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As 25 vilas medievais mais bonitas da Europa
Um pouco por todo o velho continente, aldeias, vilas e cidades parecem paradas
no tempo à sua espera. Descubra as 25 vilas medievais mais bonitas da Europa.
Por VortexMag, 24-09- 2017
A Europa, o Velho Continente, está repleto de pequenas e encantadoras
cidades medievais. Um pouco por todos os países, existem pequenos locais
que, de tão parados no tempo e de tão bem conservados, nos fazem viajar
pelo passado olhando apenas para as suas pedras, para as suas ruas, para os
seus castelos e igrejas. Os estilos são bem diferentes consoante os países. Se
em Portugal podemos encontrar vilas medievais caiadas de branco, na
Rússia podemos encontrar influências fortes da Igreja Ortodoxa, na Áustria
e na Suiça domina a paisagem dos Alpes, na Itália e na Espanha são as cores
típicas do Mediterrâneo.
De qualquer das formas, pese embora serem muito diferentes, todas estas
aldeias medievais estão entre as mais bonitas, as típicas e as mais bem
conservadas da Europa. Se é fã de história, de monumentos e de
autenticidade, preste atenção à nossa lista e comece já a fazer o seu roteiro.
NOTA: talvez tenha reparado que usámos os termos aldeia, vila ou cidade no
texto de introdução. Não é por acaso. Embora o título diga “vilas medievais
mais bonitas da Europa”, o facto de se encontrarem em países diferentes,
com regras diferentes na forma de organizar povoações, faz com que desta
lista façam parte locais que tanto podem ser aldeias, como vilas ou até
cidades. Desfrute! E a propósito, se tiver curiosidade… aqui pode também
encontrar os países mais bonitos da Europa.
1. Bruges (Bélgica)
A Bélgica fica no coração da Europa. Bruges, uma das suas belíssimas
cidades, parece ter parado no tempo. Fundada no século 9, era um porto
interior ligado ao mar por rios e canais. Com base no lucrativo comércio
têxtil e de lã, desenvolveu-se na Idade Média, tornando-se uma das cidades
mais ricas do norte da Europa. O seu apogeu ocorreu nos séculos 14 e 15,
quando as ruas de Bruges apinhavam-se de comerciantes e banqueiros de
todo o continente. A cidade adormecida foi redescoberta pelos românticos
do século 19. que enalteciam a sua atmosfera de abandono e começaram a
sua restauração.
Bruges recebeu seu nome, segundo se afirma, da palavra Brug, que, em
flamengo, quer dizer ponte. Com efeito, tudo bem contado, a cidade possui,
creio, cinquenta e seis. Bruges tem, além disso, sete portas, oito praças
públicas e duzentas ruas. Por isso, mestre Adrien Bartaud, professor de
eloquência em Louvain, onde morreu em 1542, disse: “Pulchra sunt oppida
Gandavum, Antuérpia, Lovanium, Mechlina, , sed nihil ad Bruges”. O que
significa: “Gand, Antuérpia, Louvain e Malines são belas cidades, mas nada
em comparação com Bruges”. Com efeito, na época em que o bom doutor
escrevia este elogio pomposo, ou seja, sob o reino de Filipe, o Bom (pai de
Carlos, o Temerário), Bruges era não somente uma das mais belas, mas
ainda uma das mais ricas cidades do mundo.
© aqui
2. Sveti Stefan (Montenegro)
Localizado na Riviera do Mar Adriático, Montenegro é famoso pelas suas
belezas naturais, encantando milionários de diversas partes da Europa que
escolhem as suas praias paradisíacas para passar as férias de verão,
desfrutando das águas calmas, num deslumbrante tom cristalino de azul
turquesa. É praticamente impossível falar sobre Montenegro sem mencionar a
ilha de Sveti Stefan. A ilha é toda murada e data do século XV e está ligada ao
continente por estreito istmo, localizada a cerca de 6 km a sudeste de Budva,
na costa do Adriático. Um dos charmes de Montenegro é hospedar-se no
Hotel Ãman Sveti Stefan ou almoço no The Olive Tree, restaurante ao ar livre
do hotel Ãman.
Antiga aldeia de pescadores, foi construída para servir como uma Fortaleza e
defender a nação contra os turcos. Posteriormente foi adquirida pelo governo
jugoslavo e se transformou, durante o regime de Tito, em um resort de luxo.
No entanto, na década de 1990, com o desmembramento da Jugoslávia, viu o
declínio do resort. Em 2009, o grupo Aman Resorts, reinaugurou este
magnífico hotel, com o cuidado de preservar as casas medievais com sua
estrutura externa intacta, com instalações interiores modernas. O Aman Sveti
Stefan tem um contrato de arrendamento de 30 anos.
© aqui
3. Carcassonne (França)
A sua primitiva construção remonta aos povos Celtas, Galo-romanos e
Visigodos. As fundações das suas casas e muralhas retratam com clareza essas
sucessivas ondas migratórias. Durante a Idade Média foi defendida por um
imponente conjunto de fortificações, ficando circundada por uma dupla linha
de muralhas, que ainda hoje pode ser vista, e representa o ápice da engenharia
militar do século XIII. Do alto de suas muralhas, que à época eram protegidas
por milhares de guerreiros, podia-se controlar uma importante via comercial
que ligava a Península Ibérica com o resto do continente.
A primeira visão do centro histórico, cuja construção foi iniciada há cerca de
mil anos dá a impressão que estamos a viajar no tempo, para uma época de
Reis, cavaleiros, princesas e batalhas medievais. A fortaleza é protegida por 52
torres e duas muralhas uma interna e outra externa. A entrada principal,
baptizada de Porta Narbonnaise, é guardada por uma ponte levadiça. Nos
tempos medievais, cerca de 50 homens ficavam de guarda para impedir a
entrada de inimigos. Em Carcassonne, observa-se na verdade duas cidades: A
Cidadela, que permaneceu intacta e protegida dentro das muralhas, e a
Bastide Saint-Louis ou Cidade Baixa, que cresceu ao redor do centro medieval.
À noite, as suas ruas ficam desertas e silenciosas.
© aqui
4. Sergiev Possad (Rússia)
A 75 km do nordeste de Moscovo fica a cidade de Sergiev Possad
(Zagorsk na era soviética). Embora seja hoje um centro industrial com
uma população de mais de 100 mil habitantes, a sua fama baseia-se na
Trindade Lavra de São Sergii (uma Lavra é o mais alto nível do mosteiro
ortodoxo e há apenas quatro em toda a Rússia), o equivalente ortodoxo
russo do Vaticano, que tem um complexo de edifícios medievais para
rivalizar com os do Kremlin.
O mosteiro tem o nome de St. Sergii de Radonezh, um monge do
século XIV de Rostov, cuja existência piedosa e ascética atraiu inúmeros
seguidores para o retiro do eremita que ele estabeleceu nas florestas
ao redor de Moscovo. O mosteiro de madeira construído por Sergii e
pelos seus seguidores foi destruído pelos tártaros pouco depois da sua
morte, mas o túmulo sobreviveu e, em 1422, ano de sua canonização,
começaram os trabalhos na construção da Catedral da Trindade.
© aqui
5. Bled (Eslovénia)
Imaginem um lago com a água verde mais esmeralda que vocês já
puderam imaginar e cheio de árvores ao seu redor. Acrescentem um
castelo de mais de mil anos no topo de uma colina que trabalha como
guardião de toda esta beleza. Como toque final coloquem uma pequena
ilha neste lago com uma charmosa pequena igreja e sua torre que pode
ser vista de qualquer lugar do lago. Pronto agora parem de imaginar e
conheçam mais um Lugar Único do Mundo: o Lago Bled na Eslovénia.
De acordo com fontes escritas históricas, este é o castelo mais antigo
da Eslovénia, sendo mencionado pela primeira vez em 1011,
como castellum veldes. Segundo escritos mais antigos conhecidos, o
primeiro aldeamento humano já existia neste local em 1004. Os edifícios
do castelo são organizadas em torno dos pátios inferiores e superiores.
O pátio está conectado com uma escada em estilo barroco. Há
uma capela no pátio superior, construído no século XVI, dedicada aos
bispos St. Albuíno e St. Ingenuíno. Por volta de 1700 ela foi pintada
com frescos no altar retratando Henrique II E sua esposa Cunegunda. O
castelo também tem uma ponte levadiça sobre um fosso.
© aqui
6. Trakai (Lituânia)
A cidade velha de Trakai – que é extremamente popular entre os residentes
da Lituânia e hóspedes estrangeiros – está situada a oeste de Vilnius entre
colinas, florestas e lagos. As margens da península em que se encontra são
lavadas pelas águas dos lagos Galvė, Totoriškių e Bernardinų (Lukos). Esta
cidade, famosa pela sua paisagem pitoresca e o lendário Castelo de Trakai,
foi o berço do estado lituano, um importante centro militar e político, sede
dos grandes duques da Lituânia e a capital da Lituânia. Hoje, Trakai atrai os
visitantes para um lugar maravilhoso que oferece refúgio e calma, ao
contrário da vida agitada da cidade, com passeios pela cidade ou de iate
num dos numerosos lagos.
Trakai também é conhecida pelos Karaimes (um povo que fala língua turca),
que aqui vivem desde o século 14 e preservaram suas tradições. A kenesa –
um santuário de Karaime – e as casas de Karaimes sobreviveram em Trakai,
e os pratos nacionais (o mais popular é kybyn – um pequeno pastoso
recheado com carne picada) deste grupo étnico podem ser provados no
Restaurante Karaime.
Trakai também é conhecida pelos Karaimes (um povo que fala língua turca),
que aqui vivem desde o século 14 e preservaram suas tradições. A kenesa –
um santuário de Karaime – e as casas de Karaimes sobreviveram em Trakai,
e os pratos nacionais (o mais popular é kybyn – um pequeno pastoso
recheado com carne picada) deste grupo étnico podem ser provados no
Restaurante Karaime.
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7. Kotor (Montenegro)
Kotor, no Montengro, foi habitada desde a Roma Antiga, época
na qual era designada como Ascrívio (em latim: Ascrivium) e fazia
parte da província da Dalmácia. Com o nome de Cátaro
(em italiano: Cattaro), a cidade e a região circundante fez parte,
entre 1420 e 1797, da República de Veneza, período que
influenciou de forma ainda hoje visível a arquitectura da cidade.
A sua estrutura urbana, típica das cidades marítimas da costa
oriental do Adriático, é circundada por uma imponente cintura
de muralhas, permanece bem conservada, tendo merecido ser
incluída na lista do Património da Humanidade da UNESCO.
Kotor é uma cidade repleta de tradição e história, com vistas
panorâmicas impressionantes. A cidade antiga foi construída
entre os séculos XII e XIV e está repleta de arquitectura medieval
e monumentos históricos. Com uma extensão de mais de quatro
quilómetros, as muralhas da cidade que protegem Kotor há
séculos terminam na fortaleza de Santo Ivan.
© aqui
8. Óbidos (Portugal)
Suficientemente perto da capital e situada num ponto alto,
próximo da costa atlântica, Óbidos teve uma importância
estratégica no território. Já ocupada antes de os romanos
chegarem à Península Ibérica, a vila tornou-se mais próspera a
partir do momento em que foi escolhida pela família real.
Desde que o rei D. Dinis a ofereceu a sua esposa D. Isabel, no
séc. XIII, ficou a pertencer à Casa das Rainhas que, ao longo das
várias dinastias, a foram beneficiando e enriquecendo. É uma
das principais razões para se encontrarem tantas igrejas nesta
pequena localidade.
Dentro de muralhas, encontramos um castelo bem conservado
e um labirinto de ruas e casas brancas que encantam quem por
ali se passeia. Entre pórticos manuelinos, janelas floridas e
pequenos largos, encontram-se vários motivos de visita, bons
exemplos da arquitectura religiosa e civil dos tempos áureos da
vila.
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9. Dubrovnik (Croácia)
O mar é um elemento indissociável desta urbe de Dubrovnik, na Croácia.
Da parte antiga, medieval, às águas cristalinas e temperadas do Adriático é,
literalmente, um saltinho. A cidade tem tudo para ser perfeita e não para
de aumentar o número de visitantes que a está a (re)descobrir. Todas as
manhãs, na Praça Gundulic, estendem-se as bancas de frutas, legumes,
ervas aromáticas, óleos, queijos e licores caseiros entre outras ofertas em
ambiente tradicional. Siga para a fonte Onófrio e delicie-se com o que
acabou de comprar no mercado, enquanto aprecia não só aquela
construção majestosa do séc. XV como também a água fresca que dela
jorra.
Se estiver em modo de lembranças e recordações, vá à Lega-Lega, loja do
atelier de design MIT, onde tudo é 100% croata e tem alguma dose de
humor. Se gosta de arte moderna e contemporânea, saiba que no museu
que lhe é dedicado encontra mais de dois mil trabalhos assinados por
autores reconhecidos. Igualmente rico é o acervo do Mosteiro Dominicano,
conhecido pelas pinturas renascentistas e manuscritos que alberga. Visitar
Dubrovnik, na Croácia, é viajar no passado.
© aqui
10. Pacentro (Itália)
Pacentro é um a pequena cidade com 1279 habitantes da província de L’Aquila,
em Abruzzo, Itália. É uma bem preservada vila medieval e histórica histórica,
situada na parte central da Itália, cerca de 170 km a leste de Roma. Pacentro
está situada num planalto composto por pequenas colinas com 650 metros
acima do nível do mar, aos pés da Cordilheira dos Apeninos. O castelo fica no
alto de uma colina (Colle Castello) numa extremidade da cidade e na outra
colina (Colle San Marco) é onde fica antiga Igreja de San Marco.
Pacentro faz parte do Parque Nacional Majella (Parco Nazionale della Majella)
e é conhecida pelas suas nascentes de água e fresca da montanha que vem da
neve do Majella. A parte mais antiga da cidade é a área nas imediações do
Castelo. A cidade expandiu-se para a área da Piazza del Popolo. As muralhas
medievais da cidade terminaram no que é hoje a Piazza Umberto I ou
historicamente conhecida como Piazza Jaringhi. A ligação das duas praças
principais é a Via S. Maria Maggiore (também conhecido como Vico Dritto), um
caminho recto e estreito, apenas para o tráfego de pedestres. A cidade possui
ainda inúmeros palácios das famílias nobres locais.
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11. Puebla de Sanabria (Espanha)
Puebla de Sanabria (em português: Póvoa de Seabra) é um município
raiano da Espanha na província de Zamora, comunidade autónoma
de Castela e Leão. Pertence à rede das Aldeias mais bonitas de
Espanha. Faz fronteira com a Galiza no Padornelo, tendo como
principal ligação a Autovia das Rias Baixas, que faz a transição entre
as duas comunidades através de um túnel. A sua ligação mais directa
a Portugal faz-se pela estrada que vai até à fronteira do Portelo, junto
à serra de Montesinho, a norte de Bragança.
As terras de Seabra, pela sua riqueza paisagística e a nível da flora e
fauna, está classificada como Parque Natural. Uma das jóias deste
Parque é o lago de Sanábria, inserido no vale do rio Tera, que pelo
seu percurso conhece várias barragens, desde a sua nascente na
serra de Peña Trevinca próxima ao lago, elevação que atinge os 2 124
metros de altitude. Não muito distante, na também próxima Serra
Segundera, nasce o rio Tuela, um dos afluentes do rio Tua.
© aqui
12. Pienza (Itália)
No topo de uma colina, Pienza é um dos vilarejos mais encantadores
da Toscana com um magnifico panorama que se abre para os verdes
campos do Val d’Orcia com estreitas estradas, ciprestres e campos
cultivados. Considerada Património Cultural pela UNESCO, pelas ruas
de Pienza muitos artistas tentam reproduzir os belos recantos da
cidade renascentista. Toda a cidade gira em torno da Praça Pio II
circundada pela Catedral da Assunta e pelos mais importantes palácios
da cidade. Chamada anteriormente de Corsignano, a cidade teve seu
nome mudado para Pienza depois que Aeneas Silvius Piccolomini foi
eleito como Papa Pio II em 1458.
Nascido em Pienza, o sumo pontífice tinha o sonho de transformar a
sua cidade natal em cidade modelo, por isso mandou reconstruir a
catedral, a prefeitura e uma residência papal. O centro de Pienza foi
completamente redesenhado pelo Papa Pio II em estilo
renascentista. Embora muitos de seus projectos jamais tenham sido
realizados, Pienza faz parte do chamado Parque artístico, natural e
cultural do Vale D’Orcia, que tem por objectivo preservar o
extraordinário património de Pienza e de seu entorno: Castiglion
d’Orcia, Montalcino, San Quirico d’Orcia e Radicofani.
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13. Monsaraz (Portugal)
Vila medieval, a mais antiga do concelho de Reguengos de Monsaraz,
Monsaraz regista indícios de povoamento desde tempos pré-históricos,
tendo mesmo sido nos primórdios da sua origem um castro
fortificado. Em 1157 foi conquistada aos Mouros por Geraldo Geraldes “O
Sem Pavor”, em 1167 doada aos Templários e em 1319 à Ordem de
Cristo. Durante séculos o castelo de Monsaraz desempenhou importante
papel de sentinela do Guadiana, vigiando a fronteira com Espanha.
Para além de todo o património histórico, arquitectónico e social,
Monsaraz está rodeada de uma paisagem maravilhosa, e do alto do seu
Castelo é possível observá-la em todo o seu esplendor. Vila de cal e xisto
onde o tempo agradavelmente parece ter parado, torna-se palco de
eventos inseridos no “Monsaraz Museu Aberto”, programa de actividades
culturais que se realiza de dois em anos no Verão alentejano, mostrando
os hábitos e costumes alentejanos no artesanato, na gastronomia e nos
vários espectáculos culturais que aqui têm lugar. Por entre lojas de
artesanato local e velharias, está um rico património de onde se
destacam a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Lagoa (séculos XVI e XVII),
os Antigos Paços da Audiência (séculos XIV e XVI), a Ermida de São Bento,
a Torre de São Gens do Xarez ou a Ermida de Santa Catarina de Monsaraz
(nos arredores).
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14. Montepulciano (Itália)
Montepulciano é uma daquelas pequenas cidades que fica na
memória depois de ser visitada. Certamente é uma das jóias da
romântica região da Toscana e, caso você goste de historia,
cidades pequenas e charmosas, vinho e claro de comer bem,
Montepulciano é uma paragem imperdível nessa incrível região
da Itália. Localizada ao sul de Siena a cidade de Montepulciano
pode ser uma excelente base para quem pretende explorar uma
das regiões mais famosas da Toscana, o Val D’ orcia com as suas
famosas paisagens rurais, colinas verdejantes, cidades e vilas no
topo de montanhas, que inclusive é considerado como Património
pela UNESCO.
A cidade de Montepulciano fica localizada no alto de uma colina e
é uma cidade medieval que se caracteriza por construções de
pedra, edifícios da época do Renascimento e claro pelos
famosos Vinho Nobile de Montepulciano, considerado um dos
melhores da Itália e Vinho Rosso de Montepulciano.
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15. Mont Saint Michel (França)
A história relata que o bispo Aubert (Santo-Aubert) da cidade de
Avranches, fundou um santuário em 708 no Mont-Tombe (antigo nome
do monte Saint-Michel), após três aparições do arcanjo São Miguel
(Saint-Michel em francês). Consagrada em 709, a igreja, desde então,
nunca deixou de atrair visitantes e peregrinos do mundo inteiro. A
arquitectura do Monte Saint-Michel e sua baía fazem dele o lugar
turístico mais frequentado da Normandia e o segundo mais
frequentado da França, depois de Paris. A abadia tem a particularidade
de ter sido erguida sobre uma ilha rochosa.
Vocês irão descobrir verdadeiras jóias da arquitectura: Igreja pré-
romana, dos séculos XI e XV, conventos romanos e góticos.
Transformada em prisão durante a Revolução do Segundo Império, a
Abadia é hoje uma comunidade monástica com uma presença
espiritual permanente. baptizada «Maravilha do Ocidente», o Monte
Saint-Michel é cercado de uma magnífica baía, teatro de uma das
maiores marés da Europa. Um espectáculo grandioso. Património
Mundial da UNESCO, a sua Abadia fora do comum é uma maravilha
realizada pelo homem, e sua baía é uma maravilha realizada pela
natureza.
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16. Gordes (França)
Gordes é uma das vilas mais famosas da região de Luberon. É um lugar
apaixonante e belíssimo. Tão bonito que é considerado uma dos 152 mais
belas vilas da França. As tradicionais feiras da Provence acontecem em
Gordes às terças pela manhã, momento em que a cidade fica mais
efervescente. Moradores e turistas saem às ruas para umas compras ou
simplesmente para observar o movimento. Na feira é possível encontrar
comidas, ervas da Provence, pães, peixes, bijutarias, roupas, itens de
decoração e muita, muita lavanda.
Depois de visitar o mercado, simplesmente caminhe sem destino entre as
ruelas estreitas da cidade. Curta o clima provinciano e imagine as
inúmeras histórias que já se passaram no lugar. Terminado o momento
contemplação, siga de carro para a Abbaye Notre-Dame de Sénanque, ou
simplesmente Abbaye de Sénanque, um dos cartões portais mais
conhecidos das plantações de lavanda da Provence. A igreja fica num vale
e, na época da floração da lavanda, as fotos do local impressionam pelos
campos cor lilás.
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Foto: aqui
17. Monteriggioni (Itália)
Apenas alguns quilómetros a norte de Siena, no coração da
Toscana, uma preciosidade medieval encanta quem se aventurar a
entrar nas suas muralhas. É a pequenina cidade de Monteriggioni.
Na verdade, é apenas um castelo. O lugarejo é tão pequeno que
pode ser percorrido a pé do portão de entrada até ao de saída em
cinco minutos.
A pequena Monteriggioni é hoje uma pitoresca vila de casas
modestas, onde vivem actualmente cerca de cinquenta pessoas. A
vila é muito bonita e acolhedora, também graças às características
lojas e pequenos restaurantes que conservaram o a antiga
traça medieval, oferecendo artesanato e os produtos típicos da
região como o vinho, azeite e biscoitos vários.
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18. Rochefort-en-Terre (França)
A França está repleta de pequenas cidades encantadoras. De norte a sul, há
uma infinidade de vilarejos que são verdadeiras jóias escondidas já que
muitos são pouco explorados pelo turismo, apesar de reunirem bons
atractivos, como paisagem, história e arquitectura. Um desses locais é a
pequena Rochefort-en-Terre. Está localizada no sul da Bretanha, região no
extremo noroeste da França, a 80 km de Rennes e a 400 km de Paris. Com
uma série de construções de pedra, telhados inclinados e muitos canteiros
de flores coloridas pelas ruas, Rochefort-en-Terre tem um cenário
apaixonante que poderia constar em livros de contos de fadas.
A cidade é bem pequena, do tipo que dá para conhecer em algumas horas. A
área turística concentra-se entre a Place du Puits, a Place des Halles e a Rue
Saint-Michel. Ali há alguns hotéis, lojas, restaurantes, cafés, chocolaterias e
creperias – onde você pode provar o quitute típico da Bretanha, o “crêpe
bretonne”, que é feito de trigo-sarraceno. Rochefort-en-Terre cresceu em
torno de um castelo construído ali no século XII que, depois de ter passado
por algumas batalhas, foi quase todo destruído. No Parque do Château de
Rochefort-en-Terre, aberto ao público em 2013, encontra-se um novo castelo
(este erguido na década de 1920), um belo jardim e o Museu Naia. Visite
também a Igreja de Notre-Dame-de-la-Tronchaye. Apesar da história da
cidade ter começado na Idade Média, muitas das suas construções são dos
séculos XVI e XVII.
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19. Annecy (França)
Os majestosos maciços alpinos se debruçam sobre as águas
esverdeadas. Ora transparentes, exibem sem qualquer pudor a
alma do lago; ora espelhadas, duplicam o esplendor da
paisagem. Annecy, a bela, por alguns chamada de Veneza dos
Alpes, está cercada pelos montes Veyrier, Semnoz, Parmelan e
Tournette, este com a neve eterna exposta em seu pico de 2.351
metros.
Está implantada, nesse cenário encantado, onde Suíça, Itália e
França se encontram, na região de Haute-Savoie – Vale do
Ródano e Alpes Franceses. Entre delicados bistrôs, sofisticados
restaurantes, em meio ao seu bairro medieval de pequenas
pontes sobre canais e janelas floridas, Annecy testemunha o
plácido passar do tempo. Um longo tempo, que fincou marcas do
Neolítico, há 3 mil anos antes de Cristo, ao período medieval.
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20. San Gimignano (Itália)
Desenvolvida desde o século X sobre um monte de 334 metros de
altura, com imbatível vista para o Vale de Elsa, San Giminiano é
uma das preciosidades da Toscana. O seu conjunto arquitectónico
medieval, restaurado a partir do século XIX, funciona como um
impecável cenário para os visitantes que circulam pelos cafés, lojas
e restaurantes das suas ruelas.
Entre os edifícios de destaque no complexo está o Duomo, igreja
românica do século XII, conhecida também por abrigar um belo
acervo de obras de arte, que passa pelas esculturas de madeira de
Jacopo della Quercia e pelos frescos de Benozzo Gozzoli. À
esquerda da praça onde fica o templo católico se encontra o
Palazzo Podesta, conhecido também como “Palácio do Povo”, sede
da prefeitura e do Museo Civico, rico em obras de arte compiladas
a partir do século XIV. À direita aparece a maior das torres
remanescentes da cidade – hoje só resta cerca de um quinto das
mais de setenta que chegaram a ser construídas por famílias rivais
–, de onde se pode contemplar as belezas toscanas.
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21. Rothenburg ob der Tauber (Alemanha)
Rothenburg ob der Tauber, uma cidade pequena com grande reputação.
Em nenhum outro lugar a Idade Média foi tão bem conservada como
aqui. Será que paramos no tempo? Quem andar pela cidade antiga,
com as suas casas centenárias, praças e cantinhos acolhedores, com
torres, fontes, portas, fortes, arsenais e adegas, bem poderia acreditar
que sim. Ainda que Rothenburg seja tão pequena, a quantidade de
lugares históricos, museus, igrejas, mosteiros e monumentos é enorme.
Portanto, é bom reservar tempo suficiente. Talvez também para
aproveitar Rothenburg como ponto de partida para explorar o Roteiro
romântico, a estrada de veraneio mais famosa – e provavelmente
também a mais bonita – da Alemanha.
Seja na direcção de Füssen, dos Alpes, ou de Würzburg no Meno: aqui,
a Alemanha parece sair de um conto de fadas, recheado de castelos
monárquicos, belas paisagens e, não menos importante, delícias
culinárias. Uma viagem como um sonho: o Roteiro romântico é pura
nostalgia, no bom sentido. Voltando a Rothenburg, a nostalgia está
presente também durante uma visita à “Weihnachtsdorf Käthe
Wohlfahrt”. Aqui, na maior loja de artigos natalícios da Europa, aberta
durante o ano inteiro, há simplesmente de tudo para tornar a sua festa
de Natal perfeita: pirâmides natalicías, quebra-nozes, os típicos
“Räuchermännchen” (bonequinhos usados para queimar incenso),
velas, toalhas de mesa festivas e muito mais.
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22. Marvão (Portugal)
Entre Castelo de Vide e Portalegre, a poucos quilómetros de Espanha,
encontramos a tranquila vila de Marvão, no ponto mais alto da Serra
de São Mamede. O Monte de Ammaia, como era conhecido, deve o
seu atual topónimo ao facto de ter servido de refúgio a Ibn Marúan,
um guerreiro mouro, durante o séc. IX. O domínio árabe, que durou
alguns séculos, terminou quando a campanha militar de 1160/66 da
Reconquista Cristã aqui teve mais uma vitória, sob a ação de D. Afonso
Henriques, primeiro rei de Portugal.
Geograficamente, Marvão é um ponto de defesa estratégico natural,
marcado por encostas muito íngremes a Norte, Sul e Oeste, e com
acesso a pé apenas pelo lado Este, para onde se desenvolveu a
povoação. Este facto não foi indiferente a conquistadores e a Reis, que
sempre se preocuparam com o reforço do castelo e das muralhas.
Dentro das muralhas, revela-se um bonito conjunto de arquitectura
popular alentejana. Nas estreitas ruas de Marvão, descobrem-se
facilmente arcos góticos, janelas manuelinas, varandas de ferro
forjado embelezando as casas e outros detalhes de interesse em
recantos marcados pelo granito local.
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23. Hallstatt (Áustria)
Hallstatt é uma pequena cidade localizada na Áustria, cercada pelo lago
Hallstätter See e por montanhas e parece um local saído de um conto de
fadas, aquelas cidades que foram construídas para serem cenário de
filmes. A cidade é conhecida desenvolveu-se sobretudo graças à
indústria do sal e possui inúmeras minas nas montanhas que a
circundam. Hallstatt é tão linda que uma companhia estatal minera
chinesa, Minmetals Land, construiu na China, em 2011, uma cópia fiel
da cidade. Por isso, encontramos muitos e muitos turistas chineses na
cidade que vão para conhecerem a cidade original e comparar com a
cópia chinesa.
Em 1997, Hallstatt e toda a região denominada Salzkammergut,
entraram para a Lista de Património Mundial da UNESCO com a seguinte
descrição: “A actividade humana no magnífico cenário natural do
Salzkammergut começou em tempos pré-históricos, com os depósitos
de sal sendo explorados já no A.C.. Este recurso formou a base da
prosperidade da área até meados do século XX, uma prosperidade que
se reflecte na bela arquitectura da cidade de Hallstatt.”
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24. Cochem (Alemanha)
Banhada pelo Rio Mosela (Mosel), Cochem– pronuncia-se “correm” – é
uma pequena cidade medieval, situada no chamado Moseltal, o Vale do
Mosela, que vai de Trier (na fronteira com Luxemburgo) até Koblenz. Fica
distante entre 55 a 66 Km de Koblenz (mais ou menos uma hora de
carro), e localiza-se na confluência dos Rios Reno e Mosela. Chega-se até
lá pela estrada que segue o Rio Mosela ou pela parte alta da região.
Quem chega por cima depara com a bela visão do castelo que domina a
região, e que foi construído no século XI.
Destruído no final dos anos 1600, foi reconstruído no século XIX. Da
cidade avista-se, no alto, o castelo, e o facto é que quem vai a Cochem é
premiado com uma belíssima visão que reúne o rio, a cidade medieval e
a colina sobre a qual foi edificado o castelo. Pés de videira nas encostas
que cercam o rio completam o cenário. A cidade é pequena, mas tem
uma infraestrutura razoável, com pequenos hotéis e hospedarias e bons
cafés e restaurantes, todos situados à margem do rio.
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25. Stein am Rhein (Suiça)
No ponto onde o Lago Constança se torna novamente o Rio Reno,
você encontrará a pequena cidade de Stein am Rhein. Ela é
famosa pelo seu centro histórico, bem preservado, com fachadas
pintadas e casas em estilo enxaimel, em função das quais recebeu
o primeiríssimo Prémio Wakker. Stein am Rhein é uma animada e
charmosa cidade pequena.
Entre os seus pontos turísticos, está o Mosteiro de São Jorge, um
dos mosteiros medievais mais bem preservados; o Museu
Lindwurm, que retrata a vida burguesa e agrícola do século 19; as
regiões de férias e destinos turísticos que inclui o grupo de ilhas
de Werd; e o Castelo Hohenklingen, construído no alto da cidade
em 1225, dão vida à história colorida de Stein am Rhein. É aqui
que se encontra a mais antiga casa de adoração no Cantão de
Schaffhausen, uma igreja dedicada a São João Batista no meio das
ruínas do forte romano Tasgetium, construído no século III a.C..
© aqui
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Formatação: AGOSTINHO GOUVEIA
Texto e Imagem:
https://www.vortexmag.net/as-25-vilas-medievais-mais-bonitas-da-europa-3-sao-
portuguesas/?fbclid=IwAR2aYWOuDkLD-6jhtcvmhz86ug94odUxnvMChez9DzRtcB-ddB6lXeSsXDY
08-09-2019

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As 25 vilas medievais mais bonitas da Europa

  • 1. As 25 vilas medievais mais bonitas da Europa Um pouco por todo o velho continente, aldeias, vilas e cidades parecem paradas no tempo à sua espera. Descubra as 25 vilas medievais mais bonitas da Europa. Por VortexMag, 24-09- 2017
  • 2. A Europa, o Velho Continente, está repleto de pequenas e encantadoras cidades medievais. Um pouco por todos os países, existem pequenos locais que, de tão parados no tempo e de tão bem conservados, nos fazem viajar pelo passado olhando apenas para as suas pedras, para as suas ruas, para os seus castelos e igrejas. Os estilos são bem diferentes consoante os países. Se em Portugal podemos encontrar vilas medievais caiadas de branco, na Rússia podemos encontrar influências fortes da Igreja Ortodoxa, na Áustria e na Suiça domina a paisagem dos Alpes, na Itália e na Espanha são as cores típicas do Mediterrâneo. De qualquer das formas, pese embora serem muito diferentes, todas estas aldeias medievais estão entre as mais bonitas, as típicas e as mais bem conservadas da Europa. Se é fã de história, de monumentos e de autenticidade, preste atenção à nossa lista e comece já a fazer o seu roteiro. NOTA: talvez tenha reparado que usámos os termos aldeia, vila ou cidade no texto de introdução. Não é por acaso. Embora o título diga “vilas medievais mais bonitas da Europa”, o facto de se encontrarem em países diferentes, com regras diferentes na forma de organizar povoações, faz com que desta lista façam parte locais que tanto podem ser aldeias, como vilas ou até cidades. Desfrute! E a propósito, se tiver curiosidade… aqui pode também encontrar os países mais bonitos da Europa.
  • 3. 1. Bruges (Bélgica) A Bélgica fica no coração da Europa. Bruges, uma das suas belíssimas cidades, parece ter parado no tempo. Fundada no século 9, era um porto interior ligado ao mar por rios e canais. Com base no lucrativo comércio têxtil e de lã, desenvolveu-se na Idade Média, tornando-se uma das cidades mais ricas do norte da Europa. O seu apogeu ocorreu nos séculos 14 e 15, quando as ruas de Bruges apinhavam-se de comerciantes e banqueiros de todo o continente. A cidade adormecida foi redescoberta pelos românticos do século 19. que enalteciam a sua atmosfera de abandono e começaram a sua restauração. Bruges recebeu seu nome, segundo se afirma, da palavra Brug, que, em flamengo, quer dizer ponte. Com efeito, tudo bem contado, a cidade possui, creio, cinquenta e seis. Bruges tem, além disso, sete portas, oito praças públicas e duzentas ruas. Por isso, mestre Adrien Bartaud, professor de eloquência em Louvain, onde morreu em 1542, disse: “Pulchra sunt oppida Gandavum, Antuérpia, Lovanium, Mechlina, , sed nihil ad Bruges”. O que significa: “Gand, Antuérpia, Louvain e Malines são belas cidades, mas nada em comparação com Bruges”. Com efeito, na época em que o bom doutor escrevia este elogio pomposo, ou seja, sob o reino de Filipe, o Bom (pai de Carlos, o Temerário), Bruges era não somente uma das mais belas, mas ainda uma das mais ricas cidades do mundo.
  • 5. 2. Sveti Stefan (Montenegro) Localizado na Riviera do Mar Adriático, Montenegro é famoso pelas suas belezas naturais, encantando milionários de diversas partes da Europa que escolhem as suas praias paradisíacas para passar as férias de verão, desfrutando das águas calmas, num deslumbrante tom cristalino de azul turquesa. É praticamente impossível falar sobre Montenegro sem mencionar a ilha de Sveti Stefan. A ilha é toda murada e data do século XV e está ligada ao continente por estreito istmo, localizada a cerca de 6 km a sudeste de Budva, na costa do Adriático. Um dos charmes de Montenegro é hospedar-se no Hotel Ãman Sveti Stefan ou almoço no The Olive Tree, restaurante ao ar livre do hotel Ãman. Antiga aldeia de pescadores, foi construída para servir como uma Fortaleza e defender a nação contra os turcos. Posteriormente foi adquirida pelo governo jugoslavo e se transformou, durante o regime de Tito, em um resort de luxo. No entanto, na década de 1990, com o desmembramento da Jugoslávia, viu o declínio do resort. Em 2009, o grupo Aman Resorts, reinaugurou este magnífico hotel, com o cuidado de preservar as casas medievais com sua estrutura externa intacta, com instalações interiores modernas. O Aman Sveti Stefan tem um contrato de arrendamento de 30 anos.
  • 7. 3. Carcassonne (França) A sua primitiva construção remonta aos povos Celtas, Galo-romanos e Visigodos. As fundações das suas casas e muralhas retratam com clareza essas sucessivas ondas migratórias. Durante a Idade Média foi defendida por um imponente conjunto de fortificações, ficando circundada por uma dupla linha de muralhas, que ainda hoje pode ser vista, e representa o ápice da engenharia militar do século XIII. Do alto de suas muralhas, que à época eram protegidas por milhares de guerreiros, podia-se controlar uma importante via comercial que ligava a Península Ibérica com o resto do continente. A primeira visão do centro histórico, cuja construção foi iniciada há cerca de mil anos dá a impressão que estamos a viajar no tempo, para uma época de Reis, cavaleiros, princesas e batalhas medievais. A fortaleza é protegida por 52 torres e duas muralhas uma interna e outra externa. A entrada principal, baptizada de Porta Narbonnaise, é guardada por uma ponte levadiça. Nos tempos medievais, cerca de 50 homens ficavam de guarda para impedir a entrada de inimigos. Em Carcassonne, observa-se na verdade duas cidades: A Cidadela, que permaneceu intacta e protegida dentro das muralhas, e a Bastide Saint-Louis ou Cidade Baixa, que cresceu ao redor do centro medieval. À noite, as suas ruas ficam desertas e silenciosas.
  • 9. 4. Sergiev Possad (Rússia) A 75 km do nordeste de Moscovo fica a cidade de Sergiev Possad (Zagorsk na era soviética). Embora seja hoje um centro industrial com uma população de mais de 100 mil habitantes, a sua fama baseia-se na Trindade Lavra de São Sergii (uma Lavra é o mais alto nível do mosteiro ortodoxo e há apenas quatro em toda a Rússia), o equivalente ortodoxo russo do Vaticano, que tem um complexo de edifícios medievais para rivalizar com os do Kremlin. O mosteiro tem o nome de St. Sergii de Radonezh, um monge do século XIV de Rostov, cuja existência piedosa e ascética atraiu inúmeros seguidores para o retiro do eremita que ele estabeleceu nas florestas ao redor de Moscovo. O mosteiro de madeira construído por Sergii e pelos seus seguidores foi destruído pelos tártaros pouco depois da sua morte, mas o túmulo sobreviveu e, em 1422, ano de sua canonização, começaram os trabalhos na construção da Catedral da Trindade.
  • 11. 5. Bled (Eslovénia) Imaginem um lago com a água verde mais esmeralda que vocês já puderam imaginar e cheio de árvores ao seu redor. Acrescentem um castelo de mais de mil anos no topo de uma colina que trabalha como guardião de toda esta beleza. Como toque final coloquem uma pequena ilha neste lago com uma charmosa pequena igreja e sua torre que pode ser vista de qualquer lugar do lago. Pronto agora parem de imaginar e conheçam mais um Lugar Único do Mundo: o Lago Bled na Eslovénia. De acordo com fontes escritas históricas, este é o castelo mais antigo da Eslovénia, sendo mencionado pela primeira vez em 1011, como castellum veldes. Segundo escritos mais antigos conhecidos, o primeiro aldeamento humano já existia neste local em 1004. Os edifícios do castelo são organizadas em torno dos pátios inferiores e superiores. O pátio está conectado com uma escada em estilo barroco. Há uma capela no pátio superior, construído no século XVI, dedicada aos bispos St. Albuíno e St. Ingenuíno. Por volta de 1700 ela foi pintada com frescos no altar retratando Henrique II E sua esposa Cunegunda. O castelo também tem uma ponte levadiça sobre um fosso.
  • 13. 6. Trakai (Lituânia) A cidade velha de Trakai – que é extremamente popular entre os residentes da Lituânia e hóspedes estrangeiros – está situada a oeste de Vilnius entre colinas, florestas e lagos. As margens da península em que se encontra são lavadas pelas águas dos lagos Galvė, Totoriškių e Bernardinų (Lukos). Esta cidade, famosa pela sua paisagem pitoresca e o lendário Castelo de Trakai, foi o berço do estado lituano, um importante centro militar e político, sede dos grandes duques da Lituânia e a capital da Lituânia. Hoje, Trakai atrai os visitantes para um lugar maravilhoso que oferece refúgio e calma, ao contrário da vida agitada da cidade, com passeios pela cidade ou de iate num dos numerosos lagos. Trakai também é conhecida pelos Karaimes (um povo que fala língua turca), que aqui vivem desde o século 14 e preservaram suas tradições. A kenesa – um santuário de Karaime – e as casas de Karaimes sobreviveram em Trakai, e os pratos nacionais (o mais popular é kybyn – um pequeno pastoso recheado com carne picada) deste grupo étnico podem ser provados no Restaurante Karaime. Trakai também é conhecida pelos Karaimes (um povo que fala língua turca), que aqui vivem desde o século 14 e preservaram suas tradições. A kenesa – um santuário de Karaime – e as casas de Karaimes sobreviveram em Trakai, e os pratos nacionais (o mais popular é kybyn – um pequeno pastoso recheado com carne picada) deste grupo étnico podem ser provados no Restaurante Karaime.
  • 15. 7. Kotor (Montenegro) Kotor, no Montengro, foi habitada desde a Roma Antiga, época na qual era designada como Ascrívio (em latim: Ascrivium) e fazia parte da província da Dalmácia. Com o nome de Cátaro (em italiano: Cattaro), a cidade e a região circundante fez parte, entre 1420 e 1797, da República de Veneza, período que influenciou de forma ainda hoje visível a arquitectura da cidade. A sua estrutura urbana, típica das cidades marítimas da costa oriental do Adriático, é circundada por uma imponente cintura de muralhas, permanece bem conservada, tendo merecido ser incluída na lista do Património da Humanidade da UNESCO. Kotor é uma cidade repleta de tradição e história, com vistas panorâmicas impressionantes. A cidade antiga foi construída entre os séculos XII e XIV e está repleta de arquitectura medieval e monumentos históricos. Com uma extensão de mais de quatro quilómetros, as muralhas da cidade que protegem Kotor há séculos terminam na fortaleza de Santo Ivan.
  • 17. 8. Óbidos (Portugal) Suficientemente perto da capital e situada num ponto alto, próximo da costa atlântica, Óbidos teve uma importância estratégica no território. Já ocupada antes de os romanos chegarem à Península Ibérica, a vila tornou-se mais próspera a partir do momento em que foi escolhida pela família real. Desde que o rei D. Dinis a ofereceu a sua esposa D. Isabel, no séc. XIII, ficou a pertencer à Casa das Rainhas que, ao longo das várias dinastias, a foram beneficiando e enriquecendo. É uma das principais razões para se encontrarem tantas igrejas nesta pequena localidade. Dentro de muralhas, encontramos um castelo bem conservado e um labirinto de ruas e casas brancas que encantam quem por ali se passeia. Entre pórticos manuelinos, janelas floridas e pequenos largos, encontram-se vários motivos de visita, bons exemplos da arquitectura religiosa e civil dos tempos áureos da vila.
  • 20. 9. Dubrovnik (Croácia) O mar é um elemento indissociável desta urbe de Dubrovnik, na Croácia. Da parte antiga, medieval, às águas cristalinas e temperadas do Adriático é, literalmente, um saltinho. A cidade tem tudo para ser perfeita e não para de aumentar o número de visitantes que a está a (re)descobrir. Todas as manhãs, na Praça Gundulic, estendem-se as bancas de frutas, legumes, ervas aromáticas, óleos, queijos e licores caseiros entre outras ofertas em ambiente tradicional. Siga para a fonte Onófrio e delicie-se com o que acabou de comprar no mercado, enquanto aprecia não só aquela construção majestosa do séc. XV como também a água fresca que dela jorra. Se estiver em modo de lembranças e recordações, vá à Lega-Lega, loja do atelier de design MIT, onde tudo é 100% croata e tem alguma dose de humor. Se gosta de arte moderna e contemporânea, saiba que no museu que lhe é dedicado encontra mais de dois mil trabalhos assinados por autores reconhecidos. Igualmente rico é o acervo do Mosteiro Dominicano, conhecido pelas pinturas renascentistas e manuscritos que alberga. Visitar Dubrovnik, na Croácia, é viajar no passado.
  • 22. 10. Pacentro (Itália) Pacentro é um a pequena cidade com 1279 habitantes da província de L’Aquila, em Abruzzo, Itália. É uma bem preservada vila medieval e histórica histórica, situada na parte central da Itália, cerca de 170 km a leste de Roma. Pacentro está situada num planalto composto por pequenas colinas com 650 metros acima do nível do mar, aos pés da Cordilheira dos Apeninos. O castelo fica no alto de uma colina (Colle Castello) numa extremidade da cidade e na outra colina (Colle San Marco) é onde fica antiga Igreja de San Marco. Pacentro faz parte do Parque Nacional Majella (Parco Nazionale della Majella) e é conhecida pelas suas nascentes de água e fresca da montanha que vem da neve do Majella. A parte mais antiga da cidade é a área nas imediações do Castelo. A cidade expandiu-se para a área da Piazza del Popolo. As muralhas medievais da cidade terminaram no que é hoje a Piazza Umberto I ou historicamente conhecida como Piazza Jaringhi. A ligação das duas praças principais é a Via S. Maria Maggiore (também conhecido como Vico Dritto), um caminho recto e estreito, apenas para o tráfego de pedestres. A cidade possui ainda inúmeros palácios das famílias nobres locais.
  • 24. 11. Puebla de Sanabria (Espanha) Puebla de Sanabria (em português: Póvoa de Seabra) é um município raiano da Espanha na província de Zamora, comunidade autónoma de Castela e Leão. Pertence à rede das Aldeias mais bonitas de Espanha. Faz fronteira com a Galiza no Padornelo, tendo como principal ligação a Autovia das Rias Baixas, que faz a transição entre as duas comunidades através de um túnel. A sua ligação mais directa a Portugal faz-se pela estrada que vai até à fronteira do Portelo, junto à serra de Montesinho, a norte de Bragança. As terras de Seabra, pela sua riqueza paisagística e a nível da flora e fauna, está classificada como Parque Natural. Uma das jóias deste Parque é o lago de Sanábria, inserido no vale do rio Tera, que pelo seu percurso conhece várias barragens, desde a sua nascente na serra de Peña Trevinca próxima ao lago, elevação que atinge os 2 124 metros de altitude. Não muito distante, na também próxima Serra Segundera, nasce o rio Tuela, um dos afluentes do rio Tua.
  • 26. 12. Pienza (Itália) No topo de uma colina, Pienza é um dos vilarejos mais encantadores da Toscana com um magnifico panorama que se abre para os verdes campos do Val d’Orcia com estreitas estradas, ciprestres e campos cultivados. Considerada Património Cultural pela UNESCO, pelas ruas de Pienza muitos artistas tentam reproduzir os belos recantos da cidade renascentista. Toda a cidade gira em torno da Praça Pio II circundada pela Catedral da Assunta e pelos mais importantes palácios da cidade. Chamada anteriormente de Corsignano, a cidade teve seu nome mudado para Pienza depois que Aeneas Silvius Piccolomini foi eleito como Papa Pio II em 1458. Nascido em Pienza, o sumo pontífice tinha o sonho de transformar a sua cidade natal em cidade modelo, por isso mandou reconstruir a catedral, a prefeitura e uma residência papal. O centro de Pienza foi completamente redesenhado pelo Papa Pio II em estilo renascentista. Embora muitos de seus projectos jamais tenham sido realizados, Pienza faz parte do chamado Parque artístico, natural e cultural do Vale D’Orcia, que tem por objectivo preservar o extraordinário património de Pienza e de seu entorno: Castiglion d’Orcia, Montalcino, San Quirico d’Orcia e Radicofani.
  • 28. 13. Monsaraz (Portugal) Vila medieval, a mais antiga do concelho de Reguengos de Monsaraz, Monsaraz regista indícios de povoamento desde tempos pré-históricos, tendo mesmo sido nos primórdios da sua origem um castro fortificado. Em 1157 foi conquistada aos Mouros por Geraldo Geraldes “O Sem Pavor”, em 1167 doada aos Templários e em 1319 à Ordem de Cristo. Durante séculos o castelo de Monsaraz desempenhou importante papel de sentinela do Guadiana, vigiando a fronteira com Espanha. Para além de todo o património histórico, arquitectónico e social, Monsaraz está rodeada de uma paisagem maravilhosa, e do alto do seu Castelo é possível observá-la em todo o seu esplendor. Vila de cal e xisto onde o tempo agradavelmente parece ter parado, torna-se palco de eventos inseridos no “Monsaraz Museu Aberto”, programa de actividades culturais que se realiza de dois em anos no Verão alentejano, mostrando os hábitos e costumes alentejanos no artesanato, na gastronomia e nos vários espectáculos culturais que aqui têm lugar. Por entre lojas de artesanato local e velharias, está um rico património de onde se destacam a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Lagoa (séculos XVI e XVII), os Antigos Paços da Audiência (séculos XIV e XVI), a Ermida de São Bento, a Torre de São Gens do Xarez ou a Ermida de Santa Catarina de Monsaraz (nos arredores).
  • 30. 14. Montepulciano (Itália) Montepulciano é uma daquelas pequenas cidades que fica na memória depois de ser visitada. Certamente é uma das jóias da romântica região da Toscana e, caso você goste de historia, cidades pequenas e charmosas, vinho e claro de comer bem, Montepulciano é uma paragem imperdível nessa incrível região da Itália. Localizada ao sul de Siena a cidade de Montepulciano pode ser uma excelente base para quem pretende explorar uma das regiões mais famosas da Toscana, o Val D’ orcia com as suas famosas paisagens rurais, colinas verdejantes, cidades e vilas no topo de montanhas, que inclusive é considerado como Património pela UNESCO. A cidade de Montepulciano fica localizada no alto de uma colina e é uma cidade medieval que se caracteriza por construções de pedra, edifícios da época do Renascimento e claro pelos famosos Vinho Nobile de Montepulciano, considerado um dos melhores da Itália e Vinho Rosso de Montepulciano.
  • 32. 15. Mont Saint Michel (França) A história relata que o bispo Aubert (Santo-Aubert) da cidade de Avranches, fundou um santuário em 708 no Mont-Tombe (antigo nome do monte Saint-Michel), após três aparições do arcanjo São Miguel (Saint-Michel em francês). Consagrada em 709, a igreja, desde então, nunca deixou de atrair visitantes e peregrinos do mundo inteiro. A arquitectura do Monte Saint-Michel e sua baía fazem dele o lugar turístico mais frequentado da Normandia e o segundo mais frequentado da França, depois de Paris. A abadia tem a particularidade de ter sido erguida sobre uma ilha rochosa. Vocês irão descobrir verdadeiras jóias da arquitectura: Igreja pré- romana, dos séculos XI e XV, conventos romanos e góticos. Transformada em prisão durante a Revolução do Segundo Império, a Abadia é hoje uma comunidade monástica com uma presença espiritual permanente. baptizada «Maravilha do Ocidente», o Monte Saint-Michel é cercado de uma magnífica baía, teatro de uma das maiores marés da Europa. Um espectáculo grandioso. Património Mundial da UNESCO, a sua Abadia fora do comum é uma maravilha realizada pelo homem, e sua baía é uma maravilha realizada pela natureza.
  • 34. 16. Gordes (França) Gordes é uma das vilas mais famosas da região de Luberon. É um lugar apaixonante e belíssimo. Tão bonito que é considerado uma dos 152 mais belas vilas da França. As tradicionais feiras da Provence acontecem em Gordes às terças pela manhã, momento em que a cidade fica mais efervescente. Moradores e turistas saem às ruas para umas compras ou simplesmente para observar o movimento. Na feira é possível encontrar comidas, ervas da Provence, pães, peixes, bijutarias, roupas, itens de decoração e muita, muita lavanda. Depois de visitar o mercado, simplesmente caminhe sem destino entre as ruelas estreitas da cidade. Curta o clima provinciano e imagine as inúmeras histórias que já se passaram no lugar. Terminado o momento contemplação, siga de carro para a Abbaye Notre-Dame de Sénanque, ou simplesmente Abbaye de Sénanque, um dos cartões portais mais conhecidos das plantações de lavanda da Provence. A igreja fica num vale e, na época da floração da lavanda, as fotos do local impressionam pelos campos cor lilás.
  • 36. Foto: aqui 17. Monteriggioni (Itália) Apenas alguns quilómetros a norte de Siena, no coração da Toscana, uma preciosidade medieval encanta quem se aventurar a entrar nas suas muralhas. É a pequenina cidade de Monteriggioni. Na verdade, é apenas um castelo. O lugarejo é tão pequeno que pode ser percorrido a pé do portão de entrada até ao de saída em cinco minutos. A pequena Monteriggioni é hoje uma pitoresca vila de casas modestas, onde vivem actualmente cerca de cinquenta pessoas. A vila é muito bonita e acolhedora, também graças às características lojas e pequenos restaurantes que conservaram o a antiga traça medieval, oferecendo artesanato e os produtos típicos da região como o vinho, azeite e biscoitos vários.
  • 38. 18. Rochefort-en-Terre (França) A França está repleta de pequenas cidades encantadoras. De norte a sul, há uma infinidade de vilarejos que são verdadeiras jóias escondidas já que muitos são pouco explorados pelo turismo, apesar de reunirem bons atractivos, como paisagem, história e arquitectura. Um desses locais é a pequena Rochefort-en-Terre. Está localizada no sul da Bretanha, região no extremo noroeste da França, a 80 km de Rennes e a 400 km de Paris. Com uma série de construções de pedra, telhados inclinados e muitos canteiros de flores coloridas pelas ruas, Rochefort-en-Terre tem um cenário apaixonante que poderia constar em livros de contos de fadas. A cidade é bem pequena, do tipo que dá para conhecer em algumas horas. A área turística concentra-se entre a Place du Puits, a Place des Halles e a Rue Saint-Michel. Ali há alguns hotéis, lojas, restaurantes, cafés, chocolaterias e creperias – onde você pode provar o quitute típico da Bretanha, o “crêpe bretonne”, que é feito de trigo-sarraceno. Rochefort-en-Terre cresceu em torno de um castelo construído ali no século XII que, depois de ter passado por algumas batalhas, foi quase todo destruído. No Parque do Château de Rochefort-en-Terre, aberto ao público em 2013, encontra-se um novo castelo (este erguido na década de 1920), um belo jardim e o Museu Naia. Visite também a Igreja de Notre-Dame-de-la-Tronchaye. Apesar da história da cidade ter começado na Idade Média, muitas das suas construções são dos séculos XVI e XVII.
  • 41. 19. Annecy (França) Os majestosos maciços alpinos se debruçam sobre as águas esverdeadas. Ora transparentes, exibem sem qualquer pudor a alma do lago; ora espelhadas, duplicam o esplendor da paisagem. Annecy, a bela, por alguns chamada de Veneza dos Alpes, está cercada pelos montes Veyrier, Semnoz, Parmelan e Tournette, este com a neve eterna exposta em seu pico de 2.351 metros. Está implantada, nesse cenário encantado, onde Suíça, Itália e França se encontram, na região de Haute-Savoie – Vale do Ródano e Alpes Franceses. Entre delicados bistrôs, sofisticados restaurantes, em meio ao seu bairro medieval de pequenas pontes sobre canais e janelas floridas, Annecy testemunha o plácido passar do tempo. Um longo tempo, que fincou marcas do Neolítico, há 3 mil anos antes de Cristo, ao período medieval.
  • 43. 20. San Gimignano (Itália) Desenvolvida desde o século X sobre um monte de 334 metros de altura, com imbatível vista para o Vale de Elsa, San Giminiano é uma das preciosidades da Toscana. O seu conjunto arquitectónico medieval, restaurado a partir do século XIX, funciona como um impecável cenário para os visitantes que circulam pelos cafés, lojas e restaurantes das suas ruelas. Entre os edifícios de destaque no complexo está o Duomo, igreja românica do século XII, conhecida também por abrigar um belo acervo de obras de arte, que passa pelas esculturas de madeira de Jacopo della Quercia e pelos frescos de Benozzo Gozzoli. À esquerda da praça onde fica o templo católico se encontra o Palazzo Podesta, conhecido também como “Palácio do Povo”, sede da prefeitura e do Museo Civico, rico em obras de arte compiladas a partir do século XIV. À direita aparece a maior das torres remanescentes da cidade – hoje só resta cerca de um quinto das mais de setenta que chegaram a ser construídas por famílias rivais –, de onde se pode contemplar as belezas toscanas.
  • 45.
  • 46. 21. Rothenburg ob der Tauber (Alemanha) Rothenburg ob der Tauber, uma cidade pequena com grande reputação. Em nenhum outro lugar a Idade Média foi tão bem conservada como aqui. Será que paramos no tempo? Quem andar pela cidade antiga, com as suas casas centenárias, praças e cantinhos acolhedores, com torres, fontes, portas, fortes, arsenais e adegas, bem poderia acreditar que sim. Ainda que Rothenburg seja tão pequena, a quantidade de lugares históricos, museus, igrejas, mosteiros e monumentos é enorme. Portanto, é bom reservar tempo suficiente. Talvez também para aproveitar Rothenburg como ponto de partida para explorar o Roteiro romântico, a estrada de veraneio mais famosa – e provavelmente também a mais bonita – da Alemanha. Seja na direcção de Füssen, dos Alpes, ou de Würzburg no Meno: aqui, a Alemanha parece sair de um conto de fadas, recheado de castelos monárquicos, belas paisagens e, não menos importante, delícias culinárias. Uma viagem como um sonho: o Roteiro romântico é pura nostalgia, no bom sentido. Voltando a Rothenburg, a nostalgia está presente também durante uma visita à “Weihnachtsdorf Käthe Wohlfahrt”. Aqui, na maior loja de artigos natalícios da Europa, aberta durante o ano inteiro, há simplesmente de tudo para tornar a sua festa de Natal perfeita: pirâmides natalicías, quebra-nozes, os típicos “Räuchermännchen” (bonequinhos usados para queimar incenso), velas, toalhas de mesa festivas e muito mais.
  • 48. 22. Marvão (Portugal) Entre Castelo de Vide e Portalegre, a poucos quilómetros de Espanha, encontramos a tranquila vila de Marvão, no ponto mais alto da Serra de São Mamede. O Monte de Ammaia, como era conhecido, deve o seu atual topónimo ao facto de ter servido de refúgio a Ibn Marúan, um guerreiro mouro, durante o séc. IX. O domínio árabe, que durou alguns séculos, terminou quando a campanha militar de 1160/66 da Reconquista Cristã aqui teve mais uma vitória, sob a ação de D. Afonso Henriques, primeiro rei de Portugal. Geograficamente, Marvão é um ponto de defesa estratégico natural, marcado por encostas muito íngremes a Norte, Sul e Oeste, e com acesso a pé apenas pelo lado Este, para onde se desenvolveu a povoação. Este facto não foi indiferente a conquistadores e a Reis, que sempre se preocuparam com o reforço do castelo e das muralhas. Dentro das muralhas, revela-se um bonito conjunto de arquitectura popular alentejana. Nas estreitas ruas de Marvão, descobrem-se facilmente arcos góticos, janelas manuelinas, varandas de ferro forjado embelezando as casas e outros detalhes de interesse em recantos marcados pelo granito local.
  • 50. 23. Hallstatt (Áustria) Hallstatt é uma pequena cidade localizada na Áustria, cercada pelo lago Hallstätter See e por montanhas e parece um local saído de um conto de fadas, aquelas cidades que foram construídas para serem cenário de filmes. A cidade é conhecida desenvolveu-se sobretudo graças à indústria do sal e possui inúmeras minas nas montanhas que a circundam. Hallstatt é tão linda que uma companhia estatal minera chinesa, Minmetals Land, construiu na China, em 2011, uma cópia fiel da cidade. Por isso, encontramos muitos e muitos turistas chineses na cidade que vão para conhecerem a cidade original e comparar com a cópia chinesa. Em 1997, Hallstatt e toda a região denominada Salzkammergut, entraram para a Lista de Património Mundial da UNESCO com a seguinte descrição: “A actividade humana no magnífico cenário natural do Salzkammergut começou em tempos pré-históricos, com os depósitos de sal sendo explorados já no A.C.. Este recurso formou a base da prosperidade da área até meados do século XX, uma prosperidade que se reflecte na bela arquitectura da cidade de Hallstatt.”
  • 52. 24. Cochem (Alemanha) Banhada pelo Rio Mosela (Mosel), Cochem– pronuncia-se “correm” – é uma pequena cidade medieval, situada no chamado Moseltal, o Vale do Mosela, que vai de Trier (na fronteira com Luxemburgo) até Koblenz. Fica distante entre 55 a 66 Km de Koblenz (mais ou menos uma hora de carro), e localiza-se na confluência dos Rios Reno e Mosela. Chega-se até lá pela estrada que segue o Rio Mosela ou pela parte alta da região. Quem chega por cima depara com a bela visão do castelo que domina a região, e que foi construído no século XI. Destruído no final dos anos 1600, foi reconstruído no século XIX. Da cidade avista-se, no alto, o castelo, e o facto é que quem vai a Cochem é premiado com uma belíssima visão que reúne o rio, a cidade medieval e a colina sobre a qual foi edificado o castelo. Pés de videira nas encostas que cercam o rio completam o cenário. A cidade é pequena, mas tem uma infraestrutura razoável, com pequenos hotéis e hospedarias e bons cafés e restaurantes, todos situados à margem do rio.
  • 54. 25. Stein am Rhein (Suiça) No ponto onde o Lago Constança se torna novamente o Rio Reno, você encontrará a pequena cidade de Stein am Rhein. Ela é famosa pelo seu centro histórico, bem preservado, com fachadas pintadas e casas em estilo enxaimel, em função das quais recebeu o primeiríssimo Prémio Wakker. Stein am Rhein é uma animada e charmosa cidade pequena. Entre os seus pontos turísticos, está o Mosteiro de São Jorge, um dos mosteiros medievais mais bem preservados; o Museu Lindwurm, que retrata a vida burguesa e agrícola do século 19; as regiões de férias e destinos turísticos que inclui o grupo de ilhas de Werd; e o Castelo Hohenklingen, construído no alto da cidade em 1225, dão vida à história colorida de Stein am Rhein. É aqui que se encontra a mais antiga casa de adoração no Cantão de Schaffhausen, uma igreja dedicada a São João Batista no meio das ruínas do forte romano Tasgetium, construído no século III a.C..
  • 57. Formatação: AGOSTINHO GOUVEIA Texto e Imagem: https://www.vortexmag.net/as-25-vilas-medievais-mais-bonitas-da-europa-3-sao- portuguesas/?fbclid=IwAR2aYWOuDkLD-6jhtcvmhz86ug94odUxnvMChez9DzRtcB-ddB6lXeSsXDY 08-09-2019