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O ROSTO MARIANO DA IGREJA
Fundamentos teológicos
Ir. Afonso Murad
maenossa.blogspot.com
Muitos significados
•Princípio mariano (Von Balthasar)
•Perfil mariano
•Rosto mariano
-> Maria na Igreja: modelo e mãe
A visão de Von Balthasar
Teólogo suíço – 1905 a 1988
Brendan Leahy – Irlandês.
Atual bispo de Limerick
Princípios constitutivos da Igreja
• Petrino
•Joanino
•Paulino
•De Tiago (jacobino)
PETRINO
Dimensão hierárquica e
institucional da Igreja
PAULINO
Dimensão missionária, dos
carismas, das revelações
JOANINO
Dimensão do amor, da
contemplação, e da Vida
Consagrada.
De Tiago
Dimensão da continuidade e da
Tradição.
Interrelação
e tensão
Pedro
Paulo
João
Tiago
Se cada um dos princípios fosse absoluto...
Tiago: a lei e da Tradição -> apego a formas
ultrapassadas;
Pedro: Igreja como mera organização;
Paulo: a liberdade do Espírito -> misticismo e
sucesso;
João: subjetividade da experiência ou o
mero compromisso social
(Dom Murilo Krieger, citando Brendan Leahy)
PRINCÍPIO MARIANO
Abraça e unifica os quatro.
Maria personifica a Igreja. Ela é a mãe
que gerou o Verbo, de quem a Igreja
nasce, e é esposa que coopera com
Cristo no evento da Redenção.
Os 12 “mistérios” de Maria
1. A Anunciação (Lc 1,26-38)
2. A gravidez (Lc 1; Mt 1)
3. A visita a Isabel e o canto do Magnificat (Lc 1,39-56)
4. O nascimento de Nosso Senhor (Mt 2,1-12; Lc 2,1-20)
5. A apresentação no Templo (Lc 2,21-40)
6. A fuga para o Egito (Mt 2,13-23)
7. O reencontro de Jesus no Templo (Lc 2,41-52)
8. As bodas de Caná (Jo 2,1-11)
9. A rejeição de Maria e dos irmãos (Mt 12,46-50; Mc 3,31-35; Lc 8,19-21)
10. A bênção dos fiéis (Lc 11,28)
11. Maria aos pés da cruz (Jo 19,25-28)
12. Maria em oração com a Igreja (At 1,14)
A vocação de cada cristão e da Igreja
inteira é viver como Maria em relação a
Cristo.
A espiritualidade mariana tem a ver com
deixar que Cristo se forme em nós, por
obra do Espírito Santo.
A espiritualidade de Maria está centrada
no seu sim transparente a Deus, e é esse o
elemento comum a todos na Igreja
Isso implica:
•Abertura ao mistério do amor
de Deus
• Resposta à Palavra
•Existência materna e “cristófora
Que a graça de Deus
Cresça em nós sem cessar
E de Ti, nosso Pai
Venha o Espírito Santo de Amor
Para gerar e formar
Cristo em nós.
João Paulo II
A estrutura hierárquica da Igreja se
ordena para a santidade dos seus
membros.
E a santidade é medida segundo o
grande mistério em que a Esposa
responde com o amor ao dom do Esposo,
no Espírito Santo.
O Concílio Vaticano II, confirmando a
tradição, recordou que, na hierarquia da
santidade, a mulher Maria de Nazaré, é
figura da Igreja (MD 27).
Maria precede a todos no caminho
rumo à santidade. Na sua pessoa a
Igreja já atingiu a perfeição.
Neste sentido, pode-se dizer que a
Igreja é conjuntamente mariana e
apostólico-petrina (Mulieris
dignitatem 27) -> citado no
Catecismo da Igreja, 773
Este perfil mariano é tão fundamental e
caracterizante para a Igreja quanto o perfil Apostólico
e petrino, ao qual está profundamente unido. A
dimensão mariana da Igreja antecede à petrina,
embora lhe seja estreitamente unida e complementar.
O tríplice múnus petrino visa formar a Igreja no ideal
de santidade, que já está preformado e prefigurado
em Maria. Como bem disse um teólogo
contemporâneo, Maria é "rainha dos apóstolos sem
pretender para si os poderes apostólicos. Ela tem
outras coisas e muito mais" (MD, nota 55)
Rosto mariano da Igreja
Emili Turu
Ex superior Geral
dos Maristas
Construir, de forma pessoal,
comunitária e institucional, uma
Igreja inspirada nas atitudes de
Maria..
1.Escuta e medita a Palavra de
Deus e se alimenta dela
2. Oferece Jesus ao mundo de hoje
pela eucaristia.
3.Missionária: vai ao encontro de
homens e mulheres do nosso
tempo.
4. É Comunhão de irmãos e irmãs
5. Canta e louva o seu Senhor, como
no Magnificat
6. Vive da caridade, e a põe em
prática, especialmente para com os
mais pobres
7. É Igreja servidora, que dá a vida.
A visão do Papa Francisco,
na Evangelii Gaudium
Maria, a peregrina na fé
Ela é a mulher de fé, que vive e caminha na
fé,
Sua excepcional peregrinação da fé
representa um ponto de referência constante
para nós.
Ela deixou-se conduzir pelo Espírito, através
de um itinerário de fé feito de serviço e
fecundidade (EG 287).
Contemplativa
Maria conserva cuidadosamente «todas estas
coisas ponderando-as no seu coração» (Lc 2, 19).
Reconhece os vestígios do Espírito de Deus tanto
nos grandes acontecimentos como naqueles que
parecem imperceptíveis.
É contemplativa do mistério de Deus no mundo,
na história e na vida diária de cada um e de
todos.
Proativa
Maria é a mulher orante e trabalhadora em
Nazaré, mas é também nossa Senhora da
prontidão, a que sai às pressa (Lc 1, 39) de seu
povoado para ajudar os outros (EG 288).
Maria da crise
Na peregrinação evangelizadora, há as fases
de aridez, de ocultação e até de um certo
cansaço, como as que viveu Maria nos anos de
Nazaré enquanto Jesus crescia.
Naquele início, ela experimenta um aperto do
coração, uma noite da fé, e também um
avanço (EG 287).
Simplicidade e criatividade
Maria sabe transformar um curral de animais
na casa de Jesus,
com uns pobres paninhos e uma montanha de
ternura (EG 286).
Alegria do Louvor
Ela é a serva humilde do Pai,
que transborda de alegria no louvor (EG 286).
Resistência e esperança
Como Mãe de todos,
Maria é sinal de esperança para os povos que
sofrem as dores do parto
até que germine a justiça (EG 286).
Ternura e Profecia
Sempre que olhamos para Maria, voltamos
a acreditar na força revolucionária da
ternura e do afeto.
Nela, vemos que a humildade e a ternura
não são virtudes dos fracos, mas dos fortes,
que não precisam de maltratar os outros
para se sentir importantes (EG 288).
Ternura e Profecia
Fixando-a, descobrimos que aquela que
louvava a Deus porque «derrubou os
poderosos de seus tronos» e «aos ricos
despediu de mãos vazias» (Lc 1, 52.53) é
mesma que assegura o aconchego dum lar
à nossa busca de justiça (EG 288).
Maria, nossa amiga
Maria é a amiga sempre solícita para que não
falte o vinho na nossa vida.
Ela, que tem o coração trespassado pela
espada, compreende todas as penas (EG 286).
Perseverante na cruz
Na cruz, quando Cristo suportou em sua carne
o dramático encontro entre o pecado do
mundo e a misericórdia divina, viu a seus pés
a presença consoladora da Mãe e do amigo
(EG 285)
Mãe da comunidade
Jesus deixa-nos a sua Mãe como nossa Mãe.
Ao pé da cruz, Cristo conduz-nos a Maria.
Leva-nos a Ela, porque quer que caminhemos
com uma mãe; e, nesta imagem materna, o
povo lê todos os mistérios do Evangelho (EG
285).
Ícone feminino da Igreja
Há ligação íntima entre Maria, a Igreja e cada
fiel (EG 285).
É do agrado do Senhor que sua Igreja tenha o
ícone feminino. Ela, que o gerou com tanta fé,
também acompanha «o resto da Sua
descendência (Ap 12, 17).
Maria: sempre presente
Juntamente com o Espírito Santo, sempre está
Maria no meio do povo. Ela reuniu os
discípulos para o invocarem (At 1, 14), e assim
tornou possível a explosão missionária em
Pentecostes (EG 284).
A mãe que caminha com a gente
Ela é a missionária que se aproxima de nós,
para nos acompanhar ao longo da vida,
abrindo os corações à fé com o seu afeto
materno.
Como uma verdadeira mãe, caminha conosco,
luta conosco e aproxima-nos incessantemente
do amor de Deus (EG 286).
As “Nossas Senhoras”
Através dos diferentes títulos marianos, Maria
compartilha as vicissitudes de cada povo que
recebeu o Evangelho e entra a formar parte
da sua identidade (EG 286).
Olhando para Maria
Hoje fixamos nela o olhar, para que nos ajude
a anunciar a todos a mensagem de salvação e
para que os novos discípulos se tornem
evangelizadores ativos (EG 287).
Maria, modelo de evangelizar
Esta dinâmica de justiça e ternura,
de contemplação e de caminho para os outros
faz de Maria um modelo eclesial para a
evangelização (EG 288).
Que a Igreja tenha um rosto mariano!
Pedimos-Lhe que nos ajude, com a sua oração
materna, para que a Igreja se torne uma casa
para muitos, uma mãe para todos os povos, e
torne possível o nascimento dum mundo novo.
É o Ressuscitado que nos diz, com uma força
que nos enche de imensa confiança e
firmíssima esperança: «Eu renovo todas as
coisas» (Ap 21, 5) (EG 288).
Virgem e Mãe Maria,
Tu que, movida pelo Espírito, acolheste o Verbo da vida
na profundidade da vossa fé humilde, totalmente entregue ao Eterno,
ajudai-nos a dizer o nosso «sim»,
perante a urgência, mais imperiosa do que nunca,
de fazer ressoar a Boa Nova de Jesus.
Alcança-nos agora um novo ardor de ressuscitados
para levar a todos o Evangelho da vida que vence a morte.
Dai-nos a santa ousadia de buscar novos caminhos
para que chegue a todos o dom da beleza que não se apaga.
Estrela da nova evangelização,
ajuda-nos a brilhar com o testemunho da comunhão,
do serviço, da fé ardente e generosa, da justiça e do amor aos pobres,
para que a alegria do Evangelho chegue até aos confins da terra
e nenhuma periferia fique privada da sua luz.
Mãe do Evangelho vivente,
manancial de alegria para os pequeninos,
roga por nós. Amém. Aleluia!
Disponível em:
maenossa.blogspot.com

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  • 4. Brendan Leahy – Irlandês. Atual bispo de Limerick
  • 5. Princípios constitutivos da Igreja • Petrino •Joanino •Paulino •De Tiago (jacobino)
  • 8. JOANINO Dimensão do amor, da contemplação, e da Vida Consagrada.
  • 9. De Tiago Dimensão da continuidade e da Tradição.
  • 11. Se cada um dos princípios fosse absoluto... Tiago: a lei e da Tradição -> apego a formas ultrapassadas; Pedro: Igreja como mera organização; Paulo: a liberdade do Espírito -> misticismo e sucesso; João: subjetividade da experiência ou o mero compromisso social (Dom Murilo Krieger, citando Brendan Leahy)
  • 12. PRINCÍPIO MARIANO Abraça e unifica os quatro. Maria personifica a Igreja. Ela é a mãe que gerou o Verbo, de quem a Igreja nasce, e é esposa que coopera com Cristo no evento da Redenção.
  • 13. Os 12 “mistérios” de Maria 1. A Anunciação (Lc 1,26-38) 2. A gravidez (Lc 1; Mt 1) 3. A visita a Isabel e o canto do Magnificat (Lc 1,39-56) 4. O nascimento de Nosso Senhor (Mt 2,1-12; Lc 2,1-20) 5. A apresentação no Templo (Lc 2,21-40) 6. A fuga para o Egito (Mt 2,13-23) 7. O reencontro de Jesus no Templo (Lc 2,41-52) 8. As bodas de Caná (Jo 2,1-11) 9. A rejeição de Maria e dos irmãos (Mt 12,46-50; Mc 3,31-35; Lc 8,19-21) 10. A bênção dos fiéis (Lc 11,28) 11. Maria aos pés da cruz (Jo 19,25-28) 12. Maria em oração com a Igreja (At 1,14)
  • 14. A vocação de cada cristão e da Igreja inteira é viver como Maria em relação a Cristo. A espiritualidade mariana tem a ver com deixar que Cristo se forme em nós, por obra do Espírito Santo. A espiritualidade de Maria está centrada no seu sim transparente a Deus, e é esse o elemento comum a todos na Igreja
  • 15. Isso implica: •Abertura ao mistério do amor de Deus • Resposta à Palavra •Existência materna e “cristófora
  • 16. Que a graça de Deus Cresça em nós sem cessar E de Ti, nosso Pai Venha o Espírito Santo de Amor Para gerar e formar Cristo em nós.
  • 18. A estrutura hierárquica da Igreja se ordena para a santidade dos seus membros. E a santidade é medida segundo o grande mistério em que a Esposa responde com o amor ao dom do Esposo, no Espírito Santo. O Concílio Vaticano II, confirmando a tradição, recordou que, na hierarquia da santidade, a mulher Maria de Nazaré, é figura da Igreja (MD 27).
  • 19. Maria precede a todos no caminho rumo à santidade. Na sua pessoa a Igreja já atingiu a perfeição. Neste sentido, pode-se dizer que a Igreja é conjuntamente mariana e apostólico-petrina (Mulieris dignitatem 27) -> citado no Catecismo da Igreja, 773
  • 20. Este perfil mariano é tão fundamental e caracterizante para a Igreja quanto o perfil Apostólico e petrino, ao qual está profundamente unido. A dimensão mariana da Igreja antecede à petrina, embora lhe seja estreitamente unida e complementar. O tríplice múnus petrino visa formar a Igreja no ideal de santidade, que já está preformado e prefigurado em Maria. Como bem disse um teólogo contemporâneo, Maria é "rainha dos apóstolos sem pretender para si os poderes apostólicos. Ela tem outras coisas e muito mais" (MD, nota 55)
  • 21. Rosto mariano da Igreja Emili Turu Ex superior Geral dos Maristas
  • 22. Construir, de forma pessoal, comunitária e institucional, uma Igreja inspirada nas atitudes de Maria..
  • 23. 1.Escuta e medita a Palavra de Deus e se alimenta dela 2. Oferece Jesus ao mundo de hoje pela eucaristia. 3.Missionária: vai ao encontro de homens e mulheres do nosso tempo. 4. É Comunhão de irmãos e irmãs
  • 24. 5. Canta e louva o seu Senhor, como no Magnificat 6. Vive da caridade, e a põe em prática, especialmente para com os mais pobres 7. É Igreja servidora, que dá a vida.
  • 25. A visão do Papa Francisco, na Evangelii Gaudium
  • 26. Maria, a peregrina na fé Ela é a mulher de fé, que vive e caminha na fé, Sua excepcional peregrinação da fé representa um ponto de referência constante para nós. Ela deixou-se conduzir pelo Espírito, através de um itinerário de fé feito de serviço e fecundidade (EG 287).
  • 27. Contemplativa Maria conserva cuidadosamente «todas estas coisas ponderando-as no seu coração» (Lc 2, 19). Reconhece os vestígios do Espírito de Deus tanto nos grandes acontecimentos como naqueles que parecem imperceptíveis. É contemplativa do mistério de Deus no mundo, na história e na vida diária de cada um e de todos.
  • 28. Proativa Maria é a mulher orante e trabalhadora em Nazaré, mas é também nossa Senhora da prontidão, a que sai às pressa (Lc 1, 39) de seu povoado para ajudar os outros (EG 288).
  • 29. Maria da crise Na peregrinação evangelizadora, há as fases de aridez, de ocultação e até de um certo cansaço, como as que viveu Maria nos anos de Nazaré enquanto Jesus crescia. Naquele início, ela experimenta um aperto do coração, uma noite da fé, e também um avanço (EG 287).
  • 30. Simplicidade e criatividade Maria sabe transformar um curral de animais na casa de Jesus, com uns pobres paninhos e uma montanha de ternura (EG 286).
  • 31. Alegria do Louvor Ela é a serva humilde do Pai, que transborda de alegria no louvor (EG 286).
  • 32. Resistência e esperança Como Mãe de todos, Maria é sinal de esperança para os povos que sofrem as dores do parto até que germine a justiça (EG 286).
  • 33. Ternura e Profecia Sempre que olhamos para Maria, voltamos a acreditar na força revolucionária da ternura e do afeto. Nela, vemos que a humildade e a ternura não são virtudes dos fracos, mas dos fortes, que não precisam de maltratar os outros para se sentir importantes (EG 288).
  • 34. Ternura e Profecia Fixando-a, descobrimos que aquela que louvava a Deus porque «derrubou os poderosos de seus tronos» e «aos ricos despediu de mãos vazias» (Lc 1, 52.53) é mesma que assegura o aconchego dum lar à nossa busca de justiça (EG 288).
  • 35. Maria, nossa amiga Maria é a amiga sempre solícita para que não falte o vinho na nossa vida. Ela, que tem o coração trespassado pela espada, compreende todas as penas (EG 286).
  • 36. Perseverante na cruz Na cruz, quando Cristo suportou em sua carne o dramático encontro entre o pecado do mundo e a misericórdia divina, viu a seus pés a presença consoladora da Mãe e do amigo (EG 285)
  • 37. Mãe da comunidade Jesus deixa-nos a sua Mãe como nossa Mãe. Ao pé da cruz, Cristo conduz-nos a Maria. Leva-nos a Ela, porque quer que caminhemos com uma mãe; e, nesta imagem materna, o povo lê todos os mistérios do Evangelho (EG 285).
  • 38. Ícone feminino da Igreja Há ligação íntima entre Maria, a Igreja e cada fiel (EG 285). É do agrado do Senhor que sua Igreja tenha o ícone feminino. Ela, que o gerou com tanta fé, também acompanha «o resto da Sua descendência (Ap 12, 17).
  • 39. Maria: sempre presente Juntamente com o Espírito Santo, sempre está Maria no meio do povo. Ela reuniu os discípulos para o invocarem (At 1, 14), e assim tornou possível a explosão missionária em Pentecostes (EG 284).
  • 40. A mãe que caminha com a gente Ela é a missionária que se aproxima de nós, para nos acompanhar ao longo da vida, abrindo os corações à fé com o seu afeto materno. Como uma verdadeira mãe, caminha conosco, luta conosco e aproxima-nos incessantemente do amor de Deus (EG 286).
  • 41. As “Nossas Senhoras” Através dos diferentes títulos marianos, Maria compartilha as vicissitudes de cada povo que recebeu o Evangelho e entra a formar parte da sua identidade (EG 286).
  • 42. Olhando para Maria Hoje fixamos nela o olhar, para que nos ajude a anunciar a todos a mensagem de salvação e para que os novos discípulos se tornem evangelizadores ativos (EG 287).
  • 43. Maria, modelo de evangelizar Esta dinâmica de justiça e ternura, de contemplação e de caminho para os outros faz de Maria um modelo eclesial para a evangelização (EG 288).
  • 44. Que a Igreja tenha um rosto mariano! Pedimos-Lhe que nos ajude, com a sua oração materna, para que a Igreja se torne uma casa para muitos, uma mãe para todos os povos, e torne possível o nascimento dum mundo novo. É o Ressuscitado que nos diz, com uma força que nos enche de imensa confiança e firmíssima esperança: «Eu renovo todas as coisas» (Ap 21, 5) (EG 288).
  • 45. Virgem e Mãe Maria, Tu que, movida pelo Espírito, acolheste o Verbo da vida na profundidade da vossa fé humilde, totalmente entregue ao Eterno, ajudai-nos a dizer o nosso «sim», perante a urgência, mais imperiosa do que nunca, de fazer ressoar a Boa Nova de Jesus. Alcança-nos agora um novo ardor de ressuscitados para levar a todos o Evangelho da vida que vence a morte. Dai-nos a santa ousadia de buscar novos caminhos para que chegue a todos o dom da beleza que não se apaga.
  • 46. Estrela da nova evangelização, ajuda-nos a brilhar com o testemunho da comunhão, do serviço, da fé ardente e generosa, da justiça e do amor aos pobres, para que a alegria do Evangelho chegue até aos confins da terra e nenhuma periferia fique privada da sua luz. Mãe do Evangelho vivente, manancial de alegria para os pequeninos, roga por nós. Amém. Aleluia!