág. 23 de 175 Comunidade Evangélica Cristo Centro conselheiro deve sempre encerrar a sessão com oração. O conselheiro precisa pedir e crer na intervenção do Espírito Santo. TAREFAS Algumas pessoas aprendem melhor ouvindo, outras vendo, e outras principalmente fazendo. As sessões de aconselhamento duram aproximadamente uma hora, sendo separadas por uma semana ou mais. As tarefas caseiras capacitam as pessoas a entenderem o seu aprendizado para além das sessões, e permitem ver e fazer, além de ouvir. Exemplos de Tarefas Caseiras - Procurar as pessoas onde temos diferenças a fim de efetuarmos a reconciliação, Preenchimento de questionário de libertação, Estudo Bíblico dirigido ao problema, preenchimento de questionário de aconselhamento, etc. Veja exemplos a seguir:
  • 24. APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO Pág. 24 de 175 Comunidade Evangélica Cristo Centro Se hoje você luta com um destes problemas, ou lutou no passado, marque um (x) na frente do respectivo item. Teste – Data: __ / ___ / _____ Hoje Passado Temas ( ) ( ) Agressividade, violência ( ) ( ) Ódio ( ) ( ) Raiva ou Ira ( ) ( ) Brigas ( ) ( ) Nervosismo ( ) ( ) Frustração ( ) ( ) Mágoa ( ) ( ) Amargura ( ) ( ) Desânimo ( ) ( ) Derrota ou fracasso ( ) ( ) Desespero ( ) ( ) Loucura ( ) ( ) Morte na família ( ) ( ) Aborto ( ) ( ) Desejo de morrer ( ) ( ) Vontade de sumir ( ) ( ) Depressão ( ) ( ) Desejo de suicidar-se ( ) ( ) Ansiedade ( ) ( ) Angústia ( ) ( ) Medo ( ) ( ) Medo de escuridão ( ) ( ) Orgulho ( ) ( ) Miséria ( ) ( ) Timidez ( ) ( ) Rejeição ( ) ( ) Solidão ( ) ( ) Culpa ( ) ( ) Ressentimento ( ) ( ) Inferioridade ( ) ( ) Superioridade ( ) ( ) Vergonha ( ) ( ) Pesadelos Hoje Passado Temas ( ) ( ) Mania de doença ( ) ( ) Doença crônica ( ) ( ) Agitação ( ) ( ) Fraqueza ( ) ( ) Tristeza ( ) ( ) Traumas ( ) ( ) Insônia ( ) ( ) Acusação, calúnia ( ) ( ) Dureza de Coração ( ) ( ) Riso incontrolado ( ) ( ) Glutonaria ( ) ( ) Preconceito (machismo, feminismo, racismo, etc) ( ) ( ) Espancamento ( ) ( ) Palavrões ( ) ( ) Drogas ( ) ( ) Alcoolismo ( ) ( ) Fumo ( ) ( ) Retenção de dízimo ( ) ( ) Ciúmes ( ) ( ) Masturbação ( ) ( ) Prostituição ( ) ( ) Relação sexual fora do casamento ( ) ( ) Frigidez sexual ( ) ( ) Abuso sexual, incesto ( ) ( ) Pornografia ( ) ( ) Bestialidade ( ) ( ) Idas a motel ( ) ( ) Adultério ( ) ( ) Homossexualismo / Lesbianismo ( ) ( ) Pensamentos impuros ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Hoje Passado Temas ( ) ( ) Idolatria ( ) ( ) Oferta a ídolos ( ) ( ) Maldição de família ( ) ( ) Vodu ( ) ( ) Pacto com demônios ( ) ( ) Ocultismo ( ) ( ) Velas ( ) ( ) Ligação com Nova Era ( ) ( ) Banho de ervas ( ) ( ) Levitação Hoje Passado Temas ( ) ( ) Imposição de mãos fora da Igreja ( ) ( ) Comunicação com mortos ( ) ( ) Manifestação de guias ( ) ( ) Fez cabeça no espiritismo ( ) ( ) Ligação com Maçonaria ou Sociedade Secreta ( ) ( ) Trabalho em encruzilhada ( ) ( ) Ligação com Outras Religiões ( ) ( ) Satanismo ( ) ( ) ( ) ( ) Se hoje você luta com um destes problemas, ou lutou no passado, marque um (x) na frente do respectivo item. Teste – Data: __ / ___ / _____ Hoje Passado Temas ( ) ( ) Agressividade, violência ( ) ( ) Ódio ( ) ( ) Raiva ou Ira ( ) ( ) Brigas ( ) ( ) Nervosismo ( ) ( ) Frustração ( ) ( ) Mágoa ( ) ( ) Amargura ( ) ( ) Desânimo ( ) ( ) Derrota ou fracasso ( ) ( ) Desespero ( ) ( ) Loucura ( ) ( ) Morte na família ( ) ( ) Aborto ( ) ( ) Desejo de morrer ( ) ( ) Vontade de sumir ( ) ( ) Depressão ( ) ( ) Desejo de suicidar-se ( ) ( ) Ansiedade ( ) ( ) Angústia ( ) ( ) Medo ( ) ( ) Medo de escuridão ( ) ( ) Orgulho ( ) ( ) Miséria ( ) ( ) Timidez ( ) ( ) Rejeição ( ) ( ) Solidão ( ) ( ) Culpa ( ) ( ) Ressentimento ( ) ( ) Inferioridade ( ) ( ) Superioridade ( ) ( ) Vergonha ( ) ( ) Pesadelos Hoje Passado Temas ( ) ( ) Mania de doença ( ) ( ) Doença crônica ( ) ( ) Agitação ( ) ( ) Fraqueza ( ) ( ) Tristeza ( ) ( ) Traumas ( ) ( ) Insônia ( ) ( ) Acusação, calúnia ( ) ( ) Dureza de Coração ( ) ( ) Riso incontrolado ( ) ( ) Glutonaria ( ) ( ) Preconceito (machismo, feminismo, racismo, etc) ( ) ( ) Espancamento ( ) ( ) Palavrões ( ) ( ) Drogas ( ) ( ) Alcoolismo ( ) ( ) Fumo ( ) ( ) Retenção de dízimo ( ) ( ) Ciúmes ( ) ( ) Masturbação ( ) ( ) Prostituição ( ) ( ) Relação sexual fora do casamento ( ) ( ) Frigidez sexual ( ) ( ) Abuso sexual, incesto ( ) ( ) Pornografia ( ) ( ) Bestialidade ( ) ( ) Idas a motel ( ) ( ) Adultério ( ) ( ) Homossexualismo / Lesbianismo ( ) ( ) Pensamentos impuros ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Hoje Passado Temas ( ) ( ) Idolatria ( ) ( ) Oferta a ídolos ( ) ( ) Maldição de família ( ) ( ) Vodu ( ) ( ) Pacto com demônios ( ) ( ) Ocultismo ( ) ( ) Velas ( ) ( ) Ligação com Nova Era ( ) ( ) Banho de ervas ( ) ( ) Levitação Hoje Passado Temas ( ) ( ) Imposição de mãos fora da Igreja ( ) ( ) Comunicação com mortos ( ) ( ) Manifestação de guias ( ) ( ) Fez cabeça no espiritismo ( ) ( ) Ligação com Maçonaria ou Sociedade Secreta ( ) ( ) Trabalho em encruzilhada ( ) ( ) Ligação com Outras Religiões ( ) ( ) Satanismo ( ) ( ) ( ) ( )
  • 25. APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO Pág. 25 de 175 Comunidade Evangélica Cristo Centro Seja o mais honesto consigo mesmo: _____ 1 – Um forte sentimento de baixa auto-estima me leva a julgar os outros e a mim mesmo sem misericórdia. Tento encobrir ou compensar essa falha sendo perfeccionista, controlador, crítico ou mexeriqueiro. _____ 2 – Tenho a tendência de me isolar e sinto insegurança perto de outras pessoas, principalmente figuras em autoridade. _____ 3 – Procuro a aprovação dos outros e faço qualquer coisa para que eles gostem de mim. Sou leal ao extremo, mesmo quando é evidente que tal lealdade não é merecida. _____ 4 – Sou exageradamente sensível e ansioso quando sofro críticas pessoais e quando lido com pessoas encolerizadas. _____ 5 – Em geral, escolho me relacionar com pessoas emocionalmente não acessíveis e com personalidades viciosas. Geralmente, sinto menos atração por gente saudável e atenciosa. _____ 6 – Vivo minha vida como vítimaatraída por outras vítimas em meus relacionamentos de amor e amizade. Confundo amor com piedade, tendo a tendência de “amar” pessoas necessitadas que posso resgatar ou proteger. _____ 7 – Sou super-responsável ou super irresponsável. Procuro resolver os problemas dos outros, ou espero que os outros se responsabilizem por mim. _____ 8 – Sinto-me culpado quando luto por mim mesmo, ou ajo positivamente a meu favor. Faço concessões aos outros, me vez de cuidar de mim mesmo. _____ 9 – Nego, minimizo ou reprimo os sentimentos da minha infância traumática. Perco a capacidade de expressar minhas emoções, sem ter consciência do impacto disso em minha vida. _____ 10 – Tenho uma personalidade dependente e sinto medo da rejeição e do abandono. Minha tendência é permanecer em empregos ou manter relacionamentos que me são prejudiciais. ______ 11 – Negação, isolamento, culpa mal direcionada, controle são sintomas de disfunção familiar. Como resultado, me sinto sem forças e sem esperança. ______ 12 – Tenho dificuldade em manter relacionamentos íntimos. Sinto insegurança e falta de confiança nos outros. Não tenho fronteiras/limites bem definidos e fico perdido com as necessidades e com as emoções de meu parceiro. ______ 13 – Encontro grande dificuldade em dar prosseguimento, do começo ao fim, a um projeto. ______ 14 – Tenho uma grande necessidade de estar no controle das situações. Reajo de forma exagerada a mudanças que não estão sob meu controle. Total de Vistos: ______________ Auto-Avaliação – Data: __ / ___ / _____ Seja o mais honesto consigo mesmo: _____ 1 – Um forte sentimento de baixa auto-estima me leva a julgar os outros e a mim mesmo sem misericórdia. Tento encobrir ou compensar essa falha sendo perfeccionista, controlador, crítico ou mexeriqueiro. _____ 2 – Tenho a tendência de me isolar e sinto insegurança perto de outras pessoas, principalmente figuras em autoridade. _____ 3 – Procuro a aprovação dos outros e faço qualquer coisa para que eles gostem de mim. Sou leal ao extremo, mesmo quando é evidente que tal lealdade não é merecida. _____ 4 – Sou exageradamente sensível e ansioso quando sofro críticas pessoais e quando lido com pessoas encolerizadas. _____ 5 – Em geral, escolho me relacionar com pessoas emocionalmente não acessíveis e com personalidades viciosas. Geralmente, sinto menos atração por gente saudável e atenciosa. _____ 6 – Vivo minha vida como vítimaatraída por outras vítimas em meus relacionamentos de amor e amizade. Confundo amor com piedade, tendo a tendência de “amar” pessoas necessitadas que posso resgatar ou proteger. _____ 7 – Sou super-responsável ou super irresponsável. Procuro resolver os problemas dos outros, ou espero que os outros se responsabilizem por mim. _____ 8 – Sinto-me culpado quando luto por mim mesmo, ou ajo positivamente a meu favor. Faço concessões aos outros, me vez de cuidar de mim mesmo. _____ 9 – Nego, minimizo ou reprimo os sentimentos da minha infância traumática. Perco a capacidade de expressar minhas emoções, sem ter consciência do impacto disso em minha vida. _____ 10 – Tenho uma personalidade dependente e sinto medo da rejeição e do abandono. Minha tendência é permanecer em empregos ou manter relacionamentos que me são prejudiciais. ______ 11 – Negação, isolamento, culpa mal direcionada, controle são sintomas de disfunção familiar. Como resultado, me sinto sem forças e sem esperança. ______ 12 – Tenho dificuldade em manter relacionamentos íntimos. Sinto insegurança e falta de confiança nos outros. Não tenho fronteiras/limites bem definidos e fico perdido com as necessidades e com as emoções de meu parceiro. ______ 13 – Encontro grande dificuldade em dar prosseguimento, do começo ao fim, a um projeto. ______ 14 – Tenho uma grande necessidade de estar no controle das situações. Reajo de forma exagerada a mudanças que não estão sob meu controle. Total de Vistos: ______________ Auto-Avaliação – Data: __ / ___ / _____
  • 26. APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO Pág. 26 de 175 Comunidade Evangélica Cristo Centro 5 – CUIDADOS no ACONSELHAMENTO Pr. Mauro ÉTICA Lei do silêncio, manter segredo sempre. O aconselhamento deve ser orientado a transmitir a informação de um problema seu e de caráter gravíssimo, caso contrário, deve ser informado que você o fará. Exemplo: um seminarista e candidato a pastor e revela que é homossexual. O conselheiro tem a obrigação de manter em segredo as informações confidenciais,a não ser quando haja risco para o bem estar do aconselhado ou de outra pessoa. Não temos permissão para aconselhar cristãos de outras igrejas, pois eles estão debaixo de outra cobertura espiritual e necessitam da permissão de suas autoridades eclesiásticas para o fazerem. Sexo oposto cuidado total. 1. O bom conselheiro depende muito de seu autotreinamento. Buscar sempre a maturidade espiritual, emocional e social. 2. Complexo de conselheiro Cristão: medo de falhar, tensão exagerada do dever. 3. Conselheiro também precisa de conselheiro. 4. Encarar o problema sexual com honestidade. 5. Cuidado com o sexo oposto. 6. Julgar os atos, nunca as pessoas. 7. Não dar conselhos médicos. 8. Não se envolver emocionalmente, permanecer objetivo. 9. Não se deixar manipular. 10. Evite contatos físicos. Dicas práticas para o aconselhamento a. Dar atenção integral à pessoa, com o olhar, gestos naturais e postura não tensa. Não fique apenas com o corpo presente, mas mantenha também a sua mente atenta. b. Seja um bom ouvinte e não interrompa a pessoa, até que ela tenha terminado de falar. Lembre-se que pequenas pausas na conversa, sejam por indecisão no falar ou até mesmo para chorar, não querem dizer que a pessoa terminou de expor seu pensamento. Portanto, aguarde a hora certa para responder. LEMBRE-SE
  • 27. APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO Pág. 27 de 175 Comunidade Evangélica Cristo Centro c. Se for necessária a sua orientação e liderança na conversa, faça isto sutilmente, perguntando com habilidade, para obter informações úteis. d. Procure entender a opinião da pessoa, mesmo que não coincida com a sua. Dê margem a diferenças. Esta atitude vai ajudar ao conselheiro a dar uma orientação equilibrada. e. Tente descobrir os pontos principais do problema, discernindo e afastando os fatos que não são centrais. f. Se já tiver dados suficientes para uma conclusão, confronte com muito amor ao aconselhado. Não fuja do problema central. g. Não enfoque apenas os problemas, mas também as soluções de Deus. h. Mostre que a solução de qualquer problema, passa pela obediência integral à Palavra de Deus. i. Alguns problemas surgem, devido ao mau uso da "agenda" da pessoa. Verifique se não existem atividades demais, sem critério de prioridades. j. Verifique se a pessoa necessita de uma ajuda médica ou até psicológica. k. Se não souber responder algo e dar a solução ao problema, seja honesto e confesse isto. Diga que vai estudar melhor o assunto ou até mesmo, pedir auxílio a um conselheiro mais experiente. l. Se houver necessidade, dê tarefas práticas, para serem avaliadas em próximos encontros. RAZÕES DO FRACASSO NO ACONSELHAMENTO Sempre que se trabalha com o elemento humano, podem surgir fracassos. É um erro acharmos que teremos sempre um resultado positivo na arte do aconselhamento. O fracasso não pode desanimar o conselheiro, pois na maioria das vezes o fracasso acontece por culpa do aconselhado. O fracasso acontece quando: 1. O aconselhado quer somente uma solução para o problema imediato, não buscando uma total reorientação da vida. 2. Há uma indisposição do aconselhado em assumir padrões bíblicos para sua vida (escolhe a desobediência e o pecado). 3. Ocorre demasiada simpatia pelas queixas e escusas do individuo. 4. O aconselhado responsabiliza as pessoas por seu comportamento. 5. Se for tirada conclusão depressa demais.
  • 28. APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO Pág. 28 de 175 Comunidade Evangélica Cristo Centro EXEMPLO de QUANDO FALAR, QUEBRANDO O SILÊNCIO: HOJE RECEBI FLORES... Hoje Recebi Flores! Não é o meu aniversário ou nenhum outro dia especial; tivemos a nossa primeira discussão ontem à noite e ele me disse muitas coisas cruéis que me ofenderam de verdade. Mas sei que está arrependido e não as disse a sério, porque ele me enviou flores hoje. Não é o nosso aniversário ou nenhum outro dia especial. Ontem ele atirou-me contra a parede e começou a asfixiar-me. Parecia um pesadelo, mas dos pesadelos acordamos e sabemos que não é real. Hoje acordei cheia de dores e com golpes em todos lados. Mas eu sei que está arrependido porque ele me enviou flores hoje. E não é São Valentim ou nenhum outro dia especial. Ontem à noite bateu-me e ameaçou matar-me. Nem a maquiagem nem as mangas compridas poderiam ocultar os cortes e golpes que me ocasionou desta vez. Não pude ir ao emprego hoje porque não queria que se apercebessem. Mas eu sei que está arrependido porque ele me enviou flores hoje. E não era dia da mãe ou nenhum outro dia. Ontem à noite ele voltou a bater-me, mas desta vez foi muito pior. Se conseguir deixá-lo, o que é vou fazer? Como poderia eu sozinha manter os meus filhos? O que acontecerá se faltar o dinheiro? Tenho tanto medo dele! Mas dependo tanto dele que tenho medo de o deixar. Mas eu sei que está arrependido, porque ele me enviou flores hoje. Hoje é um dia muito especial: É o dia do meu funeral. Ontem finalmente conseguiu matar-me. Bateu-me até eu morrer. Se ao menos tivesse tido a coragem e a força para o deixar... Se tivesse pedido ajuda profissional... Hoje não teria recebido flores! Por uma vida sem violência. Partilhem esta mensagem... para criar consciência. Não podemos deixar que continue. É uma realidade muito triste. PARA QUE SE TENHA RESPEITO PARA COM A MULHER É BÁSICO QUE SINTAM O AMOR QUE TEMOS PARA COM ELAS, JÁ QUE DELAS NASCEMOS.... Mulheres lembrem-se, é vital ultrapassar o sentimento de culpa e DENUNCIAR. CORAGEM, MULHERES!
  • 29. APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO Pág. 29 de 175 Comunidade Evangélica Cristo Centro 6 - MECANISMOS de DEFESA Pr. Mauro Muitas vezes ao enfrentarmos a realidade, nossa mente cria bloqueios ou mecanismos de defesa, onde, ao nos depararmos em aconselhamentos com estes mecanismos, verificamos suas características. São os mesmos: 1 – Repressão: Nossa mente reprime esquecendo o que não gostamos ou é desagradável, sempre associado a um fato passado. Exemplos: 1) Esquecendo o nome de alguém que lhe trouxe humilhação / 2) Na repressão sexual, trazendo frigidez ou impotência. Algumas doenças são caracterizadas com o quadro de repressão, tais como: Artrite (inibição perante uma atitude hostil – dormência crônica), asma, úlceras. Textos Bíblicos: Rm. 7:7-25 e Rm. 8:13. 2 – Projeção: Nossa mente, lembrada do defeito moral ou de alguma falta cometida projeta a culpa ou os sentimentos para os outros. Exemplo: ao invés de dizer claramente: “eu não gosto de fulano de tal”, digo “fulano de tal não me quer bem”. As pessoas com esse quadro trazem infelicidade e sofrem com isso, sendo atormentadas. 3– Racionalização: Nossa mente formula razões aceitáveis, mas não reais para nossa conduta ou incapacidade de fazer algo. É como uma “camuflagem mental”. Exemplo: 1) Ler Pv. 22:13 – “o leão está lá fora”; / 2) O aluno não se esforça para passar de ano e é reprovado sua mente cria o seguinte: “O professor não formulou as perguntas corretas para a prova ou sua mente não funcionou durante a prova”; 3) dar dinheiro para instituição de caridade ser generoso ou quer receber elogios dos outros, quando fica contando. 4 – Regressão: Nossa mente, por causa de dificuldades ou frustrações do passado, regressa à conduta infantil. Como uma criança, a pessoa se isola, chora e grita quando não é agradado. 5 – Substituição: A pessoa não tem coragem ou oportunidade de descarregar sua ira diretamente contra quem a provoca, transferindo para outra pessoa. Exemplo: descarga emocional do trabalho, com broncas do patrão são transferidas para o lar, para a esposa ou filhos.
  • 30. APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO Pág. 30 de 175 Comunidade Evangélica Cristo Centro 6 – Sublimação: E a transferência de energia, instintos ou impulsos muitos fortes para novos objetos ou atividades, de forma a ser útil. Ex.: moça solteira com forte instinto materno ensinar crianças numa escola primária 7 – Compensação: Para compensar deficiências (físicas, sociais e intelectuais) nossa mente desenvolve aspectos positivos fortes na nossa capacidade. Exemplo: músicos (Beethoven e outros) / pessoas obesas 8 – Identificação: Pessoa tenta incluir em sua personalidade as características de outras pessoas. Exemplo: filhos refletidos nos pais / pessoas querendo viver como artistas, etc. 9 – Fantasia: Como o próprio nome já fala, a mente começa a fantasiar, mostrando que a pessoa vence sempre, ela sabe tudo, ela é a mais admirada, etc. A mente busca a auto-satisfação com esse mecanismo, vivendo como que com “máscaras”. Nos casos mais extremos leva a esquizofrenia. 10 – Formação de Pares: A mente associa pares contrários, a fim de obter aprovação. Exemplo: se tem medo de outra pessoa, começa a agir como se fosse amiga, a fim de não ser importunada. Cabe ao conselheiro, lembrando que os casos variam de pessoa para pessoa e caso a caso: 1 – Diminuir as emoções destrutivas (ansiedade, hostilidade, ira, angústia), que acabam motivando esses mecanismos de defesa, fazendo com que o aconselhado gaste suas energias na solução dos problemas e não fugindo deles. 2 – Mostrando ao aconselhado que é necessário que ele veja com objetividade o seu problema e use suas próprias forças, reforçadas por Deus, para enfrentá-lo. 3 – Mostrar ao aconselhado seus pontos fortes, a fim de que ele se autovalorize e creia que, com Deus, haverá mudanças para melhora. 4 – Que o aconselhado deve ter disposição para aceitar sua responsabilidade na situação, sem desculpas ou queixas. 5 – Procurar ajudar o aconselhado a melhorar seus relacionamentos interpessoais, deixando de lado a culpa, a hostilidade, perdoando os outros, aceitando as falhas dos outros e aprendendo a amar e ser amado, enfim, criando relacionamento. 6 – Ajudar ao aconselhado a mudar sua atitude e suas condutas, bem como seus valores. Nossa mente tem um poder de captação e processamento das informações muito poderoso, onde, na maior parte das vezes, desconhecemos esse potencial. Veja esse exemplo:
  • 31. APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO Pág. 31 de 175 Comunidade Evangélica Cristo Centro “De aorcdo com uma pqsieusa de uma uinrvesriddae ignlsea, não ipomtra em qaul odrem as lrteas de uma plravaa etãso, a úncia csioa iprotmatne é que a piremria e útmlia lrteas etejasm no lgaur crteo. O rseto pdoe ser uma ttaol bçguana que vcoê pdoe anida ler sem pobrlmea. Itso é poqrue nós não lmeos cdaa lrtea isladoa, mas a plravaa cmoo um tdoo.” Por isso, não a despreze, mas procure colocá-la ao senhorio de Jesus Cristo! Os mecanismos de defesa tentam: a) aliviar os conflitos; b) negá-los; c) falsificar a realidade. Com isso nossa mente trabalha buscando soluções para os problemas. Devemos a cada dia renová-la e ocupá-la com as coisas do Espírito – Leia Romanos 8:5 e 6.
  • 32. APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO Pág. 32 de 175 Comunidade Evangélica Cristo Centro 7 - INTRODUÇÃO À CURA INTERIOR Pra. Rosângela Existe muita especulação sobre este assunto e ele tem sido aplicado de muitas maneiras erradas. O que veremos aqui é um estudo sobre a cura do nosso interior mediante a Palavra de Deus. Quando falamos sobre cura interior, falamos sobre cura da ALMA. Quando nos convertemos o nosso espírito é vivificado pelo Espírito Santo e é curado da culpa do pecado (este é o maior milagre de Deus). Está livre para ter comunhão com Deus, mas na nossa alma ficaram feridas, lembranças, traumas, do tempo que vivia na vida de pecado.. Nós não somos o que gostaríamos de ser. Durante este estudo descobriremos várias verdades em nossa vida que precisam ser encaradas e enfrentadas. O Espírito Santo é o Espírito da verdade, ele nos revela quem nós realmente somos. Tudo que Deus revelar durante este tempo, falhas de caráter, pessoas que você magoou, pecados encobertos, etc. anote . Seja sincero com você mesmo, conheça a verdade e a verdade te libertará. Jo 8:32 A cura está na Palavra de Deus. Devemos ter fé e não subestimar o poder de Deus. Ele pode mudar tudo. Ele pode curar todas as pessoas. QUEM PRECISA DE CURA INTERIOR Você se aceita assim como você é (aparência, limitações, cor, sexo, casado, solteiro, situação econômica). Ou usa de vários artifícios para mudar? Se eu não gosto de mim dificilmente vou gostar dos outros. É impossível agradar uma pessoa que não está contente consigo mesma. Se você fosse desenhar a si mesmo, como se desenharia? Você aceita as responsabilidades de ser homem ou mulher? Aceita a si mesmo sem revolta? Você se acha , ou acha que as pessoas lhe consideram uma pessoa amarga? não tolera a si mesmo. Está sempre de mau humor. É difícil para você se aproximar de outras pessoas, estabelecer diálogos, romper ambientes? Medo de rejeição (não ser aceito) Timidez (esconde o verdadeiro "eu") Carência Complexo de inferioridade
  • 33. APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO Pág. 33 de 175 Comunidade Evangélica Cristo Centro Você está sempre na defensiva ou sempre no ataque? Desconfia de todos? Por desconfiar fica na defensiva Por desconfiar ataca. Não se abre para relacionamentos É ferino Quando você vai numa reunião cumprimenta o outro? Ou fica esperando que ele venha? Fica observando quem não veio cumprimentar. Fica chateado com isso. Você acha que é demasiadamente tímido, áspero ou duro com os outros? Passa-se por humilde. Sempre dá respostas grosseiras. Você usa com freqüência ironias, zombarias, sendo ferino em suas observações? (Sarcástico) Faz caretas trejeitos É irreverente Você usa ares de suficiência, prepotência com os outros? (Auto-suficiência) Não existe complexo de superioridade. Isso é apenas uma capa para esconder um sentimento de inferioridade e insegurança Você tem dificuldade de olhar nos olhos das pessoas para conversar? Medo de se expor Pode estar escondendo algo Você faz caretas, trejeitos ao conversar? É hipócrita, superficial? (fermento, máscara para impressionar) Hipócrita - ator Você é o que é na sua intimidade (em casa) Você acha que as tarefas que os outros fazem são sempre mais importantes que as suas? Nunca está contente com o que faz. Acha-se sem valor.
  • 34. APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO Pág. 34 de 175 Comunidade Evangélica Cristo Centro O HOMEM Esta parte do estudo é importante para compreendermos como o ser humano é formado, conhecermos sua estrutura e a partir daí identificarmos as áreas de nosso ser que precisam de cura. I Ts 5:23 O ser humano é tripartido. Todo homem é espírito alma e corpo. O corpo é diferente da alma e a alma é diferente do espírito. (diferente do Espírito Santo) O homem é um espírito que tem uma alma e habita num corpo. Espírito humano: Ponto de contato com Deus. É através do meu espírito que tenho consciência de Deus e me relaciono com Ele. Deus é Espírito e só podemos perceber Deus no espírito. (Ef 2:22 Jo 4:24) Alma : É tudo que o homem é. Sua personalidade. Seu ego. É o mundo dos pensamentos, sentimentos e decisões. A alma está entre o espírito e o corpo. Pertence aos dois. Está ligada ao mundo espiritual através do espírito e ao mundo material através do corpo. Através da alma tenho consciência de mim mesmo. Áreas da alma Mente : Sede da alma, intelecto, pensamentos, raciocínios, memória. Vontade : Instrumento para tomar decisões. Poder para escolher. Emoções : Instrumento para expressar nossos sentimentos, gostos, simpatias, alegrias, tristezas, amor, ódio, etc. A alma do homem é singular Corpo : Minha forma visível. Com ele me relaciono com o mundo exterior. (ex.: Os cinco sentidos, fala, audição, visão, olfato, tato.) Homem Tabernáculo I Co 3:16 "Não sabeis vós que sois santuário de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós?" ESPÍRITO ALMA CORPO Mente Vontade Emoções
  • 35. APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO Pág. 35 de 175 Comunidade Evangélica Cristo Centro Criação e queda do homem Deus criou o homem à sua imagem e semelhança. O criou para ter comunhão com ele. Adão antes da queda era um homem perfeito e usava todo seu potencial da alma, mas era governado pelo espírito. A pior enfermidade é a enfermidade do espírito. É o pecado do homem. Ao nos convertermos ficamos livres da culpa do pecado, mas não das conseqüências da vida de pecado e das marcas que o pecado criou em nossa alma, por exemplo: Na mente : lembranças desagradáveis, fortalezas, insegurança, medo, amargura, sentimento de culpa. Na Vontade : inconstância, falta de iniciativa, indecisão, procrastinação (sempre deixar para depois), obstinação, medo de fracassar, derrotismo, vontade frouxa, falta de “acabativa”, etc. O corpo sofre as conseqüências das enfermidades da alma. Ele é afetado por elas e também fica enfermo. (conseqüência do desequilíbrio) Santo dos Santos Santo Lugar Átrio ESPÍRITO ALMA CORPO DEUS Queda Gn 2:16-17 Gn 3:6 Gn 2:7 ESPÍRITO ALMA CORPO DEUS Homem criado a semelhança de Deus. Tinha comunhão com Deus em espírito que governava sua alma, que por sua vez governava o corpo. O homem era um ser governado pelo espírito Após a queda o espírito do homem morreu para Deus e o homem perdeu a comunhão com Ele. O homem passou a ser governado pela sua alma.
  • 36. APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO Pág. 36 de 175 Comunidade Evangélica Cristo Centro 8 - CURA INTERIOR Pra. Rosângela A Salvação Salvação => Cura Completa (3 fases): 1) Justificação do espírito Livra-me da culpa do pecado. É o inicio da caminhada. Quando o homem caiu (escolheu fazer a própria vontade ao invés da vontade de Deus), ele morreu espiritualmente. O homem ficou então incapaz de ter comunhão com Deus por causa da culpa do pecado. Gn 3:7-10 O problema da culpa só tem duas soluções : É paga ou perdoada. O homem por si só não pode justificar-se diante de Deus e remir sua culpa. Deus é perfeitamente santo, puro, justo e qualquer erro, por menor que seja, qualquer pensamento impuro, qualquer deslize , para ele é uma ofensa terrível Mas pela sua misericórdia e amor Ele enviou Jesus, que foi perfeito, puro, justo, santo, não cometeu nenhum pecado e por isso foi oferecido como sacrifício pelos nossos pecados, nos perdoando e livrando de toda culpa. Podemos agora Ter comunhão com Deus livremente. Aqui começa o drama do homem, ou ele aceita o perdão de Deus através de Jesus Cristo, ou ele vai tentar achar alguma forma de remir esse sentimento. (religiosidade, obras, autopunição) Religião => forma do homem em tentar aplacar a ira de Deus. Recebemos o perdão pela graça de Deus, mediante a fé em Jesus Cristo. Mas muitas pessoas não aceitam ser salvas sem que tenham que fazer algo. A graça de Deus é uma afronta ao seu orgulho do homem. O novo nascimento, a obra de Jesus por nós , vivifica o nosso espírito e podemos novamente ter comunhão com Deus. Ef 2:1 Jo 1:12-13 2) Santificação da alma Cura das lembranças e emoções, vontade ajustada com a vontade de Deus. Imprime em nós o caráter de Cristo (caminhar por fé e não por sentimentos). Deus cura nosso espírito nos dá tudo que precisamos para ter uma vida santa e reta em perfeita comunhão com Ele (um novo espírito, uma nova vida). II Pe 1:3
  • 37. APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO Pág. 37 de 175 Comunidade Evangélica Cristo Centro Em que nós enroscamos então? Nas enfermidades da alma causadas pelo pecado (independência de Deus) em nossa mente, vontade e emoções . Nossa alma (mente, vontade e emoções) foi afetada pelo pecado e também precisa de cura Quando nos convertemos Deus, através de sua Palavra, começa uma limpeza em nosso interior, em nossa alma. Lc 21:19 - Ganhareis vossa almas I Pe 1:9 - Objetivo: Salvação da alma (cura) I Pe 1:22 - Purificação da alma (mente, vontade e emoções) O Espírito é vivificado para que a partir daí comece a santificação da alma. Fp 1:6 - Aquele que começou a boa obra... Qual é esta obra? A Santificação da alma (cura da alma) Consiste no operar diário da cruz de Cristo em nossas vidas. Cruz : quando a vontade de Deus entra em choque com a minha vontade e eu escolho fazer a vontade de Deus. Mt 11:28-29 "Vinde a mim, todos os que estai cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para as vossas almas." 3) Glorificação do corpo O objetivo final na ressurreição ou arrebatamento, quando receberemos um novo corpo, semelhante ao de Cristo depois de ressureto. I Co 15:51-52 Resultados da queda O homem tornou-se fugitivo de Deus. (Ex. Adão, Caim.) O homem ao cair perdeu a proteção de Deus. Sofreu profundas transformações interiores: Foi tomado por uma natureza egoísta, rebelde, perversa e maligna. Foi tomado por um coração enganoso. Você acha que se conhece? Você se acha altruísta ou egoísta? Sincero ou mentiroso? Humilde ou orgulhoso? Bom ou mau? Seu coração é enganoso Jr 17:9 (Coração = interior , ego , eu) Nós não nos conhecemos!
  • 38. APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO Pág. 38 de 175 Comunidade Evangélica Cristo Centro Nosso coração é pior do que parece. Sempre agimos pensando em agradar a nós mesmos. Até quando fazemos o bem. Para comprovar, é só sair por ai alegre e cantando dirigindo seu carro e tomar uma fechada quando chegar na esquina. Qual será a reação? Ef 4:22 Pv 28:26 Você concorda que não se conhece? Precisamos pedir a Deus que nos mostre como somos terríveis e enganosos, como o salmista no Salmo 139:23-24. "Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me, e conhece os meus pensamentos; vê se há em mim algum caminho perverso, e guia-me pelo caminho eterno." (Sabemos que há, Deus sabe que há caminho mal.) Por isso Deus precisa nos dar um novo coração Ez 36:26-27 - Não confiemos em nosso coração Dt 11:16 - Que nosso coração não nos engane Pv 4:23 Por que o homem ficou assim? Deus não criou o homem assim. O homem ficou assim em conseqüência da queda. Ele se tornou assim porque escolheu fazer a própria vontade e não a vontade de Deus. A santidade de Deus se mostra condenadora diante do pecado. Antes da queda este confronto não se manifestava. Deus é SANTIDADE, no hebraico GADHOSH aparece 555 vezes na Bíblia. A natureza caída do homem não tem coragem de enfrentar a realidade e aí surge a religiosidade. Ele não quer mudar, se arrepender, mas usa todo tipo de recurso para tentar apaziguar a Deus (amuleto, figa, patuá, objetos de sorte, etc.). O homem quer ser aceito por seus próprios méritos. RELIGIOSIDADE : É o esforço do homem de agradar ou apaziguar a Deus. Vemos então que com um coração imundo assim o homem não pode agradar a Deus por suas próprias forças. Por isso é necessário nascer de novo. Deus faz um transplante, tira o coração velho (de pedra) e nos dá um coração novo (de carne). Só Ele pode fazer este transplante. Ele é quem nos capacita a agradá-lo. Mecanismos de defesa da Velha Natureza Para não ter que enfrentar a verdade essa natureza caída constrói certos mecanismos de defesa para se proteger contra a ansiedade e o medo. Isso não muda a realidade das
  • 39. APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO Pág. 39 de 175 Comunidade Evangélica Cristo Centro coisas, apenas modifica o modo de olhar os fatos. Nos protegemos e enganamos a nós mesmos a fim de que não tenhamos que mudar. O homem ao trocar a Verdade de Deus pelas mentiras de Satanás foi tomado por um espírito de mentira, que precisa ser destruído pela Verdade de Deus. I Jo 1:5-10;2:4 Alguns mecanismos de defesa Negação : Negamos algo, mentimos a respeito, não queremos olhar para o problema, nem discutir a respeito, não admitimos que temos mágoas ou ressentimentos. ESCONDEMOS, CAMUFLAMOS. (Ex. um reflexo disso pé a Irritação). Construímos muralhas em volta de nossos sentimentos para que ninguém descubra nossos fracassos. (fachada) Deus sabe tudo . Deus sabe todas as coisas. Racionalização : Versos 6-8. Não é tão direto como a negação, não é uma mentira direta. É mais sofisticado, tentamos dar razões que justificam o nosso comportamento, achando justificativas para tudo. "Se você não tivesse começado..." Ex.: Saul I Sm 13:8-13 I Sm 15 Há duas razões para tudo que fazemos: Uma boa razão e a verdadeira. Nós não enganamos aos outros , mas a nós mesmos. Projeção : Verso 10. É o pior de todos, avançamos um pouco mais no engano, culpamos os outros pelos nossos problemas. Projetamos nos outros os nossos defeitos. Dizemos que o problema é deles. Finalmente culpamos a Deus. Transferimos nossos problemas para alguém, achamos um bode expiatório. (Ex. Adão e Eva) Embora a mentira tivesse partido de nós, acabamos por afirmar que foi Deus quem disse. “Não sou mentiroso, mas é Ele!” Fazemo-lo mentirosos e a sua palavra não está em nós. Para andar com Deus precisamos aprender a andar na verdade. 3 Jo 3 Nos sentimos confusos por não conseguir determinar a causa dos nossos conflitos e sentimentos, tais como : medo, mágoa, ira, culpa, vergonha, ansiedade, etc. Isto nos faz sentir mais culpados ainda, e não conseguimos ter um relacionamento sadio e específico com Deus. Ficamos como que em um nevoeiro. Precisamos descobrir qual o ponto da necessidade específica, perceber qual é o verdadeiro problema a fim de tratarmos com ele. Não podemos confessar a Deus o que não reconhecemos para nós mesmos. Fazemos confissões generalizadas, damos e recebemos perdão também de maneira generalizada e acabamos tendo um relacionamento nebuloso, indistinto e generalizado com Deus. (Raiz do problema)
  • 40. APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO Pág. 40 de 175 Comunidade Evangélica Cristo Centro Verdades x Mentiras Única maneira de destruir as mentiras é enfrentando a verdade. NÃO HÁ CURA ENQUANTO NÃO ENFRENTARMOS A VERDADE Jo 8:32 - Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará Jo 14:16-17;16:13 - Espírito Santo => Espírito da Verdade. Jo 8:44 - Toda mentira procede de Satanás, pai da mentira. Pior pecado, pois encobre outros pecados. O Espírito Santo que habita em cada um de nós nos conduzirá a toda verdade. Castelo de Mentiras : Quantas pessoas dariam tudo para romper com seu castelo de mentiras que foram construindo em volta de si mesmo. Ficaram aprisionadas nas malhas da mentira de espíritos enganadores e não sabem como sair. Seu estado é de angústia e desespero. (Passam a acreditar em suas próprias mentiras) O pecado sempre começa com uma mentira - uma fortaleza de rejeição, um complexo. Se você não for honesto e não enfrentar a verdade tratar com a raiz do problema, você vai buscar mecanismos para esconder seu problema ou formas de ESCAPISMO como : drogas, álcool, sexo, etc. A obra de Deus começa no meu espírito (novo nascimento) . O Senhor perdoa os meus pecados, mas os pecados causaram marcas nas áreas da minha alma. O Senhor arrancou as ervas daninhas do pecado, mas ficaram os buracos que agora Ele vai encher com sua graça. Deus nos livra do pecado, mas não das conseqüências da vida de pecado. Mas o alvo de Deus é nos dar salvação plena. Is 53:5 “Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e esmagado por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.” Ele foi ferido pelas nossas transgressões. Nos salvou do pecado - Cura espiritual. O castigo que nos traz a paz. Paz interior - Cura da alma. Pelas suas pisaduras fomos sarados - Cura física.
  • 41. APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO Pág. 41 de 175 Comunidade Evangélica Cristo Centro 9 – COMO OBTER A CURA INTERIOR? Pra. Rosângela 1) Crer que Deus pode nos curar. Hb 11:6 Fé é crer nos fatos divinos. Crer na obra de Jesus. Ele é o autor e consumador da nossa fé. Crer no amor e no poder de Deus 2) Reconhecer que precisamos de cura. O pior doente é aquele que não se acha doente. Precisamos enfrentar a verdade. Ser específicos com Deus e conosco. Admitir nossos fracassos e tratar de frente. Reconhecer que estamos feridos Que ferimos outras pessoas Se dispuser para Deus. O tempo cura todas as feridas ? Ou não ? A falsidade está na palavra todas. É certo que muitos ferimentos podem sarar com o tempo. Se a mente puder suportar conscientemente a dor quando esta se manifesta, com o passar do tempo a intensidade da lembrança pessoal ira diminuir. Haverá ainda a dor da recordação, mas perfeitamente suportável. O tempo pode curar todas as lembranças (memórias) penosas não reprimidas e não infeccionadas. O que não pode ser enfrentado e suportado é negado. (não guardar no arquivo morto) 3) Confiar nas pessoas que nos ministram, que podem nos ajudar. Ser transparentes e sinceros. No mundo não é prudente abrir nossos problemas com as pessoas. Mas no reino Deus, Ele usa os irmãos para nos ajudar. (confessar os pecados, ser transparentes uns com os outros, reconhecer os erros) Rasgar o coração : Ai vem o conselho de Deus nas nossas vidas. 4) Localizar a raiz dos problemas Muitos dos nossos problemas são apenas galhos ou conseqüências de algo mais profundo. Se formos bem sinceros com Deus e conosco mesmo, saberemos de onde vêm os nossos problemas. Não tratar apenas com atos, mas com as atitudes 5) Quebrar toa maldição e jugo satânico. Através da oração , rejeitar em nome de Jesus todo domínio satânico sobre sua vida.
  • 42. APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO Pág. 42 de 175 Comunidade Evangélica Cristo Centro Áreas que precisam de cura 1) Mente Sede da alma => Intelecto , pensamentos, memórias A mente humana pode ser comparada com a maior hidrelétrica do mundo. É algo fantástico que Deus deu ao homem. (O homem não usa 10% de sua mente) Deus deu capacidade para o homem pensar, raciocinar, refletir, criar. (como seria Adão antes da queda?) Importância dos inventos do homem. (roda, telefone, antibióticos, avião, bomba atômica) Mente foi canalizada para o mal. Terrível A mente foi corrompida por causa do pecado. A mente é um campo de batalha , nela alcançamos vitória ou derrota É tão importante que foi o primeiro alvo de Satanás: Através da imagem e pensamentos (Eva olhando para o fruto) A imagem gera pensamentos (Mãe do pensamento) O pensamento gera sentimentos (emoções) O sentimento gera uma ação ou reação Os especialistas em propaganda dizem que se você despertar a emoção de um cliente com relação a um produto, ele já está 90% vendido. (Ex.: Propaganda de cigarros) Esta sempre será a estratégia do diabo. Com imagens e pensamentos ele traz angústia, medo, insegurança, depressão, mágoa, ressentimento, rebeldia, pecado, etc. É na mente que estão os elementos básicos para Satanás destruir um homem: imagens e pensamentos (lembranças, traumas). Estas imagens serão sempre geradas no reino físico e os pensamentos serão misturados com engano, um pouco de verdade e um pouco de erro. (distorção de valores) Satanás quer enganar ao homem quanto: Ao caráter de Deus (Imagem distorcida de Deus) Quanto a si mesmo (Baixa estima, viver se enganando) Quanto a seus semelhantes (intrigas, ressentimentos) Quanto a ele mesmo - Satanás (Fazer pensar que ele não é tão mau. Não existe) Há duas pessoas disputando a nossa mente : Uma do lado de dentro - o Espírito Santo Uma do lado de fora - Satanás O Espírito Santo habita no seu espírito e quer levar sua mente a ser cativa a Cristo, a submeter-se a Deus. Ele não obriga, não invade sem permissão, mas nos constrange. Satanás usará todo tipo de sutileza para dominá-la e utilizá-la para o mal. Seu objetivo principal é a distorção da verdade de Deus. II Co 11:3 II Co 4:4 - O Deus deste século cegou-lhes o entendimento.