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Caso Clínico:PLECT
            Paracoccidioidomicose
           Leishmaniose tegumentar
                Esporotricose
            Cromomicose
             Tuberculose Cutânea
  Escola Superior de Ciências da Saúde
     Internato de Pediatria - 6º ano
 Apresentação:Maurício Carvalho Nieto
       Coordenação: Luciana Sugai
       www.paulomargotto.com.br
      Brasília, 17 de agosto de 2010
Caso Clínico
   Identificação:
    ◦   ASM
    ◦   Sexo feminino
    ◦   7 anos
    ◦   Natural: HRAS
    ◦   Procedente: Flores-GO
   Acompanhante: Mãe
Caso Clínico
 QP: “Caroço no pescoço há 2 meses”.
 HDA: Mãe refere que após picada de
  inseto (SIC), criança apresentou
  adenomegalia em região cervical direita,
  móvel e não dolorosa há 2 meses,
  associada com lesão em face, tipo nódulo
  que evoluiu para úlcera em região
  parotideomasseterina D.
Caso Clínico
   RS:
    ◦ Urina e fezes sem alterações
    ◦ Criança cronicamente constipada
   Antecedentes Fisiológicos:
    ◦ Nascida de parto normal, a termo, sem
      complicações.
    ◦ Atraso do DNPM, criança agitada, não
      consegue verbalizar frases.
    ◦ Vacinação em dia
Caso Clínico
   Antecedentes Patológicos.
    ◦ Mãe refere 2 quedas do berço com 1 ano e 1
      ano e 3 meses, não procurando assistência
      médica.
    ◦ Faz acompanhamento com a neurologia
      pediátrica devido ao atraso do
      desenvolvimento.
    ◦ Nega outras internações hospitalares
Caso Clínico
   Hábitos de vida:
    ◦ Residente em casa de alvenaria, 4 cômodos, 5
      moradores, em área rural, água de poço, e
      fossa séptica.
    ◦ Refere ter cachorro em casa
    ◦ Fumantes em casa (mãe)
    ◦ Nega etilistas
    ◦ Refere animais silvestres peri - domiciliares
Caso Clínico
   Ao exame:
    ◦ BEG, hidratada, normocorada, acianótica,
      anictérica, afebril.
    ◦ ACV: RCR, 2T, BNF, sem sopros
    ◦ AR: MFV, sem RA
    ◦ AB: Plano, flácido, indolor, fígado e baço não
      palpáveis, RHA +.
    ◦ Ext: sem edema, boa perfusão
Caso Clínico
   Ao Exame:
    ◦ Linfonodo de 4 cm de diâmetro em região
      cervical D, móvel, indolor, sem sinais de
      flutuação, levemente doloroso.
    ◦ Lesão em região parotideomasseterina D
      medindo 3 cm de diâmetro, ovalada, com
      fundo hiperemiado, drenando secreção
      serosa, com bordos crostosos.
Caso Clínico:
   Foto ilustrativa:
Caso Clínico:
   (12/07/2010)= LDH=579
   (13/07)= PCR:0,93
   TGO=31            Plaq=264
   TGP=21           Amilase=83
   Leuc=7410        LDH=732
   Neut=31           VHS=22
   Linf=53           Hipocromia=+
   Mono=4           Anisocoria= +
   Eos=10           Toxo IGM = +
   Bast=1
   Parecer da oftalmo: fundo de olho normal.
Caso Clínico:
   Diagnósticos?
Úlceras
   Para o caso: (PLECT)
    ◦   Paracoccidioidomicose
    ◦   Leishmaniose tegumentar
    ◦   Esporotricose
    ◦   Cromomicose
    ◦   Tuberculose Cutânea
Paracoccidioidomicose
 Fungo dimórfico (Paracoccidioides
  brasiliensis)
 Principal micose profunda da América
  Latina
 No Brasil: São Paulo, Rio de Janeiro e
  Minas Gerais.
Paracoccidioidomicose
   Infecção ocorre nas 2 primeiras décadas
    de vida
    ◦ Cerca de 10% da população das áreas
      endêmicas
   Porta de entradas:
    ◦ Inalatória, gastrointestinal, mucosas.
    ◦ Palitar dentes com capim x paracoco
       Não há relação
Paracoccidioidomicose
   Forma Crônica:
    ◦ 90% dos casos
    ◦ Acomete pacientes entre 40 e 60 anos
    ◦ Prevalência maior no sexo masculino
      (receptor de estrógeno no parasita)
    ◦ Pacientes HIV, transplantados, neoplasias
      hematológicas, alcoólatras, desnutridos são
      mais acometidos.
Paracoccidioidomicose
   Clínica:
    ◦ Tosse com ou sem expectoração de longa
      data.
    ◦ Dispnéia progressiva, fraqueza
    ◦ Emagrecimento, lesões bucais
    ◦ Radiografia de tórax com infiltrados nodulares
      ou intersticial.
Paracoccidioidomicose
   Aguda/Subaguda: (Hipótese para o Caso)
    ◦ 10% dos casos
    ◦ Crianças de 4 anos até adultos jovens
    ◦ Acomete ambos os sexos
Paracoccidioidomicose
   Clínica:
    ◦ Adenomegalias em praticamente 100% dos
      casos
    ◦ Acomete cadeias cervicais, axilares e inguinais
      e cadeias profundas como gânglios
      mediastinais, e abdominais
    ◦ Febre, fraqueza, emagrecimento.
    ◦ Hapatoesplenomegalia
Paracoccidioidomicose um exsudado
 Os gânglios podem supurar
  rico em elementos fúngicos.
Paracoccidioidomicose
   Exames Laboratoriais:
    ◦ Apresentam leucocitose com eosinofilia
    ◦ Anemia
    ◦ Alterações do perfil hepático

   Diagnóstico:
    ◦ Biópsia da lesão é recomendada para o
      diagnóstico definitivo.
      Realização de coloração, esfregaços, culturas
    ◦ Testes sorológicos IgM, IgA e glicoproteína
      43kDa
Paracoccidioidomicose
   Tratamento: ataque e manutenção
      Anfotericina B (nefrotóxico)
      Itraconazol ou outros derivados azólicos
      Sulfa (várias doses ao dia)
    ◦ Associação sulfametoxazol-trimetropim/
      itraconazol na dose de ataque
      2400-3200mg/dia e 200 mg dia
      respectivamente por 1-2 meses com
      manutenção de 100mg/dia de itraconazol por
      6-8 meses, tem sido muito usada com sucesso
      no Brasil
Leishmaniose Tegumentar
 Doença infecciosa, não contagiosa
 Causada pelo protozoário do gênero
  Leishmania
 Acomete pele e mucosas
Leishmaniose Tegumentar
 Ciclo:




 ◦ Animal parasitadoamastigotaspicadatubo
   digestivo promastigotassalivahomem
   células fagocitárias amastigotas
Leishmaniose Tegumentar
 Atinge região entre os trópicos nas
  Américas
 No Brasil: todos os estados
    ◦ Surtos epidêmicos: derrubada de matas,
      fronteiras agrícolas, novas estradas (animais
      silvestres)
    ◦ Aglomerados semi-urbanos, periferias urbanas
      (cães, equinos, roedores)
Leishmaniose Tegumentar
   Animais com leishmaniose tegumentar:
Leishmaniose Tegumentar
   Leishmaniose cutânea:
    ◦ Curto período de incubação 15-60 dias, surge
      nódulo pruriginoso com progressão para
      úlcera oval, bordas elevadas, fundo
      granulomatoso com ou sem exsudação.
    ◦ Indolores, acometem cordão linfático e pode
      haver cura espontânea.
Leishmaniose Tegumentar
   Outras formas:
    ◦ Ulcerocrostosa, impetigóide, ectimatóide,
      ulcero-vegetante, verrugocrostosa e outras.
    ◦ Apresentações cutâneo localizadas ou
      cutâneo difusas (via hematogênica).
Leishmaniose Tegumentar
Leishmaniose Tegumentar
 Leishmaniose Mucosa:
 Secundárias as lesões cutâneas.
     Geralmente após a resolução das lesões de pele
 Podem ser concomitante com a forma
  cutânea
 Caráter crônico
Leishmaniose Tegumentar
 Acomete homens após os 40 anos
 Acomete em maior freqüência a cavidade
  nasal, faringe, laringe e cavidade oral.
 Principal complicação é a destruição da
  nasofaringe disseminando pela região.
Leishmaniose Tegumentar
 Diagnóstico:
 Exames diretos:
    ◦ Escarificação:
    ◦ Impressão por oposição:
    ◦ Punção aspirativa:
      Inoculado em pequeno animal ou meio de cultura
Leishmaniose Tegumentar
   Meios indiretos:
    ◦ Reação intradérmica de Montenegro:
        Resposta intracelular retardada
        Leitura entre 48 a 72 h da inoculação
        Positivo quando > que 5mm
        Sensibilidade de 90%
Leishmaniose Tegumentar
   Reação intradérmica de Montenegro:
    ◦ Pode ser negativa quando:
      Nos primeiros 30 dias após inicio das lesões
      Em leishmanioses cutâneas disseminadas e cutâneo-
       difusas
      Em pacientes imunodeprimidos
    ◦ Geralmente permanece positiva após o
      tratamento
Leishmaniose Tegumentar
   Métodos indiretos:
    ◦ Imunofluorescência indireta (IFI) e teste
      imunoenzimático (ELISA) expressam os níveis
      de anticorpos circulantes.
    ◦ Indicados nos casos de lesões extensas,
      múltiplas e lesões de mucosas.
Leishmaniose Tegumentar
   Tratamento:
    ◦ Escolha: antimonial pentavalente
      Antimoniato N-metil glucamina
    ◦ Não havendo resposta usar anfotericina B e
      pentamidina
Leishmaniose Tegumentar
   Tratamento:
    ◦ Lesões cutâneas:
    ◦ Dose de 15mg SbV/Kg/dia para adultos e
      crianças
      Sem resposta por 12 semanas prolongar por 30
       dias, se não houver resposta utilizar segunda
       escolha
    ◦ Lesões mucosas:
      Dose de 20mg/SbV/Kg/dia se não houver resposta,
       repetir o ciclo inteiro, se não houver resposta,
       trocar para segunda escolha
Leishmaniose Tegumentar
   Calculo do antimoniato:
Esporotricose
 Micose cutânea e subcutânea
 Único agente causador em humanos é o
  fungo da espécie Sporothrix schenckii
 Amplamente difundido no mundo,
  encontrado no solo e em vegetais
 Semelhança de contaminação entre os
  sexos
Esporotricose
   Transmissão:
    ◦ Através da inoculação direta de materiais
      contaminados (troncos, palhas, espinhos de
      flores, metais) ou por mordedura e
      arranhadura de animais (gatos, cães, cavalos)
    ◦ Por inalação é rara, e acomete mais os
      imunossuprimidos
Esporotricose
   Formas Clínicas:
    ◦ Linfocutânea: 7-30 dias após a inoculação
      Pápula endurecida aumenta de tamanho 
       nódulo úlcera
      Cordão de linfangite e úlceras semelhantes no
       trajeto
      Nos adultos a lesão inicial é nas extremidades e nas
       crianças é em face
Esporotricose
Esporotricose
   Forma cutânea fixa:
    ◦ Caracteriza-se por induração, placas
      verrucosas que se ulceram, não acompanham
      o cordão linfático
   Forma disseminada:
    ◦ Disseminação da lesão de forma
      hematogênica, acomete indivíduos
      imunodeprimidos
Esporotricose
Esporotricose
   Diagnóstico:
    ◦ Cultura de fragmento da lesão em ágar
      Sabouraud + exame ao microscópio
    ◦ Teste da esporotriquina (intradermo-reação)
      Quando positivo indica contato com a doença
      Diagnóstico de presunção
Esporotricose
   Tratamento:
    ◦ Itraconazol 100 a 200mg ao dia por 90 dias
    ◦ Iodeto de potássio 4,5-6g adultos e 3 g
      crianças por 6-10 semanas e estendida por 1
      mês após melhora clínica
    ◦ Termoterapia sobre as lesões até a melhora
Cromomicose

 Infecção crônica e granulomatosa da
  epiderme e tecido subcutâneo
 Causada pelo grupo de fungos demácios
    ◦ Habitat natural em solos e vegetais em
      decomposição
   Principal agente Phialophora verrucosa
Cromomicose
 Brasil maior prevalência mundial de
  cromomicose, seguindo-se Madagascar e
  Costa Rica
 Faixa etária 31-40 anos
 Trabalhadores rurais
 Sexo masculino 15/1
 Doença ocupacional
Cromomicose
 Transmissão:
 Por inoculação traumática do fungo pela
  pele, principalmente pelas extremidades
Cromomicose
   Sobre o fungo:
    ◦ Possue em sua parede celular melanina que o
      protegem da ação solar permitindo que se
      desenvolva em ambientes ensolarados
    ◦ Parede celular com lipídios que atenua a
      hostilidade que o corpo humano exerce
    ◦ Termotolerância de 37ºC
Cromomicose
 Quadro Clínico:
 Lesão papular de superfície eritematosa e
  descamativa, podendo aumentar de
  tamanho
 Após essa lesão inicial observa-se um
  polimorfismo variado que dificulta o
  diagnóstico
Cromomicose
Cromomicose
   Quadro clínico:
    ◦ Polimorfismo apresentando-se como lesão
      nodular, verrucosa, em placa, tendo como
      predomínio os tipos tumoral e verrucoso
    ◦ Disseminação por contigüidade
    ◦ Sintomatologia com sensação de dor e
      prurido
Cromomicose
 Diagnóstico:
 Avaliar clínica e epidemiologia
 Fazer exame micológico com avaliação
  direta
    ◦ Avaliação ao microscópio ou com
      histopatológicos das lesões sendo retiradas
      fragmentos escurecidos das áreas afetadas.
Cromomicose
 Diagnóstico:
 Cultura em meio ágar de Sabouraud
    ◦ Sensibilidade do exame direto e cultura é de
      85% e do histopatológico é de
      aproximadamente 100%
Cromomicose
   Tratamento:
    ◦ Terapia longa podendo haver recidivas
    ◦ Fluocitosina 100-150mg/kg/dia (rápida
      remissão) + associação com outras drogas
      como itraconazol (200mg/dia) + fluocitosina
      (100mg/kg/dia) por 6 meses.
    ◦ Outros esquemas podem ser feitos.
    ◦ Tratamento das lesões com crioterapia,
      termoterapia ou eletrocoagulação
Tuberculose Cutânea
 Lesões de pele causadas pelo M.
  tuberculosis e pela M. bovis
 Transmissão é universal
 Com o aumento do número de
  imunodeprimidos houve um aumento
  dessa patologia
Tuberculose Cutânea
   A transmissão ocorre pelas vias aéreas,
    mas sua manifestação cutânea representa
    uma pequena proporção das
    manifestações extrapulmonares
Tuberculose Cutânea
   Cancro tuberculoso
    ◦ Lesão infiltrada decorrente da inoculação do
      bacilo na pele do indivíduo sem imunidade
      natural
    ◦ Ocorre em recém-nascidos e crianças
    ◦ Diagnóstico é feito pela pesquisa de bacilos
      A.A.R. nas lesões e sua cultura
Tuberculose Cutânea
   Tuberculose miliar exantemática
    ◦ Manifestação cutânea da tuberculose miliar
    ◦ Acomete em geral imunodeprimidos
    ◦ Ocorre devido a uma disseminação
      hematogênica da doença
    ◦ São pápulas eritematosas, purpúricas,
      vesicopustulosas e ulcerações com crostas
      necróticas disseminadas
Tuberculose Cutânea
   Figura de tuberculose miliar disseminada
Tuberculose Cutânea
 ◦ Diagnóstico feito pelo histopatológico das
   lesões
 ◦ Prognóstico ruim se o tratamento não for
   feito
Tuberculose Cutânea
 Formas abacilares
 Tuberculides papulo-necrótica
    ◦ Surtos papulo-necróticos simétricos com
      cicatrizes varioliformes
    ◦ Predomínio em crianças e adultos
    ◦ Ocorre em região extensora de joelhos e
      cotovelos
    ◦ Diagnóstico pelo histopatológico e prova
      terapêutica
Tuberculose Cutânea
Tuberculose Cutânea
   Líquen escrofuloso
    ◦ Pequenas pápulas da pele normal ou
      eritêmato-acastanhadas, achatadas ou
      acuminadas, formando placas e discos
    ◦ Localizam-se no abdômen, região inter-
      escapular e dorso
    ◦ Pesquisa de BAAR é negativa
Tuberculose Cutânea
Tuberculose Cutânea
 Correlação clínico patológica e um foco
  tuberculoso indicam o diagnóstico
 Doença pode regredir espontaneamente
  e a resposta não é tão boa com o
  tratamento da tuberculose
Tuberculose Cutânea
   Vasculite Nodular
    ◦ Nódulos eritemato-violáceos, de consistência
      elevada, bordas infiltradas e fundo granuloso
    ◦ Pouco numerosos, localizam-se em membros
      inferiores
    ◦ BAAR geralmente negativo
    ◦ Cicatrizes deprimidas ao se curar
    ◦ Diagnóstico clínico + histopatologia
Tuberculose Cutânea
   Vasculite
    Nodular
Tuberculose Cutânea
   Eritema nodoso secundário à tuberculose
    ◦ Reação de hipersensibilidade tardia tipo IV
    ◦ Extremamente raro em crianças (3 casos
      descritos até hoje no Brasil)
    ◦ São nódulos eritematosos e dolorosos
      localizados em membros
    ◦ Diagnóstico feito pelo auxílio do
      histopatológico
Tuberculose Cutânea
   Eritema nodoso
Tuberculose Cutânea
   Tratamento:
    ◦ Esquema antituberculoso completo está
      indicado
    ◦ Esquema com isoniazida 5-10 mg/kg/dia,
      rifampicina 10-20 mg/kg/dia, pirazinamida
      15-30 mg/kg/dia
Referências
   M. Palmeira, K.Cherubini, L.S. yurgel. Paracocodioidomicose-
    revisão da literatura. Scientia Medica, Porto Alegre: PUCRS, v. 15,
    n. 4, out./dez. 2005.
   S. A. Marques. Paracoccidioidomicose: Atualização Epidemiológica,
   Clínica e Terapêutica. An bras Dermatol, Rio de Janeiro,
    78(2):135-150, mar. / a b r. 2003.
   Ministerio da saúde. Manual de controle da leishmaniose
    tegumentar americana, FUNASA 2002.
   Barros MBL, Schubach TP, Coll JO, Gremião ID, Wanke B,
    Schubach A. Esporotricose: a evolução e os desafios de uma
    epidemia. Rev Panam Salud Publica. 2010;27(6):455–60.
   E.L. Ribeiro, A.J. Soares. Cromoblastomicose: Doença presente na
    realidade populacional brasileira. RBAC, vol. 38(3): 189-192, 2006.
   T.N. Veras. Tuberculose com apresentação inicial de eritema
    nodoso em criança: relato de caso e revisão da literatura. Scientia
    Medica, Porto Alegre, v. 19, n. 2, p. 86-89, abr./jun. 2009.
   A.C. Lopes. Tratado de Clínica Médica. Ed.ROCA. 2006
Obrigado

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  • 1. Caso Clínico:PLECT Paracoccidioidomicose Leishmaniose tegumentar Esporotricose Cromomicose Tuberculose Cutânea Escola Superior de Ciências da Saúde Internato de Pediatria - 6º ano Apresentação:Maurício Carvalho Nieto Coordenação: Luciana Sugai www.paulomargotto.com.br Brasília, 17 de agosto de 2010
  • 2. Caso Clínico  Identificação: ◦ ASM ◦ Sexo feminino ◦ 7 anos ◦ Natural: HRAS ◦ Procedente: Flores-GO  Acompanhante: Mãe
  • 3. Caso Clínico  QP: “Caroço no pescoço há 2 meses”.  HDA: Mãe refere que após picada de inseto (SIC), criança apresentou adenomegalia em região cervical direita, móvel e não dolorosa há 2 meses, associada com lesão em face, tipo nódulo que evoluiu para úlcera em região parotideomasseterina D.
  • 4. Caso Clínico  RS: ◦ Urina e fezes sem alterações ◦ Criança cronicamente constipada  Antecedentes Fisiológicos: ◦ Nascida de parto normal, a termo, sem complicações. ◦ Atraso do DNPM, criança agitada, não consegue verbalizar frases. ◦ Vacinação em dia
  • 5. Caso Clínico  Antecedentes Patológicos. ◦ Mãe refere 2 quedas do berço com 1 ano e 1 ano e 3 meses, não procurando assistência médica. ◦ Faz acompanhamento com a neurologia pediátrica devido ao atraso do desenvolvimento. ◦ Nega outras internações hospitalares
  • 6. Caso Clínico  Hábitos de vida: ◦ Residente em casa de alvenaria, 4 cômodos, 5 moradores, em área rural, água de poço, e fossa séptica. ◦ Refere ter cachorro em casa ◦ Fumantes em casa (mãe) ◦ Nega etilistas ◦ Refere animais silvestres peri - domiciliares
  • 7. Caso Clínico  Ao exame: ◦ BEG, hidratada, normocorada, acianótica, anictérica, afebril. ◦ ACV: RCR, 2T, BNF, sem sopros ◦ AR: MFV, sem RA ◦ AB: Plano, flácido, indolor, fígado e baço não palpáveis, RHA +. ◦ Ext: sem edema, boa perfusão
  • 8. Caso Clínico  Ao Exame: ◦ Linfonodo de 4 cm de diâmetro em região cervical D, móvel, indolor, sem sinais de flutuação, levemente doloroso. ◦ Lesão em região parotideomasseterina D medindo 3 cm de diâmetro, ovalada, com fundo hiperemiado, drenando secreção serosa, com bordos crostosos.
  • 9. Caso Clínico:  Foto ilustrativa:
  • 10. Caso Clínico:  (12/07/2010)= LDH=579  (13/07)= PCR:0,93  TGO=31 Plaq=264  TGP=21 Amilase=83  Leuc=7410 LDH=732  Neut=31 VHS=22  Linf=53 Hipocromia=+  Mono=4 Anisocoria= +  Eos=10 Toxo IGM = +  Bast=1  Parecer da oftalmo: fundo de olho normal.
  • 11. Caso Clínico:  Diagnósticos?
  • 12. Úlceras  Para o caso: (PLECT) ◦ Paracoccidioidomicose ◦ Leishmaniose tegumentar ◦ Esporotricose ◦ Cromomicose ◦ Tuberculose Cutânea
  • 13. Paracoccidioidomicose  Fungo dimórfico (Paracoccidioides brasiliensis)  Principal micose profunda da América Latina  No Brasil: São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.
  • 14. Paracoccidioidomicose  Infecção ocorre nas 2 primeiras décadas de vida ◦ Cerca de 10% da população das áreas endêmicas  Porta de entradas: ◦ Inalatória, gastrointestinal, mucosas. ◦ Palitar dentes com capim x paracoco   Não há relação
  • 15. Paracoccidioidomicose  Forma Crônica: ◦ 90% dos casos ◦ Acomete pacientes entre 40 e 60 anos ◦ Prevalência maior no sexo masculino (receptor de estrógeno no parasita) ◦ Pacientes HIV, transplantados, neoplasias hematológicas, alcoólatras, desnutridos são mais acometidos.
  • 16. Paracoccidioidomicose  Clínica: ◦ Tosse com ou sem expectoração de longa data. ◦ Dispnéia progressiva, fraqueza ◦ Emagrecimento, lesões bucais ◦ Radiografia de tórax com infiltrados nodulares ou intersticial.
  • 17. Paracoccidioidomicose  Aguda/Subaguda: (Hipótese para o Caso) ◦ 10% dos casos ◦ Crianças de 4 anos até adultos jovens ◦ Acomete ambos os sexos
  • 18. Paracoccidioidomicose  Clínica: ◦ Adenomegalias em praticamente 100% dos casos ◦ Acomete cadeias cervicais, axilares e inguinais e cadeias profundas como gânglios mediastinais, e abdominais ◦ Febre, fraqueza, emagrecimento. ◦ Hapatoesplenomegalia
  • 19. Paracoccidioidomicose um exsudado  Os gânglios podem supurar rico em elementos fúngicos.
  • 20. Paracoccidioidomicose  Exames Laboratoriais: ◦ Apresentam leucocitose com eosinofilia ◦ Anemia ◦ Alterações do perfil hepático  Diagnóstico: ◦ Biópsia da lesão é recomendada para o diagnóstico definitivo.  Realização de coloração, esfregaços, culturas ◦ Testes sorológicos IgM, IgA e glicoproteína 43kDa
  • 21. Paracoccidioidomicose  Tratamento: ataque e manutenção  Anfotericina B (nefrotóxico)  Itraconazol ou outros derivados azólicos  Sulfa (várias doses ao dia) ◦ Associação sulfametoxazol-trimetropim/ itraconazol na dose de ataque 2400-3200mg/dia e 200 mg dia respectivamente por 1-2 meses com manutenção de 100mg/dia de itraconazol por 6-8 meses, tem sido muito usada com sucesso no Brasil
  • 22. Leishmaniose Tegumentar  Doença infecciosa, não contagiosa  Causada pelo protozoário do gênero Leishmania  Acomete pele e mucosas
  • 23. Leishmaniose Tegumentar  Ciclo: ◦ Animal parasitadoamastigotaspicadatubo digestivo promastigotassalivahomem células fagocitárias amastigotas
  • 24. Leishmaniose Tegumentar  Atinge região entre os trópicos nas Américas  No Brasil: todos os estados ◦ Surtos epidêmicos: derrubada de matas, fronteiras agrícolas, novas estradas (animais silvestres) ◦ Aglomerados semi-urbanos, periferias urbanas (cães, equinos, roedores)
  • 25. Leishmaniose Tegumentar  Animais com leishmaniose tegumentar:
  • 26. Leishmaniose Tegumentar  Leishmaniose cutânea: ◦ Curto período de incubação 15-60 dias, surge nódulo pruriginoso com progressão para úlcera oval, bordas elevadas, fundo granulomatoso com ou sem exsudação. ◦ Indolores, acometem cordão linfático e pode haver cura espontânea.
  • 27. Leishmaniose Tegumentar  Outras formas: ◦ Ulcerocrostosa, impetigóide, ectimatóide, ulcero-vegetante, verrugocrostosa e outras. ◦ Apresentações cutâneo localizadas ou cutâneo difusas (via hematogênica).
  • 29. Leishmaniose Tegumentar  Leishmaniose Mucosa:  Secundárias as lesões cutâneas.  Geralmente após a resolução das lesões de pele  Podem ser concomitante com a forma cutânea  Caráter crônico
  • 30. Leishmaniose Tegumentar  Acomete homens após os 40 anos  Acomete em maior freqüência a cavidade nasal, faringe, laringe e cavidade oral.  Principal complicação é a destruição da nasofaringe disseminando pela região.
  • 31. Leishmaniose Tegumentar  Diagnóstico:  Exames diretos: ◦ Escarificação: ◦ Impressão por oposição: ◦ Punção aspirativa:  Inoculado em pequeno animal ou meio de cultura
  • 32. Leishmaniose Tegumentar  Meios indiretos: ◦ Reação intradérmica de Montenegro:  Resposta intracelular retardada  Leitura entre 48 a 72 h da inoculação  Positivo quando > que 5mm  Sensibilidade de 90%
  • 33. Leishmaniose Tegumentar  Reação intradérmica de Montenegro: ◦ Pode ser negativa quando:  Nos primeiros 30 dias após inicio das lesões  Em leishmanioses cutâneas disseminadas e cutâneo- difusas  Em pacientes imunodeprimidos ◦ Geralmente permanece positiva após o tratamento
  • 34. Leishmaniose Tegumentar  Métodos indiretos: ◦ Imunofluorescência indireta (IFI) e teste imunoenzimático (ELISA) expressam os níveis de anticorpos circulantes. ◦ Indicados nos casos de lesões extensas, múltiplas e lesões de mucosas.
  • 35. Leishmaniose Tegumentar  Tratamento: ◦ Escolha: antimonial pentavalente  Antimoniato N-metil glucamina ◦ Não havendo resposta usar anfotericina B e pentamidina
  • 36. Leishmaniose Tegumentar  Tratamento: ◦ Lesões cutâneas: ◦ Dose de 15mg SbV/Kg/dia para adultos e crianças  Sem resposta por 12 semanas prolongar por 30 dias, se não houver resposta utilizar segunda escolha ◦ Lesões mucosas:  Dose de 20mg/SbV/Kg/dia se não houver resposta, repetir o ciclo inteiro, se não houver resposta, trocar para segunda escolha
  • 37. Leishmaniose Tegumentar  Calculo do antimoniato:
  • 38. Esporotricose  Micose cutânea e subcutânea  Único agente causador em humanos é o fungo da espécie Sporothrix schenckii  Amplamente difundido no mundo, encontrado no solo e em vegetais  Semelhança de contaminação entre os sexos
  • 39. Esporotricose  Transmissão: ◦ Através da inoculação direta de materiais contaminados (troncos, palhas, espinhos de flores, metais) ou por mordedura e arranhadura de animais (gatos, cães, cavalos) ◦ Por inalação é rara, e acomete mais os imunossuprimidos
  • 40. Esporotricose  Formas Clínicas: ◦ Linfocutânea: 7-30 dias após a inoculação  Pápula endurecida aumenta de tamanho  nódulo úlcera  Cordão de linfangite e úlceras semelhantes no trajeto  Nos adultos a lesão inicial é nas extremidades e nas crianças é em face
  • 42. Esporotricose  Forma cutânea fixa: ◦ Caracteriza-se por induração, placas verrucosas que se ulceram, não acompanham o cordão linfático  Forma disseminada: ◦ Disseminação da lesão de forma hematogênica, acomete indivíduos imunodeprimidos
  • 44. Esporotricose  Diagnóstico: ◦ Cultura de fragmento da lesão em ágar Sabouraud + exame ao microscópio ◦ Teste da esporotriquina (intradermo-reação)  Quando positivo indica contato com a doença  Diagnóstico de presunção
  • 45. Esporotricose  Tratamento: ◦ Itraconazol 100 a 200mg ao dia por 90 dias ◦ Iodeto de potássio 4,5-6g adultos e 3 g crianças por 6-10 semanas e estendida por 1 mês após melhora clínica ◦ Termoterapia sobre as lesões até a melhora
  • 46. Cromomicose  Infecção crônica e granulomatosa da epiderme e tecido subcutâneo  Causada pelo grupo de fungos demácios ◦ Habitat natural em solos e vegetais em decomposição  Principal agente Phialophora verrucosa
  • 47. Cromomicose  Brasil maior prevalência mundial de cromomicose, seguindo-se Madagascar e Costa Rica  Faixa etária 31-40 anos  Trabalhadores rurais  Sexo masculino 15/1  Doença ocupacional
  • 48. Cromomicose  Transmissão:  Por inoculação traumática do fungo pela pele, principalmente pelas extremidades
  • 49. Cromomicose  Sobre o fungo: ◦ Possue em sua parede celular melanina que o protegem da ação solar permitindo que se desenvolva em ambientes ensolarados ◦ Parede celular com lipídios que atenua a hostilidade que o corpo humano exerce ◦ Termotolerância de 37ºC
  • 50. Cromomicose  Quadro Clínico:  Lesão papular de superfície eritematosa e descamativa, podendo aumentar de tamanho  Após essa lesão inicial observa-se um polimorfismo variado que dificulta o diagnóstico
  • 52. Cromomicose  Quadro clínico: ◦ Polimorfismo apresentando-se como lesão nodular, verrucosa, em placa, tendo como predomínio os tipos tumoral e verrucoso ◦ Disseminação por contigüidade ◦ Sintomatologia com sensação de dor e prurido
  • 53. Cromomicose  Diagnóstico:  Avaliar clínica e epidemiologia  Fazer exame micológico com avaliação direta ◦ Avaliação ao microscópio ou com histopatológicos das lesões sendo retiradas fragmentos escurecidos das áreas afetadas.
  • 54. Cromomicose  Diagnóstico:  Cultura em meio ágar de Sabouraud ◦ Sensibilidade do exame direto e cultura é de 85% e do histopatológico é de aproximadamente 100%
  • 55. Cromomicose  Tratamento: ◦ Terapia longa podendo haver recidivas ◦ Fluocitosina 100-150mg/kg/dia (rápida remissão) + associação com outras drogas como itraconazol (200mg/dia) + fluocitosina (100mg/kg/dia) por 6 meses. ◦ Outros esquemas podem ser feitos. ◦ Tratamento das lesões com crioterapia, termoterapia ou eletrocoagulação
  • 56. Tuberculose Cutânea  Lesões de pele causadas pelo M. tuberculosis e pela M. bovis  Transmissão é universal  Com o aumento do número de imunodeprimidos houve um aumento dessa patologia
  • 57. Tuberculose Cutânea  A transmissão ocorre pelas vias aéreas, mas sua manifestação cutânea representa uma pequena proporção das manifestações extrapulmonares
  • 58. Tuberculose Cutânea  Cancro tuberculoso ◦ Lesão infiltrada decorrente da inoculação do bacilo na pele do indivíduo sem imunidade natural ◦ Ocorre em recém-nascidos e crianças ◦ Diagnóstico é feito pela pesquisa de bacilos A.A.R. nas lesões e sua cultura
  • 59. Tuberculose Cutânea  Tuberculose miliar exantemática ◦ Manifestação cutânea da tuberculose miliar ◦ Acomete em geral imunodeprimidos ◦ Ocorre devido a uma disseminação hematogênica da doença ◦ São pápulas eritematosas, purpúricas, vesicopustulosas e ulcerações com crostas necróticas disseminadas
  • 60. Tuberculose Cutânea  Figura de tuberculose miliar disseminada
  • 61. Tuberculose Cutânea ◦ Diagnóstico feito pelo histopatológico das lesões ◦ Prognóstico ruim se o tratamento não for feito
  • 62. Tuberculose Cutânea  Formas abacilares  Tuberculides papulo-necrótica ◦ Surtos papulo-necróticos simétricos com cicatrizes varioliformes ◦ Predomínio em crianças e adultos ◦ Ocorre em região extensora de joelhos e cotovelos ◦ Diagnóstico pelo histopatológico e prova terapêutica
  • 64. Tuberculose Cutânea  Líquen escrofuloso ◦ Pequenas pápulas da pele normal ou eritêmato-acastanhadas, achatadas ou acuminadas, formando placas e discos ◦ Localizam-se no abdômen, região inter- escapular e dorso ◦ Pesquisa de BAAR é negativa
  • 66. Tuberculose Cutânea  Correlação clínico patológica e um foco tuberculoso indicam o diagnóstico  Doença pode regredir espontaneamente e a resposta não é tão boa com o tratamento da tuberculose
  • 67. Tuberculose Cutânea  Vasculite Nodular ◦ Nódulos eritemato-violáceos, de consistência elevada, bordas infiltradas e fundo granuloso ◦ Pouco numerosos, localizam-se em membros inferiores ◦ BAAR geralmente negativo ◦ Cicatrizes deprimidas ao se curar ◦ Diagnóstico clínico + histopatologia
  • 68. Tuberculose Cutânea  Vasculite Nodular
  • 69. Tuberculose Cutânea  Eritema nodoso secundário à tuberculose ◦ Reação de hipersensibilidade tardia tipo IV ◦ Extremamente raro em crianças (3 casos descritos até hoje no Brasil) ◦ São nódulos eritematosos e dolorosos localizados em membros ◦ Diagnóstico feito pelo auxílio do histopatológico
  • 70. Tuberculose Cutânea  Eritema nodoso
  • 71. Tuberculose Cutânea  Tratamento: ◦ Esquema antituberculoso completo está indicado ◦ Esquema com isoniazida 5-10 mg/kg/dia, rifampicina 10-20 mg/kg/dia, pirazinamida 15-30 mg/kg/dia
  • 72. Referências  M. Palmeira, K.Cherubini, L.S. yurgel. Paracocodioidomicose- revisão da literatura. Scientia Medica, Porto Alegre: PUCRS, v. 15, n. 4, out./dez. 2005.  S. A. Marques. Paracoccidioidomicose: Atualização Epidemiológica,  Clínica e Terapêutica. An bras Dermatol, Rio de Janeiro, 78(2):135-150, mar. / a b r. 2003.  Ministerio da saúde. Manual de controle da leishmaniose tegumentar americana, FUNASA 2002.  Barros MBL, Schubach TP, Coll JO, Gremião ID, Wanke B, Schubach A. Esporotricose: a evolução e os desafios de uma epidemia. Rev Panam Salud Publica. 2010;27(6):455–60.  E.L. Ribeiro, A.J. Soares. Cromoblastomicose: Doença presente na realidade populacional brasileira. RBAC, vol. 38(3): 189-192, 2006.  T.N. Veras. Tuberculose com apresentação inicial de eritema nodoso em criança: relato de caso e revisão da literatura. Scientia Medica, Porto Alegre, v. 19, n. 2, p. 86-89, abr./jun. 2009.  A.C. Lopes. Tratado de Clínica Médica. Ed.ROCA. 2006