2. A EXPANSÃO DA REVOLUÇÃO
INDUSTRIAL
Na segunda metade do Séc. XIX a
industrialização estendeu-se a outros países,
mas a Inglaterra continua a destacar-se,
porque:
Tem
matérias primas em quantidade (quer do seu
território, quer das colónias)
O seu império permite vender os seus produtos
Grande frota e infraestruturas (pontes, estradas,
caminhos de ferro)
Os ingleses 1/3 de toda a produção industrial
3. OUTRAS POTÊNCIAS
Novas potências industrializadas:
França – desenvolveu os transportes ferroviários –
permite o desenvolvimento do mercado interno.
Alemanha – com a união aduaneira e a unificação politica
iniciou o desenvolvimento industrial
E.U.A. – Extenso e rico território, população emigrante
jovem e ambiciosa
Japão – com o fim das estruturas feudais e aumento da
população, tornou-se na 1ª nação asiática indusrializada.
4. REVOLUÇÃO DOS
TRANSPORTES
A aplicação da máquina a vapor aos meios de
transporte trouxe grandes transformações:
Caminhos de ferro – ligação entre as grandes
cidades europeias; depois à Ásia (
desenvolvimento de outras infraestruturas:
pontes, túneis)
Navegação marítima e fluvial
As pessoas e os produtos são transportados de forma
mais rápida e mais económica
Desenvolvimento do comércio nacional e mundial.
5. NOVAS FONTES DE ENERGIA E
EVENTOS
Novas Fontes de Energia – Na segunda
metade do Séc. XIX:
Eletricidade
Petróleo
Novas invenções:
Telégrafo (Morse)
Telefone (Bell)
Transmissão sem fios ( Hertz e Marconi)
Lâmpada
Fogão a gás
Iluminação a gás nas cidades
Cinematografo
6. LIBERALISMO ECONÓMICO E O
CAPITALISMO
Séc. XIX politica económica liberal – sem
intervenção do Estado – o mercado é o
regulador:
livre circulação de produtos
Livre-cambismo – redução ou abolição de
taxas alfandegárias na importação.
Estas politicas conduzem à SUPERPRODUÇAÕ
PROTECCIONISMO –Aumento das taxas
alfandegárias para defender a produção nacional.
7. LIBERALISMO ECONÓMICO E O
CAPITALISMO
Com o desenvolvimento das industrias é
necessário instalações e máquinas mais
complexas mais investimento de
capital
Formação de organizações empresariais
As empresas agrupam-se concentrações horizontais e verticais –
Surgem monopólios de produção e venda.
Aumenta a influência da banca que concede empréstimos e torna-se
acionista das empresas.
8. CONTRASTES E DIFERENÇAS
SOCIAIS
No Séc. XIX deu-se uma EXPLOSÃO
DEMOGRÁFICA
Devido ao aumento da produção agrícola, progressos na
medicina e melhoria dos cuidados de higiene, que provocou
uma diminuição da mortalidade e maior esperança média de
vida.
A população rural, que não tem trabalho no campo vai para as cidades –
EXODO RURAL para trabalhar nas indústrias e porque o caminho de ferro
permite uma maior circulação de pessoas e mercadorias.
CRESCIMENTO DAS CIDADES (criação de
infraestruturas – rede de água e esgotos, mercados, ruas, avenidas, recolha de
lixo e iluminação publica)
9. CONTRASTES E DIFERENÇAS
SOCIAIS
No Séc. XIX – SOCIEDADE DE CLASSES em
oposição à Sociedade de Ordens do Antigo
Regime.
A
Burguesia passa a ter um papel dominante
A classe
média (entre a burguesia e operariado) tem
um papel determinante.
O proletariado ( os que trabalhavam e recebiam pelo
seu trabalho) vive em bairros miseráveis, trabalha
muitas horas, tem baixos salários, vivem
miseravelmente.
10. CONTRASTES E DIFERENÇAS
SOCIAIS
As duras condições de vida sem qualquer
proteção social conduz ao aparecimento de
associações operárias que protegiam os
associados em caso de desemprego, doença,
invalidez ou morte.
Mais tarde surgem os sindicatos que
reivindicavam melhores condições de
trabalho.
11. CONTRASTES E DIFERENÇAS
SOCIAIS
As condições de vida dos trabalhadores eram
muito más e muitos pensadores defenderam
ideias para a formação de uma sociedade
mais justa, com uma melhor distribuição da
riqueza.
SOCIALISMO – construção de uma
sociedade sem classes - doutrina proposta
por Karl Marx – para isso acabaria a
propriedade privada, retirar o poder da
burguesia. A propriedade dos meios de
produção seria coletiva e os proletários estaria
unidos e conquistavam o poder - MARXISMO
12. OS NOVOS MODELOS CULTURAIS
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13. ROMANTISMO Características
Corrente que rompe com o neoclassicismo.
Valoriza o individuo, os sentimentos, as emoções, a
imaginação. Rico em emoções, mas dramático.
Gosto pelo fantástico, misterioso, trágico (ruínas,
naufrágios, amores impossíveis, tempestades)
Inspiração no mundo rural e na Natureza
Interesse pelas tradições, pela História (Idade Média)
Exemplos: Vitor Hugo,William Turner, Delacroix,
Almeida Garrett, Camilo Castelo Branco, Tomás de
Anunciação,
15. REALISMO Características
Tenta denunciar as desigualdades e as
injustiças sociais – segue ideais socialistas.
Devia retratar a realidade sem sentimentos.
Representação da paisagem e dos costumes.
Exemplos: Monet, Millet, Zola, Balzac, Eça de
Queirós, Silva Porto e José Malhoa.
18. IMPRESSIONISMO
Capta instantâneos, momentos fugazes.
Pinceladas rápidas, curtas, com justaposição
de cores para reproduzir efeitos de luz.
Pintura ao ar livre, retrata ambientes alegres.
Arquitetura do ferro, aço, e vidro.
Exemplos: Monet, Degas, renoir