1. INFORMATIVO AMARLE - Nº 5 - PORTO ALEGRE/RS
EDITORIAL
Mais um número do nosso informativo
chegando até suas mãos e as novidades
não param. Nossa Feira de Economia So-lidária
– Arte, Artesanato e Bazar de Ga-ragem
da Praça Piratini já é uma realida-de
e o espaço está aberto para os exposi-tores.
Além do blog da AMARLE (www.
amarleinformes.blogspot.com.br), as in-formações
podem ser conseguidas em
outro espaço virtual criado especialmen-te
para a Feira (feiradapiratini.blogsp
ot.com.br). Para quem não possui internet,
as informações e contatos são através do
nosso telefone (3029-8354).
R e u n i ã o
com candi-datos
a ex-positores-
11 de julho
Feira de Economia Solidária – Arte,
Artesanato e Bazar de Garagem da Praça
Piratini
No dia 21 de Setembro de 2014 aconteceu, na
Praça Piratini, a inauguração da nossa feira
de Economia Solidária. Agora, todos os do-mingos,
das 10h às 17h, Porto Alegre contará
com mais esse evento. A Feira é o marco dos
projetos da Associação, uma prova de que é
possível construir o novo a partir da união
entre a comunidade, entidades e o poder pú-blico.
O projeto nasceu com a fundação da
Associação, em abril de 2012 e, desde então,
buscou-se viabilizá-lo por meio de parcerias
e muito trabalho. Foram aliados fundamen-tais
nesse processo o Fórum Municipal de
Economia Solidária de Porto Alegre-FMESPA
e a Secretaria da Economia Solidária de Apoio
à Micro e Pequena Empresa- SESAMPE/Go-verno
do Estado do RS, que contribuíram com
a abordagem técnica ao projeto e com recur-sos
de infraestrutura por meio do repasse de
R$ 10.000,00 via chamada pública. Também a
Prefeitura de Porto Alegre, por meio da SMIC
e SMAM, na cedência da Praça para realiza-ção
da Feira, e o Colégio Estadual Júlio de
Castilhos e sua Fundação foram essenciais
em termos de apoio e desenvolvimento do
projeto.
2. Como fazer parte da feira?
A Feira de Economia Solidária - Arte e Arte-sanato
e Bazar de Garagem da Praça Piratini
tem como característica a exposição e co-mércio
de artes plásticas e artesanato; pelo
comércio e troca de bens reutilizáveis, e por
atrações paralelas: artísticas-culturais, es-portivas,
recreativas e oficinas temáticas.
A Feira está na primeira etapa de sua implan-tação,
visto que o projeto original contem-pla
maior número de barracas e, por conse-guinte,
maior número de expositores. Bus-ca-
se agora obter recursos da iniciativa pri-vada
para darmos continuidade e chegarmos
à segunda etapa. Interessados em participar
da Feira deverão procurar a AMARLE para
obter maiores informações e realizar o
cadastramento.
Poderão cadastrar-se para participar da
Feira:
- Artistas plásticos, preferencialmente resi-dentes
na Rua Laurindo e entorno;
- Artesãos, preferencialmente residentes na
Rua Laurindo e entorno;
- Empreendimentos Econômicos Solidários
participantes do FMESPA;
- Pessoas físicas que desejam comercializar
ou trocar objetos como: livros, discos, CDs,
peças decorativas, utilidades domésticas,
eletrônicos, móveis, entre outros;
- Integrantes da Associação dos Moradores
e Amigos da Rua Laurindo e Entorno desde
que sejam artesãos, artistas plásticos ou
queiram integrar o Bazar de Garagem.
Os artistas plásticos e artesãos selecionados
para participar da Feira deverão, neces-sariamente,
associar-se à AMARLE.
Nossos objetivos
- Fortalecer a Economia Solidária como um
novo sistema politicamente eficaz na esfe-ra
econômica da sociedade;
- Possibilitar a geração de trabalho e renda
para o contingente de expositores;
- Promover a reeducação para um novo
olhar na busca da autogestão, inclusão
social, solidariedade e sustentabilidade;
- Promover a revitalização da Praça Piratini
e a reutilização desse espaço público pela
sua comunidade, numa ação integradora
envolvendo arte, cultura, convívio social,
recreação e lazer;
- Auxiliar nas ações de sustentabilidade
ambiental, especialmente por meio do Ba-zar
de Garagem, que incentiva a prática de
reutilização de produtos por meio de tro-ca,
compra ou venda;
- Tornar a Feira um atrativo turístico-cultu-ral,
integrando-a ao calendário de eventos
permanentes da capital gaúcha.
- Promover a inclusão de pessoas sem
moradia que vivem ao longo dos últimos
anos naPraça Piratini, bem como pessoas
idosas e comunidades que vivem em área
de extrema vulnerabilidade social.
Segunda apresentação do projeto realizada no
Julinho (14/08) com expositores, empresas e
entidades.
3. POR DENTRO DA ECONOMIA SOLIDÁRIA
Economia Solidária é um jeito diferente de
produzir, vender, comprar e trocar o que precisamos
para viver. Sem explorar os outros, sem querer levar
vantagem, sem destruir o ambiente. Cooperando,
fortalecendo o grupo, cada um pensando no bem de
todos e no próprio bem.
Conceito:
Compreende-se por Economia Solidária o conjunto de atividades econômicas de produção,
distribuição, consumo, poupança e crédito, organizados sob a forma de autogestão. Essa
forma de organização vem se apresentando, nos últimos anos, como uma inovadora
alternativa de geração de trabalho e renda e uma resposta a favor da inclusão social.
Formas de Organização:
A Economia Solidária apresenta uma diversidade de práticas econômicas e sociais
organizadas sob a forma de cooperativas, associações, clubes de troca, empresas
autogestionárias, redes de cooperação, entre outras, que realizam atividades de produção
de bens, prestação de serviços, finanças solidárias, trocas, comércio justo e consumo
solidário.
Princípios:
Os princípios que norteiam essa prática são: cooperação, não competição; preservação
dos recursos naturais; não exploração dos trabalhadores; igualdade de poder na tomada
de decisões na empresa e responsabilidade com a comunidade local onde o empreendimento
está inserido. Seus resultados econômicos, políticos e culturais são compartilhados pelos
participantes, sem distinção de gênero, idade e raça. Implica na reversão da lógica capitalista
ao se opor à exploração do trabalho e dos recursos naturais, considerando o ser humano
na sua integralidade como sujeito e finalidade da atividade econômica.
Um pouco de história:
A Economia Solidária surgiu na Inglaterra, durante o século 19, como um movimento
social de resistência - por parte da população socialmente excluída - ao crescimento
desenfreado do capitalismo industrial.
No Brasil, o movimento só ganhou força no final do século passado, mas tem crescido
consideravelmente nos últimos anos e já faz do país uma referência internacional no
assunto.
Depois do Fórum Social Mundial, em 2001, quando mais de 1500 pessoas se reuniram em
uma oficina sobre empresas autogestionárias e pensaram na possibilidade de articular os
empreendimentos solidários foi criado o primeiro Grupo de Trabalho Brasileiro de Economia
Solidária que desencadeou na constituição do Fórum Brasileiro de Economia Solidária.
Hoje, o Fórum está muito inserido na agenda internacional e quer buscar outras formas de
integração econômica com a América Latina e demais continentes. Fazemos parte do
Conselho do RIPESS - Rede Intercontinental de Promoção da Economia Social Solidária e
4. Presidente: Milton Santana
Vice-presidente Interino: Rudnei Pinto
Primeira Secretária: Solange Maria Giacobo
Segunda Secretária: Simone Heck
Primeira Tesoureira: Liliaci Franciscatto
Campo
Segunda Tesoureira: Maria Angélica Teixeira
da Silva
Diretora de Feiras e Eventos Culturais: Ma-ria
Angélica Teixeira da Silva e Liliaci
Franciscatto Campo
Expediente:
Jornalista responsável:
Fabio da Silva Barbosa
Registro:
31310/RJ
Colaboração:
Solange Giacobo
Acompanhe também a versão
digital do nosso informativo
www.slideshare.net/AMARLE
CONTATOS:
e-mail: amarlecontatos@hotmail.com
blog:
www.amarleinformes.blogspot.com.br
twitter: www.twitter.com/amarle1
youtube: www.youtube.com/user/
amarlevideos
facebook: Amarle Laurindo
telefone: 3029-8354
Diretora de Esportes, Recreação e Lazer: Marle-ne
Aguiar
Diretor de Serviços de Infraestrutura: Carlos
Paulo Walter
Diretora Social: Vera Lúcia Peres
Assessor de Imprensa: Fabio da Silva Barbosa
Conselheiros Fiscais: Hermes Lamotte (Presi-dente
do Conselho), Nelson Luis Machado Ri-beiro
e Ernane Verran Leite
Suplentes do Conselho Fiscal: Marlene Aguiar,
Ocilon Freiras Carpes e Valério Miguel Grando.
também do Espaço Mercosul Solidário.
E você com isso?
Suas escolhas como consumidor
individual podem contribuir para a
sobrevivência e a expansão desses
empreendimentos que se preocupam com
a sustentabilidade.
Os produtos não precisam necessaria-mente
ter um selo de economia solidária.
Basta que o consumidor tenha um olhar
curioso para saber a origem do que com-pra,
se vem da economia internacional ou
de uma feira de agroecológicos, coope-rativa
ou associação de produtores.
Quando fazemos escolhas, também esco-lhemos
quem vai ser beneficiado e quem
vai pagar o preço por isso. Daí a importân-cia
de saber de que maneira é feita a produ-ção
e sob que condições, se a empresa
respeita o trabalhador, qual a origem do
produto, que tipo de matéria-prima é utili-zado,
qual o destino dado aos resíduos
gerados, etc. A decisão de privilegiar o
desenvolvimento local gera maior equilí-brio
e reduz a concentração de renda.
Dica:
Para saber quais são os empreendimentos
solidários confira a lista das mais de 14
mil organizações no site da Secretaria
Nacional de Economia Solidária.
Fonte: www.portalmte.gov.br
www.planetasustentavelabril.com.br
Diretoria: