SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 6
Downloaden Sie, um offline zu lesen
Albino Gomes, Desastre com Multivítimas 1
DESASTRE COM MULTIVÍTIMAS
Palavras-Chave: Triagem; Desastre; Acidente; Múltiplas vitimas
Albino Gomes
RESUMO
INTRODUÇÃO
ZONA DE IMPACTO
É o lugar no qual ocorre o evento catastrófico.
A organização desta zona deve contemplar
dois factores:
1) No lugar do incidente
2) A organização das instituições que
vão receber as vítimas
Isto significa o estabelecimento de um sistema
de assistência de vítimas em massa.
Este sistema estabelece-se para:
- uniformizar os procedimentos
quotidianos para aproveitar ao máximo os
recursos existentes
- Estabelecimento de uma cadeia de
socorro multissectorial bem coordenada
- restabelecer, com prontidão e
eficácia, as operações normais dos serviços
de emergência, depois do evento
ACTUAÇÃO NA ZONA DE IMPACTO
1. Avaliação da situação
2. Informar a Central
3. Pré identificar áreas de trabalho
(segundo a magnitude do desastre)
4. Determinar área de segurança
5. Montar Posto Médico Avançado (PMA)
6. Determinar os membros integrantes e
localização do Posto de Comando
(PC)
7. Utilização de radiocomunicações
8. Controlo do trânsito e dos curiosos
9. Accionar equipas de busca e resgate
10. Determinar vias de actuação
controladas e dirigidas
Albino Gomes, Desastre com Multivítimas 2
Posto de Comando
Unidade multisectorial de controle (INEM,
polícia, Bombeiros e Protecção Civil)
Funções
• Coordenação dos diversos sectores
participantes
• Supervisão da assistência às vítimas
• Ligação com os sistemas de apoio, com o
objectivo de informar sobre a situação e
mobilização dos recursos necessários
Características
• Sinalização do lugar com uma bandeira ou
outro elemento que permita identificá-lo
claramente, à distância
• Estar localizado num lugar com boa
visibilidade, sem interferir nas acções
operativas
• Devem usar linguagem comum para todas
as instituições, para que todos os elementos
que falem a mesma coisa
Sistema de comunicações adequado e
integrado em todas as instituições que o
compõem
Posto Médico Avançado (PMA)
Funções
• Triagem para identificar vítimas que
requerem actuação imediata
• Estabilizar as vítimas do sinistro
• Reclassificar as vítimas, dentro do possível
(1ª e 2ª zonas de triagem)
Características
O PMA deve estar numa área segura, com
acesso directo à zona de evacuação; numa
zona sem interferência das comunicações e
deve estar a uma curta distância da zona de
impacto (50 a 100 metros)
Zona de Evacuação
O movimento das vítimas nas macas deve ser
feito num sentido único, a fim de evitar
cruzamento.
Zona de
Evacuação
Área de
Transportes
P.M.A.
Zona de
Impacto
Posto de Comando
INEM
BOMBEIROS
CRUZ VERMELHA
PROTECÇÃO CIVIL
POLÍCIA
2ª Triagem 1ª Triagem
Albino Gomes, Desastre com Multivítimas 3
Resgate
Primeiros
Socorros
TRIAGEM
- Estabilização
- Evacuação
• Controlo do
trânsito
• Regulação da
evacuação
Serviço
Urgência
Geral
Hospital
Plano Hospitalar Desastre
Posto de Comando
ORGANIZAÇÃO PRÉ-HOSPITALAR ORGANIZAÇÃO HOSPITALAR
ZONA DE IMPACTO
Características
• A evacuação faz-se de acordo com a
evolução da vítima.
REGRAS
Nenhuma vítima é transferida do PMA para os
hospitais antes de :
Ø Estar em condição mais estável
possível;
Ø Estar adequadamente equipado para
a sua transferência
Ø O hospital que a vai receber estar
informado da sua recepção
Ø Dispor do melhor veículo e tripulação
acessível
TRIAGEM
É uma palavra de origem francesa.
Quando há um evento com grande quantidade
de vítimas é primordial efectuar este
procedimento.
É o sistema que permite classificar e
hierarquizar vítimas em massa, sistema este
baseado, principalmente na sua maior
probabilidade de sobrevida, mais que a
gravidade das lesões.
Os seus objectivos gerais são diminuir a
morbilidade e mortalidade das vítimas e
optimizar a utilização de recursos.
A triagem deve ser efectuada pela pessoa com
mais experiência, que não deve efectuar
assistência às vítimas, para não retardar a
triagem.
Tem como objectivos específicos:
1) Facilitar a assistência médica aos
pacientes que obtenham maior
beneficio na assistência médica
2) Orientar a evacuação das vítimas em
estado crítico para os centros de
referência
3) Detecção de lesões graves com risco
de morte, que necessitam de
reanimação imediata
Realizar a triagem num lugar estratégico é
fundamental para o sucesso da assistência às
vítimas.
Sistema de Assistência de Vítimas em Massa
– Cadeia de Socorro Multisectorial –
Albino Gomes, Desastre com Multivítimas 4
ASSISTÊNCIA MÉDICA NA ZONA DE
IMPACTO
A assistência médica deve basear-se segundo
os parâmetros vitais: ventilação, perfusão e
consciência.
1. Os doentes podem esperar para ser
atendidos
2. Outros devem ser atendidos no
local e, posteriormente, transportados (ex. um
problema da via aérea não pode esperar)
3. Os doentes devem ser conduzidos
às unidades médicas com melhor
equipamento
4. Os doentes não têm possibilidades
de sobrevivência.
A triagem é um processo contínuo que se
inicia no local do desastre, sendo aí que se
decide a prioridade a dar à sua assistência.
Pode haver um terceiro nível dentro do
hospital, nas áreas de tratamento.
IDENTIFICAÇÃO DAS VÍTIMAS
Sempre que seja possível deve-se identificar
as vítimas com etiquetas com cores, segundo
a classificação feita pela equipa da triagem.
Etiqueta Vermelha – Primeira
Prioridade de evacuação – Necessita de
cuidados imediatos.
v Problemas respiratórios não
corrigidos no local
v Hemorragia superior a 1 litro
v Inconsciência
v Perfurações do tórax e abdómen
v Fracturas graves (pélvis, tórax,
vértebras cervicais)
v Queimaduras complicadas com lesão
das vias respiratórias superiores
A PCR é tratada no local do impacto, se
existirem condições que o permitam, caso
contrário, abandona-se a vítima.
Etiqueta Amarela – Prioridade
Secundária – Lesões que não implicam perigo
de morte.
v Outras queimaduras
v Hemorragia moderada (500 a 1000cc)
v Lesões da coluna dorsal
v TCE com vítima consciente
Etiqueta Verde – Terceira Prioridade-
lesões menores que podem esperar sem
grande perigo e lesões mortais que tornam
difícil decidir a magnitude das lesões. A sua
prioridade de transporte pode dar-se em caso
de existirem poucos classificados e
identificados com a etiqueta vermelha.
Etiqueta Preta – corresponde aos
falecidos, sem pulso ou sem respiração por
mais de 20 minutos, ou cujas lesões
impossibilitam as medidas de reanimação.
EVACUAÇÃO DAS VÍTIMAS
CLASSIFICADAS:
As vítimas classificam-se da seguinte ordem:
1) Etiqueta vermelha
2) Etiqueta amarelas
3) Etiqueta verde
As vítimas transportam-se da seguinte forma:
1) Vítima com etiqueta vermelha
2) Vítima com etiqueta amarela
3) Vítima com etiqueta verde
4) Vítima com etiqueta preta
ORGANIZAÇÃO HOSPITALAR
A prioridade é atender o maior número
possível de vítimas, com a maior prontidão,
eficácia, a fim de reduzir a morbilidade e
mortalidade do desastre e, lucrar com a
recuperação das vítimas.
O hospital, entra em plano de emergência
quando a procura supera a oferta. A
Albino Gomes, Desastre com Multivítimas 5
planificação intra hospitalar para enfrentar o
desastre, distingue-se em três áreas bem
definidas:
a) Triagem intra hospitalar eficiente e
eficaz
b) Sistema de alerta e accionamento de
pessoal
c) Um comando único que tenha o
controle de informação e das
comunicações
Cada funcionário deve realizar a função que
lhe corresponde, de acordo com o plano
previamente estabelecido.
COE – Comando de Operações de Emergência
 Área de Recepção das Vítimas
‚ Identificação e Classificação das Vítimas
(Triagem)
ƒ Área de Tratamento
CONCLUSÃO
O Chefe de equipa deve ter a capacidade de
observar e avaliar com a devida rapidez, todas
as vítimas de desastres multivitimas. Cada
elemento deve saber qual a sua função. A
Triagem deve ser realizada pela pessoa com
mais experiência, e num lugar estratégico.
BIBLIOGRAFIA
1. SCALETTA, Thomas A. And
SCHAIDER, Jeffrey J.; Emergent
management of trauma; USA; Mc
graw-Hill; 1996
2. BARRETO, Sérgio Saldanha Menna e
VIEIRA, Silvia Regina Rios; Rotinas
em terapia intensiva; Porto Alegre;
Artmed Editora; 2001
3. PETROIANN, Andy; Urgências clinicas
e cirurgicas; Rio de Janeiro;
Guanabara Roogan; 2002
4. LABORIE, Jean Marc; Reanimation et
urgences pré hospitalieres ; Paris ;
Éditions Frison roche ; 1992
5. RYAN, James e MAHONEY, Peter F.;
Conflict and catastrophe medicine;
USA; Springer; 2003
6. NOTO, R. C. Huguenard; Médecine de
catastrophe; Paris; Ed. Masson; 1994
7. LORENZO, A. Hernando and SERRA,
M. Rodriguez; Soporte vital avanzado
en trauma; Madrid; Ed. Masson; 2000
8. STONE, C. Keith and HUMPHRIES,
Roger L.; Current emergency
diagnosis and treatment; USA;
International Edition; 2004
9. HAMILTON, Glennec and SANDERS,
Arthur B.; Emergency medicine: an
Área de Espera
Urgência
Área
Vermelha
COE
Área de
Triagem
‚
ÁREA DE
RECEPÇÃO
Vermelho
Amarelo
Verde
Área Verde
Área Amarela
ƒ
Reanimação

Albino Gomes, Desastre com Multivítimas 6
approach to clinical problem-solving;
USA; Saunders Ed.; 2003
10. TRAUMA, Sociedade Argentina de
medicina e cirurgia; Trauma
prioridades; Buenos Aires; Editorial
médica panamericana; 2002
11. DOLAN, Brian and HOLT, Lynda;
Assident and emergency: theory into
practice; USA; Bailliere Tindall Ed.;
2000
12. TRAUMA, American College of
Surgeons Committee; ATLS; USA;
ACS ed.; 1997
13. NAEMT; Pre hospital trauma life
support; USA; Mosby; 2003
14. HURD, William W. and JERNIGAN,
John G.; Aeromedical evacuation –
management of acute and stabilized
patients; USA; Springer; 2002
15. CAROLINE, Nancy L.; Emergency
care in the streets; USA; Little Brown
Ed.; 1991
16. CHAPLEAU, Chief Will; Emergency
first responder; USA; Mosby Jems;
2004
17. MISTOVICH, Joseph J. and HAFEN,
Brent Q.; Prehospital emergency care;
USA; Brady; 2000
18. ROBERTS, and HEDGES; clinical
procedures in emergency medicine;
USA; Sanders Ed.; 2004
19. VILLORIA, C. Muriel; emergencies
médicas; Madrid; Editorial Libro del
ano; 1992

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Primeiros socorros obras oas 2011
Primeiros socorros obras oas 2011Primeiros socorros obras oas 2011
Primeiros socorros obras oas 2011Nelson Salles Neto
 
Palestra Primeiros Socorros Básicos
Palestra Primeiros Socorros BásicosPalestra Primeiros Socorros Básicos
Palestra Primeiros Socorros BásicosAna Hollanders
 
Acidente com múltiplas vítimas
Acidente com múltiplas vítimasAcidente com múltiplas vítimas
Acidente com múltiplas vítimasCristiano Santos
 
Atendimento em primeiros socorros basicos
Atendimento em primeiros socorros basicosAtendimento em primeiros socorros basicos
Atendimento em primeiros socorros basicosAna Hollanders
 
Objetivo do primeiro socorro
Objetivo do primeiro socorroObjetivo do primeiro socorro
Objetivo do primeiro socorroSandrina Martins
 
Protocolo de Intoxicação Exógena/ Agrotóxicos
Protocolo de Intoxicação Exógena/ AgrotóxicosProtocolo de Intoxicação Exógena/ Agrotóxicos
Protocolo de Intoxicação Exógena/ Agrotóxicosrafasillva
 
Multiplas vitimas Prof Silvio
 Multiplas vitimas Prof Silvio Multiplas vitimas Prof Silvio
Multiplas vitimas Prof SilvioProf Silvio Rosa
 
Classificação de risco
Classificação de riscoClassificação de risco
Classificação de riscoCristiane Dias
 
Assistência ao Paciente Grande Queimado
Assistência ao Paciente Grande QueimadoAssistência ao Paciente Grande Queimado
Assistência ao Paciente Grande QueimadoJanaína Lassala
 
Abordagem da vitima de trauma
Abordagem da vitima de traumaAbordagem da vitima de trauma
Abordagem da vitima de traumaNilton Goulart
 
Urgência e Emergência
Urgência e EmergênciaUrgência e Emergência
Urgência e EmergênciaRenata Araújo
 
Aph conceitos, modalidades, histórico (aula 1)
Aph   conceitos, modalidades, histórico (aula 1)Aph   conceitos, modalidades, histórico (aula 1)
Aph conceitos, modalidades, histórico (aula 1)Prof Silvio Rosa
 
Mapa risco centro cirurgico
Mapa risco centro cirurgicoMapa risco centro cirurgico
Mapa risco centro cirurgicoPaulo H Bueno
 
Noções básicas sobre primeiros socorros
Noções básicas sobre primeiros socorrosNoções básicas sobre primeiros socorros
Noções básicas sobre primeiros socorrosRocha Neto
 
Primeiros socorros SBV
Primeiros socorros SBVPrimeiros socorros SBV
Primeiros socorros SBVZeca Ribeiro
 

Was ist angesagt? (20)

Primeiros socorros obras oas 2011
Primeiros socorros obras oas 2011Primeiros socorros obras oas 2011
Primeiros socorros obras oas 2011
 
Palestra Primeiros Socorros Básicos
Palestra Primeiros Socorros BásicosPalestra Primeiros Socorros Básicos
Palestra Primeiros Socorros Básicos
 
Acidente com múltiplas vítimas
Acidente com múltiplas vítimasAcidente com múltiplas vítimas
Acidente com múltiplas vítimas
 
Atendimento em primeiros socorros basicos
Atendimento em primeiros socorros basicosAtendimento em primeiros socorros basicos
Atendimento em primeiros socorros basicos
 
Objetivo do primeiro socorro
Objetivo do primeiro socorroObjetivo do primeiro socorro
Objetivo do primeiro socorro
 
Queimaduras
QueimadurasQueimaduras
Queimaduras
 
Trauma
TraumaTrauma
Trauma
 
Urgência e Emergência
Urgência e EmergênciaUrgência e Emergência
Urgência e Emergência
 
Protocolo de Intoxicação Exógena/ Agrotóxicos
Protocolo de Intoxicação Exógena/ AgrotóxicosProtocolo de Intoxicação Exógena/ Agrotóxicos
Protocolo de Intoxicação Exógena/ Agrotóxicos
 
Multiplas vitimas Prof Silvio
 Multiplas vitimas Prof Silvio Multiplas vitimas Prof Silvio
Multiplas vitimas Prof Silvio
 
Classificação de risco
Classificação de riscoClassificação de risco
Classificação de risco
 
Assistência ao Paciente Grande Queimado
Assistência ao Paciente Grande QueimadoAssistência ao Paciente Grande Queimado
Assistência ao Paciente Grande Queimado
 
Abordagem da vitima de trauma
Abordagem da vitima de traumaAbordagem da vitima de trauma
Abordagem da vitima de trauma
 
Urgência e Emergência
Urgência e EmergênciaUrgência e Emergência
Urgência e Emergência
 
Aph conceitos, modalidades, histórico (aula 1)
Aph   conceitos, modalidades, histórico (aula 1)Aph   conceitos, modalidades, histórico (aula 1)
Aph conceitos, modalidades, histórico (aula 1)
 
Mapa risco centro cirurgico
Mapa risco centro cirurgicoMapa risco centro cirurgico
Mapa risco centro cirurgico
 
Noções básicas sobre primeiros socorros
Noções básicas sobre primeiros socorrosNoções básicas sobre primeiros socorros
Noções básicas sobre primeiros socorros
 
Primeiros socorros SBV
Primeiros socorros SBVPrimeiros socorros SBV
Primeiros socorros SBV
 
Queimadurass
QueimadurassQueimadurass
Queimadurass
 
Afogamento
AfogamentoAfogamento
Afogamento
 

Ähnlich wie Desastre multivítimas

S.T.A.R.T Triagem de vítimas
S.T.A.R.T Triagem de vítimasS.T.A.R.T Triagem de vítimas
S.T.A.R.T Triagem de vítimasDeise
 
Metodostart 091108191229-phpapp01
Metodostart 091108191229-phpapp01Metodostart 091108191229-phpapp01
Metodostart 091108191229-phpapp01Placido Bombeiro
 
Catástrofes e Desastres
Catástrofes e DesastresCatástrofes e Desastres
Catástrofes e Desastressiatego
 
AULA-14- ACIDENTES MÚLTIPLAS VÍTIMAS - HELANIO.pptx
AULA-14- ACIDENTES MÚLTIPLAS VÍTIMAS - HELANIO.pptxAULA-14- ACIDENTES MÚLTIPLAS VÍTIMAS - HELANIO.pptx
AULA-14- ACIDENTES MÚLTIPLAS VÍTIMAS - HELANIO.pptxThiagoCunha93
 
O objetivo deste plano é estabelecer diretrizes de funcionamento, de forma qu...
O objetivo deste plano é estabelecer diretrizes de funcionamento, de forma qu...O objetivo deste plano é estabelecer diretrizes de funcionamento, de forma qu...
O objetivo deste plano é estabelecer diretrizes de funcionamento, de forma qu...Vagner Machado
 
Protocolo acolhimento classificacao_risco
Protocolo acolhimento classificacao_riscoProtocolo acolhimento classificacao_risco
Protocolo acolhimento classificacao_riscovitorenfermagem
 
Protocolo acolhimento classificacao_risco
Protocolo acolhimento classificacao_riscoProtocolo acolhimento classificacao_risco
Protocolo acolhimento classificacao_riscoLeila Holz
 
Molulo 1 - Socorrismo , Técnicas de Socorrismo
Molulo 1 - Socorrismo , Técnicas de Socorrismo Molulo 1 - Socorrismo , Técnicas de Socorrismo
Molulo 1 - Socorrismo , Técnicas de Socorrismo AnaMateus58
 
ClassificaçãodeRisconaAtençãoBásica.pptx
ClassificaçãodeRisconaAtençãoBásica.pptxClassificaçãodeRisconaAtençãoBásica.pptx
ClassificaçãodeRisconaAtençãoBásica.pptxBrunoBinLaden1
 
Incendio En Hospitales (Seguridad hospitalaria)
Incendio En Hospitales (Seguridad hospitalaria)Incendio En Hospitales (Seguridad hospitalaria)
Incendio En Hospitales (Seguridad hospitalaria)ALBM
 
Emergência médica e a morte violenta
Emergência médica e a morte violentaEmergência médica e a morte violenta
Emergência médica e a morte violentaAlbino Gomes
 
Curso de aph socrrista 120 horas
Curso de aph socrrista 120 horasCurso de aph socrrista 120 horas
Curso de aph socrrista 120 horasNilson Santos
 
Modulo 10 - Curso Primeiros socorros.pdf
Modulo 10 - Curso Primeiros socorros.pdfModulo 10 - Curso Primeiros socorros.pdf
Modulo 10 - Curso Primeiros socorros.pdfEduardoRobertodeCicc
 
Cinemática de Trauma e 3S.pptx
Cinemática de Trauma e 3S.pptxCinemática de Trauma e 3S.pptx
Cinemática de Trauma e 3S.pptxIsabelReis51
 
Dra. vania declair - 20/09/2012
Dra. vania declair - 20/09/2012Dra. vania declair - 20/09/2012
Dra. vania declair - 20/09/2012Anais IV CBED
 

Ähnlich wie Desastre multivítimas (20)

S.T.A.R.T Triagem de vítimas
S.T.A.R.T Triagem de vítimasS.T.A.R.T Triagem de vítimas
S.T.A.R.T Triagem de vítimas
 
Metodostart 091108191229-phpapp01
Metodostart 091108191229-phpapp01Metodostart 091108191229-phpapp01
Metodostart 091108191229-phpapp01
 
Catástrofes e Desastres
Catástrofes e DesastresCatástrofes e Desastres
Catástrofes e Desastres
 
Start
StartStart
Start
 
Metodo Start.pdf
Metodo Start.pdfMetodo Start.pdf
Metodo Start.pdf
 
AULA-14- ACIDENTES MÚLTIPLAS VÍTIMAS - HELANIO.pptx
AULA-14- ACIDENTES MÚLTIPLAS VÍTIMAS - HELANIO.pptxAULA-14- ACIDENTES MÚLTIPLAS VÍTIMAS - HELANIO.pptx
AULA-14- ACIDENTES MÚLTIPLAS VÍTIMAS - HELANIO.pptx
 
Acidentedetransito1
Acidentedetransito1Acidentedetransito1
Acidentedetransito1
 
O objetivo deste plano é estabelecer diretrizes de funcionamento, de forma qu...
O objetivo deste plano é estabelecer diretrizes de funcionamento, de forma qu...O objetivo deste plano é estabelecer diretrizes de funcionamento, de forma qu...
O objetivo deste plano é estabelecer diretrizes de funcionamento, de forma qu...
 
Plano de Emergência
Plano de Emergência  Plano de Emergência
Plano de Emergência
 
Protocolo acolhimento classificacao_risco
Protocolo acolhimento classificacao_riscoProtocolo acolhimento classificacao_risco
Protocolo acolhimento classificacao_risco
 
Protocolo acolhimento classificacao_risco
Protocolo acolhimento classificacao_riscoProtocolo acolhimento classificacao_risco
Protocolo acolhimento classificacao_risco
 
Molulo 1 - Socorrismo , Técnicas de Socorrismo
Molulo 1 - Socorrismo , Técnicas de Socorrismo Molulo 1 - Socorrismo , Técnicas de Socorrismo
Molulo 1 - Socorrismo , Técnicas de Socorrismo
 
ClassificaçãodeRisconaAtençãoBásica.pptx
ClassificaçãodeRisconaAtençãoBásica.pptxClassificaçãodeRisconaAtençãoBásica.pptx
ClassificaçãodeRisconaAtençãoBásica.pptx
 
Incendio En Hospitales (Seguridad hospitalaria)
Incendio En Hospitales (Seguridad hospitalaria)Incendio En Hospitales (Seguridad hospitalaria)
Incendio En Hospitales (Seguridad hospitalaria)
 
Emergência médica e a morte violenta
Emergência médica e a morte violentaEmergência médica e a morte violenta
Emergência médica e a morte violenta
 
SIEM
SIEM SIEM
SIEM
 
Curso de aph socrrista 120 horas
Curso de aph socrrista 120 horasCurso de aph socrrista 120 horas
Curso de aph socrrista 120 horas
 
Modulo 10 - Curso Primeiros socorros.pdf
Modulo 10 - Curso Primeiros socorros.pdfModulo 10 - Curso Primeiros socorros.pdf
Modulo 10 - Curso Primeiros socorros.pdf
 
Cinemática de Trauma e 3S.pptx
Cinemática de Trauma e 3S.pptxCinemática de Trauma e 3S.pptx
Cinemática de Trauma e 3S.pptx
 
Dra. vania declair - 20/09/2012
Dra. vania declair - 20/09/2012Dra. vania declair - 20/09/2012
Dra. vania declair - 20/09/2012
 

Mehr von Albino Gomes

Questões médico legais no pré hospitalar
Questões médico legais no pré hospitalarQuestões médico legais no pré hospitalar
Questões médico legais no pré hospitalarAlbino Gomes
 
Negligência médica
Negligência médicaNegligência médica
Negligência médicaAlbino Gomes
 
Lesões auto infligidas
Lesões auto infligidasLesões auto infligidas
Lesões auto infligidasAlbino Gomes
 
Investigação forense no hospital
Investigação forense no hospitalInvestigação forense no hospital
Investigação forense no hospitalAlbino Gomes
 
Sex estimation using the second cervical vertebra
Sex estimation using the second cervical vertebraSex estimation using the second cervical vertebra
Sex estimation using the second cervical vertebraAlbino Gomes
 
ABUSO DE CRIANÇAS
ABUSO DE CRIANÇASABUSO DE CRIANÇAS
ABUSO DE CRIANÇASAlbino Gomes
 
Primary prevention brochure
Primary prevention brochurePrimary prevention brochure
Primary prevention brochureAlbino Gomes
 
Sexual assault nurse education
Sexual assault nurse educationSexual assault nurse education
Sexual assault nurse educationAlbino Gomes
 
Padrões de aptidão do enfermeiro forense
Padrões de aptidão do enfermeiro forensePadrões de aptidão do enfermeiro forense
Padrões de aptidão do enfermeiro forenseAlbino Gomes
 
Diagnostico diferencial entre feridas vitais e pós mortem
Diagnostico diferencial entre feridas vitais e pós mortemDiagnostico diferencial entre feridas vitais e pós mortem
Diagnostico diferencial entre feridas vitais e pós mortemAlbino Gomes
 
Diagnostico diferencial entre feridas vitais e pós mortem
Diagnostico diferencial entre feridas vitais e pós mortemDiagnostico diferencial entre feridas vitais e pós mortem
Diagnostico diferencial entre feridas vitais e pós mortemAlbino Gomes
 
Enfermagem forense bibliografia
Enfermagem forense bibliografiaEnfermagem forense bibliografia
Enfermagem forense bibliografiaAlbino Gomes
 

Mehr von Albino Gomes (16)

Morte em lares
Morte em laresMorte em lares
Morte em lares
 
Questões médico legais no pré hospitalar
Questões médico legais no pré hospitalarQuestões médico legais no pré hospitalar
Questões médico legais no pré hospitalar
 
Negligência médica
Negligência médicaNegligência médica
Negligência médica
 
Lesões auto infligidas
Lesões auto infligidasLesões auto infligidas
Lesões auto infligidas
 
Investigação forense no hospital
Investigação forense no hospitalInvestigação forense no hospital
Investigação forense no hospital
 
Drogas no abuso
Drogas no abusoDrogas no abuso
Drogas no abuso
 
Sex estimation using the second cervical vertebra
Sex estimation using the second cervical vertebraSex estimation using the second cervical vertebra
Sex estimation using the second cervical vertebra
 
Suicide guideline
Suicide guidelineSuicide guideline
Suicide guideline
 
ABUSO DE CRIANÇAS
ABUSO DE CRIANÇASABUSO DE CRIANÇAS
ABUSO DE CRIANÇAS
 
Primary prevention brochure
Primary prevention brochurePrimary prevention brochure
Primary prevention brochure
 
Sexual assault nurse education
Sexual assault nurse educationSexual assault nurse education
Sexual assault nurse education
 
Padrões de aptidão do enfermeiro forense
Padrões de aptidão do enfermeiro forensePadrões de aptidão do enfermeiro forense
Padrões de aptidão do enfermeiro forense
 
Diagnostico diferencial entre feridas vitais e pós mortem
Diagnostico diferencial entre feridas vitais e pós mortemDiagnostico diferencial entre feridas vitais e pós mortem
Diagnostico diferencial entre feridas vitais e pós mortem
 
Diagnostico diferencial entre feridas vitais e pós mortem
Diagnostico diferencial entre feridas vitais e pós mortemDiagnostico diferencial entre feridas vitais e pós mortem
Diagnostico diferencial entre feridas vitais e pós mortem
 
Safe protocol
Safe protocol Safe protocol
Safe protocol
 
Enfermagem forense bibliografia
Enfermagem forense bibliografiaEnfermagem forense bibliografia
Enfermagem forense bibliografia
 

Desastre multivítimas

  • 1. Albino Gomes, Desastre com Multivítimas 1 DESASTRE COM MULTIVÍTIMAS Palavras-Chave: Triagem; Desastre; Acidente; Múltiplas vitimas Albino Gomes RESUMO INTRODUÇÃO ZONA DE IMPACTO É o lugar no qual ocorre o evento catastrófico. A organização desta zona deve contemplar dois factores: 1) No lugar do incidente 2) A organização das instituições que vão receber as vítimas Isto significa o estabelecimento de um sistema de assistência de vítimas em massa. Este sistema estabelece-se para: - uniformizar os procedimentos quotidianos para aproveitar ao máximo os recursos existentes - Estabelecimento de uma cadeia de socorro multissectorial bem coordenada - restabelecer, com prontidão e eficácia, as operações normais dos serviços de emergência, depois do evento ACTUAÇÃO NA ZONA DE IMPACTO 1. Avaliação da situação 2. Informar a Central 3. Pré identificar áreas de trabalho (segundo a magnitude do desastre) 4. Determinar área de segurança 5. Montar Posto Médico Avançado (PMA) 6. Determinar os membros integrantes e localização do Posto de Comando (PC) 7. Utilização de radiocomunicações 8. Controlo do trânsito e dos curiosos 9. Accionar equipas de busca e resgate 10. Determinar vias de actuação controladas e dirigidas
  • 2. Albino Gomes, Desastre com Multivítimas 2 Posto de Comando Unidade multisectorial de controle (INEM, polícia, Bombeiros e Protecção Civil) Funções • Coordenação dos diversos sectores participantes • Supervisão da assistência às vítimas • Ligação com os sistemas de apoio, com o objectivo de informar sobre a situação e mobilização dos recursos necessários Características • Sinalização do lugar com uma bandeira ou outro elemento que permita identificá-lo claramente, à distância • Estar localizado num lugar com boa visibilidade, sem interferir nas acções operativas • Devem usar linguagem comum para todas as instituições, para que todos os elementos que falem a mesma coisa Sistema de comunicações adequado e integrado em todas as instituições que o compõem Posto Médico Avançado (PMA) Funções • Triagem para identificar vítimas que requerem actuação imediata • Estabilizar as vítimas do sinistro • Reclassificar as vítimas, dentro do possível (1ª e 2ª zonas de triagem) Características O PMA deve estar numa área segura, com acesso directo à zona de evacuação; numa zona sem interferência das comunicações e deve estar a uma curta distância da zona de impacto (50 a 100 metros) Zona de Evacuação O movimento das vítimas nas macas deve ser feito num sentido único, a fim de evitar cruzamento. Zona de Evacuação Área de Transportes P.M.A. Zona de Impacto Posto de Comando INEM BOMBEIROS CRUZ VERMELHA PROTECÇÃO CIVIL POLÍCIA 2ª Triagem 1ª Triagem
  • 3. Albino Gomes, Desastre com Multivítimas 3 Resgate Primeiros Socorros TRIAGEM - Estabilização - Evacuação • Controlo do trânsito • Regulação da evacuação Serviço Urgência Geral Hospital Plano Hospitalar Desastre Posto de Comando ORGANIZAÇÃO PRÉ-HOSPITALAR ORGANIZAÇÃO HOSPITALAR ZONA DE IMPACTO Características • A evacuação faz-se de acordo com a evolução da vítima. REGRAS Nenhuma vítima é transferida do PMA para os hospitais antes de : Ø Estar em condição mais estável possível; Ø Estar adequadamente equipado para a sua transferência Ø O hospital que a vai receber estar informado da sua recepção Ø Dispor do melhor veículo e tripulação acessível TRIAGEM É uma palavra de origem francesa. Quando há um evento com grande quantidade de vítimas é primordial efectuar este procedimento. É o sistema que permite classificar e hierarquizar vítimas em massa, sistema este baseado, principalmente na sua maior probabilidade de sobrevida, mais que a gravidade das lesões. Os seus objectivos gerais são diminuir a morbilidade e mortalidade das vítimas e optimizar a utilização de recursos. A triagem deve ser efectuada pela pessoa com mais experiência, que não deve efectuar assistência às vítimas, para não retardar a triagem. Tem como objectivos específicos: 1) Facilitar a assistência médica aos pacientes que obtenham maior beneficio na assistência médica 2) Orientar a evacuação das vítimas em estado crítico para os centros de referência 3) Detecção de lesões graves com risco de morte, que necessitam de reanimação imediata Realizar a triagem num lugar estratégico é fundamental para o sucesso da assistência às vítimas. Sistema de Assistência de Vítimas em Massa – Cadeia de Socorro Multisectorial –
  • 4. Albino Gomes, Desastre com Multivítimas 4 ASSISTÊNCIA MÉDICA NA ZONA DE IMPACTO A assistência médica deve basear-se segundo os parâmetros vitais: ventilação, perfusão e consciência. 1. Os doentes podem esperar para ser atendidos 2. Outros devem ser atendidos no local e, posteriormente, transportados (ex. um problema da via aérea não pode esperar) 3. Os doentes devem ser conduzidos às unidades médicas com melhor equipamento 4. Os doentes não têm possibilidades de sobrevivência. A triagem é um processo contínuo que se inicia no local do desastre, sendo aí que se decide a prioridade a dar à sua assistência. Pode haver um terceiro nível dentro do hospital, nas áreas de tratamento. IDENTIFICAÇÃO DAS VÍTIMAS Sempre que seja possível deve-se identificar as vítimas com etiquetas com cores, segundo a classificação feita pela equipa da triagem. Etiqueta Vermelha – Primeira Prioridade de evacuação – Necessita de cuidados imediatos. v Problemas respiratórios não corrigidos no local v Hemorragia superior a 1 litro v Inconsciência v Perfurações do tórax e abdómen v Fracturas graves (pélvis, tórax, vértebras cervicais) v Queimaduras complicadas com lesão das vias respiratórias superiores A PCR é tratada no local do impacto, se existirem condições que o permitam, caso contrário, abandona-se a vítima. Etiqueta Amarela – Prioridade Secundária – Lesões que não implicam perigo de morte. v Outras queimaduras v Hemorragia moderada (500 a 1000cc) v Lesões da coluna dorsal v TCE com vítima consciente Etiqueta Verde – Terceira Prioridade- lesões menores que podem esperar sem grande perigo e lesões mortais que tornam difícil decidir a magnitude das lesões. A sua prioridade de transporte pode dar-se em caso de existirem poucos classificados e identificados com a etiqueta vermelha. Etiqueta Preta – corresponde aos falecidos, sem pulso ou sem respiração por mais de 20 minutos, ou cujas lesões impossibilitam as medidas de reanimação. EVACUAÇÃO DAS VÍTIMAS CLASSIFICADAS: As vítimas classificam-se da seguinte ordem: 1) Etiqueta vermelha 2) Etiqueta amarelas 3) Etiqueta verde As vítimas transportam-se da seguinte forma: 1) Vítima com etiqueta vermelha 2) Vítima com etiqueta amarela 3) Vítima com etiqueta verde 4) Vítima com etiqueta preta ORGANIZAÇÃO HOSPITALAR A prioridade é atender o maior número possível de vítimas, com a maior prontidão, eficácia, a fim de reduzir a morbilidade e mortalidade do desastre e, lucrar com a recuperação das vítimas. O hospital, entra em plano de emergência quando a procura supera a oferta. A
  • 5. Albino Gomes, Desastre com Multivítimas 5 planificação intra hospitalar para enfrentar o desastre, distingue-se em três áreas bem definidas: a) Triagem intra hospitalar eficiente e eficaz b) Sistema de alerta e accionamento de pessoal c) Um comando único que tenha o controle de informação e das comunicações Cada funcionário deve realizar a função que lhe corresponde, de acordo com o plano previamente estabelecido. COE – Comando de Operações de Emergência  Área de Recepção das Vítimas ‚ Identificação e Classificação das Vítimas (Triagem) ƒ Área de Tratamento CONCLUSÃO O Chefe de equipa deve ter a capacidade de observar e avaliar com a devida rapidez, todas as vítimas de desastres multivitimas. Cada elemento deve saber qual a sua função. A Triagem deve ser realizada pela pessoa com mais experiência, e num lugar estratégico. BIBLIOGRAFIA 1. SCALETTA, Thomas A. And SCHAIDER, Jeffrey J.; Emergent management of trauma; USA; Mc graw-Hill; 1996 2. BARRETO, Sérgio Saldanha Menna e VIEIRA, Silvia Regina Rios; Rotinas em terapia intensiva; Porto Alegre; Artmed Editora; 2001 3. PETROIANN, Andy; Urgências clinicas e cirurgicas; Rio de Janeiro; Guanabara Roogan; 2002 4. LABORIE, Jean Marc; Reanimation et urgences pré hospitalieres ; Paris ; Éditions Frison roche ; 1992 5. RYAN, James e MAHONEY, Peter F.; Conflict and catastrophe medicine; USA; Springer; 2003 6. NOTO, R. C. Huguenard; Médecine de catastrophe; Paris; Ed. Masson; 1994 7. LORENZO, A. Hernando and SERRA, M. Rodriguez; Soporte vital avanzado en trauma; Madrid; Ed. Masson; 2000 8. STONE, C. Keith and HUMPHRIES, Roger L.; Current emergency diagnosis and treatment; USA; International Edition; 2004 9. HAMILTON, Glennec and SANDERS, Arthur B.; Emergency medicine: an Área de Espera Urgência Área Vermelha COE Área de Triagem ‚ ÁREA DE RECEPÇÃO Vermelho Amarelo Verde Área Verde Área Amarela ƒ Reanimação 
  • 6. Albino Gomes, Desastre com Multivítimas 6 approach to clinical problem-solving; USA; Saunders Ed.; 2003 10. TRAUMA, Sociedade Argentina de medicina e cirurgia; Trauma prioridades; Buenos Aires; Editorial médica panamericana; 2002 11. DOLAN, Brian and HOLT, Lynda; Assident and emergency: theory into practice; USA; Bailliere Tindall Ed.; 2000 12. TRAUMA, American College of Surgeons Committee; ATLS; USA; ACS ed.; 1997 13. NAEMT; Pre hospital trauma life support; USA; Mosby; 2003 14. HURD, William W. and JERNIGAN, John G.; Aeromedical evacuation – management of acute and stabilized patients; USA; Springer; 2002 15. CAROLINE, Nancy L.; Emergency care in the streets; USA; Little Brown Ed.; 1991 16. CHAPLEAU, Chief Will; Emergency first responder; USA; Mosby Jems; 2004 17. MISTOVICH, Joseph J. and HAFEN, Brent Q.; Prehospital emergency care; USA; Brady; 2000 18. ROBERTS, and HEDGES; clinical procedures in emergency medicine; USA; Sanders Ed.; 2004 19. VILLORIA, C. Muriel; emergencies médicas; Madrid; Editorial Libro del ano; 1992