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Soluções – Testes de avaliação (Para)Textos • 7.° ano
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Teste de avaliação n.º 1
Grupo I
Texto A:
1. O título enuncia uma hipótese, pois a forma verbal aponta para uma possibilidade (“pode ser”).
2.1. Responde às perguntas quem? (“Peritos”) e o quê? (estão “convencidos de que retrato de jovem
do século XIX é da autoria do mestre do Renascimento”).
3. O pormenor é a impressão digital no canto superior esquerdo do quadro.
3.1. Confirmando-se a autoria de Leonardo da Vinci, esse quadro multiplicaria o seu valor de mercado
devido à fama e genialidade que rodeiam o nome do autor italiano.
4.1. Tal descoberta não teria sido possível há cem anos atrás, pois a tecnologia que a possibilitou
(“Este tipo de análise de enorme sofisticação”) não tinha sido inventada.
5. Peter Paul Biro comparou a impressão digital encontrada no quadro em questão com outra
impressão digital de um quadro de S. Jerónimo datado do início da carreira de Leonardo da Vinci
(uma altura em que ele ainda não teria ajudantes) e achou-as semelhantes; por isso, considerou-a
uma impressão digital do próprio mestre.
6. Este texto é uma notícia, pois revela atualidade, objetividade, imparcialidade…
Texto B:
1. O olhar de Garfield dirige-se ao leitor.
2.1. Garfield diz que o cão é dotado de um olhar ausente, de uma língua enorme, babosa e
repugnante e de um sortido completo de pulgas.
2.2. Garfield quer demonstrar que a raça canina é desprovida de inteligência, pois, para além de o
cão não entender as suas insinuações, precipita-se no encalço da bola atirada sem reparar no
desnível do terreno.
3.1. Algumas características da banda desenhada são a linguagem mista (verbal e icónica), a
utilização de vinhetas, balões de pensamento, signos cinéticos…
Grupo II
1. a) Com local de trabalho em Montreal. b) Combinações de substâncias corantes.
2.1. “deparou”: verbo; “com”: preposição; “a”: determinante; “impressão”: nome; “digital”: adjetivo.
3. “protótipo” e “cão”.
3.1. São nomes comuns contáveis.
3.2. O aumentativo é “canzarrão”.
4.1. O adjetivo encontra-se no grau normal.
Soluções – Testes de avaliação (Para)Textos • 7.° ano
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4.1.1. a) Está dotado de um olhar tão ausente como o teu. b) Está dotado do olhar mais ausente
possível. c) Está dotado de um olhar muito ausente.
Grupo III
Consultar a grelha de avaliação da escrita, disponível no CD de recursos.
Tema A
Resposta possível:
Ex.mo Senhor
Diretor da Antiques Trade Gazette,
O meu nome é Artur Torcato de Almeida e sou Especialista Forense de Artes Plásticas.
Desde 1998 que trabalho no Museu Nacional de Arte Escondida e Desconhecida como
Analista Superior de Impressões Digitais e o meu trabalho tem recebido vários prémios.
Tomei a liberdade de escrever esta carta a Vossa Excelência, pois tive conhecimento da
descoberta de uma impressão digital que, alegadamente, pertence ao mestre Leonardo da Vinci, num
quadro que se considerava ter sido pintado no século XIX.
Tendo todo o respeito pelo trabalho do Dr. Peter Paul Biro, gostaria de manifestar o meu
desacordo em relação à conclusão a que ele chegou. Há cerca de cinco anos desenvolvi um
equipamento revolucionário que utilizo no trabalho de avaliação dos quadros – um macroidentificador
digital com regressão temporal. Este superaparelho permite identificar todas as impressões digitais
deixadas nos quadros e consegue indicar com certeza a que século pertence. É um equipamento que
nunca errou.
Foi exatamente com este aparelho que analisei a impressão digital encontrada no quadro de
S. Jerónimo e concluí que não pertence a Leonardo Da Vinci. Assim sendo, a impressão digital
encontrada no quadro “Jovem em Perfil com Vestido Renascentista” também não deverá pertencer ao
Mestre.
Tenho todo o gosto em mostrar como funciona este equipamento revolucionário para
comprovar a minha tese e aguardo uma resposta da parte de Vossa Excelência.
Agradeço a atenção dispensada e despeço-me respeitosamente.
Artur Torcato de Almeida
Tema B
Resposta possível:
O meu nome é Odie e conheço o Garfield há mais de cinco anos. Eu já morava cá em casa
quando os meus donos decidiram adotar um gato. No início, achei que seria boa ideia, pois iria ter um
companheiro com quem partilhar as aventuras que vivia naquela casa. Mas a verdade foi bem
diferente.
Garfield era um gato ainda bebé quando os meus donos o trouxeram. Era muito amoroso e
fofo. O pelo dele era muito amarelo e macio e ele parecia um novelo de lã. Nos primeiros dias tinha
tanto medo, que dormia comigo na minha cama, com a cabeça encostada à minha barriga. Pensava
que eu era o pai dele! Eu gostava muito dele e achava mesmo que ele seria o cachorrinho que nunca
tive.
Com o passar do tempo, Garfield foi crescendo e, com muita pena minha, tornou-se num gato
arrogante e malvado. Ele acha que é muito inteligente e está sempre a tentar mostrar que eu sou
muito estúpido. No início, isso aborrecia-me bastante e eu tentava mostrar-lhe que estava errado.
Uma vez, apostou comigo que eu não conseguia fazer as palavras cruzadas em cinco minutos e outra
que eu não era capaz de o vencer no xadrez... De todas as vezes que fui desafiado, venci. Mas ele
Soluções – Testes de avaliação (Para)Textos • 7.° ano
3 PT7RDP © Porto Editora
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nunca ficava contente. Além disso, os nossos donos ficavam com pena dele e davam-lhe mais atenção e
mimos.
A partir de certa altura, desisti. Percebi que não valia a pena lutar contra ele: Garfield continuava a
achar que eu era burro, mesmo quando o vencia. Então passei a fazer exatamente o contrário – agora,
faço questão de mostrar que sou muito, muito estúpido. Assim, aquele comedor de lasanha preguiçoso não
me aborrece tanto como dantes. Como os meus donos acham que eu sou mais fraco, ficam furiosos
quando ele me trata mal. E, como recompensa, dão-me mais mimos, mais guloseimas e mais atenção.
Digam lá, quem é o burro?
Soluções – Testes de avaliação (Para)Textos • 7.° ano
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Teste de avaliação n.º 2
Grupo I
1. O fogueteiro fez-se anunciar largando um foguete.
2. As pessoas da vila sentiram expectativa, entusiasmo e euforia: “− O fogueteiro! Chegou o
fogueteiro!” (l. 4); “Por toda a vila passou um longo frémito de entusiasmo” (l. 4); “O rapazio levantou-
se em algazarra, e correu ao encontro do fogueteiro, a admirá-lo, a oferecer-se.” (ll. 5-6).
3.1. O juiz da festa estava feliz porque o fogueteiro que ele contratara para a festa tinha finalmente
chegado.
3.2. “atravessou quase a correr a vila” (l.11); “punha-se a girar de volta com o braço” (ll. 15-16).
3.3. O juiz da festa disse uma mentira inofensiva, para conferir ainda mais importância à vinda do
fogueteiro e, talvez, para sublinhar o seu papel.
4.1. O abade não deu grande importância ao facto, como António Fagote estaria à espera, e riu-se,
dizendo a este que cumprimentasse o fogueteiro em seu nome.
5. O juiz da festa acolheu o fogueteiro com fraternidade e entusiasmo.
6. O narrador confidencia-nos que o juiz António Fagote chorou.
6.1. O narrador é presente/participante e subjetivo (cf. ll. 47-48).
Grupo II
1. a) rebentou; b) alegres.
2. A vila foi atravessada pelo juiz da festa.
3. a) “todos” – quantificador universal; b) “duas” – quantificador numeral.
4. “O Fagote” – grupo nominal; “cuidou morrer de contente” – grupo verbal; “de contente” – grupo
preposicional.
5. 1. c); 2. a); 3. d), 4. b).
Grupo III
Consultar a grelha de avaliação da escrita, disponível no CD de recursos.
Tema A
Resposta possível:
Jornalista: Boa tarde, Sr. António Fagote, e muito obrigado por conceder esta entrevista ao Jornal
Regional.
António Fagote: Ora essa, eu é que agradeço.
J.: O senhor é o juiz da festa em honra da Senhora das Dores este ano, não é?
A. F.: Sim, senhor.
J.: Diga-me, então: como é que foi escolhido?
Soluções – Testes de avaliação (Para)Textos • 7.° ano
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A. F.: Ora bem... Todos os anos a comissão de festas apresenta o nome de cinco homens que
considera importantes para a vila. Depois, é o povo que escolhe aquele de quem mais gosta.
J.: Muito bem. Em que consiste a preparação de uma festa deste género?
A. F.: Isto é uma coisa que dá muito trabalho, sabe? Primeiro, é preciso falar com o tesoureiro da
comissão para se saber quanto dinheiro é que se pode gastar. Depois, é preciso contratar o
fogueteiro e a banda de música. Também falamos com as pessoas para saber quem quer participar
na procissão e quem quer dar dinheiro para comprar flores para os andores. Tudo isto tem de ser
feito com muitos meses de antecedência.
J.: E é fácil levar as pessoas a participarem nas festas?
A. F.: Sim, nunca temos problemas.
J.: Sr. Fagote, é verdade que o que deu mais trabalho foi a contratação do fogueteiro?
A. F.: Nem me fale nisso. É um fogueteiro muito bom e o juiz da festa da vila vizinha ofereceu-lhe
muito dinheiro. Tive de abrir os cordões à bolsa para o conseguir. Mas vai valer a pena, vai ver.
J.: Para terminar, diga-me, Sr. Fagote, o que é que o senhor espera da festa deste ano?
A. F.: Vai ser uma festança. Não é para me gabar, mas o fogueteiro e a banda vão deixar todos de
boca aberta. Acho que vai ser a melhor festa dos últimos anos.
J.: Espero que corra tudo bem.
A. F.: Obrigado.
J.: Até uma próxima oportunidade.
Tema B
Resposta possível:
No domingo da festa da Senhora das Dores, a vila acordou soalheira e em regozijo. O sol
entrava pelas janelas semiabertas e os pássaros voavam de flor em flor, parecendo que também eles
sentiam o frenesim que iria marcar aquele dia.
Lentamente, a população da vila abria os seus braços e as suas casas àquele dia tão
esperado. As janelas escancaradas exibiam as mais belas colchas e mantas das famílias do lugar,
um sinal de alegria, de respeito e também de abundância que todos queriam partilhar. Lá dentro,
todos se preparavam para a festa tão aguardada durante o ano todo: os homens vestiam os seus
melhores fatos e preparavam-se para servir de forma honrada a padroeira da festa ao carregar o seu
andor durante a procissão, as mulheres colocavam o seu vestido mais elegante e preparavam o seu
véu para darem graças à santa antes da procissão, as crianças corriam pela casa ansiosas por se
lambuzarem com o algodão doce e rapazes e raparigas desejavam, secretamente, arranjar namoro
naquele dia.
Ao final da manhã, os sinos chamaram os habitantes da vila para o adro da capela. A
procissão foi majestosa e toda a população se emocionou com os andores ricamente enfeitados e
com as crianças com as suas vestes de anjos. O povo da vila soube que ela tinha terminado, quando
o fogueteiro lançou nos céus uma girândola que deixou todos espantados. Depois de terminada,
todos regressaram às suas casas para, em família, se reunirem à mesa e partilharem o almoço
especial daquele dia.
A festa continuou durante a tarde. As pessoas juntaram-se no arraial e divertiram-se até ao
cair da noite: homens e mulheres dançavam ao som da música, as crianças deliciavam-se com as
farturas ainda quentes e com os vendedores de brinquedos. A entrada da banda filarmónica no coreto
da vila anunciava que a festa estava quase a terminar.
Quando escureceu, o estrondear dos últimos foguetes lembrou à população que as festas
tinham terminado. Para tristeza de todos, era necessário esperar mais um ano até que as festas da
Senhora das Dores regressassem à vila.
Soluções – Testes de avaliação (Para)Textos • 7.° ano
6 PT7RDP © Porto Editora
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Teste de avaliação n.º 3
Grupo I
1. “ao palácio”, “junto do portão”.
2. Dentro do palácio, realizava-se um banquete ou um festim.
3.1. “arrebitou as orelhas” ou “começou a abanar a cauda”
3.2. Ulisses ficou comovido, com lágrimas nos olhos.
3.3. Criado por Ulisses, fora enquanto jovem um cão notável pela sua rapidez, força e
faro. Já velho, foi votado ao abandono, pois o dono estava ausente. Morreu, depois de ter
ouvido a voz do seu regressado dono.
4.1. Trata-se de uma frase que acentua a fidelidade do cão, a felicidade que experimentou
antes de morrer, não querendo dizer literalmente que Argos esperara por Ulisses para
morrer como se o seu desejo mais forte fosse querer morrer.
5. b.
Grupo II
1. a. regalar-se, deliciar-se; b. ergueu, levantou; c. desprezado; d. atenções, carinhos.
2.1. “tivesse”: forma do verbo ter, no pretérito imperfeito do conjuntivo, 3.ª pessoa do
singular; “tinha”: forma do verbo ter, no pretérito imperfeito do indicativo, 3.ª pessoa do
singular; “partiu”: forma do verbo partir, no pretérito perfeito do indicativo, 3.ª pessoa do
singular.
3.1. a. o porqueiro encolherá os ombros e dirá.
b. O porqueiro tinha encolhido os ombros e tinha dito.
3. a) Ulisses
b) as lágrimas
c) o cão
4.1. Grupo nominal - “Ulisses e o Porqueiro”; grupo verbal - “pararam junto do portão”; grupo
preposicional - “junto do portão”
4.2. “Ulisses e o Porqueiro”: sujeito
“pararam junto do portão”: predicado
“junto do portão”: modificador do grupo verbal com valor locativo
Grupo III
Consultar a grelha de avaliação da escrita, disponível no CD de recursos.
Tema A
Resposta possível:
João era um rapaz que morava em Castelo Branco. Quando era pequeno, os seus pais
resolveram oferecer-lhe um cão. João ficou felicíssimo pois, para ele, aquela era a melhor prenda que
poderia receber. O rapaz deu-lhe o nome de Farrusco porque ele era todo branco, mas tinha o
Soluções – Testes de avaliação (Para)Textos • 7.° ano
7 PT7RDP © Porto Editora
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focinho e as patas pretas – parecia que se tinha enfarruscado! A partir desse momento, o rapaz e o
cão tornaram-se os melhores amigos.
No verão em que João fez treze anos, os pais resolveram passar as férias no Algarve. Seria a
primeira vez que Farrusco veria o mar. Numa das idas à praia, João resolveu nadar um pouco. A
água estava muito calma e morna. O rapaz entrou e começou a nadar, afastando-se um pouco. A
certa altura, Farrusco pressentiu que algo estava errado e começou a ladrar insistentemente, mas
ninguém o percebeu. Foi para junto dos donos e tentou arrastá-los para perto da água; porém, eles
julgaram que ele queria brincar. Desesperado, Farrusco correu em direção ao mar e, corajosamente,
lançou-se à água. Só então os pais de João perceberam que o filho estava em perigo. Alertaram
imediatamente o salva-vidas que retirou João da água com rapidez. Tudo acabou bem.
E foi assim que, naquelas férias de verão, o Farrusco se tornou oficialmente membro da
família. João nunca mais se esqueceu que estava vivo graças ao amor e à dedicação do seu amigo
Farrusco.
Tema B
Resposta possível:
b) Cão que ladra não morde.
Tenório era o cão de guarda da família Caetano. Era um cão enorme, de grandes dentes
afiados, pelo escuro e comprido, patas fortes e velozes e, contrastando com o seu aspeto feroz, tinha
uns grandes olhos castanhos e meigos. Tinha ido para a quinta quando fez três anos e, sabendo que
a sua missão era defender a propriedade do seu dono dos intrusos, levava muito a sério o seu papel.
Ai de quem entrasse na quinta sem a autorização do dono!
Um dia, o filho do vizinho resolveu entrar na quinta pelo portão do fundo. Assim que Tenório
se apercebeu da presença de uma pessoa estranha, começou a ladrar sem parar. Era um barulho
ensurdecedor e a família Caetano estava a ficar desesperada. O Tenório parecia tão enfurecido!
Tenório começou a farejar todos os cantos à procura de quem não devia estar naquele lugar. Tanto
procurou que encontrou o pequeno Gustavo escondido atrás de uma árvore, com medo do animal
furioso. Gustavo, assustado, desatou a fugir mas, com o medo, tropeçou e caiu. Nessa altura, o Sr.
Caetano e a família apareceram e viram o Tenório avançar para cima do pequeno, deitado no chão.
Todos esperavam o pior, mas Tenório, debruçando-se sobre o menino, lambeu-lhe a cara, ternurento.
Gustavo levantou-se, afagou-lhe o pelo e deixou Tenório louco de felicidade. Ele só queria brincar!
Por ter reconhecido Gustavo, o amigo da filha do Sr. Caetano, em poucos segundos, o
ameaçador Tenório tornou-se um cão meigo.
Soluções – Testes de avaliação (Para)Textos • 7.° ano
8 PT7RDP © Porto Editora
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Teste de avaliação n.º 4
Grupo I
1.1. O sujeito poético afirma que coloca a arma à disposição de todas as nações.
2.1. Frases na negativa: “Não tem carga nem espoleta” (v. 3); “Não é Júpiter, nem Thor,/ nem Snark
ou outros que tais” (vv. 6-7); “A potência destinada/ às rotações da turbina/ não vem da nafta
queimada,/ nem é de água oxigenada/ nem de ergóis da furalina.” (vv. 11-15)
Frases na afirmativa: “mas dispara em linha reta/ mais longe que os foguetões” (vv. 4-5); “É coisa
muito melhor/ que todo o vasto teor/ dos Cabos Canaverais” (vv. 8-10); “Ereta, na noite erguida,/ em
alerta permanente,/ espera o sinal da partida.” (vv. 16-18)
2.2. A primeira comparação (“mais longe que os foguetões”, v. 5) refere que a arma tem um grande
alcance; a segunda (“que todo o vasto teor/ dos Cabos Cavernais”, vv. 9-10), destaca a sua
superioridade tecnológica.
3.1. Poderá tê-lo feito para realçar a sua importância, a sua grandeza e a sua nobreza.
4. A figura de retórica é a metáfora.
4.1. No início do poema, há uma descrição literal de uma arma, com grandes poderes, mas, ao longo
do poema, apercebemo-nos de que essa arma poderá não ser uma arma física, pois não tem carga
nem espoleta, nem usa combustível. No final do poema, ficamos a saber que essa arma é o Amor,
que nos foi apresentado metaforicamente.
5. O poema pretende transmitir que o amor é uma arma mais poderosa do que qualquer outra, pois
gera a paz, une os povos e todas as nações deviam saber usá-la.
6.1. O poema tem quatro quintilhas.
6.2. O esquema rimático da terceira estrofe é ABAAB – rima cruzada (ABA), emparelhada (AA) e
interpolada (ABBA).
6.3. Os versos têm sete sílabas métricas – são redondilhas maiores.
Grupo II
1. a) direita, aprumada; b) atenta, vigilante.
2.1. “melhor” – grau comparativo de superioridade; “vasto” – grau normal.
3. a) “nem é de água oxigenada” (v. 14); b) “mas dispara em linha reta” (v. 4); c) “ou outros que tais”
(v. 7).
4. a) desaguar; b) aguaceiro; c) água-pé.
Soluções – Testes de avaliação (Para)Textos • 7.° ano
9 PT7RDP © Porto Editora
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Grupo III
Consultar a grelha de avaliação da escrita, disponível no CD de recursos.
Tema A
Resposta pessoal.
Tema B
Resposta possível:
Depois de anos de trabalho árduo, finalizei a minha obra-prima: a bomba antiatómica.
De todos os projetos em que já trabalhei, este é o que maior emoção me traz por saber que
irá ajudar não só o meu país, mas toda a Humanidade. Com ele poderemos fazer jorrar água onde
ela é mais necessária e fertilizar as terras para que produzam alimentos. A bomba antiatómica
servirá, especialmente, para purificar as águas, fazendo desaparecer a poluição marítima e fluvial.
Várias nações se mostraram muito interessadas em comprar a minha invenção, todavia
planeei cedê-la a uma organização como a ONU, para que assim chegue a todas as nações de forma
equitativa, nomeadamente aos países mais necessitados.
Espero que seja um motivo de união entre os povos. Já ouvi um boato que me colocava como
o candidato de eleição ao prémio Nobel da Paz. Vamos ver…
Soluções – Testes de avaliação (Para)Textos • 7.° ano
10 PT7RDP © Porto Editora
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Teste de avaliação n.º 5
Grupo I
1.1. b) 1.2. c) 1.3. a) 1.4. c) 1.5. b) 1.6. c) 1.7. c)
2. Resposta pessoal.
3. Uma das características do texto dramático é aparecer o nome da personagem antes da respetiva
fala. Ex.: “DRAGÃO-DE-BOLAS: Vê lá como te referes a mim, ó fedelha” (l. 6). Outra característica é
o uso de didascálias ou indicações cénicas. Ex.: “(Repete o nome, gargalhando)” (l. 16).
Grupo II
1. Sinónimos: b), d), e). Antónimos: a), c), f).
2. a) Palavras homógrafas; b) Palavras homófonas.
3. a) Vocativo; b) Predicativo do sujeito; c) Complemento direto.
4. a) Mas eu conheço-as; b) Deves andar a vê-los em demasia; c) Queiram desculpá-lo.
5. “O Dragão-de-Bolas é um bom rapaz” – Oração coordenada;
“mas exalta-se com bastante facilidade.” – Oração coordenada adversativa.
6.1. a) frase interrogativa, ativa e negativa; b) frase exclamativa, ativa e afirmativa.
Grupo III
Consultar a grelha de avaliação da escrita, disponível no CD de recursos.
Tema A
Lianor era uma menina muito bem intencionada que queria encontrar as pilhas da alegria
para ajudar Tóli, um boneco africano (que afinal era um menino). Lianor estava a ser ajudada pela
Madame Magra, uma fada saída da Internet.
Um dia, Lianor, Madame Magra e Tóli dirigiram-se ao País das Altas Esferas na esperança de
encontrar as pilhas da alegria para curar Tóli. Chegaram à entrada do castelo, mas não foram
recebidos de forma entusiasta pelo Dragão-de-Bolas.
Lianor, desapontada, perguntou à fada da Internet se o gaiato parecido com o Anacleto era o
horrível Arquitonto. Ela estava muito desiludida, pois vinha preparada para experimentar emoções
fortes. O Dragão-de-Bolas chamou Lianor de fedelha e alertou-a quanto à forma como se referia a
ele, caso contrário iria conhecer a emoção dos seus golpes de lutador. A Madame Magra pediu ao
Dragão-de-Bolas que guardasse os seus instintos agressivos para outra altura, pois eles vinham em
missão de paz. Ela pergunta-lhe se não lhe tinham ensinado que às meninas não se batia nem como
uma flor. O Dragão-de-Bolas respondeu que conhecia algumas meninas guerreiras que não eram
nada piegas e que até já tinham chegado ao seu cinturão.
Tema B
Resposta possível:
ARQUITONTO DO UNIVERSO: Bom, mas vamos esquecer este contratempo. Dragão-de-Bolas, faz
o favor de mostrar o nosso castelo às nossas visitas. E sê cortês!
Soluções – Testes de avaliação (Para)Textos • 7.° ano
11 PT7RDP © Porto Editora
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DRAGÃO-DE-BOLAS: (Com ar aborrecido) Ora bolas! Agora tenho de ser guia turístico! Mas porque
é que não estudei Medicina?
ARQUITONTO DO UNIVERSO: (Furioso) Dragão-de-Bolas! Faz o que te digo ou transformo-te num
sapo!
DRAGÃO-DE-BOLAS: Sim. Peço desculpa a todos. Vamos então começar a visita.
LIANOR: (Impaciente) Já não era sem tempo!
DRAGÃO-DE-BOLAS: Aqui à esquerda, temos a Fábrica das Flores. Neste lugar são feitas as mais
belas e raras flores do mundo, como a rosa-de-alecrim, a papoila-fantasma, o narciso-bibliotecário, as
orquídeas...
MADAME MAGRA: (Entusiasmada) Oh! Tenho um canteiro de orquídeas-brilhosas em casa! São
magníficas!
DRAGÃO-DE-BOLAS: Mais à frente fica a Oficina dos Duendes. Aqui são feitas todas as peças de
madeira deste reino. Foram os Duendes que criaram a mesa sem pés, o tabuleiro voador e o famoso
banco-cozinheiro. Toda a gente quer um...
LIANOR: E onde fica o Reino das Pilhas?
DRAGÃO-DE-BOLAS: Esse é o último ponto da nossa visita. O Reino das Pilhas é o mais antigo
domínio do Arquitonto. Aqui são criadas as Pilhas da Inteligência, as Pilhas do Bom-humor, as Pilhas
do Apetite...
LIANOR: É aqui que podemos encontrar as Pilhas da Alegria?
DRAGÃO-DE-BOLAS: As Pilhas da Alegria são as mais especiais. É preciso fazer uma encomenda
ao Supremo Cuidador do Reino das Pilhas. Têm de preencher um requerimento e apresentá-lo na
repartição do Reino. Depois, é só esperar...
LIANOR: (Com tom de desânimo na voz) E demora muito tempo?
DRAGÃO-DE-BOLAS: Hum... Cerca de quinze minutos!

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  • 1. Soluções – Testes de avaliação (Para)Textos • 7.° ano 1 PT7RDP © Porto Editora fotocopiável Teste de avaliação n.º 1 Grupo I Texto A: 1. O título enuncia uma hipótese, pois a forma verbal aponta para uma possibilidade (“pode ser”). 2.1. Responde às perguntas quem? (“Peritos”) e o quê? (estão “convencidos de que retrato de jovem do século XIX é da autoria do mestre do Renascimento”). 3. O pormenor é a impressão digital no canto superior esquerdo do quadro. 3.1. Confirmando-se a autoria de Leonardo da Vinci, esse quadro multiplicaria o seu valor de mercado devido à fama e genialidade que rodeiam o nome do autor italiano. 4.1. Tal descoberta não teria sido possível há cem anos atrás, pois a tecnologia que a possibilitou (“Este tipo de análise de enorme sofisticação”) não tinha sido inventada. 5. Peter Paul Biro comparou a impressão digital encontrada no quadro em questão com outra impressão digital de um quadro de S. Jerónimo datado do início da carreira de Leonardo da Vinci (uma altura em que ele ainda não teria ajudantes) e achou-as semelhantes; por isso, considerou-a uma impressão digital do próprio mestre. 6. Este texto é uma notícia, pois revela atualidade, objetividade, imparcialidade… Texto B: 1. O olhar de Garfield dirige-se ao leitor. 2.1. Garfield diz que o cão é dotado de um olhar ausente, de uma língua enorme, babosa e repugnante e de um sortido completo de pulgas. 2.2. Garfield quer demonstrar que a raça canina é desprovida de inteligência, pois, para além de o cão não entender as suas insinuações, precipita-se no encalço da bola atirada sem reparar no desnível do terreno. 3.1. Algumas características da banda desenhada são a linguagem mista (verbal e icónica), a utilização de vinhetas, balões de pensamento, signos cinéticos… Grupo II 1. a) Com local de trabalho em Montreal. b) Combinações de substâncias corantes. 2.1. “deparou”: verbo; “com”: preposição; “a”: determinante; “impressão”: nome; “digital”: adjetivo. 3. “protótipo” e “cão”. 3.1. São nomes comuns contáveis. 3.2. O aumentativo é “canzarrão”. 4.1. O adjetivo encontra-se no grau normal.
  • 2. Soluções – Testes de avaliação (Para)Textos • 7.° ano 2 PT7RDP © Porto Editora fotocopiável 4.1.1. a) Está dotado de um olhar tão ausente como o teu. b) Está dotado do olhar mais ausente possível. c) Está dotado de um olhar muito ausente. Grupo III Consultar a grelha de avaliação da escrita, disponível no CD de recursos. Tema A Resposta possível: Ex.mo Senhor Diretor da Antiques Trade Gazette, O meu nome é Artur Torcato de Almeida e sou Especialista Forense de Artes Plásticas. Desde 1998 que trabalho no Museu Nacional de Arte Escondida e Desconhecida como Analista Superior de Impressões Digitais e o meu trabalho tem recebido vários prémios. Tomei a liberdade de escrever esta carta a Vossa Excelência, pois tive conhecimento da descoberta de uma impressão digital que, alegadamente, pertence ao mestre Leonardo da Vinci, num quadro que se considerava ter sido pintado no século XIX. Tendo todo o respeito pelo trabalho do Dr. Peter Paul Biro, gostaria de manifestar o meu desacordo em relação à conclusão a que ele chegou. Há cerca de cinco anos desenvolvi um equipamento revolucionário que utilizo no trabalho de avaliação dos quadros – um macroidentificador digital com regressão temporal. Este superaparelho permite identificar todas as impressões digitais deixadas nos quadros e consegue indicar com certeza a que século pertence. É um equipamento que nunca errou. Foi exatamente com este aparelho que analisei a impressão digital encontrada no quadro de S. Jerónimo e concluí que não pertence a Leonardo Da Vinci. Assim sendo, a impressão digital encontrada no quadro “Jovem em Perfil com Vestido Renascentista” também não deverá pertencer ao Mestre. Tenho todo o gosto em mostrar como funciona este equipamento revolucionário para comprovar a minha tese e aguardo uma resposta da parte de Vossa Excelência. Agradeço a atenção dispensada e despeço-me respeitosamente. Artur Torcato de Almeida Tema B Resposta possível: O meu nome é Odie e conheço o Garfield há mais de cinco anos. Eu já morava cá em casa quando os meus donos decidiram adotar um gato. No início, achei que seria boa ideia, pois iria ter um companheiro com quem partilhar as aventuras que vivia naquela casa. Mas a verdade foi bem diferente. Garfield era um gato ainda bebé quando os meus donos o trouxeram. Era muito amoroso e fofo. O pelo dele era muito amarelo e macio e ele parecia um novelo de lã. Nos primeiros dias tinha tanto medo, que dormia comigo na minha cama, com a cabeça encostada à minha barriga. Pensava que eu era o pai dele! Eu gostava muito dele e achava mesmo que ele seria o cachorrinho que nunca tive. Com o passar do tempo, Garfield foi crescendo e, com muita pena minha, tornou-se num gato arrogante e malvado. Ele acha que é muito inteligente e está sempre a tentar mostrar que eu sou muito estúpido. No início, isso aborrecia-me bastante e eu tentava mostrar-lhe que estava errado. Uma vez, apostou comigo que eu não conseguia fazer as palavras cruzadas em cinco minutos e outra que eu não era capaz de o vencer no xadrez... De todas as vezes que fui desafiado, venci. Mas ele
  • 3. Soluções – Testes de avaliação (Para)Textos • 7.° ano 3 PT7RDP © Porto Editora fotocopiável nunca ficava contente. Além disso, os nossos donos ficavam com pena dele e davam-lhe mais atenção e mimos. A partir de certa altura, desisti. Percebi que não valia a pena lutar contra ele: Garfield continuava a achar que eu era burro, mesmo quando o vencia. Então passei a fazer exatamente o contrário – agora, faço questão de mostrar que sou muito, muito estúpido. Assim, aquele comedor de lasanha preguiçoso não me aborrece tanto como dantes. Como os meus donos acham que eu sou mais fraco, ficam furiosos quando ele me trata mal. E, como recompensa, dão-me mais mimos, mais guloseimas e mais atenção. Digam lá, quem é o burro?
  • 4. Soluções – Testes de avaliação (Para)Textos • 7.° ano 4 PT7RDP © Porto Editora fotocopiável Teste de avaliação n.º 2 Grupo I 1. O fogueteiro fez-se anunciar largando um foguete. 2. As pessoas da vila sentiram expectativa, entusiasmo e euforia: “− O fogueteiro! Chegou o fogueteiro!” (l. 4); “Por toda a vila passou um longo frémito de entusiasmo” (l. 4); “O rapazio levantou- se em algazarra, e correu ao encontro do fogueteiro, a admirá-lo, a oferecer-se.” (ll. 5-6). 3.1. O juiz da festa estava feliz porque o fogueteiro que ele contratara para a festa tinha finalmente chegado. 3.2. “atravessou quase a correr a vila” (l.11); “punha-se a girar de volta com o braço” (ll. 15-16). 3.3. O juiz da festa disse uma mentira inofensiva, para conferir ainda mais importância à vinda do fogueteiro e, talvez, para sublinhar o seu papel. 4.1. O abade não deu grande importância ao facto, como António Fagote estaria à espera, e riu-se, dizendo a este que cumprimentasse o fogueteiro em seu nome. 5. O juiz da festa acolheu o fogueteiro com fraternidade e entusiasmo. 6. O narrador confidencia-nos que o juiz António Fagote chorou. 6.1. O narrador é presente/participante e subjetivo (cf. ll. 47-48). Grupo II 1. a) rebentou; b) alegres. 2. A vila foi atravessada pelo juiz da festa. 3. a) “todos” – quantificador universal; b) “duas” – quantificador numeral. 4. “O Fagote” – grupo nominal; “cuidou morrer de contente” – grupo verbal; “de contente” – grupo preposicional. 5. 1. c); 2. a); 3. d), 4. b). Grupo III Consultar a grelha de avaliação da escrita, disponível no CD de recursos. Tema A Resposta possível: Jornalista: Boa tarde, Sr. António Fagote, e muito obrigado por conceder esta entrevista ao Jornal Regional. António Fagote: Ora essa, eu é que agradeço. J.: O senhor é o juiz da festa em honra da Senhora das Dores este ano, não é? A. F.: Sim, senhor. J.: Diga-me, então: como é que foi escolhido?
  • 5. Soluções – Testes de avaliação (Para)Textos • 7.° ano 5 PT7RDP © Porto Editora fotocopiável A. F.: Ora bem... Todos os anos a comissão de festas apresenta o nome de cinco homens que considera importantes para a vila. Depois, é o povo que escolhe aquele de quem mais gosta. J.: Muito bem. Em que consiste a preparação de uma festa deste género? A. F.: Isto é uma coisa que dá muito trabalho, sabe? Primeiro, é preciso falar com o tesoureiro da comissão para se saber quanto dinheiro é que se pode gastar. Depois, é preciso contratar o fogueteiro e a banda de música. Também falamos com as pessoas para saber quem quer participar na procissão e quem quer dar dinheiro para comprar flores para os andores. Tudo isto tem de ser feito com muitos meses de antecedência. J.: E é fácil levar as pessoas a participarem nas festas? A. F.: Sim, nunca temos problemas. J.: Sr. Fagote, é verdade que o que deu mais trabalho foi a contratação do fogueteiro? A. F.: Nem me fale nisso. É um fogueteiro muito bom e o juiz da festa da vila vizinha ofereceu-lhe muito dinheiro. Tive de abrir os cordões à bolsa para o conseguir. Mas vai valer a pena, vai ver. J.: Para terminar, diga-me, Sr. Fagote, o que é que o senhor espera da festa deste ano? A. F.: Vai ser uma festança. Não é para me gabar, mas o fogueteiro e a banda vão deixar todos de boca aberta. Acho que vai ser a melhor festa dos últimos anos. J.: Espero que corra tudo bem. A. F.: Obrigado. J.: Até uma próxima oportunidade. Tema B Resposta possível: No domingo da festa da Senhora das Dores, a vila acordou soalheira e em regozijo. O sol entrava pelas janelas semiabertas e os pássaros voavam de flor em flor, parecendo que também eles sentiam o frenesim que iria marcar aquele dia. Lentamente, a população da vila abria os seus braços e as suas casas àquele dia tão esperado. As janelas escancaradas exibiam as mais belas colchas e mantas das famílias do lugar, um sinal de alegria, de respeito e também de abundância que todos queriam partilhar. Lá dentro, todos se preparavam para a festa tão aguardada durante o ano todo: os homens vestiam os seus melhores fatos e preparavam-se para servir de forma honrada a padroeira da festa ao carregar o seu andor durante a procissão, as mulheres colocavam o seu vestido mais elegante e preparavam o seu véu para darem graças à santa antes da procissão, as crianças corriam pela casa ansiosas por se lambuzarem com o algodão doce e rapazes e raparigas desejavam, secretamente, arranjar namoro naquele dia. Ao final da manhã, os sinos chamaram os habitantes da vila para o adro da capela. A procissão foi majestosa e toda a população se emocionou com os andores ricamente enfeitados e com as crianças com as suas vestes de anjos. O povo da vila soube que ela tinha terminado, quando o fogueteiro lançou nos céus uma girândola que deixou todos espantados. Depois de terminada, todos regressaram às suas casas para, em família, se reunirem à mesa e partilharem o almoço especial daquele dia. A festa continuou durante a tarde. As pessoas juntaram-se no arraial e divertiram-se até ao cair da noite: homens e mulheres dançavam ao som da música, as crianças deliciavam-se com as farturas ainda quentes e com os vendedores de brinquedos. A entrada da banda filarmónica no coreto da vila anunciava que a festa estava quase a terminar. Quando escureceu, o estrondear dos últimos foguetes lembrou à população que as festas tinham terminado. Para tristeza de todos, era necessário esperar mais um ano até que as festas da Senhora das Dores regressassem à vila.
  • 6. Soluções – Testes de avaliação (Para)Textos • 7.° ano 6 PT7RDP © Porto Editora fotocopiável Teste de avaliação n.º 3 Grupo I 1. “ao palácio”, “junto do portão”. 2. Dentro do palácio, realizava-se um banquete ou um festim. 3.1. “arrebitou as orelhas” ou “começou a abanar a cauda” 3.2. Ulisses ficou comovido, com lágrimas nos olhos. 3.3. Criado por Ulisses, fora enquanto jovem um cão notável pela sua rapidez, força e faro. Já velho, foi votado ao abandono, pois o dono estava ausente. Morreu, depois de ter ouvido a voz do seu regressado dono. 4.1. Trata-se de uma frase que acentua a fidelidade do cão, a felicidade que experimentou antes de morrer, não querendo dizer literalmente que Argos esperara por Ulisses para morrer como se o seu desejo mais forte fosse querer morrer. 5. b. Grupo II 1. a. regalar-se, deliciar-se; b. ergueu, levantou; c. desprezado; d. atenções, carinhos. 2.1. “tivesse”: forma do verbo ter, no pretérito imperfeito do conjuntivo, 3.ª pessoa do singular; “tinha”: forma do verbo ter, no pretérito imperfeito do indicativo, 3.ª pessoa do singular; “partiu”: forma do verbo partir, no pretérito perfeito do indicativo, 3.ª pessoa do singular. 3.1. a. o porqueiro encolherá os ombros e dirá. b. O porqueiro tinha encolhido os ombros e tinha dito. 3. a) Ulisses b) as lágrimas c) o cão 4.1. Grupo nominal - “Ulisses e o Porqueiro”; grupo verbal - “pararam junto do portão”; grupo preposicional - “junto do portão” 4.2. “Ulisses e o Porqueiro”: sujeito “pararam junto do portão”: predicado “junto do portão”: modificador do grupo verbal com valor locativo Grupo III Consultar a grelha de avaliação da escrita, disponível no CD de recursos. Tema A Resposta possível: João era um rapaz que morava em Castelo Branco. Quando era pequeno, os seus pais resolveram oferecer-lhe um cão. João ficou felicíssimo pois, para ele, aquela era a melhor prenda que poderia receber. O rapaz deu-lhe o nome de Farrusco porque ele era todo branco, mas tinha o
  • 7. Soluções – Testes de avaliação (Para)Textos • 7.° ano 7 PT7RDP © Porto Editora fotocopiável focinho e as patas pretas – parecia que se tinha enfarruscado! A partir desse momento, o rapaz e o cão tornaram-se os melhores amigos. No verão em que João fez treze anos, os pais resolveram passar as férias no Algarve. Seria a primeira vez que Farrusco veria o mar. Numa das idas à praia, João resolveu nadar um pouco. A água estava muito calma e morna. O rapaz entrou e começou a nadar, afastando-se um pouco. A certa altura, Farrusco pressentiu que algo estava errado e começou a ladrar insistentemente, mas ninguém o percebeu. Foi para junto dos donos e tentou arrastá-los para perto da água; porém, eles julgaram que ele queria brincar. Desesperado, Farrusco correu em direção ao mar e, corajosamente, lançou-se à água. Só então os pais de João perceberam que o filho estava em perigo. Alertaram imediatamente o salva-vidas que retirou João da água com rapidez. Tudo acabou bem. E foi assim que, naquelas férias de verão, o Farrusco se tornou oficialmente membro da família. João nunca mais se esqueceu que estava vivo graças ao amor e à dedicação do seu amigo Farrusco. Tema B Resposta possível: b) Cão que ladra não morde. Tenório era o cão de guarda da família Caetano. Era um cão enorme, de grandes dentes afiados, pelo escuro e comprido, patas fortes e velozes e, contrastando com o seu aspeto feroz, tinha uns grandes olhos castanhos e meigos. Tinha ido para a quinta quando fez três anos e, sabendo que a sua missão era defender a propriedade do seu dono dos intrusos, levava muito a sério o seu papel. Ai de quem entrasse na quinta sem a autorização do dono! Um dia, o filho do vizinho resolveu entrar na quinta pelo portão do fundo. Assim que Tenório se apercebeu da presença de uma pessoa estranha, começou a ladrar sem parar. Era um barulho ensurdecedor e a família Caetano estava a ficar desesperada. O Tenório parecia tão enfurecido! Tenório começou a farejar todos os cantos à procura de quem não devia estar naquele lugar. Tanto procurou que encontrou o pequeno Gustavo escondido atrás de uma árvore, com medo do animal furioso. Gustavo, assustado, desatou a fugir mas, com o medo, tropeçou e caiu. Nessa altura, o Sr. Caetano e a família apareceram e viram o Tenório avançar para cima do pequeno, deitado no chão. Todos esperavam o pior, mas Tenório, debruçando-se sobre o menino, lambeu-lhe a cara, ternurento. Gustavo levantou-se, afagou-lhe o pelo e deixou Tenório louco de felicidade. Ele só queria brincar! Por ter reconhecido Gustavo, o amigo da filha do Sr. Caetano, em poucos segundos, o ameaçador Tenório tornou-se um cão meigo.
  • 8. Soluções – Testes de avaliação (Para)Textos • 7.° ano 8 PT7RDP © Porto Editora fotocopiável Teste de avaliação n.º 4 Grupo I 1.1. O sujeito poético afirma que coloca a arma à disposição de todas as nações. 2.1. Frases na negativa: “Não tem carga nem espoleta” (v. 3); “Não é Júpiter, nem Thor,/ nem Snark ou outros que tais” (vv. 6-7); “A potência destinada/ às rotações da turbina/ não vem da nafta queimada,/ nem é de água oxigenada/ nem de ergóis da furalina.” (vv. 11-15) Frases na afirmativa: “mas dispara em linha reta/ mais longe que os foguetões” (vv. 4-5); “É coisa muito melhor/ que todo o vasto teor/ dos Cabos Canaverais” (vv. 8-10); “Ereta, na noite erguida,/ em alerta permanente,/ espera o sinal da partida.” (vv. 16-18) 2.2. A primeira comparação (“mais longe que os foguetões”, v. 5) refere que a arma tem um grande alcance; a segunda (“que todo o vasto teor/ dos Cabos Cavernais”, vv. 9-10), destaca a sua superioridade tecnológica. 3.1. Poderá tê-lo feito para realçar a sua importância, a sua grandeza e a sua nobreza. 4. A figura de retórica é a metáfora. 4.1. No início do poema, há uma descrição literal de uma arma, com grandes poderes, mas, ao longo do poema, apercebemo-nos de que essa arma poderá não ser uma arma física, pois não tem carga nem espoleta, nem usa combustível. No final do poema, ficamos a saber que essa arma é o Amor, que nos foi apresentado metaforicamente. 5. O poema pretende transmitir que o amor é uma arma mais poderosa do que qualquer outra, pois gera a paz, une os povos e todas as nações deviam saber usá-la. 6.1. O poema tem quatro quintilhas. 6.2. O esquema rimático da terceira estrofe é ABAAB – rima cruzada (ABA), emparelhada (AA) e interpolada (ABBA). 6.3. Os versos têm sete sílabas métricas – são redondilhas maiores. Grupo II 1. a) direita, aprumada; b) atenta, vigilante. 2.1. “melhor” – grau comparativo de superioridade; “vasto” – grau normal. 3. a) “nem é de água oxigenada” (v. 14); b) “mas dispara em linha reta” (v. 4); c) “ou outros que tais” (v. 7). 4. a) desaguar; b) aguaceiro; c) água-pé.
  • 9. Soluções – Testes de avaliação (Para)Textos • 7.° ano 9 PT7RDP © Porto Editora fotocopiável Grupo III Consultar a grelha de avaliação da escrita, disponível no CD de recursos. Tema A Resposta pessoal. Tema B Resposta possível: Depois de anos de trabalho árduo, finalizei a minha obra-prima: a bomba antiatómica. De todos os projetos em que já trabalhei, este é o que maior emoção me traz por saber que irá ajudar não só o meu país, mas toda a Humanidade. Com ele poderemos fazer jorrar água onde ela é mais necessária e fertilizar as terras para que produzam alimentos. A bomba antiatómica servirá, especialmente, para purificar as águas, fazendo desaparecer a poluição marítima e fluvial. Várias nações se mostraram muito interessadas em comprar a minha invenção, todavia planeei cedê-la a uma organização como a ONU, para que assim chegue a todas as nações de forma equitativa, nomeadamente aos países mais necessitados. Espero que seja um motivo de união entre os povos. Já ouvi um boato que me colocava como o candidato de eleição ao prémio Nobel da Paz. Vamos ver…
  • 10. Soluções – Testes de avaliação (Para)Textos • 7.° ano 10 PT7RDP © Porto Editora fotocopiável Teste de avaliação n.º 5 Grupo I 1.1. b) 1.2. c) 1.3. a) 1.4. c) 1.5. b) 1.6. c) 1.7. c) 2. Resposta pessoal. 3. Uma das características do texto dramático é aparecer o nome da personagem antes da respetiva fala. Ex.: “DRAGÃO-DE-BOLAS: Vê lá como te referes a mim, ó fedelha” (l. 6). Outra característica é o uso de didascálias ou indicações cénicas. Ex.: “(Repete o nome, gargalhando)” (l. 16). Grupo II 1. Sinónimos: b), d), e). Antónimos: a), c), f). 2. a) Palavras homógrafas; b) Palavras homófonas. 3. a) Vocativo; b) Predicativo do sujeito; c) Complemento direto. 4. a) Mas eu conheço-as; b) Deves andar a vê-los em demasia; c) Queiram desculpá-lo. 5. “O Dragão-de-Bolas é um bom rapaz” – Oração coordenada; “mas exalta-se com bastante facilidade.” – Oração coordenada adversativa. 6.1. a) frase interrogativa, ativa e negativa; b) frase exclamativa, ativa e afirmativa. Grupo III Consultar a grelha de avaliação da escrita, disponível no CD de recursos. Tema A Lianor era uma menina muito bem intencionada que queria encontrar as pilhas da alegria para ajudar Tóli, um boneco africano (que afinal era um menino). Lianor estava a ser ajudada pela Madame Magra, uma fada saída da Internet. Um dia, Lianor, Madame Magra e Tóli dirigiram-se ao País das Altas Esferas na esperança de encontrar as pilhas da alegria para curar Tóli. Chegaram à entrada do castelo, mas não foram recebidos de forma entusiasta pelo Dragão-de-Bolas. Lianor, desapontada, perguntou à fada da Internet se o gaiato parecido com o Anacleto era o horrível Arquitonto. Ela estava muito desiludida, pois vinha preparada para experimentar emoções fortes. O Dragão-de-Bolas chamou Lianor de fedelha e alertou-a quanto à forma como se referia a ele, caso contrário iria conhecer a emoção dos seus golpes de lutador. A Madame Magra pediu ao Dragão-de-Bolas que guardasse os seus instintos agressivos para outra altura, pois eles vinham em missão de paz. Ela pergunta-lhe se não lhe tinham ensinado que às meninas não se batia nem como uma flor. O Dragão-de-Bolas respondeu que conhecia algumas meninas guerreiras que não eram nada piegas e que até já tinham chegado ao seu cinturão. Tema B Resposta possível: ARQUITONTO DO UNIVERSO: Bom, mas vamos esquecer este contratempo. Dragão-de-Bolas, faz o favor de mostrar o nosso castelo às nossas visitas. E sê cortês!
  • 11. Soluções – Testes de avaliação (Para)Textos • 7.° ano 11 PT7RDP © Porto Editora fotocopiável DRAGÃO-DE-BOLAS: (Com ar aborrecido) Ora bolas! Agora tenho de ser guia turístico! Mas porque é que não estudei Medicina? ARQUITONTO DO UNIVERSO: (Furioso) Dragão-de-Bolas! Faz o que te digo ou transformo-te num sapo! DRAGÃO-DE-BOLAS: Sim. Peço desculpa a todos. Vamos então começar a visita. LIANOR: (Impaciente) Já não era sem tempo! DRAGÃO-DE-BOLAS: Aqui à esquerda, temos a Fábrica das Flores. Neste lugar são feitas as mais belas e raras flores do mundo, como a rosa-de-alecrim, a papoila-fantasma, o narciso-bibliotecário, as orquídeas... MADAME MAGRA: (Entusiasmada) Oh! Tenho um canteiro de orquídeas-brilhosas em casa! São magníficas! DRAGÃO-DE-BOLAS: Mais à frente fica a Oficina dos Duendes. Aqui são feitas todas as peças de madeira deste reino. Foram os Duendes que criaram a mesa sem pés, o tabuleiro voador e o famoso banco-cozinheiro. Toda a gente quer um... LIANOR: E onde fica o Reino das Pilhas? DRAGÃO-DE-BOLAS: Esse é o último ponto da nossa visita. O Reino das Pilhas é o mais antigo domínio do Arquitonto. Aqui são criadas as Pilhas da Inteligência, as Pilhas do Bom-humor, as Pilhas do Apetite... LIANOR: É aqui que podemos encontrar as Pilhas da Alegria? DRAGÃO-DE-BOLAS: As Pilhas da Alegria são as mais especiais. É preciso fazer uma encomenda ao Supremo Cuidador do Reino das Pilhas. Têm de preencher um requerimento e apresentá-lo na repartição do Reino. Depois, é só esperar... LIANOR: (Com tom de desânimo na voz) E demora muito tempo? DRAGÃO-DE-BOLAS: Hum... Cerca de quinze minutos!