1. Grande Oriente do Brasil no Rio de Janeiro
Academia Maçônica de Artes, Ciências e Letras do Estado do Rio de Janeiro
Fundada em 19 de novembro de 2004
Alcindo Guanabara
Patrono da Cadeira nº. 01
Jornalista, político e tribuno brasileiro. Nasceu a 19/07/1865, em Magé, Estado do Rio de
Janeiro e faleceu em 1918. Passou sua infância em São Fidelis, Monteverde, Paraíba do Sul e
Mangaratiba. Iniciado na Maçonaria em 05 de novembro de 1894; Inteligência viva, desde cedo
adquiriu rudimentos de latim, professorados pelo vigário local, a quem acolitava a missa. Em
1880, transferiu-se com a família para Petrópolis, onde foi admitido gratuitamente como interno,
num dos melhores educandários da cidade serrana. De tal modo sobressaiu-se nos estudos que,
após dois anos de preparos, ministrava matemática no colégio. Em 1884, matriculou-se na
Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, mas não chegou a doutorar-se. A primeira folha a
receber-lhe a colaboração foi a “Fanfarra”. Entretanto, interesses de ordem pública, impediram-
no de prosseguir nesse posto. Falho de recursos financeiros, viu-se coagido a aceitar empregos
de baixa classe, como: porteiro do Jóquei Clube, e, posteriormente, inspetor disciplinar num asilo
de meninos desamparados. Aí permaneceu, até fixar-se como redator da “Gazeta da Tarde”.
Passou para “Novidades”, onde ganhou prestigio, advogando a causa da escravidão, sob o
pseudônimo de Nestor. Prevendo a queda da monarquia, emprestou, desde logo o calor de sua
pena ao “Diário do Comercio” e, em 1889 ao “Correio do Povo”, para a campanha
republicana. Homem de atitudes, protestou veementemente em 1891, contra o golpe de Estado
do Marechal Deodoro. Viajou para a Europa, como Diretor-Geral da Imigração. Superintendeu a
folha “Republica”, e no quatriênio de Prudente de Morais, foi exilado para a Ilha de Fernando
de Noronha. Desafeto de Presidente levantou, pelas colunas da “Tribuna”, colossal campanha
contra ele, batalhando pela eleição de Campos Salles, que o sucedeu. Redator político do “País”,
abordou com superior critério, os assuntos de maior interesse para o Brasil. Publicou: “Historia
da Revolta”. “A Presidência de Campos Sales”,. “Discursos Fora da Câmara”, etc. Foi
membro fundador da Academia Brasileira de Letras.
Bibliografia:
“Vultos do Brasil” de Eli Behar)
“Maçons e Maçonaria – Uma Analise”, de Frederico G. Costa