2. 2|pág.
3|pág.
Elisiário João Miguel
20-02-1989
+351 937 792 041
Rua da Capela nº 8_Caçarelhos
Vimioso_Bragança
ejm20elis@hotmail.com
www.facebook.com/elisiario.miguel
pt.linkedin.com/pub/elisiário-miguel/63/787/755/
EDUCAÇÃO............................................................. COMPETÊNCIAS............
FORMAÇÃO............................................................. INTERESSES.................
extracurricular...........
carta de condução.......
20 fev 12–15 nov 12 Universidade da Beira Interior | Covilhã
Dissertação de mestrado intitulada “CIDADES VER-
TICAIS - A reinvenção da Unité d’Habitation à Mar-
seille de Le Corbusier como tipologia habitacional
contemporânea.” Sob a orientação da Prof. Doutora
Maria Candela Suarez
Universidade da Beira Interior | Covilhã
Estudos de mestrado Integrado em Arquitectura
Classificação obtida - 18 valores
Escola Secundária de Emídio Garcia | Bragança
Ensino secundário Artes Visuais
Ordem dos Arquitectos Secção Regional Norte | Porto
Estatuto e Deontologia - Membro Efetivo - 26h de For-
mação e 1h 30 de Prova
AECBP- Associação Empresarial Covilhã, Belmonte e Penamacor
AutoCad nível 1 - 50h de Formação
AECBP- Associação Empresarial Covilhã, Belmonte e Penamacor
Formação Profissional em Revit - 30h
Setup Estudos e Formação | Covilhã
Formação em Avaliação de Imóveis - 25h teóricas e
25h práticas
15 out 07–15 nov 12
15 set 04–30 jun 07
19 nov 13–22 nov 13
14 mai 13–20 jun 13
3 jan 12–12 jan 12
3 jan 12–12 jan 12
Classificação obtida - 15,3 valores
Classificação obtida - 15,6 valores
Linguística
Português............................................nativo
Inglês..................................................básico
Francês..............................................básico
Espanhol................................................bom
Ténicas (software)
Autocad -
Revit -
Adobe Photoshop -
Adobe InDesign -
Google SketChup -
Artlantis -
Microsoft Office -
........................................................................
Viajar (novos destinos e culturas),
Fotografia (arquitectónica), Livros, Re-
vistas, Arte, Design, Desporto (futebol e
btt), Música, Cinema, etc.
NÚCLEO DE ARQUITETURA da Univer-
sidade da Beira Interior
Presidente da Assembleia...............2012
Carta de Condução - Categorias B e B1........................................................................
3. 4|pág.
5|pág.
EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL......................................................................
set 14 – out 15
set 13 – set 14
ARQUITETO COLABORADOR - URBITRAÇO, Arquitetura e Engenharia, Lda.
Projetos de Arquitetura e de Estudo, Levantamentos (legalizações), Modelação 3D, Organização processual.
PARTICIPAÇÃO/ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE ARQUITETURA:
•MORADIAS (geminadas, em banda, isoladas e complexo turístico)
•BLOCO DE APARTAMENTOS
•PAVILHÕES INDUSTRIAS
-construção das novas instalações da Benoli - Confecções, Lda;
-construção de um pavilhão de vendas da Campos & Campos - Compra e Venda de Proprie-
dades, Lda.
•EDIFÍCIOS/PAVILHÕES FABRIS
-alteração e ampliação das instalações da Paulo Oliveira S.A.;
-legalização das instalações da Tessimax-lanifício S.A.;
-alteração e ampliação das instalações da Joalpe-Indústria de Expositores S.A.
•ERPI (estrutura residencial para idosos)
-alteração e ampliação da ERPI da Santa Casa de Misericórdia da Covilhã;
-reformulação e ampliação da ERPI da Santa Casa de Misericórdia da Pampilhosa da Serra.
•EDIFÍCIO CULTURAL
-estudo e projeto de arquitetura para um Centro Interpretativo em Medelim.
•ESTÁDIO DE FUTEBOL
-alteração e ampliação do Estádio Santos Pinto, na Covilhã.
ESTÁGIO PROFISSIONAL/ORDEM DOS ARQUITECTOS - URBITRAÇO, Arquitetura e Engenharia, Lda.
•Projetos e estudos de Arquitetura,
•Levantamentos e Medições,
•Modelação 3D e Renderização,
•Organização processual dos projetos para as mais diversas temáticas (licenciamentos, informações
prévias, comunicações prévias, etc.),
•Relações profissionais com clientes e entidades.
........................................................................
4. 6|pág.
7|pág.
....................................................CONTEÚDO PROFISSIONALCONTEÚDO ACADÉMICO...........................................................
1 - ARCHITECTURE OF A HOUSE – THEORY AND DESIGN..............................................................................................8 - 13 pág.
What makes a house? The theme of the house? The concept design of the townhouse?
(Prof. Doutor Jacek Krenz, Assistant: Jorge Marum)
2 - ESTAÇÃO DE COMBOIOS + HOTEL.............................................................................................................................14 - 19 pág.
(Prof. Doutora María Candela Suárez, José Neves Dias, Fernando Diniz)
3 - CENTRO DE ACTUALIZAÇÃO DOCENTE PARA A UBI + RESIDÊNCIA PARA PROFESSORES.............................20 - 27 pág.
(Prof. Doutora María Candela Suárez, José Neves Dias, Fernando Diniz)
4 - CENTRO INTERPRETATIVO DE ARTES TRADICIONAIS............................................................................................28 - 33 pág.
(Prof. Doutora María Candela Suárez, José Neves Dias, Fernando Diniz)
5 - DA CIDADE À ARQUITECTURA / do espaço público ao privado.............................................................................34 - 47 pág.
Desenho Urbaná
Arquitectura / Edifícação_ espaço público/privado
(Prof. Doutor Miguel Santiago, Assistant: Jorge Marum)
6 - ARQUITECTURA . . . ao DETALHE / refúgio ... (menos é mais - mais é menos)......................................................48 - 51 pág.
Habitação Mínima
(Prof. Doutor Miguel Santiago, Assistant: Jorge Marum)
7 - CENTRO EDUCATIVO DO MONDEGO. . . remodelação, alteração e ampliação......................................................52 - 57 pág.
Reinserção Social
(Prof. Doutor Miguel Moreira Pinto)
8 - REINVENÇÃO DA UNITÉ D’HABITATION DE LE CORBUSIER . . . tipologia habitacional contemporânea ..........58 - 63 pág.
Célula habitacional
(Prof. Doutora María Candela Suárez)
6. Thetheme
Na pintura geométrica, a ideia é explorar as
formas e as dimensões das propriedades
das linhas, superfícies e volumes, através
de composições geométricas, no espaço bi-
dimensional do quadro expressas pelo uso
criativo da cor.
Esta técnica gira em torno da necessidade
de “clareza, certeza e ordem” e tem como
propósito central encontrar uma nova forma
de expressão.
A pintura geométrica faz uso de elementos
básicos: a linha recta, o rectângulo, quadra-
do e cor.
Uso sistemático dos planos rectangulares
e das cores puras, assim como a defesa de
um ideal de harmonia universal.
As composições estruturam-se num jogo
de relações assimétricas entre linhas hori-
zontais e verticais dispostas sobre um plano
único.
Este tipo de arte pode-se representar pelas
seguintes palavras: Simplicidade, Geome-
tria, Quadrado/Rectângulo, Semelhança/
Diferença, Cor, Sobreposição.
Sobreposição
Simplicidade
Geometria
Cor
At first, every architectural vision emerges in the mind of an architect. Before the idea will be
realized acquiring a shape of a building, before even it will become an object of a design, it is
given an articulation in words and images: sketches and drawings. Any description though ex-
presses architect’s intentions and goals, while drawings show the way they can be completed
and - incarnated. An ideogram is a particular form of drawing - a synthetic graphic sign used to
express the core of both concept of the form and the idea. On the other hand, an ideogram may
also become a base generating the architectural concept.
A A A
BB
B0.00
3.10 6.10
0.05
0.10
3.10
0 1 2 3 5 10m
N
In our times when the obligatory styles in architecture no longer exist, it is the technology seducing
with fantastic possibilities that - to a great extent - decide on the architectural form. However, it is not
sufficient. It is the IDEA that lies at the base of each form created. It is the IDEA that gives inspirations
and guidelines for creation of work of architecture.
This composition pattern can be written down as a guiding idea of the house architecture.
5
6
7 9
9
10
8
4
1 3
2
2
1 - hall
2 - cozinha
3 - i.s.
4 - sala de jantar e estar
5 - quarto
6 - i.s. completa
7 - escritório
8 - varanda
9 - suite
10 - closet
11|pág.
10|pág.
7. 3
1
3
8
4
6
1459
4
2
5
6
7
The concept design of the townhouse
PlantadoR/ChPlantado1ºAndarPlantado2ºAndar
Ideograms are a useful tool for defining abstract concept. Analogies with physical
objects and situations, which can easily be expressed by pictures, allow us to apply
insights from a familiar context in an unfamiliar one.
Research of ideograms of existing buildings may deepen our perception as recipients
as well as help to read and to interpret their meanings – to understand the essence of
their form, structure and function. Therefore, it is an important and forceful instrument
in the process of communication between the creator-architect and the recipient.
13|pág.
12|pág.
8. 15|pág.
ESTAÇÃO DE COMBOIOS + HOTEL
ProjetoII
ProjetoI
ProjetoIII
ProjetoIV
ProjetoV
COVILHÃ CITY
Inaugurada a
primeira linha
ferroviária em
Portugal
...
1856
Chegada do
comboio a
Covilhã
1893
Modernização
da linha e da
Estação da
Covilhã
2009
...
COVILHÃ
ESTAÇÃO DE COMBOIOS
É difícil hoje imaginarmos o impacto que este meio de transporte, “COMBOIO”, trouxe à vida
das pessoas, tanto a nível material, como a nível cultural ou mesmo espiritual. O mundo
passou a ser outra coisa. Hoje, o comboio permanece como um meio de transporte útil,
necessário e actual.
214-15|pág.
9. DORMITÓRIOS DOS FUNCIONÁRIOS
CAIS DE EMBARQUE (3 linhas)
SERVIÇOS (administração, bilheteira, atendimento, etc.)
COMÉRCIO (lojas, restauração, etc.)
OFICINA DE MANUTENÇÃO
HOTEL
Esta intervenção desenvolve-se na sua maioria por
figuras geométricas simples, sendo que na execução
do projecto foi tido em conta a envolvente, bem
como a organização do local. Analogamente a re-
construção ou a projecção de novos edifícios, de-
cidiu-se manter apenas a fachada do antigo bloco
da área técnica, demolindo os restantes edifícios
existentes.
Os diferentes edifícios a projectar, que formam um
todo, têm como base os eixos mais marcantes que
existem no local, a nível de organização espacial,
mas impõem-se como contraste relativamente a
arquitectura projectada. Estas edificações interligam-
-se por uma cobertura de arcos metálicos com laje
plana formando uma só edificação.
Na sua organização funcional, no lado poente
da linha situam-se as zonas de maior movimen-
to e fluxo, as áreas administrativas, comerciais,
serviços e hotelaria, os quais criam um seguimento
funcional. A área técnica situa-se também do mes-
mo lado, contudo este bloco cria uma rotura com
os restantes devido à sua função específica, “ma-
nutenção”. No lado nascente da linha férrea pro-
jectou-se o dormitório dos funcionários, afastando-
-o do movimento quotidiano da estação.
…NÃO QUIS FAZER UMA ESTAÇÃO FECHADA.
…a leveza do vidro em confronto com o betão e o aço!
QUIS FAZÊ-LA TRANSPARENTE…
16-17|pág.
10. MercadoPopula
ESTAÇÃO
CentrodeArtesan
Estacionamento dos taxis
1
3
7
B
B'
1
2
4 5 5
5
6
8
8
8
8
4
E'
5
9
8
2
11A
A'
4
4
4
7
6
10
1
32
1
D'
0 5 10 20mN 2
C
C'
10
12
A A'
0 5 10 20mN 2
LEGENDA:
ESTAÇÃO
Hall de entrada.0
Sala de espera.1
Recepção.2
Arrumos.3
Vestuário.4
Gabinete(Administração).5
Sala de descanso.8
Cafetaria.7
Lojas.8
HOTEL
Hall de Entrada.0
Sala de Espera/Estar.1
Recepção.2
Arquivo.3
Gabinetes (Administração).4
I.S e Vestuários.5
Sala de Descanso.6
Sala de Reuniões.7
Cafetaria.8
Copa do restaurante.9
Arrumos.10
Acessos.11
Copa de Piso.12
Sala Multimédia.13
Sala de Estar/Tv.14
Cozinha (cave).15
Lavandaria (cave).16
Balneários (cave).17
Planta dos Pisos do HOTEL
Corte esquemático CC’ (estação, cais)
PlantadeImpl.|PlantadoRCh
…A ESTAÇÃO DE COMBOIOS É A...
PORTA URBANA DA CIDADE…[COVILHÃ]...
19|pág.
18|pág.
11. 21|pág.
ProjetoII
ProjetoI
ProjetoIII
ProjetoIV
ProjetoV
CENTRO DE ACTUALIZAÇÃO DOCENTE PARAA UBI +
RESIDÊNCIA PARA PROFESSORESCOVILHÃ CITY
A cidade, outrora considerada “Manchester Portuguesa” pela longa tradição, dinâmica e qualidade dos seus
lanifícios, foi atingida, na década de 70, por uma crise ao nível da indústria que levaria ao encerramento de
muitas fábricas de lanifícios. Eis que nesta mesma década, devido ao abandono dos imóveis, surgem os
primeiros passos da actual Universidade da Beira Interior na ocupação dos mesmos.
Actualmente a Universidade é o chamariz desta cidade…
320-21|pág.
12. Reitoria, Polo II, Cantinas e Residências...
CENTRO DEACTUALIZAÇÃO DOCENTE PARAAUBI
+ RESIDÊNCIAPARAPROFESSORES
F U T U R O ? ? ? IMPLANTAÇÃO
U. B. I.U. B. I.
MORAIS
DO
CONVENTO
CARREIRA
DE
TIRO
U. B. I.
U. B. I.
Convento de
Santo António
S
Interseção
Verticalidade
Uniã
o/ju
nção
Sobreposição
Jogo de paralelípipedos
Encaixe
Área de im
p.
Taludes modificado
Acessos
Via
pública
Implantação da volumetria
<=> VOLUMETRIA > > > 5 PARALELEPÍPEDOS
- União/Junção
- Sobreposição
- Verticalidade
- Intersecção
Estudo de implantação
O terreno em questão é constituído por patamares
sucessivos e por uma grande área de vegetação,
pelo que o principal objectivo passava por uma im-
plantação do programa sem quebrar com a rotina
dos socalcos. Apesar de se ter em conta todos os
desníveis do terreno, é importante ainda obedecer
a algumas linhas de força encontradas no mesmo.
Após um estudo detalhado do terreno, optou-se por
um encaixe do edifício ao longo de cinco patamares
para que nenhum dos volumes perdesse de vista a
linha do horizonte do vale da Cova da Beira.
Conceito e Função
A proposta baseia-se na criação de um conjunto de
volumes que obedeçam aos diversos patamares,
formando uma volumetria composta por cinco pa-
ralelepípedos diferentes, que se intersectam e se
unem entre si com diferentes funções. Devido ao
difícil acesso ao terreno projectou-se um paralele-
pípedo vertical que liga a via pública, directamente
a todos os andares da proposta, sendo um volume
fulcral e imponente que realça o efeito estético e
panorâmico em direcção ao Vale da Cova da Beira.
A cada volume atribuiu-se uma função específica di-
vidida por duas zonas: pública e privada. Nas zonas
públicas situam-se as áreas de ensino, serviços e
lazer, e nas zonas privadas, a área de habitação.
Materiais
O edifício é feito em betão armado com isolamen-
to exterior em EPS e revestimento final em PPS
(revestimento plástico espesso). Somente o volume
frontal que tem a particularidade de ser revestido em
PVC opaco para que aparentemente não se notem
os vãos das janelas e que dê o impacto às pessoas
de ser um volume leve, em vidro. A fachada principal
do volume das habitações é formada na sua maioria
por um grande vão de vidro espelhada que dá lumi-
nosidade a todos os apartamentos, com minúcia de
não ser perceptível a nível exterior o alinhamento
de cada apartamento. O paralelepípedo do acesso
vertical á via pública é revestido a vidro transparente
de tonalidade azul com estrutura metálica.
22|pág.
23|pág.
16. Zona Histórica da Aldeia da Boidobra (Covilhã)Covilhã
CENTRO INTERPRETATIVO DEARTES TRADICIONAIS
IMPLANTAÇÃO
Código de Barras
= > =+
vazio/cheio
sobreposição
vidro/madeira
Intercepção
vidro/betão
ComposiçãoFinal
Este projecto consiste na reabilitação de duas edi-
ficações para o Rancho Folclórico de Boidobra, situ-
adas no Centro Histórico da aldeia com o objectivo de
adquirir as funções do Centro Interpretativo de Artes
Tradicionais de Boidobra.
O primeiro edifício encontra-se na Rua Direita antes
da Sede do Rancho Folclórico de Boidobra, tendo uma
área de apoio e divulgação, área de visualização de
vídeo e um espaço de exposição permanente.
A nível formal, o edifício mantém a mesma linha de
contorno presente na construção actual, porém, a ar-
quitectura projectada quebra com o estilo tradicional da
envolvente. O alçado principal e único, é um painel de
exposição à arquitectura contemporânea composto por
uma inversão de resistência dos materiais, na qual a
fragilidade do vidro amparado por barrotes de madeira
suporta uma massa sólida de betão. Salienta-se ainda,
o facto do desenho do alçado partir da simplicidade de
um código de barras e da silhueta existente.Acobertura
é maioritariamente desenhada em duas águas, sendo
que na parte posterior existe um excerto de cobertura
invertida. A singularidade desta é suportada por clara-
bóias que “rompem” com a rigidez da mesma.
A nível interno, os espaços são pequenos, e como tal,
optou-se por uma “limpeza espacial” de modo a que a
percepção dos espaços fosse o mais ampla possível.
Assim sendo, as escadas são laminadas e todos os
elementos de exposição são em vidro. Os expositores
produzem o prolongamento das clarabóias, que em
similitude com a função de exposição importam a luz
natural controlada para várias zonas do edifício, tanto
para o primeiro andar como para o rés-do-chão.
O segundo edifício, encontra-se na Rua de Santo An-
dré e possui uma área de apoio e informação, uma
área de trabalho (tratamento das peças) e uma área de
exposição não permanente.
Este edifício apresenta a mesma linha contemporânea
que o anterior. Contudo, as referências na edificação
existente não transportavam veios de força, optando-
-se por um alçado rectangular, contemporâneo, conju-
gado com uma cobertura invertida. Tal como no edifício
anteriormente descrito a cobertura é rasgada por clara-
bóias/expositores.
Ambas as fachadas são compostas por betão, madeira
e vidro espelhado. A junção destes materiais propor-
ciona uma leveza por parte do vidro, e por sua vez o
betão provoca uma ilusão sólida e pesada. As clara-
bóias são salientes na cobertura e formam um todo
com os expositores, de forma a transportarem luz para
os diferentes espaços.
31|pág.
30|pág.
Igreja de Sto.
André
3-Sede de
Rancho Folclórico
Praça da
Aldeia
1
2
4
X
Rua
direita
Rua
Santo
A
ndré
0 4 6 10 20m
N
1
17. 1-Recep./Divulgação
2-S.deExp.p.
A'
B'
c
c'
A
B
2- S. de Exp. p.
3- S. de Video
A'
B'
c
c'
A
A'
B'
c
c'
A
B
3-Áreadetrab.
2-Recep./
Administração
A
B'
A'
B
4-S.deExp.nãop.
A
B'
A'
B
A
B'
A'
B
0 3 5 10m1
N
B
N
Ficha Técnica
PlantadoRés-do-Chão
Plantado1ºAndar
PlantadeCobertura
PlantadoRés-do-Chão
PlantadeCobertura
Plantado1ºAndar
Corte BB’
Corte CC’ Alçado do Arruamento
Corte AA’ Corte BB’ Corte AA’
Edifício2
Edifício1
Edifício1
Edifício 2
Edifício 1
32-33|pág.
18. 35|pág.
ProjetoI
ProjetoIII
ProjetoIV
ProjetoV
CIDADEÀARQUITECTURA /doespaçopúblicoaoprivado...DA “À falta de valores íntimos de verticalidade, é preciso acrescentar a
falta de cosmicidade da casa das grandes cidades. As casas, ali, já
não estão na natureza. As relações da moradia com o espaço tornam-
-se artificiais. Tudo é máquina e a vida íntima foge por todos os lados.”
Gaston Bachelard, - La poétique de l’espace, 1978.
DESENHOURBANO
COVILHÃ CITY
534-35|pág.
ProjetoII
19. Covilhã Center Covilhã
Urbanização_Da Cidade àArquitectura Ideia Desenho Urbnano
DESENHO URBANO
Geometrização da Ideia
O local imposto para o planeamento de uma nova
urbanização pensada segundo o conceito “Da Ci-
dade à Arquitectura / do espaço público ao privado”
localiza-se na nascente da cidade da Covilhã, entre
a Estação Ferroviária e a EN18.
O local é fortemente condicionado, tanto pelo PDM
como por declives acentuados e pelo leito da ribei-
ra. Depois de toda a informação adquirida e anali-
sada, procurou-se definir uma ideia base que par-
tisse de uma directriz identificada no local. Assim
sendo, verificou-se que o leito da ribeira juntamente
com o somatório da linha imaginária do início do
declive ao limite do espaço de possível urbanização
do PDM, fazia transparecer os traços de um “olho”.
Após a formalização da ideia, começou-se a pla-
near os espaços públicos e privados consoante as
linhas ovais das “pálpebras dos olhos”. Estas duas
linhas ovais formam o centro da urbanização, ad-
quirindo a “simbologia da íris no olho”.
Tendo como base esta ideia, desenvolvi uma malha
ortogonal e oblíqua, fortemente trabalhada na an-
tiguidade, que se generaliza em torno dos limites
do “olho”. Esta ideia define uma organização de
espaços cheios e vazios, mas também organiza a
distribuição das vias e acessos. A malha é orientada
segundo, as curvas de nível e os acessos existentes
a todo este terreno.
O Limite Norte da oval orienta-se segundo a linha
de água existente e é-lhe atribuída a função de um
percurso pedestre / ciclovia junto a todo um espaço
verdejante e natural. O limite Sul da oval define-
-se segundo o declive do terreno e é-lhe atribuída
a função de avenida principal da urbanização, que
por sua vez forma um novo acesso à cidade a partir
da N18. A Norte da oval localiza-se uma zona rural
e a Sul desta, localiza-se toda a “teia” do edificado
e das vidas desta urbanização.
No interior da oval encontram-se áreas de lazer e
zonas verdes e no centro desta, localiza-se uma
edificação com uma função de grande importância
urbanística para toda a cidade, sendo este o “Ponto
Focal” da urbanização.
36|pág.
37|pág.
21. 41|pag.
ARQUITECTURA/EDIFICAÇÃO_espaçopúblico/privado
“A arquitectura é uma questão de
arte, um fenómeno das emoções,
que se encontram fora e para além
de questões da construção.
O objectivo da construção reside
em fazer com que os elementos se
mante-nham agregados; o da arqui-
tectura comover-nos.
A emoção arquitectural existe quan-
do a obra vibra no interior de nós em
sintonia com o universo cujas leis
obedecem, reconhecem e respeita-
mos. Quando certas harmonias são
alcançadas, a obra cativa-nos. A ar-
quitectura é uma questão de «har-
monias», ela é uma pura criação do
espírito”.
(Corbusier,1966intheCompleteArchitecturalWorks,6ºv)
518
512
514
513
512
508
508
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516
518
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476
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484
494
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502
506
508
504
498
Quinta 1
Quinta 2
Quinta 3
Quinta 4
Centro
Equestre
Pasto da
Vacaria
Captação de Energia: Paineis Solares
Vinha
3
6,5
3
0,5
3
5,2
5
8
13
12
7
5,2
6
figuras géometricas_RECTÂNGULOS
+ + =
... ideia ... conceito ... geometrização ... cheio/vazio ... forma ... tipologia de espaço ... volumetria ...
0 10 40m25
N
508
494
492
494
498
502
494
498.68
502
5 15
IMPLANTAÇÃO
Blocos Habitacionais
Urbanização_Covilhã
40-41|pág.
22. 43|pág.
B
B'
8,27 7,8 7,8 7,8 8,3 7,83 4,77
6,826,688,07
6,72
4,826,02
6,81
7,116,34
7,29
3
0,3 7,9 0,4 2,95 0,4 4,32 0,15 2,95 0,4 2,95 0,15 4,3 0,4 3,8 0,15 3,93 2,72 0,33 4,3 0,4 4,48 6,42 0,3
3 3 1,83 3,5 3,5 2 2 3,5 3 3 2,5 3,5 2 4,91
59,75
0,43,52,750,422,880,43,060,42,774,90,4
11,62,21,62,51
1,5
23,53
0,46,40,152,35
32
9,49
3
5,18
2,50,551,9832,2
16,1
23,02
20,92
32
8,7
12,8
4,28
1,51 1,03 1,20,960,81 1,03 1,35 1,03 1,21 1,03 1,11 0,75 1,52 2,78 1,14
0,72 2,22
0,923,27 0,75 2 1,32 2 0,75 0,92 6,94
0,75 0,46
0 1 2 3 5 10m
N
2,311,370,971,021,333,55
Casa das Maquinas
107 m
C
C'
E
E'
12%
Loja 1
68 m
Loja 2
64 m
Loja 3
59 m
Loja 5
50 m
Loja 4
72 m
Loja 6
84 m
C
C'
E'
E
Loja 9
83 m
Loja 8
155 m
Loja 7
234 m
0 1 2 3 5 10m
N
Planta do Rés-do-Chão (comércio)
Planta dos 3º e 5º Piso (habitação)
Planta do 1º Piso ( comércio)
Edifício1
Edifício1
Este projecto, refere-se a dois edifícios de habitação
multifamiliar com comércio. O lote em questão, possui
desnível de aproximadamente sete metros do ponto
mais alto ao ponto mais baixo. O projecto desenvolve-
-se segundo as restrições que o terreno apresenta.
Através destas, procurou-se projectar um conjunto
harmonioso entre os dois edifícios e uma praça.
Após toda a informação assimilada e analisada,
definiu-se uma ideia base que parte da forma geomé-
trica pura – rectângulo - que se intersectam entre si.
Passando da ideia à concepção, optou-se pela cri-
ação de três patamares de modo a vencer o desnível
do lote, sendo que em cada patamar situa-se um ele-
mento - «edifício + praça + edifício». Para que este
conjunto se tornasse mais harmonioso e interligado,
optou-se pelo desenho de edifícios em forma de «L»,
de modo a que seja perceptível a noção de acolhi-
mento da praça por parte das edificações.
Os volumes em forma de «L» têm a particularidade de
serem intersectados e seccionados por outros volumes de
formas regulares e irregulares, em que lhes é atribuí-
da a função de comunicação vertical.
Ambos os volumes/edificações são encaixados no
terreno de forma a criar por consequência uma praça,
ou seja, o clímax do projecto. Esta interacção é fortifi-
cada por um vazio na primeira edificação, de modo a
abrir uma janela para a avenida principal.
Apesar das edificações seguirem a mesma filosofia,
existem algumas particularidades na forma e na or-
ganização das mesmas.
O «edifício 1», situado a uma cota inferior segue a
forma anteriormente descrita, contudo este possui
duas saliências e um vazio, fruto da sua intercepção
com dois volumes irregulares em forma de trapézio e
por um vão de escadas exteriores. Este organiza-se
em quatro pisos de habitação, dois de comércio e por
último, um de estacionamento. A nível exterior, é de
salientar o efeito criado pelas lajes em consola – va-
randas – não esquecendo por oposição, o vazio dos
corredores semiabertos.
O «edifício 2» é composto por formas regulares, sen-
do cortado e intersectado por dois paralelepípedos,
cujo os quais têm a função de comunicação vertical
e situam-se nas linhas de forças traçadas a partir da
forma do «edifício 1». O edifício desenvolve-se em
quatro pisos de habitação, um de comércio e um
de estacionamento. A regularidade do seu exterior
é quebrada pelas saliências das varandas oblíquas
juntamente com a organização aleatória das janelas.
Em ambas as edificações, os pisos de comércio são
protegidos por uma galeria tradicional.
42|pág.
Pode-se dizer que as edificações se desenvolvem num corpo compacto em que os volumes se interligam, estabelecendo uma relação entre
cheios e vazios, exterior e interior. Destaca-se destas relações o vazio proporcionado pela praça que desce até à cota da avenida principal;
os volumes que avançam e balançam nos alçados; os volumes que intersectam e sofrem uma rotação, procurando a paisagem e as vistas
da Serra. Para além da articulação volumétrica, a expressão arquitectónica dos edifícios revela-se nos vãos das janelas e nas lajes das va-
randas, em parceria com a materialidade das fachadas, construídas em betão aparente, reboco pintado e revestimento em painéis fenólicos.
23. 44|pág.
Corte BB'
8,983,242,930,32,930,32,940,3
2,822,822,862,82
2,642,642,640,60,62,640,60,6844,582,82
0,37
19,44
0,481,46
24,12
0 1 2 3 5 10m
1
0 1 2 3 5 10m
E'
E
E'E'
E
G'
12%
Loja 3
81 m
Loja 4
110 m
Loja 2
350 m
Loja 1
74 m
Arrumos
0 1 2 3 5 10m
N
Planta dos Pisos (habitação)
Corte do conjunto (edifício1, praça, edifício2) Corte BB_ Pormenorizado Pormenor
Planta dos Pisos (habitação)
Edifício1
Edifício2
Edifício 2 Edifício 1
45|pág.
PAVIMENTO EM GRANITO AMARELO POLIDO
ENCHIMENTO EM BETÃO LEVE110 mm
AQUECIMENTO CENTRAL - PAVIMENTO RADIANTE
POLIESTERENO ESTRUDIDO "ROOFMATE" 40 mm
BETONILHA DE REGULARIZAÇÃO 30 mm
LAGE DE BETÃO ARMADO 18 mm
REBOCO EM ESTUQUE 20 mm
SANITÁRIOS SANINDUSO
ALVENARIA EM TIJOLO 110 mm
BETÃO ARMADO APARENTE DE COR BRANCA 350 mm
REBOCO 20 mm
POLIESTERENO ESTRUDIDO "ROOFMATE" 40 mm
BRITA GRANOLOMÉTRICA CRESCENTE
MEMBRANA GEOTÊXTIL
CAMADA DE GARABILHA 110 mm
PAVIMENTO EXTERIOR EM PLACAS DE GRANITO
PAINÉIS FENÓLICOS -tipo "wergalit HPL-fantasia -560/Steel blue
VENTILAÇÃO E ESTRUTURA METÁLICA
POLIESTERENO ESTRUDIDO "ROOFMATE" 80 mm
ENCHIMENTO EM BETÃO
FIXADORES METÁLICOS
FIXADORES METÁLICOS COM AUMENTOS EM MADEIRA MACIÇA
ARO METÁLICO
JANELA EM ALUMÍNIO COM VIDRO DUPLO
VIGA EM BETÃO ARMADO
ALVENARIA EM TIJOLO 250 mm
0,40,42
0,41
0,07
0,42
0,4
0,24
0,07
REBOQUE ESTUCADO
LAJE EM BETÃO ARMADO 180 mm
BETONILHA DE REGULARIZAÇÃO 10 mm
CHAPA DE ZINCO - JUNTA AFAGADA
ENCHIMENTO EM BETÃO LEVE 140 mm
POLIESTERENO ESTRUDIDO "ROOFMATE" 50 mm
MEMBRANA DERNANTE TIPO "DELTA MS DORXEN"
CHAPA DE ZINCO EM VISTA
PLATIBANDA EM VISTA
0,680,38
POLIESTERENO ESTRUDIDO "ROOFMATE" 60 mm
REBOCO 20 mm
BETÃO ARMADO 350 mm
IMPERMEABILIZAÇÃO PINTURA ASFÁLTICA
BRITA GRANOLOMÉTRICA CRESCENTE
MEMBRANA DRENANTE TIPO "DELTA MS DORXEN"
MEMBRANA GEOTÊXTIL
POLIESTERENO ESTRUDIDO "ROOFMATE" 40 mm
ENCHIMENTO EM BETÃO LEVE 130 mm
BETONOLHA DE REGULARIZAÇÃO 90mm
ARGAMASSA EPOXY TIPO "SIKAFLOOR"
MASSAME DE BETÃO ARMADO 150mm
FILME DE POLITILENO
CAMADA DE BRITA 220 mm
MEMBRANA GEOTÊXTIL
TERRENO COMPACTO
P8
LAGE DE BETÃO ARMADO 18 mm
VIGA EM VISTA
TECTO FALSO EM GESSO "PLADUR"
BETONILHA DE REGULARIZAÇÃO 30 mm
POLIESTERENO ESTRUDIDO "ROOFMATE" 40 mm
AQUECIMENTO CENTRAL - PAVIMENTO RADIANTE
ENCHIMENTO EM BETÃO LEVE 110 mm
PAVIMENTO EM LINÓLIO
26. 51|pág.
50-51|pág.
A
A'
Deposito de
água limpa
(altura da cabana)
4,37
4,82
5,15
5,16
1,30,332,43
4,37
0,61
1,44
0,66
0,85
0,6
0,66
0,85
2,08
3,81
ÁREA = 20 m²
0,3
0,060,24
3,05
3,01
2,96
Espelho
0 0,2 0,4 0,6 1 2m
N
POLICARBONATO ALVEOLAR
3mm
ISOLAMENTO ACÚSTICO - CORTIÇA
30mm
MEMBRANA GEOTÊXTIL
PLACAS OSB
20mm
ISOL. TÉRMICO - LÃ DE VIDRO
50mm
PLACAS DE VIROC BRANCO
20mm
PLACA DE POLICARBONATO
CORTIÇA (acabamento final)
30mm
POLICARBONATO ALVEOLAR
3 mm
PERFIL DE SEÇÃO OCA
ISOL. ACÚSTICO - CORTIÇA
40 mm
ISOL. TÉRMICO - LÃ DE VIDRO
50 mm
PLACAS DE VIROC BRANCO
20mm
MADEIRA DE CARVALHO
16mm
BARROTE DE MADEIRA /
POLIESTIRENO EXTRUDIDO
30mm
PLACAS DE VIROC BRANCO
20mm
ISOL. ACÚSTICO- CORTIÇA
50mm
MADEIRA DE CARVALHO
16 mm
ISOLAMENTO ACÚSTICO - CORTIÇA
40mm
ISOLAMENTO TÉRMICO - LÃ DE VIDRO
50mm
MADEIRA DE CARVALHO
ESTRUTURA METÁLICA
O presente projecto refere-se a uma habitação mínima - REFÚGIO (menos é mais – mais com menos). A implantação do projecto não
está pré-definida, sendo este apenas um protótipo que se possa implantar em meio urbano ou rural. A proposta do refúgio contém
um polígono de 20.00 m² em que se abstrai do espírito do lugar para se debruçar no conceito que nos leva ao detalhe. A solução do
projeto, recai sobretudo nas três formas geométricas mais relevantes - o quadrado, círculo e triângulo - sendo que o conceito principal
assenta nas duas primeiras formas. O quadrado e o círculo representam respectivamente, o real e o ideal – as palavras-chave da
proposta. Estas duas formas agarradas ao significado ideológico definem o conceito e toda a espacialidade da planta. A forma trian-
gular abraça a cobertura, a qual apresenta um cume invertido relativamente ao conceito de telhado. Contudo, existem mais elemen-
tos que marcam a sua identidade e postura no desenho da proposta. Esses elementos estão na sua maioria ligados à materialização
e aos fenómenos naturais. Ao nível da materialização, a cortiça, a madeira e o policarbonato adquirem características compatíveis
com o meio rural e urbano, uma característica importante que se adequa a qualquer proposta de implantação. Visto se tratar de um
espaço mínimo, a pormenorização e o detalhe de todo o espaço é relevante na organização e composição de todo o espaço interior.
Planta da Proposta Corte AA’
CORTIÇA + POLICARBONATO ALVEOLAR
ESQUISSOSDESCRIÇÃODESENHOSTÉCNICOS
MADEIRA ENVIESADA
materialização
28. 54|pág.
EXISTENTEPROPOSTO
55|pág.
A questão considerada prioritária na presente proposta
é a segurança e principalmente, condições de conforto
e funcionais.
Concluindo a análise do estudo das prioridades e con-
dicionantes, recriamos um conjunto de edificados com
base no “Palacete” existente a preservar. Assim sendo,
o programa foi dividido por três palavras-chave corres-
pondente ao funcionamento do centro: residencial/edu-
cação, administração/serviços, e oficinas.
Os novos “blocos” carecem da necessária segurança,
e seguem uma linha de arquitectura contemporânea
desde os materiais à forma. O bloco da administração/
serviços possui um alçado cego para a via pública de
forma a melhorar a segurança interna, contudo o mesmo
possui “poços” de luz para todas as divisões internas.
Este possui ainda uma só “pele”, rebestimento, desde
os paramentos até ao cume da cobertura.
Os restantes blocos construídos de raiz ligam-se ao
palacete de uma forma transparente, marcando uma
linha de oposição entre o antigo e o moderno.
ADMINISTRAÇÃO / SERVIÇOS
Bloco novo com formas e forma irregular
OFICINAS / SALAS
2 Blocos novos anexados a 3 de comunicações verticais
RESIDÊNCIA / ALOJAMENTO
Palacete
29. 56|pág.
GINÁSIO / BALNEÁRIOS
ZONAS TÉCNICAS / LAVANDARIA
SALAS DE OFÍCIO PRÁTICO E TEÓRICAS
SALAS DE AULAS
SALAS DE CONVÍVIO E LAZER
ACESSOS VERTICAIS INDEPENDENTES PARA CADA UNIDADE
ACESSOS VERTICAIS INDEPENDENTES PARA CADA UNIDADE
HABITAÇÃO / APARTAMENTO
ACESSOS INTERNOS / SALAS DE CULTO
SALÃO DE FESTAS
1º UNIDADE REGIME FECHADO
ADMINISTRAÇÃO / DEPARTAMENTO JURÍDICO / ENTRADA
3º UNIDADE - REGIME ABERTO
2º UNIDADE - REGIME ABERTO
GARAGENS / ARRUMOS / OFICINAS DE MANUTENÇÃO
COZINHA / REFEITÓRIO
PISO -1
RÉS-DO-CHÃO
1º PISO
57|pág.
31. 61|pág.
COMPOSIÇÃODACÉLULAHABITACIONAL
IMPLANTAÇÃObairrodoaleixo-porto
CAIXA SOBREPOSIÇÃO CONJUGAÇÃO CÉLULA
A ideia da concepção desta unidade
habitacional parte, sobretudo, da ten-
tativa de reivindicar o conceito de Uni-
té d’Habitation de Le Corbusier como
tipologia habitacional contemporânea.
Assim sendo, pretende-se projectar um
protótipo que se adeque aos tempos
atuais, proporcionando um novo tipo de
habitação.
O elemento “chave” de toda a concep-
ção do projecto, parte da elaboração de
um módulo que possa ser repetido su-
cessivamente, tal como acontece na
Unité de Marseille. A ideia da criação
dos módulos parte da sobreposição
de três caixas, sendo que a caixa in-
termédia é seccionada por um parale-
lepípedo correspondente ao corredor.
O seccionamento da caixa intermédia
permite que uma dessas metades se
agregue à caixa superior, formando
uma célula em duplex.
Após todo este processo de secção
e agregação, resulta um módulo for-
mado pela conjugação de três caixas
diferentes e um vazio intermédio. Estas
caixas diferentes permitem obter três
tipos diferentes de células habitacio-
nais, uma vantagem relativamente ao
sistema gerador da Unité de Marseille.
Os módulos agregados projectam as
plantas de três pisos da unidade, que
se repetem de igual forma três vezes,
perfazendo um total de 12 pisos e um
total de 4 corredores (ruas internas).
Sendo este projecto um protótipo, a
implantação adquire menos relevân-
cia, contudo a mesma pretende intervir
o mínimo possível no solo de modo a
que possamos ter espaço verde sob o
edifício e uma vista fluida, ou seja, um
pavimento térreo livre onde o edifício
aparece “solto” do terreno através de
pilares em forma de “V”.
A orientação do edifício segue o eixo
Norte-Sul (com as suas faces maiores
voltadas para o Poente e Nascente), o
qual remete para um ideal de habitação
ligada aos ritmos do dia, de modo a
que os habitantes da unidade não fos-
sem de maneira alguma, alienados do
verde e do sol conectando novamente
o homem à natureza.
A dupla orientação da maioria das célu-
las permite a circulação do ar e a sua
renovação, facultando uma ventilação
cruzada da célula habitacional.
A concepção volumétrica do protótipo
repousa em traços modernos e con-
temporâneos, de modo que se ostente
uma “veia” da Unité de Marseille mas
que padronize as vertentes contem-
porâneas. O protótipo é idealizado
em betão armado “aparente” e tem na
modulação e pré-fabricação dos seus
elementos construtivos o ideal estético
da máquina de morar, onde a repetição
dos elementos-base em séries coorde-
nada com a variação das módulos são
responsáveis pelo arranjo plástico das
fachadas. Isto tal como preconizado
pela máxima “a forma segue a fun-
ção”, onde o arranjo sensível de todas
as funções consegue compor a beleza
das fachadas. Os ritmos destas facha-
das partem do falso desalinhamento
das caixas (células) proporcionando
fachadas ritmadas.
Para além da articulação volumétrica,
a expressão arquitectónica do edifício
revela-se nos vãos das janelas, nas
lajes e paredes das varandas e na ma-
terialidade das fachadas, idealizadas
em betão aparente, em reboco pintado
de branco, cinza e vermelho e por úl-
timo em painéis OSB.
Apesar de toda esta preocupação
volumétrica e definição do módulo, ou-
tra das preocupações recai na compar-
timentação das células, de modo a que
sejam espaços flexíveis, que possibi-
litem inúmeras mutações dos espaços
no presente (dia e noite) e no futuro
com o desenvolvimento da sociedade.
O projecto deste protótipo pretende
trazer novamente a moradia para a
verticalidade, com células independen-
tes que possuam pequenos jardins em
altura e um grande ângulo de visão.
Todo o ideal deste projecto passa pela
repetição de módulos, que por sua vez
conjugam inúmeras células, as quais
possibilitam ter somente um corredor
de três em três pisos, optimizando es-
paço de circulação.
60|pág.
32. 62|pág.
A'
A
A'
A
A'
A
10,26 / 30,78 / 41,04
44,46
47,98
41,04
34,20
30,78
27,36
23,94
20,52
17,10
13,68
10,26
6,84
37,62
-3,42
-6,84
0 2 4 6 10 20m
N
0 2 4 6 10 20m
Conjugação das Células em três pisos : PISO INFERIOR CORTE AA’
Conjugação das Células em três pisos : PISO INTERMÉDIO
Conjugação das Células em três pisos : PISO SUPERIOR
PROTÓTIPO/CÉLULASHABITACIONAISTIPO
63|pág.