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Donária Gomes Mendes de Oliveira - RGM: 257852
 StéfanieMayumi Maia Yokogawa - RGM: 257161




            Reconstrução de Berlim




           Universidade Braz Cubas
               Mogi das Cruzes
                    2013
Donária Gomes Mendes de Oliveira - RGM: 257852
 StéfanieMayumi Maia Yokogawa - RGM: 257161




            Reconstrução de Berlim




                    Trabalho de Pesquisa apresentado à
                  disciplina de Planejamento Urbano “B”.
              Orientadora: Professora Fabíola Rodrigues.




           Universidade Braz Cubas
               Mogi das Cruzes
                    2013
Biografia dos autores


Renzo Piano
      Nasceu em Genova, Italia, no dia 14 de setembro de 1937. Dentro de
uma familia cheia de construtores, temos sorte por ter contrariado a lógica, e
consequentemente ter se tornado em um dos maiores arquitetos do mundo.
Entrou na Escola de Arquitetura na Politécnica de Milão. Ainda estudante
ganhou uma boa experiência trabalhando aos cuidados de Franco Albini e em
obras da construtora de seu pai, onde teve um contato mais prático da
profissão.
Principais obras:
      Menil Collection Museum, Houston, USA
      Centro Pompidou, Paris, França. O projeto foi eleito no que foi a primeira
      competição para projetos na França, o júri era formado por ninguém
      menos que Oscar Niemeyer, Jean Prouvé e Philip Johnson.
      KansaiInternationalAirport, Osaka, Japão.
      J.M Tjibaou Cultural Centre, Nouméa, New Caledônia.


   Em 1977 fundou o “l`Atelier Piano & Rice”, em parceria com o engenheiro
Peter Rice, com quem trabalhou em diversos projetos até sua morte em 1992.
Após a morte de Rice, fundou o escritório “Renzo Piano Building Workshop” o
qual consta atualmente com sedes em Genova e Paris, somando mais de 100
profissionais envolvidos em seus projetos, entre arquitetos, engenheiros e
especialistas.
      Renzo Piano toma partido da tecnologia em seus projetos, sempre em
busaca dos benefícios que ela pode trazer para o conforto e necessidades do
usuário. Em sua carreira já recebeu os principais prêmios de arquitetura, como
o PritzkerPrize, em 1998, e a Gold Medaldo AIA, em 2008.


Mario Botta


      Nascido em Mendrisio, na Suíça, em 1943, estudou no Liceu Artístico
em Milão. De 1965 a 1969, estudou no Instituto Universitário diArchitectturaem
Veneza. Durante este período, trabalhou como assistente de Le Corbusier e,
em seguida, com Louis I. Kahn. Ele abriu seu próprio escritório em Lugano,
Suíça, em 1970. Essencialmente modernista, Mario Botta foi fortemente
influenciado por Carlo Scarpa e Louis Kahn, embora suas obras mais tarde
aceitaram a forma e o estilo como o ponto de partida do "É bonito sentir-se um
cidadão do mundo”
      O arquiteto suíço cresceu num mundo sem internet, sem computador e
quando a televisão engatinhava e começava a ocupar o lugar do rádio como
veículo de comunicação. Ao jovem aprendiz de desenho e projeto - estágio
com a arquiteta suíça TitaCarloni, entre 1959-61 -, sobravam a observação no
campo e a leitura de revistas e livros, além dos cinejornais e das viagens como
fontes de informações visuais.
Museu Jean Tinguely em Basiléia
Bank for International Settlements, in Basel, Switzerland
Casa em Riva San Vitale, Ticino, Suíça – 1971-1973
Stabio 1980-1982.
Monumento das Américas em Santa Cruz De La Sierra, Bolivia.


Giorgio Grassi


      Italiano, nasceu em 1935, em Milão, e estudou Arquitetura no Politécnico
de Milão, terminando o curso em 1960. Integrou o Centro de Estudos e a
Redação da revista italiana Casabella-continuitáentre 1961 e 1964.
Iniciou a sua carreira como docente em 1965, tendo sido professor na
Faculdade de Arquitetura de Pescara e do Politécnico de Milão, do qual é
responsável da cadeira de Composição Arquitetônica.
      Conta com uma vasta obra crítica e teórica, tanto em artigos publicados
em diversas revistas da especialidade, como em ensaios de que é autor, tais
como La Costruzione logica dell'architettura, Pádua, 1967;La arquitetura como
oficio y otros escritos, Barcelona, 1979, e Architetturalingua morta, Milão, 1988.
      Grassi, tal como o arquiteto Aldo Rossi, protagonizou uma proposta de
abordagem, em relação à arquitetura, com especial ênfase para uma releitura
da cidade, da sua história e dos parâmetros que definiam a sua caracterização,
analisando e estruturando o papel desempenhado pelas questões tipológicas
da construção, na determinação da estrutura morfológica da forma urbana à
medida que se desenvolve com o tempo, bem como a reformulação das regras
necessárias à sua combinação e composição, tendo sempre presente os
conceitos associados à tradição arquitetónica e urbana, recuperando o valor do
legado histórico e do seu significado.
      Profundamente influenciado por Karl Friedrich Schinkel, Ludwig
Hilberseirmer e HeirichTessenow, encara a arquitetura como fazendo parte de
um processo de continuidade cujo objetivo não é o de rutura, mas sim tornar
evidente o "problema" ao qual o projeto deverá ser capaz de dar "resposta".
Assim, nos seus projetos preocupa-se, sobretudo, com questões de ordem
tipomorfológicas associadas à história e crítica da arquitetura, que propõem um
reconhecimento do "lugar", a recuperação dos fundamentos da caracterização
da arquitetura e da cidade, utilizando para tal um léxico formal e compositivo
baseado, entre outras, em operações de repetição, e as modificações
produzidas pela tensão própria do "lugar" que constrói cada projeto.
      É autor de inúmeros projetos, tais como: a casa junto ao Lago Iseo, em
Velo diMarone, Itália (1962); o concurso para o Monumento aos Caídos da
Resistência, em Brescia, Itália (1965); o restauro do Castelo de Abbiategrasso,
Itália (1970); a Residência de Estudantes, em Chieti, Itália (1976-1979); a
Unidade Residencial em Lützowplatz, Berlim (1981); o restauro e reabilitação
do Teatro Romano de Sagunto, Valência, Espanha (1985-1993); os edifícios de
habitação coletiva sobre uma ilha artificial, Groningen, Holanda (1987); a
Biblioteca Pública Central, Groningen, Holanda (1989-1992); a biblioteca
Universitária do novo Politécnico na área de Borisa, Milão, Itália (1990); a
Biblioteca para o novo campusuniversitário, Valência, Espanha (1990); a
Escola Pública Carme de Abaixo, Santiago de Compostela, Espanha (1992-
1993); e o Projeto de Ordenamento da Postdamer-Platz/Köthenerstrasse,
Berlim (1993).


Norman Foster


      Nascido na região de Stockport, numa família de origem humilde.
Sempre se destacou como um aluno aplicado e por seu excelente desempenho
nas escolas onde estudou e desde cedo demonstrou certo interesse pela
arquitetura, principalmente pelas obras de Frank Lloyd Wright, Ludwig Mies van
der Rohe e Le Corbusier.
      Mas teve de abandonar os estudos aos 16 anos de idade para trabalhar
no Manchester City antes de se alistar na RAF. Depois disso, Foster estudou
arquitetura da Universidade de Manchester, graduando-se em 1961. Mais tarde
se tornou amigo de Richard Rogers, seu futuro parceiro comercial, na
Universidade de Yale onde concluiu seu mestrado. Retornou ao Reino Unido
em 1962 e se tornou um dos maiores arquitetos da Europa.
      Hoje, a Foster andPartners é conhecida mundialmente pelo estilo de
arquitetura arrojada e por concretizar obras e restaurações dos prédios
pertencentes aos órgãos do governo de diferentes países, utilizando sistemas
inteligentes de projeto como, por exemplo, computadores.
Com 74 anos de idade, Norman Foster já declarou que não pensa em se
aposentar, sendo que ele representa 85% das ações da Foster andPartners
com uma fortuna avaliada entre 300 e 500 milhões de libras esterlinas.


Contextualização histórica



      Em 1237 é fundada Berlim no vale do Rio Spree. E em meados do
século XV, os eleitores de Brandenburgo escolhem as aldeias de Kölln e de
Berlim como sede do seu poder. Entre 1701-1871      acontece     um      grande
desenvolvimento do comércio e indústria – crescimento do subúrbios
exteriores. Chegando a 500mil em 1870. Com isso houve uma extensão do
eixo que liga os campos de caça reais a cidade e a construção do Portal de
Brandenburgo. E é nesse mesmo ano que surge a Capital da Alemanha
unificada, que se mantém assim até 1945, quando a mesma perde a Segunda
Guerra Mundial.

      Antes disso,em 1919, logo após a Primeira Guerra é implantada a
Republica de Weimar. E em 1920 surge o Plano de unificação da Grande
Berlim (Gross Berlin), que teve como propósito a unificação dos subúrbios
residenciais do século XIX em torno do centro histórico. Com isso, entre os
anos de 1933 e 1945 já se tem uma população de 4,5milhões de habitantes.
No ano de 1935 começa o Plano de Hitler em Speer, para a Grande
Alemanha, mas e 1945 ela é invadida e derrotada. Tendo como prejuízos
10km² arrasados por bombardeios (13% de Berlim) e cerca de 70mil edifícios
sofreram avarias e 10% das construções foram totalmente devastadas.

      No mesmo ano da derrota, a Alemanha é tomada pelos países
vencedores e dividida em 4 zonas de ocupação: francesa, britânica, americana
e soviética - após um acordo feito na Conferencia de Potsdam. Posteriormente,
em 1949, houve uma nova divisão:

- Republica Federal Alemã (Alemanha Ocidental), com a capital em Bonn, sob
influencia dos Estados Unidos;

- Republica Democrática Alemã (Alemanha Oriental), com a capital em Berlim,
sob influencia da União Soviética.




      O crescente clima de hostilidade por ambos os lados levou também a
divisão de Berlim. Então em 1961, por iniciativa do bloco soviético, foi
construído o Muro de Berlim, de um lado Berlim Ocidental (capitalista); do outro
Berlim Oriental (socialista), que ficou sendo a capital da Alemanha Oriental.

       Na data de 9 de novembro de 1989, após um anuncio oficial, houve a
abertura das fronteiras. Essa decisão apresentou a queda do Muro de Berlim. E
em outubro de 1990, a reunificação política das duas Alemanhas era concluída.
Então em 1991, o Parlamento vota o retorno da capital alemã para Berlim.



Conceituação do partido urbanistico



       Política habitacional voltada para a promoção de habitações sociais nas
áreas centrais da cidade. Alguns arquitetos alemães e outros internacionais
contribuíram para tornar a cidade um mostruário único de arquitetura
contemporânea, com edifícios residências voltados para a classe média baixa,
além de hotéis, edifícios públicos e restauro de construções mais antigas.

       Foram realizadas também intervenções nas regiões de PragerPlatz,
Luisenstadt e em Tagel, importante centro de comércio e lazer. E em
Friendrichstrasse, área central totalmente destruída, a recuperação do tecido
urbano impôs uma relação entre habitação, trabalho e entretenimento. Além
dessas, foram instituídos concursos para a edificação de dois quarteirões
abrangendo Chekpoint Charlie, onde se localizava o controle urbano para o
lado oriental.

       Devido ao numero cada vez maior de investidores internacionais, muitos
projetos em andamento e a cada vez mais instituem-se conceitos
internacionais. A partir daí surgiram vários conceitos de cidade, colocadas em
discurso pelo conceito de “reconstrução critica”. Porém existe o desejo maior
de retomar a tradição urbana e criar uma identidade única para a cidade, além
de ocupar a ruptura deixada pelo Muro.



Descrição Geral do Plano
Após a destruição da segunda grande guerra, impunha-se o problema
da capacidade de reproduzir-se novamente toda estrutura das cidades e o seu
papel no país e consequentemente na Europa. Especificamente na Alemanha,
as antigas cidades eram organismos de personalidade única, extremamente
diferenciadas nas diversas regiões do país. O mais difícil seria, em um
processo vagaroso e penoso, preservar a partir dos escombros. E ao mesmo
tempo renovar-se preenchendo o conjunto de lacunas urbanas. O novo e o
antigo devendo ser reunidos em escala e materialidade, em técnica e
arquitetura.

      Em Munique a reconstrução começou imediatamente após o final da
guerra, ainda em 1945, especialmente no centro histórico. Dentre as mais
valiosas construções históricas, quase o total do efetivo de igrejas, mosteiros, a
Residência e ainda prédios públicos e privados foram ao chão durante os
ataques. O conceito para a reconstrução foi expresso em 1946 nas propostas
do então secretário de obras Karl Meitinger, que visavam a preservação do
traçado medieval da cidade através da manutenção de ruas, praças e
estruturas históricas fundamentais, como portas e muralhas. Isto sem deixar de
atender as novas exigências para a modernização do fluxo de tráfego na
cidade através de medidas como o alargamento de ruas e praças, recuos de
alinhamento e abertura de arcadas para pedestres. A fase inicial de
restauração das obras monumentais, entre 1945 e 1950, foi logo substituída
por uma crescente tendência de reconstruções em geral, reforçada pela volta
das pesquisas científicas e pelo aprimoramento de técnicos e artesãos

      No ano de 1947 foi realizado um concurso de ideias para a reconstrução
do centro histórico, tendo como objetivo a recuperação da antiga imagem da
cidade. Os aspectos essenciais que deveriam nortear a reconstrução seriam
aqueles que possibilitariam fazer de Nuremberg novamente um polo
econômico, administrativo e cultural, além da abertura de um sistema
adequado de tráfego urbano. Em 1950 o Plano Básico para o Centro Histórico
assegurou a preservação da estrutura deste traçado histórico, através da
manutenção das principais linhas de construções e das dimensões dos lotes.
Entretanto, a abertura para o tráfego de automóveis levou à algumas
alterações que prejudicaram a aparência do centro histórico, como o
alongamento de vias e duplicação de eixos para fluxo de veículos.
      As premissas para a reconstrução estipuladas no Plano Básico foram
que os prédios totalmente destruídos não seriam reconstruídos e não deveriam
ser feitas cópias das construções históricas. Somente os prédios históricos com
substância   suficiente   passível   de   regeneração   seriam   passíveis   de
reconstrução. Novas construções deveriam ser identificadas pela escala e os
materiais e, sem imitarem os estilos históricos, adaptarem-se ao entorno. O
perfil da cidade foi recuperado com as medidas implantadas até 1955. Elas
foram regulamentadas visando a continuidade estética da tradição construtiva
local, como as empenas cor de tijolo e o revestimento externo em tons de
arenito. Assim obtiveram-se poucos resultados desagradáveis de adaptação
arquitetônica. A reconstrução de Berlim ocidental está diretamente ligada à
constituição da República Federal da Alemanha, em 1949. Como capital
do Reich, Berlim era anteriormente não apenas a sede do governo, mas
também o centro das grandes organizações e federações. Com a perda deste
status, a cidade foi privada de milhares de postos de trabalho, anteriormente
responsáveis por metade de sua base econômica. Tornou-se indispensável o
auxílio da Republica Federativa Alemã, através do chamado subsídio federal,
diretamente concedido à cidade. Também se conseguiu intensificar a migração
de operários e empregados da Alemanha Ocidental para Berlim. De 1953 a
1965 foram construídas com os subsídios públicos cerca de 190 mil novas
moradias, o que corresponde à construção de uma cidade com meio milhão de
habitantes. A reconstrução também abrangeu um novo plano urbanístico para a
cidade. Até 1962 haviam sido restaurados 32 milhões de metros quadrados de
parques e jardins, além da abertura de novas vias públicas. Neste período
também foram construídas escolas, hospitais, igrejas, complexos desportivos e
equipamentos culturais.


PotsdamerPlatz
       O local é um microcosmo de Berlim, a sua história refletindo as forças
sociais que afetam a cidade nos últimos quatro séculos. Os ciclos rotativos de
otimismo e devastação foram claramente demonstrados neste espaço público.
A área foi definido pela primeira vez no século 17, quando uma nova muralha
foi construída para a linha da borda ocidental de uma praça recém construída
público, o Octogon (mais tarde conhecido como LeipzigerPlatz). A estrada de
Potsdam entrou na cidade nesta praça, e os costumes esperando área a oeste
do muro foi conhecida como a "Praça em frente Potsdam Gate". Por volta de
1831, a zona de embarque Potsdamer era um centro turístico, com uma
estação de trem, hotéis e restaurantes. O distrito ganhou popularidade, e as
casas de veraneio anteriormente modestos se tornou um lugar para os ricos,
crescendo até ao Bairro Milionários da década de 1830 a 1870. A partir dos
anos 1860, os edifícios de quatro andares de apartamentos com lojas no térreo
foram construídas ao longo PotsdamerStrasse, tornando a rua um centro
comercial.
      A área de espera, em Potsdam Portão evoluiu em um cruzamento de
tráfego principal. Bicicletas, puxadas por cavalos autocarros e eléctricos,
cavalos, carros, táxis, carros de mão, e os peões todos abriram caminho para a
praça. A ameaça de tráfego deu lugar a um fascínio com ele no início de 1900.
Artigos escritos na época mostraram orgulho e otimismo em ter um cruzamento
que poderia comparar com o tráfego em outras grandes metrópoles. Em 1924,
a primeira torre de tráfego na Europa foi instalada em PotsdamerPlatz.
      O aumento Nacional Socialista ao poder, em 1933, mudou severamente
o sabor do distrito. Os escritórios de Estado e do partido nazista ocupou o
Bairro Milionários. Aqui eles montaram seus Tribunal Popular (um tribunal
especial com ensaios rápidos que se seguiu a ideologia nazista, em vez de a
lei de costume) e Sede da Eutanásia. Muitas casas foram demolidas para dar
lugar a uma avenida enorme pela área para abrigar edifícios monumentais para
o partido nazista, o estado, e as empresas, mas o trabalho em que foi
interrompido, em 1941.
      Ataques aéreos também destruíram muitas casas na PotsdamerPlatz e
na área. No entanto, uma vez que a guerra terminou, a vida rapidamente
voltou, com lojas e restaurantes e os vendedores de flores. Além disso, os
soviéticos, os setores de britânicos e americanos confinava outro na praça. A
facilidade em pisar sobre uma borda e, assim, fugir de uma jurisdição polícia
ajudou PotsdamerPlatz para emergir como o centro do mercado negro. Este
centro viu a devastação novamente, no entanto, com uma revolta dos
trabalhadores, resultando em violência e a implantação de tanques soviéticos,
em 1953, destruindo dois edifícios mais históricos.




                       PotsdamerPlatz in 1930.Wilderotter, 9-28




                   berlin.barwick.de/sights/famous-places/potsdamer-platz.html



      O Muro de Berlim foi construído em agosto de 1961, cortando de norte a
sul através da PotsdamerPlatz. Todos os edifícios a leste do muro foram
desmatadas para dar os guardas de fronteira campos abertos. A oeste do
Muro, quiosques turísticos foram criados permitindo que as pessoas olhassem
sobre o muro. PotzdamerPlatz como um centro da cidade foi efetivamente
morto com direito nova barreira física através do centro da praça principal /
cruzamento.
jhuzar.com/berlin%2078%20potsdamer%20platzCopy.jpg



       A queda do Muro, em 1990, trouxe grande esperança para o progresso
urbano e a oportunidade para costurar Berlim Ocidental e Oriental de volta. O
Estado realizou uma competição internacional de design urbano em 1991.
Hilmer&Sattler venceu a competição com o seu plano de compactos, 35 metros
de altura e blocos de rua plana e densa. Eles argumentaram contra grandes
edifícios   individuais   colocados      pelos     proprietários      individuais   e
propositadamente omitido um shopping interior. Arquitetônicas notas de revisão
que o plano foi muito bem no espírito de "reconstrução crítica", celebrando a
cidade tradicional europeia. Em contraste, Rem Koolhaas, no júri, descreveu o
plano como "uma concepção reacionária, provincial e amadora urbana”, e a
imprensa concordou. Os principais investidores, a Daimler-Benz, Sony Berlim,
Hertie, e ABB queria arquitetura espetacular, e contratou Richard Rogers para
fazer uma contraproposta. Embora o Senado considerasse o plano, eles
finalmente voltaram para o plano mestre Hilmer&Sattler. No entanto, como a
Daimler-Benz pertencente à maioria da propriedade diretamente em torno da
praça principal da PotsdamerPlatz, seu projeto urbano por Renzo Piano, em
última análise, e, principalmente, com a forma do novo desenvolvimento.
       A construção da PotsdamerPlatz desenvolvimento foi rápida, bem como
grande. Uma enorme quantidade ou coordenação era necessária a fim de
tornar tudo possível. A área foi desenvolvida por agências públicas e privadas,
que acrescentou mais uma camada de coordenação à mistura. O governo
supervisionou a construção de algumas infraestruturas de trânsito, incluindo
novos túneis para ambas as faixas de trem e estradas de carro, bem como uma
estação de trem novo debaixo das praças da PotsdamerPlatz. Promotores
privados supervisionou a construção de todos os edifícios circundantes.




                                       (Maier, 230)

      Todo esse trabalho foi acontecendo de uma vez, a enorme quantidade
de materiais que necessários para mover dentro e fora dos locais criou um
grande   problema    logístico.   "Transporte     convencional   por   caminhões
inevitavelmente causar um colapso total do tráfego no centro de Berlim" (Maier,
233). Então, o Estado e os promotores privados se uniram para criar um
"escritório de logística" para todo o site, que supervisionou o recibo de entrega
e remoção de todos os materiais, principalmente através de "rotas ferroviárias e
água. Talvez o aspecto mais inovador do escritório de logística foi o seu "centro
de logística", localizado ao lado do canteiro de obras e conectado a ele por um
"transporte rodoviário de longo 2,5 km interno" - ou rede de transporte
subterrâneo. Este sistema subterrâneo permitiu que as estradas principais
acima do solo para operar relativamente normal. Algumas dessas estradas de
serviço ainda estão em uso, como a entrega e áreas de remoção de resíduos.
(Maier, 230)

      Como um setor comercial e de entretenimento, a PotsdamerPlatz distrito
tem bastante riqueza de atividades. Foi planejado intencionalmente ser uma
"área do centro da cidade animada e viva a toda a hora. O distrito inclui "uma
rua   comercial,   as   Arcadas    da    praçaPotsdamerPlatz,   o   Teatro   na
PotsdamerPlatz, o Teatro Bluemax, o Casino de Berlim, o clube noturno
ADAGIO, o centro filme CinemaxX, o Grand Hyatt Hotel de Berlim, o Hotel
Mandala e muitos cafés, restaurantes e bares. Além disso, a PotsdamerPlatz
tem sido o palco para o Festival Internacional de Cinema de Berlim desde
2000. O site oficial para a área anuncia que entre 70.000 e 100.000 pessoas
utilizam as várias instalações a cada dia.
      As áreas de maior sucesso (do ponto de vista do publico) realmente
públicas do distrito são as duas praças públicas que o acessam de um lado ao
do outro no centro da PotsdamerPlatz. É nessas praças que os dois principais
pontos de entrada para a estação de metro estão localizados. Além disso, as
praças são bem utilizados espaços abertos para os mercados. Além disso,
moagem geral em torno de atividades e passeios são populares na praça, onde
há atrações como pedaços do Muro de Berlim e vistas da arquitetura
extravagante.


Planos Temáticos


Spreebogen


       A grande área vazia as margens do rio Spree e junto a Reichstag, está
reservada para acolher as edificações destinadas ao governo da Alemanha unificada.
Local de mandaras do exercito do século XVIII, Spreebogen urbaniza-se no século
seguinte, quando passa a ser ocupada por mansões burguesas. Em 38, os nacionais-
socialistas destroem parte do bairro para erguer a “Casa do Povo” amando de Hitler.
Durante a Segunda Guerra o local foi destruído, restando de sua fase áurea apenas a
embaixada Suíça.
       Com a transferência da capital para Berlim, o local será ocupado por prédios
para a chancelaria e escritórios parlamentares, devendo receber, ainda, uma
complexa circulação. Para definir o conceito urbano do novo bairro foi realizado um
grande concurso internacional, que teve como vencedor Axel Schultes. O autor
conseguiu simbolizar a reunificação da cidade, ligando suas duas partes através da
estrutura linear de 100,00 metros de largura, que atravessa o rio de leste a oeste. No
centro será construída uma grande praça aberta, circundada por equipamentos
públicos e servida pelas novas linhas de trem e metrô.
Novos concursos foram realizados para escolher os projetos de cada um dos edifícios.
Para Alsenblock – prédio de escritórios de parlamentares, ligado diretamente ao
Reichstag – venceu StephanBrounfels.
http://www.arx.pt/pt/arquivo/375-spreebogen-berlim


Ilha dos Museus


      No centro de Berlim, numa ilha do rio Spree, situa-se Arcádia, uma
cidade-tempo das artes O Museu Antigo construído em 1830 conforme o
projeto de Karl Friedrich Schinkel, foi a primeira costrução na ilha dos museus e
o primeiro museu público prussiano. Seguiram-lhe em 1859 o Museu Novo, em
1876 a Antiga Galeria Nacional, em 1904 o Museu Bode e em 1930 o Museu
Pergamon. Esse conjunto de museus único a nível mundial com os seus cinco
museus construídos em forma de templos, abriga tesouros de 6000 anos da
história da humanidade. A ilha dos museus em Berlim, declarada Patrimônio da
Humanidade pela UNESCO em 1999, é o coração da paisagem de museus de
Berlim e o maior projeto cultural de investimento da Europa. Em dezembro de
2001, a Antiga Galeria Nacional, com obras do século XIX, foi reaberta. A
reabertura espetacular do Museu Bode em outubro de 2006 e do Novo Museu
em outubro de 2009 tornou-se um êxito de público de proporções inesperadas.
O Novo Museu tinha ficado em ruínas por 60 anos após graves danos na
Segunda Guerra Mundial. Desde 2003, sob a direção do famoso arquiteto
britânico David Chipperfield, o museu foi restaurado e recuperado. Chipperfield
integrou os restos existente do museu à arquitetura moderna. Dessa forma, ele
conseguiu um diálogo fabuloso entre design classicista e contemporâneo. O
Novo Museu abriga agora novamente o Museu Egípcio com o seu famoso
busto de Nefertiti, o Museu da Pré-História e História Antiga e objetos
selecionados da coleção de antiguidades. Nos próximos anos, o conjunto do
museu será complementado por um edifício de recepção central, a Galeria
James Simon. Um passeio arqueológico interligará as casas individuais
espacial e tematicamente, oferecendo aos visitantes um panorama único das
culturas do mundo antigo e do mundo ocidental.




             http://mol-tagge.blogspot.com.br/2009/10/museus-colecoes-espetaculares.html
Bibliografia



MOURA, Éride. Berlim Internacional. Revista AU, nº65, p 29 a 60. Abril a Maio
de 1965.



CONNIE, V.C, PotsdamerPreview. Revista Review, nº1211, p 34 a 43. Janeiro
de 1998.


COTRIM, Gilberto. História para ensino médio - Brasil e geral. Editora Saraiva.
Volume Único, 2002.


Infopedia
Disponível em: http://www.infopedia.pt/$giorgio-grassi


Seferin
Disponível em: http://www.seferin.com.br/blog/renzo-piano


Saplei
Disponével em:
http://www.saplei.eesc.usp.br/~marianatr/images/stories/pdf1/MARIO%20BOTT
A!.pdfCasa unifamiliar,

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  • 1. Donária Gomes Mendes de Oliveira - RGM: 257852 StéfanieMayumi Maia Yokogawa - RGM: 257161 Reconstrução de Berlim Universidade Braz Cubas Mogi das Cruzes 2013
  • 2. Donária Gomes Mendes de Oliveira - RGM: 257852 StéfanieMayumi Maia Yokogawa - RGM: 257161 Reconstrução de Berlim Trabalho de Pesquisa apresentado à disciplina de Planejamento Urbano “B”. Orientadora: Professora Fabíola Rodrigues. Universidade Braz Cubas Mogi das Cruzes 2013
  • 3. Biografia dos autores Renzo Piano Nasceu em Genova, Italia, no dia 14 de setembro de 1937. Dentro de uma familia cheia de construtores, temos sorte por ter contrariado a lógica, e consequentemente ter se tornado em um dos maiores arquitetos do mundo. Entrou na Escola de Arquitetura na Politécnica de Milão. Ainda estudante ganhou uma boa experiência trabalhando aos cuidados de Franco Albini e em obras da construtora de seu pai, onde teve um contato mais prático da profissão. Principais obras: Menil Collection Museum, Houston, USA Centro Pompidou, Paris, França. O projeto foi eleito no que foi a primeira competição para projetos na França, o júri era formado por ninguém menos que Oscar Niemeyer, Jean Prouvé e Philip Johnson. KansaiInternationalAirport, Osaka, Japão. J.M Tjibaou Cultural Centre, Nouméa, New Caledônia. Em 1977 fundou o “l`Atelier Piano & Rice”, em parceria com o engenheiro Peter Rice, com quem trabalhou em diversos projetos até sua morte em 1992. Após a morte de Rice, fundou o escritório “Renzo Piano Building Workshop” o qual consta atualmente com sedes em Genova e Paris, somando mais de 100 profissionais envolvidos em seus projetos, entre arquitetos, engenheiros e especialistas. Renzo Piano toma partido da tecnologia em seus projetos, sempre em busaca dos benefícios que ela pode trazer para o conforto e necessidades do usuário. Em sua carreira já recebeu os principais prêmios de arquitetura, como o PritzkerPrize, em 1998, e a Gold Medaldo AIA, em 2008. Mario Botta Nascido em Mendrisio, na Suíça, em 1943, estudou no Liceu Artístico em Milão. De 1965 a 1969, estudou no Instituto Universitário diArchitectturaem
  • 4. Veneza. Durante este período, trabalhou como assistente de Le Corbusier e, em seguida, com Louis I. Kahn. Ele abriu seu próprio escritório em Lugano, Suíça, em 1970. Essencialmente modernista, Mario Botta foi fortemente influenciado por Carlo Scarpa e Louis Kahn, embora suas obras mais tarde aceitaram a forma e o estilo como o ponto de partida do "É bonito sentir-se um cidadão do mundo” O arquiteto suíço cresceu num mundo sem internet, sem computador e quando a televisão engatinhava e começava a ocupar o lugar do rádio como veículo de comunicação. Ao jovem aprendiz de desenho e projeto - estágio com a arquiteta suíça TitaCarloni, entre 1959-61 -, sobravam a observação no campo e a leitura de revistas e livros, além dos cinejornais e das viagens como fontes de informações visuais. Museu Jean Tinguely em Basiléia Bank for International Settlements, in Basel, Switzerland Casa em Riva San Vitale, Ticino, Suíça – 1971-1973 Stabio 1980-1982. Monumento das Américas em Santa Cruz De La Sierra, Bolivia. Giorgio Grassi Italiano, nasceu em 1935, em Milão, e estudou Arquitetura no Politécnico de Milão, terminando o curso em 1960. Integrou o Centro de Estudos e a Redação da revista italiana Casabella-continuitáentre 1961 e 1964. Iniciou a sua carreira como docente em 1965, tendo sido professor na Faculdade de Arquitetura de Pescara e do Politécnico de Milão, do qual é responsável da cadeira de Composição Arquitetônica. Conta com uma vasta obra crítica e teórica, tanto em artigos publicados em diversas revistas da especialidade, como em ensaios de que é autor, tais como La Costruzione logica dell'architettura, Pádua, 1967;La arquitetura como oficio y otros escritos, Barcelona, 1979, e Architetturalingua morta, Milão, 1988. Grassi, tal como o arquiteto Aldo Rossi, protagonizou uma proposta de abordagem, em relação à arquitetura, com especial ênfase para uma releitura da cidade, da sua história e dos parâmetros que definiam a sua caracterização, analisando e estruturando o papel desempenhado pelas questões tipológicas
  • 5. da construção, na determinação da estrutura morfológica da forma urbana à medida que se desenvolve com o tempo, bem como a reformulação das regras necessárias à sua combinação e composição, tendo sempre presente os conceitos associados à tradição arquitetónica e urbana, recuperando o valor do legado histórico e do seu significado. Profundamente influenciado por Karl Friedrich Schinkel, Ludwig Hilberseirmer e HeirichTessenow, encara a arquitetura como fazendo parte de um processo de continuidade cujo objetivo não é o de rutura, mas sim tornar evidente o "problema" ao qual o projeto deverá ser capaz de dar "resposta". Assim, nos seus projetos preocupa-se, sobretudo, com questões de ordem tipomorfológicas associadas à história e crítica da arquitetura, que propõem um reconhecimento do "lugar", a recuperação dos fundamentos da caracterização da arquitetura e da cidade, utilizando para tal um léxico formal e compositivo baseado, entre outras, em operações de repetição, e as modificações produzidas pela tensão própria do "lugar" que constrói cada projeto. É autor de inúmeros projetos, tais como: a casa junto ao Lago Iseo, em Velo diMarone, Itália (1962); o concurso para o Monumento aos Caídos da Resistência, em Brescia, Itália (1965); o restauro do Castelo de Abbiategrasso, Itália (1970); a Residência de Estudantes, em Chieti, Itália (1976-1979); a Unidade Residencial em Lützowplatz, Berlim (1981); o restauro e reabilitação do Teatro Romano de Sagunto, Valência, Espanha (1985-1993); os edifícios de habitação coletiva sobre uma ilha artificial, Groningen, Holanda (1987); a Biblioteca Pública Central, Groningen, Holanda (1989-1992); a biblioteca Universitária do novo Politécnico na área de Borisa, Milão, Itália (1990); a Biblioteca para o novo campusuniversitário, Valência, Espanha (1990); a Escola Pública Carme de Abaixo, Santiago de Compostela, Espanha (1992- 1993); e o Projeto de Ordenamento da Postdamer-Platz/Köthenerstrasse, Berlim (1993). Norman Foster Nascido na região de Stockport, numa família de origem humilde. Sempre se destacou como um aluno aplicado e por seu excelente desempenho nas escolas onde estudou e desde cedo demonstrou certo interesse pela
  • 6. arquitetura, principalmente pelas obras de Frank Lloyd Wright, Ludwig Mies van der Rohe e Le Corbusier. Mas teve de abandonar os estudos aos 16 anos de idade para trabalhar no Manchester City antes de se alistar na RAF. Depois disso, Foster estudou arquitetura da Universidade de Manchester, graduando-se em 1961. Mais tarde se tornou amigo de Richard Rogers, seu futuro parceiro comercial, na Universidade de Yale onde concluiu seu mestrado. Retornou ao Reino Unido em 1962 e se tornou um dos maiores arquitetos da Europa. Hoje, a Foster andPartners é conhecida mundialmente pelo estilo de arquitetura arrojada e por concretizar obras e restaurações dos prédios pertencentes aos órgãos do governo de diferentes países, utilizando sistemas inteligentes de projeto como, por exemplo, computadores. Com 74 anos de idade, Norman Foster já declarou que não pensa em se aposentar, sendo que ele representa 85% das ações da Foster andPartners com uma fortuna avaliada entre 300 e 500 milhões de libras esterlinas. Contextualização histórica Em 1237 é fundada Berlim no vale do Rio Spree. E em meados do século XV, os eleitores de Brandenburgo escolhem as aldeias de Kölln e de Berlim como sede do seu poder. Entre 1701-1871 acontece um grande desenvolvimento do comércio e indústria – crescimento do subúrbios exteriores. Chegando a 500mil em 1870. Com isso houve uma extensão do eixo que liga os campos de caça reais a cidade e a construção do Portal de Brandenburgo. E é nesse mesmo ano que surge a Capital da Alemanha unificada, que se mantém assim até 1945, quando a mesma perde a Segunda Guerra Mundial. Antes disso,em 1919, logo após a Primeira Guerra é implantada a Republica de Weimar. E em 1920 surge o Plano de unificação da Grande Berlim (Gross Berlin), que teve como propósito a unificação dos subúrbios residenciais do século XIX em torno do centro histórico. Com isso, entre os anos de 1933 e 1945 já se tem uma população de 4,5milhões de habitantes.
  • 7. No ano de 1935 começa o Plano de Hitler em Speer, para a Grande Alemanha, mas e 1945 ela é invadida e derrotada. Tendo como prejuízos 10km² arrasados por bombardeios (13% de Berlim) e cerca de 70mil edifícios sofreram avarias e 10% das construções foram totalmente devastadas. No mesmo ano da derrota, a Alemanha é tomada pelos países vencedores e dividida em 4 zonas de ocupação: francesa, britânica, americana e soviética - após um acordo feito na Conferencia de Potsdam. Posteriormente, em 1949, houve uma nova divisão: - Republica Federal Alemã (Alemanha Ocidental), com a capital em Bonn, sob influencia dos Estados Unidos; - Republica Democrática Alemã (Alemanha Oriental), com a capital em Berlim, sob influencia da União Soviética. O crescente clima de hostilidade por ambos os lados levou também a divisão de Berlim. Então em 1961, por iniciativa do bloco soviético, foi
  • 8. construído o Muro de Berlim, de um lado Berlim Ocidental (capitalista); do outro Berlim Oriental (socialista), que ficou sendo a capital da Alemanha Oriental. Na data de 9 de novembro de 1989, após um anuncio oficial, houve a abertura das fronteiras. Essa decisão apresentou a queda do Muro de Berlim. E em outubro de 1990, a reunificação política das duas Alemanhas era concluída. Então em 1991, o Parlamento vota o retorno da capital alemã para Berlim. Conceituação do partido urbanistico Política habitacional voltada para a promoção de habitações sociais nas áreas centrais da cidade. Alguns arquitetos alemães e outros internacionais contribuíram para tornar a cidade um mostruário único de arquitetura contemporânea, com edifícios residências voltados para a classe média baixa, além de hotéis, edifícios públicos e restauro de construções mais antigas. Foram realizadas também intervenções nas regiões de PragerPlatz, Luisenstadt e em Tagel, importante centro de comércio e lazer. E em Friendrichstrasse, área central totalmente destruída, a recuperação do tecido urbano impôs uma relação entre habitação, trabalho e entretenimento. Além dessas, foram instituídos concursos para a edificação de dois quarteirões abrangendo Chekpoint Charlie, onde se localizava o controle urbano para o lado oriental. Devido ao numero cada vez maior de investidores internacionais, muitos projetos em andamento e a cada vez mais instituem-se conceitos internacionais. A partir daí surgiram vários conceitos de cidade, colocadas em discurso pelo conceito de “reconstrução critica”. Porém existe o desejo maior de retomar a tradição urbana e criar uma identidade única para a cidade, além de ocupar a ruptura deixada pelo Muro. Descrição Geral do Plano
  • 9. Após a destruição da segunda grande guerra, impunha-se o problema da capacidade de reproduzir-se novamente toda estrutura das cidades e o seu papel no país e consequentemente na Europa. Especificamente na Alemanha, as antigas cidades eram organismos de personalidade única, extremamente diferenciadas nas diversas regiões do país. O mais difícil seria, em um processo vagaroso e penoso, preservar a partir dos escombros. E ao mesmo tempo renovar-se preenchendo o conjunto de lacunas urbanas. O novo e o antigo devendo ser reunidos em escala e materialidade, em técnica e arquitetura. Em Munique a reconstrução começou imediatamente após o final da guerra, ainda em 1945, especialmente no centro histórico. Dentre as mais valiosas construções históricas, quase o total do efetivo de igrejas, mosteiros, a Residência e ainda prédios públicos e privados foram ao chão durante os ataques. O conceito para a reconstrução foi expresso em 1946 nas propostas do então secretário de obras Karl Meitinger, que visavam a preservação do traçado medieval da cidade através da manutenção de ruas, praças e estruturas históricas fundamentais, como portas e muralhas. Isto sem deixar de atender as novas exigências para a modernização do fluxo de tráfego na cidade através de medidas como o alargamento de ruas e praças, recuos de alinhamento e abertura de arcadas para pedestres. A fase inicial de restauração das obras monumentais, entre 1945 e 1950, foi logo substituída por uma crescente tendência de reconstruções em geral, reforçada pela volta das pesquisas científicas e pelo aprimoramento de técnicos e artesãos No ano de 1947 foi realizado um concurso de ideias para a reconstrução do centro histórico, tendo como objetivo a recuperação da antiga imagem da cidade. Os aspectos essenciais que deveriam nortear a reconstrução seriam aqueles que possibilitariam fazer de Nuremberg novamente um polo econômico, administrativo e cultural, além da abertura de um sistema adequado de tráfego urbano. Em 1950 o Plano Básico para o Centro Histórico assegurou a preservação da estrutura deste traçado histórico, através da manutenção das principais linhas de construções e das dimensões dos lotes. Entretanto, a abertura para o tráfego de automóveis levou à algumas
  • 10. alterações que prejudicaram a aparência do centro histórico, como o alongamento de vias e duplicação de eixos para fluxo de veículos. As premissas para a reconstrução estipuladas no Plano Básico foram que os prédios totalmente destruídos não seriam reconstruídos e não deveriam ser feitas cópias das construções históricas. Somente os prédios históricos com substância suficiente passível de regeneração seriam passíveis de reconstrução. Novas construções deveriam ser identificadas pela escala e os materiais e, sem imitarem os estilos históricos, adaptarem-se ao entorno. O perfil da cidade foi recuperado com as medidas implantadas até 1955. Elas foram regulamentadas visando a continuidade estética da tradição construtiva local, como as empenas cor de tijolo e o revestimento externo em tons de arenito. Assim obtiveram-se poucos resultados desagradáveis de adaptação arquitetônica. A reconstrução de Berlim ocidental está diretamente ligada à constituição da República Federal da Alemanha, em 1949. Como capital do Reich, Berlim era anteriormente não apenas a sede do governo, mas também o centro das grandes organizações e federações. Com a perda deste status, a cidade foi privada de milhares de postos de trabalho, anteriormente responsáveis por metade de sua base econômica. Tornou-se indispensável o auxílio da Republica Federativa Alemã, através do chamado subsídio federal, diretamente concedido à cidade. Também se conseguiu intensificar a migração de operários e empregados da Alemanha Ocidental para Berlim. De 1953 a 1965 foram construídas com os subsídios públicos cerca de 190 mil novas moradias, o que corresponde à construção de uma cidade com meio milhão de habitantes. A reconstrução também abrangeu um novo plano urbanístico para a cidade. Até 1962 haviam sido restaurados 32 milhões de metros quadrados de parques e jardins, além da abertura de novas vias públicas. Neste período também foram construídas escolas, hospitais, igrejas, complexos desportivos e equipamentos culturais. PotsdamerPlatz O local é um microcosmo de Berlim, a sua história refletindo as forças sociais que afetam a cidade nos últimos quatro séculos. Os ciclos rotativos de otimismo e devastação foram claramente demonstrados neste espaço público.
  • 11. A área foi definido pela primeira vez no século 17, quando uma nova muralha foi construída para a linha da borda ocidental de uma praça recém construída público, o Octogon (mais tarde conhecido como LeipzigerPlatz). A estrada de Potsdam entrou na cidade nesta praça, e os costumes esperando área a oeste do muro foi conhecida como a "Praça em frente Potsdam Gate". Por volta de 1831, a zona de embarque Potsdamer era um centro turístico, com uma estação de trem, hotéis e restaurantes. O distrito ganhou popularidade, e as casas de veraneio anteriormente modestos se tornou um lugar para os ricos, crescendo até ao Bairro Milionários da década de 1830 a 1870. A partir dos anos 1860, os edifícios de quatro andares de apartamentos com lojas no térreo foram construídas ao longo PotsdamerStrasse, tornando a rua um centro comercial. A área de espera, em Potsdam Portão evoluiu em um cruzamento de tráfego principal. Bicicletas, puxadas por cavalos autocarros e eléctricos, cavalos, carros, táxis, carros de mão, e os peões todos abriram caminho para a praça. A ameaça de tráfego deu lugar a um fascínio com ele no início de 1900. Artigos escritos na época mostraram orgulho e otimismo em ter um cruzamento que poderia comparar com o tráfego em outras grandes metrópoles. Em 1924, a primeira torre de tráfego na Europa foi instalada em PotsdamerPlatz. O aumento Nacional Socialista ao poder, em 1933, mudou severamente o sabor do distrito. Os escritórios de Estado e do partido nazista ocupou o Bairro Milionários. Aqui eles montaram seus Tribunal Popular (um tribunal especial com ensaios rápidos que se seguiu a ideologia nazista, em vez de a lei de costume) e Sede da Eutanásia. Muitas casas foram demolidas para dar lugar a uma avenida enorme pela área para abrigar edifícios monumentais para o partido nazista, o estado, e as empresas, mas o trabalho em que foi interrompido, em 1941. Ataques aéreos também destruíram muitas casas na PotsdamerPlatz e na área. No entanto, uma vez que a guerra terminou, a vida rapidamente voltou, com lojas e restaurantes e os vendedores de flores. Além disso, os soviéticos, os setores de britânicos e americanos confinava outro na praça. A facilidade em pisar sobre uma borda e, assim, fugir de uma jurisdição polícia ajudou PotsdamerPlatz para emergir como o centro do mercado negro. Este centro viu a devastação novamente, no entanto, com uma revolta dos
  • 12. trabalhadores, resultando em violência e a implantação de tanques soviéticos, em 1953, destruindo dois edifícios mais históricos. PotsdamerPlatz in 1930.Wilderotter, 9-28 berlin.barwick.de/sights/famous-places/potsdamer-platz.html O Muro de Berlim foi construído em agosto de 1961, cortando de norte a sul através da PotsdamerPlatz. Todos os edifícios a leste do muro foram desmatadas para dar os guardas de fronteira campos abertos. A oeste do Muro, quiosques turísticos foram criados permitindo que as pessoas olhassem sobre o muro. PotzdamerPlatz como um centro da cidade foi efetivamente morto com direito nova barreira física através do centro da praça principal / cruzamento.
  • 13. jhuzar.com/berlin%2078%20potsdamer%20platzCopy.jpg A queda do Muro, em 1990, trouxe grande esperança para o progresso urbano e a oportunidade para costurar Berlim Ocidental e Oriental de volta. O Estado realizou uma competição internacional de design urbano em 1991. Hilmer&Sattler venceu a competição com o seu plano de compactos, 35 metros de altura e blocos de rua plana e densa. Eles argumentaram contra grandes edifícios individuais colocados pelos proprietários individuais e propositadamente omitido um shopping interior. Arquitetônicas notas de revisão que o plano foi muito bem no espírito de "reconstrução crítica", celebrando a cidade tradicional europeia. Em contraste, Rem Koolhaas, no júri, descreveu o plano como "uma concepção reacionária, provincial e amadora urbana”, e a imprensa concordou. Os principais investidores, a Daimler-Benz, Sony Berlim, Hertie, e ABB queria arquitetura espetacular, e contratou Richard Rogers para fazer uma contraproposta. Embora o Senado considerasse o plano, eles finalmente voltaram para o plano mestre Hilmer&Sattler. No entanto, como a Daimler-Benz pertencente à maioria da propriedade diretamente em torno da praça principal da PotsdamerPlatz, seu projeto urbano por Renzo Piano, em última análise, e, principalmente, com a forma do novo desenvolvimento. A construção da PotsdamerPlatz desenvolvimento foi rápida, bem como grande. Uma enorme quantidade ou coordenação era necessária a fim de tornar tudo possível. A área foi desenvolvida por agências públicas e privadas,
  • 14. que acrescentou mais uma camada de coordenação à mistura. O governo supervisionou a construção de algumas infraestruturas de trânsito, incluindo novos túneis para ambas as faixas de trem e estradas de carro, bem como uma estação de trem novo debaixo das praças da PotsdamerPlatz. Promotores privados supervisionou a construção de todos os edifícios circundantes. (Maier, 230) Todo esse trabalho foi acontecendo de uma vez, a enorme quantidade de materiais que necessários para mover dentro e fora dos locais criou um grande problema logístico. "Transporte convencional por caminhões inevitavelmente causar um colapso total do tráfego no centro de Berlim" (Maier, 233). Então, o Estado e os promotores privados se uniram para criar um "escritório de logística" para todo o site, que supervisionou o recibo de entrega e remoção de todos os materiais, principalmente através de "rotas ferroviárias e água. Talvez o aspecto mais inovador do escritório de logística foi o seu "centro de logística", localizado ao lado do canteiro de obras e conectado a ele por um "transporte rodoviário de longo 2,5 km interno" - ou rede de transporte subterrâneo. Este sistema subterrâneo permitiu que as estradas principais acima do solo para operar relativamente normal. Algumas dessas estradas de serviço ainda estão em uso, como a entrega e áreas de remoção de resíduos.
  • 15. (Maier, 230) Como um setor comercial e de entretenimento, a PotsdamerPlatz distrito tem bastante riqueza de atividades. Foi planejado intencionalmente ser uma "área do centro da cidade animada e viva a toda a hora. O distrito inclui "uma rua comercial, as Arcadas da praçaPotsdamerPlatz, o Teatro na PotsdamerPlatz, o Teatro Bluemax, o Casino de Berlim, o clube noturno ADAGIO, o centro filme CinemaxX, o Grand Hyatt Hotel de Berlim, o Hotel Mandala e muitos cafés, restaurantes e bares. Além disso, a PotsdamerPlatz tem sido o palco para o Festival Internacional de Cinema de Berlim desde 2000. O site oficial para a área anuncia que entre 70.000 e 100.000 pessoas utilizam as várias instalações a cada dia. As áreas de maior sucesso (do ponto de vista do publico) realmente públicas do distrito são as duas praças públicas que o acessam de um lado ao do outro no centro da PotsdamerPlatz. É nessas praças que os dois principais
  • 16. pontos de entrada para a estação de metro estão localizados. Além disso, as praças são bem utilizados espaços abertos para os mercados. Além disso, moagem geral em torno de atividades e passeios são populares na praça, onde há atrações como pedaços do Muro de Berlim e vistas da arquitetura extravagante. Planos Temáticos Spreebogen A grande área vazia as margens do rio Spree e junto a Reichstag, está reservada para acolher as edificações destinadas ao governo da Alemanha unificada. Local de mandaras do exercito do século XVIII, Spreebogen urbaniza-se no século seguinte, quando passa a ser ocupada por mansões burguesas. Em 38, os nacionais- socialistas destroem parte do bairro para erguer a “Casa do Povo” amando de Hitler. Durante a Segunda Guerra o local foi destruído, restando de sua fase áurea apenas a embaixada Suíça. Com a transferência da capital para Berlim, o local será ocupado por prédios para a chancelaria e escritórios parlamentares, devendo receber, ainda, uma complexa circulação. Para definir o conceito urbano do novo bairro foi realizado um grande concurso internacional, que teve como vencedor Axel Schultes. O autor conseguiu simbolizar a reunificação da cidade, ligando suas duas partes através da estrutura linear de 100,00 metros de largura, que atravessa o rio de leste a oeste. No centro será construída uma grande praça aberta, circundada por equipamentos públicos e servida pelas novas linhas de trem e metrô. Novos concursos foram realizados para escolher os projetos de cada um dos edifícios. Para Alsenblock – prédio de escritórios de parlamentares, ligado diretamente ao Reichstag – venceu StephanBrounfels.
  • 17. http://www.arx.pt/pt/arquivo/375-spreebogen-berlim Ilha dos Museus No centro de Berlim, numa ilha do rio Spree, situa-se Arcádia, uma cidade-tempo das artes O Museu Antigo construído em 1830 conforme o projeto de Karl Friedrich Schinkel, foi a primeira costrução na ilha dos museus e o primeiro museu público prussiano. Seguiram-lhe em 1859 o Museu Novo, em 1876 a Antiga Galeria Nacional, em 1904 o Museu Bode e em 1930 o Museu Pergamon. Esse conjunto de museus único a nível mundial com os seus cinco museus construídos em forma de templos, abriga tesouros de 6000 anos da história da humanidade. A ilha dos museus em Berlim, declarada Patrimônio da Humanidade pela UNESCO em 1999, é o coração da paisagem de museus de Berlim e o maior projeto cultural de investimento da Europa. Em dezembro de 2001, a Antiga Galeria Nacional, com obras do século XIX, foi reaberta. A reabertura espetacular do Museu Bode em outubro de 2006 e do Novo Museu em outubro de 2009 tornou-se um êxito de público de proporções inesperadas. O Novo Museu tinha ficado em ruínas por 60 anos após graves danos na Segunda Guerra Mundial. Desde 2003, sob a direção do famoso arquiteto britânico David Chipperfield, o museu foi restaurado e recuperado. Chipperfield integrou os restos existente do museu à arquitetura moderna. Dessa forma, ele conseguiu um diálogo fabuloso entre design classicista e contemporâneo. O Novo Museu abriga agora novamente o Museu Egípcio com o seu famoso busto de Nefertiti, o Museu da Pré-História e História Antiga e objetos selecionados da coleção de antiguidades. Nos próximos anos, o conjunto do museu será complementado por um edifício de recepção central, a Galeria
  • 18. James Simon. Um passeio arqueológico interligará as casas individuais espacial e tematicamente, oferecendo aos visitantes um panorama único das culturas do mundo antigo e do mundo ocidental. http://mol-tagge.blogspot.com.br/2009/10/museus-colecoes-espetaculares.html
  • 19. Bibliografia MOURA, Éride. Berlim Internacional. Revista AU, nº65, p 29 a 60. Abril a Maio de 1965. CONNIE, V.C, PotsdamerPreview. Revista Review, nº1211, p 34 a 43. Janeiro de 1998. COTRIM, Gilberto. História para ensino médio - Brasil e geral. Editora Saraiva. Volume Único, 2002. Infopedia Disponível em: http://www.infopedia.pt/$giorgio-grassi Seferin Disponível em: http://www.seferin.com.br/blog/renzo-piano Saplei Disponével em: http://www.saplei.eesc.usp.br/~marianatr/images/stories/pdf1/MARIO%20BOTT A!.pdfCasa unifamiliar,