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TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO/HIPERATIVIDADE
                              Edyleine Bellini Peroni Benczik

Dicas úteis para o professor manejar os sintomas de TDAH em sala de aula:

    Manter contato com os pais da criança regularmente. Evitar de se reunir
     com os pais somente nos momentos de crise ou de problemas.
    Tentar acordos, perguntar à criança como ela acha que pode aprender
     melhor. Como são intuitivas, elas podem dar dicas úteis.
    Monitorar as tarefas, marcando tempo, ajuda a criança a se programar e se
     orientar dentro de um prazo preestabelecido.
    Orientar o aluno previamente sobre o que é esperado dele, em termos de
     comportamento e aprendizagem.
    Usar recursos especiais, como gravador, retroprojetor, etc. Como a criança
     tem um apelo intrínseco a novidades, todos os recursos disponíveis podem
     ajudar na manutenção da atenção e, conseqüentemente, no processo de
     aprendizagem. Essa criança aprende melhor visualmente, pois dessa
     maneira ela pode por as idéias no lugar e se estruturar.
    Discutir, precisamente, quando necessárias, mudanças no cronograma, no
     currículo e na didática e realizar alterações até a criança conseguir se
     ajustar no processo educacional.
    Tentar entender as necessidades e as dificuldades temperamentais e
     educacionais da criança. Por exemplo, a criança com TDAH necessita de
     algo para fazê-la lembrar das coisas, de previsões, de repetições, de
     diretrizes, de limites e de organização.
    Ser tolerante para que o aluno possa sentir-se aceito, tal como é.
     Geralmente, a criança com TDAH necessita se sentir “enturmada” e
     “motivada”.
    Ser flexível para lançar mão de uma série de recursos e estratégias de
     ensino até descobrir o estilo de aprendizagem da criança.
    Incentivar e recompensar todo o bom comportamento e o desempenho.
     Essa criança funciona melhor por meio de elogios, firmeza, aprovação e
     encorajamento, pois esses incentivos são suprimentos de sentimentos
     positivos.
    Dar o conteúdo passo-a-passo, verificando se houve aprendizagem a cada
     etapa.
    Apresentar tarefas em pequena quantidade para não assustar e desanimar
     a criança. Uma grande quantia de tarefas faz com que a criança sinta que
     não conseguirá dar conta de terminá-las e com isso ela desiste, antes
     mesmo de começá-las.
    Reduzir os estímulos que possa distrair o aluno, como, por exemplo, sentar-
     se próximo da porta ou da janela. Pode-se colocá-la sentada próxima à
     mesa do professor.
    Manter a sala de aula organizada e bem estruturada. Isso pode ajudar a
     criança a se organizar internamente e no ambiente e, dessa forma,
     corresponder melhor no processo de aprendizagem.
 Estabelecer regras claras e consistentes. Deixar claro o que é esperado
  dela. A criança poderá se sentir mais segura sabendo o que é esperado
  dela naquele momento.
 Estabelecer uma rotina escolar previsível (horário para as atividades de
  matemática, de artes, etc).
 Alternar atividades de alto e baixo interesses durante a aula. Deve alternar-
  se as atividades mais interessantes com tarefas menos brilhantes.
 Permitir alguns movimentos em sala de aula, ou mesmo fora (ir ao
  banheiro, tomar água, ir buscar material, dar recados, etc). Pedir para que o
  aluno seja o assistente do professor, de uma outra criança.
 Preparar o aluno par qualquer mudança que quebre a rotina escolar
  (excursões, provas, festas, etc). Alterações sem aviso prévio são muito
  difíceis para essa criança, pois perdem a noção das coisas. Deve ter-se um
  cuidado especial para avisá-la e prepará-la com maior antecedência
  possível sobre as mudanças. Avisar o que vai acontecer e repetir os avisos
  à medida que a hora for se aproximando.
 Evitar tarefas repetitivas próximas umas das outras. Como essa criança
  responde bem às novidades, deve evitar-se tarefas monótonas e repetitivas
  que podem levar à distração e à falta de interesse.
 Fornecer instruções diretas, orientações curtas e claras, em um nível que a
  criança possa compreender e corresponder. Simplifique as instruções, as
  opções, a programação. O palavreado mais simples e objetivo será mais
  facilmente compreendido pela criança.
 Focalizar mais o processo (compreensão de um conceito) do que o produto
  (concluir 20 problemas). Enfatizar mais a qualidade do que a quantidade.
 Separar o aluno dos pares que estimulam ou encorajam o comportamento
  inadequado dela.
 Colocar a criança em um par tutor para que esta tenha um modelo
  adequado de desempenho e comportamento, e que ela possa ter como um
  ponto de referência.
 Envolver-se mais com o aluno para despertar nele a motivação, o interesse
  e a responsabilidade.
 Olhar nos olhos para “Trazê-lo de volta”; isto ajuda a tirar a criança de seu
  devaneio ou dar-lhe liberdade para fazer uma pergunta ou apenas dar-lhe
  segurança silenciosamente.
 Desenvolver alternativas. Fornecer dicas de como a criança pode lidar com
  as suas dificuldade; por exemplo, ensiná-la a fazer resumos, usar rimas,
  códigos para facilitar a memorização de conteúdos. Auxiliar a criança a
  fazer listas, anotações, uma programação depois da aula, um calendário de
  compromissos, etc.
 Dar supervisão adicional, sempre que necessário. Estar aberto para discutir
  e auxiliar, diariamente, nas principais dificuldades, no final de cada aula ou
  nos intervalos.
 Estabelecer limites e fronteiras, devagar e com calma, não de modo
  punitivo. Ser firme e direto.
 Deve enfatizar-se o aspecto emocional do aprendizado. Lidar com as
  emoções e descobrir o prazer na sala de aula e no processo de
aprendizagem são itens necessários para se ter um bom desempenho
    escolar. Em vez de falhas e frustrações deve ter-se domínio e controle, em
    vez de medo e tédio, o melhor é a excitação.
   Não enfatizar o fracasso. Essa criança necessita de tudo o que for positivo
    que o professor puder oferecer. Sem encorajamento e elogios, elas
    murcham e retrocedem. O prejuízo à auto-estima é mais devastador do que
    o TDAH em si.
   Dar retorno constante e imediato. Isto ajuda a criança a ter uma noção de
    como está se saindo e a desenvolver a auto-observação. Deve-se informá-
    la de modo positivo e construtivo.
   Monitorar, freqüentemente o progresso da criança, auxiliando-a a alcançar
    as suas metas.
   Incentivar a leitura em voz alta, recontar histórias, falar por tópicos. Essas
    atividades ajudam a criança a organizar as idéias.
   Deve-se repetir, repetir e repetir.
   Permitir brincadeiras, diversão e criar um ambiente informal. Não
    incentivando, entretanto, a superestimulação. Essa criança adora
    brincadeiras e é, geralmente cheia de vida, mas a melhor maneira de evitar
    o caos na sala de aula é prevenindo.
   Estar atento no talento da criança, na criatividade, na alegria, na
    espontaneidade e no bom humor que ela manifesta. Geralmente, é também
    generosa e apresenta algo especial que enriquece e engrandece o
    ambiente onde está inserida.

    O professor deve considerar que não há uma solução fácil para lidar com a
    criança com TDAH na sala de aula e tampouco há uma receita pronta para
    isso. Essas sugestões podem ser mais adequadas às crianças menores,
    outras às mais velhas, mas, em termos de estrutura, educação e
    encorajamento, são pertinentes a qualquer um, pois, no meio do barulho
    existe uma sinfonia, uma sinfonia que precisa ser escrita.

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Transtorno de deficit de atencao

  • 1. TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO/HIPERATIVIDADE Edyleine Bellini Peroni Benczik Dicas úteis para o professor manejar os sintomas de TDAH em sala de aula:  Manter contato com os pais da criança regularmente. Evitar de se reunir com os pais somente nos momentos de crise ou de problemas.  Tentar acordos, perguntar à criança como ela acha que pode aprender melhor. Como são intuitivas, elas podem dar dicas úteis.  Monitorar as tarefas, marcando tempo, ajuda a criança a se programar e se orientar dentro de um prazo preestabelecido.  Orientar o aluno previamente sobre o que é esperado dele, em termos de comportamento e aprendizagem.  Usar recursos especiais, como gravador, retroprojetor, etc. Como a criança tem um apelo intrínseco a novidades, todos os recursos disponíveis podem ajudar na manutenção da atenção e, conseqüentemente, no processo de aprendizagem. Essa criança aprende melhor visualmente, pois dessa maneira ela pode por as idéias no lugar e se estruturar.  Discutir, precisamente, quando necessárias, mudanças no cronograma, no currículo e na didática e realizar alterações até a criança conseguir se ajustar no processo educacional.  Tentar entender as necessidades e as dificuldades temperamentais e educacionais da criança. Por exemplo, a criança com TDAH necessita de algo para fazê-la lembrar das coisas, de previsões, de repetições, de diretrizes, de limites e de organização.  Ser tolerante para que o aluno possa sentir-se aceito, tal como é. Geralmente, a criança com TDAH necessita se sentir “enturmada” e “motivada”.  Ser flexível para lançar mão de uma série de recursos e estratégias de ensino até descobrir o estilo de aprendizagem da criança.  Incentivar e recompensar todo o bom comportamento e o desempenho. Essa criança funciona melhor por meio de elogios, firmeza, aprovação e encorajamento, pois esses incentivos são suprimentos de sentimentos positivos.  Dar o conteúdo passo-a-passo, verificando se houve aprendizagem a cada etapa.  Apresentar tarefas em pequena quantidade para não assustar e desanimar a criança. Uma grande quantia de tarefas faz com que a criança sinta que não conseguirá dar conta de terminá-las e com isso ela desiste, antes mesmo de começá-las.  Reduzir os estímulos que possa distrair o aluno, como, por exemplo, sentar- se próximo da porta ou da janela. Pode-se colocá-la sentada próxima à mesa do professor.  Manter a sala de aula organizada e bem estruturada. Isso pode ajudar a criança a se organizar internamente e no ambiente e, dessa forma, corresponder melhor no processo de aprendizagem.
  • 2.  Estabelecer regras claras e consistentes. Deixar claro o que é esperado dela. A criança poderá se sentir mais segura sabendo o que é esperado dela naquele momento.  Estabelecer uma rotina escolar previsível (horário para as atividades de matemática, de artes, etc).  Alternar atividades de alto e baixo interesses durante a aula. Deve alternar- se as atividades mais interessantes com tarefas menos brilhantes.  Permitir alguns movimentos em sala de aula, ou mesmo fora (ir ao banheiro, tomar água, ir buscar material, dar recados, etc). Pedir para que o aluno seja o assistente do professor, de uma outra criança.  Preparar o aluno par qualquer mudança que quebre a rotina escolar (excursões, provas, festas, etc). Alterações sem aviso prévio são muito difíceis para essa criança, pois perdem a noção das coisas. Deve ter-se um cuidado especial para avisá-la e prepará-la com maior antecedência possível sobre as mudanças. Avisar o que vai acontecer e repetir os avisos à medida que a hora for se aproximando.  Evitar tarefas repetitivas próximas umas das outras. Como essa criança responde bem às novidades, deve evitar-se tarefas monótonas e repetitivas que podem levar à distração e à falta de interesse.  Fornecer instruções diretas, orientações curtas e claras, em um nível que a criança possa compreender e corresponder. Simplifique as instruções, as opções, a programação. O palavreado mais simples e objetivo será mais facilmente compreendido pela criança.  Focalizar mais o processo (compreensão de um conceito) do que o produto (concluir 20 problemas). Enfatizar mais a qualidade do que a quantidade.  Separar o aluno dos pares que estimulam ou encorajam o comportamento inadequado dela.  Colocar a criança em um par tutor para que esta tenha um modelo adequado de desempenho e comportamento, e que ela possa ter como um ponto de referência.  Envolver-se mais com o aluno para despertar nele a motivação, o interesse e a responsabilidade.  Olhar nos olhos para “Trazê-lo de volta”; isto ajuda a tirar a criança de seu devaneio ou dar-lhe liberdade para fazer uma pergunta ou apenas dar-lhe segurança silenciosamente.  Desenvolver alternativas. Fornecer dicas de como a criança pode lidar com as suas dificuldade; por exemplo, ensiná-la a fazer resumos, usar rimas, códigos para facilitar a memorização de conteúdos. Auxiliar a criança a fazer listas, anotações, uma programação depois da aula, um calendário de compromissos, etc.  Dar supervisão adicional, sempre que necessário. Estar aberto para discutir e auxiliar, diariamente, nas principais dificuldades, no final de cada aula ou nos intervalos.  Estabelecer limites e fronteiras, devagar e com calma, não de modo punitivo. Ser firme e direto.  Deve enfatizar-se o aspecto emocional do aprendizado. Lidar com as emoções e descobrir o prazer na sala de aula e no processo de
  • 3. aprendizagem são itens necessários para se ter um bom desempenho escolar. Em vez de falhas e frustrações deve ter-se domínio e controle, em vez de medo e tédio, o melhor é a excitação.  Não enfatizar o fracasso. Essa criança necessita de tudo o que for positivo que o professor puder oferecer. Sem encorajamento e elogios, elas murcham e retrocedem. O prejuízo à auto-estima é mais devastador do que o TDAH em si.  Dar retorno constante e imediato. Isto ajuda a criança a ter uma noção de como está se saindo e a desenvolver a auto-observação. Deve-se informá- la de modo positivo e construtivo.  Monitorar, freqüentemente o progresso da criança, auxiliando-a a alcançar as suas metas.  Incentivar a leitura em voz alta, recontar histórias, falar por tópicos. Essas atividades ajudam a criança a organizar as idéias.  Deve-se repetir, repetir e repetir.  Permitir brincadeiras, diversão e criar um ambiente informal. Não incentivando, entretanto, a superestimulação. Essa criança adora brincadeiras e é, geralmente cheia de vida, mas a melhor maneira de evitar o caos na sala de aula é prevenindo.  Estar atento no talento da criança, na criatividade, na alegria, na espontaneidade e no bom humor que ela manifesta. Geralmente, é também generosa e apresenta algo especial que enriquece e engrandece o ambiente onde está inserida. O professor deve considerar que não há uma solução fácil para lidar com a criança com TDAH na sala de aula e tampouco há uma receita pronta para isso. Essas sugestões podem ser mais adequadas às crianças menores, outras às mais velhas, mas, em termos de estrutura, educação e encorajamento, são pertinentes a qualquer um, pois, no meio do barulho existe uma sinfonia, uma sinfonia que precisa ser escrita.