O documento discute a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher no Brasil. Ele fornece um breve histórico da política, diagnóstico da situação da saúde da mulher no país e diretrizes para melhorar o acesso aos serviços de saúde para mulheres em todas as idades.
2. Breve Histórico
Diagnóstico
epidemiológico da
situação da saúde da
mulher
Reconhecimento da
importância da
criação diretrizes que
orientassem políticas
de Saúde específicas
da Mulher
Criação Política
Nacional de Atenção
Integral à Saúde da
Mulher - PNAISM
4. Breve diagnóstico da
saúde da mulher no Brasil
• Envelhecimento
• Mortalidade Materna
• Precariedade da Atenção Obstetrícia
• Violência Doméstica e Sexual
• Doenças Crônico-Degenerativas e Câncer
Ginecológico
6. • População feminina brasileira está em torno de
89.800.471 pessoas para o ano de 2003;
7. • A Política de Atenção Integral à Saúde da Mulher
deve contemplar a população feminina acima de 10
anos, hoje estimada em 73.837.876 pessoas,
distribuída nas seguintes faixas etárias:
• – 10 a 14 anos – 8.091.022;
• – 15 a 19 anos – 8.433.904;
• – 20 a 29 anos – 16.524.472;
• – 30 a 39 anos – 13.934.024;
• – 40 a 49 anos – 11.420.987;
• – 50 anos e mais – 15.505.461.
8. Situação da Saúde
da Mulher no Brasil
• As dez primeiras causas de morte entre mulheres:
1. acidente vascular cerebral,
2. aids,
3. homicídios,
4. câncer de mama,
5. acidente de transporte,
6. neoplasia de órgãos digestivos,
7. doença hipertensiva,
8. doença isquêmica do coração,
9. diabetes e
10.câncer de colo do útero.
9.
10. • Saúde Materna
• Atenção obstétrica
• Assistência em Anticoncepção
• DST’s
• Violência Doméstica e Sexual
• A Saúde de Mulheres Adolescentes
• Saúde da Mulher no Climatério/Menopausa
• Saúde Mental e Gênero
• Doenças Crônico-Degenerativas e Câncer Ginecológico
• Saúde das Mulheres Lésbicas
• Saúde das Mulheres Negras
• Saúde das Mulheres Indígenas
• Saúde das Mulheres Residentes e Trabalhadoras na Área Rural
• Saúde da Mulher em Situação de Prisão
11. Saúde Materna + Atenção obstétrica
Dado: 74,5 óbitos maternos por 100 mil
nascidos vivos. As principais causas da
mortalidade materna são a hipertensão
arterial, as hemorragias, a infecção
puerperal e o aborto, todas evitáveis.
Aproximadamente 13% das mulheres
que tiveram filhos nos cinco anos que
antecederam a pesquisa não haviam
realizado nenhuma consulta de pré-
natal
Assistência em Anticoncepção + DST’s
As Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) estão entre os
problemas de saúde pública mais comuns em todo o mundo.
12. Violência Doméstica e Sexual
• Em Pernambuco, 34% das mulheres
relataram algum episódio de violência
cometido pelo parceiro ou ex-parceiro.
• Dentre as mulheres agredidas, foram
relatados problemas de saúde: dores ou
desconforto severo, problemas de
concentração e tontura.
* Apenas 16% em São Paulo e 11% em
Pernambuco buscaram hospitais ou centros de
saúde
Saúde das Mulheres Negras
• A grande maioria de mulheres negras encontra-se abaixo da linha
de pobreza e a taxa de analfabetismo é o dobro.
• Menor acesso aos serviços de saúde de boa qualidade
• Maior risco de contrair e morrer de determinadas doenças
• O câncer de colo de útero que é duas vezes mais frequente em
mulheres negras
13. Relação entre a saúde
geral e bucal na mulher
• Gengivite
Problemas cardíacos
Diabetes
Derrame
Problemas respiratórios
Resultados de gestação
OBS: Os fatores podem variar com o passar do
tempo
15. 1. Atenção integral à saúde da mulher: ações de promoção,
proteção, assistência e recuperação da saúde,
executadas nos diferentes níveis de atenção à saúde.
2. A PNAISM deve atingir as mulheres em todos os ciclos
de vida: atender as especificidades das diferentes faixas
etárias e dos distintos grupos populacionais.
3. Devem nortear-se pela perspectiva de gênero: raça e de
etinia, rompendo-se as fronteiras da saúde sexual e da
saúde reprodutiva, para alcançar todos os aspectos da
saúde da mulher
16. 4. Estabelecer uma dinâmica inclusiva: atender às
demandas emergentes ou demandas antigas, em todos
os níveis assistenciais.
5. Criação e ampliação das condições necessárias ao
exercício dos direitos da mulher: seja no âmbito do
SUS, seja na atuação em parceria do setor Saúde com
outros setores governamentais, com destaque para a
segurança, a justiça, trabalho, previdência social e
educação
17. 6. Prática da humanização: atitudes e comportamentos do
profissional de saúde que contribuam para reforçar o caráter da
atenção à saúde como direito, que melhorem o grau de
informação das mulheres em relação ao seu corpo e suas
condições de saúde, ampliando sua capacidade de fazer
escolhas adequadas ao seu contexto e momento de vida.
7. Participação da sociedade civil organizada: em particular do
movimento de mulheres, pelo reconhecimento de sua
contribuição técnica e política no campo dos direitos e da
saúde da mulher
8. Ações pactuadas entre todos os níveis hierárquicos: atuação
mais abrangente e horizontal, além de permitir o ajuste às
diferentes realidades regionais.
18. 9. Ações voltadas à melhoria das condições de vida e
saúde das mulheres: executadas de forma articulada com
setores governamentais e não-governamentais;